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Está aberta a temporada de festas juni- nas. Em todo o Brasil, o mês de junho chega com as tradicionais fogueiras, bar- raquinhas, brincadeiras e quadrilhas. Seja em clubes, praças, paróquias, vilas ou es- colas, o clima de danças e comidas típicas aparece logo no começo do mês e, em vá- rios locais, se estende por julho e agosto. Mas em cada pedacinho do país há uma peculiaridade na comemoração. No Nordeste, reinam o baião de dois, a ta- pioca e a galinhada, bem como as rou- pas remendadas como traje típico. Já no Sul, para se deliciar o comum é pinhão e churrasquinho no palito. No Maranhão e no Norte do país, a cultura já é bem diferente. Nesta épo- ca do ano é realizada a comemoração do Bumba Meu Boi e do Caprichoso e Garantido. Vestes coloridas, danças e co- midas locais, e um teatro com histórias típicas sobre os protagonistas da festa. No Bumba, a festa gira em torno de uma dramatização em que escravos tentam ressuscitar o animal por temerem a ira do dono da fazenda. Em alguns lugares há variações, dizendo que o boi morre para atender ao desejo de uma gestante de comer língua. A disputa entre Garantido e Capri- choso é tão intensa como final de campe- onatos de futebol. A lenda conta que os animais nasceram de promessas feitas a São João Batista e prometeram apresen- tar-se todo o ano para animar a comuni- dade. A música que acompanha a festa é a toada em que ritmistas tocam canções que trazem sons de florestas e pássaros. No Centro-Oeste a festa segue como em todas as regiões do Brasil com qua- drilha, forró e quentão. Mas não pode faltar a pamonha e o milho cozido com ARRAIÁ / JUNHO É O INÍCIO DA TEMPORADA DA FESTA QUE É TRADICIONAL NO PAÍS BRASIL Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 01/06/2015 – Nº 13 Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacks Hora de cair na folia manteiga, bolo de milho e fubá, além de canjica e quentão. FESTA POPULAR - Há quem goste tanto das festas que acaba frequentando em vários lugares diferentes. É o caso de Sandra Amarante, coordenadora ad- ministrativa da PF/PA .Ela adora festa junina e espera o ano inteiro pela data. Já visitou as principais cidades onde há esse tipo de comemoração no Nordes- te, como em Campina Grande (PB) e São Luís (MA). “É um período muito animado. A gente percebe que o ânimo das pessoas é diferente. Principalmente porque aqui na região Norte o clima fica mais ameno, com chuvas mais rápidas. Dá para curtir bem”, conta. Ela disse que, assim como no Nor- deste, há uma forte tradição do forró e das quadrilhas. As principais diferenças ficam na culinária, que além dos tradicio- nais e conhecidos canjica e bolo de ma- caxeira (mandioca), tem ainda o vatapá, o caruru e o pato no tucupi. Há também a festa do boi, o carimbó e a apresentação do chamado ‘cordão de pássaros’, com danças e músicas típicas do estado. Em Minas Gerais, a tradição tem mudado ao longo dos anos. O coorde- nador administrativo da PSU Uberaba (MG), José Alexandre Pires, lembra que as festas na rua aconteciam com mais frequência. “Era muito animado. Todo mundo se vestia com roupas tí- picas. Nós chegávamos a fechar a rua. Infelizmente, isso foi acabando aos poucos. Acredito que por causa da violência”, conta. Em cidades como Belo Hori- zonte, por outro lado, a tradição continua. “Na capital quanto no interior ainda acontecem as barraqui- nhas nas igrejas, com jogos, comidas, principalmente perto dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro. Quase todas as escolas da região têm festa juni- na”, explica a administradora do Núcleo de Cálculos e Perícias de Minas Gerais, Edineia Célia Nascimento. Ela também relata que em Belo Horizonte acontece anualmente um concurso tradicional de quadrilha, Sandra e Sérgio Amarante aproveitam as festas juninas em vários estados chamado Arraial de Belô. “Esse ano acontecerá a 35ª edição. A competição é muito divertida e as quadrilhas ensaiam meses. Geralmente são pessoas das co- munidades, mas a apresentação é muito bonita. As roupas, as danças, tudo agrada bastante ao público”, informa. Por fazer parte do calendário tradi- cional, as festas também são realizadas dentro das repartições da Advocacia- -Geral. No Espírito Santo, a consultoria jurídica no estado reúne toda a equipe. A organização do momento fica por con- ta da servidora administrativa Maria Oliveira. “Todos nós, advogados e servidores, nos reunimos, cada um traz um prato típi- co e decora- mos a nossa unidade”, diz. A quadrilha brasileira tem o nome originário uma dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do século 19 e a Primeira Guerra Mundial. Popularizou-se no Brasil e fundiu-se com danças brasileiras preexistentes, com subsequentes evoluções. Tradições No Rio Grande do Sul, em alguns locais é dispensado o visual caipira. Ao invés disso, a tradição manda usar trajes típicos, como a bombacha e os vestidos de prenda. Festa do Brasil Celebra-se 29 13 Santo Antônio 24 São João São Pedro No cordão de pássaros, parte dos trajes remetem a vestimentas indígenas. É um teatro popular musicado, tipicamente amazônico. A trama gira em torno da caçada, morte e ressurreição de uma ave.

AGU Brasil A3 - N13

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação semanal voltada para o público interno.

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Page 1: AGU Brasil A3 - N13

Está aberta a temporada de festas juni-nas. Em todo o Brasil, o mês de junho chega com as tradicionais fogueiras, bar-raquinhas, brincadeiras e quadrilhas. Seja em clubes, praças, paróquias, vilas ou es-colas, o clima de danças e comidas típicas aparece logo no começo do mês e, em vá-rios locais, se estende por julho e agosto.

Mas em cada pedacinho do país há uma peculiaridade na comemoração. No Nordeste, reinam o baião de dois, a ta-pioca e a galinhada, bem como as rou-pas remendadas como traje típico. Já no Sul, para se deliciar o comum é pinhão e churrasquinho no palito.

No Maranhão e no Norte do país, a cultura já é bem diferente. Nesta épo-ca do ano é realizada a comemoração do Bumba Meu Boi e do Caprichoso e Garantido. Vestes coloridas, danças e co-midas locais, e um teatro com histórias típicas sobre os protagonistas da festa. No Bumba, a festa gira em torno de uma dramatização em que escravos tentam ressuscitar o animal por temerem a ira do dono da fazenda. Em alguns lugares há variações, dizendo que o boi morre para atender ao desejo de uma gestante de comer língua.

A disputa entre Garantido e Capri-choso é tão intensa como final de campe-onatos de futebol. A lenda conta que os animais nasceram de promessas feitas a São João Batista e prometeram apresen-tar-se todo o ano para animar a comuni-dade. A música que acompanha a festa é a toada em que ritmistas tocam canções que trazem sons de florestas e pássaros.

No Centro-Oeste a festa segue como em todas as regiões do Brasil com qua-drilha, forró e quentão. Mas não pode faltar a pamonha e o milho cozido com

ARRAIÁ / JUNHO É O INÍCIO DA TEMPORADA DA FESTA QUE É TRADICIONAL NO PAÍS

BRASILInformativo semanal da Advocacia-Geral da União 01/06/2015 – Nº 13

Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacks

Hora de cair na folia manteiga, bolo de milho e fubá, além de canjica e quentão.

FESTA POPULAR - Há quem goste tanto das festas que acaba frequentando em vários lugares diferentes. É o caso de Sandra Amarante, coordenadora ad-ministrativa da PF/PA .Ela adora festa junina e espera o ano inteiro pela data. Já visitou as principais cidades onde há esse tipo de comemoração no Nordes-te, como em Campina Grande (PB) e São Luís (MA). “É um período muito animado. A gente percebe que o ânimo das pessoas é diferente. Principalmente porque aqui na região Norte o clima fica mais ameno, com chuvas mais rápidas. Dá para curtir bem”, conta.

Ela disse que, assim como no Nor-deste, há uma forte tradição do forró e das quadrilhas. As principais diferenças ficam na culinária, que além dos tradicio-nais e conhecidos canjica e bolo de ma-caxeira (mandioca), tem ainda o vatapá, o caruru e o pato no tucupi. Há também a festa do boi, o carimbó e a apresentação do chamado ‘cordão de pássaros’, com danças e músicas típicas do estado.

Em Minas Gerais, a tradição tem mudado ao longo dos anos. O coorde-nador administrativo da PSU Uberaba (MG), José Alexandre Pires, lembra que as festas na rua aconteciam com mais frequência. “Era muito animado. Todo mundo se vestia com roupas tí-picas. Nós chegávamos a fechar a rua. Infelizmente, isso foi acabando aos poucos. Acredito que por causa da violência”, conta.

Em cidades como Belo Hori-zonte, por outro lado, a tradição continua. “Na capital quanto no

interior ainda acontecem as barraqui-nhas nas igrejas, com jogos, comidas, principalmente perto dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro. Quase todas as escolas da região têm festa juni-na”, explica a administradora do Núcleo de Cálculos e Perícias de Minas Gerais, Edineia Célia Nascimento.

Ela também relata que em Belo Horizonte acontece anualmente um concurso tradicional de quadrilha,

Sandra e Sérgio Amarante aproveitam as festas juninas em vários estados

chamado Arraial de Belô. “Esse ano acontecerá a 35ª edição. A competição é muito divertida e as quadrilhas ensaiam meses. Geralmente são pessoas das co-munidades, mas a apresentação é muito bonita. As roupas, as danças, tudo agrada bastante ao público”, informa.

Por fazer parte do calendário tradi-cional, as festas também são realizadas dentro das repartições da Advocacia--Geral. No Espírito Santo, a consultoria jurídica no estado reúne toda a equipe. A organização do momento fica por con-

ta da servidora administrativa Maria Oliveira. “Todos nós, advogados e servidores, nos reunimos, cada um

traz um prato típi-co e decora-

mos a nossa unidade”,

diz.

A quadrilha brasileira tem o nome originário uma dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do século 19 e a Primeira Guerra Mundial. Popularizou-se no Brasil e fundiu-se com danças brasileiras preexistentes, com subsequentes evoluções.

TradiçõesNo Rio Grande do Sul, em alguns locais é dispensado o visual caipira. Ao invés disso, a tradição manda usar trajes típicos, como a bombacha e os vestidos de prenda.

Festa do Brasil Celebra-se

29

13 Santo Antônio

24 São João

São Pedro

No cordão de pássaros, parte dos trajes remetem a vestimentas indígenas. É um teatro popular musicado, tipicamente amazônico. A trama gira em torno da caçada, morte e ressurreição de uma ave.

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Informativo AGUBRASIL01/06/2015 – Nº 13

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

O termo remete à ciência que estuda a relação entre os seres vivos e o meio ambiente. Mas em tempos de mudan-ças climáticas bruscas e da preocupação com o aquecimento global, a palavra ecologia tem visitado cada vez mais o nosso vocabulário. Mais ainda esta se-mana, pois na sexta-feira (5) será cele-brado o Dia da Ecologia. A data reme-te ao primeiro encontro sobre o tema realizado pela Organização das Nações Unidas, em 1972, na capital sueca, Es-tocolmo.

A AGU é extremante engajada na causa da preservação. Desde 2008,

A Ouvidoria da AGU lançou, mês pas-sado, três publicações que apresentam ao cidadão, a outros órgãos do governo e aos colaboradores da Advocacia-Geral, res-pectivamente, uma listagem dos serviços disponíveis para cada um desses públi-

CARTA DE SERVIÇOS DA AGU

Lançada carta de serviços da AGU

ano de adesão ao programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), ações como a implantação da coleta seletiva, a gestão de logística sustentável e a um plano de compras públicas sustentáveis tornaram-se ro-tina na instituição.

Mas a preservação, segundo espe-cialistas, depende muito mais de uma mudança de cultura. A procurado-ra federal Giorgia Martins (PF/SC), mestre em direito pela UFSC e pro-fessora de pós graduação em direito ambiental, afirma que os problemas ambientais da atualidade estão ligados

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue

Diagramação: Alex de Castro, Renato Menezes e Bruno San

Assessoria de Comunicação

Social

Preservação ambientalO ASSUNTO HOJE É:

O Dia do Profissional de Recursos Hu-manos (RH) é comemorado nesta semana, dia 3 de junho. Uma data muito impor-tante para parabenizar os colaboradores da AGU que desempenham papel funda-mental por trás de todos os bons resultados da instituição.

Inicialmente, o RH limitava-se às rotinas administrativas de elaborar folhas de pagamento e tarefas correlatas, mas aos poucos foi se ampliando e aprimorando. Houve uma mudança de mentalidade. O setor agora é conhecido como “gestão de pessoas” e, por isso, passou a desempe-nhar novas atividades, como recrutamen-to e seleção, administração de benefícios, capacitação, avaliação de desempenho, entre outros.

Maíra Mattia, responsável pela Ge-

Um dia para quem trabalha com gente

#NOSSOTIME

“Não jogo lixo nas ruas e quando ando com meu cachorro levo sacolas para recolher os dejetos. Até gostaria de fazer seleção do lixo, mas não existe um programa efetivo no município, exceto a coleta de papel, feita em repartições públicas, que ocorre, inclusive, aqui na procuradoria” - Alexandre Feitosa, advogado da União – PU/SE

E você, o que

faz para preservar

o meio ambiente?

E por falar em meio ambiente

Foi lançado, mês pas-sado, um manual de direito ambiental que tem entre os autores duas procuradoras fe-derais. Erika Pires Ra-mos, da PFE/Ibama, é doutora em direito pela

Universidade de São Paulo. Gior-gia Sena Martins, mestre em direito pela UFSC e professora de pós--graduação em direito ambiental, atualmente da PF/SC, trabalhou por dez anos na mesma unidade. Confira mais detalhes sobre o livro em matéria publica no site da AGU, www.agu.gov.br.

aos excessos do consumismo e à cultu-ra desenvolvimentista, que prima pelo aumento da quantidade de produção e não pelo aumento da qualidade de vida.

Ela defende que a melhor forma de combater os problemas ambientais é a fiscalização intensiva e a responsa-bilização civil de quem pratica atos que prejudicam o meio ambiente. “O jurista ambiental não precisa ser ambientalis-ta, mas seria desejável que o fosse. É o que penso. Acho que todos vivemos neste planeta, todos precisamos res-pirar, todos precisamos de água pura, precisamos de comida, precisamos vi-ver em um mundo saudável e belo”, diz a procuradora, sobre a atuação dos envolvidos em ações judiciais sobre o tema meio ambiente.

“No trabalho procuramos imprimir o mínimo necessário e usamos a opção frente e verso. As impressões descartadas são armazenadas, trituradas e doadas para

cooperativas de reciclagem. Utilizo, ainda, caneca ou copo de vidro para evitar o uso de copos de plásticos descartáveis” - Lucas de Oliveira, estagiário – CJU/TO

“Não jogo lixo na rua e economizo água. Por exemplo, uso água da máquina de lavar para lavar o quintal e não uso água para limpar o carro. Aliás, uso a máquina de lavar somente uma ou duas vezes por mês. Também não fico muito tempo no banho”- Christiane de Almeida, assistente em administração da PSF Varginha (MG)

cos. As cartas de serviços têm o objetivo de ampliar a política de relacionamento da instituição e explicar como é feito o atendimento.

Os informativos atendem princípios de publicidade e transparência que emba-sam a Lei de Acesso à Informação (LAI). As instruções informam contato, horário de funcionamento, prazo para conclusão do atendimento e a legislação aplicável, detalhados por tema de interesse. A des-crição dos serviços prestados pela AGU em cada carta é abrangente, mas reunida

de forma simples e organizada.As cartas também concretizam o pro-

jeto “Padrões de Qualidade do Atendi-mento ao Cidadão”, instituído por decreto do governo federal (Decreto nº 3.507/00) com o objetivo de estabelecer um modelo de qualidade do atendimento prestado pe-los órgãos e entidades da administração pú-blica federal direta, indireta e fundacional.

As publicações estão disponíveis na página de acesso à informação, na parte dedicada às ações e programas. Se preferir, acesso o QR Code ao lado. Exemplares das

publicações também já foram distribuídos para os órgãos de direção e assessoramento da instituição.

rência de Avaliação e Monitoramento do Desempenho na Diretoria de Gestão de Pessoas (DGep), em Brasília, diz que o setor tem papel estratégico para a organização. Principalmen-te quando estuda de que forma o colaborador contribui para a ins-tituição.

“A avaliação de desempe-nho permite que a organização estabeleça políticas de desenvol-vimento de seus servidores nos quesitos necessários ao me-lhor desempenho e utiliza-ção dos talentos disponíveis na instituição”, explica.

Chefe da divisão que administra a gestão de re-cursos humanos na SAD/

SP, Clarice Grandhi afirma que uma das principais dificuldades do setor na atualidade é encontrar mão de obra quali-ficada. Por conta disso, alguns têm que se desdobrar em várias funções. Para ela, no entanto, a função é gratificante. “É um lu-

gar bom para se trabalhar e apontar para a instituição quando um servidor está se destacando ou quando precisa ser mais capacitado ou auxiliado em algum aspec-to”, afirma.

A opinião é compartilhada pelo che-fe da DGep, Antônio Márcio Aguiar. “Ressignificando nossas atividades, al-

cançamos nosso objetivo de pautar nossa atuação no ser humano”, afirma. Segundo ele, mês a mês a equipe se desdobra para cum-

prir todas as atividades, como o fechamento da folha de pa-gamento, em tempo.

Quer saber mais sobre o setor? Acesse a área de ges-

tão de pessoas na intra-net e conheça a carta

de serviços disponi-bilizada para nosso

público interno. Aos profis-

sionais de RH, para-

béns pelo seu dia.

Foto: Bruno San

Equipe do RH de SP: Clarice Grandini, Edi Silva, Maria Cruz, Monica Reis, Sandra Azevedo, Tania Gama e Walmir Machado