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Agroecologia Gerando Renda e Promovendo Cidadania na Serra de Teixeira José Dias Campos 1. Começo da experiência Início da experiência: Novembro de 2012 O projeto Agroecologia Gerando Renda e Promovendo Cidadania na Serra de Teixeira, patrocinado pela Petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental nasceu com o propósito de fortalecer a agricultura familiar, através da estruturação das propriedades da agricultura familiar, com tecnologias sociais para a convivência com o clima semiárido, a partir dos sonhos dos agricultores e agricultoras de base familiar. Contou com uma equipe de 02 técnicos de campo, um coordenador executivo, uma coordenadora pedagógica, um auxiliar de administração e uma comunicadora. Contemplou iniciativas educativas de formação: oficinas, intercâmbios, seminários, encontros e diagnósticos participativos, essa última atividade desenvolvida com o propósito de avaliar o potencial natural de cada propriedade para o desenvolvimento das tecnologias sociais de convivência com o semiárido, sempre na perspectiva de fortalecer algo que já vinha sendo desenvolvido ou, demonstrava potencial e vocação, ou seja algo estava pedindo para nascer a partir dos sonhos e potencialidades locais. Resumo: A experiência nasceu da necessidade de promover a continuidade e ampliar o número de famílias beneficiárias de ações de iniciativas já desenvolvidas por outros projetos, a exemplo o Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido: Segurança e Soberania Alimentar através do Manejo Sustentável da Terra e das Águas – P1+2 visando a adaptação dos agricultores e agricultoras de base familiar às mudanças climáticas para convivência com o clima semiárido. A experiência nasceu também com o propósito de fortalecer e ampliar iniciativas já desenvolvidas, com abordagem participativa que, pudesse dar continuidade e valorizasse o conhecimento tradicional, colocando-os em evidência como fruto da ação dos agricultores e agricultoras, de tal modo que os mesmos pudessem perceber a força que possuem no processo de mudanças da realidade onde estão inseridos. Nesse contexto, tanto a água captada da chuva e armazenada nas cisternas do tipo enxurrada, como as demais tecnologias sociais hora de barragens subterrâneas, melhoramento da potabilidade da água captada da chuva através de sistemas de bóias, implantação de campos de palma forrageira resistente a cochonilha do carmim, sistemas simplificados de irrigação com sombrite etc., galinheiros, câmaras frias, feira agroecológica em si, não são considerados como os elementos mais importantes. O destaque da abordagem se volta para os processos pedagógicos, que as experiências de tecnologias sociais promovem, através do diálogo com as famílias e, por conseguinte, os desdobramentos: novas descobertas e iniciativas com inovação social, por parte das famílias, consideradas fundamentais, em termos de avanços no horizonte da convivência com a realidade semiárida, ao mesmo tempo em que promovem um aprendizado mútuo.

Agroecologia Gerando Renda e Promovendo Cidadania na Serra ... · Em sua conclusão em fevereiro de 2016 o projeto atingiu um número de 271 famílias de agricultores e agricultoras

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Agroecologia Gerando Renda e Promovendo Cidadania na Serra de Teixeira

José Dias Campos

1. Começo da experiência

Início da experiência: Novembro de 2012

O projeto Agroecologia Gerando Renda e Promovendo Cidadania na Serra de Teixeira, patrocinado pela Petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental nasceu com o propósito de fortalecer a agricultura familiar, através da estruturação das propriedades da agricultura familiar, com tecnologias sociais para a convivência com o clima semiárido, a partir dos sonhos dos agricultores e agricultoras de base familiar. Contou com uma equipe de 02 técnicos de campo, um coordenador executivo, uma coordenadora pedagógica, um auxiliar de administração e uma comunicadora. Contemplou iniciativas educativas de formação: oficinas, intercâmbios, seminários, encontros e diagnósticos participativos, essa última atividade desenvolvida com o propósito de avaliar o potencial natural de cada propriedade para o desenvolvimento das tecnologias sociais de convivência com o semiárido, sempre na perspectiva de fortalecer algo que já vinha sendo desenvolvido ou, demonstrava potencial e vocação, ou seja algo estava pedindo para nascer a partir dos sonhos e potencialidades locais.

Resumo:

A experiência nasceu da necessidade de promover a continuidade e ampliar o número de famílias beneficiárias de ações de iniciativas já desenvolvidas por outros projetos, a exemplo o Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido: Segurança e Soberania Alimentar através do Manejo Sustentável da Terra e das Águas – P1+2 visando a adaptação dos agricultores e agricultoras de base familiar às mudanças climáticas para convivência com o clima semiárido. A experiência nasceu também com o propósito de fortalecer e ampliar iniciativas já desenvolvidas, com abordagem participativa que, pudesse dar continuidade e valorizasse o conhecimento tradicional, colocando-os em evidência como fruto da ação dos agricultores e agricultoras, de tal modo que os mesmos pudessem perceber a força que possuem no processo de mudanças da realidade onde estão inseridos. Nesse contexto, tanto a água captada da chuva e armazenada nas cisternas do tipo enxurrada, como as demais tecnologias sociais hora de barragens subterrâneas, melhoramento da potabilidade da água captada da chuva através de sistemas de bóias, implantação de campos de palma forrageira resistente a cochonilha do carmim, sistemas simplificados de irrigação com sombrite etc., galinheiros, câmaras frias, feira agroecológica em si, não são considerados como os elementos mais importantes. O destaque da abordagem se volta para os processos pedagógicos, que as experiências de tecnologias sociais promovem, através do diálogo com as famílias e, por conseguinte, os desdobramentos: novas descobertas e iniciativas com inovação social, por parte das famílias, consideradas fundamentais, em termos de avanços no horizonte da convivência com a realidade semiárida, ao mesmo tempo em que promovem um aprendizado mútuo.

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A experiência é desenvolvida através de uma abordagem participativa, de modo a tornar evidente que os atores principais de um processo de desenvolvimento rural não são as organizações nem as instituições de apoio, mas, os agricultores e agricultoras. As entidades ou instituições têm a função de apoiar e promover processos que permitam o intercâmbio; o compartilhamento e socialização das experiências que estão sendo desenvolvidas, aprimoradas e vivenciadas pelos agricultores e agricultoras, de modo que eles se apropriem tanto da construção que estão erguendo, como do processo de gestão e possam interagir entre si e para com a realidade de outras regiões ou países, numa perspectiva de reaplicação e inovação. O que é saída para uma região semiárida de um determinado país, também, pode servir como orientação estratégica para outras regiões. Esse compartilhamento de experiências tanto entre os agricultores, internamente, no âmbito de uma região geográfica, como de uma região para outra, sem sombra de dúvida, é o caminho para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento com enfoque no equilíbrio ambiental e na busca da sustentabilidade. Ainda com relação a abordagem, a prática busca o protagonismo dos beneficiários na medida em que o agricultor(a) é considerado um ator social importante, detentor de saberes, conhecimentos e experiências que, socializadas contribui, efetivamente, para o desenvolvimento local sustentável. Portanto, procura através do diálogo entre os saberes populares e as experiências técnicas promover um processo de reflexão e debate, garantindo o aprofundamento para fazer avançar a concepção de que a troca de experiências e informações entre os agricultores(as), somada com as informações externas e o debate é que geram um conhecimento apurado, que permite o processo desenvolver-se, com sucesso e eficácia. A partir do aprofundamento dessa concepção, as atividades de formação são desenvolvidas a partir das necessidades de aprofundamento temático por parte dos participantes e do resgate de conhecimentos e saberes já existentes nas comunidades, porém, muitas das vezes, em estado adormecido. Em outros casos a troca de experiência evidencia-se como método eficiente para a gestão do conhecimento e saberes e, portanto, a elevação da auto-estima dos agricultores e agricultoras que começam a compreender que, também, eles possuem conhecimentos e saberes que, sistematizados, podem ajudar a outros a se descobrirem enquanto atores sociais, despertando para esse potencial que até então não conheciam. Existe uma valorização, acima de tudo, humana. O foco principal está no ser humano e nas suas relações com o meio ambiente onde vive. Com esse enfoque o conhecimento tem valor solidário, de partilha. Esse é, sem sombra de dúvida, um aspecto importantíssimo para o desenvolvimento sustentável. Com essa abordagem as tecnologias sociais desenvolvidas foram vistas e refletidas como instrumentos pedagógicos, geradores de processos que forma desencadeando outras descobertas e iniciativas e, permitindo um despertar das famílias como proprietárias, como consumidoras e também como gestoras do meio ambiente onde vivem que, necessita ser trabalhado numa perspectiva sustentável.

O projeto tem demonstrou, na prática, caminhos para a convivência com as adversidades climáticas, dentro de uma perspectiva de adaptação as mudanças climáticas ao tempo que melhorou a renda e elevou a estima dos agricultores e agricultoras, referenciando-os como protagonistas de suas histórias, através da promoção do encontro de saberes, elemento este fundamental para a vivência da cidadania.

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Em sua conclusão em fevereiro de 2016 o projeto atingiu um número de 271 famílias de agricultores e agricultoras beneficiárias diretas, através dos processos de formação e por meio da implantação das tecnologias sociais de convivência com o clima semiárido, com um custo per capta na ordem de R$ 7.139,43, somando um público de 1.355 pessoas beneficiárias, incluindo crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

2. Problemas, necessidades e resultados obtidos com a experiência

O trabalho desenvolvido teve com o objetivo principal o fortalecimento da agricultura familiar, com uma perspectiva de adaptação as mudanças climáticas gerou muitos impactos sociais diretos e indiretos, mas, avalia-se que o maior impacto não pode ser mensurado do ponto de vista quantitativo. Trata-se do resgate da cidadania, da auto-estima, do empoderamento social, condição importantíssima para outras conquistas fundamentais na vida. Entretanto é possível sentir essas mudanças a partir dos depoimentos dados no vídeo documentário que foi produzido (https://www.youtube.com/watch?v=H6KTPRcXxSs).

A partir desse enfoque registram-se os seguintes resultados concretos: Construção de 18 cisternas do tipo enxurrada, beneficiando 18 famílias com a captação de um volume de 936.000 litros de água. Apoio para a implantação de 18 sistemas de cultivos de hortaliças com economia de água (canteiros econômicos, com sombrite, beneficiando 29 famílias. Implantação de 18 campos de palma forrageira orelha de elefante mexicano, resistente a cochonilha do carmim, constituindo assim um caminho para o resgate de uma importante fonte de alimentação para os animais. Como resultado dos campos de palma já houve geração de renda através da venda e também ações de solidariedade: repasse de raquetes para ampliar o projeto com outras famílias. Construção de 05 barragens subterrâneas, beneficiando 05 famílias, construção de 50 sistemas de bóias, acoplando a cisternas construídas por outros projetos com o objetivo de melhorar a potabilida de 800.000 litros de água para o consumo humano, além de permitir que os primeiros milímetros desviados possam ser usados em outras necessidades das famílias: regar plantas, lavar o piso das residências, dá as descargas dos banheiros, etc., apoio para aquisição de 15 barracas de feiras para o desenvolvimento de uma feira agroecológica, com 15 agricultores e agricultoras produzindo e ofertando produtos saudáveis, capacitação de 512 integrantes de famílias em práticas de produção e manejo agroecológicos, sendo 156 do sexo masculino e 354 do sexo feminino, apoio a implantação de 09 galinheiros para jovens empreendedores rurais, incluindo a entrega de 03 trituradores para ração, de uso coletivo e 03 chocadeiras, também de uso coletivo, implantação de 02 câmaras frias em unidades de beneficiamento de frutas apoiadas por outros projetos, beneficiado diretamente um total de 10, sendo na comunidade Poços de Baixo – Teixeira - PB 06 e indiretamente 43; na comunidade Fava de Cheiro – também em Teixeira – PB, diretamente 04 e Indiretamente 05. Aumento da renda das famílias integrantes da unidade de beneficiamento de frutas da comunidade Poços de Baixo R$ 550,00 (quinhentos e cinqüenta reais) mensal. Aumento da renda das famílias integrantes da unidade de beneficiamento de frutas de Fava de Cheiro R$ 200,00 (duzentos reais) mensais, Com a instalação das câmaras frias e conseqüente ampliação da capacidade de absorção de fornecedores de frutas, as famílias de agricultores (fornecedores de frutas) passaram a agregar, em média R$ 230,00 (duzentos e trinta reais) à renda mensal, motivando-se a melhorar e aumentar o cultivo de plantas frutíferas, aspecto importante para o equilíbrio ambiental, melhoria do clima, cobertura vegetal, etc., 08 tipo de frutas beneficiadas e comercializadas, melhorando a dieta alimentar das famílias e das crianças, estudantes a partir Dio PENAE (caju, cajá, umbu, acerola, manga, goiaba, graviola e maracujá). Famílias com cisternas, economia com consumo mensal de hortaliças por família R$ 115,00. Famílias com barracas na feira agroecológicas agregando um

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valor mensal R$ 767,00 na renda familiar. Beneficiamento e comercializados de 26 tipos de produtos: (caju, cajá, umbu, acerola, manga, goiaba, graviola e maracujá, pimentão, alface, coentro, cebolinha, tomate, jerimum, pepino quiabo, mamão, beiju, macaxeira, batata-doce, temperos, maxixe, doces, couve, ovos e galinhas). Capacitação de 34 jovens em atividades sobre comunicação, sendo 26 do sexo feminino e 08 do sexo masculino. É importante registrar que em umas das comunidades beneficiadas com o projeto, as atividades de capacitação dos jovens motivaram a criação de um grupo de jovens. O grande enfoque da capacitação dos jovens foi a importância de comunicarem bem as experiências de convivência com as adversidades climáticas desenvolvidas por suas famílias, como caminho para inspiração e reaplicação juntos a outras famílias em outras comunidades e regiões do país e de mundo.

No projeto foram desenvolvidos os seguintes produtos de comunicação: Spots de divulgação em Rádio: 96, camisetas de divulgação: 2000, cartazes/calendários com divulgação das experiências desenvolvidas pelos agricultores e agricultoras: 2000, mochilas com divulgação (Ecobag): 2000, agendas com fotografias de divulgação das experiências dos agricultores e agricultoras: 2000, cartilhas com divulgação das tecnologias sociais desenvolvidas nas propriedades: 2000, boletins informativos das experiências dos agricultores e agricultoras: boletins 10000, produção de um vídeo documentário, confecção e afixação de placas de divulgação: 210, confecção e impressão de 50 banners com as experiências, implantação de 03outdoors e veiculação de 30 VT na TV.

Como resultado dos produtos de comunicação registra-se: Maior visibilidade ao trabalho mostrando práticas agroecológicas inovadoras que possibilitam melhoria na qualidade de vida da população. Jovens capacitados para utilizar diferentes ferramentas de comunicação, com um novo olhar em relação aos potencias de suas comunidades e região semiárida. Despertar e valorização da capacidade dos jovens para assumirem seu protagonismo através da comunicação das experiências sociais. As ações de comunicação do projeto divulgaram a importância da Agroecologia como caminho para a sustentabilidade da agricultura familiar. Os produtos de comunicação promovem a elevação da estima das famílias por serem protagonistas das experiências valorizadas e divulgadas. Tem divulgado o papel da Petrobras enquanto empresa patrocinadora que além de produzir riquezas para o país, através da extração de petróleo, também contribui com iniciativas socioambientais e estratégias para o desenvolvimento local.

3. Beneficiários

O grupo de beneficiários diretos é composto por agricultores e agricultoras de base familiar, engajados em associações comunitárias de comunidades no município de Cacimbas, no município de Teixeira e no município de Matureia. Também faz parte do grupo de beneficiários diretos jovens filhos de agricultores e agricultoras que participaram de oficinas de comunicação visando capacitar-se para fazer a comunicação das experiências comunitárias. Do ponto de vista indireto os beneficiários são os familiares dos beneficiários diretos e também a população urbana que tem acesso a produtos agro ecológicos, ofertados nas feiras, considerados fundamentais para a segurança alimentar e para a saúde.

4. Comprovação

A cada quadrimestre são realizados levantamentos dos resultados, através do preenchimento de formulários, com perguntas objetivas e subjetivas. Também se colhe

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depoimentos das famílias, do ponto de vista avaliativo em relação às ações de formação, ao final do desenvolvimento de cada atividade. Outro monitoramento é feito através do registro da opinião dos participantes em relação à contribuição que as tecnologias sociais desenvolvidas vêm exercendo na vida das famílias. Esses dados estão sendo sistematizados com o objetivo de constituir um banco de dados que possam referenciar políticas públicas de desenvolvimento para o semiárido.

5. Justificativa

A região semiárida, além das características frágeis decorrentes do próprio clima, ao longo da trajetória de desenvolvimento da agricultura familiar sofreu várias intervenções de propostas equivocadas do ponto de vista do uso dos recursos naturais. Nesse contexto a Agroecologia cumpre papel importantíssimo tanto na produção de alimentos saudáveis visando a segurança alimentar e nutricional como em relação a recuperação, mesmo que em passos lentos, da degradação causada pelos pacotes de intervenção na agricultura familiar com alto uso de agroquímicos. Também cumpre papel importantíssimo na geração de renda direta e indireta.

6. Lições aprendidas

A probabilidade das experiências terem sucesso nasce a partir da efetiva participação de quem as desenvolvem;

O êxito dos aportes financeiros está intimamente relacionado a forma de gestão e aos tipos de experiências apoiadas. É fundamental quando se apóia algo que necessita se fortalecido ou algo que está pedindo para nascer a partir dos sonhos e potencialidades locais;

Todo ser humano tem algo na mente e pretende atuar, pretende desenvolver. A questão é: dependendo de como devolverá sua idéia poderá ter impacto positivo ou negativo para o processo de desenvolvimento local;

As atividades meio (processos de formação) são tão importantes quanto as atividades fins (desenvolvimento de tecnologias sociais) para a convivência com a realidade semiárida e, conseqüentemente adaptação às mudanças climáticas;

O desenvolvimento local pressupõe a integração de ações. Semelhante ao ecossistema que para se manter necessita de equilíbrio, por meio de sua biodiversidade, o desenvolvimento local necessita de estruturação, de iniciativas integradoras que possam potencializar o que já existe na perspectiva de sustentabilidade.

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7. Fotografias Sistema de bóia para lavagem do telhado (desvio dos primeiros milímetros de chuva) construído na comunidade Flores de Baixo – Teixeira – PB (Foto Arquivo do CEPFS).

Câmara fritas instalada na unidade de beneficiamento de furtas na comunidade Poços de Baixo - Teixeira – PB (Foto arquivo do CEPFS).

Cisterna do tipo enxurrada construída na comunidade Flores de Baixo – Teixeira - PB, com o objetivo de captar água de chuva para produção de alimentos saudáveis (Foto arquivo do CEPFS).

Sistema simplificado de irrigação (canteiros com economia de água) implantado na comunidade Monte Belo – Matureia – PB (Foto arquivo do CEPFS).

Campo de palma forrageira do tipo orelha de elefante Mexicano, resistente a cochonilha do carmim, implantado na comunidade Flores de Baixo – Teixeira – PB (Foto arquivo do CEPLFS).

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Foto de sistema de bóia construído, acoplando em cisternas já construída anteriormente na comunidade Riacho Verde Município de Teixeira, família beneficiada (Arquivo do CEPFS);

Foto de sistema de bóia construído, ,acoplado em cisterna já construída anteriormente na comunidade Fava de Cheiro – Teixeira – PB (Arquivo do CEPLFS)

Sistema de bóia para lavagem do telhado (desvio dos primeiros milímetros de chuva) no processo de captação de água de chuva para o consumo humano, comunidade Monte Belo – Teixeira – PB (Foto arquivo do CEPFS)

Foto do sistema simplificado de irrigação, com horta com economia de água na comunidade São Sebastião município de Cacimbas (Arquivo do CEPFS)

Foto de agricultores(as) vendendo hortaliças e legumes de horas com economia de água em uma feira agroecológica na comunidade Monteiro, município de Cacimbas – PB (Arquivo do CEPFS).

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Foto de barragem subterrânea construída na comunidade Riacho Verde – Teixeira - PB(Arquivo do CEPFS).

Foto de galinheiro construído na comunidade São Francisco – Teixeira – PB, apoio para jovem empreendedor (Arquivo do CEPFS).

Foto de horta com sombrite na Ana Maria Vital, comunidade São Francisco - Teixeira 27/04/2015. (Arquivo do CEPFS).

Foto Rozeni Rosa de Almeida, comunidade Chã - Cacimbas 30/04/2015 (Arquivo do CEPFS).

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Foto Cinezio Felix, comunidade Guarita, Teixeira - PB. 12 01 2016. (Arquivo do CEPFS).

Maria Jose Costa, comunidade Flores, Teixeira. 11 01 2016. (Arquivo do CEPFS).

Oliveira Batista, comunidade Flores - Teixeira 11 01 2016. (Arquivo do CEPFS).

Abiassis Pereira, comunidade São Gonçalo, Cacimbas. 06 01 2016. (Arquivo do CEPFS).

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Foto de barragem subterrânea Carlos Humberto, comunidade São Francisco, Teixeira, visitada em 21 01 2016. (Arquivo do CEPFS).

Foto de barragem subterrânea de João Batista, comunidade Riacho Verde, Teixeira, visitada em 22 01 2016. (Arquivo do CEPFS).

Foto de campo de palma de João Batista, comunidade São Sebastião – Cacimbas visitado em 25 11 2015. (Arquivo do CEPFS).

Foto de campo de Palma forrageira de Edimilson Gomes comunidade Flores - Teixeira 24 11 2016. (Arquivo do CEPFS).

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Entrega de Chocadeira, comunidade São Sebastião - Cacimbas 08 01 2016. (Arquivo do CEPFS).

Entrega de Chocadeira, comunidade Flores - Teixeira. 07 01 2016.(Arquivo do CEPFS).

Feira Agroecológica sertão sustentável, Cidade de Teixeira .(Arquivo do CEPFS).

Feira Agroecológica sertão sustentável, Cidade de Teixeira .(Arquivo do CEPFS).

Feira Agroecológica sertão sustentável, Cidade de Teixeira .(Arquivo do CEPFS).

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Foto de seminário de avaliação final na área experimental do CEPFS – 14 e 15/01/2016(Arquivo do CEPFS).

Foto de seminário de avaliação final na área experimental do CEPFS – 14 e 15/01/2016(Arquivo do CEPFS).

Foto de banner de Andreia, comunidade Riacho Verde Teixeira. 19 02 2016(Arquivo do CEPFS).

Foto de BOLETIM de Maria Alves, comunidade Fava de Cheiro - Teixeira 20 01 2016 (Arquivo do CEPFS).

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Foto de BOLETIM SOBRE O PROJETO Maria José Guimarães comunidade Fava de Cheiro - Teixeira 19 02 2016 (Arquivo do CEPFS).

Foto de apresentação da CARTILHA sobre as experiências dos agricultores e agricultoras experimentadores(as) Solon Arruda , Riacho Verde - Teixeira 19 02 2016(Arquivo do CEPFS).

Foto da capa do Vídeo Documentário, Teixeira 19 02 2016 (Arquivo do CEPFS).

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8. Link para acesso a vídeo documentário

https://www.youtube.com/watch?v=H6KTPRcXxSs