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ADMINISTRAÇÃO GERAL - RFB PROFESSORES: ANGÉLICA DE CARVALHO E MARIANA LIMA
Prof. Angélica de Carvalho e Mariana Lima www.pontodosconcursos.com.br
Olá, tudo bem? Gostaram da nossa aula demonstrativa? Qualquer dúvida que
tiverem não deixem de nos perguntar pelo Fórum ou por e-mail, estamos à
disposição sempre! Vamos seguir juntos rumo à Receita Federal do Brasil. São
750 vagas! Esse é o momento de termos muita disposição e foco nos
estudos!!!
Pessoal, por questões didáticas e a fim de disponibilizarmos a matéria o mais
breve possível para vocês, fizemos uma mudança no cronograma das aulas:
Nas duas primeiras aulas abordaremos todos os temas contidos no item 03:
Gestão de Pessoas, do conteúdo de Administração Geral do Edital e
passaremos o tema gestão da mudança para a aula 04.
Nesta primeira aula, abordaremos os temas Estilos de liderança e gestão por
competências, e na segunda aula trataremos dos temas trabalho em equipe,
motivação e empoderamento.
Segue o novo cronograma do curso:
Aula Tópico Data
0 Gestão de pessoas: estilos de liderança. 10/07
1 Gestão de pessoas: estilos de liderança; gestão por competências.
23/07
2 Trabalho em equipe; motivação; empoderamento. 30/07
3 Planejamento: planejamento estratégico; planejamento baseado em cenários.
06/08
4 Gestão: Gerenciamento de projetos; Gerenciamento de processos; Gestão da Mudança.
13/08
5 Processo decisório: técnicas de análise e solução de problemas; fatores que afetam a decisão; tipos de decisões. Comunicação organizacional: habilidades e elementos da comunicação.
20/08
6 Gestão da informação e do conhecimento. Controle administrativo: indicadores de desempenho; conceitos de eficiência, eficácia e efetividade.
27/08
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Em relação ao item 03 - Gestão de Pessoas, objeto de estudo desta aula, o
edital da Receita Federal de 2012 trouxe algumas mudanças em relação ao
último edital publicado em 2009, excluindo os temas gestão de conflitos e
liderança situacional. Por essa razão, no que diz respeito ao tema “Liderança” o
foco dessa aula será somente no conteúdo cobrado pela banca em 2012,
Estilos de Lideranças, ok?
É importante ressaltar que o foco da nossa aula sempre será as
questões da ESAF. Abordaremos o conceito a partir das questões e,
sempre que necessário, traremos questões de outras bancas de modo
a abordar todo o conteúdo, ok?
Vamos começar?
1. (ESAF – 2009 – ANA – analista administração) O reflexo do exercício
da Liderança é o resultado alcançado pelo líder em relação às pessoas que
influencia. Para o Líder que ocupa uma posição formal dentro da organização,
é um desafio identificar o estilo de liderança que deve aplicar a cada uma das
circunstâncias que vivencia no cotidiano. Considerando o contexto de
liderança, selecione a opção correta.
a) Na divisão do trabalho, o líder autocrático determina a tarefa de cada um e
cada qual escolhe seu companheiro de trabalho. Na liderança democrática, o
grupo decide sobre a divisão de trabalho e sobre o parceiro de cada um.
b) Na programação dos trabalhos, tanto o líder democrático como o liberal não
interferem de nenhuma forma nas decisões do grupo.
c) As características comportamentais predominantes dos subordinados do
líder liberal e do líder democrático são similares quanto à escolha do que fazer
e quando fazer.
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d) O volume dos resultados produzidos pelo exercício da liderança autocrática
é maior, porém a frustração e agressividade também.
e) Grupos submetidos às lideranças liberais e democráticas tendem ao
individualismo e a ignorar o líder com o passar do tempo.
Comentários
A questão trata dos três estilos de liderança de White e Lippitt dentro da
Teoria sobre Estilos de Lideranças.
Os autores definem três estilos básicos de liderança. São eles:
1. Liderança Autocrática (Autoritária): A autoridade e as decisões são
centralizadas na figura do líder. Não há liberdade de escolha para os
subordinados. O líder é dominador, dá ordens e espera que os
subordinados cumpram com total obediência. Grupos submetidos a este
tipo de liderança produzem maior volume de trabalho, porém com sinais
de frustração, tensão e agressividade. O grupo tem medo do líder e por
isso só funciona na presença dele. Somente o líder é enfatizado.
2. Liderança Liberal (Laissez-faire): O grupo tem total liberdade para
tomada de decisões individuais ou grupais, o líder participa somente
quando solicitado pelo grupo. O líder age de forma evasiva e sem
firmeza. Grupos submetidos à liderança liberal, normalmente, não
apresentam bons resultados quanto a quantidade e nem quanto a
qualidade do trabalho, mostrando sinais de individualismo, insatisfação,
desagregação e pouco respeito a figura do líder. Somente o grupo é
enfatizado.
3. Liderança Democrática (Participativa): O líder usa muito a
comunicação, estimula a participação do grupo na tomada de decisões,
se preocupa com o trabalho e com as pessoas. O líder funciona como um
facilitador do grupo, coordenando as atividades sugerindo ideias. Grupos
submetidos a esse tipo de liderança apresentam trabalhos de uma
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qualidade superior e um clima de satisfação, comprometimento,
integração e responsabilidade.
Definidos esses três tipos básicos de lideranças, vamos analisar as
alternativas:
a) Na divisão do trabalho, o líder autocrático determina a tarefa de cada um
e cada qual escolhe seu companheiro de trabalho. Na liderança
democrática, o grupo decide sobre a divisão de trabalho e sobre o
parceiro de cada um.
Errada. Com o líder autocrático não há liberdade nenhuma de escolha para
os subordinados, o líder centraliza totalmente a autoridade e as decisões.
b) Na programação dos trabalhos, tanto o líder democrático como o liberal
não interferem de nenhuma forma nas decisões do grupo.
Errada. O líder democrático estimula a participação do grupo na tomada de
decisões, mas ele faz parte do processo decisório, não deixa as decisões
inteiramente na mão do grupo como faz o líder liberal.
c) As características comportamentais predominantes dos subordinados do
líder liberal e do líder democrático são similares quanto à escolha do que
fazer e quando fazer.
Errada. O líder liberal dá total liberdade ao grupo enquanto líder
democrático estimula a participação do grupo e se preocupa com o trabalho
e as pessoas ajudando nas definições dos problemas e na busca de
soluções.
d) O volume dos resultados produzidos pelo exercício da liderança
autocrática é maior, porém a frustração e agressividade também.
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Certa. Vimos isso na definição da liderança autocrática. O volume e
trabalho produzido são maiores, porém vem acompanhado de frustração e
agressividade.
e) Grupos submetidos às lideranças liberais e democráticas tendem ao
individualismo e a ignorar o líder com o passar do tempo.
Errada. Esse fato ocorre com grupos submetidos a lideranças liberais, mas
não com lideranças democráticas, com lideranças democráticas o grupo
tende a ser mais coeso, satisfeito e comprometido ao longo do tempo.
Gabarito D
2. (ESAF - 2009 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão
Governamental) Ao adotar o estilo de liderança da Teoria Y, um gestor de
pessoas:
a) estimula a criação de várias equipes de trabalho, fazendo questão de
presidir todas elas.
b) não se furta a usar o poder da autoridade para resolver um conflito, se
necessário.
c) como principal instrumento motivacional, vale-se de punições ou
recompensas salariais.
d) estimula o desenvolvimento de competências, já que boa parte dos
indivíduos não se interessa por novos aprendizados.
e) ao mesmo tempo que empodera os indivíduos e enriquece suas tarefas,
centraliza as decisões.
Comentários
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As Teorias X e Y são teorias motivacionais desenvolvidas por McGregor que
apresentam visões antagônicas do ser humano.
Teoria X: Enxerga o homem como um ser naturalmente preguiçoso, avesso a
responsabilidades, pouco ambicioso, que não gosta de trabalhar e por isso
deve ser sempre dirigido, supervisionado de perto, coagido e ameaçado.
Teoria Y: Parte-se da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes,
gostam de trabalhar, consideram o trabalho natural como o lazer ou o
descanso. São ambiciosos, capazes de tomar decisões, se auto-organizarem e
assumir responsabilidades.
Dentro da Teoria sobre Estilos de lideranças, a Liderança centrada na tarefa
é um estilo de liderança preocupado com a execução da tarefa, típica de
organizações com procedimentos rotineiros, padronizados seguindo regras e
métodos pré-estabelecidos, os cargos isolados e individualizados. Lembra um
pouco a teoria motivacional X.
Já a Liderança centrada nas pessoas é um estilo de liderança preocupado
com os aspectos humanos dos liderados, procura envolver os subordinados nas
decisões e preocupa-se mais com objetivos do que com métodos. Lembra um
pouco a teoria motivacional Y.
Vamos às alternativas:
a) estimula a criação de várias equipes de trabalho, fazendo questão de
presidir todas elas.
Errada. Um líder que se baseia na Teoria Y na faz questão de presidir todas
as equipes de trabalho, pois confia na capacidade das pessoas em tomarem
decisões por conta própria.
b) não se furta a usar o poder da autoridade para resolver um conflito, se
necessário.
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Certa. Não é porque um líder adota a Teoria Y que ele não fará uso de sua
autoridade em casos extremos. Mesmo adotando a teoria Y e acreditando que
os liderados são capazes de resolverem um conflito, o líder deve usar seu
poder se necessário.
c) como principal instrumento motivacional, vale-se de punições ou
recompensas salariais.
Errada. A adoção de punições seria usada por um líder orientado pela Teoria
X.
d) estimula o desenvolvimento de competências, já que boa parte dos
indivíduos não se interessa por novos aprendizados.
Errada. Um líder que se baseia na Teoria Y acredita que os liderados são
criativos e competentes e se interessam por novos aprendizados.
e) ao mesmo tempo que empodera os indivíduos e enriquece suas tarefas,
centraliza as decisões.
Errada. Um líder que segue a Teoria Y confia na capacidade dos liderados de
tomar decisões, as decisões são descentralizadas.
Gabarito B.
3. (CESGRANRIO PETROBRAS 2011) Os estilos de liderança consistem nas
atitudes de um líder frente a seus seguidores. Diversos autores apontam três
formas de liderança: autocrática, democrática e laissez-faire. A esse respeito,
analise as afirmativas a seguir.
I – Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os
prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as
decisões da organização é um líder autocrático.
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II – Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra
apenas os resultados pode ser classificado como um líder democrático.
III – É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no
processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e
estratégias.
Está correto APENAS o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
Comentários
A questão trata sobre os 3 estilos de liderança: autocrática, liberal e
democrática, que já definimos na questão numero 1. De acordo com a
definição já vista desses três estilos de lideranças vamos analisar cada uma
das afirmativas a seguir:
I – Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os
prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as
decisões da organização é um líder autocrático.
Certa. Essa afirmativa está correta, uma vez que o líder autocrático centraliza
todas as decisões e autoridade, não dando qualquer margem de liberdade para
os subordinados.
II – Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra
apenas os resultados pode ser classificado como um líder democrático.
Errada. Essa é a definição de um líder liberal, o líder democrático participa do
processo de tomada de decisões.
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III – É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no
processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e
estratégias.
Errada. A tomada de decisões compartilha é característica da liderança
democrática ou participativa e não da liderança liberal (laissez-faire), na
liderança liberal o líder não compartilha com o grupo a tomada de decisões, o
líder dá total liberdade para decisões individuais ou grupais.
Gabarito A.
4. (CESGRANRIO 2010 Administrador Petrobras)
O estilo de liderança consiste nas atitudes de um líder com seus seguidores.
Há três estilos de liderança reconhecidos na literatura de administração de
recursos humanos. A tira apresentada acima critica um estilo de liderança que
é denominado
a) laissez-faire (ou rédea solta)
b) interpessoal (ou solidário)
c) democrático (ou participativo)
d) contingencial (ou personalista)
e) autocrático (ou autoritário)
Comentários
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Essa questão trata dos três estilos de liderança reconhecidos na literatura de
administração. São eles os estilos autoritário, liberal e democrático.
Turma, essa tirinha nos mostra com bom humor o estilo de liderança
autoritário em que o líder concentra toda autoridade e decisões em suas mãos
e aos subordinados só cabe o cumprimento de ordens com obediência.
Gabarito E
5. (ESAF – 2010 – CVM – agente executivo) A respeito da liderança,
assinale a opção que pode ser considerada incorreta, segundo as teorias mais
contemporâneas da Administração.
a) A liderança pode ser ensinada e aprendida por todos os indivíduos, como
qualquer outra função gerencial.
b) A liderança efetiva gera comprometimento e entusiasmo entre os liderados
para o alcance de objetivos comuns.
c) A liderança é um fenômeno grupal.
d) A liderança verdadeira é inata ao indivíduo.
e) Grande parte do poder do líder encontra-se no grupo em que lidera.
Comentários
As teorias mais antigas da Administração, como as Teorias de Traços de
Personalidades, acreditavam que certas pessoas nasciam com características
de um líder enquanto outras simplesmente não possuíam tais características;
era a visão de que a liderança era algo “nato”, se não nascesse líder jamais se
tornaria um. Atualmente, as Teorias mais modernas de Administração,
defendem que a liderança é algo que pode ser desenvolvido através de
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processo de aprendizagem. Logo, a alternativa errada é a alternativa D, em
que se afirma que liderança verdadeira é inata ao indivíduo.
d) A liderança verdadeira é inata ao indivíduo. INCORRETA
Gabarito D
6. (ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Assinale a opção
que não indica uma visão contemporânea de liderança.
a) O líder adquire habilidades de liderança por meio de processos de ensino-
aprendizagem, cabendo à organização investir em capacitação para formação
de líderes.
b) O exercício da liderança é produto da participação, envolvimento,
comunicação, cooperação, negociação, iniciativa e responsabilidade.
c) O líder possui características inatas, comuns em grandes personalidades do
mundo político e empresarial, cabendo à organização investir em recrutamento
e seleção.
d) O exercício da liderança pressupõe descobrir o poder que existe nas
pessoas, tornando-as capazes de criatividade e auto-realização.
e) O exercício da liderança depende de condições organizacionais e da
capacidade de aprender e desenvolver habilidades.
Comentários
Turma, essa é uma questão que pode ser considerada fácil, além de muito
parecida com outra que vimos anteriormente.
As Teorias modernas de Administração consideram que as organizações podem
formar líderes através de processos de ensino-aprendizagem e capacitação.
Nos dias de hoje, não é verdadeira a visão de que um líder já nasceria com
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determinadas características tais como empatia, entusiasmo e visão de futuro,
que fariam dele um líder nato, e caberia às organizações “descobrirem” esses
líderes através de processo de recrutamento e seleção. A liderança, assim
como qualquer outra função gerencial, pode ser ensinada e aprendida, não é
uma característica de nascença.
c) O líder possui características inatas, comuns em grandes personalidades do
mundo político e empresarial, cabendo à organização investir em recrutamento
e seleção. INCORRETA.
Gabarito C
7. (ESAF – 2010 – CVM –ANALISTA – RECURSOS HUMANOS -
ADAPTADA) Os estilos de administração dependem das suposições e crenças
que os administradores têm a respeito da natureza humana e do
comportamento das pessoas dentro da empresa. McGregor apresentou-nos
importante contribuição com as Teoria X e Teoria Y. São pressupostos da
Teoria X:
a) as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.
b) a imaginação, a criatividade e a engenhosidade são comuns.
c) as pessoas preferem ser controladas e dirigidas.
d) o trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.
e) as pessoas são criativas e competentes.
Comentários
Turma, essa questão trata do mesmo assunto abordado no início de nossa aula
e nos mostra que a banca gosta das Teorias X e Y de McGregor ao cobrar o
tema liderança.
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Ao elaborar as teorias X e Y, McGregor nos mostra duas visões opostas dos
seres humanos. McGregor afirma que os gerentes que acreditam no conjunto
de suposições da Teoria X moldam seu comportamento em relação aos seus
empregados de um modo, ao passo que gerentes que acreditam no conjunto
de suposições da Teoria Y lidam com seus subordinados de uma maneira
completamente diferente.
Teoria X:
Os empregados não gostam de trabalhar e tentarão fugir do trabalho sempre
que possível, por essa razão devem ser supervisionados de perto.
Como os empregados não gostam de trabalhar é necessário o uso de coação,
controle e punição para que as metas sejam cumpridas.
Os empregados não gostam de assumir responsabilidades e sempre procurarão
orientações formais.
A maioria dos empregados não tem ambição e prezam pela segurança no
trabalho.
Teoria Y:
Os empregados enxergam o trabalho como algo tão natural quanto o descanso
ou lazer.
Se comprometidas com os objetivos da organização, as pessoas são capazes
de se auto-orientarem e se auto-organizarem.
Os empregados assumem responsabilidades, são criativos e competentes.
Os empregados possuem capacidade de tomar decisões inovadoras.
A Teoria X supõe que necessidades de baixa ordem dominam os indivíduos e a
Teoria Y acredita que são as necessidades de alta ordem que movem os seres
humanos.
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De acordo com as definições das Teorias X e Y, concluímos que o nosso
gabarito é a letra C, pois todas as alternativas trazem suposições da Teoria Y.
a) as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer. Teoria Y
b) a imaginação, a criatividade e a engenhosidade são comuns. Teoria Y
c) as pessoas preferem ser controladas e dirigidas. Teoria X
d) o trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.
Teoria Y
e) as pessoas são criativas e competentes. Teoria Y
Gabarito C
8. (FGV – 2010 -SEFAZ – AUDITOR FISCAL) A respeito de liderança
organizacional e gestão da mudança, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A mudança é um aspecto essencial da criatividade e inovação nas
organizações de hoje. A mudança está em toda parte: nas organizações, nas
pessoas, nos clientes, nos produtos e serviços, na tecnologia, no tempo, no
clima... A mudança representa uma das principais características dos tempos
modernos. A mudança significa a passagem de um estado para outro diferente.
A mudança envolve transformação, interrupção, perturbação, ruptura,
dependendo de sua intensidade. Ela constitui um processo composto de três
etapas: descongelamento, mudança e recongelamento.
b) O processo de mudança ocorre dentro de um campo de forças que atuam
dinamicamente em vários sentidos. De um lado, existem forças positivas de
apoio e suporte à mudança e, de outro, forças negativas de oposição e
resistência à mudança. Nas organizações, existe uma balança dinâmica de
forças positivas que apoiam e impulsionam a mudança de forças negativas que
a restringem e a impedem.
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c) A resistência nem sempre aparece de maneira uniformizada, podendo ser
aberta, implícita, imediata ou protelada. Quando a resistência é aberta ou
imediata torna-se mais fácil, para os administradores, enfrentá-las; ao
contrário de quando ela é implícita ou protelada, pois são mais sutis, como,
por exemplo, a perda de lealdade à organização e perda de motivação para o
trabalho, mais difíceis de serem identificadas.
d) Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por
meio do processo de comunicação humana à consecução de um ou diversos
objetivos específicos. É dada em função das necessidades existentes em uma
determinada situação e consiste numa relação entre um indivíduo e um grupo.
O líder (natural) corresponde ao indivíduo percebido pelo grupo como
possuidor dos meios para a satisfação de suas necessidades (do grupo). Por
esse motivo, deve ser exercida sempre por indivíduos tecnicamente
preparados, do ponto de vista acadêmico.
e) A Liderança acontece em uma determinada situação. Ocorre em uma dada
estrutura social decorrente da distribuição de autoridade de tomar decisões. O
grau em que uma pessoa demonstra qualidades de liderança depende não
somente de suas próprias características individuais, mas também das
características da situação na qual se encontra.
Comentários
Pessoal, essa questão trata dos temas Liderança e Gestão da Mudança,
colocamos a questão na aula 01 para analisarmos as alternativas D e E, que
dizem respeito ao tema Liderança, objeto de estudo da nossa aula e
retomaremos a questão na aula 04, em que abordaremos o tema Gestão da
Mudança, ok?
Adianto que as alternativas A, B e C que versam sobre o tema Gestão da
Mudança estão corretas. Vamos passar a análise das alternativas D e E:
d) Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por
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meio do processo de comunicação humana à consecução de um ou diversos
objetivos específicos. É dada em função das necessidades existentes em uma
determinada situação e consiste numa relação entre um indivíduo e um grupo.
O líder (natural) corresponde ao indivíduo percebido pelo grupo como
possuidor dos meios para a satisfação de suas necessidades (do grupo). Por
esse motivo, deve ser exercida sempre por indivíduos tecnicamente
preparados, do ponto de vista acadêmico.
INCORRETA: A primeira parte da alternativa está correta: Liderança pode ser
definida como “a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por
meio do processo de comunicação humana à consecução de um ou diversos
objetivos específicos. É dada em função das necessidades existentes em uma
determinada situação e consiste numa relação entre um indivíduo e um grupo.”
Porém, a segunda parte é contraditória: primeiro nos diz que liderança é algo
natural, o líder é um líder por ser percebido pelo grupo como tal e depois nos
diz que a liderança deve ser exercida por indivíduos tecnicamente preparados.
A Teoria dos Traços de Personalidade enxergava a liderança como algo nato,
nessa visão, alguns indivíduos nascem com certas características que fazem
delas líderes, porém as Teorias mais modernas de Administração enxergam a
liderança como uma função gerencial que pode ser aprendida e ensinada,
através de processos de aprendizagem e capacitação.
e) A Liderança acontece em uma determinada situação. Ocorre em uma dada
estrutura social decorrente da distribuição de autoridade de tomar decisões. O
grau em que uma pessoa demonstra qualidades de liderança depende não
somente de suas próprias características individuais, mas também das
características da situação na qual se encontra.
Certa. O item traz o conceito da teoria de liderança situacional, que afirma
que a liderança deve levar em conta o líder, os liderados, o contexto
situacional em que liderança ocorra, as tarefas e os objetivos.
Gabarito D
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9. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Escolha a opção
que corretamente se refere à liderança.
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a) Todo contato pessoal e por escrito realizado de forma unilateral.
b) Conjunto de razões internas que estimulam um comportamento específico.
c) Esforço ou ação do indivíduo que influencia seu desempenho.
d) Conhecimentos comportamentais presentes na função gerencial.
e) Capacidade de influenciar o comportamento das pessoas.
Comentários:
Pessoal, essa é uma questão bem tranquila de respondermos. Apenas para
fixar o conceito de liderança que já foi cobrado por diversas bancas, inclusive
pela ESAF.
Liderança é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas
através da comunicação, visando a um objetivo específico.
Gabarito E
10. (FCC AL-SP 2010) A divisão dos poderes de decisão entre o chefe e a
equipe é uma característica do estilo de liderança denominado
a) situacional.
b) autocrático.
c) laissez-faire.
d) demagogo.
e) democrático
Comentários
Essa questão trata sobre os três estilos de lideranças reconhecidos na Teoria
sobre Estilos de Lideranças, são eles:
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Liderança Autocrática (ou autoritária) em que o chefe concentra toda a
autoridade e poder de decisão
Liderança Liberal (ou laissez-faire) em que o chefe delega totalmente as
responsabilidades e decisões para o grupo, nesse tipo de liderança o chefe tem
participação passiva.
Liderança democrática (ou participativa) em que o chefe estimula a
participação das pessoas na tomada de decisões, direciona o grupo; o chefe
tem participação ativa.
Gabarito E
11. (CESPE MPS 2009) O estilo de liderança adotado por uma organização
influi direta e indiretamente em seus resultados. No caso da liderança
orientada para tarefas, a autocracia e o autoritarismo são características
marcantes. Já no estilo de liderança voltado para as pessoas, as características
são democracia e participação dos funcionários.
(A) Certo
(B) Errado
Comentários
O estilo de liderança voltado para tarefas tem como foco os resultados do
trabalho, preocupa-se que as coisas sejam feitas de acordo com procedimentos
preestabelecidos e os recursos disponíveis, não dá importância para o
relacionamento com os subordinados. Esse estilo de liderança é típico de
organizações com procedimentos rotineiros e especializados, e funciona
sempre na base de regras e regulamentos.
O estilo de liderança voltado para as pessoas é um estilo que foca nos aspectos
humanos dos subordinados, dá mais ênfase as pessoas do que ao trabalho
propriamente dito, procura estimular a participação dos subordinados e se
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preocupa mais com metas e objetivos do que com métodos e procedimentos.
Gabarito (A) CERTO
12. (CESGRANRIO – Macaé 2009) A liderança é um fenômeno tipicamente
social, relacionado à influência interpessoal e ao processo de comunicação
humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos. Vários
estudiosos se manifestam sobre estilos de liderança, destacando-se
autocrática, a liberal e a democrática. Qual das afirmações abaixo descreve
uma característica da liderança liberal?
a) A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem
liberdade de escolher seus colegas de atividades.
b) A participação do líder no debate limita-se à apresentação ao grupo de
alternativas variadas, e ao esclarecimento de que pode fornecer informações,
desde que sejam pedidas.
c) O líder é quem decide e fixa as diretrizes, prescindindo da participação do
grupo na tomada de decisões.
d) O líder determina as providências para a execução das tarefas, de forma
gradativa e previsível, à medida que se tornam necessárias.
e) O líder determina qual tarefa cada um deverá executar e qual deverá ser o
seu companheiro de trabalho
Comentários
Turma, mais uma questão sobre os três estilos de liderança (autocrática,
liberal e democrática) para ficarmos craque no tema, vamos analisar as
alternativas uma a uma:
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a) A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem
liberdade de escolher seus colegas de atividades.
Errada. A liderança liberal deixa a critério do próprio grupo a divisão das
tarefas, porém a escolha dos colegas de atividades é uma decisão do grupo e
não de cada membro individualmente.
b) A participação do líder no debate limita-se à apresentação ao grupo de
alternativas variadas, e ao esclarecimento de que pode fornecer informações,
desde que sejam pedidas.
Certa. Esse item descreve exatamente o comportamento de um líder liberal, o
líder liberal tem uma participação passiva, ele não participa do processo de
tomada de decisões, só apresenta as alternativas e presta esclarecimentos, se
solicitado pelo grupo.
c) O líder é quem decide e fixa as diretrizes, prescindindo da participação do
grupo na tomada de decisões.
Errada. Essa é a descrição de uma liderança autocrática em que o líder fixa as
diretrizes e toma as decisões sem a participação do grupo.
d) O líder determina as providências para a execução das tarefas, de forma
gradativa e previsível, à medida que se tornam necessárias.
Errada. Mais uma vez, é a descrição de uma liderança autocrática, em que as
decisões são determinadas pelo líder sem a participação do grupo.
e) O líder determina qual tarefa cada um deverá executar e qual deverá ser o
seu companheiro de trabalho
Errada. Novamente essa é a descrição de uma liderança autocrática, em que
não há liberdade de atuação por parte do grupo.
Gabarito B
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Considere os dados abaixo para responder às questões de números 13
e 14.
A grade gerencial de Blake e Mouton mede o estilo de gestão em termos de
sua preocupação prioritária em relação à pessoas e ao relacionamento; ou à
produção, às tarefas e às atividades. No eixo das abscissas, são plotadas as
prioridades em relação à produção, às tarefas e às atividades, e, no eixo das
ordenadas, as prioridades em relação às pessoas e ao relacionamento. Em
cada eixo, há intervalos de números inteiros, de 1 a 9
13. (FCC – 2006 – ANALISTA BACEN) Da análise dos dados, é pertinente
concluir que:
I. o ponto representado pelas coordenadas 9,1 indica que o estilo de relação
superior/subordinado é baseado em autoridade e obediência.
II. o ponto 1,9 representa um estilo caracterizado pelo máximo de
preocupação com a produção e o mínimo com as pessoas.
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III. no estilo gerencial 1,1 o gestor não demonstra atitudes positivas e
desempenha suas atividades de maneira passiva.
IV. o ponto representado pelo estilo gerencial 5,5 parte do pressuposto que o
gestor se apoia firmemente nas tradições, no passado e nas regras e
regulamentos.
V. a premissa do estilo gerencial indicado pelo ponto 9,9 é a de que não existe
conflito inerente entre os objetivos de produção e as necessidades das
pessoas, portanto, pessoas e produção não estão interligadas.
É correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e V.
e) IV e V.
Comentários
A Grade de Liderança (Managerial Grid) de Blake e Mouton baseia-se na teoria
de que os líderes dividem suas preocupações entre tarefas e pessoas. Blake e
Mouton montam um gráfico em que colocam a preocupação com as pessoas no
eixo das ordenadas (vertical) e a preocupação com a produção no eixo das
abscissas (horizontal) e assim criam uma grade gerencial mostrando que a
preocupação com as pessoas e a preocupação com as tarefas podem ser
complementares, ou seja, não são preocupações mutuamente excludentes.
Na Grade de liderança existe uma variedade de estilos de lideranças,
identificamos os 05 estilos principais de liderança baseado na proporção em
que o chefe se preocupa com as pessoas (motivação, satisfação,
coumunicação) e com a produção (cumprimento das tarefas).
Conforme o desenho acima da grade gerencial de Blake e Mouton podemos
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visualizar 5 diferentes estilos de liderança identificados pelos autores:
Estilo (1.1): Esse líder apresenta baixa preocupação com as pessoas e baixa
preocupação com a produção, o que caracteriza uma liderança pobre ou
praticamente nula, já que há pouco envolvimento e pouco comprometimento.
Estilo (1.9): O líder que se encontra no quadrado (1.9) possui uma alta
preocupação com as pessoas e uma baixa preocupação com as tarefas, o
grupo evita problemas para manter a harmonia, é a conhecida administração
de festa ou de clube.
Estilo (9.1): Esse líder apresenta alta preocupação com as tarefas e baixa
preocupação com as pessoas, esse tipo de liderança é chamado de
administração do chicote, por ser baseado na autoridade do chefe e obediência
dos subordinados às ordens recebidas; não há participação das pessoas.
Estilo (5.5): Nesse quadrado (5.5), o líder possui um interesse médio tanto
nas pessoas quanto nas tarefas, é a chamada administração do meio do
caminho, caracterizada por acomodação e descontentamento das pessoas.
Estilo (9.9): Esse é considerado o estilo ideal de liderança, uma vez que
combina um alto interesse nas pessoas e um alto interesse na produção. É
conhecida como administração de equipe, as comunicações são abertas e
francas, existe comprometimento e envolvimento das pessoas.
O líder deve verificar onde se situa na grade gerencial e tentar mover-se em
direção ao quadrado (9.9), que é o estilo de liderança excelente (alta
preocupação com as pessoas e com as tarefas).
Dadas as explicações a respeito do Grid Gerencial de Blake e Mouton, vamos
passar a análise das alternativas:
I. o ponto representado pelas coordenadas 9,1 indica que o estilo de relação
superior/subordinado é baseado em autoridade e obediência.
Certa. O ponto representado pelas coordenadas 9,1 representa um líder que
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tem uma preocupação alta com as tarefas e baixa com as pessoas, e o estilo
de relação superior/subordinado é baseado em autoridade e obediência.
II. o ponto 1,9 representa um estilo caracterizado pelo máximo de
preocupação com a produção e o mínimo com as pessoas.
Errada. Ao contrário do que diz a alternativa, o ponto 1,9 representa um líder
que se preocupa muito com as pessoas e pouco com a produção.
III. no estilo gerencial 1,1 o gestor não demonstra atitudes positivas e
desempenha suas atividades de maneira passiva.
Errada. O líder que se encontra no ponto (1,1) possui baixa preocupação tanto
com as pessoas como com as tarefas, esse tipo de liderança tende ao
isolamento do chefe e a uma baixa coordenação intergrupal, porém o líder por
não acreditar na capacidade das pessoas atua de maneira ativa e não passiva,
a atuação de maneira passiva seria no caso de o líder só atuar se requisitado
pelo grupo.
IV. o ponto representado pelo estilo gerencial 5,5 parte do pressuposto que o
gestor se apoia firmemente nas tradições, no passado e nas regras e
regulamentos.
Certa. O líder que se encontra no ponto (5,5) é um líder que tende a
mediocridade, ele toma atitudes para conseguir alguns resultados sem muitos
esforços e se apoia nas tradições regras e regulamentos apara obter algum
êxito.
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V. a premissa do estilo gerencial indicado pelo ponto 9,9 é a de que não existe
conflito inerente entre os objetivos de produção e as necessidades das
pessoas, portanto, pessoas e produção não estão interligadas.
Errada. O estilo de liderança 9,9 se preocupa altamente tanto com a produção
tanto com as pessoas, justamente por saber que pessoas e produção estão
interligados e ambos são importantes para a realização dos objetivos da
organização.
Os itens corretos são os itens I e IV, resposta da alternativa B.
Gabarito B
14. (FCC – 2006 – ANALISTA BACEN) Relacionando a Teoria X e Y de
McGregor com a Grade Gerencial de Blake e Mouton é correto concluir que
I.existe relação entre a Teoria X com o estilo gerencial 9,1.
II.existe relação entre a Teoria Y com o estilo gerencial 1,9.
III.existe relação entre a Teoria X com o estilo gerencial 1,1.
IV.existe relação entre a Teoria Y com o estilo gerencial 9,9.
É correto o que consta APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.
Comentários
A Teoria X enxerga o homem como um ser preguiçoso, pouco ambicioso, que
não gosta de trabalhar, que não assume responsabilidades e por isso deve ser
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sempre dirigido e supervisionado de perto. A teoria X não confia nas pessoas.
Já a Teoria Y acredita que as pessoas são criativas e competentes, gostam de
trabalhar, são ambiciosas, assumem responsabilidades, são capazes de tomar
decisões e de se auto-organizarem. A teoria Y acredita no potencial do homem.
Os 5 estilos de liderança identificados pelo grid gerencial de Blake e Mouton
são:
Estilo (1.1): Esse líder apresenta baixa preocupação com as pessoas e baixa
preocupação com a produção, o que caracteriza uma liderança pobre ou
praticamente nula, já que há pouco envolvimento e pouco comprometimento.
Estilo (1.9): O líder que se encontra no quadrado (1.9) possui uma alta
preocupação com as pessoas e uma baixa preocupação com as tarefas, o
grupo evita problemas para manter a harmonia, é a conhecida administração
de festa ou de clube.
Estilo (9.1): Esse líder apresenta alta preocupação com as tarefas e baixa
preocupação com as pessoas, esse tipo de liderança é chamada de
administração do chicote, por ser baseada na autoridade do chefe e obediência
dos subordinados às ordens recebidas; não há participação das pessoas.
Estilo (5.5): Nesse quadrado (5.5), o líder possui um interesse médio tanto
nas pessoas quanto nas tarefas, é a chamada administração do meio do
caminho, caracterizada por acomodação e descontentamento das pessoas.
Estilo (9.9): Esse é considerado o estilo ideal de liderança, uma vez que
combina um alto interesse nas pessoas e um alto interesse na produção. É
conhecida como administração de equipe, as comunicações são abertas e
francas, existe comprometimento e envolvimento das pessoas.
Relacionando as Teorias X e Y de McGregor com a grade Gerencial de Blake e
Mounton podemos concluir que:
A Teoria X que não confia no ser humano e prega que os subordinados devem
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ser sempre supervisionados de perto; pode ser relacionada com o estilo de
liderança (9,1) em que o líder dá total atenção à produção e pouca atenção as
pessoas. Tanto a Teoria X como o estilo de liderança (9,1) da grade gerencial
são baseados na concentração da autoridade na figura do chefe e obediência
dos subordinados às ordens recebidas.
Já a Teoria Y que acredita na capacidade do ser humano, enxerga o homem
como capaz, responsável e criativo; pode ser relacionada com o estilo de
liderança (9,9) da grade gerencial. O estilo (9,9) é considerado o estilo de
liderança ideal por ter uma preocupação alta tanto com a produção como com
as pessoas (preocupação com a motivação, satisfação e comunicação dos
subordinados). Um líder que se orienta pela Teoria Y ou adota o estilo (9,9) da
grade gerencial envolve os subordinados na tomada de decisões e dá maior
liberdade aos liderados, pois acredita na capacidade e iniciativa própria dos
integrantes do grupo que lidera.
As afirmativas corretas são as de número I e IV, logo o nosso gabarito é B.
Gabarito B
15. (CESGRANRIO BACEN 2010) Cauã é um coordenador de uma
importante divisão em sua organização. Sofia, uma de suas subordinadas,
descreve-o como um "chefe que foge das responsabilidades e que evita tomar
decisões", no entanto "reconhece nosso trabalho e negocia constantemente
com os seus funcionários, prometendo recompensas em troca de bom
desempenho." Segundo Carol, outra de suas subordinadas, "Cauã só aparece
quando algo dá errado, preocupando-se mais em punir do que em prevenir
determinados desvios". De acordo com as teorias de liderança, Cauã é um
líder:
a) transformacional
b) negociador
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c) autocrático
d) democrático
e) transacional
Comentários
Pessoal, o autor MacGregor Burns traz uma nova abordagem de liderança, nos
apresentando os conceitos de liderança transformacional e transacional. Essa
nova abordagem não costuma aparecer em questões da ESAF, mas vamos
analisar uma questão sobre o assunto por garantia!
Liderança Transacional: Baseada na relação de troca entre o líder e os
liderados. O relacionamento entre o líder e o grupo ocorre através de
determinação de tarefas, estabelecimento de metas e gratificações e punições
pelo alcance ou não dos resultados pré-determinados. A liderança transacional
funciona pela lógica “Se você fizer X te dou Y”.
Liderança Transformacional: Baseada nos conceitos de motivação,
moralidade e comprometimento. A relação entre o líder e o grupo é baseada na
confiança, respeito e lealdade. Essa liderança não se preocupa somente com o
cumprimento das tarefas e cumprimento de metas, se preocupa com a
transformação da organização. A liderança transformacional se liga a
palavras como inspiração, ética, crescimento intelectual e carisma.
De acordo com as definições dadas acima, podemos concluir que Cauã é um
chefe transacional, pois sua liderança é baseada numa relação de troca, com a
presença de recompensas quando as metas são atingidas e punições quando
algo sai errado. Cauã não pode ser considerado um chefe autocrático, uma vez
que ele negocia com seus funcionários, e no exercício da liderança autocrática
os subordinados não possuem liberdade alguma de negociação.
Gabarito E
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16.(CESGRANRIO – 2009 – FUNASA – administrador) Liderança é uma
característica importantíssima da ação gerencial. Há várias classificações de
tipos de liderança propostas por autores no campo da administração, como
Kurt Lewin, R. Lippit e Likert, entre outros.
A liderança democrática é um desses tipos, caracterizada como aquela em que
o líder
(A) atua de maneira impositiva.
(B) dispensa uma coordenação efetiva.
(C) consulta e orienta subordinados.
(D) foca a atenção na tarefa e nos resultados.
(E) preocupa-se com aspectos humanos e com a unidade da equipe.
Comentários
Turma, mais uma questão sobre o estilo de liderança democrático para
fixarmos bem os conceitos:
Liderança Democrática (Participativa): O líder usa muito a comunicação,
estimula a participação do grupo na tomada de decisões, descentraliza a
autoridade, se preocupa com o trabalho e com as pessoas. O líder funciona
como um facilitador do grupo, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
Os grupos submetidos a esse tipo de liderança apresentam trabalhos de uma
qualidade superior e um clima de satisfação, comprometimento, integração e
responsabilidade. De acordo com Chiavenato (2010), o líder democrático
limita-se aos fatos em suas críticas e elogios ao grupo.
Vamos às alternativas:
(A) atua de maneira impositiva.
Errada. O líder democrático atua de maneira a estimular a participação do
grupo e não de maneira impositiva. Esse seria um líder autoritário.
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(B) dispensa uma coordenação efetiva.
Errada. O líder democrático coordena o grupo de forma efetiva, ele possui
participação ativa no grupo.
(C) consulta e orienta subordinados.
Certa. Consultar e orientar seus subordinados são características do líder
democrático. O líder democrático tem participação ativa, coordenando as
atividades do grupo.
(D) foca a atenção na tarefa e nos resultados.
Errada. O líder democrático se preocupa tanto com o trabalho quanto com as
pessoas; o foco não é só nas tarefas e resultados. Esse seria o estilo de
liderança voltado para tarefas.
(E) preocupa-se com aspectos humanos e com a unidade da equipe.
Errada. Pessoal, essa é uma alternativa que poderia causar dúvida na hora da
prova. É verdade que o líder democrático foca nas pessoas, porém ele não se
preocupa somente com os aspectos humanos; o líder democrático foca sua
atenção tanto nas pessoas como nas tarefas, e também estimula o debate
dentro do grupo para se chegar a melhor solução, sua atuação é no sentido de
facilitar a comunicação dentro do grupo e não a de manter a unidade e uma
única opinião homogênea.
Gabarito C
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
1.(ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos) Sobre gestão por
competência, é incorreto afirmar que:
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a) figura como um dos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas
organizações; propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver
e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal e
organizacional), as atividades necessárias à consecução de seus objetivos.
b) direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento do gap ou lacuna
de competências eventualmente existente na organização ou equipe,
procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A ideia é aproximar ao máximo as
competências existentes na organização daquelas necessárias para a
consecução dos objetivos organizacionais.
c) é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis
profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio,
identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo
lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios
objetivamente mensuráveis.
d) é composta por alguns subsistemas, como: Mapeamento e descrição de
Competências; Mensuração de Competências; Remuneração por
Competências; Seleção por Competências; Desenvolvimento de Competências;
Avaliação de Desempenho por Competências; Plano de Desenvolvimento por
Competências.
e) figura como alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados
pelas organizações; propõe-se a orientar esforços para planejar, captar,
desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal
e organizacional), as competências necessárias à consecução de seus
objetivos.
Comentários
a) figura como um dos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas
organizações; propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver
e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal e
organizacional), as atividades necessárias à consecução de seus objetivos:
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Errada! Os modelos tradicionais de gestão de pessoas, baseados nos
paradigmas taylorista e fordista de administração, são marcados pelo foco no
controle das pessoas e espera-se das pessoas uma postura passiva. No modelo
tradicional, a referência é a descrição de cargos (e não competências!!!!), essa
descrição é caracterizada como um conjunto de tarefas/ atividades a serem
desempenhadas pelos seus ocupantes, que visa normatizar a atuação do
profissional enquanto ocupante do cargo, e não focar o desenvolvimento do
profissional, como é foco da gestão por competências. A pessoa, ao ser
medida pelo cargo, é vista em função de uma descrição de tarefas e
posicionamento na empresa, quando na verdade está sempre se
desenvolvendo e ocupando diferentes espaços na organização. Ao medirmos as
pessoas pelo nível de complexidade de suas atribuições e responsabilidades,
ou competências, acompanhamos os constantes movimentos que elas efetuam
em seu processo de desenvolvimento e, pelo cargo e pelos modelos
tradicionais essa mensuração não é possível.
b) direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento do gap ou lacuna
de competências eventualmente existente na organização ou equipe,
procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A ideia é aproximar ao máximo as
competências existentes na organização daquelas necessárias para a
consecução dos objetivos organizacionais: Alternativa correta! Fischer
(2002) afirma que o advento da competitividade exigiu um novo papel da
gestão de recursos humanos e a intenção de estabelecer vínculos cada vez
mais estreitos entre o desempenho humano e os resultados do negócio da
empresa é uma das principais características da gestão por competências, com
o propósito de direcionar ações prioritariamente para gerenciamento das
necessidades organizacionais e individuais.
c) é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis
profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio,
identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo
lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios
objetivamente mensuráveis: Alternativa correta! A gestão por competência
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segundo Dutra (2008) é um modelo que dá a possibilidade de colocarmos a
organização e as pessoas lado a lado. A organização transfere seu patrimônio
para as pessoas, enriquecendo-as e preparando-as para enfrentar novas
situações profissionais e pessoais. As pessoas, ao desenvolverem sua
capacidade individual transfere para a organização seu aprendizado. Por meio
da gestão por competências é possível a organização estabelecer para cada
conjunto de profissionais as competências que explicite o que se é esperado
desse conjunto de profissionais em termos de atribuições e com isso contribuir
para maior produtividade tanto individual como organizacional, identificar
pontos fortes e/ou fracos, suprir lacunas, agregar conhecimentos, etc.
d) é composta por alguns subsistemas, como: Mapeamento e descrição de
Competências; Mensuração de Competências; Remuneração por
Competências; Seleção por Competências; Desenvolvimento de Competências;
Avaliação de Desempenho por Competências; Plano de Desenvolvimento por
Competências: Alternativa Correta! Vamos entender cada item:
• Mapeamento e descrição de Competências: refere-se ao levantamento e
definição das competências. No nível individual refere-se à
caracterização das expectativas da organização em relação às pessoas;
no nível organizacional expressam que tipo de capacidades a organização
deve buscar e desenvolver a fim de atender as ações e os objetivos
estratégicos.
• Mensuração de Competências: determinar a medida, ou seja, como as
competências, a partir do modelo adotado serão medidas/ mensuradas.
Alguns autores propõe o conceito de complexidade agregado ao de
competências, pois facilita a identificação do espaço ocupado pelos
profissionais e ajuda a explicar o grau de responsabilidade e entrega das
pessoas na organização. Os níveis de complexidade têm a função de
facilitar a compreensão das diferenças de desenvolvimento e maturidade
dos profissionais ao longo de suas carreiras. A complexidade pode ser
mensurada e exemplificada por variáveis, tais como graus de autonomia
decisória, influência nas decisões, amplitudes da atuação (operacional,
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tática e estratégica), supervisão exercida, impacto nos resultados da
empresa, grau de estruturação do contexto de trabalho a ser enfrentado,
entre outras (DUTRA, 2010).
• Remuneração por Competências: podemos entender esse item da
seguinte maneira, observa-se que, a pessoa ao assumir maior
responsabilidade agrega maior valor para a empresa. De certo modo,
isso transparece nos níveis hierárquicos da empresa e consequentemente
na definição dos patamares de remuneração. E, a remuneração por
competência segundo Hipólito (2001), segue essa lógica de associação
entre o nível salarial e o valor agregado pelo trabalho do profissional. Em
outras palavras, a empresa paga mais para o indivíduo que agrega mais
valor para a empresa porque assume responsabilidade de maior
complexidade. A remuneração por competências permite a identificação
de possíveis distorções entre a contribuição do profissional e seu nível
salarial, que devem ser corrigidas de acordo com a intensidade e ritmo
estabelecidos pela organização em função da sua disponibilidade
orçamentária e financeira.
• Seleção por Competências: seleção por competência tem como objetivo
trabalhar o processo seletivo com foco nas competências definidas, tende
a ser mais objetiva, sistemático; permite maior facilidade na avaliação
do desempenho futuro, pois o profissional já foi selecionado com base no
que é esperado, como também maior garantia de uma contratação de
sucesso; maior adequação do profissional à empresa; reduz a influência
de opiniões, sentimentos ou preconceitos dos selecionadores, a seleção é
feita com base nas competências e não nas“percepções”; fornece dados
focados no desempenho do candidato, ou seja, permite contrapor o que
é esperado e o que a pessoa pode oferecer.
• Desenvolvimento de Competências: o foco da gestão por competência é
especialmente estimular o desenvolvimento dos profissionais. A
organização ao utilizar a gestão por competências ganha um instrumento
para gerenciar de forma justa e coerente seus profissionais e um quadro
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de empregados motivados e comprometidos com os resultados e, os
empregados obtêm maior clareza e transparência quanto às
oportunidades de carreira e são estimulados a se desenvolver,
aumentando seu valor profissional.
• Avaliação de Desempenho por Competências: A avaliação de
desempenho por competências é a fase mais conhecida de um processo
maior chamado gestão por competências, o qual tem como objetivo a
melhoria de indivíduos e da organização. Antes de avaliar é necessário
estabelecer as expectativas de desempenho e acompanhar as ações
definidas para o alcance destas expectativas ao longo de um período. Em
ciclos subsequentes, as avaliações alimentam o estabelecimento de
novas expectativas e assim sucessivamente, que chamamos de ciclo de
desempenho, conforme ilustrado na figura abaixo:
Em ciclos subsequentes, as avaliações alimentam o estabelecimento de novas
expectativas e assim sucessivamente.
• Plano de Desenvolvimento por Competências: neste plano são pactuadas
algumas ações que possam contribuir para o desenvolvimento do
profissional de modo a contribuir com o desenvolvimento de suas
competências. O mote são as competências para definição do plano, seja
para desenvolver um ponto fraco ou para desenvolver o profissional para
atribuições mais complexas.
e) figura como alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados
pelas organizações; propõe-se a orientar esforços para planejar, captar,
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desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal
e organizacional), as competências necessárias à consecução de seus
objetivos: veja na alternativa “a” quando discorremos sobre o modelo
tradicional e a gestão por competências. Pois bem, a gestão por competências
aparece como uma evolução desses modelos. Portanto, essa alternativa é
correta. Além disso, a gestão por competências permite o alinhamento de
informações entre todos os processos de gestão de pessoas, conforme
sugerido pela alternativa, alimentando as práticas de avaliação de
desempenho, treinamento e desenvolvimento, planejamento de RH,
recrutamento e seleção, remuneração e carreira.
Gabarito A
2.(ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos) De forma prática,
na descrição de competências, devem-se evitar as recomendações abaixo, com
exceção de:
a) a construção de descrições objetivas, claras e curtas e a utilização de
termos que facilitem a compreensão das pessoas.
b) ambiguidades, como, por exemplo, “implementar modelos de gestão bem
sucedidos em outras organizações”. Não se sabe, nesse caso, se a pessoa deve
ser capaz de “implementar, na organização em que trabalha, modelos de
gestão que foram bem sucedidos em outras organizações”, ou, então,
“implementar, em outras organizações, modelos de gestão bem sucedidos”.
Essa redação é ambígua, dando margem à dupla interpretação.
c) irrelevâncias e obviedades como, por exemplo, “coordenar reuniões que são
marcadas”. Nesse caso, bastaria dizer: “coordena reuniões”.
d) a utilização de verbos que não expressem uma ação concreta, ou seja, que
não representem comportamentos passíveis de observação no trabalho como,
por exemplo, saber, apreciar, acreditar e pensar, entre outros.
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e) abstrações como, por exemplo, “pensa o inédito, sugerindo ideias que
resolvam divergências”. Nesse exemplo, seria melhor dizer simplesmente:
“sugere ideias para solucionar problemas”.
Comentários
A caracterização das competências esperadas deve ser observável para que
elas possam ser acompanhadas. Vejam o que diz Dutra (2008) sobre isso: as
descrições das competências devem retratar as entregas esperadas das
pessoas de forma a serem observadas tanto pela própria pessoa quanto pelos
responsáveis por acompanhá-las e oferecer-lhes orientação. Descrições
extremamente genéricas e vagas, ou realizadas a partir de
comportamentos desejáveis, de difícil observação, dão margem a
interpretações ambíguas.
Com base nesse conceito de Dutra, concluímos que a descrição de
competências deve ser realizada de forma objetiva, clara, com frases curtas
e que facilitem a compreensão das pessoas. Ambiguidades, abstrações e
verbos que não expressem ações concretas prejudicam o entendimento por
parte do profissional de modo a não retratar as entregas ou contribuições
esperadas para que possam ser observadas e acompanhadas. Por estes
motivos acima, as alternativas “B”,”C”,”D” e “E” estão erradas.
Gabarito A
3. (ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo – Administração) A
noção de competência, no modo de pensar atual, está vinculada a duas
dimensões: uma organizacional e outra gerencial. Qual das opções abaixo
descreve corretamente estas dimensões?
a) As competências organizacionais são coletivas e aparecem sob forma de
processos de produção. As competências gerenciais são competências também
coletivas, mas geram diferenciação.
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b) As competências organizacionais são decorrentes dos treinamentos e
representam a qualificação dos membros organizacionais; já as gerenciais são
as competências seletivas que geram diferencial organizacional.
c) As competências organizacionais são uma dimensão corporativa de
competências, enquanto as competências gerenciais são a dimensão coletiva
da gerência média organizacional.
d) As competências organizacionais devem contribuir para a expansão da
empresa em caráter imediatíssimo, por isso são consideradas estratégicas, ao
contrário das gerenciais, que são operacionais.
e) As competências organizacionais podem ser seletivas e seguirem o mesmo
princípio conceitual do Core Competence, enquanto as gerenciais são a
mobilização e aplicação de conhecimentos e capacidades numa situação
específica.
Para explicar a alternativa correta, vamos explorar a teoria, ok?
O conceito de competência tem sido utilizado tanto a nível organizacional como
a nível individual ou humano, associado à gestão de pessoas. No plano
organizacional, destacam-se os conceitos de competência essencial (core
competence) de Prahalad e Hamel e competência organizacional/essencial de
Fleury e Fleury.
Segundo Prahalad e Hamel (1990), competência essencial:
“São as aprendizagens coletivas na organização, especialmente o meio de
coordenar as diversas habilidades de produção e integrar as múltiplas fontes
de tecnologia”.
Assim, na perspectiva destes autores, a competência essencial é composta de
conhecimentos coletivos, os quais foram obtidos por meio de aprendizagem
organizacional. Estes autores estão fundamentados na “visão da firma baseada
em recursos”, segundo a qual as empresas podem obter vantagens
competitivas baseadas em seus recursos e capacidades - os quais podem ser
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tangíveis (capital, instalações, por exemplo) ou intangíveis (conhecimento,
marca, por exemplo).
Deste modo, se para uma dada organização, a inovação é uma competência
essencial, o modelo de gestão de pessoas deve ser ajustado de modo a
facilitá-la e promovê-la, com vistas à sustentação desta vantagem competitiva.
A “visão da firma baseada em recursos” pressupõe que o trabalho deixe de ser
visto e utilizado exclusivamente como um componente de custos, para tornar-
se, adicionalmente, fonte de recursos e vantagem competitiva. Pressupõe,
sobretudo, reconhecer a contribuição dos empregados, “vistos como ruído
indesejável dentro do dogma taylorista”, rompendo o paradigma clássico da
divisão do trabalho em fragmentos (CARVALHO, 1992).
Prahalad e Hamel (1990) argumentam que as competências essenciais
possibilitarão a geração de vantagens competitivas sustentáveis no longo
prazo. Assim, uma vez que a organização identifique suas competências
essenciais, deverá reforçar no conjunto de profissionais que ali trabalham
competências humanas alinhadas com as competências essenciais definidas.
Segundo Fleury e Fleury (2000), a competência essencial pode estar associada
ao domínio de qualquer estágio do ciclo de negócios e esse conhecimento deve
estar associado a um sistemático processo de aprendizagem, que envolve
processos de inovação e capacitação de recursos humanos. Pode-se dizer que
a organização possui diversas competências organizacionais, localizadas em
diversas áreas; dessas, apenas algumas podem ser consideradas competências
essenciais - aquelas que diferenciam a organização e lhe garante vantagem
competitiva sustentável perante as demais organizações.
Fleury e Fleury (2000) postulam que podem ser consideradas competências
organizacionais um pequeno número de competências e atividades-chave que
os clientes reconhecem como diferenciadores de seus concorrentes e que
proveem vantagem competitiva.
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Há na literatura diversas definições de competências humanas ou individuais
que vêm sendo desenvolvidas desde a década de 70. É importante você
entender a evolução do conceito nessas últimas décadas bem como as
diferentes visões relacionadas ao tema.
Segundo Ruas (2001): "A noção de competência tem aparecido nos últimos
anos como forma de repensar as interações entre, de um lado, as pessoas e
seus saberes e capacidades, e, de outro, as organizações e suas demandas no
campo dos processos de trabalho”.
McClelland (1973) foi um dos pioneiros nos estudos sobre competências.
Segundo este autor, a competência é, resumidamente, uma característica das
pessoas que prediz um desempenho superior. Esta primeira vertente
conceitual, advinda do campo da psicologia organizacional, é corroborada por
outros autores como Boyatzis (1982) e Spencer e Spencer (1993).
Na mesma direção de McClelland, Parry (1996) define competências como:
“Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, relacionados entre si, que
afetam uma parte significativa de um cargo (papel ou responsabilidade), que
está correlacionado com o desempenho no cargo, que pode ser medido por
parâmetros amplamente aceitos e que pode ser melhorado por treinamento e
desenvolvimento”. Fleury (2002) sintetiza esta vertente do conceito de
competência como "estoque de recursos que o indivíduo detém". No entanto,
embora o conceito esteja focado no indivíduo, seus autores reiteram a
importância do alinhamento às necessidades estabelecidas pelos cargos
existentes nas organizações, não constituindo, portanto, maior ruptura com a
administração de recursos humanos centrada em cargos.
De outro lado, a literatura aponta uma segunda corrente conceitual sobre o
conceito de competência. Autores como Woodruffe (1991) e Dutra (2000)
entendem competências como outputs ou saídas que uma pessoa proporciona
e os resultados que gera, a partir da mobilização de seu repertório de
conhecimentos e habilidades, estando mais fortemente ligado ao resultado do
trabalho em si e não a uma característica pessoal.
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Deste modo, enquanto a primeira vertente conceitual enfatiza o conhecimento
que gera o resultado ou contribuição para a organização, a segunda enfatiza a
contribuição que é esperada a partir da mobilização dos conhecimentos.
Outros autores como Le Boterf (1994) e Zarifian (1996) concordam quanto à
necessidade de se deslocar o conceito de competências para o resultado da
ação, ao invés de atrelá-lo a qualificação, conforme a primeira vertente
conceitual.
Zarifian (1994) avança na discussão e sintetiza as diferenças entre as
correntes conceituais, expressas na oposição entre os conceitos de
competência e o de qualificação. A qualificação é composta pelos requisitos
associados ao cargo. Já a competência diz respeito a ir além da qualificação.
Este autor coloca ênfase na aplicação ou mobilização das capacidades, mais do
que nestas últimas:
“Competência é a inteligência prática de situações que se apoia nos
conhecimentos adquiridos e os transforma com tanto mais força quanto maior
for à complexidade das situações”
Fleury e Fleury (2000) resumem esta discussão e propõe a seguinte definição
de competência individual, alinhada a segunda corrente:
“Um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor
econômico à organização e social ao indivíduo”.
O conceito de competência; apresentado por Fleury e Fleury é corroborado por
Dutra (2001), que o define como a “entrega” que um indivíduo fornece para a
empresa: “Em suma, o termo entrega refere-se ao indivíduo saber agir de
maneira responsável e ser reconhecido por isto”.
Fleury e Fleury (2000) esclarecem que a evolução do conceito de competências
deve ser entendida numa perspectiva contextual, já que a primeira vertente
conceitual - associada à qualificação ou aos recursos que o indivíduo detém
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parece responder melhor ao modelo ‘taylorista-fordista’ de organização do
trabalho. De outro lado, no mundo de alta competitividade e em intensa
transformação que vivemos, é esperado que a adoção da segunda vertente
conceitual – associada ao “saber agir” e “a entrega” possibilite melhores
resultados.
Para Dutra (2001), os autores contemporâneos procuram pensar a
competência como a somatória dessas duas linhas: a capacidade de “entrega”
da pessoa e, também, o conjunto de qualificações que a pessoa possui para
entregar. A capacidade de entrega é análoga à competência como output,
resultado ou mobilização do repertório de conhecimentos e habilidades de uma
pessoa, enquanto que o conjunto de qualificações refere-se à competência
como input.
Um último aspecto fundamental da gestão por competências, conforme Dutra,
é que ela deve ser identificada e descrita de maneira associada à gestão do
desenvolvimento e de carreiras. Em outras palavras, competências devem
traduzir não apenas as mensagens que derivam da estratégia, valores e
competências da Organização, mas, também, ‘entregas’ e contribuições
relacionadas ao papel a ser desempenhado pelos profissionais. Este papel está
relacionado à natureza do trabalho que desempenha ou a sua ‘carreira’, daí, a
necessidade de se especificar as estruturas de carreira da Organização como
parte componente do processo de definição das competências individuais.
As Estruturas de Carreiras são compostas por Eixos de Carreira - que
consistem em agrupamentos de funções de natureza semelhante e que,
portanto, mobilizam conjunto semelhante de competências (DUTRA, 2002). O
uso desse conceito evita que a descrição de competência seja feita de forma
específica (posição a posição) – o que tornaria o modelo complexo e de difícil
gerenciamento, ou de maneira muito genérica (mesmas competências para
toda a organização). E, as competências gerenciais é um exemplo de estrutura
de carreira e que mobiliza competências semelhantes.
Gabarito E
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4.(ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) De uma forma
geral, as competências gerenciais são classificadas em três categorias:
conhecimentos, habilidades e atitudes. Essas são necessárias para ocupar um
cargo de gerente e dependem do nível hierárquico do cargo, das tarefas a
serem desenvolvidas pelo gerente e do tipo de organização entre outros
fatores.
Escolha a opção que faz uma relação correta entre habilidade e nível
hierárquico.
a) Quanto mais alto o nível hierárquico do cargo a ser ocupado, mais
habilidades técnicas serão requeridas.
b) Habilidades humanas são requeridas mais intensamente dos gerentes que
ocupam os cargos de gerência tática e intermediária.
c) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades
conceituais serão requeridas.
d) Habilidades conceituais são requeridas na mesma proporção nos três níveis
hierárquicos.
e) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades técnicas
serão requeridas.
Comentários:
a) Quanto mais alto o nível hierárquico do cargo a ser ocupado, mais
habilidades técnicas serão requeridas. Errada! Na verdade demanda o inverso.
b) Habilidades humanas são requeridas mais intensamente dos gerentes que
ocupam os cargos de gerência tática e intermediária. Errada! Veja a última
alternativa.
c) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades
conceituais serão requeridas. Errada! Quanto mais operacional as atribuições,
menos intelectuais, por este motivo não demandam “habilidades conceituais”.
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d) Habilidades conceituais são requeridas na mesma proporção nos três níveis
hierárquicos. Errada! Quais são os três níveis? Alternativa incompleta.
e) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades técnicas
serão requeridas: Correta! A explicação está no fato de que os níveis de
complexidade menor demandam mais o uso de habilidades técnicas do que de
atuação política e estratégica, comparado como nos níveis mais complexos, de
direção, por exemplo. Quanto mais complexo o nível maior a demanda no uso
diversificado do seu repertório de conhecimentos e experiências e menor o uso
de repertórios técnicos. Por este motivo, as ações de desenvolvimento devem
estimular o uso diferenciado do patrimônio do conhecimento que o profissional
já possui nos níveis mais complexos. Assim sendo, o desenvolvimento de
competências gerenciais, por exemplo, requer métodos de aprendizagem
autodirigidos. O princípio básico é que o gestor deve reconhecer a necessidade
de desenvolver a si próprio e estar disposto a aprender. A efetividade de uma
ação de desenvolvimento está intimamente ligada à mudança de
comportamento que só ocorre por meio de reflexão e experimentação
(aprendizagem na ação).
Gabarito E
5. (ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Indique a frase
correta.
a) A gestão de competências visa a identificar e desenvolver atitudes
interpessoais para alcançar objetivos organizacionais.
b) Competência nas organizações é saber fazer bem uma tarefa
predeterminada de modo a buscar maior eficiência.
c) Competência nas organizações são conhecimentos, habilidades e atitudes do
indivíduo relacionadas à tarefa e associada a resultados.
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d) A formação profissional para competência é fruto de conhecimentos
adquiridos no trabalho e no ensino formal.
e) A gestão de competências pressupõe a rotatividade de profissionais para
lograr o aprendizado contínuo de competências essenciais.
Comentários:
a) A gestão de competências visa a identificar e desenvolver atitudes
interpessoais para alcançar objetivos organizacionais: Errado afirmar que visa
desenvolver somente as atitudes do profissional. Atitudes é apenas um item,
veja a explicação no item “C”.
b) Competência nas organizações é saber fazer bem uma tarefa
predeterminada de modo a buscar maior eficiência: Errada! O senso comum
utiliza esse conceito para definir competências, no entanto, a competência e
vista como o resultado reconhecido da mobilização do repertório individual em
um determinado contexto.
c) Competência nas organizações são conhecimentos, habilidades e atitudes do
indivíduo relacionadas à tarefa e associadas a resultados. Nós já vimos, mas
vamos retomar para fixação: apesar de qualificações e competências não
serem sinônimos, muitas vezes associamos naturalmente a competência ao
estoque de qualificações que o indivíduo possui. Uma das primeiras definições
do conceito de competência remete justamente ao “estoque” de qualificações
que os indivíduos deveriam ter: “Um conjunto de capacidades, habilidades e
conhecimentos que possibilitam um desempenho superior em uma
determinada posição” (McClelland, 1973). Entretanto, a evolução do conceito
tem colocado ênfase na contribuição gerada a partir das capacidades, no
contexto real de trabalho, e não apenas no acúmulo de conhecimentos e
habilidades. Isto não significa que acumular qualificações não seja importante,
mas não é condição suficiente para que um indivíduo demonstre ter
competência. Sendo assim, Dutra (2010) trata competência como o “resultado
reconhecido da mobilização do repertório individual de capacidades, em um
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determinado contexto e considerando os valores e estratégia da organização”
conforme ilustrado na figura abaixo:
Ao estabelecer suas competências, a organização está sinalizando suas
expectativas de desempenho e atuação das pessoas.
d) A formação profissional para competência é fruto de conhecimentos
adquiridos no trabalho e no ensino formal: não necessariamente, como vimos
acima, competências é a mobilização do estoque de todos os seus
conhecimentos, experiências, habilidades, atitudes e não somente de
conhecimentos adquiridos no trabalho e no ensino formal.
e) A gestão de competências pressupõe a rotatividade de profissionais para
lograr o aprendizado contínuo de competências essenciais: Errado! A
rotatividade dos profissionais por si só não contribui para o aprendizado das
competências essenciais. Não se esqueçam: quando falamos de competências
essenciais estamos falando das competências fundamentais para a
sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia! Por um lado,
somente a rotatividade não é o bastante para garantir o aprendizado contínuo.
Por outra lado é verdade que as competências individuais (do indivíduo) estão
atreladas às essenciais (da organização) - as entregas esperadas das pessoas
devem estar focadas no que é essencial. Dessa forma, as pessoas estarão mais
bem orientadas, os parâmetros de gestão de pessoas estarão, também,
direcionados de forma consistente e coerente com o intento estratégico da
organização.
Gabarito C
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6.(ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Na coluna A, à
esquerda, identificam-se dois tipos de competências, segundo Nisembaum, e
na coluna B, à direita, caracteriza-se cada competência.
Coluna A Coluna B
AI – Competências básicas BI – São capacidades
indispensáveis à organização.
AII – Competências essenciais BII – Constituem fatores para
lograr a liderança no mercado.
BIII – Constituem fatores de
qualificação para estar no
mercado.
BIV – São capacidades que
garantem o diferencial da
organização.
Solicita-se relacionar a coluna A com a coluna B e assinalar a opção que indica
as relações corretas.
a) AI – BII; AI – BIV; AII – BI; AII – BIII.
b) AI – BI; AI – BIV; AII – BII; AII – BIII.
c) AI – BII; AI – BIII; AII – BI; AII – BIV.
d) AI – BI; AI – BII; AII – BIII; AII – BIV.
e) AI – BI; AI – BIII; AII – BII; AII – BIV.
Comentários
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Segundo Nisembaum, há dois tipos de competências organizacionais:
As competências básicas garantem a sobrevivência de uma empresa, pois se
não possuir essas competências, estará fora do mercado. As competências
essenciais permitem a diferenciação de uma empresa no mercado.
Relação com a coluna “AI”:
A alternativa “BI” aborda as capacidades indispensáveis, portanto, refere-se às
competências básicas, pois se são indispensáveis, são necessárias à
sobrevivência da organização.
A alternativa BIII também se refere às competências básicas, já que são as
competências necessárias para a empresa estar no mercado, ou seja, sua
relação é com a qualificação e não com a diferenciação. Cuidado, uma
pegadinha e pode confundir!
Relação com a coluna “AII”:
A alternativa “BII” afirma que as competências constituem fatores para lograr
a liderança no mercado, ou seja, liderança está relacionada à diferenciação,
aos atributos para manter essa diferenciação.
A alternativa BIV afirma que são capacidades que garantem o diferencial da
organização, como a própria alternativa diz garantir o diferencial.
Portanto, dentro do exposto, a relação correta é a proposta pela alternativa
“E”.
Gabarito E
7.(ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Selecione a opção
que completa corretamente a frase a seguir.
Para agregar valor às organizações e aos indivíduos, as competências devem
ser entendidas como
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a) um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos e habilidades, agregando valor econômico à
organização e valor social ao indivíduo.
b) um saber agir focado nas pessoas que implica saber aprender e transferir
conhecimentos, ampliando o número de clientes da organização e
possibilitando maiores ganhos para o indivíduo.
c) um saber agir focado nas pessoas que implica adquirir conhecimentos,
habilidades e atitudes, agregando valor econômico à organização e valor social
ao indivíduo.
d) um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos e habilidades, ampliando o número de
clientes da organização e possibilitando maiores ganhos para o indivíduo.
e) um saber agir responsável e reconhecido que implica adquirir
conhecimentos, habilidades e atitudes, ampliando o número de clientes da
organização e possibilitando maiores ganhos para o indivíduo.
Comentários:
a) um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos e habilidades, agregando valor econômico à
organização e valor social ao indivíduo. Correta! Com base na obra de Le
Boterf, estudioso sobre a evolução do conceito de competências, segue o
quadro na sequência ilustrando as definições.
Quadro: Competências para os profissionais
Saber agir Saber o que e o por que faz.
Saber julgar, escolher, decidir.
Saber mobilizar recursos
Criar sinergia e mobilizar recursos e competências.
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Saber comunicar Compreender, trabalhar, transmitir informações, com conhecimentos.
Saber aprender Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais, saber se desenvolver.
Saber se engajar e comprometer
Saber empreender, assumir riscos.
Comprometer-se.
Saber assumir responsabilidades
Ser responsável, assumindo os riscos e as consequências de suas ações, sendo por isso reconhecido.
Ter visão estratégica
Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, identificando oportunidades e alternativas.
Fonte: Le Boterf (1995)
b) um saber agir focado nas pessoas que implica saber aprender e transferir
conhecimentos, ampliando o número de clientes da organização e
possibilitando maiores ganhos para o indivíduo: Errada! O agregar valor
proposto pela questão pressupõe as dimensões organização e indivíduo
(pessoas) e a alternativa aqui simplifica no foco nas pessoas bem como,
somente, no aumento de clientes e ganhos para o indivíduo.
c) um saber agir focado nas pessoas, que implica adquirir conhecimentos,
habilidades e atitudes, agregando valor econômico à organização e valor social
ao indivíduo: Errada! Mais uma vez a alternativa simplifica o foco na pessoa,
além do mais, adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes não garante a
competência; o que garante é a contextualização desses conhecimentos,
habilidades e atitudes na organização de modo a agregar valor.
d) um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos e habilidades, ampliando o número de
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clientes da organização e possibilitando maiores ganhos para o indivíduo:
Errada! Novamente a alternativa se limita ao aumento de clientes e maiores
ganhos para o indivíduo somente!
e) um saber agir responsável e reconhecido que implica adquirir
conhecimentos, habilidades e atitudes, ampliando o número de clientes da
organização e possibilitando maiores ganhos para o indivíduo: Errada! Para
reforçar, adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes não garante a
competência, o que garante é a contextualização desses conhecimentos,
habilidades e atitudes na organização, de modo a agregar valor.
Gabarito A
8. (ESAF / MPOG 2008) A abordagem da gestão por competências, muito
propagada nos estudos sobre a gestão dos recursos humanos, originou-se no
setor privado, o qual tinha por objetivo principal assegurar melhor
competitividade no meio concorrencial. Sobre a gestão de competências, todas
as assertivas abaixo estão corretas, exceto:
a) um conceito central nessa abordagem é o de competência-chave, que se
refere aos requisitos essenciais que uma organização deve possuir para que
possa cumprir uma função específica ou para realizar seus objetivos.
b) a gestão por competências é um método para gerenciar as carreiras –
tradicionalmente vinculadas a diplomas, exames ou à antiguidade – que
passam a ser fundadas nos “diferenciais” dos servidores, os quais são
revelados quando as pessoas agem nas situações profissionais com que se
deparam e servem como ligação entre as condutas individuais e a estratégia
da organização.
c) as competências humanas ou profissionais são combinações sinérgicas de
conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho
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profissional em determinado contexto ou em determinada estratégia
organizacional.
d) competências são as características comportamentais de um indivíduo em
relação direta com o cumprimento eficaz ou notório de um trabalho, que vão
além das suas qualificações formais e cuja gestão define o modelo que servirá
de base aos processos de recrutamento, seleção, formação, desenvolvimento
de pessoal ou a outros aspectos da gestão de pessoas.
e) o método da “descrição das competências” permite identificar as habilidades
e o conhecimento de que os indivíduos precisam para atuar mais efetivamente
a longo prazo e projetar metas de desenvolvimento concretas que irão orientar
a sua avaliação de desempenho.
Comentários:
a) um conceito central nessa abordagem é o de competência-chave, que se
refere aos requisitos essenciais que uma organização deve possuir para que
possa cumprir uma função específica ou para realizar seus objetivos: Errada!
É o contrário, ou seja, as competências essenciais é um fator-chave para as
empresas se manterem competitivas. Atualmente, há redes de empresas, que
se formam para desenvolver uma competência essencial que isoladamente as
empresas não seriam capazes de desenvolver. Competências essenciais,
são “um conjunto de habilidades e tecnologias que permite a uma empresa
oferecer determinado benefício aos clientes”. Por exemplo, uma das
competências essenciais da Sony é a miniaturização dos seus produtos, e o
benefício oferecido aos clientes a partir desta competência essencial é o
“tamanho de bolso” dos produtos (FISCHER, 2002).
b) a gestão por competências é um método para gerenciar as carreiras –
tradicionalmente vinculadas a diplomas, exames ou à antiguidade – que
passam a ser fundadas nos “diferenciais” dos servidores, os quais são
revelados quando as pessoas agem nas situações profissionais com que se
deparam e servem como ligação entre as condutas individuais e a estratégia
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da organização: Correto! Anteriormente, a carreira do empregado era
baseada no tempo de casa e habilidades específicas requeridas e, acabaram
dando espaço a outros métodos, como a gestão por competências, que visa
estabelecer um elo entre os resultados individuais e resultados organizacionais.
c) as competências humanas ou profissionais são combinações sinérgicas de
conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho
profissional em determinado contexto ou em determinada estratégia
organizacional. Correto! Competência é o resultado reconhecido da
mobilização do repertório individual em um determinado contexto como vimos
na figura acima, com a definição de competências.
d) competências são as características comportamentais de um indivíduo em
relação direta com o cumprimento eficaz ou notório de um trabalho, que vão
além das suas qualificações formais e cuja gestão define o modelo que servirá
de base aos processos de recrutamento, seleção, formação, desenvolvimento
de pessoal ou a outros aspectos da gestão de pessoas. Correto! As
competências incluem características comportamentais como já vimos e,
servirá também, como base para os processos de recursos humanos. Abaixo
transcrevemos alguns propósitos da gestão por competências:
I. A gestão por competências oferece a base para a criação de um
conjunto consistente de critérios para as funções de gestão de
pessoas com foco no desenvolvimento do profissional para assumir
atribuições e responsabilidades em níveis crescentes de
complexidade. Os níveis de complexidade diferenciam os
patamares de contribuição dos profissionais conforme seu
desenvolvimento e maturidade. Estão associados ao aumento de
exigência em variáveis como: “graus de autonomia decisória”;
“influência nas decisões”; “amplitude de atuação”; “impacto nos
resultados”; “grau de estruturação do trabalho”; entre outros.
II. Permite o alinhamento de informações entre os processos de
gestão de pessoas, alimentando as práticas de avaliação de
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desempenho, treinamento e desenvolvimento, planejamento de
RH, recrutamento e seleção, remuneração e carreira.
III. Contribui para a melhoria do desempenho global da organização
por meio do desenvolvimento e desempenho individual dos seus
profissionais.
IV. Permite comunicar às pessoas o que é esperado em termos de
contribuição/agregação de valor em uma linguagem comum,
permitindo adequá-los aos outros recursos que a organização
dispõe e aos seus valores, provendo, também, uma visão de quais
as necessidades futuras da empresa em termos das pessoas que
nela trabalham.
e) o método da “descrição das competências” permite identificar as habilidades
e o conhecimento de que os indivíduos precisam para atuar mais efetivamente
a longo prazo e projetar metas de desenvolvimento concretas que irão orientar
a sua avaliação de desempenho: Correta! Pois esse método dispõe das
atribuições e responsabilidades dos profissionais, ou seja, o que é esperado em
termos de atuação pela organização, com isso, poderá orientar a projeção de
metas e avaliação de desempenho.
Gabarito A
09. (ESAF / STN 2008) Considerando o sistema de gestão de pessoas por
competências, assinale a opção que melhor caracteriza os procedimentos
relativos à seleção de um perfil profissional por competências.
a) A partir do currículo profissional, é mapeada competência que será incluída
entre as existentes na organização.
b) A partir do levantamento das competências necessárias ao trabalho da
organização, seleciona-se o currículo cujo perfil de competências atende
àquelas necessidades.
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c) A partir da competência comprovada pelo currículo do funcionário que se
quer contratar, se estabelece o cargo a ocupar.
d) A partir da comprovação de competências pelo candidato ao cargo, faz-se a
adequação das competências requeridas.
e) A partir da competência comprovada pelo perfil do candidato a ocupar
determinado cargo, refaz-se o mapeamento interno da organização.
Comentários:
a) A partir do currículo profissional, é mapeada competência que será incluída
entre as existentes na organização. Errado! As competências devem ser o
foco e não o currículo do profissional. Parte-se do pressuposto que as
competências devem dar o direcionamento, sempre!
b) A partir do levantamento das competências necessárias ao trabalho da
organização, seleciona-se o currículo cujo perfil de competências atende
àquelas necessidades. Correta! O mote na seleção por competências é a
competência exigida, ou seja, o que é esperado em termos de atuação do
candidato. Portanto, a seleção do currículo parte do atendimento às
necessidades. Vamos resgatar alguns conceitos para entender a sistemática. A
prática de recrutamento e seleção de pessoal é responsável por suprir as
necessidades de recursos humanos para a organização. Logo, se poderia dizer
que o maior objetivo da área de Recrutamento e Seleção nos tempos atuais é
encontrar as pessoas certas, que se adequem à organização e que tenha todas
as competências exigidas. O processo de seleção por competências vem para
contribuir com esse objetivo. Dutra (2008) considera que o perfil definido para
a seleção deve abranger o perfil profissional e o perfil comportamental
esperado da pessoa, e deve ser definido através das competências que devem
ser entregues pela pessoa selecionada, pelo nível de complexidade dessas
entregas e o espaço ocupacional da pessoa dentro da organização. Com as
competências definidas o selecionador tem condições de elaborar as
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ferramentas para investigar a ausência ou presença das competências nos
candidatos.
c) A partir da competência comprovada pelo currículo do funcionário que se
quer contratar, se estabelece o cargo a ocupar: Errado! Como vimos acima as
competências devem ser o parâmetro.
d) A partir da comprovação de competências pelo candidato ao cargo, faz-se a
adequação das competências requeridas. Errado! Novamente a contradição.
Para fixação: as competências servem de padrão para analisar as pessoas e
orientar os processos de seleção, escolha, avaliação, desenvolvimento e
orientação do processo de capacitação.
e) A partir da competência comprovada pelo perfil do candidato a ocupar
determinado cargo, refaz-se o mapeamento interno da organização: Errado!
As competências devem nortear a definição e o perfil do candidato e não o
inverso.
Gabarito B
10. (ESAF / ANEEL 2006) A gestão por competências tem sido apontada por
vários autores como uma das formas das organizações obterem vantagem
competitiva. Com relação a essa frase é correto afirmar que:
a) a vantagem competitiva provém do processo de negociação que se
estabelece entre as lideranças dos funcionários e a direção da organização.
b) a vantagem competitiva provém do esforço da organização em identificar
requisitos básicos para preenchimento de cargos.
c) a vantagem competitiva provém do processo de remuneração variável que
se implanta na organização.
d) a vantagem competitiva provém do esforço de capacitação volta dopara
melhoria da qualidade e atendimento ao cliente.
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e) a vantagem competitiva provém do esforço de relacionar as aptidões do
quadro de funcionários a resultados organizacionais.
Comentários:
Segundo Dutra (2002), o modelo de gestão de pessoas por competências
permite a integração dos processos de Recursos Humanos com a estratégia
organizacional, posto que apontam para aspectos que traduzem a agregação
de valor dos indivíduos de maneira alinhada às necessidades da empresa.
Fischer (2002) classifica o modelo de gestão de pessoas por competências
como um “modelo competitivo”, pois objetiva a sustentação de vantagens
competitivas advindas das competências organizacionais – as quais estão
assentadas nas competências individuais ou humanas.
Gabarito E
11. (ESAF – 2008 – STN – analista de finanças e controle) Entre as
opções abaixo, selecione aquela que melhor explicita os conceitos de
competências humanas e organizacionais, respectivamente.
a) Competências humanas são aquelas relacionadas ao indivíduo, enquanto as
organizacionais são aquelas que dizem respeito à organização ou à equipe de
trabalho.
b) Competências humanas são aquelas relacionadas ao indivíduo ou à equipe
de trabalho, enquanto as organizacionais são aquelas que dizem respeito à
organização como um todo ou a uma de suas unidades.
c) Competências humanas são aquelas relacionadas aos indivíduos, enquanto
as organizacionais são aquelas que dizem respeito às equipes de trabalho.
d) Competências humanas são aquelas relacionadas ao indivíduo ou à equipe
de trabalho, enquanto as organizacionais são aquelas que dizem respeito a
todas as unidades organizacionais como um todo.
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e) Competências humanas são aquelas relacionadas somente às equipes,
enquanto as organizacionais são aquelas que dizem respeito ao conjunto das
unidades organizacionais.
Comentários:
Resgatando os conceitos já abordados: a competência tem sido utilizada tanto
a nível organizacional como a nível individual ou humano, associado à gestão
de pessoas. As organizacionais são as da organização e individuais do
indivíduo/pessoas.
Gabarito B
12. (ESAF – 2008 – CGU – analista de finanças e controle) A adoção da
gestão por competências pressupõe o desenvolvimento de um processo
constituído de etapas ou fases. Indique a opção que descreve ação(ões)
identificada(s) com a fase formulação de estratégias organizacionais.
a) Levantamento das competências individuais e grupais existentes e
comparação destas com as competências requeridas pela organização.
b) Captação de competências externas por meio de recrutamento e seleção de
pessoas e o estabelecimento de alianças estratégicas.
c) Identificação de competências organizacionais necessárias ao cumprimento
da missão e alcance dos objetivos estratégicos definidos pela organização.
d) Desenvolvimento de programas de capacitação visando o aprimoramento
das competências internas existentes.
e) Estabelecimentos de planos operacionais de trabalho, indicadores de
desempenho e de remuneração de equipes e individuais.
Comentários:
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a) Levantamento das competências individuais e grupais existentes e
comparação destas com as competências requeridas pela organização:
Errada! É uma fase quando falamos de gestão por competência, no entanto,
não acontece com a fase de formulação das estratégias organizacionais, no
qual essas devem nortear o levantamento das competências individuais,
conforme ilustra a figura na sequencia.
Fonte: Growth Desenvolvimento de Pessoas e Organizações baseado no Modelo de
Competências sugerido por Dutra.
b) Captação de competências externas por meio de recrutamento e seleção de
pessoas e o estabelecimento de alianças estratégicas: Errada! O processo de
recrutamento e seleção é um subprocesso de recursos humanos quem tem
como objetivo captar pessoas. Segundo Chiavenato (2004), o recrutamento
corresponde ao processo pela qual a organização atrai candidatos para
abastecer seu processo seletivo. O recrutamento funciona como um processo
de comunicação, onde a organização divulga e oferece oportunidades de
trabalho com base no perfil definido e orientado pelas competências requeridas
para os indivíduos. A seleção funciona como uma espécie de filtro que permite
que apenas algumas pessoas possam ingressar na organização, ou seja,
aquelas que apresentam o perfil desejado pela organização.
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c) Identificação de competências organizacionais necessárias ao cumprimento
da missão e alcance dos objetivos estratégicos definidos pela organização.
Correta!
Fonte: Growth Desenvolvimento de Pessoas e Organizações baseado no Modelo de
Competências sugerido por Dutra.
Resgatando:
A fase de formulação de estratégias organizacionais pressupõe a identificação
do conjunto de capacidades que sustentam esses objetivos estratégicos e o
desempenho organizacional, aportando um diferencial fundamental para a
competitividade, reconhecimento e visibilidade da organização. As
competências organizacionais expressam que tipo de capacidades a
organização deve buscar e desenvolver a fim de atender as ações e os
objetivos estratégicos. Sua especificação contribui para que as competências
humanas (contribuições esperadas dos profissionais) sejam definidas.
d) Desenvolvimento de programas de capacitação visando o aprimoramento
das competências internas existentes: Errada! Não faz parte da fase de
formulação de estratégias organizacionais. O desenvolvimento de programas
de capacitação é a fase posterior ao estabelecimento de planos de
desenvolvimento que visa o fortalecimento de seus pontos fortes e correções e
melhorias nos aspectos a desenvolver, a partir daí a área de gestão de pessoas
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poderá identificar a necessidade de desenvolvimento de programas de
capacitação, seja individuais ou coletivos.
e) Estabelecimentos de planos operacionais de trabalho, indicadores de
desempenho e de remuneração de equipes e individuais: Errada! Não faz
parte dessa fase nem da gestão por competências.
Gabarito C
13. (ESAF – 2008 – CGU – analista de finanças e controle) A década dos
anos 90 é marcada pela incorporação de novos paradigmas nas organizações,
de modo a fazer face à busca de competitividade no setor empresarial e maior
eficiência e eficácia no setor público. Uma dessas mudanças é a incorporação
do conceito de competências nas organizações. Indique a opção que apresenta
corretamente o significado de competência entre os profissionais de recursos
humanos nas organizações. Competência está relacionada a (à):
a) conhecimentos, habilidades e atitudes de cada indivíduo e à tarefa
associada a resultados.
b) conhecimentos, habilidades e atitudes de cada profissional e à sua
capacidade de aprendizagem.
c) capacidade de o indivíduo agregar valor econômico e agir de forma
autônoma.
d) habilidade de saber fazer corretamente e com eficiência uma tarefa e ao
desenvolvimento de atitudes reativas.
e) formação profissional, fruto de conhecimentos adquiridos no trabalho, e à
prática de tarefas rotineiras.
Comentários:
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a) conhecimentos, habilidades e atitudes de cada indivíduo e à tarefa
associada a resultados: Correta! Como vimos, competências tratam do
resultado da mobilização do repertório de conhecimentos, habilidades, atitudes
e experiências em um determinado contexto, de forma alinhada aos valores e
estratégia da organização. Está associado à contribuição, portanto à entrega
das pessoas para a Organização.
b) conhecimentos, habilidades e atitudes de cada profissional e à sua
capacidade de aprendizagem: Errada! Está relacionada à sua capacidade de
agregar valor e não a capacidade de aprendizagem.
c) capacidade de o indivíduo agregar valor econômico e agir de forma
autônoma: Errada! O agregar valor está relacionado não somente ao
econômico, mas com algo que a pessoa entrega para a organização de forma
efetiva, ou seja, que permanece mesmo quando a pessoa sai da organização.
Assim, segundo Dutra (2008), a agregação de valor não é atingir metas de
faturamento ou de produção, mas melhorar processos ou introduzir
tecnologias. Alternativa errada!
d) habilidade de saber fazer corretamente e com eficiência uma tarefa e ao
desenvolvimento de atitudes reativas: Errada! Vimos acima o conceito correto
de competências, que não se resume somente à habilidade de fazer algo.
e) formação profissional, fruto de conhecimentos adquiridos no trabalho, e à
prática de tarefas rotineiras: Errada! A formação por si só não garante que o
indivíduo é competente ou não. Como vimos, competências pressupõe um
conjunto de conhecimentos, adquiridos por formação, ou experiência,
habilidades, atitudes e a sua contextualização – entrega para a organização.
Gabarito A
14. (ESAF – 2006 – ANEEL – analista administrativo) Indique a opção
correta. No seu sentido mais amplo por competências humanas se entende
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a) o estoque de qualificações que credenciam a pessoa a exercer um trabalho.
b) as realizações da pessoa em determinado contexto.
c) a sinergia entre qualificações e desempenho individual.
d) o valor social agregado ao produto ou serviço da organização.
e) a experiência profissional acumulada na organização.
Comentários:
Como já exploramos acima, o conceito de competências vem evoluindo. Por
este motivo, cuidado ao responder, leia com cuidado cada uma das
alternativas. Quando falamos de evolução dos conceitos de competências, os
autores contemporâneos procuram pensar a competência como a somatória
dessas duas linhas: a capacidade de “entrega” da pessoa e, também, o
conjunto de qualificações que a pessoa possui para entregar. Isso quer dizer
que a competência está voltada para a sinergia das duas questões: o que eu
possuo como qualificação e como eu uso essa qualificação no meu contexto.
Gabarito C
15. (ESAF – 2006 – IRB – analista) Identifique se as afirmativas abaixo são
verdadeiras ou falsas e assinale a opção correta.
I. A administração estratégica de recursos humanos pressupõe conhecer os
objetivos da organização e engajar-se na busca de conciliar resultados
organizacionais e individuais.
II. Na gestão por competências, a organização está preocupada em definir
perfis profissionais e identificar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes
requeridas para seu negócio.
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III. Aprendizagem organizacional é o processo pelo qual as pessoas adquirem
conhecimentos e promovem mudanças no comportamento em função de
fatores hereditários.
IV. O clima organizacional é um importante aspecto do relacionamento entre
as pessoas e as organizações. Este traduz os valores que permeiam a
organização, seus dirigentes e funcionários.
a) apenas I e III são verdadeiras
b) apenas II e III são falsas
c) apenas I e IV são falsas
d) apenas I e II são verdadeiras
e) apenas III e IV são verdadeiras.
Comentários:
O foco da administração estratégica de recursos humanos perpassa pela
integração das práticas e políticas de recursos humanos entre si, visando à
criação de consistência, coerência e reforço mútuo entre as atividades de
recursos humanos e integração destas políticas e práticas com a estratégia
organizacional e com os objetivos estratégicos das áreas. A gestão por
competências oferece a base para a criação de um conjunto consistente de
critérios para as funções de gestão de pessoas e, sobretudo, requeridos para o
negócio.
Gabarito D
16. (ESAF – 2005 – STN – analista de finanças e controle) Assinale a
frase que corretamente exprime ideias relacionadas à gestão de competências.
a) Competências básicas constituem-se em fatores para lograr a liderança no
mercado e garantir o diferencial da organização.
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b) Habilidades comportamentais se constituem em fatores indispensáveis à
organização e ao posicionamento do indivíduo no mercado.
c) A pesquisa salarial é instrumento essencial à identificação de competências
do cargo.
d) Competência é o indivíduo aplicar seus conhecimentos, habilidades e
atitudes à tarefa de modo a obter resultados para a organização.
e) Competências básicas e essenciais são obtidas por meio de capacitação
específica vinculada ao negócio da organização.
Comentários:
a) Competências básicas constituem-se em fatores para lograr a liderança no
mercado e garantir o diferencial da organização: Errada! Quando se fala de
garantir o diferencial da organização estamos falando de competências
essenciais, como já vimos no decorrer dessa aula.
b) Habilidades comportamentais se constituem em fatores indispensáveis à
organização e ao posicionamento do indivíduo no mercado: Não podemos
resumir às habilidades comportamentais, por este motivo está errada!
c) A pesquisa salarial é instrumento essencial à identificação de competências
do cargo: Errada! A questão relaciona gestão por competências (individuais ou
organizacionais), não pressupõe relação com o cargo.
d) Competência é o indivíduo aplicar seus conhecimentos, habilidades e
atitudes à tarefa de modo a obter resultados para a organização: Correta! Já
vimos algumas vezes, no decorrer da aula o conceito de competências.
e) Competências básicas e essenciais são obtidas por meio de capacitação
específica vinculada ao negócio da organização: Errada! Como já vimos para
Nisembaum, há dois tipos de competências organizacionais: as competências
básicas, que garantem a sobrevivência de uma empresa, pois se não possuir
essas competências, estará fora do mercado e as competências essenciais,
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que permitem a diferenciação de uma empresa no mercado. No entanto, elas
não podem ser obtidas por meio de capacitação conforme propõe a alternativa,
uma vez que, estamos falando de competências organizacionais.
Gabarito D
17. (ESAF – 2002 – STN – analista de finanças e controle) Assinale a
opção correta sobre gestão de competências.
A) Conhecimentos devem estar estritamente vinculados aos requisitos do
cargo.
B) Habilidades interpessoais são mais importantes que habilidades técnicas.
C) A correlação competências-resultados é altamente influenciada por variáveis
ambientais intervenientes.
D) Atitudes são sempre circunstanciais e, portanto, não podem ser modeladas.
E) A certificação de competências deve estar direta e automaticamente
relacionada à promoção.
Comentários:
A) Conhecimentos devem estar estritamente vinculados aos requisitos do
cargo: Errado! Nem sempre estarão vinculados ao cargo, que torna-se
obsoleto com rapidez e deixavam de atender prontamente às novas demandas
impostas para as organizações. Zarifian enfoca três mutações no mundo
organizacional que justificam a emergência da gestão por competências em
lugar do tradicional modelo de cargos e salários na gestão das organizações, a
saber:
• A noção de evento: aquilo que ocorre de forma imprevista, não
programada, vindo a perturbar o desenrolar normal do sistema de
produção e ultrapassando sua capacidade rotineira de assegurar a
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autorregulação. Isso significa que a competência não pode estar contida
nas predisposições da tarefa; a pessoa precisa sempre mobilizar recursos
para resolver as novas situações de trabalho;
• Comunicação: implica compreender o outro e a si mesmo, significa
entrar em acordo sobre os objetivos organizacionais, partilhar normas
sobre a gestão. A estrutura hierárquica baseada em caixinhas, com
linhas de comunicação verticais precisa ser substituída por organizações
com fronteiras mais flexíveis, em que as pessoas, áreas e empresas se
comuniquem facilmente.
• A noção de serviço: cada vez mais essa noção precisa estar presente em
todas as áreas e situações, não apenas direcionada ao cliente externo,
mas também ao cliente interno. Ninguém produz alguma coisa voltando-
se para si mesmo, mas sim, destinando-a aos outros.
B) Habilidades interpessoais são mais importantes que habilidades técnicas:
Errada! As habilidades técnicas são tão importantes quanto as interpessoais e
vice-versa. Por exemplo, existem posições que pressupõe habilidades técnicas
e são indispensáveis.
C) A correlação competências-resultados é altamente influenciada por variáveis
ambientais intervenientes. Correta! Le Boterf (1994) afirma que a
competência não é um estado ou um conhecimento que se tem, nem é
resultado de um treinamento. A competência é colocar em prática o que se
sabe em determinado contexto, marcado geralmente pelas relações de
trabalho, cultura da organização, imprevisto, limitações de tempo e recursos
etc. Por este motivo é correto afirmar que essa correlação que propõe a
alternativa pode ser influenciada por variáveis que intervém e essas variáveis
podem ser vistas como os imprevistos, as limitações, etc. conforme citado.
D) Atitudes são sempre circunstanciais e, portanto, não podem ser modeladas:
Errada! Embora sejam circunstanciais podem ser modeladas no momento
oportuno.
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E) A certificação de competências deve estar direta e automaticamente
relacionada à promoção: Errada! A promoção depende também de outros
fatores, como existência da vaga, orçamento e condição financeira da
organização, por exemplo. O automatismo não é uma prática recomendada na
gestão por competências.
Gabarito C
Questões trabalhadas na aula
Liderança
1. (ESAF – 2009 – ANA – analista administração) O reflexo do exercício
da Liderança é o resultado alcançado pelo líder em relação às pessoas que
influencia. Para o Líder que ocupa uma posição formal dentro da organização,
é um desafio identificar o estilo de liderança que deve aplicar a cada uma das
circunstâncias que vivencia no cotidiano. Considerando o contexto de
liderança, selecione a opção correta.
a) Na divisão do trabalho, o líder autocrático determina a tarefa de cada um e
cada qual escolhe seu companheiro de trabalho. Na liderança democrática, o
grupo decide sobre a divisão de trabalho e sobre o parceiro de cada um.
b) Na programação dos trabalhos, tanto o líder democrático como o liberal não
interferem de nenhuma forma nas decisões do grupo.
c) As características comportamentais predominantes dos subordinados do
líder liberal e do líder democrático são similares quanto à escolha do que fazer
e quando fazer.
d) O volume dos resultados produzidos pelo exercício da liderança autocrática
é maior, porém a frustração e agressividade também.
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e) Grupos submetidos às lideranças liberais e democráticas tendem ao
individualismo e a ignorar o líder com o passar do tempo.
2. (ESAF - 2009 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão
Governamental) Ao adotar o estilo de liderança da Teoria Y, um gestor de
pessoas:
a) estimula a criação de várias equipes de trabalho, fazendo questão de
presidir todas elas.
b) não se furta a usar o poder da autoridade para resolver um conflito, se
necessário.
c) como principal instrumento motivacional, vale-se de punições ou
recompensas salariais.
d) estimula o desenvolvimento de competências, já que boa parte dos
indivíduos não se interessa por novos aprendizados.
e) ao mesmo tempo que empodera os indivíduos e enriquece suas tarefas,
centraliza as decisões.
3. (CESGRANRIO PETROBRAS 2011) Os estilos de liderança consistem nas
atitudes de um líder frente a seus seguidores. Diversos autores apontam três
formas de liderança: autocrática, democrática e laissez-faire. A esse respeito,
analise as afirmativas a seguir.
I – Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os
prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as
decisões da organização é um líder autocrático.
II – Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra
apenas os resultados pode ser classificado como um líder democrático.
III – É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no
processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e
estratégias.
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Está correto APENAS o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
4. (CESGRANRIO 2010 Administrador Petrobras)
O estilo de liderança consiste nas atitudes de um líder com seus seguidores.
Há três estilos de liderança reconhecidos na literatura de administração de
recursos humanos. A tira apresentada acima critica um estilo de liderança que
é denominado
a) laissez-faire (ou rédea solta)
b) interpessoal (ou solidário)
c) democrático (ou participativo)
d) contingencial (ou personalista)
e) autocrático (ou autoritário)
5. (ESAF – 2010 – CVM – agente executivo) A respeito da liderança,
assinale a opção que pode ser considerada incorreta, segundo as teorias mais
contemporâneas da Administração.
a) A liderança pode ser ensinada e aprendida por todos os indivíduos, como
qualquer outra função gerencial.
b) A liderança efetiva gera comprometimento e entusiasmo entre os liderados
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para o alcance de objetivos comuns.
c) A liderança é um fenômeno grupal.
d) A liderança verdadeira é inata ao indivíduo.
e) Grande parte do poder do líder encontra-se no grupo em que lidera.
6. (ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Assinale a opção
que não indica uma visão contemporânea de liderança.
a) O líder adquire habilidades de liderança por meio de processos de ensino-
aprendizagem, cabendo à organização investir em capacitação para formação
de líderes.
b) O exercício da liderança é produto da participação, envolvimento,
comunicação, cooperação, negociação, iniciativa e responsabilidade.
c) O líder possui características inatas, comuns em grandes personalidades do
mundo político e empresarial, cabendo à organização investir em recrutamento
e seleção.
d) O exercício da liderança pressupõe descobrir o poder que existe nas
pessoas, tornando-as capazes de criatividade e auto-realização.
e) O exercício da liderança depende de condições organizacionais e da
capacidade de aprender e desenvolver habilidades.
7. (ESAF – 2010 – CVM –ANALISTA – RECURSOS HUMANOS -
ADAPTADA) Os estilos de administração dependem das suposições e crenças
que os administradores têm a respeito da natureza humana e do
comportamento das pessoas dentro da empresa. McGregor apresentou-nos
importante contribuição com as Teoria X e Teoria Y. São pressupostos da
Teoria X:
a) as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.
b) a imaginação, a criatividade e a engenhosidade são comuns.
c) as pessoas preferem ser controladas e dirigidas.
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d) o trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.
e) as pessoas são criativas e competentes.
8. (FGV – 2010 -SEFAZ – AUDITOR FISCAL) A respeito de liderança
organizacional e gestão da mudança, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A mudança é um aspecto essencial da criatividade e inovação nas
organizações de hoje. A mudança está em toda parte: nas organizações, nas
pessoas, nos clientes, nos produtos e serviços, na tecnologia, no tempo, no
clima... A mudança representa uma das principais características dos tempos
modernos. A mudança significa a passagem de um estado para outro diferente.
A mudança envolve transformação, interrupção, perturbação, ruptura,
dependendo de sua intensidade. Ela constitui um processo composto de três
etapas: descongelamento, mudança e recongelamento.
b) O processo de mudança ocorre dentro de um campo de forças que atuam
dinamicamente em vários sentidos. De um lado, existem forças positivas de
apoio e suporte à mudança e, de outro, forças negativas de oposição e
resistência à mudança. Nas organizações, existe uma balança dinâmica de
forças positivas que apoiam e impulsionam a mudança de forças negativas que
a restringem e a impedem.
c) A resistência nem sempre aparece de maneira uniformizada, podendo ser
aberta, implícita, imediata ou protelada. Quando a resistência é aberta ou
imediata torna-se mais fácil, para os administradores, enfrentá-las; ao
contrário de quando ela é implícita ou protelada, pois são mais sutis, como,
por exemplo, a perda de lealdade à organização e perda de motivação para o
trabalho, mais difíceis de serem identificadas.
d) Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por
meio do processo de comunicação humana à consecução de um ou diversos
objetivos específicos. É dada em função das necessidades existentes em uma
determinada situação e consiste numa relação entre um indivíduo e um grupo.
O líder (natural) corresponde ao indivíduo percebido pelo grupo como
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possuidor dos meios para a satisfação de suas necessidades (do grupo). Por
esse motivo, deve ser exercida sempre por indivíduos tecnicamente
preparados, do ponto de vista acadêmico.
e) A Liderança acontece em uma determinada situação. Ocorre em uma dada
estrutura social decorrente da distribuição de autoridade de tomar decisões. O
grau em que uma pessoa demonstra qualidades de liderança depende não
somente de suas próprias características individuais, mas também das
características da situação na qual se encontra.
9. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Escolha a opção
que corretamente se refere à liderança.
a) Todo contato pessoal e por escrito realizado de forma unilateral.
b) Conjunto de razões internas que estimulam um comportamento específico.
c) Esforço ou ação do indivíduo que influencia seu desempenho.
d) Conhecimentos comportamentais presentes na função gerencial.
e) Capacidade de influenciar o comportamento das pessoas.
10. (FCC AL-SP 2010) A divisão dos poderes de decisão entre o chefe e a
equipe é uma característica do estilo de liderança denominado
a) situacional.
b) autocrático.
c) laissez-faire.
d) demagogo.
e) democrático
11. (CESPE MPS 2009) O estilo de liderança adotado por uma organização
influi direta e indiretamente em seus resultados. No caso da liderança
orientada para tarefas, a autocracia e o autoritarismo são características
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marcantes. Já no estilo de liderança voltado para as pessoas, as características
são democracia e participação dos funcionários.
(A) Certo (b) Errado
12. (CESGRANRIO – Macaé 2009) A liderança é um fenômeno tipicamente
social, relacionado à influência interpessoal e ao processo de comunicação
humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos. Vários
estudiosos se manifestam sobre estilos de liderança, destacando-se
autocrática, a liberal e a democrática. Qual das afirmações abaixo descreve
uma característica da liderança liberal?
a) A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem
liberdade de escolher seus colegas de atividades.
b) A participação do líder no debate limita-se à apresentação ao grupo de
alternativas variadas, e ao esclarecimento de que pode fornecer informações,
desde que sejam pedidas.
c) O líder é quem decide e fixa as diretrizes, prescindindo da participação do
grupo na tomada de decisões.
d) O líder determina as providências para a execução das tarefas, de forma
gradativa e previsível, à medida que se tornam necessárias.
e) O líder determina qual tarefa cada um deverá executar e qual deverá ser o
seu companheiro de trabalho
Considere os dados abaixo para responder às questões de números 13
e 14.
A grade gerencial de Blake e Mouton mede o estilo de gestão em termos de
sua preocupação prioritária em relação à pessoas e ao relacionamento; ou à
produção, às tarefas e às atividades. No eixo das abscissas, são plotadas as
prioridades em relação à produção, às tarefas e às atividades, e, no eixo das
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ordenadas, as prioridades em relação às pessoas e ao relacionamento. Em
cada eixo, há intervalos de números inteiros, de 1 a 9
13. (FCC – 2006 – ANALISTA BACEN) Da análise dos dados, é pertinente
concluir que:
I. o ponto representado pelas coordenadas 9,1 indica que o estilo de relação
superior/subordinado é baseado em autoridade e obediência.
II. o ponto 1,9 representa um estilo caracterizado pelo máximo de
preocupação com a produção e o mínimo com as pessoas.
III. no estilo gerencial 1,1 o gestor não demonstra atitudes positivas e
desempenha suas atividades de maneira passiva.
IV. o ponto representado pelo estilo gerencial 5,5 parte do pressuposto que o
gestor se apoia firmemente nas tradições, no passado e nas regras e
regulamentos.
V. a premissa do estilo gerencial indicado pelo ponto 9,9 é a de que não existe
conflito inerente entre os objetivos de produção e as necessidades das
pessoas, portanto, pessoas e produção não estão interligadas.
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É correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e V.
e) IV e V.
14. (FCC – 2006 – ANALISTA BACEN) Relacionando a Teoria X e Y de
McGregor com a Grade Gerencial de Blake e Mouton é correto concluir que
I.existe relação entre a Teoria X com o estilo gerencial 9,1.
II.existe relação entre a Teoria Y com o estilo gerencial 1,9.
III.existe relação entre a Teoria X com o estilo gerencial 1,1.
IV.existe relação entre a Teoria Y com o estilo gerencial 9,9.
É correto o que consta APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.
15. (CESGRANRIO BACEN 2010) Cauã é um coordenador de uma
importante divisão em sua organização. Sofia, uma de suas subordinadas,
descreve-o como um "chefe que foge das responsabilidades e que evita tomar
decisões", no entanto "reconhece nosso trabalho e negocia constantemente
com os seus funcionários, prometendo recompensas em troca de bom
desempenho." Segundo Carol, outra de suas subordinadas, "Cauã só aparece
quando algo dá errado, preocupando-se mais em punir do que em prevenir
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determinados desvios". De acordo com as teorias de liderança, Cauã é um
líder:
a) transformacional
b) negociador
c) autocrático
d) democrático
e) transacional
16.(CESGRANRIO – 2009 – FUNASA – administrador) Liderança é uma
característica importantíssima da ação gerencial. Há várias classificações de
tipos de liderança propostas por autores no campo da administração, como
Kurt Lewin, R. Lippit e Likert, entre outros.
A liderança democrática é um desses tipos, caracterizada como aquela em que
o líder
(A) atua de maneira impositiva.
(B) dispensa uma coordenação efetiva.
(C) consulta e orienta subordinados.
(D) foca a atenção na tarefa e nos resultados.
(E) preocupa-se com aspectos humanos e com a unidade da equipe.
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
1.(ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos) Sobre gestão por
competência, é incorreto afirmar que:
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a) figura como um dos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas
organizações; propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver
e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal e
organizacional), as atividades necessárias à consecução de seus objetivos.
b) direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento do gap ou lacuna
de competências eventualmente existente na organização ou equipe,
procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A ideia é aproximar ao máximo as
competências existentes na organização daquelas necessárias para a
consecução dos objetivos organizacionais.
c) é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis
profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio,
identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo
lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios
objetivamente mensuráveis.
d) é composta por alguns subsistemas, como: Mapeamento e descrição de
Competências; Mensuração de Competências; Remuneração por
Competências; Seleção por Competências; Desenvolvimento de Competências;
Avaliação de Desempenho por Competências; Plano de Desenvolvimento por
Competências.
e) figura como alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados
pelas organizações; propõe-se a orientar esforços para planejar, captar,
desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal
e organizacional), as competências necessárias à consecução de seus
objetivos.
2.(ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos) De forma prática,
na descrição de competências, devem-se evitar as recomendações abaixo, com
exceção de:
a) a construção de descrições objetivas, claras e curtas e a utilização de
termos que facilitem a compreensão das pessoas.
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b) ambiguidades, como, por exemplo, “implementar modelos de gestão bem
sucedidos em outras organizações”. Não se sabe, nesse caso, se a pessoa deve
ser capaz de “implementar, na organização em que trabalha, modelos de
gestão que foram bem sucedidos em outras organizações”, ou, então,
“implementar, em outras organizações, modelos de gestão bem sucedidos”.
Essa redação é ambígua, dando margem à dupla interpretação.
c) irrelevâncias e obviedades como, por exemplo, “coordenar reuniões que são
marcadas”. Nesse caso, bastaria dizer: “coordena reuniões”.
d) a utilização de verbos que não expressem uma ação concreta, ou seja, que
não representem comportamentos passíveis de observação no trabalho como,
por exemplo, saber, apreciar, acreditar e pensar, entre outros.
e) abstrações como, por exemplo, “pensa o inédito, sugerindo ideias que
resolvam divergências”. Nesse exemplo, seria melhor dizer simplesmente:
“sugere ideias para solucionar problemas”.
3. (ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo – Administração) A
noção de competência, no modo de pensar atual, está vinculada a duas
dimensões: uma organizacional e outra gerencial. Qual das opções abaixo
descreve corretamente estas dimensões?
a) As competências organizacionais são coletivas e aparecem sob forma de
processos de produção. As competências gerenciais são competências também
coletivas, mas geram diferenciação.
b) As competências organizacionais são decorrentes dos treinamentos e
representam a qualificação dos membros organizacionais; já as gerenciais são
as competências seletivas que geram diferencial organizacional.
c) As competências organizacionais são uma dimensão corporativa de
competências, enquanto as competências gerenciais são a dimensão coletiva
da gerência média organizacional.
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d) As competências organizacionais devem contribuir para a expansão da
empresa em caráter imediatíssimo, por isso são consideradas estratégicas, ao
contrário das gerenciais, que são operacionais.
e) As competências organizacionais podem ser seletivas e seguirem o mesmo
princípio conceitual do Core Competence, enquanto as gerenciais são a
mobilização e aplicação de conhecimentos e capacidades numa situação
específica.
4.(ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) De uma forma
geral, as competências gerenciais são classificadas em três categorias:
conhecimentos, habilidades e atitudes. Essas são necessárias para ocupar um
cargo de gerente e dependem do nível hierárquico do cargo, das tarefas a
serem desenvolvidas pelo gerente e do tipo de organização entre outros
fatores.
Escolha a opção que faz uma relação correta entre habilidade e nível
hierárquico.
a) Quanto mais alto o nível hierárquico do cargo a ser ocupado, mais
habilidades técnicas serão requeridas.
b) Habilidades humanas são requeridas mais intensamente dos gerentes que
ocupam os cargos de gerência tática e intermediária.
c) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades
conceituais serão requeridas.
d) Habilidades conceituais são requeridas na mesma proporção nos três níveis
hierárquicos.
e) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades técnicas serão requeridas.
5. (ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Indique a frase
correta.
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a) A gestão de competências visa a identificar e desenvolver atitudes
interpessoais para alcançar objetivos organizacionais.
b) Competência nas organizações é saber fazer bem uma tarefa
predeterminada de modo a buscar maior eficiência.
c) Competência nas organizações são conhecimentos, habilidades e atitudes do
indivíduo relacionadas à tarefa e associada a resultados.
d) A formação profissional para competência é fruto de conhecimentos
adquiridos no trabalho e no ensino formal.
e) A gestão de competências pressupõe a rotatividade de profissionais para
lograr o aprendizado contínuo de competências essenciais.
6.(ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Na coluna A, à
esquerda, identificam-se dois tipos de competências, segundo Nisembaum, e
na coluna B, à direita, caracteriza-se cada competência.
Coluna A Coluna B
AI – Competências básicas BI – São capacidades indispensáveis à organização.
AII – Competências essenciais BII – Constituem fatores para lograr a liderança no mercado.
BIII – Constituem fatores de qualificação para estar no mercado.
BIV – São capacidades que garantem o diferencial da organização.
Solicita-se relacionar a coluna A com a coluna B e assinalar a opção que indica
as relações corretas.
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a) AI – BII; AI – BIV; AII – BI; AII – BIII.
b) AI – BI; AI – BIV; AII – BII; AII – BIII.
c) AI – BII; AI – BIII; AII – BI; AII – BIV.
d) AI – BI; AI – BII; AII – BIII; AII – BIV.
e) AI – BI; AI – BIII; AII – BII; AII – BIV.
7.(ESAF – 2004 – ANEEL – analista administrativo) Selecione a opção
que completa corretamente a frase a seguir.
Para agregar valor às organizações e aos indivíduos, as competências devem
ser entendidas como
a) um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos e habilidades, agregando valor econômico à
organização e valor social ao indivíduo.
b) um saber agir focado nas pessoas que implica saber aprender e transferir
conhecimentos, ampliando o número de clientes da organização e
possibilitando maiores ganhos para o indivíduo.
c) um saber agir focado nas pessoas que implica adquirir conhecimentos,
habilidades e atitudes, agregando valor econômico à organização e valor social
ao indivíduo.
d) um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar,
transferir conhecimentos, recursos e habilidades, ampliando o número de
clientes da organização e possibilitando maiores ganhos para o indivíduo.
e) um saber agir responsável e reconhecido que implica adquirir
conhecimentos, habilidades e atitudes, ampliando o número de clientes da
organização e possibilitando maiores ganhos para o indivíduo.
8. (ESAF / MPOG 2008) A abordagem da gestão por competências, muito
propagada nos estudos sobre a gestão dos recursos humanos, originou-se no
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setor privado, o qual tinha por objetivo principal assegurar melhor
competitividade no meio concorrencial. Sobre a gestão de competências, todas
as assertivas abaixo estão corretas, exceto:
a) um conceito central nessa abordagem é o de competência-chave, que se
refere aos requisitos essenciais que uma organização deve possuir para que
possa cumprir uma função específica ou para realizar seus objetivos.
b) a gestão por competências é um método para gerenciar as carreiras –
tradicionalmente vinculadas a diplomas, exames ou à antiguidade – que
passam a ser fundadas nos “diferenciais” dos servidores, os quais são
revelados quando as pessoas agem nas situações profissionais com que se
deparam e servem como ligação entre as condutas individuais e a estratégia
da organização.
c) as competências humanas ou profissionais são combinações sinérgicas de
conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho
profissional em determinado contexto ou em determinada estratégia
organizacional.
d) competências são as características comportamentais de um indivíduo em
relação direta com o cumprimento eficaz ou notório de um trabalho, que vão
além das suas qualificações formais e cuja gestão define o modelo que servirá
de base aos processos de recrutamento, seleção, formação, desenvolvimento
de pessoal ou a outros aspectos da gestão de pessoas.
e) o método da “descrição das competências” permite identificar as habilidades
e o conhecimento de que os indivíduos precisam para atuar mais efetivamente
a longo prazo e projetar metas de desenvolvimento concretas que irão orientar
a sua avaliação de desempenho.
09. (ESAF / STN 2008) Considerando o sistema de gestão de pessoas por
competências, assinale a opção que melhor caracteriza os procedimentos
relativos à seleção de um perfil profissional por competências.
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a) A partir do currículo profissional, é mapeada competência que será incluída
entre as existentes na organização.
b) A partir do levantamento das competências necessárias ao trabalho da
organização, seleciona-se o currículo cujo perfil de competências atende
àquelas necessidades.
c) A partir da competência comprovada pelo currículo do funcionário que se
quer contratar, se estabelece o cargo a ocupar.
d) A partir da comprovação de competências pelo candidato ao cargo, faz-se a
adequação das competências requeridas.
e) A partir da competência comprovada pelo perfil do candidato a ocupar
determinado cargo, refaz-se o mapeamento interno da organização.
10. (ESAF / ANEEL 2006) A gestão por competências tem sido apontada por
vários autores como uma das formas das organizações obterem vantagem
competitiva. Com relação a essa frase é correto afirmar que:
a) a vantagem competitiva provém do processo de negociação que se
estabelece entre as lideranças dos funcionários e a direção da organização.
b) a vantagem competitiva provém do esforço da organização em identificar
requisitos básicos para preenchimento de cargos.
c) a vantagem competitiva provém do processo de remuneração variável que
se implanta na organização.
d) a vantagem competitiva provém do esforço de capacitação volta dopara
melhoria da qualidade e atendimento ao cliente.
e) a vantagem competitiva provém do esforço de relacionar as aptidões do
quadro de funcionários a resultados organizacionais.
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11. (ESAF – 2008 – STN – analista de finanças e controle) Entre as
opções abaixo, selecione aquela que melhor explicita os conceitos de
competências humanas e organizacionais, respectivamente.
a) Competências humanas são aquelas relacionadas ao indivíduo, enquanto as
organizacionais são aquelas que dizem respeito à organização ou à equipe de
trabalho.
b) Competências humanas são aquelas relacionadas ao indivíduo ou à equipe
de trabalho, enquanto as organizacionais são aquelas que dizem respeito à
organização como um todo ou a uma de suas unidades.
c) Competências humanas são aquelas relacionadas aos indivíduos, enquanto
as organizacionais são aquelas que dizem respeito às equipes de trabalho.
d) Competências humanas são aquelas relacionadas ao indivíduo ou à equipe
de trabalho, enquanto as organizacionais são aquelas que dizem respeito a
todas as unidades organizacionais como um todo.
e) Competências humanas são aquelas relacionadas somente às equipes,
enquanto as organizacionais são aquelas que dizem respeito ao conjunto das
unidades organizacionais.
12. (ESAF – 2008 – CGU – analista de finanças e controle) A adoção da
gestão por competências pressupõe o desenvolvimento de um processo
constituído de etapas ou fases. Indique a opção que descreve ação(ões)
identificada(s) com a fase formulação de estratégias organizacionais.
a) Levantamento das competências individuais e grupais existentes e
comparação destas com as competências requeridas pela organização.
b) Captação de competências externas por meio de recrutamento e seleção de
pessoas e o estabelecimento de alianças estratégicas.
c) Identificação de competências organizacionais necessárias ao cumprimento
da missão e alcance dos objetivos estratégicos definidos pela organização.
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d) Desenvolvimento de programas de capacitação visando o aprimoramento
das competências internas existentes.
e) Estabelecimentos de planos operacionais de trabalho, indicadores de
desempenho e de remuneração de equipes e individuais.
13. (ESAF – 2008 – CGU – analista de finanças e controle) A década dos
anos 90 é marcada pela incorporação de novos paradigmas nas organizações,
de modo a fazer face à busca de competitividade no setor empresarial e maior
eficiência e eficácia no setor público. Uma dessas mudanças é a incorporação
do conceito de competências nas organizações. Indique a opção que apresenta
corretamente o significado de competência entre os profissionais de recursos
humanos nas organizações. Competência está relacionada a (à):
a) conhecimentos, habilidades e atitudes de cada indivíduo e à tarefa
associada a resultados.
b) conhecimentos, habilidades e atitudes de cada profissional e à sua
capacidade de aprendizagem.
c) capacidade de o indivíduo agregar valor econômico e agir de forma
autônoma.
d) habilidade de saber fazer corretamente e com eficiência uma tarefa e ao
desenvolvimento de atitudes reativas.
e) formação profissional, fruto de conhecimentos adquiridos no trabalho, e à
prática de tarefas rotineiras.
14. (ESAF – 2006 – ANEEL – analista administrativo) Indique a opção
correta. No seu sentido mais amplo por competências humanas se entende
a) o estoque de qualificações que credenciam a pessoa a exercer um trabalho.
b) as realizações da pessoa em determinado contexto.
c) a sinergia entre qualificações e desempenho individual.
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d) o valor social agregado ao produto ou serviço da organização.
e) a experiência profissional acumulada na organização.
15. (ESAF – 2006 – IRB – analista) Identifique se as afirmativas abaixo são
verdadeiras ou falsas e assinale a opção correta.
I. A administração estratégica de recursos humanos pressupõe conhecer os
objetivos da organização e engajar-se na busca de conciliar resultados
organizacionais e individuais.
II. Na gestão por competências, a organização está preocupada em definir
perfis profissionais e identificar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes
requeridas para seu negócio.
III. Aprendizagem organizacional é o processo pelo qual as pessoas adquirem
conhecimentos e promovem mudanças no comportamento em função de
fatores hereditários.
IV. O clima organizacional é um importante aspecto do relacionamento entre
as pessoas e as organizações. Este traduz os valores que permeiam a
organização, seus dirigentes e funcionários.
a) apenas I e III são verdadeiras
b) apenas II e III são falsas
c) apenas I e IV são falsas
d) apenas I e II são verdadeiras
e) apenas III e IV são verdadeiras.
16. (ESAF – 2005 – STN – analista de finanças e controle) Assinale a
frase que corretamente exprime ideias relacionadas à gestão de competências.
a) Competências básicas constituem-se em fatores para lograr a liderança no
mercado e garantir o diferencial da organização.
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b) Habilidades comportamentais se constituem em fatores indispensáveis à
organização e ao posicionamento do indivíduo no mercado.
c) A pesquisa salarial é instrumento essencial à identificação de competências
do cargo.
d) Competência é o indivíduo aplicar seus conhecimentos, habilidades e
atitudes à tarefa de modo a obter resultados para a organização.
e) Competências básicas e essenciais são obtidas por meio de capacitação
específica vinculada ao negócio da organização.
17. (ESAF – 2002 – STN – analista de finanças e controle) Assinale a
opção correta sobre gestão de competências.
A) Conhecimentos devem estar estritamente vinculados aos requisitos do
cargo.
B) Habilidades interpessoais são mais importantes que habilidades técnicas.
C) A correlação competências-resultados é altamente influenciada por variáveis
ambientais intervenientes.
D) Atitudes são sempre circunstanciais e, portanto, não podem ser modeladas.
E) A certificação de competências deve estar direta e automaticamente
relacionada à promoção.
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Gabarito
Liderança
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
A B A E D C C D E E A B B B E C
Competências
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
A A E E C E A A B E B C A C D D C