ADSL Londrina

Embed Size (px)

Citation preview

NELSON NOBORU SADOYAMA

TECNOLOGIA xDSL

Londrina 2004

NELSON NOBORU SADOYAMA

TECNOLOGIA xDSL

Monografia apresentada ao Curso de Ps-Graduao, em Redes de Computadores e Comunicao de Dados, da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial obteno do ttulo de Especialista. Orientador: Prof. Fbio Sakuray

Londrina 2004

NELSON NOBORU SADOYAMA

TECNOLOGIA xDSL

Monografia apresentada ao Curso de PsGraduao, em Redes de Computadores e Comunicao de Dados, da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial obteno do ttulo de Especialista.

COMISSO EXAMINADORA

Prof. Fbio Sakuray

Prof. Adilson Luiz Bonifcio

Prof. Fbio Cezar Martins

Londrina, ____ de _______________ de 2004

Sadoyama, Nelson N. Tecnologia xDSL / Nelson Noboru Sadoyama. - Londrina, 2004. 45f. Orientador: Prof. Fbio Sakuray. Especializao - Universidade Estadual de Londrina,UEL, Redes de Computadores e Comunicao de Dados, 2004 1. xDSL 2. VoDSL 3. VoIP 4. ATM 5. Vdeo sob Demanda 6. Videoconferncia I. Sakuray, Fbio. II. Universidade Estadual de Londrina.

AGRADECIMENTOS

minha famlia, pelo apoio e motivao. Ao prof. Fbio Sakuray , pela sua pacincia e orientao durante todas as etapas deste trabalho. Aos colegas de trabalho, pelo incentivo. Aos professores e colegas de curso. A todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realizao deste trabalho.

RESUMO

Este trabalho mostra as caractersticas fundamentais da tecnologia DSL, apresentando os principais tipos de tecnologias xDSL. Sero analisados alguns servios implementados sobre DSL, tais como: a implementao de redes ATM, a transmisso de voz, vdeo e outras aplicaes de banda larga.

Palavras-chave: tecnologia xDSL, VoDSL, VoIP, ATM, vdeo sob demanda, videoconferncia.

ABSTRACT

This work shows us the basics characteristics of technology DSL, presenting the main types of xDSL technologies. Will be analysed some services implemented on DSL, such as: the implementation of ATM networks, the transmission of voice, video and others aplications of broadband.

Key-words: Palavras-chave: xDSL tecnology, VoDSL, VoIP, ATM, Video ondemand, videoconference.

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 Arquitetura de Rede DSL ......................................................................15 Figura 2.2 Modem ADSL ........................................................................................15 Figura 2.3 CAP x DMT ...........................................................................................18 Figura 2.4 Acesso HDSL em 2 Mbps .....................................................................21 Figura 2.5 Concentrador SDSL ..............................................................................23 Figura 2.6 Rede HDSL2 .........................................................................................23 Figura 2.7 FDM x Cancelamento de Eco ...............................................................25 Figura 2.8 Arquitetura do Sistema ADSL Full Rate .................................................27 Figura 2.9 Separao de bandas nas linhas RADSL. ............................................28 Figura 2.10 Arquitetura de Rede VDSL..................................................................29 Figura 3.1 Voz sobre DSL ......................................................................................32 Figura 3.2 Conexo Unicast. ..................................................................................35 Figura 3.3 Conexo Multicast.................................................................................35 Figura 3.4 ATM sobre SHDSL...............................................................................37 Figura 3.5 Conexo multiponto utilizando uma MCU. ............................................38 Figura 3.6 Escopo do H.323...................................................................................39 Figura 3.7 Processo de Transmisso de voz .........................................................40 Figura 3.8 Pilha de protocolos H.323. ...................................................................42 Figura 3.9 Transmisso de voz sobre IP em uma rede DSL. .................................42

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 Velocidade x Distncia .........................................................................22 Tabela 2.2 Taxa de Transmisso de Dados ADSL ................................................24 Tabela 2.3 - Taxa de transmisso de dados do VDSL ..............................................29 Tabela 3.1 Taxa de transmisso x quantidade de linhas de voz ............................32 Tabela 3.2 Fluxo digital sem compactao para transmisso de vdeo. ................33 Tabela 3.3 Caractersticas dos protocolos SIP e H.323 .........................................41

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ADSL ANSI ATM ATU-C ATU-R AWG CAP DCN DMT DSL DSLAM ETSI FDM FEC HDSL HDSL2 HDTV IAD IDSL IETF IP IPX ISDN ISP ITB ITP ITU-T L2F L2TP LAN MAN MCU

Asymmetric Digital Subscriber Line American National Standards Institute Asynchronous Transfer Mode ADSL Transmission Unit Central Office ADSL Transmission Unit Remote Location American Wire Gauge Carrier-less Amplitude/Phase Data Communications Network Discrete Multi-Tone Digital Subscriber Line Digital Subscriber Line Access Multiplexer European Telecommunications Standards Institute Frequency Division Multiplexing Forward Error Correction High Bit Rate Digital Subscriber Line High Bit Rate Digital Subscriber Line 2nd Generation High-Definition TV Integrated Access Device ISDN Digital Subscriber Line Internet Engineering Task Force Internet Protocol Internetwork Protocol Exchange Integrated Services Digital Network Internet Service Provider Interface de Taxa Bsica Interface de Taxa Primria International Telecommunication Union Telecommunication Standardization Layer 2 Forwarding Protocol Layer 2 Tunneling Protocol Local Area Network Metropolitan Area Network Multipoint Communications System

MDF MPEG MPLS MSDN ONU OSI PABX PAM PBX PC PDH POTS PPP PPTP QAM QoS RADSL RDSI RSVP RTCP RTP SDH SDSL SHDSL SNMP SOHO SONET STFC TCP UA UDP USB UTP VDSL VoD

Main Distribution Frame Motion Picture Experts Group Multi Protocol Label Switching Multi-Service Data Network Optical Network Unit Open System Interconnection Private Automatic Branch Exchange Pulse Amplitude Modulation Private Branch Exchange Personal Computer Plesiochronous Digital Hierarchy Plain Old Telephone Service Point-to-Point Protocol Point-to-Point Tunneling Protocol Quadrature Amplitude Modulation Quality of Service Rate Adaptive Digital Subscriber Line Rede Digital de Servios Integrados ReSerVation Protocol Real-Time Transport Control Protocol Real-Time Transport Protocol Synchronous Digital Hierarchy Symmetrical Digital Subscriber Line Single-Pair High Bit Rate Digital Subscriber Line Simple Network Management Protocol Small Office / Home Office Synchronous Optical Network Sistema de Telefonia Fixa Comutada Transmission Control Protocol User Agent User Datagram Protocol Universal Serial Bus Unshielded Twisted Pair Very High Bit Rate Digital Subscriber Line Video on-Demand

VoDSL VoIP VPN WAN

Voice Over DSL Voice Over Internet Protocol Virtual Private Network Wide Area Network

SUMRIO

1 INTRODUO ......................................................................................................12 2 TECNOLOGIA XDSL ............................................................................................13 2.1 COMPONENTES DE REDE DSL ...............................................................................14 2.1.1 MODEM DSL REMOTO ....................................................................................14 2.1.2XDSL

SPLITTER ................................................................................................16

2.1.3 EQUIPAMENTOS TERMINAIS ................................................................................16 2.1.4 LINHA DE TRANSMISSO ......................................................................................16 2.1.5 MODEM DSL CENTRAL TELEFNICA ................................................................16 2.1.6 DIGITAL SUBSCRIBER LINE ACCESS MULTIPLEXER (DSLAM) ................................17 2.2 MODULAO DMT E CAP.....................................................................................18 2.3 TIPOS DE DSL......................................................................................................19 2.3.1 ISDN DIGITAL SUBSCRIBER LINE (IDSL) ............................................................19 2.3.2 HIGH BIT RATE DIGITAL SUBSCRIBER LINE (HDSL) ..............................................20 2.3.3 SYMMETRIC DIGITAL SUBSCRIBER LINE (SDSL)...................................................21 2.3.4 HIGH BIT-RATE DIGITAL SUBSCRIBER LINE (2ND GENERATION) HDSL2 .............23 2.3.5 ASYMMETRIC DIGITAL SUBSCRIBER LINE (ADSL) .................................................24 2.3.5.1 Como funciona o ADSL ................................................................................26 2.3.6 RATE ADAPTIVE DIGITAL SUBSCRIBER LINE (RADSL) ..........................................27 2.3.7 ADSL LITE (G.992.2)........................................................................................28 2.3.8 VERY HIGH BIT-RATE DIGITAL SUBSCRIBER LINE (VDSL).....................................28 3 SERVIOS IMPLEMENTADOS SOBRE DSL......................................................31 3.1 VOZ SOBRE DSL (VODSL)....................................................................................31 3.2 VDEO SOBRE DSL (VODSL).................................................................................33 3.3 ATM SOBRE DSL .................................................................................................36 3.4 APLICAES DE BANDA LARGA ..............................................................................37 3.4.1 VIDEOCONFERNCIA ..........................................................................................37 3.4.2 VOZ SOBRE IP (VOIP)........................................................................................40 3.4.3 VIDEO SOB DEMANDA (VOD) ..............................................................................43 4 CONCLUSO .......................................................................................................44 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................45

12

1 INTRODUO

Desde o surgimento da Internet, a demanda por servios de alta velocidade vem aumentando, devido popularidade da rede mundial. Linhas de telefone comum comearam a ficar saturadas com o trfego provocado pelo acesso discado Internet. Aumentar o nmero de linhas requer grandes investimentos e isso apenas, no resolveria o problema. Para transmitir sinais analgicos, o modem convencional utiliza a mesma banda do sinal de voz (4 KHz). A taxa mxima para transmisso de dados pode chegar a 56 Kbps, isto sem considerar os atrasos provocados por rudos e condies do fio. A tecnologia DSL (digital subscriber line) surgiu da necessidade de disponibilizar altas taxas de dados sobre o fio de cobre do Sistema de Telefonia Fixa Comutada (STFC). Esta tecnologia possibilita a integrao de voz, dados, imagens e vdeo. Atualmente o mercado de telecomunicaes caracterizado pela procura cada vez mais freqente por servios que requerem uma alta capacidade de banda. Ou seja, os usurios passaram a exigir servios que necessitam de uma grande capacidade de transmisso de dados. Comunicao em alta velocidade atualmente uma necessidade real dos ambientes empresariais, governamentais, educativos e domsticos. O objetivo do trabalho analisar os principais aspectos da tecnologia DSL, apresentando os benefcios obtidos com sua utilizao. As informaes relacionadas ao assunto, foram obtidas atravs de pesquisas em diversos livros, sites da internet e monografias. Este trabalho foi dividido em quatro captulos.O captulo II descreve os aspectos mais importantes da DSL, seus principais componentes, tipos e formas de transmisso de sinais sobre o par tranado. O captulo III trata dos servios que podero ser implementados sobre a DSL. O captulo IV uma concluso de tudo aquilo que foi estudado.

13

2 TECNOLOGIA xDSL

Os modems convencionais transformam o sinal digital do computador, em sinal analgico, permitindo o trfego de no mximo 56 Kbps sobre o fio de cobre e utilizando o mesmo espectro de voz, definido para a rede telefnica, que de 3.4 KHz. Atualmente, essa velocidade insuficiente para usurios da internet, que necessitam de qualidade para transmisso de som e vdeo em tempo real. Diversas tecnologias utilizam os mais variados meios de transmisso hoje disponveis, como rede eltrica, ondas de rdio, fibras pticas, cabos coaxiais e pares de fios de cobre. Para atacar o mercado de acesso em banda larga, destacam-se o Cable-Modem e os equipamentos xDSL, as armas das operadoras de TV a cabo e das telecomunicaes. So solues economicamente mais viveis para atingir o mercado de massa (PALUDETTO, 2001). A tecnologia Digital Subscriber Line ou Linha Digital de Assinante, lanada em 1989 pela Bellcore Corp., tinha a finalidade de transmitir vdeo e sinais de televiso sobre o STFC. Com o seu desenvolvimento, novas verses comearam a surgir, dando a possibilidade que uma ampla variedade de servios pudessem ser oferecidos. Na realidade, o que cria uma DSL um par de modems aplicados a uma linha comum de voz. Um fica geralmente na central de telefonia e o outro na residncia ou empresa do usurio. O nome xDSL um termo genrico, onde o x varia de acordo com o tipo de servio utilizado para transmisso sobre o par tranado. Uma das vantagens da tecnologia DSL, a possibilidade do uso do telefone simultaneamente com a transmisso de dados. Isto possvel, devido a um componente (splitter) que separa os sinais de voz e de dados. A rede de comutao de circuitos se beneficia, porque no causa a indisponibilidade do servio, ou seja, linhas ocupadas. Todo o trfego de dados encaminhado para um concentrador de linhas DSL e da para um backbone de alta velocidade da rede de dados, normalmente implementada atravs de uma interface ATM. Tambm possvel fazer o gerenciamento da rede remotamente utilizando o protocolo SNMP.

14

Para conseguir taxas elevadas, a banda passante dever ser alta. Tcnicas avanadas de modulao e codificao so empregadas neste sistema, para garantir maior capacidade e qualidade na transmisso. Existem diversos fatores que influenciam diretamente no desempenho do sistema DSL, como espessura dos cabos, rudos e interferncias eletromagnticas, distncia entre a central e usurio, etc. uma tecnologia basicamente da camada fsica, que permite o uso de diversos protocolo como IP, IPX, PPP, Frame Relay, ATM, etc. A Qualidade de Servio (QoS) um aspecto importante que deve ser tratado em aplicaes do tipo Vdeo sob Demanda (VoD). A rede ATM leva vantagem sobre outras tecnologias, porque oferece QoS (SILVA, 1997).

2.1 COMPONENTES DE REDE DSL

Para que a transmisso de dados em alta velocidade sobre o par tranado do STFC seja possvel, alguns equipamentos situados na central de telefonia e no escritrio ou residncia do usurio so necessrios. A Figura 2.1 mostra um multiplexador DSLAM, situado na central, com capacidade de receber o trfego de dados em alta velocidade proveniente dos diversos usurios que utilizam a tecnologia DSL.

2.1.1 Modem DSL Remoto

um modem avanado que fornece alta velocidade de dados sobre o fio de cobre (UTP) e situa-se na residncia ou escritrio do usurio. Quando utilizada a tecnologia ADSL, o modem se chamar ATU-R (Figura 2.2). O ATU-R com roteamento oferece a flexibilidade do IP, podendo ser criadas sub-redes, a fim de segmentar de maneira eficiente a LAN remota e a identificao de trfego unicast e multicast (FERNANDES, 1999).

15ESCRITRIO

PC Modem DSL/Router

Hub

Workstation

D SL

Rede do Provedor de Servios

Central Telefnica

Rede de Interconexo de Centrais

PC

Central Telefnica RESIDNCIADS L1 2 3 4 5 6 7 8 9 * 8 #

Telefone

DSLAM

POTS Splitter

Modem DSL/Router

PC

Trfego de dados digitais de alta velocidade POTS Splitter (se necessrio)

Rede de Interconexo de Centrais

Sistema de Transporte

Comutador Telefnico MDF Usurios domsticos ou SOHO

Trfego de Dados (modem analgico)

Figura 2.1 Arquitetura de Rede DSL

Se a conexo DSL for compartilhada em uma rede Ethernet, a taxa de transmisso dividida entre os diversos computadores conectados. As empresas utilizam este recurso como uma forma de baratear os custos relacionados ao acesso internet. Existem dois tipos de modem: o interno, que conectado diretamente no barramento PCI; e o externo (Figura 2.2), conectado tipicamente a 10Base-T, V.35, ATM-25 e tambm na USB.

Figura 2.2 Modem ADSL

16

2.1.2 xDSL Splitter

um dispositivo ou componente que divide o sinal de voz do trfego de dados. tipicamente utilizado em sistemas ADSL e VDSL. Contm um filtro passabaixa (LPF) que permite que baixas freqncias sejam entregues ou recebidas do telefone e, ao mesmo tempo, filtra as altas freqncias.

2.1.3 Equipamentos Terminais

qualquer aparelho conectado ao modem DSL, como um computador, telefone digital, hub, set top box, TV, cmera de vdeo, etc.

2.1.4 Linha de Transmisso

Normalmente o par tranado (UTP categoria 1) de fios de cobre do sistema de telefonia fixa comutada (STFC). um meio de transmisso dirigido (guided) muito susceptvel a erros causados por rudos. Um tipo comum, crosstalk, causado pelo acoplamento capacitivo ou indutivo entre dois pares de fios adjacentes em um cabo, fazendo com que o sinal de um interfira no outro e vice-versa. Em relao a outros meios dirigidos, como fibra ptica e cabo coaxial, a que oferece menor qualidade de transmisso, mas tem a vantagem de possuir um custo menor por metro. As operadoras de telefonia dispem de toda uma infra-estrutura de fios de cobre, sem a necessidade de grandes investimentos, pelo menos no sistema de transmisso.

2.1.5 Modem DSL Central Telefnica

um espelho do modem remoto e fica localizado na central telefnica. Converte os sinais digitais em dados digitais onde sero roteados atravs do

17

backbone da rede de dados. Quando utilizado com a tecnologia ADSL, o modem se chamar ATU-C.

2.1.6 Digital Subscriber Line Access Multiplexer (DSLAM)

O Multiplexador de acesso a linha digital de assinante (DSLAM) um equipamento utilizado normalmente dentro da central telefnica, que permite a concentrao do trfego de dados dos mltiplos loops DSL no backbone. O DSLAM fornece uma ampla variedade de servios a aplicaes baseadas em pacotes, clulas ou circuitos. Possui um painel traseiro (Backplane) com conexes atravs de um barramento de alta velocidade, e uma nica sada para interligao com o backbone da rede de dados, implementada geralmente atravs de uma interface ATM. Segundo a Paradyne (2000), caso seja necessrio, o DSLAM capaz de abrir os pacotes de dados, podendo suportar endereamento IP dinmico utilizando o Dynamic Host Control Protocol (DHCP). O DSLAM poder situar-se prximo ao site do usurio a fim de aumentar a distncia at a operadora. Alguns modelos ADSL podem suportar at 700 linhas de assinantes. Normalmente, alguma inteligncia agregada, ele implementa algumas funes como traffic shaping, protocolos de QoS, tunelamento PPP em L2TP, L2F ou PPTP, servios de valor agregado como firewall, VPN, permite o gerenciamento remoto atravs do protocolo SNMP e outros. Lanado pela Nokia em 2002, o D500 um equipamento multiprotocolo que concentra diversas linhas DSL. Permite o trfego de voz, dados e vdeo, a partir de redes ATM, IP ou hbridas. Possui em seu backplane um barramento de at 80 Gbps, podendo suportar at 2.736 portas DSL por rack. Se for configurado em um site remoto, consegue-se conectar at 250 usurios a uma velocidade de 3 a 6 Mbps e oferecer servios como VoD, pay-per-view, videoconferncia, transmisso de TV e udio. O D500 facilita a migrao de redes ATM para uma infra-estrutura totalmente IP. Com o VDSL, suporta DiffServ, RSVP, alocao e controle dinmico de banda e QoS baseado em MPLS (NOKIA, 2002).

18

2.2 MODULAO DMT E CAP

A American National Standards Institute (ANSI) selecionou a modulao DMT (Discrete Multi-Tone) como padro, atravs da recomendao T1.413 e, posteriormente, pela ETSI (European Telecommunications Standards Institute). Foi projetada para adaptar-se s mudanas que ocorrem na linha, tais como umidade e interferncias (FERNANDES, 1999). Devido a alta tolerncia a rudos na linha e a capacidade de adaptar-se s condies desta, o DMT mais utilizado pelos principais fabricantes. Baseia-se na modulao de vrios canais independentes, ou seja, divide o espectro disponvel em at 256 sub-portadoras, cada uma com faixa de 4 KHz. A maioria dos sistemas DMT utilizam somente 250 ou 249 canais para informao. Ele cria esses canais usando uma tcnica digital chamada Discrete Fast-Fourier Transform. Cada subcanal pode transportar de 0 a 60 Kbps modulados em QAM. A modulao CAP (Carrier-less Amplitude/Phase) determina uma outra verso de modulao QAM suprimido. Usada nas primeiras linhas ADSL, divide a banda da linha telefnica em trs canais. O primeiro, que ocupa a faixa de at 4 KHz, exclusivo para voz. Os outros so para envio (upstream) e recebimento de dados (downstream). A CAP usa menos potncia, dissipa menos calor e com custo de implementao menor. A figura abaixo mostra o funcionamento das modulaes CAP e DMT.

Figura 2.3 CAP x DMT

19

2.3 TIPOS DE DSL

Em geral, a maioria dos usurios que acessam a internet necessitam de velocidade maior no canal de descida (downstream). Nesse caso, deve-se optar pela tecnologia assimtrica, onde a velocidade de upstream menor que a de downstream. Na tecnologia simtrica, as velocidades so iguais nos dois sentidos, sendo de fundamental importncia em aplicaes como videoconferncia, intranet, PABX Digital, rede corporativa, etc. Alguns tipos de DSL no possibilitam a transmisso simultnea de voz analgica e de dados sobre o mesmo par de fios de cobre.

2.3.1 ISDN Digital Subscriber Line (IDSL)

Opera com os mesmos equipamentos do ISDN, no lado do usurio. Difere do ISDN, pois trata-se de um servio dedicado, pagando apenas uma tarifa mensal fixa (DOOD, 2000). Integrated Services Digital Network (ISDN) ou Rede Digital de Servios Integrados (RDSI) uma tecnologia que antecede os sistemas xDSL, mas que permite integrar servios de voz, dados e imagens numa mesma rede, completamente digital, com servios de conexo por comutao de circuitos e/ou de pacotes. A estrutura de transmisso RDSI utiliza trs tipos de canais. Cada canal de uma dada interface aloca um slot de tempo onde so alojados os bits do fluxo de informaes de um determinado usurio: B (duplex) so canais digitais de 64 Kbps que podem ser usados para o transporte de dados digitais e/ou voz digital codificada; D (duplex) so canais digitais de sinalizao de 16 Kbps ou 64 Kbps; H (duplex) so canais digitais faixa larga com taxas de 384 Kbps at 1.920 Kbps. Dois tipos de interfaces de acesso so definidos para a rede RDSI. A primeira a Interface de Taxa Bsica (ITB), voltada para pequenos assinantes,

20

consiste de 2 canais B e 1 canal D, totalizando 144 Kbps. E a segunda a Interface de Taxa Primria (ITP), voltada para mdios assinantes. Na Amrica do Norte e Japo, consiste de 23 canais B e 1 canal D, totalizando 1.544 Kbps, o que equivale a uma linha T1. E na Europa, consiste de 30 canais B e 1 canal D, totalizando 2.048 Kbps, o que equivale a uma linha E1. O IDSL utiliza a mesma codificao 2B1Q do ISDN com interfaces ITB compatveis. A comunicao simtrica e atinge uma distncia mxima de 5,5 Km. Pode ser utilizado para conexo com a internet, escritrios remotos a redes corporativas, entre outros. Segundo Fernandes (1999), IDSL usa os repetidores do loop U da ISDN para duplicar a distncia a partir da central telefnica (5,5 para 11 Km).

2.3.2 High Bit Rate Digital Subscriber Line (HDSL)

uma tecnologia simtrica, desenvolvida no final da dcada de 80, como alternativa s linhas T1 (E1 na Europa). Neste tipo de linha digital de assinante, pode-se transmitir dados em modo full-duplex a taxas de 1.544 Kbps (T1) ou 2.048 Kbps (E1). Utiliza menor largura de banda (80 KHz a 240 KHz), com isso, consegue-se atingir uma distncia maior, evitando o uso de repetidores. A transmisso full-duplex possvel devido ao uso de uma tcnica de cancelamento de eco. Segundo Comer (1999), Uma das vantagens do HDSL advm de sua tolerncia a modificaes no loop local feitas para o sistema telefnico. Em particular, o HDSL pode ser usado em um loop que inclui uma bridge tap telefnica. Uma outra vantagem a sua adaptao a falhas. Caso ocorra algum problema com um dos pares tranados, o modem consegue operar com a metade da taxa mxima, evitando a indisponibilidade do servio. O alcance sobre linhas de dimetro 0,51 mm est por volta de 3.640 metros e o sistema exige 02 (duas) linhas para trfego T1 e 03 (trs) linhas para trfego E1, cada uma delas operando com metade ou um tero da velocidade (TOLEDO, 2001).

21

A Figura 2.4 mostra um esquema de funcionamento da tecnologia sobre trs pares de fios de cobre.

3 pares de cobre 784 kbps G.703 784 kbps

3 pares de cobre 784 kbps

HDS

784 kbps

N de HDS Comutao HDS

784 kbps 784 kbps

HDS

G.703

1,544 2,048 Mbps

1,544 2,048 Mbps

Figura 2.4 Acesso HDSL em 2 Mbps

O HDSL utiliza a codificao de nvel fsico 2B1Q, que implementa 2 bits por baud. J, os sinais T1 e E1 tradicionais (ISDN) usam a codificao AMI bipolar que implementa 1 bit por baud, necessitando cerca de 1,544 (2,048) MHz de largura de banda em cada sentido. Sendo assim, necessrio repetidores a cada 2 Km aproximadamente, para regenerao do sinal, devido a alta freqncia. A transmisso da telefonia tradicional (0 a 4 KHz) ou ISDN (0 a 80 KHz) no so possveis no mesmo par de cabos, pois o HDSL utiliza o espectro a partir de 0 Hz (BERNAL, 2002). Aplicaes tpicas do modem HDSL incluem a interligao entre centrais celulares e estaes rdio base (ERBs), conexes de PBX, servidores de internet e redes de dados privadas (NASCIMENTO, 2002).

2.3.3 Symmetric Digital Subscriber Line (SDSL)

Segundo Nascimento (2002), o SDSL utiliza um par tranado e permite a transmisso simtrica de dados a aproximadamente 7 Km de distncia entre o usurio e a central. Suporta velocidades da ordem de T1 e E1. Utiliza codificao de linha 2B1Q, a mesma utilizada pelo HDSL, IDSL e ISDN, e avanadas tcnicas de cancelamento de eco e equalizao adaptativa. A vantagem desta codificao que no causa interferncia (crosstalk) em canais T1.

22

No possibilita o trfego simultneo de voz e dados, dispensando o uso de separadores POTS (Plain Old Telephone Service). POTS um termo referente ao servio de telefonia convencional usado pela maioria dos domiclios. As velocidades e distncias mais comuns suportadas pelo SDSL so mostradas na Tabela 2.1.

Tabela 2.1 Velocidade x Distncia Taxa de Dados (Kbps) 128 256 384 768 1.024 Distncia Mxima (Km) 6,71 6,56 4,42 3,97 3,51

Pode ser utilizado para aplicaes que exigem transmisso full-duplex simtrico, tais como: Videoconferncia; Aplicaes multimdia; Correio eletrnico com grandes anexos; Voz sobre DSL (VoDSL). Intranets Extranets Virtual Private Network (VPN) Comrcio eletrnico Web hosting

23

Um exemplo de concentrador SDSL mostrado na figura abaixo.

Figura 2.5 Concentrador SDSL

2.3.4 High Bit-Rate Digital Subscriber Line (2nd Generation) HDSL2

a segunda gerao do HDSL e foi desenvolvida em 1998. Essa nova verso, possibilitou a diminuio de interferncias em outras linhas. A utilizao de um par de fios de cobre uma das principais diferenas em relao primeira verso. A codificao de linha usada pelo HDSL2 o Pulse Amplitude Modulation (PAM). Em fios de bitola 24 AWG possvel atingir uma distncia mxima de 3,7 Km. Consegue uma velocidade mxima de 1.552 Kbps ou 2,0 Mbps em um par tranado. No permite o uso do servio de telefonia convencional (POTS), sendo necessrio uma segunda linha. Um exemplo de arquitetura bsica do HDSL2 mostrado na Figura 2.6.

2 PARES

2-PAM/16-TCPAM (sobre 1 par at 3,7 Km) H2TU-C T1(1,5 Mbps) ou E1(2,0 Mbps) Figura 2.6 Rede HDSL2 H2TU-C

2 PARES

24

2.3.5 Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL)

Linha Digital Assimtrica do Assinante (ADSL) uma tecnologia de comunicao em banda larga que possibilita o acesso internet e a redes remotas em alta velocidade, utilizando um nico par tranado do STFC. Clulas ATM podem ser transportadas pelo ADSL, bem como datagramas IP. A taxa mxima de downstream (da rede para o usurio) para transmisso digital pode variar de 1,5 Mbps 8 Mbps (ver Tabela 2.2). E a taxa de upstream (do usurio para rede) varia de 16 Kbps a aproximadamente 800 Kbps. Existem diversos fatores que influenciam na taxa mxima de transmisso dos dados, como por exemplo a distncia entre o modem ADSL do usurio e a central prestadora de servios, nveis de interferncia, presena de pontes, qualidade do fio de cobre e a configurao do modem.

Tabela 2.2 Taxa de Transmisso de Dados ADSL Taxa 1,5 ou 2,0 Mbps 1,5 ou 2,0 Mbps 6,1 Mbps 6,1 Mbps Fonte: DSL Frum Bitola do Fio 0,5 mm 0,4 mm 0,5 mm 0,4 mm Distncia Mxima (Central-Usurio) 5,5 Km 4,6 Km 3,7 Km 2,7 Km

uma tecnologia que permite a transmisso de filmes digitais, televiso, imagens, udio com qualidade de CD, jogos em rede, links para rede corporativa de alta velocidade e internet para pequenas empresas e residncias. Segundo Fernandes (1999), o modem ADSL foi projetado para entregar mais dados do que o usurio pode enviar, em uma proporo de 10:1. A internet um exemplo disto, pois o trfego gerado pelos usurios tem uma natureza

25

assimtrica. Diferentemente do modem convencional e da ISDN, possvel acessar a internet e realizar ligao telefnica simultaneamente sem a degradao da velocidade de acesso. Isso possvel devido a um componente que separa o sinal de voz do trfego de dados, chamado splitter. Caso ocorra algum problema com o modem, o servio telefnico convencional continuar funcionando normalmente, no importando o estado de conexo. Com o aumento do uso da Internet, a rede pblica de telefonia tende a ficar congestionada, devido ao trfego analgico discado e ISDN. Atualmente existem dois padres ADSL: Full Rate (G.dmt ou ITU G.992.1) e Lite (splitterless, G. Lite ou G.992.2). Para possibilitar a transmisso simultnea de voz e dados, os modems ADSL utilizam duas tcnicas para separao de canais: Multiplexao por Diviso de Freqncia (FDM) ou Cancelamento de Eco. Na multiplexao, diversos sinais so agregados em um nico enlace. O FDM divide a banda passante em vrios canais de comunicao e em faixas de freqncia distintas. Cada um desses canais pode ser usado individualmente como se fosse uma linha separada. Na telefonia tradicional a faixa de freqncia utilizada para a transmisso de voz de 4 KHz (Figura 2.7).

FDM

Cancelamento de Eco

POTS

Canal de subida

Canal de descida

POTS

Canal de subida

Canal de descida

Freqncia

1 MHZ

Freqncia

1 MHZ

Figura 2.7 FDM x Cancelamento de Eco

Segundo Comer (1999) Em particular, a ADSL usa um esquema conhecido como modulao Discrete Multi Tone (DMT), que combina multiplexao por diviso de freqncia e tcnicas de multiplexao inversa. O FDM separa uma banda para envio e outra para recebimento de dados.

26

Da mesma forma em que ocorre com os modems analgicos atuais, o cancelamento de eco viabiliza a utilizao do espectro reservado para a transmisso de upstream, tambm para downstream. Neste esquema, a atenuao menor, pois grande parte da transmisso acontece nas freqncias mais baixas, conseqentemente atingindo distncias maiores. Devido a utilizao de circuitos adicionais nas extremidades do enlace ADSL e tambm da complexidade, poucos fabricantes implementaram este mtodo.

2.3.5.1 Como funciona o ADSL

O modem ADSL ligado ao computador do usurio conectado a uma linha de telefone analgica padro. Dentro dele, existe um chip chamado POTS Splitter que divide a linha em duas partes: uma para voz e outra para dados. As freqncias acima de 4KHz, so utilizadas para o trfego de dados. O Channel Separator divide o canal de dados em duas partes, um maior para download e um menor para o upload de dados. Na outra ponta do fio, existe tambm um outro modem ADSL que vai separar as chamadas de voz e de dados atravs do POTS Splitter (Figura 2.8). As chamadas de voz so roteadas para a rede de comutao de circuitos da companhia telefnica (STFC). Os dados que vem do usurio passam do modem ADSL ao multiplexador de acesso linha digital de assinante (DSLAM). O DSLAM une diversas linhas ADSL a uma nica linha ATM, que fica conectada Internet em linhas com velocidades acima de 1Gbps. Os dados requeridos anteriormente retornam da internet e so roteados de volta atravs do DSLAM e o modem ADSL da central da companhia telefnica chegando novamente ao computador do usurio.

27

Figura 2.8 Arquitetura do Sistema ADSL Full Rate

2.3.6 Rate Adaptive Digital Subscriber Line (RADSL)

A tecnologia RADSL, muito semelhante ADSL, tem a capacidade de adaptao, ou seja, o modem ajusta dinamicamente a largura de banda de acordo com a qualidade da linha e a distncia em relao central. Tambm, poder ser configurado manualmente pelo provedor de servios. A tcnica de modulao utilizada a CAP. De acordo com a figura abaixo, na medida em que as condies da linha variam, o limite superior da banda de upload deslocado, com isso, tambm deslocado o limite inferior da banda de download. Quanto maior a banda de upload, menor ser a de download e vice-versa (ver Figura 2.9) (FERNANDES, 1999).

28CAP

Voz

Upload

Download

Ajustvel

Figura 2.9 Separao de bandas nas linhas RADSL.

2.3.7 ADSL Lite (G.992.2)

Tambm conhecido como ADSL Splitterless ou G. Lite, uma verso mais simples de ADSL que no utiliza o splitter para separao do canal de 4 KHz destinado telefonia tradicional, embora permita a transmisso dos sinais dela. Por ter uma instalao simplificada e custo reduzido, o ADSL Lite mais atraente para a grande maioria dos consumidores. Como o fluxo de dados menor, h possibilidade de gerenciar as interferncias e rudos. Utiliza um nico par tranado e permite uma taxa mxima de upstream de 384 Kbps / 512 Kbps e downstream de 1,5 Mbps / 2 Mbps. Em ambientes comerciais, onde o uso do telefone constante, existe uma degradao no desempenho, principalmente no canal de subida. Para possibilitar a utilizao simultnea de voz e dados sem o uso do POTS splitter, os modems G. Lite utilizam tcnicas como Power Back-Off e Fast Retrain.

2.3.8 Very High Bit-Rate Digital Subscriber Line (VDSL)

a tecnologia DSL que permite a mais alta taxa de dados sobre o fio de cobre do STFC. Utiliza apenas um par de fios e tem sua capacidade limitada pela distncia. A taxa de downstream suporta derivados de submltiplos do SONET e SDH, ou seja, 51,84 Mbps, 25,92 Mbps e 12,96 Mbps. A taxa de upstream pode chegar a 19,2 Mbps (Tabela 2.3). As primeiras verses do VDSL utilizavam o FDM

29

para separar os canais de upstream e downstream, assim como os canais de telefonia e RDSI.

Tabela 2.3 - Taxa de transmisso de dados do VDSL Upstream 1,6 2,3 Mbps 19,2 Mbps 52,84 55,2 Mbps Fonte: DSL Forum Downstream 12,96 13,8 Mbps 25,92 27,6 Mbps 52,84 55,2 Mbps Distncia Mxima 1500 metros 1000 metros 300 metros

O VDSL apresenta uma topologia de rede urbana hbrida (Figura 2.10), ou seja, para alcanar alta velocidade necessrio, alm do par tranado, o uso de fibras pticas. Estas fibras permitem que os dados trafeguem a velocidades bem mais altas que nos pares tranados. Pontos de concentrao intermedirios so necessrios (por exemplo um em cada bairro), com fibra ptica conectando esses pontos, de volta para a central de comutao local. Em terminologia VDSL, um ponto de concentrao chamado de Optical Network Unit (ONU) (COMER, 1999).

TVMenos de 1500 metros ANEL DE FIBRA (REDE)

ATU-C Filtro

Filtro

ATU-R

Set Top Box

Central TelefnicaFigura 2.10 Arquitetura de Rede VDSL

30

Segundo Bernal (2002), da mesma forma que o ADSL, o VDSL tem que transmitir vdeo comprimido, pois o par tranado muito susceptvel a erros, devido baixa qualidade dos fios metlicos. O VDSL incorpora o esquema de Forward Error Correction (FEC) com intercalao de quadros suficiente para corrigir os erros gerados por rudos impulsivos.

31

3 SERVIOS IMPLEMENTADOS SOBRE DSL

Vrios servios podero ser implementados sobre uma rede DSL, tais como: Voz sobre DSL, Vdeo sobre DSL, ATM sobre DSL, etc.

3.1 VOZ SOBRE DSL (VODSL)

Segundo Harte (2001), Voz sobre DSL requer converso de sinal analgico para o formato digital. Sendo assim, a voz no trafega pelo STFC e pode ser roteado atravs da rede com o mtodo similar ao de dados. Entretanto, sinais digitais de voz so usualmente codificados com uma qualidade de servio (QoS) diferente. O atraso mximo aceitvel entre fonte e destino de 100 milissegundos. Baseada em pacotes, a rede DSL permite que aplicaes VoDSL utilizem dinamicamente a largura de banda da conexo (PARADYNE, 2000). A Figura 3.1 mostra um exemplo bsico de servio VoDSL. Diversos componentes podero ser conectados a um dispositivo de acesso integrado (IAD), tais como: telefone convencional, FAX, PBX, PC, LAN, Router, etc. O IAD situa-se no escritrio ou residncia do usurio e possibilita a substituio do modem e a central telefnica privada do assinante. Ele integra servios de voz e de dados e os transporta por meio de uma linha xDSL para o DSLAM. A partir da, os pacotes so enviados para a rede ATM, atravs de Plesiochronous Digital Hierarchy (PDH) ou Synchronous Digital Hierarchy (SDH). Um switch ir rotear os pacotes de dados para o provedor de servios de internet ou para a rede de dados. Se forem de voz, sero encaminhados para um gateway de voz para convert-los em interfaces V5.2 padronizadas (NASCIMENTO, 2002). Segundo SILVA, E. (2001), possvel o trfego de vrios canais de voz e de dados sobre o mesmo par de fios. A velocidade de transmisso de pacotes de dados vai depender do nmero de canais de voz utilizados.

32

ISP INTERNET

Para outros Clientes DSL

Para outros Computadores ROTEADOR DSL + DIDSPOSITIVO DE ACESSO INTEGRADO (IAD) BACKBONE DA REDE DSL DSLAM2

HUB * Opcional

PROVEDOR DE ACESSO INTERNET (ISP)

1

FAX

GATEWAY DE VOZ

STFC

Figura 3.1 Voz sobre DSL

Na tecnologia Multi-Service Data Network (MSDN) ou Rede de dados Multi-Servio, a voz transmitida sobre o Internet Protocol (IP), funcionando o IAD como um gateway de acesso. A Tabela 3.1 mostra a quantidade de linhas de voz implementadas sobre uma conexo DSL: Tabela 3.1 Taxa de transmisso x quantidade de linhas de voz Taxa da linha DSL 384 Kbps 768 Kbps 1,1 Mbps 1,5 Mbps N de circuitos sem compresso 6 12 18 25 N de circuitos com compresso At 40 At 80 At 110 At 150

33

Basicamente, existem trs tipos de configuraes VoDSL: Computador para Computador; Computador para Telefone: requer um gateway de voz para converso DSL -> STFC; Telefone para Telefone.

3.2 VDEO SOBRE DSL (VODSL)

Diversos tipos de servios de vdeo podero ser oferecidos atravs da tecnologia xDSL . A qualidade est diretamente relacionada com a largura de banda disponvel. Em uma videoconferncia, por exemplo, os participantes devero assegurar que a taxa de transmisso de dados seja alta nos dois sentidos (upstream e downstream). Para Vdeo sob Demanda (VoD), alta velocidade somente necessrio no canal de downstream, pois o canal de upstream ser utilizado para o envio de sinais de controle. Como VoD tem natureza assimtrica, o uso da ADSL e VDSL so mais apropriados para este tipo de servio (HARTE, 2001). possvel obter vdeo ocupando um quarto da tela e som estreo de boa qualidade com a velocidade de 384 Kbps. Para vdeo em tela cheia com imagem razoavelmente aceitvel e som com qualidade de CD, necessrio uma taxa de 1,2 Mbps (LU, 1999). Segundo Gomes (2003), o processo de digitalizao do sinal de vdeo gera um fluxo digital com elevada taxa de bits por segundo, exigindo alta largura de banda. De acordo com a Tabela 3.2, podemos observar a inviabilidade de transmisso de vdeo digital sem compactao, devido a alocao de canais de altssima velocidade.

Tabela 3.2 Fluxo digital sem compactao para transmisso de vdeo.Resoluo NTSC 720 pixels(H) X 480 pixels (V) N Quadros/Segundos X 30 qps X N de Gradao de Cores 24 bits/pixel (16 milhes) Total = 248 Mbps

Fonte: Gomes, 2003.

34

Para que o fluxo digital seja vivel para a transmisso, alguns aspectos importantes devero ser analisados, tais como: a resoluo da imagem, profundidade da cor e nmero de quadros por segundo (frame rate). Dependendo do tipo de aplicao a ser utilizado, uma taxa de 30 quadros por segundo, utilizada no padro televisivo, no necessria. Um exemplo disto, so sistemas de vigilncia. O processo de transmisso de vdeo em meios digitais requer a captura, processamento, compresso e codificao das imagens. O sistema mais comum de compresso de vdeo digital o Motion Picture Experts Group (MPEG). A taxa de compresso obtida pelo MPEG-1 varia de 50:1 a 100:1, porm requer um alto processamento da CPU na decodificao. Foi desenvolvido para permitir o armazenamento de clips de vdeo em CDROM a uma taxa de 1,5 Mbps. A segunda verso, o MPEG-2, foi desenvolvida para suportar fluxos de vdeo com uma largura de banda de 2 Mbps a 20 Mbps, podendo ser utilizado para TV de alta definio ou HDTV (1920 x 1080 pixels). A tecnologia streaming surgiu da necessidade de se transmitir contedo multimdia sobre uma rede de pacotes com pouca largura de banda e com reproduo em tempo real. A maioria das aplicaes de streaming utilizam o protocolo TCP/IP. Existem diferentes tipos de tecnologias de codificao (denominada encoder), decodificao (denominada player) e distribuio de vdeo streaming, sendo os produtos da Microsoft, Real Networks e Apple, os mais utilizados. Quando um usurio da rede solicita um arquivo de vdeo em um servidor (Streaming on Demand), o buffer armazena os pacotes de dados (frames) com quantidade suficiente para iniciar a apresentao. Este processo permite que o buffer seja atualizado com novos pacotes at que o arquivo seja transferido completamente. Neste caso, uma conexo ponto-a-ponto (peer-to-peer) foi estabelecida, gerando um trfego unicast (ver Figura 3.2). Este tipo de conexo gera um fluxo de dados elevado, podendo comprometer seriamente o desempenho da rede.

35

1

Terminal

1 2 3Roteador

1 2 3Nuvem DCN

2

Terminal Servidor

3

Terminal

Figura 3.2 Conexo Unicast.

Streaming Live uma forma de distribuio de contedo, veiculado de forma contnua, e geralmente utilizando uma topologia multicast (ver Figura 3.3). Funciona de maneira semelhante a sintonizao de um canal de rdio ou de TV. O cliente inicia um processo de escuta de um endereo da classe D na rede. O fluxo recebido e decodificado para a reproduo no terminal do cliente. A economia da largura de banda uma das vantagens do trfego multicast.

1

Terminal

1Roteador

1

Nuvem DCN

1

Terminal Servidor

1

Terminal

Figura 3.3 Conexo Multicast

36

3.3 ATM SOBRE DSL

Asynchronous Transfer Mode (ATM) ou Modo de Transferncia Assncrono uma tecnologia de rede em nvel de enlace e fsico do modelo OSI (Open System Interconnection), baseada na transmisso de pequenos pacotes de tamanho fixo (53 bytes) denominados clulas. O ATM suporta servios de voz, dados, imagem e vdeo sobre uma mesma rede de alta velocidade, utilizando tcnicas de multiplexao e comutao. uma tecnologia de comutao de pacotes baseada em circuitos virtuais e pode ser utilizado em redes locais (LAN), metropolitanas (MAN) e de longa cobertura (WAN) (BLACK, 1998). De acordo com a Paradyne (2001), a placa de linha ATM SHDSL Hotwire 8385 pode oferecer vrios servios baseados em ATM (ATM, IP, Frame Relay, e linha arrendada). Utiliza a tecnologia G.shdsl (ITU G.991.2) padro, e possibilita a implementao de diversas aplicaes avanadas como VoDSL, Frame Relay gerenciado de nvel de servio em DSL (FRoDSL). A adaptao do servio nativo s clulas ATM, permite que vrios tipos de trfego sejam processados simultaneamente. Prioriza o trfego das aplicaes que exigem um maior grau de QoS e disponibilizando, na medida do possvel, a largura de banda para as aplicaes que requerem menor QoS. Com a utilizao de clulas ATM em linhas DSL, possvel oferecer quatro nveis primrios de QoS, permitindo que o servio de acesso seja personalizado de acordo com os requisitos de acesso e largura de banda da aplicao do usurio final. De acordo com a Figura 3.4, o trfego de voz do IAD enviado a um gateway de voz, enquanto que o trfego de dados vai para um roteador baseado em ATM. A tecnologia DSL utilizada neste exemplo o SinglePair HDSL (SHDSL) ou HDSL2, para transmisso de voz e dados atravs de clulas ATM.

37Escritrio do ClienteGateways de Voz Interopervel

IP/DADOS

STFCIAD Interopervel de Voz/DadosCI SCO S YSTEMS

Central Telefnica

SHDSL1 4 7 * 2 5 8 8 3 6 9 #

DS-3

VOZ

1 4 7 *

2 5 8 8

3 6 9 #

ATMSHDSL Hotwire GranDSLAM

CI SCO S YSTEMS

Roteador DSL InteropervelCISCOS YST E MS

InternetRoteador de Dados

IP/DADOS

Figura 3.4 ATM sobre SHDSL

3.4 APLICAES DE BANDA LARGA

Alguns aspectos importantes quanto a largura de banda e o tipo de transmisso (assncrona ou sncrona) a serem utilizados por uma determinada aplicao devero ser analisados, tendo em vista a qualidade e o custo/benefcio.

3.4.1 Videoconferncia

Segundo Gomes (2003), um sistema de videoconferncia permite que duas ou mais pessoas, situadas em diferentes pontos geogrficos, se comuniquem em tempo real, atravs de udio e vdeo. Tambm possvel compartilhar programas de computador, dialogar atravs de canais de bate-papo, apresentar slides, vdeos, fazer desenhos e anotaes em um quadro branco eletrnico compartilhado. Servios de videoconferncia podem operar a uma taxa mnima de 56 Kbps e a taxas superiores a 2 Mbps, dependendo da aplicao e da qualidade requerida. Redes que apresentam latncia e jitter elevados, ou ainda,

38

congestionamentos freqentes, no so adequadas para uma videoconferncia. Comprometimento de banda necessrio, sob pena de prejuzo da qualidade. Diversos canais de comunicao de dados podero ser utilizados em uma videoconferncia, tais como: Linhas privadas de comunicao de dados; ISDN; Canais particionados n x E1; LAN, MAN e WAN.

Para que trs ou mais terminais participem de uma mesma conferncia, necessrio uma Unidade de Controle Multiponto (MCU), que tem a funo de fazer o processamento dos fluxos de udio e vdeo, utilizando uma conexo multiponto (ver Figura 3.5). Uma outra entidade denominada gatekeeper necessria para efetuar o gerenciamento da conferncia.

HUB/MAU

NIC

% UTILIZAT ION TAB GD JA M7 GD BNC 4Mb/s GD V0 RE KB N8 I F LC O9 PR INT HELP ALPHA SHIF T ENTER RUN

GD G D T2 U3

WX Y Z .

MCU

NUVEM DCN Gatekeeper

Terminal H.323 Terminal H.323 Terminal H.323

Terminal H.323

Figura 3.5 Conexo multiponto utilizando uma MCU.

39

Na conexo ponto-a-ponto a comunicao realizada entre dois terminais com recursos de udio, vdeo e dados. A chamada, estabelecimento da conexo, a negociao de capacidades e os demais procedimentos so efetuados pelos prprios terminais (GOMES, 2003). Sendo assim, no necessrio a presena do gatekeeper. O padro adotado mundialmente, o protocolo TCP/IP, possibilitou o desenvolvimento de diversas tecnologias baseadas em udio e vdeo. Ferramentas de videoconferncia de diferentes fabricantes, como o Microsoft Netmeeting, CuSeeMe, entre outras aplicaes proprietrias, utilizam o padro H.323 da International Telecommunication Union Telecommunication Standardization (ITUT). So solues de baixo custo e com qualidade aceitvel para aplicaes do tipo SOHO (Small Office / Home Office). A Figura 3.6 mostra o escopo da recomendao H.323.

Equipamentos de Vdeo

Codecs de Vdeo H.261, H.263 Codecs de udio G.711, G.722 G.723, G.728 G.729 Receive Path Delay

Equipamentos de udio

Aplicaes de Dados, T.120, etc. Sistema de Controle Controle H.245 Interface de Usurio para Controle do Sistema Controle de chamada H.225.0 Controle RAS H.225.0

Camada H.225.0

Interface de Rede

Figura 3.6 Escopo do H.323

40

A recomendao H.323 descreve terminais e outras entidades que provem servios de comunicao multimdia sobre redes de pacote, sem garantia de QoS. O Real Time Transport Protocol (RTP) o protocolo utilizado para o encapsulamento das mdias de udio e vdeo em uma conexo H.323 (GOMES, 2003). utilizado em aplicaes que necessitam de transmisso em tempo real (live) ou em mdia sob demanda. O RTP e o protocolo de controle RTCP utilizam o UDP para envio das informaes pela rede.

3.4.2 Voz sobre IP (VoIP)

VoIP significa transmitir voz digital sobre uma rede de comutao de pacotes, especialmente a internet, utilizando o protocolo IP. Link de alta velocidade, conexo permanente e baixo custo fazem da DSL um importante meio de transmisso para voz digital. A digitalizao inevitvel, visto os diversos benefcios que ela proporciona. Entretanto, aspectos importantes relacionados a QoS devem ser analisados, pois este tipo de servio sensvel a atrasos, mas pode suportar pequenas perdas de pacotes de voz. A Figura 3.7 mostra o processo de transmisso de voz em uma rede digital.Origem Conversor A/D Rede DSL Conversor D/A Destino

Sinal analgico

Amostras digitais

Voz comprimida Rede

Voz descomprimida

Amostras digitais descomprimidas

Sinal analgico

Aplicao/terminal

Aplicao/terminal

Atraso de captura, digitalizao e compresso

Atraso de transmisso

Atraso de descompresso, converso analgica e reproduo

Sentido do fluxo de comunicao

Figura 3.7 Processo de Transmisso de voz

41

Segundo Gomes (2003), existem dois padres que disputam a hegemonia da telefonia IP: ITU-T H.323 e o SIP, proposto pela Internet Engineering Task Force (IETF). O SIP mais flexvel e sua aderncia com padres genuinamente Internet e arquitetura aberta, tem atrado a ateno de muitos fabricantes da rea de telefonia e de dados. A Tabela 3.3 faz uma comparao entre os dois padres.

Tabela 3.3 Caractersticas dos protocolos SIP e H.323 SIP Codificao Topologia Textual (HTML) Agentes e clientes (UAS e UAC) H.323 Binrio (ASN.1) Entidades H.323 (Gatekeeper, Gateway, etc.) Troca de capacidades Roteamento de chamadas Protocolo de transporte Registro Autenticao Encriptao Via protocolo SDP Topologia hierrquica (DNS) UDP e TCP Via UA HTTP O SIP possui trs mtodos de encriptao Fonte: Gomes, 2003. H.245 Estatstica (Anexo G) UDP e TCP Gatekeeper H.235 H.235

O padro H.323 define quatro pilhas de protocolos (vdeo, udio, controle e dados), mas para aplicaes de VoIP so utilizadas apenas as partes de udio e controle, como mostra a Figura 3.8.

42

Video H.261 H.263

RTP

R T C P

Audio G.711 G.722 G.723 G.728 G.729 RTP R T C P UDP

H.225 Terminal to gatekeeper signaling

Control H.225 Call signaling

H.245

Data T-120 (Multipoint data transfer)

TCP IP XDSL

Figura 3.8 Pilha de protocolos H.323.

A diminuio dos custos relativos a chamadas de longa distncia, uma das principais vantagens de VoIP em relao telefonia tradicional. De acordo com a Figura 3.9, a rede DSL pode ser utilizado para a transmisso de pacotes de voz, com o uso do protocolo IP.

1 4 7 *

2 3 5 6 8 9 8 #

GATEWAY

REDE DSL

PABX1 2 4 5 7 8 * 8 3 6 9 #

1 2 4 5 7 8 * 8

3 6 9 #

TERMINAL H.323

TERMINAL H.323

Figura 3.9 Transmisso de voz sobre IP em uma rede DSL.

43

3.4.3 Video sob Demanda (VoD)

Video on Demand ou Vdeo sob Demanda um servio assimtrico que

envolve diversas conexes (unicast), transferindo informaes de vdeo digital, comprimido e codificado, de um servidor de vdeo, para um usurio (Set Top Box ou PC). No destino, o vdeo descomprimido, decodificado, convertido de digital para analgico e apresentado em um monitor. Neste sistema, o usurio faz uma pesquisa de filmes disponveis em uma base de dados, seleciona o filme de sua preferncia e comea a assisti-lo imediatamente (transmisso em tempo real). O sistema deve permitir o uso de funes tpicas de um equipamento de vdeo cassete, ou seja, pausar, retornar, ir para frente, sem perder a caracterstica de sincronizao e de tempo real. Este tipo de servio tem como caracterstica a transmisso assimtrica, ou seja, a taxa de downstream maior que a taxa de upstream. Sendo assim, as tecnologias mais adequadas ao VoD so: ADSL e VDSL.

44

4 CONCLUSO

A DSL utiliza os fios de cobre do STFC para transportar voz, dados, imagens e vdeo em alta velocidade, possibilitando uma diminuio dos custos relativos ao acesso internet, principalmente para os pequenos escritrios. Em algumas tecnologias xDSL, a linha telefnica permanece disponvel, mesmo mantendo a conexo permanente com a rede. A alta velocidade proporcionada pela tecnologia xDSL, melhorou a qualidade dos servios disponibilizados, possibilitando o desenvolvimento de diversas aplicaes baseadas no protocolo IP. Facilidade de instalao e manuteno so fatores fundamentais que tornaram a DSL um meio de transmisso em banda larga, bastante utilizada pelos diversos setores, mas principalmente por usurios residenciais que no estavam satisfeitos com a limitada velocidade de 56 Kbps, proporcionada pelos modems convencionais para acesso internet.

45

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

BLACK, Uyless. ATM: Foundation for Broadband Networks. 2. ed. Prentice Hall, 1998. 446 p. BERNAL, Paulo Sergio Milano; FALBRIARD, Claude. Redes banda larga. So Paulo: rica, 2002. 291 p. DODD, Annabel Z..O guia essencial para telecomunicaes. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 399 p. FERNANDES, Eduardo Almeida. Estudo comparativo: DSL Cable Modem. 1999. Monografia (Curso de Bacharelado em Cincia da Computao) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Disponvel em: . Acesso em: 10 jul. 2003. GALLO, Michael A.; HANCOCK, William M.. Comunicao entre computadores e tecnologias de rede. So Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2003. 673 p. GOMES, Fbio Lcio Soares. Videoconferncia: Sistemas e Aplicaes. Florianpolis: Visual Books Editora, 2003. 328 p. GORALSKI, Walter J. ADSL & DSL Technologies. 2. ed. Berkeley: McGraw-Hill, 2002. 413 p. HARTE, Laurence; KIKTA, Roman. Delivering xDSL. New York: McGraw-Hill, 2001. 284 p. LU, Cary. Largura de banda: conhea o funcionamento da transmisso de dados. So Paulo: Berkeley Brasil, 1999. 194 p. MTTAR NETO, Joo Augusto. Metodologia cientfica na era da informtica. So Paulo: Saraiva, 2002. MORAES, Alexandre Fernandes de; CIRONE, Antonio Carlos. Redes de computadores: da Ethernet Internet. So Paulo: rica, 2003. 332 p. NASCIMENTO, Marcelo Brenzink do; TAVARES, Alexei Correa. Tecnologia de acesso em telecomunicaes. So Paulo: Berkeley Brasil, 2002. 114 p. NOKIA. Nokia lana equipamento multiprotocolo para conexes DSL: Multiplexador de segunda gerao Nokia Broadband Systems D500 facilita a migrao de redes ATM para infra-estrutura totalmente IP. 2002. Disponvel em: . Acesso em: 04 nov. 2003. PALUDETTO, Laerte Junior. Introduo ao padro xDSL.2001. Disponvel em: . Acesso em: 15 out. 2003. PARADYNE. The DSL Sourcebook - third edition: the comprehensive resource on digital subscriber line technology. 2000. Disponvel em: . Acesso em: 26 jan. 2004.

46

_________. Placa de linha SHDSL para ATM - Hotwire 8385. 2001. Disponvel em: . Acesso em: 26 jan. 2004. ROESLER, Valter. Curso de ATM: Asynchronous Transfer Mode. 1998. Disponvel em: . Acesso em: 8 dez. 2003. SILVA, Adailton J. S. xDSL: mais uma promessa?.1997. Disponvel em: . Acesso em: 16 out. 2003. SILVA, Elaine da. Chega ao Brasil a tecnologia de Voz sobre DSL da Siemens. 2001.Disponvel em: . Acesso em: 04 nov. 2003. TOLEDO, Adalton Pereira de. Redes de acesso em telecomunicaes. So Paulo: Makron Books, 2001. 167 p.