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GOBERNADOR DE LA PROVINCIA DEL CHACO General de Brigada (RE) ANTONIO FACLNDO SERRANO

HINISTRO DE EDUCACION Doctor ERNFSTO JOAQüIN ANTONIO MAEDER

SUBSECRETARIA DE CULTURA Profesora LILIA YOUNDA PERENO de ELIZOMX)

DIRECTOR DE CULTURA Señor ERCILIO CASTILLO

DIRECTORA DEL CENTRO CULTURAL DEL CHACO Señora HAYDEE VON RENTZEU de W L

--

DIRECTORA DE DDCWENTACIUN F INPORMACION !Mora cmm

A r n DE INAUGURACION

DEL CENTRO mTURAL

DEL íM00

* DISCURSO DEL MINISTRO DE EDUCACION

DR. ERNESTO J. A. MAEDER

* DISCURSO DEL ESCRITOR

GUIDO ARNALDO MIRANDA

TAPA: "La Carta Magna Zas cuatro

regiones argen tinasn

DATO S SOBRE E L MONUMENTO

" L A CARTA MAGNA Y L A S CUATRO

REGIONES ARGENTINAS" DE AGUSTIN QUEROL

Cxtraldo d e l l i b r o "Ecrcultum Rfce- no8 Airea" de Eduardo J. Santaella.

Uno de l o s monumentos mejor em- plazados de l a c iudad es. s i n du- da alguna. e l comunmnte llamado "de l o s espatioles".

Fue c o n c e b i d o por e l e s c u l t o r espaiiol Agustín Quero l a pedido de l a c o l e c t i v i d a d espafiola, que de- seaba e x t e r i o r i z a r s u a f e c t o por l a República Argentina. en su p r l - mr centenar io .

Es e l monumento conmemorativo más imponente de Buenos A i res . Su autor adopta e l e s p í r i t u modernis- t a cata lán, s i n abandonar empero. a l menos temát icamen te, e l r e a l i s - m.

En l a inmensa mole del monumen- to. que parece esculpido en un so- l o bloque. una s e r i e de escenas s imbol iza l a e s t r e c h a unión del pueblo espaiiol con l a Argen t i na.

Flanquean a l grupo c e n t r a l dos grandes espejos de agua. den t ro de los cuales pueden verse grupos de n i n f a s s o b r e l a s que caen f i n o s chorros de agua.

Cuadrando l a base propiamente d i - cha. y en e l arranque de l o s c i t a - dos espejos. cua t ro grandes f igu- ras dc bronce pa t inado representan l a s regiones argent inas: "Los An- des". " E l R io de l a Plata" , "El Chaco " y "La Pampa". Estas e s c u l - tu ras son. con excepción quizás de "La Pampa". l o más convencional de l conjunto. La causa de e l l o fue. probablensnte, l a muerte de Quero l , en 1909; razón por l a cual l a obra debió ser cont inuada por su t a l l e r .

En l a base p r o p i a m e n t e dicha. puede verse m a ser ie de persona- j e s a l a manera de u n f r i s o . Es en e l l o s donde se comprueba c l a r a - mente e l c i t a d o e s p í r i t u modernis- ta. Las f iguras en re1 ieve parecen fund i rse unas con o t r a s ; l a s ves- t iduras se pegan a l cuerpo mode- l l n d o l o y a l mismo tiempo desmate- r i a l i z á n d o l o . como s i f l o t a r a n a l impulso del v ien to .

Toda a r i s t a o s a l i e n t e aguda ha sido e l iminada y l a l u z forma som- bras blandas de suaves contornos.

- - -

Un c r i t i c o . a p o c o de inaugurado e l monumento, l o atacó d ic iendo: "Sus f i g u r a s parecen hechas de hu- mo". Por r a r a co inc idenc ia . e s t e j u i c i o es. en l a ac tua l idad . una p e r f e c t a d e f i n i c i ó n , además de su af i rmación c o m a u t é n t i c a obra de su tiempo.

En l a cara p o s t e r i o r . correspon- d i e n t e a l f r i s o , a p a r e c e una f i - gura a lada cuyo t o r s o se separa del ccn jmto . con los brazos a b i e r - tos generosamente y sosteniendo en l a mano derecha una pluma. A sus pies, t a l lado en e l mármol. se lee: "Uno mismo e l Idioma".

Sobre l a base se ubican l o s p e r - sonajes mencionados anter iormente, rodeando e l pr isma rec tangu la r que f o m l a p a r t e c e n t r a l de l conjun- to. Porfin, sobre és te y como c u l - minación, l a f i g u r a de l a Repúbl i - ca, de p i e , con l a s ves t idu ras a l v i e n t o y en a c t l t u d soberana, do- mina los j a r d i n e s de Palermo.

En l a s cua t ro caras del z á c a l o central pueden verse insc r ipc iones r e f e r i d a s a l a conmemoracián: ", . Y asegurar l o s bene f i c ios de l a li- ber tad para nosotros, para nues t ra pos te r idad y p a r a todos l o s hom- bres del mundo que quieran h a b i t a r e l suelo argent ino. . ." "A l a Nación Argent ina en su P r i m r Centenario por Espaha sus Hi jos" .

D i e c i s i e t e a i ios ta rdá en con- c r e t a r s e l a a s p i r a c i ó n de l o s es- pañoles en e l país . En 1910 l e I n - fan ta Isabel . enviada de Espaiia a la feste jos del Centenario. co locd la p iedra fundamental de l monumn- t o que se inauguró por f i n e l 25 de Mayo de 1927. cuando e l duque de Ama l f i , en nombre del rey de Espa- ha. l o e n t r e g ó a l Pres idente de l a República, don Marcelo T. de A l - vea r .

AGUSTIN QUEROL

E s c u l t o r . Nació e l 17 de mayo de 1853. Alumno de Cervera y Talaru. Expuso d ive rsas e s c u l t u r a s en l a exposic ión de Mónaco de 1893.

Su obra p r i n c i p a l es l a tumba de Cdnovas d e l C a s t i l l o , donde demos- tró una gran i n d i v i d u a l i d a d y au- dac ia, además d e una t é c n i c a de e jecuc ibn verdaderamente moderna para su época. Varias desus obras se conservan en l a G a l e r l a Moder- na de Madrid.

Muri6 en 1909.

En l a t a p a de e s t a p u b l i c a c i ó n se reproduce l a f o t o g r a f í a d e l fragmento del monumento que repre- senta a l a reg ión a r g e n t i n a "El Chacot', f ragmcnto que se completa con grupos de imágenes esculp idas en l o s zócalos.

Con l a presencia del gobernador de l a provincia,

general de brigada (R E) Antonio Facundo Serrano, y

o t ras a l t a s autoridades provinciales y municipales,

además de invitados especiales, fue inaugurado en Res is tencia el Centro Cultural del Chaco.

DI SCURSO DEL MINISTRO DE EDUCACION

DR. ERNESTO J. A. MAEDER I

La inauguración d e e s t e Centro C u l t u r a l const i tuye para e l Minis- t e r i o de Educación y para l a s ins - t i t u c i o n e s c u l t u r a l e s d e l medio, una jornada de a u t é n t i c o j úb i lo .

Con e l lo s e pone en funcionamien- t o u n a i n i c i a t i v a que desde tiempo a t r á s había germinado en no pocas personas y en t idades p r e o cupadas por l a ac t iv idad c u l t u r a l . A par- tir de e s t a fecha l a ciudad de Re- s i s t enc i a cuenta con un Centro Cul- t u r a l que desde aquí desplegará s u s propias i n i c i a t i v a s , en consonan- c i a con l a Subsec re t a r í a de Cultu- r a , ampliándolas a o t r o s ámbitos igualmente importantes y neces i ta - dos de est ímulo.

La tradición cul tural

de Resistencia

La c reac ión de e s t e cen t ro , re- s u e l t o p o r D e c r e t o N: 1401, se

En el acto hicieron uso apoya además en una t r a d i c i ó n cul- de l a palabra e l e sc r i t o r t u r a l q u e R e s i S t enc i a ha sabido

Cuido Arnaldo Miranda y c u l t i v a r y enr iquecer a l o l a r g o e l ministro de Educación, d e l tiempo, y que hoy d i s t i n g u e a

doctor Ernesto J. A. Maeder. e s t a ciudad en e l ámbito reg iona l .

E l texto de l o s respectivos Tradición que tuvo comienzos mo- discursos s e reproduce des to s en e l p u e b l o y l a co lonia

textualmente pr tmigenia , a l lado de l a escue la , . , en e l presente documenu. y La bibl=oteca que b r i n d e r ~ ~ , 9 A , ,

, * "

ambiente necesar io para sus tempra- nas manifestaciones:Centros de es- tudio , periódicos e sco la re s , algu- nas veladas l i t e r a r i a s , t a l o cua l conferencia de campanil las , fueron l o s test imonios de a q u e l f e r v o r i n i c i a l que con in t e rmi t enc ia s s e hizo s e n t i r a p a r t i r de l a segun- da década d e l s i g l o .

E l m in i s t ro de Educación, doctor Ernesto J. A. Maeder. r-

Paralelamen t e surgen en t i d a des como l a SADE (1958), e l I n g t i t u t o Humanístico, e l I n s t i t u t o de Cul- t u r a Hispánica, l a Junta deHisto- r í a , e n t r e o t r o s , quemuestran tam- b ién s u vocación y s u i n t e r é s por a tender manifestaciones a r t í s t i c a s y c u l t u r a l e s .

E s muy posible q u e e s t a enuncia- ción esquemática deje c l a r o s y omi- t a otros es fuerzos que han escapa- do al registro. En todo caso, qui- siéramos destacar q u e l a ciudad ha crec ido en l a s Ú l t i m a s décadas en s u s dimensiones c u l t u r a l e s y que sus p l á s t i c o s se destacan en e l ám- b i t o nac ional , que s u s sa lones s e acredi tan , que s u s c a l l e s y paseos s e adornan con f r e s c o s y escul tu- r a s , que l a ac t iv idad musica l s e enriquece y junto a l c a n t o c o r a l que l e d io merecida fama, s e aña- de el actual ri tmo c r e c i e n t e de con- f e renc ia s , c u r s o S y exposiciones que indican una preocupación y un n i v e l cada vez más exigente .

consol idarse y mul t ip l icar s u s ma- n i f e s t ac iones . Las e scue la s y fa- cu l t ades , l o s c i c l o s de conferen- cias, l a publicación r e g u l a r de l a s Candelabros y p l a t e r í a rtviJBas 6 t a iw *as tittt~us- f p ~ ~ % t - cwr eert i f í w d h ei-tsssno tamentos, dan t e s t i m o n i o de una que lo s confeccionó presencia cadavez m á s f i rme y en- const i tuyen p iezas Únicas r5&amadora. * y -por ew- de gran valor.

E s t a a c t i v i d a d ha t en ido muchos zación de grupos, c lubes y de t a - animadores, algunos p re sen t e s e s t a l l e r e s que sientan a f i n i d a d con es- noche; pero ha s i d o sob re todo l a t e ámbito c u l t u r a l . - - perseverancia de las i n s t i t u c i o n e s l a que h a podido c a n a l i z a r y d a r c o n s i s t e n c i a a l a l abo r . En t r e ellas, y den t ro de l a e s f e r a o f i - c ia l , ha cumplido un papel de inne- gable t rascendencia l a subsecre ta - r í a de Cul tu ra , que en e s t a oportu- nidad acoge e n s u ámbito a l Centro Cu l tu ra l d e l Chaco.

E l Centro Cultural

del Chaco

No pocos podrán preguntarse es- t o s d í a s qué es e l Centro C u l t u r a l de l Chaco y q u é act ividades preten- de r e a l i z a r .

El Centro s e propone cumplir d i s - t i n t a s acciones cu l tu ra l e s que has- t a ahora han t en ido e scasa oportu- nidad de desenvolverse ; p r e t ende además b r i n d a r s u s ede pa ra aque- l l a s entidades que nuclean a e s c r i - to res , a r t i s t a s y demás es tud io- sos , y a s p i r a fomentar l a organi-

E l C e n t r o t i e n e u n a capacidad adecuada para exposiciones y mues- t r a s como l a q u e se exhibe e s t a noche. Es su propósi to que l a s v i - t r i n a s s i r v a n d e manera e f i c a z a un programa r egu la r de exposicio- nes , cuyo con t e n i d o i rá variendo periódicamente : colecciones de ob- j e t o s a r t í s t i c o s , impresos, lámi- nas, p i ezas arqueológicas, e x vo tos , monedas y ob j e to s d ive r sos de in- terés c u l t u r a l . En algunos casos l a muestra se r e a l i z a r á con obje- t o s que per tenezcan a l patrimmio provincial , como ocurre con q t a :p- pléndida muestra & plarerfa colti- n i a l . En o t r a s oportunidades, exh ib i r án co lecc iones pÚblicasdde o t r o s museos o piezas pr ivadas que h a l l a r á n a q u í seguridad y l a posi- b i l i d a d de ser conocidas y juzga- das por un púb l i co in te resado .

Las i n s t a l a c i o n e s de este Centro e s t á n , además, ab i e r t a s a l a s ins - t i t u c i o n e s c u l t u r a l e s d e l medio.

En esta inauguración han p a r t i -

I V a j i l l a de p l a t a , de de l icada f ac tu ra a r t e s a n a l , que data

I d e e -. , - . - l a

Tin te ro que pe r t enec i e ra a Domingo Faust ino S a m i e n t o

y armas an t iguas - s a b l e s y puntas de lanza.

cipado l a u n i v e r s i d a d Nacional d e l Nordeste, l a SociedadArgentina de E s c r i t o r e s , e l I n s t i t u t o & Cultu- r a H i s p á n i c a d e l Chaco, l a Jun ta de H i s t o r i a y l a Cooperativa Cul- t u r a l Nordeste, q u i e n e S disponen en e l p i s o s u p e r i o r de habi tac io- nes pa ra s u s reuniones y a tenc ión de s u s t e m a s e s p e c í f i c o s . En l a planta b a j a queda un s e c t o r reser- vado para l a venta de l i b r o s y de obras de a r t e . E l Centro r e c i b e a e s t a s i n s t i t uc iones y l a s hace par- t í c i p e s de s u conducción a t r a v é s de un Consejo Asesor que formula- rá sus propias sugerenc ias pa ra l a a c t i v i d a d fu tu ra .

Por f in , cabe también i n d i c a r que e l r e s t o de l a s i n s t a l a c i o n e s de este Centro puede s e r v i r para que en e l l a s se c o n s t i t u y a n t a l l e r e s c u l t u r a l e s , grupos de a f i c ionados o c lubes d iversos . iQu6bsneficio- s o s e r í a que funcionara aqu í , por ejemplo, un cir;e c lub con proyec- c iones escogidas, o t a l vez se s io - nes pe r iód icas de t e a t r o l e í d o , o quizás un pequeño cen t ro a r t e s a n a l

o b i b l i o g r á f i c o que exh ib i e ra s u s piezas más i n t e r e san te s ! No es és- t a por c ie r to l a oportunidad de se- ña l a r toda l a gama de a l t e r n a t i v a s f u t u r a s ; pero s í i n d i c a r que hay po S i b i l i d a d e s c i e r t a s de aprove- char este Centro, y a t r a v é s de un programa f l e x i b l e y concertado da r a l a ciudad y a l a p rov inc i a par- te de l o que s u ape t enc ia c u l t u r a l nos s o l i c i t a .

La política cultural

de la provincia

E s seguro que estos elementos sir- ven pa ra mostrar e l papel que as- p i r a a cumplir el es tado p r o v i n c i a l en e l ámbito ck l a cul tura . En d i - ferentes oportunidades, l o s mensa- jes y l o s d i s t i n t o s documentos d e l gobierno han seña lado que s u fun- c ión se c i ñ e a promover y animar l a s d i s t i n t a s manifestaciones cul- tu ra les l e g í t i m a s , para brindarlee

adecuado apoyo a t r avés de sus or- ganismos; c o o r d i n a r s u ac t iv idad con l a s i n s t i t u c i o n e s , fundaciones y organismos privados para l o g r a r el mayorbien pos ib le , y favorecer con e l l o el conocimiento y l a valo- rización de l a cu l tu ra de modo t a l que sus benef ic ios alcancen a to- dos l o s n i v e l e s de l a población.

El Estado p rov inc ia l no preten- de n i l a d i recc ión e x c l u s i v a , n i mucho menos e l monopolio de l a cul- tura, a c t i t u d e s que sólopueden s e r concebidas en una mentalidad es ta- t i z a n t e o en una ideología t o t a l i - t a r i a . Por el con t ra r io , dentro de una sana l i b e r t a d , el Estado aspi- r a a o r i e n t a r y apoyar l o s va lo res permanentes del e s p í r i t u y l a con- so l idac ión de una ac t iv idad cultu- r a l r ica y variada. La misma aper- t u r a con que ha s ido concebido es- te Centro y entregado para s u uso a l a s entidades c u l t u r a l e s muestra e l e s p í r i t u que p res ide e s t a pol í - t i c a , que apunta también a l o que e l señor Gobernador ha denominado en repe t idas ocasiones una mejor ca l idad de vida.

Creo q u e l a ocasión e s también

adecuada para a d e 1 a n t a r algunos proyectos que en b r e v e plazo ad- quirirán s u forma d e f i n i t i v a y que entiendo complementan e s t a p o l í t i - ca c u l t u r a l .

E l p r i m e r o de e l l o s s e r e f i e r e a l a necesidad de r e a l i z a r un re- levamiento p r o l i j o de las i n s t i t u - ciones, inmuebles y bienes cultura- les que ex i s t en en l a p r o v i n c i a , a fin de contar con información su- f ickente para p r e p a r a r a c c i o n e s culturales más e f i c a c e s que alcan- cen l a t o t a l idad d e l t e r r i t o r i o . E l conocimiento de l o d i s p o n i b l e en cada l uga r y l o que requiere s u población, s e r v i r á para concurrir en cada caso con l a respuesta apro- piada.

Otro proyecto consiste en l a ade- cuación y consiguiente reglamenta- ción de l a l e y de premios a l a ac- t iv idad a r t í s t i c a y cultural . Ley que lamentablemente nunca alcanzó a ser apl icada en l a provincia. E l Minis ter io aspira a que, en e l a ñ o venidero, pueda t e n e r efec to l a primera convocatoria para d i sce rn i r anualmente l o s premios a quienes se hayan destacado p o r su labor,

en este campo.

Un t e r c e r proyecto se r e f i e r e a l a necesidad d e c o n t a r con una co- lección de c a r á c t e r permanente que podremos llamar B i b l i o t e c a d e l Cha- co, y que con e l apoyo f inanc i e ro d e l Estado, y e l asesoramiento de un comité idóneo, e d i t e regularmen- te l o s l i b r o s más r e p r e s e n t a t i v o s d e l patrimonio c u l t u r a l de l a pro- v inc ia . ;Qué legí t imo o r g u l l o sen- t iremos todos s i a l cabo de algu- nos años vemos crecer e s a co lecc ión y constituirse en una muestra c i e r - t a y r e p r e s e n t a t i v a d e l e s p í r i t u d e l Chaco! ;Qué mejor t e s t i m o n i o de s u a c t i v i d a d c u l t u r a l q u e una s e r i e de l i b r o s que hablen d e s u pasado, de s u s preocupaciones pre- s e n t e s y de s u s sueños!

Conclus i6n

Para terminar s ó l o m e r e s t a agra- decer l a s mú l t i p l e s colaboraciones r ec ib idas para que este Centro pu- d i e r a e s t a r e n condic iones para i n i c i a r sus actividades. En l o ins - t i t uc iona l , a l a UNNE, que a t r a v é s d e l Departamento de H i s t o r i a de l a Arquitectura r e a l i z ó l a c l a s i f i c a - ción y organización de e sa muestra con una d e d i c a c i ó n ejemplar; a l Banco d e l Chaco, que h a pres tado p a r t e de s u pinacoteca y cont r ibu i - do a l amoblamiento de l o s ambien- tes para l a s ins t i tuc iones . Y tam- b ién n u e s t r a g r a t i t u d a numerosas personas que generosamente han da- do su tiempo, s u s conocimientos y su es fuerzo para coronar e s t a em- presa.

A l d e j a r i n a u g u r a d o e l Centro Cu l tu ra l d e l Chaco, que desde hoy queda e n manos de s u d i r e c t o r a y d e l Consejo Asesor den t ro d e l ám- b i t o d e l a Subsec re t a r í a , este m i - n i s t e r i o c r e e haber cumplido con s u misión en l a consolidación y d i - fus ión de l a cu l tu ra . Hacemos vo- t o s para que l a v ida de este Cen- t r o s e a f e c u n d a en r e a l i z a c i o n e s y congregue en torno suyo l a s me- j o r e s i n i c i a t i v a s , y s i r v a a l o s valores más perdurables y a l t o s d e l espírit

DECRETO N? 1401

Resis tencia , 11 de octubre de 1979

VISTO :

Que es función d e l Ministe- r i o de Educación a t ende r , o r i e n t a r y e s t i m u l a r l a s d i s t i n t a s a c t i v i - dades c u l t u r a l e s con l o s medios y e l apoyo convenientes, a f i n de que é s t a s s e consoliden y se difundan;

CONSIDERANDO:

Que es obje t ivo del gobierno p o s i b i l i t a r l a igualdad de oportu- n idades en e l acceso a l a c u l t u r a y e l af ianzamiento de l a naciona- l i d a d y de s u s t r a d i c i o n e s ;

Que e l gobierno apoya, sus- t e n t a y a u s p i c i a toda a c t i v i d a d c u l t u r a l de l a p rov inc i a que sir- va a l pueblo chaqueño, buscando a s í enriquecer s u e s p í r i t u y c o n t r i b u i r a alcanzar una mejor ca l i dad de v i - da para su población;

Que es n e c e s a r i o con ta r en e l ámbito de l a S u b s e c r e t a r í a de Cultura con un Centro apropiado que p o s i b i l i t e l a r e a l i z a c i ó n de nue- vas a c t i v i d a d e s y p rog ramas que amplíen su ac tua l e s f e r a de acc ibn;

Que uno de l o s o b j e t i v o s de esa Subsecretar ía es l og ra r l a coor- dinación de l a s acc iones cu l tu ra - les con l a s i n s t i t u c i o n e s , funda- c iones y organismos pr ivados a f i n de proporc ionar les e l e s t í m u l o y apoyo necesa r io para l a r e a l i z a - c ión de s u s f i n e s ;

Que para ello r e s u l t a d e l ma- yor i n t e r é s r e u n i r e n to rno d e l Centro aquellas entidades que agru- pan a e s c r i t o r e s y e s tud iosos pa- r a promover acciones con j un t a s , fa- c i l i t a r l a c reac ión y d i f u s i ó n de sus actividattes;

DE E L D ~ ~ R ~ LA PROVINCIA

D E C R E T A :

Ar t l cu lo l? -Créase en l a ciudad de Res i s t enc i a e l Centro Cu l tu ra l d e l Chaco.

Ar t í cu lo 20 d s í g n a s e a e s t a en- t i d a d l a s s i g u i e n t e s f u n c i o n e s : a ) Formular y e j e c u t a r anualmente p r o g r a m a s d e a c c i ó n c u l t u r a l ; b) Coordinar con l o s organismos e in s t i t uc iones o f i c i a l e s y pr ivados e l aprovechamiento rac iona l & l o s recursos d i spon ib l e s y s u oportuna cana l i zac ión a t r a v é s d e l Centro; c ) Apoyar a l a s en t idades que nu- c l ean a e sc r i t o r e s , a r t i s t a s y es- tud iosos , brindándoles una sede pa- r a sus act ividades; d) Fomentar l a o rganizac ión d e t a l l e r e s , grupos de a f i c ionados o c lubes a f i n e s a l a s ac t iv idades cu l tu ra l e s de l Cen- t r o .

Ar t í cu lo 30 -Establécese que el Centro c o n t a d con un D i r ec to r eje- cu t ivo y un consejo a se so r de ca- r á c t e r honorar io . Dependerá fun- cionalmente de l a Subsecre ta r ía de Cul tura , con quien coordinará sus a c t i v i d a d e s .

Ar t í cu lo 40 -FacÚltase a l Minis- t e r i o d e Educación a reglamentar e l funcionamiento d e l Centro Cul- t u r a l y a designar e l p e r s o n a l d i - r e c t i v o y a d m i n i s t r a t i v o para su a tenc ión .

Ar t í cu lo 50 -El ga s to emergente de l o d i spues to en e l p resen te de- c r e t o , se i m p u t a r á a l a p a r t i d a presupuestar ia de l a ~ u r i s d i c c i ó n 4 - M i n i s t e r i o de Educación- de acuer- do a l a na tura leza de l a erogación.

Ar t í cu lo 60 i)ése al Registro P m v i n c i a l , comuníquese , publíquese en el B o l e t í n O f i c i a l y a rch ívese .

A. F. SERRANO E¡ 3 aa,

DISCURSO PRONUNCIADO

POR EL ESCRITOR GUIDO A. MIRANDA

EN EL ACiü DE INAUGURACION

DEL CENTRO CULTURAL

Quizá s e a e l concep to de mayor amplitud en e l habla de l a hmani- dad, como que cuZtura s i g n i f i c a todo lo que el hombre ha creado pa- r a separarse altivamente de l a c r ia - t u r a i n s t i n t i v a que se puso por primera vez de pie . Sobre el esce- n a r i o ind i fe renc iado d e l a lucha por l a posesión d e l s u e l o , hacia 1925 surgen en e l t e r r i t o r i o d e l Chaco l a s primeras manifestaciones de una forma d i s t i n t a de cu l tura , des in te resada de beneficios prác- t i c o s inmediatos, a q u é l l a que en cier to modo se considera compensada por e l propio ac to creador; aunque s iguiendo l a v o cac ión in t r ín seca d e l hombre, todaobra e s t é t i c a in- volucre necesar iamente un llama- miento a l prójimo.

Por a z a r a u t o b iog rá f i co - a n t e s que por haberlo aprendido e n l o s l ib ros- puedo a tes t iguar que e l di- bujo, l a pieza t e a t r a l , l a poesfa, l a p in tu ra , l a e s c u l t u r a y l a hie- tor ia chaqueños aparecieron en v i r - tud de l a e x i s t e n c i a de un hoga r común para l a s manifestaciones d e l arte; e l mismo donde l a n a c i e n t e soc i ab i l i dad ha118 s i t i o para las primeras veladas derecreación (pe- l í c u l a s d e l c i n e m a t ó g r a f o mudo; conferenc is ta que pudo ser Blasco Ibáñez, B e l i s a r i o Roldln o E s t a - n i s l a o Zebal los , pero generalmen-

t e fueron f i gu ra s s epu l t adas t r a s dad N a c i o n a l d e l N o r d e s t e y con un fu lgor resp landor aldeano; una e l l o una transformación r a d i c a l d e l

otracompañla tea tra lqueoe a m b i e n t e , p o r c i e r t o p o e i t i v a y d e , rabá m ~r€!nsita hacia Acun- l a r g a vislumbre.

cibn) , c u a n d o e l t r a b a j o d i a r i o exigi'a e l e s f u e r z o de s o l a s o l . En e l Bar Olimpo nació l a t e r t u l i a de l o s b u s cadores de o t r a s voces que l a s d e l mercado f o r e s t a l y a l - godonero. Sapori t i , Mena , Galíndez , Lestani , Miranda Gallina, Benaven- to , Crisanto Domínguez aventuraban allí sus i n tu i c iones , en una atmós- f e r a debohemia que borraba l a d i - ferencia de sus instrumentos a r t í s - t i c o s , de donde hededucido que l a creación e s t é t i c a encarna unhecho s o c i a l p o r q u e r equ ie re e l eco de l a s e n s i b i l i d a d a j ena , y además gana cuando e l v a r i o grupo recep- t i vo propone l a confrontación d e l l i b r o , e l c u a d r o y l a e s c u l t u r a , o sea e l intercambio de l o s medios imaginarios.

Ignoro s i en otr 'as c i u d a d e s ha s ido como e n t r e nosotros, donde e l poeta c r e c i ó por roce con e l poe- ta y e lescu l tor en careo con e l au- t o r dramático; d i g o a s í porque re- cuerdo dequé modo e s e n c i a l -largo t i e m p o d e s p u é s René B r u s s a u dialogaba con l o s primeros a c t o r e s del t e a t r o vocacional , o t r a vez en e l r e c i n t o nocturno del b a r Olimpo. Hacia e l término d e l mandato d e l 'doctor José C . C a s t e l l s -uno de nuestros gobernadores renombrables por e l e s t í m u l o que br indó a l o s hombres que aspiraban a e x p r e s a r s e a r t í s t i c a m e n t e - , e n t r e l o s años 1937 a 1939, aqué l lo s que he men- cionado en c a r á c t e r d e e s p í r i t u s creadores , merced a l c o n c u r s o de un l lamat ivo núcleo de persona l i - dades rec ién l l egadas a e s t e medio en es tado inminente de cambio ur- bano, s i rv i e ron de palanca para l a creación del Ateneo del Chaco, tam- b ién como asoc iac ión en l a que se confundía l a e x p r e s i ó n d e l a r t i s t a con l a d e l i n t e l e c t u a l , ambos s i n discr iminacibn de d i s c i p l i n a s . A e l l o s co r r e spond ióe lmér i t o deha - be r hechoondear junto ai suges t i vo topónimo del Chaco l a s pr imeras re- sonancias de orden c u l t u r a l y cien- t f f ico , h a s t a que sobrevino e l mo- vimiento promotor de l a Universi-

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E l "horno" de vocación imaginar ia , s i n embargo, no s i e m p r e t r a n s i t a l a s a u l a s innegablemente e s c l a r e - cedoras de l o s caminos de l a crea- ción, l a inves t igac ión , e l contac to de cu l tu ra s , etc. ; y más de uno pa- r a r e t e m p l a r e l ánimo de supera- ción en e l cauce escogido, buscó e l acercamiento a l o s e s c r i t o r e s s i e r a e s c r i t o r , a l o s h i s t o r i a d o r e s s i asp i raba a e s t u d i a r e l pasado r eg iona l , a l a r t i s t a p l á s t i c o s i l o tentaban l a s a r t e s v i s u a l e s , na- ciendo de e s t e modo l a SADE, l a Junta d e H i s t o r i a , e l I n s t i t u t o de Cultura Hispánica y Últimamente l a coopera t iva Cu l tu ra l Nordeste, en l a que vino a produci rse de nuevo una aproximación a l a s fuen te s d e l bar Olimpo y e l Ateneo d e l Chaco. En e s t a fecha nos c o n v e r t i m o s en d e s t i n a t a r i o s -d i r í a r ec ip i end ia - r i o s d e l uso de un Centro Cultu- r a l que permi t i rá a d i v e r s a s e n t i - dades -como en l o s tiempos i n i c i a - les de l a v i d a chaqueña- a r r i m a r e l f e rvo r de v a r i a d a s v o c a c i o n e s en l o que t i enen de mutuo, que e s e l anhelo de i n t e r p r e t a c i ó n de l a provincia del Chaco, en forma ten- t a t i v a d e l "conocimiento y exprJe- s i dn de la Argent ina" a l d e c i r de Eduardo Mallea- h a s t a que e l des- t i n o confiera a l hombre o mujer de e s t e sue lo laconsumación de ob ra s de repercus ión nacional. En nombre de todas las asoc iac iones que desde hoy cob i j a r án s u l a b o r b a j o este techo, agradezco al gobierno de l a Provinc ia e s t e generoso ademán de reconocimiento a l a s h i j a s pródi- gas de l a c u l t u r a .

PROYECCIONES 79 se presentar8 en:

l. Publicaciones de periodicidad irregular;

SERIES r

*POLITICAS Y HECHOS EDUCATIVOS *INVESTIGACIONES EDUCATIVAS

*INNOVACIONES CURRICVLARES *PROYECTOS PELMWGICOS

TRA DUCCIQNES .DOCUMENTOS DE APOYO

-&ddctioos a n o g r a f &e

-8ib 2 iogra f &r -Legis Zacibn Educativa

4eparatab

2. Publicacione~ de periodicidad - - . - . ---- regular:

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DIRECTORIO de Autoridade8 de2 Mintsterio de Educación. A n u a l .

CALENDARIO ESCOLAR -de tos t res ~ i v e t e e . A n u a Z .

@TEMS h'üEV06 -reseñas bib Ziográf $ c a e . Seanestzyi L.

@SUMRTO DE REVISTAS. Smss tm%.