ACENTUAÇÃO GRÁFICA

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  • ACENTUAO

    GRFICA

    Nova Reforma Ortogrfica

    Prof. Pr.Edvar Maia

  • Todos os direitos reservados a MEPA

    Misso Evang. Palavra do Amor

    Maia, Edvar

    Fone (85) 3483 7647

    (85) 8633 9111

    (85) 9606 0336

  • DEDICATRIA

    Dedico todos os meus escritos a meus quatro filhos

    (Eudivnia, Eudilnia, Eudivan e Fabola) meus genros (Nostra

    e Ronaldo) e minha Nora Ksia.

    De modo bem especial fao tambm uma dedicao aos

    meus netos e netas (Ellen,

    Etchelly,Eudikethellen,Eglath,Ronald,Emily, Raabe,Yarlon e minha

    princesinha Maria Eduarda), deixando todo o meu conhecimento

    como herana intelectual e cultural.

  • Agradecimentos

    Quero agradecer, principalmente a Deus, por ter me

    curado de uma doena gentica, a falta de inteligncia e mente

    cauterizando e iluminando meu intelecto, tornando-o como um

    computador natural. Por ter me dado sade at agora.

    Em segundo lugar, agradeo de todo o corao, a meus

    queridos pais por terem me gerado, como tambm ajudado

    minha infncia e adolescncia.

    Quero de modo especial tambm agradecer minha esposa,

    Miss. Eurinete Silveira Maia por ter sido minha ajudadora de

    todas as horas e por ter me tolerado com o meu apego aos livros

    e a escrita.

    Agradeo tambm meus mestres seculares e a todos

    aqueles que foram meus verdadeiros amigos tanto na vida

    profissional como professor e outros amigos especiais que

    marcaram minha vida.

  • Introduo

    O projeto do Novo Acordo Ortogrfico, oficialmente

    chamado Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa, foi

    assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, pelos

    representantes dos sete pases lusfonos: Portugal, Brasil, Cabo

    Verde, Guin-Bissau, Moambique, So Tom e Prncipe.

    Esse acordo visa mais padronizao do que

    simplificao do sistema ortogrfico em vigor at 1993.

    Pretende-se padronizar alguns poucos pontos discordantes,

    como o emprego do hfen, algumas regras de acentuao e a

    queda de consoantes mudas (o que afeta diretamente a grafia de

    algumas palavras lusitanas, como projecto, facto, objectivo,

    actual, etc.).

    Ora, se as modificaes so to pequenas, por que ento tantas

    vozes a favor ou contra o Novo Acordo?

    Os que defendem as alteraes propostas argumentam

    que a padronizao ortogrfica vir estimular o intercmbio cultural entre Portugal e Brasil. Ou seja, a leitura de um livro portugus ficar mais acessvel ao leitor brasileiro e vice-versa.

    Os que vem maior importncia nas alteraes propostas

    argumentam que a dificuldade de um brasileiro ao ler um livro

    portugus (e vice-versa) no est na variao ortogrfica ou

    sinttica, e sim na significao das palavras (que uma questo

    semntica e no ortogrfica!).

    Esses setes pases, que tm o Portugus como lngua

    oficial, so chamados de Lusfonos. E, apesar da incorporao

    de vocbulos nativos, de certas particularidades de sintaxe, de

    pronncia e de grafia, a lngua portuguesa mantm uma

    unidade.

    O Portugus tambm falado em pequenas

    comunidades, reflexo de povoamentos portugueses datados do

  • sculo XVI. o caso de: Zanzibar (na Tanznia, costa oriental

    da frica); Macau, ( possesso portuguesa encravada na China);

    Goa, Diu, Damo, (na ndia); Malaca (na Malsia ; Timor (na

    Indonsia).

  • 11

    O ALFABETO PORTUGUS

    O alfabeto portugus com o novo acordo ortogrfico tem

    agora 26 letras com a oficializao de k, w e y.

    1) So 17 fonemas consonantais com exceo do h que s

    letra, mas no consoante por ser mudo b,c,d,f,g,j,l,m,n,p,q,r,s,t,v,x,z.

    2) Cinco fonemas voclicos orais tonos:

    a casada e pegada i inimigo o polido u justia

    3) Trs fonemas abertos tnicos e longos:

    Par, pato Pel, pele forr, forte

    4) Dois fonemas fechados (tnicos) e longos:

    voc, pelo av, coro

    5) Dois fonemas (tnicos) : sada, egosta sade, grana

    6) Cinco fonemas voclicos nasais:

    am, na => campo (cpu) e em, em => pente (peti) i im, in => mpar (ipar) om, on => ombro (bru)

  • 12

    u um, um => jumbo (jubu)

    O m e n nesta posio so apenas letras nasalisantes, no

    so consoantes nem fonemas por formarem dgrafos.

    So 34 fonemas na lngua portuguesa. O que so fonemas?

    So sons das letras orais ou nasais abertas ou fechadas,

    tonas ou tnicas.

    LNGUA ORAL LNGUA ESCRITA

    1. Fonema /l/ - escrito com:

    E Ponte I Imigrar Y York

    2. Fonema /U/ - escrito com:

    O comprido = longo U mau L mal W watt (pronuncia ut)

    3. Fonema /Z/ - escrito com:

    S casa Z beleza X exame

    4. Fonema /S/ - escrito com:

    C cepo caa S sapo SS sesso SC descer

  • 13

    S deso X expor XC exceto XS exsutar

    5. Fonema /J/ - escrito com:

    G gelo J jeito

    6. Fonema /K? escrito com: K Ktia C casa QU quilo 7. Fonema /R/ - escrito com:

    RR carro R rato, tenro, bilro

    8. Fonema /O/ - escrito com:

    O amaro AM amaram 9. Fonema /LH/ - escrito com:

    LH filho LE leo LI famlia

    X tem cinco valores, isto , cinco sons diferentes:

    - x = ch. Ex: xcara, peixe

    - x = cs. Ex: anexo, trax

    - x = z. Ex: exame, xito

    - x = SS. Ex: aproximar, sintaxe

    - x = s. Ex: sexto, contexto

  • 14

    ACENTUAO

    Acento a nfase na pronncia de uma slaba (no caso de

    um vocabulrio), ou de um termo (no caso de uma frase). Em

    nenhum idioma se iniciam igualmente as slabas de um

    vocabulrio, nem as palavras de uma frase. O acento de

    quantidade (slabas longas, que se opem s breves), de

    musicalidade (slabas agudas, que se destacam graves), ou de

    intensidade (slabas tnicas, em contraposio com as tonas).

    No grego e no latim, a musicalidade bem como a quantidade

    predominavam; por isso a nomenclatura que adotaram, e que

    ainda se usa, eminentemente musical, a comear pela palavra

    prosdia, ou acento, ligadas ao grego ode, e ao latim cantus, que significam canto. No ingls, no alemo, no francs prevalece a intensidade, mas quantidade tem, grande

    importncia.

    No italiano, no espanhol, exatamente como no portugus,

    a intensidade o nico relevo. Na frase, porm, e na entonao

    musical decisiva e recai sobre determinados elementos de sua

    composio, para assinalar a indagao, a dvida, a admirao e

    outros estados dalma. No portugus, os monosslabos so tnicos ou tonos,

    segundo o ritmo da frase. Os disslabos so oxtonos quando

    acentuado na ltima slaba (contm, fuzil), ou paroxtono

    (contem, fsil). Os trisslabos, como os polisslabos, podem ter o

    acento na ltima (continuou, amaro), na penltima (continuou,

    amaram, sabia), ou na antepenltima slaba (rabe, glico), e so

    portanto oxtonos, paroxtona, ou proparoxtono. Na frase, as

    formas verbais podem ligar-se a pronomes tonos, formando

    metaproparoxtonos (amvomos-te, dava-se-lhe).

  • 15

    As palavras compostas, como os grandes polisslabos, tm

    acentos secundrios, que se chamam subtnicos (sabiamente,

    mulherzinha).

    A acentuao (ou seja, o sistema de indicar os acentos), ,

    no portugus, muito complexo, porque se destina (1) a indicar o

    acento e (2) a sugerir o timbre voclico. H quatro sinais

    diacrticos: acento agudo () para a slaba tnica aberta; acento

    grave (`) para indicar a contrao da preposio a com o artigo a

    ou com os demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo; acento

    circunflexo (^) para a slaba tnica fechada, e til (~) para a

    nasal. O sistema parte do pressuposto de que toda palavra de

    duas ou mais slabas paroxtona.

    Noes Lxicas

    Os sinais de acentuao so chamados tambm de sinais

    diacrticos. Pertencem a parte da Gramtica chamada de

    prosdia.

    Os sinais grficos ajudam tanto na parte fonolgica (som)

    como tambm na parte geral so classificadas de 2 tipos:

    1. Aqueles que alteram o valor fontico de determinada letra ou

    slaba:

    a) Acento agudo () temo o som aberto na vogal: Pel, mdico

    Acento circunflexo (^) transforma o som da vogal em

    fechada: av, voc, forro.

    Til (~) tem a funo de nasalizar as vogais, como o caso

    de vogais nasais: Rom, amanh, co, como tambm de vogais

    nasalizadas por influncia das consoantes nasalizadoras (m,n)

    perdendo o valor fonmico para se transformar em dgrafo

    voclicos:

    campo (kpu); pente (peti), minto (mitu).

  • 16

    Cedilha (), confere a /c/ o valor fontico de /s/ entre

    consoantes e vogal (cv): penso (peno) e o valor fonolgico de

    (SS) entre duas vogais: loua (loussa).

    2. Segundo grupo no altera o valor fontico (som) da letra:

    Acento crase () ocorre quando h o encontro do artigo /a/ com a preposio (a), provocada pela palavra antes do (a) artigo,

    havendo assim a coliso de a+a=.

    Ex: Maria vai a praia = Maria vai praia.

    Apstrofo () ocorre por causa da supresso de letra: gota de gua = gota dgua. Dor nalma.

    Hfen (-) serve para ligar palavra: p-de-moleque. RioSo Paulo.

    Trema () no novo acordo ortogrfico foi totalmente

    eliminado.

    Tonicidade

    O acento pode ser de dois tipos quanto a tonicidade:

    Acento grfico com os exemplos do agudo caf, o

    circunflexo comit e grave ( noite) e o til (f, corao).

    Acento tnico a slaba mais forte da palavra = casado,

    medico.

    O acento biesdrxula. Ocorre nas formas verbais recaindo

    na quarta slaba o acento grfico ou tnico: encontrvamo-lo;

    faa-se-lhe

    Mantendo o princpio j utilizado no sistema de 1943, em

    que a separao silbica feita, de modo geral, com base na

    soletrao e no nos elementos que constituem a palavra,

    segundo a etimologia, o texto do Novo Acordo nada altera

    quanto diviso silbica das palavras.

  • 17

    Os vrios acordos ortogrficos

    Como se sabe, a Ortografia (orto=correto; grafia = escrita), trata

    da escrita correta das palavras.

    A unificao dos sistemas ortogrficos dos pases

    lusfonos no tarefa fcil, pois as divergncias de pronncia

    entre esses pases acabam determinando grafias diferentes para

    mesma palavra, tanto que vrias tentativas para unificao dos

    sistemas ortogrficos desses pases fracassaram: ou porque no

    eram aceitos no Brasil, ou porque encontravam reaes por parte

    dos portugueses.

    A primeira grande tentativa de uniformizar a ortografia da

    lngua portuguesa data de 1911, quando uma comisso de

    filsofos lusitanos propuseram uma reforma ortogrfica e o

    governo portugus a adotou imediatamente.

    No Brasil, essa reforma gerou muitas discusses, mas

    acabou no sendo adotada.

    O primeiro acordo ortogrfico entre Brasil e Portugal data

    de 1931, mas no resultou na unificao dos sistemas

    ortogrficos. Em 1945 houve, em Lisboa, um outro acordo, que

    tambm no efetivou a unificao, pois ele foi adotado apenas

    em Portugal.

    O sistema ortogrfico adotado atualmente no Brasil o

    aprovado pela Academia Brasileira de Letras, na sesso de 12 de

    agosto de 1943 e simplificado pela Lei n 5765, de 18 de

    dezembro 1971, quando forem abolidos:

    O trema nos hiatos tonos;

    O acento circunflexo diferencial nas letras E e O da slaba tnica de certas palavras, usado para distingui-las

    de seus respectivos pares homgrafos, que tem as letras

    E e O

  • 18

    (com exceo de pode, que continue acento por oposio

    a pode);

    O acento circunflexo e o acento grave com que se assinalava a slaba subtnica das palavras derivadas em

    que ocorre o sufixo mente ou sufixos iniciados por Z. Em decorrncia disso, palavras como saudade, cautela,

    saudoso, etc. deixaram de receber o trema; e palavras como

    acordo (subst.) almoo (subst.) governo (subst.) cafezinho,

    sozinha, propriamente, cortesmente, etc. Tambm perderam

    o acento grfico.

    Curioso notar que a simplificao ortogrfica de 1971

    s foi adotada em Portugal em 1973.

    Ocorreram ainda outras tentativas de unificao em

    1975 e 1986; porm, mais uma vez fracassaram, sobretudo

    pelas reaes de Portugal.

    O Novo Acordo Ortogrfico

    O projeto de Novo Acordo Ortogrfico, oficialmente

    chamado Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa, foi

    assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, pelos

    representantes dos setes pases lusfonos:

    Esses sete pases, que tem o portugus como lngua

    oficial, so chamados de Lusfonos. E apesar da incorporao

    de vocbulos nativos, de certas particularidades de sintaxe, de

    pronncia e de grafia, a lngua portuguesa mantm uma unidade.

    O Portugus tambm falado em pequenas comunidades,

    um grande reflexo de povoamentos portugueses datados do

    sculo XVI.

    ocaso de Zanzibar (na Tailndia, costa oriental da

    frica); Macau, (uma possesso portuguesa encrava na China).

  • 19

    Goa, Diu, Damo (na ndia); Malaca (na Malsia); Timor (na

    Indonsia).

    NOVO ACORDO ORTOGRFICO

    Este acordo foi feito entre os 7 pases que falam a lngua

    portuguesa nos 5 continentes em 16/12/1990.

    EMPREGO DAS LETRAS MAISCULAS

    O Novo Acordo determina o uso de iniciais maisculas

    em:

    Antopnimos reais ou fictcios: Jos Carlos, Mrcia Leal,

    Branca de Neve, etc.

    Topnimos reais ou fictcios: So Paulo, Florianpolis,

    Ribeiro Preto, Atlntida, etc.

    Mitnimos (nomes de seres antropomorfizados e mitolgicos):

    Apolo, Vnus, Cupido, etc.

    Instituies, reparties: Instituto Nacional de Previdncia

    Social, Ordem dos Advogados do Brasil, Partido dos

    trabalhadores, etc.

    Nomes de festas e festividades: Natal, Pscoa, Jornal do Brasil,

    etc.

    Publicaes peridicas: O Estado de S.Paulo ,Jornal do Brasil,

    Veja, etc.

    Pontos cardeais (em sentido absolutos): Norte, Sul, Leste

    Oeste, Ocidente, Oriente.

    Conveniente aprender esse assunto?

    Seria mais difcil andarmos pela cidade se no existissem

    as placas com os nomes das ruas e os nmeros das casas. E se

    no existissem placas orientadoras do trnsito, certamente

    haveria mais complicaes.

  • 20

    Nossa lngua existem alguns a centos grficos, que nos

    orientam na pronncia de certas palavras. Como no so

    acentuadas todas as palavras, preciso que aprendamos a

    acentuao grfica correta. o que vamos fazer

    1. Os monosslabos

    Os monosslabos podem ser tnicos (fortes), ou tonos

    (fracos). Por serem fracos se dependerem de outras palavras.

    Nenhum monosslabo tono pode ser acentuado. Ns devemos

    nos preocupar, portanto, com os monosslabos tnicos, so

    acentuadas as palavras monosslabas tnicas terminadas em a, e,

    o, seguidoras ou no de s. Exemplos: l, vs, trs, , n, ps.

    Assim, voc no pode acentuar os monosslabos tnicos

    seguintes, pois terminam de outro jeito: ri, bis, mel, crer, dor.

    2. As oxtonas

    As palavras oxtonas tambm so acentuadas conforme o

    modo como terminam so acentuadas as palavras oxtonas terminadas em a, e, o, em, seguidas ou no de s. Exemplos: sof,

    trs, fregus, caf, tric, cips, tambm, parabns, etc.

    Observe que parecida a regra das palavras monosslabas

    com a regra das palavras oxtonas. A diferena est na

    terminao em, acentuadas nas oxtonas, mas no acentuadas

    nas monosslabas.

    Confira: quem, tens, (monosslabas); alm, parabns (oxtonas).

    Observe ainda mais isto: se a palavra tiver hfen, considere

    em, separado o que estiver depois do hfen para verificar se h

    ou no acento grfico. Assim:

    a) D-lo = d: palavra monosslaba tnica terminada em a (com acento); lo: palavra monosslaba tona (sem

    acento).

  • 21

    b) Convm-me: convm: palavra oxtona terminada em m

    (com acento); me: palavras monosslaba tona (sem

    acento).

    c) Sentar-se = sentar: palavra oxtona terminada em r (sem

    acento); se: palavra monosslaba tona (sem

    acento).Acentuam-se todas as formas verbais terminadas

    em: r, s, que se perdem para receber o pronome: amar

    am-lo; fazer faz-lo; destruir destru-las.

    Nos verbos terminados em ir no h acento porque o i

    depois de consoante j tnico:

    Sentir senti-lo Permitir permiti-los

    Os ditongos de pronncia aberta, eu, i, oi recebem o

    acento agudo na base, nas palavras oxtonas.

    Exemplos: anzis, chapu(s), anis, pastis, carretis, heri(s),

    Coronis, etc.

    No h tambm nenhuma novidade na acentuao das

    oxtonas. importante lembrar que os monossilbicos tonos

    terminados em em-ens continuam no recebendo acento: bem,

    nem, bens, etc, e que as formas verbais oxtonas terminadas em

    a-e-o, seguidas de la, las, lo, los, continuam recebendo acento:

    am-lo, vend-las, rep-los, etc.

    3. Acentuao das palavras paroxtonas Acentuam-se as palavras paroxtonas terminadas em:

    r: carer, Mrtir, mpar, etc.

    x: trax, ndex, prton, nix, etc.

    n: plen, hfen, prton, eltron, etc.

    l: fcil, amvel, difcil, lamentvel, etc.

    ps: bceps, frceps, etc.

  • 22

    (s): rf, rfs, m, ms, etc.

    ao(s): rgo, rgos, sto, stos, etc.

    ei(s): joguei, pnei, fceis, amveis, etc.

    i(s): jri, jris, lpis, tnis, etc.

    um-uns: lbum, lbuns, mdium, mdiuns

    us: bnus, vrus, etc.

    As regras de acentuao das paroxtonas, no sofreram

    nenhuma alterao.

    4. As proparoxtonas As palavras proparoxtonas so as fceis. Veja por qu:

    Regra de acentuao so acentuadas todas as palavras proparoxtonas. Exemplos: mdico, volcmetro, hipteses,

    psames, caractersticas, etc.

    Como o Novo Acordo de ___/1990 no houve nenhuma

    alterao com a acentuao das palavras proparoxtonas.

    5. Acentuam-se formas verbais: a) O pretrito imperfeito do modo indicativo na 1 e 2 pessoa do

    plural de todos os verbos: cantvamos, cantveis, vivamos,

    partssemos, parteis;

    b) A 1 e 2 pessoa do plural do pretrito mais que perfeito do

    modo indicativo de todos os verbos: cantramos, cantreis,

    vivramos, sentramos, sentreis.

    A regra acima exige muito de sua ateno, por isso, observe a

    diviso silbica.

    b) I-U

    Coloca-se acento nas letras i e u tnicas, quando formam

    hiato com a vogal anterior.

    Exemplos: ba, Lus, atra, pas, balastre, cafena, cime,

    Lusa, mido, paraso, fasca, grado, recada, runa.

  • 23

    Obs: No se coloca acento no i e no u quando so

    precedidos de vogal com as quais no formam hiato e seguidos

    de l, m, n, r, z que no iniciam slabas, e ainda quando so

    seguidas de nh.

    Exemplos: Adail, Raul, ruim, constituinte, triunfo, influirmos,

    raiz, juiz, rainha, etc.

    No se leva acento base dos ditongos iu, quando

    precedidos de vogal, derivado de verbos.

    Exemplos: atraiu, contribuiu, etc.

    As letras i e u tnicas no levaro acento se estiverem

    precedidas de ditongo, amenos que venham em posio medial.

    Exemplos: baiuca, boiuno, cauila, etc.

    Mais: Piau, tutiui, etc. porque o i e o u vm em posio

    final.

    6. Em relao acentuao das letras i e u Quando precedidos de ditongo, deixam de receber acento, a

    menos que apaream em posio final. Entendemos que tal

    modificao desnecessria, uma vez que atingem um nmero

    extremamente reduzido e palavras.

    como era como fica

    baica baiuca

    boino boiuno

    cauila cauila

    7. Vejamos algumas alteraes com o Novo Acordo

    Ortogrfico:

    a) O hiato eem as formas verbais dos verbos crer, dar, ler, ver (e

    seus derivados) deixa de receber o acento circunflexo.

    como era como fica

    crem creem

  • 24

    descrem descreem

    dem deem

    lem leem

    relem releem

    vem veem

    prevem prevem

    Observao:

    a) Os verbos (ter e vir) com seus compostos continuam com

    acento agudo no singular e o circunflexo no plural:

    3 Pessoa sing. 3 Pessoa plural

    ter (tem) ............................... tm

    obter obtm ......................... obtm conter contm .................... contm vir (vem) ............................ vm provir provm ..................... provm advir advm ....................... advm convir convm ................... convm

    d) Esses acentos deveriam tambm ter sido eliminados. O encontro de (em-en) tem o mesmo valor fontico com

    acento ou sem acento /ei/, transformando em ditongo

    decrescente fonolgico nasalizado.

    por esse motivo que no h justificao a permanncia

    desses acentos nesses dois verbos e seus derivados. Talvez isso

    tenha homgrafa do verbo (contar), 3 pessoa do plural (contem)

    com (contm ou contm) do verbo conter, mas mesmo assim a

    prpria frase definiria o valor semntico.

    c) Os verbos crer, ler e dar e seus derivados na terceira pessoa

    do singular do presente do modo indicativo, o acento

    circunflexo permanece. Ele cr, Paulo v, Maria rel.

  • 25

    8. O encontro do(s) de verbos terminados oo que recebia o

    acento no o, com o Novo Acordo Ortogrfico perde o acento

    circunflexo.

    como era como fica

    vo voo

    enjo enjoo

    entos entoos

    mago mago

    9. Com o Novo Acordo Ortogrfico os ditongos abertos (i, oi) perdem o acento quando so palavras proparoxtonas

    como era deve ficar

    assemblia assembleia

    jibia jiboia

    herico herico

    Observao:

    a) A eliminao do acento agudo no ditongo decrescente aberto

    (eia) mais a vogal hiato, quando se tratar de nomes personativos,

    os nomes registrados em cartrio permanece o acento como

    Rosilia, Lucilia, Arimatia, Ducinia, etc. Se uma famlia

    escolher um nome nesta semelhana pode registrar sem acento,

    porque o novo acordo s houve alterao prosdica, ou seja, do

    acento grfico no alterando nada da fonologia ou pronncia.

    H uma exceo nesse caso se o pai ou a me tem nome

    de Arimatia ou Francilia com o acento e a famlia colocar o

    nome do filho ou filha, por exemplo, Anglo Arimatia Filho ou

    Anglo Arimatia Junior, se quiser colocar o acento por causa

    do nome dos pais opcional. Se no deseja, no h nenhuma

    alterao a modificao no foi fonolgico, a pronncia a

  • 26

    mesma, sem o acento ou com o acento, a alterao foi somente

    prosdica ou seja, da retirada de acentos.

    b) Relacionado ao ditongo(oi) nas derivaes em (ide) com

    siginificado de ter forma de, ser semelhante a, de palavras

    paroxtonas o acento foi eliminado. Exemplo:

    como era como agora

    ovide ................................... ovoide

    biocolide ............................. biocolide

    facide .................................. facoide

    fiside ................................... fisoide

    globide ........................;;...... globoide

    c) tambm paroxtonas com a slaba tnica e grfica (i, i)

    perderam o acento:

    como era como agora

    caprico ................................ caproico

    herico .................................. heroico

    voltaico ................................. voltaico

    bina ..................................... boina

    d) Alguns verbos terminados em (oer) permanece o acento

    agudo aberto em (i-is):

    Exemplo:

    moer ele mi, tu mis roer ele ri, tu ris doer isso di corroer ele corri

  • 27

    e) Alguns verbos terminados em (truir) tambm continua o

    acento:

    construir - constri

    destruir - destri

    reconstruir reconstri

    f) O verbo pr tem o acento para diferencia de por reposio,

    mas seus 26 derivados no recebe acento: opor, depor, compor,

    contrapor, dispor.

    10. O plural das palavras oxtonas por el e ol permanecem o

    acento agudo:

    Como Como deve ser

    anel ............................................. anis

    coronel ........................................ coronis

    fiel ............................................... fiis

    papel ............................................ papis

    anzol ............................................ anzis

    arrebol ......................................... arrebis

    sol ................................................ sis

    11. As homnimas homgrafas paroxtonas em ia, ie,

    continuam o acento no substantivo:

    Verbo Substantivo

    (ele) Gloria Glria

    (ele) Historia Histria

    (ele) Distancie Distncia

    (ele) Serie Srie

  • 28

    12. Homnimas homgrafos proparoxtonas, o substantivo

    acentuado:

    Substantivo Verbo

    prtico pratico

    mdico medico

    nmero numero

    lquido liquido

    13. O Novo Acordo abole o trema de palavras portuguesas,

    conversando s nomes prprios estrangeiros como muller,

    mlleriano.

    como era como fica

    tranqilo ............................... tranquilo

    eloqente .............................. eloquente

    delinqente ........................... deliquente

    lingia ................................. lingia

    Pelo sistema de 1943, tais vogais recebiam acento agudo a

    fim de marcar sua tonicidade (quando eram tonas, recebiam

    trema: tranquilo, frequente, linguia, etc). A justificativa dada

    pelo Novo Acordo que a vogalzinha u das formas verbais

    como apazigem, argem sempre articulada, por isso no

    precisa de acento. O tal argumento no justifica a abolio do

    acento, por muitos falantes articulam tal vogal como tona

    (apazige, averige, etc) e, com o Novo Acordo abole tambm o

    trema (veja item seguinte), seria conveniente manter o acento

    agudo no u tnico dos gue, gui, que, qui, para que essa vogal

    no fosse pronunciada atonamente.

  • 29

    Observe:

    De acordo com o novo acordo ortogrfico no se acentua mais a

    vogal u tnica nos encontro: gue, gui, que, qui averige, apazige, argue, argem, etc.

    14. O trema

    Pelo Novo Acordo, fica abolido o trema. O Novo Acordo

    Ortogrfico prope a abolio

    do trema, que na prtica raramente empregado na imprensa

    escrita (agenta deveria receber trema).

    15. Acento Diferencial

    No se coloca acento diferencial as palavras homogrficas

    heterofnicas: acordo (subst.), acordo (verbo); almoo (subst.),

    almoo (verbo), jogo (subst.), jogo (verbo). etc.

    No entanto, o acordo registra algumas excees.

    obrigatrio o acento diferencial em:

    pode (presente do indicativo),

    pr (verbo) para distinguir de por (preposio),

    pde (pretrito perfeito) para distinguir de pode (presente do

    indicativo);

    pr (verbo) pra distinguir de por (preposio).

    facultativo o acento diferencial em:

    dmos (1 pessoa do plural do presente do subjuntivo) para

    distinguir de demos (1 pessoa do plural do pretrito perfeito);

    frma (substantivo) para distinguir de forma (substantivo e

    verbo).

    O Novo Acordo simplificou ainda mais lei n 5.765, de 18

    de dezembro de 1971, que havia abolido a maioria dos acentos

    diferenciais.

  • 30

    Observe que, na prtica, teremos apenas dois acentos

    diferenciais obrigatrios (pde e pr) e dois facultativos (frma

    e demos).

    16. Emprego da crase:

    a) Emprega-se a crase com os verbos de movimento, direo, de

    lugar para outro:

    Voltei a+ a rua = voltei rua

    b) Com verbos de situao ou locao quando tem adjunto

    adverbial de lugar:

    Encontraram-se a+a porta = encontraram-se porta

    c) Antes de feminino que tem uma funo de objeto indireto:

    Obedeo a+leis humana = obedeo s leis humanas

    d) Antes de feminino que seja complemento nominal:

    Ele obediente a+a me = ele obediente me.

    Demos assistncia a+a festa = demos assistncia festa.

    e) Antes do feminino ou masculino, quando a palavra moda ou a estilo ou a maneira estiverem subentendidas: Comi uma feijoada paulista

    Eu vivi uma vida cigana

    Maria usa moblia Luiz XI

    f) Antes de qual quando est em lugar de feminino: A festa qual assistiu foi boa

    A glria qual aspiro est aqui

    g) Antes de pas, cidade, continente e acidente geogrfico,

    quando vier determinado:

    Fui a Campos ontem

    Fui Campos de Carlos Gomes ontem

    h) Antes da palavra casa se vier determinada ou a casa que no minha:

    Fomos casa de um amigo

    i) Antes da palavra distncia, se vier determinada:

  • 31

    Vejo um barco a distncia

    Vejo um barco distncia de duas milhas

    j) Antes expresses de hora como ( uma hora, s duas horas, s

    trs horas, etc).

    l) Antes dos pronomes demonstrativos: que, que, quela,

    quele, quilo, quanto exigir preposio:

    Esta fita superior que eu te referi ontem.

    Preferi estas e no s que voc me recomendou

    m) Usa-se crase nas locues:

    - prepositivas: procura de, semelhana de, moda de;

    - conjuntivas: proporo que, medida que, maneira que;

    - adverbiais: s vezes, s escuras, s cegas, vontade, vista,

    fora, s claras.

    n) Uso facultativo da crase:

    o) Antes dos pronomes possessivos usa-se crase quando se

    omite artigo antes destes pronomes.

    Dei um presente minha irm, ou dei de presente a minha

    irm.

    p) Diante de nomes personativos:

    Entreguei a encomenda Lcia ou entregue a Lcia.

    q) Uso proibido da crase:

    No se usa crase antes de masculino:

    Maria anda a cavalo.

    Pedro dedicou a sua ida a pessoas importantes

    Antes de pronomes de tratamento: Vossa Excelncia, Sua

    Eminncia, Sua Alteza, etc.

    Fazendo excees regra citada as palavras: senhora,

    senhorita ou dona.

    Diante de pronomes: esta, essa, toda, tanta, alguma, nenhuma,

    tamanha, certa, qualquer, cada e seus plurais quando so

    acompanhados de substantivos:

    Todos assistiram a esta festa.

  • 32

    No se usa crase antes de pronomes: ela, elas, cujo, sujos, pois

    antes destes pronomes no se admitem artigo.

    O emprego do acento grave no traz nenhuma novidade, j

    que, desde 1971, tal acento s era utilizado para indicar o

    fenmeno da crase. O texto do Novo Acordo sugere que se

    empregue o acento crase na contrao pra (forma reduzida de

    para) com o, a, os, as: pr, pra, prs, prs.

    17. Hfen

    Hfen em palavras compostas e locues.

    Segundo o Novo Acordo, utiliza-se o hfen:

    - Para separar as palavras no final da linha.

    - Para separar elementos de palavras compostas por justaposio

    (guarda-noturno, tenente-coronel, quinta-feira, guarda-chuva,

    beija-flor, porto-alegrense).

    Obs: Em alguns compostos perdeu-se a noo de composio e,

    por isso, os dois elementos se aglutinam: girassol, mandachuva,

    pontap, paraquedas, clarabia, etc.

    Verifique que, mesmo no sendo separados por hfen, tais

    elementos mantm sua identiddade fontica, como se pode

    observar em girassol, que grafado com dois ss, a fim de manter

    o som de s inicial (sol).

    a) Nos topnimos compostos iniciados pelos adjetivos gros ou

    gr, por formas, lugares, ou quando tm elementos ligados por

    artigo: Gr-Bretanha, Gro-Par, Passa-Quatro, Trs-os-Montes,

    Baa de Todos os Santos.

    Obs: Nos demais topnimos no se usa hfen: Amrica do

    Norte, frica do Sul, Belo Horizonte. Exceo nica: Guin-

    Bissau.

    b) Nos nomes de espcies botnicas e zoolgicas ligados ou no

    por preposio ou qualquer outro elemento: couve-flor, erva-

    doce, andorinha-do-mar, etc.

  • 33

    c) Nos compostos com os advrbios bem e mal junto a palavras

    comeadas por vogal ou h: bem-aventurados, bem-estar, bem-

    humorado, mal-estar, mal-humorado, mal-ofortunado, etc.

    Obs: O advrbio bem pode ou no aglutinar-se com a palavra

    seguinte, mesmo se esta comear por consoantes: bem-nascido

    (mal-nascido), benfeitor, benquerena, bem-falante (mal

    falante), etc.

    d) Nos compostos em que entram os elementos alm, aqum,

    recm, sem: alm-mar, alm-fronteiras, aqum-mar, recm-

    casado, sem-cerimnia, sem-vergonha, etc.

    e) Para unir duas ou mais palavras ocasionalmente combinadas

    (liberdade-igualdade-fraternidade, ponte Rio-Niteri), e unir

    combinaes histricas ou ocasionais de topnimos: Astria-

    Hungria, Tquio-Rio de Janeiro.

    No se emprega o hfen nas locues:

    a) Substantivos: co de guarda, fim de semana, sala de jantar.

    b) Adjetivos: cor de vinho, cor de mel.

    c) Pronomiais: cada um, quem quer que seja.

    d) Adverbiais: vontade, vista, presas.

    e) Prepositivas: abaixo de, a fim de passar, apesar.

    f) Conjuntivas: a fim de que, ao passo que.

    Obs: Faz-se exceo aos compostos j consagrados: gua-de-

    colnia, mais-que-perfeito, cor-de-rosa, etc.

    g) Hfen com sufixo:

    Nos compostos por sufixao, s se emprega o hfen nas

    palavras com os sufixos de origem tupi-guarani: au, aguau,

    mirim, se o primeiro elemento acaba em vogal acentuada

    graficamente e se a pronncia exige a distino dos dois

    elementos: caj-mirim, capim-au, amor-guau, etc.

    h) Hfen na nclise e na mesclise

    Emprega-se o hfen para ligar os pronomes enclticos ou

    mesoclticos ao verbo: am-lo, parti-la, deixe-o, enviar-lhe-ei,

  • 34

    emprest-lo. Pelo sistema ortogrfico de 1943, o emprego do

    hfen podia trazer alguma dificuldade, dado o grande nmero de

    regras, mas devemos considerar que j estvamos, acostumados

    a elas.

    Lamentavelmente, esta nova proposta no dificuldade, dado o

    grande nmero de regras, mas devemos considerar que j

    estvamos acostumados a elas.

    Lamentavelmente, esta nova proposta no reduz o nmero de

    regras e continua mantendo vrias excees.

    Para piorar o quadro, as poucas modificaes realizadas foram

    formuladas de modo extremamente complexo sobretudo para

    ns, brasileiros, uma vez que o Novo Acordo baseia-se no

    sistema de 1945, adotado apenas em Portugal. Sinteticamente,

    podemos afirmar o seguinte:

    O emprego do hfen nada mudou nas locues, na nclise e na

    mesclise nem com os sufixos de origem tupi-guarani (au,

    guau, mirim).

    sem hfen os prefixos grego e latinos: ante, anti, auto,

    circum, co, contra, entre, extra, hiper, infra, intra, pan, ps, pr,

    pr, semi, sobre, super, supra, ultra, neo.

    Observaes:

    H exceo quando a segunda palavras h: anti-helnico, co-

    herdeiro.

    H exceo tambm quando h o encontro de duas vogais

    iguais: anti-ibrico, contra-ataque, auto-observao, etc. H

    exceo nessa regra com prefixo co que se aglutina com outro

    elemento iniciado por outro o: operar cooperar, ordenao coordenao.

    Com prefixo circum e pan quando o segundo elementos

    comear por vogal, m, n e h: usa-se hfen pan-americano,

    circum-navegao, circum-manual.

  • 35

    Usa-se hfen com prefixo hiper, inter, e super quando a

    palavra seguinte iniciar por r: hiper-requisito, inter-revista,

    super-revelado.

    Com sufixo ex, sota, soto, vice, vizo: ex-diretor, sota-mestre,

    vice-presidente, vice-rei.

    Com os prefixos ps, pr, pr, quando o segundo elemento

    tem valor semntico total: ps-guerra, pr-escolar, pr-

    americano.

    No se usa mais hfen quando o prefixo termina por vogal

    diferente e o segundo elemento comear por r e s:

    como era como agora

    contra-regra contraregra

    contra-senha contrasenha

    extra-escolar extraescolar

    Com o prefixo sobre a seguinte palavra inicia por es, essas

    duas consoantes ficam dobradas:

    sair sobressair saltar sobressaltar O prefixo sob e sub tambm se aglutinam, na maioria dos

    casos: sobrepor, subagente, subagudo, subclasse, subgrupo,

    subelevado.

    H exceo quando a palavra seguinte inicia por b, usa-se o

    hfen: sub-base, sub-bosque, sub-bibliotecrio, sub-

    branquicfalo.

    Os prefixos ad, ads, ab, abs, se juntam as palavras sem hfen:

    adjunto, advir, advrbio, adscrever, abstrair, abster, abjurar,

    absceder, abnegar

    H exceo com o prefixo ad, quando a palavra seguinte inicia

    por d: ad-digital.

  • 36

    Pela regra antiga os prefixos sub-ad eram separados por hfen

    quando a palavra seguinte era iniciada por r e s, mas no novo

    acordo, ouve uma alterao de eliminao do hfen.

    como era como agora

    sub-raa subraa

    sub-diretor subdiretor

    sub-sala subsala

    ad-renal adrenal

    ad-rogar adrogar

    No se emprega hfen com os prefixos latinos ds, in, sob,

    sub:

    feito desfeito feliz infeliz delegado subdelegado Estes mesmo prefixos quando so empregados antes de h,

    aglutinam com a palavra seguinte e o h por no ter nenhum

    valor fonolgico desaparece:

    humano desumano feliz infeliz delegado subdelegado Com o novo acordo ortogrfico no houve nenhuma alterao

    do apstrofo, permanece do mesmo jeito do antigo acordo

    ortogrfico de 1943.

    EXERCCIOS A 1. Acentue, quando necessrio, os monosslabos tnicos que

    figuram nas seguintes frases:

    a) Elas so mas alunas, mas no so alunas mas.

    b) A olho nu, no se v o pus.

    c) Se bom! Assim irs para o cu.

    d) Se tu fores bom, irs para o cu.

  • 37

    e) As mesinhas tem trs ps e nos na madeira.

    f) Aquele corredor sempre foi um as do volume.

    g) As do volante so minhas irms.

    h) A fe em ti j posso te-la.

    i) Da-me um pouco da tua alegria.

    J) Por que reclamas?

    l) Reclamas por que?

    m) Voc estuda para que fim?

    n) Voc estuda para que?

    2. Acentue, quando necessrio, as formas verbais das seguintes

    frases:

    a) Ele tem muito dinheiro, mas os irmos nada tem.

    b) Voc cre em milagres, mas muitos no creem.

    c) O que voc v muito no veem.

    d) O pai le muito, mas os filhos nada leem.

    e) Se voc vem, por que os demais no vem?

    f) Que ele de, e que os outros tambm dem.

    g) Voc detem, mas ele no detem.

    h) Ele rev, mas elas no revem.

    3. Coloque, quando necessrio, acento agudo ou circunflexo nas

    oxtonas das seguintes frases:

    a) Voce tambm tomou guarana?

    b) O presidente falara amanha o que ele j falara na ltima

    semana.

    c) Apos a chuva, viam-se urubus ali.

    d) No marques os lugares proibidos pelo marques.

    e) Sobem muito as mares daqueles mares.

    f) Cara paroxtona, mas cara oxtona.

    g) No contem histrias que contem mentiras.

    h) Amem interjeio, mas amem verbo.

  • 38

    i) Vou liberta-los, mas no deixarei de puni-los.

    j) Esta msica, compu-la ontem noite.

    l) No armazm do seu Zeze, um japons bebia.

    m) Alem danavam sacis.

    4. Leia as frases a seguir e acentue as paroxtonas, quando

    necessrio:

    a) Estevo e Cristovo eram orfos.

    b) Voc me magoa e fica sem magoa.

    c) O jri no protegeu o guri.

    d) Se voc tem carie, impea que o dente carie.

    e) O im estava dentro do album.

    f) Os mediuns abordaram cada item.

    g) Os jovens mostravam seus bceps.

    h) O ter invadiu o taxi, o torax e cada abdmen.

    5. Lei com ateno as frases a seguir e acentue onde for

    necessrio:

    a) O lucido medico tentou entender aquela estupida.

    b) Quando alguem duvida, um livro tira-lhe a duvida.

    c) O pudico mancebo no entendeu aquela rubrica.

    d) Medico minhas doenas sem precisar de medico.

    e) O avaro decano no ouviu o filantropo.

    f) Publico obras para beneficio publico.

    g) O aborigine surpreendeu-se com a abobada acustica.

    h) Aquele ariete era o prototipo do anatema daquela tribo alacre.

    i) So autentico esse documento se ele for autenticado.

    j) Empurro o embolo da seringa e embolo algodo para esfregar

    alcool na picada.

    6. Acentue, quando necessrio, as formas dos ditongos orais

    abertos tnicos que aparecem nas seguintes frases:

  • 39

    a) O heri acalmava aos cus uma nova idia.

    b) Tu te dois pelo dois corceis?

    c) Nem o apoio das pessoas a quem apoio.

    e) Cada reu sofreu o castigo daquele paranoico.

    f) O Dirceu fez um tremendo escarcu com a perda dos pinceis.

    g) O aluno leu palavras ao leu.

    h) A rainha ateia mandou incendiar a aldeia.

    7. Acentue, quando necessrio a segunda vogal tnica dos hiatos

    que figuram nas frases seguintes:

    a) Ele ficava doido com aquele doido.

    b) Ela sai sempre com a mesma saia.

    c) Quando saires, querida amiga, vou sair tambm.

    d) Se eu conclui, por eu voc no conclui tambm?

    e) Raul considerou ruim a minha letra grauda.

    f) O baiano tocava berimbau no Anhangabau.

    g) De que pais regressaram os seus pais?

    h) No entendera o conteudo nem via saida para aquele

    problema to fortuito.

    i) Triei meu cavalo da baia e cavalguei pela baia.

    j) Eu inclui no envelope alguns ingressos gratuitos.

    8. Acentue, quando necessrio, as palavras que figuram a

    seguinte srie (em caso de dvida, consulte um dicionrio):

    colnia abenoe mausoleu flautim orfa conscio-arcaico latex exodo ambar bachareis tenis aucar parabens humus joquei rouxinois atraiu miosotis lamina ferteis sozinho urutu Tambau lirio fa-lo-a viuvo raiz raizes- recondito perdoo avaro rubrica idolatra interim pudico libido alaude satrapa zenite boemia levedo fortuito ibero algaravia barbarie tulipa garrulo canon azafama batavo estalido aziago bimano

  • 40

    fagocito ecloga Niagara tranfuga misantropo austero cartomancia filatelia cateter Nobel condor.

    9. Leia com ateno os seguintes fragmentos e acentue onde for

    necessrio:

    a) No, a ideia de ir ao enterro no vinha da lembrana do carro e suas douras. A origem era outra: era porque, acompanhando o

    enterro no dia seguinte, no iria ao seminario e podia vir

    acessoriamente depois, mas a principal e imediata foi aquela.

    Voltaria Rua dos Invalidos, a pretexto de saber de Sinhazinha

    Gurgel. Contava que tudo me saisse como naquele dia. Gurgel

    aflito, Capitu comigo no canape, as mos presas, o penteado... (Machado de Assis).

    b) Os homens, esses no se preocupavam em no molhar o pelo, ao contrario metiam a cabea bem debaixo da agua e

    esfregavam com fora as ventas e as barbas, fossando e

    fungando contra as palmas das mos. As portas da latrinas no

    descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e

    sair sem treguas. (Alusio de Azevedo). c) Ali a colera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossivel abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda

    a sinha Vitoria, pois o filho no cangote, levantou-se, agarrou os

    bracinhos que lhe caiam sobre o peito, moles, como cambitos. (Graciliano Ramos).

    d) Frequentemente me surpreendo falando sozinho. Ainda ha

    pouco fui retirado da preguia de escrever e posto diante desta

    maquina por uma ordem peremptoria, expressa atraves de minha

    propria voz: vai trabalhar, vagabundo! Varias vezes ao dia me

    vejo, ou me ouo, dizendo coisas para mim mesmo em geral palavras de advertncia a que respondo com pedidos de

    contemporizao (por favor, assim tambem no h tatu que

    agente)... (Fernando Sabino).

  • 41

    BIOGRAFIA

    Prof. Pr. Francisco Edvar Maia

    Nasceu em 17/07/1944

    Morada Nova CE Foi autodidata, fez madureza Ginasial e

    supletivo de 2 grau sem freqentar escola.

    Tem Lic. Plena em Lngua Portuguesa,Redao,

    Literatura.

    Lic. Plena em Teologia

    Prof. de Lngua Portuguesa, Redao e

    Literatura

    Prof. de Teologia e Filosofia

    Pastor Evanglico, Th.m (Mestre em teologia)

    Telogo, escritor, poeta literrio e cordelista.

    Compositor sacro, orador evanglico.

    Membro-scio da ACE

    (Ass. Cearense de Escritores)

    Presidente - Coordenador da ASLEPE

    (Ass. Literria de Escritores e Poetas Evanglicos)

    Presidente Coordenador da ACEPE (Ass. Cultural de Escritores e Poetas Estudantis)

  • 42

    Livros do Autor

    1. Sete Momentos da Caminhada Espiritual.

    2. Sete Smbolos do Cristo.

    3. O Bom Soldado de Cristo.

    4. O Universo Simbolizado do Amor.

    5. Pensamentos Filosficos e Teolgicos.

    6. Acentuao Grfica Novo Acordo.

    7. Ortografia: Regras, Homnimas, Parnimas.

    8. Ortografia: Palavras Duvidosas.

    9. O Grande Valor da Amizade.

    10. Prudncia: Cincia do Cristo.

    11. Curiosidades da Origem das Palavras.

    12. Atividades Ldicas.

    13. Os Segredos da Pontuao.

    14. Causas Muitssimas Curiosas.

    15. Espelho Luminoso Potico.

    16. Deus Poltico.

    17. O Universo da Mentira.

    18. Portugus Prtico Para Pregador.

    19. O Universo do Amor.

    20. Regras Para Ser Feliz.

  • 43

    Cordis

    1. O Valor da Leitura

    2. Portugus Origem e Formao

    3. Fome e Solidariedade

    4. Poluio e Higiene Ambiental

    5. Cuidado Com a Lngua (Cordelzo)

    6. Satans e Seus Generais (Cordelzo)

    7. Cano do Educando

    8. Declarao de Amor

    9. Eu Te Amo (Love)

    10. O Livro Mestre Excelente

    11. A Mulher na Evoluo do Tempo

    12. Cuidado Com o Dengue

    13. Os Valores da Bblia

    14. Igreja Mundial do Apstolo Valdemiro

    15. Portugus Origem e Formao (Cordelzo)

  • 44

    ndice:

    Acentuao Os vrios acordos ortogrficos. Letras Maisculas Acentuao grfica. Os monosslabos As oxtonas. Acentuao das paroxtonas Acentuao das formas verbais Acento do i u Alterao do acento em ee oo Perda do acento em eia oia Eliminao do trema Acento diferencial Crase Hfem Exerccios