FEV 2007

Projeto 50:002.03-005

Lingas de correntes montadas por mtodos no soldados - Grau 8ABNT Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28 andar CEP 20003-900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br

Origem: Projeto 50:002.03-005 ABNT/CB-50 - Comit Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para a Indstria do Petrleo e Gs Natural CE-50:002.03 - Comisso de Estudo de Correntes, lingas de correntes e acessrios 50:002.03-005 - Chain slings assembled by methods other than welding Grade T(8) Descriptors: Esta Norma segue por base a ISO 7593:1986, EN 818-04:1996 e a EN 8186:2000 Vlida a partir de: Palavras-chave: Lingas de correntes. lingas. 22 pginas

Copyright 2007, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Sumrio Prefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Termos e definies 4 Designaes 4.1 Gerais 4.2 Tamanho nominal 4.3 Comprimento da linga 4.4 Grau da linga 4.5 Classificao 5 Projeto e construo 6 Dimenses, tolerncias e proppriedades mecnicas 6.1 Corrente 6.2 Anel de carga principal e anel de carga intermedirio 6.3 Anel de carga como terminal inferior 6.4 Dispositivo mecncio de ligao 6.5 Tolerncias no comprimento 7 Materiais e tratamento trmico 7.1 Geral 7.2 Requisitos de material para componentes no sujeitos a Normas ISO 7.2.1 Qualidade do material 7.2.2 Tratamento trmico 8 Mtodos de produo e fabricao 8.1 Anel de carga principal, anel de carga intermedirio e terminais inferiores 8.2 Carga de prova na produo 8.3 Montagem 8.4 Dados dos ensaios 9 Inspeo final 10 Classificao 10.1 Lingas de uma perna 10.2 Lingas de mltiplas pernas 10.2.1 Geral 10.2.2 Mtodo de carga uniforme 10.2.3 Mtodo trigonomtrico 10.3 Classificao nominal 11 Carga de prova

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Projeto 50:002.03-00511.1 Geral 11.2 Fatores para carga de prova 11.3 Exame aps o ensaio 12 Certificado 13 Marcao 13.1 Geral 13.2 Lingas de uma perna 13.3 Lingas classificadas pelo mtodo uniforme para uso com ngulos de 0 a 90 entre pernas (0 a 45 em relao vertical) 13.4 Lingas classificadas segundo o mtodo trigonomtrico 13.5 Perda ou separao da plaqueta ou rtulo Anexo Bibliografia

Projeto 50:002.03-005Prefcio

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A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma segue por base a ISO 7593:1986, EN 818-04:1996 e EN 818-6:2000.

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Lingas de correntes montadas por mtodos no soldados Grau 81 Objetivo Esta norma especifica os requisitos, mtodo de classificao e ensaio de lingas de correntes de uma, de duas, de trs e de 1) quatro pernas , montadas por mtodos no soldados, usando correntes de grau 8 conforme a ABNT NBR ISO 1834 e ABNT NBR ISO 3076, em conjunto com os componentes apropriados. Esta norma no se aplica s lingas montadas atravs de soldagem (ver ISO 4778) 2 Referncias normativas ISO 643, Steels - Micrographic determination of the ferritic and austenitic grain size EN 818-4, Short-link chains for lifting purposes - Safety - Part 4: Chain slings Grade 8 EN 818-6, Short-link chains for lifting purposes - Safety - Part 6: Chain slings; Specification for information for use and maintenance to be provided by the manufacturer ABNT NBR ISO 1834, Corrente de elos curtos para elevao de cargas - Condies gerais de aceitao ISO 3056, Non-calibrated round steel link chain and chain slings - Use and maintenance ABNT NBR ISO 3076, Corrente de elos curtos para elevao de carga - Grau T(8), no calibrada, para lingas de corrente, etc ISO 4778, Chain slings of welded construction - Grades M(4), S(6) and T(8) ISO 4948-1, Steels - Classification - Part 1 : Classification of steels into unalloyed and alloy steels based on Chemical composition ISO 7593, Chain slings assembled by methods other than welding - Grade T(8) ISO 7597, Forged steel lifting hooks with point eye for use with steel chains of grade T(8) ISO 8539, Forged steel lifting components for use with grade T(8) chain ABNT NBR ISO 10015:2001, Gesto da qualidade - Diretrizes para treinamento ABNT NBR ISO 16798, Anel de carga Grau 8 para uso em lingas 3 Termos e definies Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definies. 3.1 anel de carga intermedirio anel usado para conectar uma ou duas pernas de uma linga ao anel de carga principal . (Ver figuras 3 e 4 e ABNT NBR ISO 16798) 3.2 anel de carga principal anel superior de uma linga atravs do qual a linga fixada ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de elevao de carga (Ver figuras 1 a 4 e ABNT NBR ISO 16798) 3.3 carga de prova CP fora aplicada como ensaio em toda a linga ou em uma seco de uma linga. (Ver clusula 11) 3.4 carga de trabalho CT massa mxima que uma linga est autorizada a suportar em uma condio especfica de trabalho

1)

O termo perna ou ramal pode ser usado.

Projeto 50:002.03-0053.5 carga mxima de trabalho CMT massa mxima que uma linga est autorizada a suportar em servios de elevao de cargas em geral

5

3.6 dispositivo mecnico de ligao meio de conexo que no depende de soldagem, entre uma corrente e outro componente. Pode ser uma parte integrante do componente ou um componente separado. (Ver figura 5.) 3.7 linga de corrente conjunto constitudo de uma ou mais correntes conectadas a terminais superiores e inferiores apropriado em conformidade com os requisitos desta Norma para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de movimentao de carga (Ver figuras 1a 4) 3.8 montadora fabricante ou revendedor que realiza a montagem das lingas 3.9 pessoa qualificada pessoa designada, devidamente treinada e qualificada, com base em conhecimentos e experincia prtica, e com as instrues necessrias para possibilitar a realizao dos ensaios e inspees exigidos. (Ver clusula 9.)NOTA ABNT NBR ISO 10015, fornece orientao para treinamento

3.10 terminal inferior anel, gancho ou outro dispositivo conectado ao final de uma perna de uma linga, oposto ao anel de carga ou terminal superior

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Nota: a linga mostrada na figura 1 um exemplo tpico de uma linga de uma perna; a figura 1 destinada a ilustrar os termos usados, mas no se destina a limitar o projeto de uma linga.

Figura 1 - Linga de perna nica

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Anel de carga principal

Dispositivo mecnico de ligao

Corrente

Dispositivo mecnico de ligao

Gancho ou terminal inferior

Nota: a linga mostrada na figura 2 um exemplo tpico de uma linga de duas pernas; a figura 2 destinada a ilustrar os termos usados, mas no se destina a limitar o projeto de uma linga.

Figura 2 - Linga de duas pernas

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Anel de carga principal Anel de carga intermedirio Dispositivo mecnico de ligao

Corrente

Dispositivo mecnico de ligao

Gancho ou terminal inferior

Nota: a linga mostrada na figura 3 um exemplo tpico de uma linga de trs pernas; a figura 3 destinada a ilustrar os termos usados, mas no se destina a limitar o projeto de uma linga.

Figura 3 - Linga de trs pernas

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Anel de carga principal

Anel de carga intermedirio

Dispositivo mecnico de ligao

Corrente

Dispositivo mecnico de ligao

____Gancho ou terminal inferior

Nota: a linga mostrada na figura 4 um exemplo tpico de uma linga de quatro pernas; a figura 4 destinada a ilustrar os termos usados, mas no se destina a limitar o projeto de uma linga.

Figura 4 - Linga de quatro pernas

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Dispositivo mecnico de ligao

NOTA: Exemplos tpicos de dispositivos de ligao mecnicos so mostrados. Os exemplos ilustrados no se destinam a limitar o projeto de dispositivos de ligao mecnicos..

Figura 5 - Dispositivo mecnico de ligao

Projeto 50:002.03-0054 Designaes 4.1 Gerais

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Recomenda-se que as designaes definidas em 4.2 a 4.5 sejam usadas na especificao de lingas que esto em conformidade com esta norma. 4.2 Tamanho Nominal O tamanho nominal de uma linga de correntes o tamanho nominal da corrente de elos curtos usada na sua fabricao (conforme ABNT NBR ISO 1834). 4.3 Comprimento da linga O comprimento de uma linga montada o comprimento efetivo entre as partes internas dos terminais inferior e superior. (Ver figura 1.) 4.4 Grau da linga O grau nominal de uma linga, para o propsito de sua designao de acordo com esta norma, deve ser o mesmo da corrente usada. 4.5 Classificao A classificao da linga de correntes deve ser conforme clusula 10 e tabelas 2 ou 3. 5 Projeto e construo 5.1 Alguns exemplos de configuraes de lingas em conformidade com esta norma so mostrados nas figuras 1 a 4. 5.2 Elos em forma de pra no devem ser usados como terminais 5.3 As lingas devem ser projetadas e fabricadas de maneira que, quando montadas conforme as instrues do fabricante, no possa ocorrer a desconexo no intencional de qualquer parte componente. 6 Dimenses, tolerncias e propriedades mecnicas 6.1 Corrente As dimenses e tolerncias da corrente devem estar de acordo com a ABNT NBR ISO 3076. 6.2 Anel de carga principal e anel de carga intermedirio Anel de carga principal e anel de carga intermedirio devem ser conforme a ABNT NBR ISO 16798. 6.3 Anel de carga como terminal inferior Anel de carga como terminal inferior deve ser conforme a ABNT NBR ISO 16798. 6.4 Dispositivo mecnico de ligao O dispositivo mecnico de ligao usado na montagem deve possuir uma capacidade de carga igual ou superior a da corrente na qual est conectado em uma linga. Capacidade de carga inclui, por exemplo, carga mxima de trabalho, carga de prova e carga de ruptura mnima. 6.5 Tolerncias no comprimento 6.5.1 Na montagem de uma linga, o comprimento efetivo de cada perna deve ser o comprimento nominal definido pelo 2 comprador + 0 passos do elo da corrente. 6.5.2 Na montagem de uma linga de mais de uma perna, a diferena entre o comprimento das pernas mais longas e mais curtas, quando medidas sob uma fora equivalente, no deve exceder 10 mm para comprimentos nominais de at 2 m. Para comprimentos nominais superiores a 2 m, a tolerncia pode ser aumentada em 5 mm por metro.

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Projeto 50:002.03-0057 Materiais e tratamento trmico 7.1 Geral O material e tratamento trmico usado na fabricao dos componentes submetidos a carga devem estar em conformidade com os seguintes requisitos: a) a corrente deve estar em conformidade com os requisitos especificados na ABNT NBR ISO 3076; b) componentes sujeitos a Normas Internacionais ISO relevantes, por exemplo, ISO 7597, devem estar em conformidade com os requisitos especificados nestas Normas Internacionais; c) componentes para uso com correntes de grau 8 que no so sujeitos a Normas Internacionais ISO devem estar em conformidade com os requisitos de material especificados em 7.2. 7.2 Requisitos de material para componentes no sujeitos a Normas ISO 7.2.1 Qualidade do material 7.2.1.1 Geral O ao deve ser produzido pelo processo eltrico ou por um processo de adio de oxignio a deve possuir qualidade de forjamento confivel. Em seu estado acabado fornecido ao fabricante, o ao deve estar em conformidade com os requisitos especificados em 7.2.1.2, conforme determinado por anlise do tarugo, barra ou componente acabado. 7.2.1.2 Requisitos especficos O ao deve ser totalmente acalmado e deve conter elementos de liga em quantidades suficientes para garantir as propriedades mecnicas do componente aps o tratamento trmico. O ao-liga usado deve conter pelo menos dois dos seguintes componentes de liga nas propores especificadas na ISO 4948-1: nquel; cromo; molibdnio. A concentrao de enxofre e fsforo dever ser restrita como especificado na tabela 1.

Tabela 1 Concentrao de enxofre e fsforo Elemento Enxofre Fsforo Mxima concentrao, % (m/m) detetminada por Anlise na corrida 0,025 0,025 Anlise comprobatria 0,03 0,03

O ao deve ser fabricado conforme a prtica de granulometria fina, para fornecer um tamanho de gro austentico igual a 5 ou mais fino, quando ensaiado em conformidade com a ISO 643. Isso poderia ser efetuado, por exemplo, garantindo-se que o ao contm alumnio suficiente ou um elemento equivalente para permitir a fabricao dos componentes devidamente estabilizados contra fragilizao por envelhecimento durante o servio; um valor mnimo de 0,02% (m/m) de alumnio metlico fornecido para fins de orientao. Dentro das limitaes acima, responsabilidade do fabricante dos componentes selecionar o ao, de modo que o componente acabado, tratado termicamente, atenda s propriedades mecnicas especificadas nesta Norma. 7.2.2 Tratamento trmico Antes da aplicao da carga de prova, os componentes devem ser submetidos a tratamento trmico, de forma que sejam obtidas as propriedades mecnicas e metalrgicas requeridas. Os componentes podem ser usados at a temperatura mxima de 400C (ver ISO 3056) sem apresentar falhas ou alterao nas suas propriedades mecnicas e metalrgicas quando de volta temperatura ambiente. Quando solicitado, para verificao, componentes utilizados como amostras devem ser ensaiados aps serem reaquecidos a 400C, mantidos a esta temperatura por uma hora e ento resfriados at a temperatura ambiente.

Projeto 50:002.03-0058 Mtodos de produo e fabricao 8.1 Anel de carga principal, anel de carga intermedirio e terminais inferiores Estes componentes devem ser conforme ABNT NBR ISO 16798.

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Os mtodos de soldagem (quando aplicveis), fabricao e conformao devem ser tais que as propriedades mecnicas na clusula 6 sejam obtidas. 8.2 Carga de prova na produo Durante a produo, os componentes tratados termicamente, exceto a corrente, devem ser submetidos a uma fora mnima, igual pelo menos igual carga de prova especificada na clusula 11. Correntes que atendem a ABNT NBR ISO 3076 j foram submetidas a uma fora de 60% da carga de ruptura mnima. (ver ABNT NBR ISO 3076: carga de ruptura mnima). 8.3 Montagem A montagem da linga deve ser conduzida apenas por pessoal atuando conforme as instrues do fabricante da corrente e dos componentes. 8.4 Dados dos ensaios Quando for solicitada a comprovao do projeto, o fabricante da corrente ou do componente deve fornecer os dados correspondentes a um ensaio real de qualquer componente equivalente quele fornecido. 9 Inspeo final Aps o trmino da montagem da linga, a) a linga deve, quando requerido por acordo entre o comprador e o fornecedor ou pela regulamentao nacional, ser submetida a carga de prova de acordo com a clusula 11 e, em seguida, inspecionada por pessoa qualificada (11.2); ou, b) em outros casos, a linga deve ser inspecionada visualmente por uma pessoa qualificada para assegurar a ausncia de defeitos, desde que cada componente possua certificado de que foi ensaiado com uma carga pelo menos igual a carga de prova de produo (ver 8.2). 10 Classificao 10.1 Lingas de uma perna Lingas de uma perna devem ser classificadas com uma carga mxima de trabalho igual a da corrente usada na sua montagem. 10.2 Lingas de mltiplas pernasNota Essa subclusula se aplica a cargas distribudas simetricamente.

10.2.1 Geral Existem duas formas de classificao para lingas de mltiplas pernas, i.e. - Mtodo de carga uniforme (ver 10.2.2 e tabela 2) As lingas so classificadas para uma carga mxima de trabalho uniforme para qualquer ngulo entre as pernas de 0 a 90 (0 a 45 em relao vertical) ou, adicionalmente, a uma carga mxima de trabalho uniforme para qualquer ngulo entre as pernas de 90 a 120 (45 a 60 em relao vertical). - Mtodo trigonomtrico (ver 10.2.3 e tabela 3) As lingas so classificadas para uma carga mxima de trabalho de acordo com o ngulo especfico de utilizao formado entre as pernas; para esse propsito, geralmente so consultadas tabelas trigonomtricas. 10.2.2 Mtodo de carga uniforme 10.2.2.1 Lingas de duas pernas Para ngulos entre pernas de 0 a 90 (0 a 45 em relao vertical), a carga mxima de trabalho (CMT) determinada pela frmula

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Projeto 50:002.03-005CMT = 1,4 x CMT de uma nica perna Quando, adicionalmente identificada para ngulos entre pernas de 90 a 120 (45 a 60 em relao vertical), a carga mxima de trabalho (CMT) determinada pela frmula CMT = CMT de uma nica perna 10.2.2.2 Lingas de trs e de quatro pernas Para todos os ngulos entre pernas de 0 a 90 (0 a 45 em relao vertical), a carga mxima de trabalho (CMT) determinada pela frmula CMT = 2,1 x CMT de uma nica perna Quando, adicionalmente identificada para ngulos entre pernas de 90 a 120 (45 a 60 em relao vertical), a carga mxima de trabalho (CMT) determinada pela frmula CMT = 1,5 x CMT de uma nica pernaNota No caso de uma linga de trs pernas, o ngulo entre pernas deve ser o dobro do ngulo em relao vertical, i.e., 2 x . (ver figura 7.)

No caso de uma linga de quatro pernas, o ngulo entre pernas deve ser aquele entre pernas opostas diagonalmente. 10.2.3 Mtodo trigonomtrico 10.2.3.1 Lingas de duas pernas A carga mxima de trabalho (CMT) para lingas de duas pernas determinada pela frmula CMT = 2 x CMT de uma nica perna x cos 10.2.3.2 Lingas de trs e de quatro pernas A carga mxima de trabalho (CMT) para lingas de trs e de quatro pernas determinada pela frmula CMT = 3 x CMT de uma nica perna x cos Nota - No caso de uma linga de quatro pernas, se forem tomadas providncias que assegurem a distribuio uniforme da carga entre cada perna, pode ser considerado que todas as pernas suportam a carga. A classificao da linga pode, nestas circunstncias, ser baseada na formula CMT = 4 x CMT de uma nica perna x cos

10.3 Classificao nominal Exceto quando especificado em contrrio, a classificao nominal de qualquer linga de mltiplas pernas, seja pelo mtodo de carga uniforme ou trigonomtrico, deve ser a carga mxima de trabalho para a linga quando usada num ngulo de 90 entre as pernas (45 com relao vertical).Nota Um anel de carga principal destinado ao uso em uma linga classificada pelo mtodo de carga uniforme no necessariamente adequado para o uso numa linga classificada pelo mtodo trigonomtrico.

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Tabela 2 Cargas mximas de trabalho calculadas segundo o mtodo de classificao de cargas uniformes (ver figura 7) (carga mxima de trabalho em toneladas) Carga Mxima de Trabalho (CMT) para Tamanho nominal da 1) corrente Lingas de duas pernas lingas de uma perna 0 90 0 45 6 7 8 1,1 1,5 2 1,5 2,1 2,8 90 < 120 45 < 60 1,1 1,5 2 Lingas de trs ou de quatro pernas 0 90 0 45 2,3 3,1 4,2 90 < 120 45 < 60 1,6 2,2 3

10 13 16

3,2 5,4 8

4,4 7,5 11,2

3,2 5,4 8

6,7 11,3 16,8

4,8 8,1 12

18 19 20

10 11,5 12,5

14 16,1 17,5

10 11,5 12,5

21 24,1 26,2

15 17,2 18,7

22 23 25

15,5 16,9 20

21,7 23,6 28

15,5 16,9 20

32,5 35,4 42

23,2 25,3 30

26 28 32

21,6 25 32

30,2 35 44,8

21,6 25 32

45,3 52,5 67,2

32,4 37,5 48

36 40 451) Dimetro nonimal, d , em milmetros n

40 50 63

56 70 88,2

40 50 63

84 105 132,3

60 75 94,5

NOTAS: 1 Os valores da CMT para lingas de uma perna derivam de valores inteiros calculados (ver o anexo) 2 Os valores da CMT para lingas de mltiplas pernas so calculados a partir dos valores para lingas de uma perna pelos fatores apropriados especificados em 10.2.2 e arredondados para baixo em uma casa decimal. multiplicados

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Tabela 3 Cargas mximas de trabalho calculadas pelo mtodo trigonomtrico de classificao (ver figura 7) (carga mxima de trabalho em toneladas) Cargas Mximas de Trabalho (CMT) Tamanho nominal da 1) corrente Lingas de duas pernas = 30 = 15 6 7 8 1,1 1,5 2 2,1 2,8 3,8 = 60 = 30 1,9 2,5 3,4 = 90 = 45 1,5 2,1 2,8 = 120 = 60 1,1 1,5 2 Lingas de trs e quatro pernas = 30 = 15 3,1 4,3 5,7 = 60 = 30 2,8 3,8 5,1 = 90 = 45 2,3 3,1 4,2 = 120 = 60 1,6 2,2 3

Lingas de uma perna

10 13 16

3,2 5,4 8

6,1 10,4 15,4

5,5 9,3 13,8

4,5 7,6 11,3

3,2 5,4 8

9,2 15,6 23,1

8,3 14 20,7

6,7 11,4 16,9

4,8 8,1 12

18 19 20

10 11,5 12,5

19,3 22,2 24,1

17,3 19,9 21,6

14,1 16,2 17,6

10 11,5 12,5

28,9 33,3 36,2

25,9 29,8 32,4

21,2 24,3 26,5

15 17,2 18,7

22 23 25

15,5 16,9 20

29,9 32,6 38,6

26,8 29,2 34,6

21,9 23,9 28,2

15,5 16,9 20

44,9 48,9 57,9

40,2 43,9 51,9

32,8 35,8 42,4

23,2 25,3 30

26 28 32

21,6 25 32

41,7 48,2 61,8

37,4 43,3 55,4

30,5 35,3 45,2

21,6 25 32

62,5 72,4 92,7

56,1 64,9 83,1

45,8 53 67,8

32,4 37,5 48

36 40 45

40 50 63

77,2 96,5 121,7

69,2 86,6 109,1

56,5 70,7 89,6

40 50 63

115,9 144,8 182,5

103,9 129,9 163,6

84,8 106 133,6

60 75 94,5

1) Dimetro nonimal, d , em milmetros n

NOTAS 1 Os valores da CMT para lingas de uma perna derivam dos valores inteiros calculados (ver o anexo). 2 Os valores da CMT para lingas de mltiplas pernas so calculadas a partir dos valores para lingas de uma perna multiplicados pelos fatores apropriados, especificados em 10.2.3 e arredondados para baixo em uma casa decimal. 3 Deve-se dar ateno ao item 10.2.3.2 que permite a classificao maior das lingas de quatro pernas em certas circunstncias. Esses valores no foram includos na tabela 3.

Projeto 50:002.03-00511 Carga de prova 11.1 Geral

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Quando requerido por acordo entre o comprador e o fornecedor ou pela regulamentao nacional [ver a) na clusula 9], lingas com acessrios devem ser submetidas a um ensaio de carga de prova. Lingas de mais de uma perna devem ser ensaiadas em seces. Cada seco individual deve ser submetida a uma fora equivalente ao dobro da sua carga mxima de trabalho, de acordo com 11.2. 11.2 Fatores para carga de prova Seces das lingas devem ser submetidas a cargas de prova, em quilonewtons, equivalentes s cargas calculadas pela multiplicao da carga mxima de trabalho da corrente a que se destina, pelos fatores fornecidos na tabela 4. 11.3 Exame aps o ensaio Aps concludo o ensaio de carga de prova, quando requerido [ver a) na clusula 9], e remoo da fora, a linga deve ser examinada cuidadosamente por uma pessoa qualificada. Qualquer corrente ou componente no-conforme deve ser substitudo e a linga deve ser ensaiada e examinada novamente.

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Projeto 50:002.03-005

Tabela 4 Fatores para carga de prova Seco na qual a carga de prova deve ser aplicada (ver figura 6) PL1 PL2 PL3 PL4 Mtodo de carga uniforme Fator para carga de prova (2x CMT) 2 2,8 4 4,2 Mtodo trigonomtrico CMT 1 2 2 3* Fator para carga de prova (2x CMT) 2 4 4 6**

CMT 1 1,4 2 2,1

* Se uma linga de quatro pernas for classificada segundo a nota em 10.2.3.2, o fator para PL4 4. ** Se uma linga de quatro pernas for classificada segundo a nota em 10.2.3.2, o fator para PL4 8.

Dispositivo mecnico de ligao

a) linga de uma perna

b) linga de duas pernas

c) linga de trs pernas

d) linga de quatro pernas

Figura 6 - Seces de lingas as quais a carga de prova deve ser aplicada

Projeto 50:002.03-00512 Certificado Cada linga deve ser fornecida com um certificado datado onde constam as seguintes informaes: a) o nome do fabricante, montador ou fornecedor da linga; b) o nmero ou smbolo de identificao (ver clusula 13); c) a configurao da linga (ver clusula 5); d) o tamanho nominal da corrente e grau 8; e) o comprimento nominal da linga; f) a carga mxima de trabalho (CMT); g) a carga de trabalho (CT), quando aplicvel;

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h) uma declarao de que a corrente e os componentes da linga, durante a fabricao foram submetidos a carga de prova de produo (ver 8.2); i) no caso de lingas submetidas a carga de prova [ver a) na clusula 9], o certificado deve incluir a seguinte informao: 1) o nome da pessoa ou estabelecimento que executou o ensaio de carga prova e a inspeo final, 2) o valor da(s) carga(s) de prova aplicada(s); j) no caso de lingas no submetidas a carga de prova [ver b) na clusula 9], o certificado deve incluir o nome da pessoa ou estabelecimento que executou a inspeo visual.

13 Marcao 13.1 GeralA informao especificada em 13.2 a 13.4 deve ser colocada numa plaqueta metlica ou rtulo permanentemente aplicada ao anel de carga principal ou elo adjacente a ele. Como alternativa, uma parte ou toda a informao pode ser marcada no anel de carga principal desde que suas propriedades mecnicas no sejam prejudicadas. 13.2 Lingas de uma perna As seguintes informaes devem ser fornecidas: a) a carga mxima de trabalho, em quilogramas ou toneladas; b) o nmero de identificao individual ou smbolo (relacionado ao certificado); c) o grau, 8; d) o nome ou smbolo da montadora; e) o tamanho nominal da corrente (opcional).

13.3 Lingas classificadas pelo mtodo uniforme para uso com ngulos de 0 a 90 entre pernas (0 a 45 em relao vertical)As seguintes informaeso devem ser fornecidas: a) a carga mxima de trabalho, expressa da seguinte forma: CMT (em quilogramas ou toneladas) 0 a 90 (0 a 45 em relao vertical); b) o nmero de identificao individual ou smbolo (relacionado ao certificado); c) o grau, 8; d) o nome ou smbolo da montadora; e) o tamanho nominal da corrente (opcional). f) o nmero de pernas; g) adicionalmente, a mesma plaqueta ou rtulo, ou outra plaqueta ou rtulo, fixado de maneira semelhante a primeira, pode conter a carga mxima de trabalho aplicvel para uso entre 90 e 120 (45 a 60 em relao vertical), expressa da seguinte forma: CMT (em quilogramas ou toneladas) 90 a 120 (45 a 60 em relao vertical).

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Projeto 50:002.03-00513.4 Lingas classificadas segundo o mtodo trigonomtrico As seguintes informaes devem ser fornecidas: a) a carga mxima de trabalho a 90 entre pernas (45 em relao a vertical), expressa da seguinte forma: CMT (em quilogramas ou toneladas) a 90 (45 em relao vertical); b) o nmero de identificao individual ou smbolo (relacionado ao certificado); c) o grau, 8; d) o nome ou smbolo da montadora; e) o tamanho nominal da corrente (opcional). f) o nmero de pernas; 13.5 Perda ou descolamento da plaqueta ou rtulo No caso da perda da plaqueta ou rtulo contendo a informao detalhada entre 13.2 a 13.4, a linga de corrente pode ser utilizada apenas de acordo com a classificao contida em uma plaqueta ou rtulo remanescente. Caso no reste nenhuma plaqueta ou rtulo, recomenda-se que a linga seja retidada de uso, a no ser que a informao necessria esteja marcada no anel de carga principal.

a) Duas pernas

b) Trs pernas

c) Quatro pernas

Figura 7 - Inclinao das pernas da linga (veja tabelas 2 e 3)

Projeto 50:002.03-005

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Anexo Valores calculados de carga mxima de trabalho (CMT) para uma linga de uma perna

(cargas mximas de trabalho em toneladas) Tamanho nominal 1) da corrente 6 7 8 Carga mxima de trabalho (CMT) clculo completo 1,15327 1,56973 2,05026 Carga mxima de trabalho (CMT) conforme tabelas 2 e 3 1,1 1,5 2

10 13 16

3,20353 5,41397 8,20104

3,2 5,4 8* 10* 11,5 12,5*

18 19 20

10,37945 11,56475 12,81413

22 23 25

15,5051 16,94669 20,02208

15,5 16,9 20

26 28 32

21,65588 25,1157 32,80418

21,6 25* 32*

36 40 451) Dimetro nonimal, d , em milmetros n

41,51779 51,25653 64,87154

40* 50* 63*

NOTAS 1 Os valores do clculo completo da carga mxima de trabalho (CMT) foram determinados usando a seguinte frmula (a primeira fornece valores em newtons e a segunda em toneladas):2 200 xd n 2

0,3203533 d n 2 Os valores de carga mxima de trabalho (CMT) especificados nas tabelas 2 e 3 e fornecidos na tabela acima derivam dos valores de clculo completo, arredondados para baixo em uma casa decimal, exceto nos valores 2) marcados com (*), que foram arredondados para baixo para o nmero preferencial mais prximo, porque os tamanhos nominais das correntes tambm so nmeros preferenciais.

2

2)

Ver ISO 3:1973.

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Projeto 50:002.03-005Bibliografia [1] ISO 6507-1:1997, Metallic materials -- Vickers hardness test -- Part 1: Test method [2] ISO 7593:1986, Chain slings assembled by methods other than welding -- Grade T(8) [3] ABNT NBR ISO 9001: 2000, Sistemas de gesto da qualidade - Requisitos [4] ABNT NBR ISO 10015:2001, Gesto da qualidade - Diretrizes para treinamento [5] EN 818-4:1996, Safety of short link chains for lifting purposes - Chain slings, grade 8 [6] EN 818-6:2000, Short-link chains for lifting purposes - Safety - Part 6: Chain slings; Specification for information for use and maintenance to be provided by the manufacturer