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O livro Perguntas e Respostas – fundamentado na referência da área, o Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia – apresenta de forma didática e objetiva, por meio de perguntas e respostas, a revisão e atualização dos conceitos fundamentais para a prova do especialista, reforçando o conhecimento sobre os temas principais.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
TRATADO DE NEUROLOGIADA ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA
Joaquim Pereira Brasil NetoMembro e Diretor Científico da Academia Brasileira de Neurologia Docente
Coordenador da Disciplina Neurofisiologia Médica da Universidade de Brasília Doutor em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ex-Visiting Fellow do National Institute of Neurological Disorders and Stroke, Bethesda, MD, U.S.A
Osvaldo M. TakayanaguiProfessor Titular Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo
© 2015, Elsevier Editora Ltda.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros.
Capa: Mello e Mayer DesignEditoração Eletrônica: Estúdio Castellani
Elsevier Editora Ltda.Conhecimento sem FronteirasRua Sete de Setembro, 111 – 16o andar20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Rua Quintana, 753 – 8o andar04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil
Serviço de Atendimento ao [email protected]
ISBN 978-85-352-8178-1ISBN (versão digital): 978-85-352-8273-3
Consulte nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br
Nota: Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profi ssionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profi ssional. Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especifi cado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado, de modo a certifi car-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas. Para todos os efeitos legais, nem a Editora, nem autores, nem editores, nem tradutores, nem revisores ou colaboradores, assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material aqui publicado.
O Editor
CIP-Brasil. Catalogação na PublicaçãoSindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
T142p Takayanagui, Osvaldo M. Perguntas e respostas: tratado de neurologia da Academia Brasileira de Neurologia / Osvaldo M. Takayanagui, Joaquim Pereira Brasil Neto. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 24 cm.
ISBN 978-85-352-8178-1
1. Neurologia. I. Academia Brasileira de Neurologia. II. Brasil Neto, Joaquim Pereira. III. Título.
14-16288 CDD: 616.8 CDU: 616.8
Colaboradores
ACARY SOUZA BULLE OLIVEIRADoutor em Neurologia pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP)
Responsável pelo Setor de Doenças Neuromusculares da EPM/UNIFESP
ALAN ECKELIProfessor de Neurologia e Medicina do Sono, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP)
ALESSANDRA PEREIRANeurologista infantil do Instituto do Cérebro (InsCer) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
ALEXANDRA PRUFER DE QUEIROZ CAMPOS ARAÚJOProfessora associada de Neuropediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestra em pediatria pela UFRJ, doutora em Neurologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), pós-doutora pela Universidade de Dublin
ANA MARIA SALES LOWNeurologista infantil/neurofisiologista clínica
Mestra em Neurofisiologia pela Universidade de Brasília (UnB)
Coordenadora científica do Centro de Diagnóstico Avançado em Neurologia e Sono
Membro da Comissão de Ensino da Academia Brasileira de Neurologia (ABN)
AYRTON R. MASSAROHospital Sírio-Libanês , São Paulo-SP
CARLOS ALBERTO MANTOVANI GUERREIROProfessor titular de Neurologia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
CARLOS ROBERTO DE MELLO RIEDERProfessor adjunto de Neurologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde (UFCSPA) e PPG em Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Colaboradoresvi
Coordenador do Grupo de Distúrbios do Movimento, Serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
CARLOS SILVADOProfessor assistente de Neurologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Doutor em Medicina Interna pela UFPR
Coordenador do Serviço de Epilepsia e EEG do Hospital de Clínicas da UFPR
CLAUDIA CRISTINA FERREIRA VASCONCELOSMédica neurologista e professora adjunta de Neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio)
Membro Titular da ABN
CLAUDIA FERREIRA DA ROSA SOBREIRAProfessora doutora da Divisão de Neurologia do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da FMRP/USP
Coordenadora do Departamento Científico de Moléstias Neuromusculares da ABN, biênios 2001/2002 e 2013/2014
CLÁUDIO MANOEL BRITOMestre em Neurologia pela UFF
Vice-coordenador do DC de Cefaleias da ABN
Membro Titular da ABN da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe)
Professor de Neurologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA)
Conselheiro Editorial da revista Headache Medicine
CRISTIANE SALES LOWNeurologista infantil e neurofisiologista clínica
Mestra em Neurologia pela EPM/UNIFESP
Coordenadora da Neurologia Infantil da Fundação Hospitalar do Distrito Federal
DALVA POYARESProfessora livre-docente do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP
Médica neurologista do Instituto do Sono de São Paulo
DENIS BERNARDI BICHUETTIProfessor adjunto da disciplina de Neurologia da UNIFESP
Doutor em Ciências pela UNIFESP
Membro titular da ABN
DENISE SISTEROLLI DINIZMembro titular da ABN
Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG)
Professora adjunta do Departamento de Clínica Médica da UFG
ELDER MACHADO SARMENTODoutorando e mestre em Neurologia pela UFF
Membro titular da ABN da SBCe
Professor de Neurologia e Neuroanatomia do UniFOA
Conselheiro Editorial da revista Headache Medicine
Delegado junto à Associação Latino-americana de Cefaleias pela SBCe
Colaboradores vii
ELZA DIAS TOSTAPresidente da ABN
Doutora pela Universidade de Londres
Preceptora voluntária do Hospital de Base do Distrito Federal
Neurologista do Hospital do Lago Sul/ Daher, Distrito Federal
ELZA MÁRCIA TARGAS YACUBIANUnidade de Pesquisa e Tratamento das Epilepsias
Professora livre-docente do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da UNIFESP
FERNANDO CENDESProfessor titular de Neurologia da UNICAMP
FERNANDO MORGADINHO SANTOS COELHONeurologista e especialista em Medicina do Sono
Professor adjunto – disciplina de Neurologia da EPM/UNIFESP
FLÁVIA CÚGOLA AFONSOMestranda em Neurociências/Neurologia pela UFF
Professora de Neuroanatomia do Curso de Medicina do UniFOA
Pós-Graduada em Fisioterapia Neurofuncional pela Universidade Gama Filho
Reconhecida como Master-School em Headache pela International Headache Society/SBCe
GABRIEL R. DE FREITASNeurologista
Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e UFF
GERALDO NUNES VIEIRA RIZZOEspecialista em Neurologia e Neurofisiologia pela Associação Médica Brasileira (AMB)Habilitado em Medicina do Sono pela Associação Brasileira do Sono (ABS)Médico do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de VentoResponsável técnico pelo SONOLAB – Laboratório de Sono – Porto Alegre
HELIO VAN DER LINDENNeurologista infantil/neurofisiologista clínicoEspecialista em Epilepsia pela USP Neurologista infantil e neurofisiologista do Instituto de Neurologia de Goiânia e do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER)
JADERSON COSTA DA COSTAProfessor titular da disciplina de Neurologia da Faculdade de Medicina da PUCRS, diretor do Instituto do Cérebro (InsCer) da PUCRS
JAMARY OLIVEIRA FILHOProfessor adjunto, coordenador do Ambulatório de Doenças Cerebrovasculares da Universidade Federal da Bahia (UFBA)Coordenador da UTI Neurológica do Hospital Santa IzabelResidência em Neurologia pela USPFellowship em Neurointensivismo e Neurologia Vascular no Massachusetts General HospitalMestre em Epidemiologia pela Harvard School of Public HealthDoutor em Neurologia pela USPEspecialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)Membro titular da Academia Brasileira de Neurologia
Colaboradoresviii
JOHN FONTENELE ARAÚJOMédico, professor do Departamento de Fisiologia, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
LEONARDO IERARDI GOULARTNeurologista, neurofisiologista clínico Especialista em Medicina do Sono Departamento de Neurofisiologia Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo
LUCIANO DE PAOLADiretor científico do Programa de Cirurgia de Epilepsia
Chefe do Serviço de Eletroencefalografia do Hospital de Clínicas da UFPR
LUCIANO RIBEIRO PINTO JR.Mestre pela USP
Doutor pela UNIFESP
LUIZ EDUARDO BETTINGProfessor assistente de Neurologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB/ UNESP)
MÁRCIA LORENA FAGUNDES CHAVESProfessora adjunta de Neurologia do Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da/UFRGS de Serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) da UFRGS
Coordenadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento do Serviço de Neurologia do HCPA
MARCOS MASININeurocirurgião do Hospital Lago Sul, Brasília
Professor da Faculdade de Medicina do Planalto Central (FAMEPLAC)
MARCOS VINICIUS CALFATT MALDAUNNeurocirurgião do Hospital Sírio-Libanês, São Paulo
MARIA LÚCIA BRITO FERREIRA Chefe do Serviço de Neurologia do Hospital da Restauração (Recife-PE)
Coordenadora do Centro Estadual de Referência para Atenção a Pacientes Portadores de Doenças Desmielinizantes do Hospital da Restauração (CRAPPDD/HR)
Membro titular da ABN
MARIA VALERIANA MOURA RIBEIRO Professora titular de Neurologia Infantil do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP
Professora associada de Neurologia da FMB/USP
MAURÍCIO ANDRÉ GHELLER FRIEDRICHNeurologista
Diretor do Instituto de Doenças Neurológicas, Sistema de Saúde Mãe de Deus (Porto Alegre-RS)
OCTÁVIO MARQUES PONTES NETOResidências em Neurologia e Neurofisiologia Clínica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Fellowship em Neurologia Vascular no Hospital Vall d’Hebron (Barcelona, Espanha)
Doutorado em Neurologia pela USP
Pós-doutorado em Neurologia Vascular no Massachusetts General Hospital (Harvard Medical School, Boston, EUA)
Colaboradores ix
Docente da Divisão de Neurologia do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da FMB/USP
Membro titular da ABN
PAULO HENRIQUE PIRES DE AGUIARDoutor e livre-docente da FMUSP
Neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo
RAIMUNDO NONATO D. RODRIGUESEspecialista em Neurologia pela ABN
Professor adjunto da Faculdade de Medicina da UnB
Especialista em Transtornos do Sono pela AMB
ROBERTO DIAS BATISTA PEREIRAMestre e doutorando pelo Departamento de Neurologia/Neurocirurgia da EPM/UNIFESP
RONALDO ABRAHAMProfessor de Neurologia do Departamento de Medicina da Universidade de Taubaté
Doutor em Ciências, Área de Neurologia, pela FMUSP
Coordenador do DC de Moléstias Infecciosas da ABN
ROSA HASANMédica neurologista
Assistente do Laboratório de Neurofisiologia Clínica do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas FMUSP
Médica responsável pelo Laboratório de Sono da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
ROSANA HERMÍNIA SCOLANeurofisiologista clínica
Professora adjunta de Neurologia do Departamento de Clínica Médica da UFPR
Chefe do Setor de Doenças Neuromusculares do Hospital das Clínicas da UFPR
ROSANA SOUSA CARDOSO ALVESNeurofisiologista clínica
Professora colaboradora da disciplina de Neurologia Infantil do Departamento de Neurologia da FMUSP
Coordenadora do Departamento Científico de Sono da ABN
THIAGO G. FUKUDAMédico assistente, Neuro-UTI do Hospital Santa Izabel
Residência em Neurologia pela EPM/UNIFESP
Fellowship em Neurologia Vascular no Hospital Santa Izabel
VANDERCI BORGESProfessora afiliada doutorado Setor de Transtornos do Movimento da Disciplina de Neurologia da UNIFESP
Sumário
COLABORADORES v
CAPÍTULO 1 NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA 1
Carlos Silvado
CAPÍTULO 2 CEFALEIAS 11
Cláudio Manoel Brito
Elder Machado Sarmento
Flávia Cúgola Afonso
CAPÍTULO 3 DOENÇAS CEREBROVASCULARES 21
Gabriel R. de Freitas
Maurício André Gheller Friedrich
Octávio Marques Pontes-Neto
Ayrton R. Massaro
CAPÍTULO 4 DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO 37
Carlos Roberto de Mello Rieder
Vanderci Borges
Sumárioxii
CAPÍTULO 5 SONO 47
Rosa Hasan
Alan Eckeli
Dalva Poyares
Fernando Mogadinho S. Coelho
Geraldo Nunes Vieira Rizzo
John Araújo
Leonardo Lerardi Goulart
Luciano Ribeiro Pinto Jr.
Octávio Marques Pontes Neto
Raimundo Nonato Rodrigues
Rosana Sousa Cardoso
CAPÍTULO 6 EPILEPSIA 63
Elza Márcia Targas Yacubian
Fernando Cendes
Carlos Alberto Mantovani Guerreiro
Luiz Eduardo Betting
Jaderson Costa da Costa
Alessandra Pereira
Luciano de Paola
CAPÍTULO 7 ESCLEROSE MÚLTIPLA E OUTRAS DOENÇAS
DESMIELINIZANTES DO SNC 75
Claudia Cristina Ferreira Vasconcelos
Denis Bernardi Bichuetti
Denise Sisterolli Diniz
Maria Lúcia Brito Ferreira
CAPÍTULO 8 DEMÊNCIAS E DISTÚRBIOS COGNITIVOS 97
Márcia L. F. Chaves
CAPÍTULO 9 DOENÇAS NEUROMUSCULARES 113
Claudia Ferreira da Rosa Sobreira
Acary Souza Bulle Oliveira
Rosana Hermínia Scola
Elza Dias Tosta
Roberto Dias Batista Pereira
Sumário xiii
CAPÍTULO 10 FUNDAMENTOS DE NEUROINTENSIVISMO 133
Jamary Oliveira Filho
Thiago G. Fukuda
CAPÍTULO 11 NEOPLASIAS DO SISTEMA NERVOSO 145
Marcos Masini
Paulo Henrique Pires de Aguiar
Marcos Vinicius Calfatt Maldaun
CAPÍTULO 12 INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO 163
Ronaldo Abraham
CAPÍTULO 13 NEUROLOGIA INFANTIL 173
Ana Maria Sales Low
Alexandra Prufer de Queiroz Campos Araújo
Cristiane Sales Low
Helio van der Linden
Maria Valeriana Moura Ribeiro
CAPÍTULO
6Epilepsia
Elza Márcia Targas Yacubian
Fernando Cendes
Carlos Alberto Mantovani Guerreiro
Luiz Eduardo Betting
Jaderson Costa da Costa
Alessandra Pereira
Luciano de Paola
PERGUNTAS
1 De acordo com a Proposta de Clas-sificação de 2010, o que são crises epilépticas focais?
a) São manifestações epilépticas (excessivas e/ou hipersíncro-nas) do córtex cerebral, usual-mente autolimitadas.
b) São manifestações (excessivas e/ou hipersíncronas) de redes neuronais limitadas a um he-misfério cerebral, restritas ou distribuídas de forma mais am-pla, podendo se originar em es-truturas subcorticais.
c) São manifestações clínicas de redes neuronais (excessivas e/ou hipersíncronas).
d) São manifestações (excessivas e/ou hipersíncronas) de redes neuronais de um lobo cerebral.
2 De acordo com a Proposta de Clas-sificação de 2010, o que são crises epilépticas generalizadas?
a) São crises originadas no siste-ma centroencefálico.
b) São crises originadas em am-plas redes corticais e subcorti-cais.
c) São crises bilaterais, síncronas e simétricas.
d) São crises originadas no tronco encefálico.
3 De acordo com a Proposta de Clas-sificação de 2010, o que são crises epilépticas discognitivas?
a) É a denominação que substitui o termo crises parciais complexas.
b) É a denominação que substitui o termo aura.
c) É a denominação que substitui o termo crises parciais simples.
d) É a denominação que substitui o termo crises secundariamente generalizadas.
4 Qual é a denominação do conceito em epilepsia de entidades claramen-te identificadas pelas característi-cas clínicas (idade de início, tipos de crises, fatores desencadeantes,
Epilepsia64
características neurológicas e psi-cológicas) e achados eletroencefalo-gráficos?
a) Constelação (entidades clíni-corradiológicas)
b) Síndrome eletroclínica.c) Doença epiléptica.d) Epilepsia estrutural/metabólica.
5 Qual é a denominação do conceito em epilepsia de que a atividade epi-leptiforme, por si só, pode contribuir para o comprometimento cognitivo e comportamental progressivos, por vezes importantes, além daqueles esperados pela patologia subjacente?
a) Hipsarritmia.b) Descargas epileptiformes quase
contínuas.c) Encefalopatia epiléptica.d) Malformação do desenvolvi-
mento cortical.
6 Uma adolescente de 15 anos tem história de abalos musculares ao despertar pela manhã após priva-ção de sono há cinco meses e on-tem apresentou uma crise tônico--clônica generalizada durante o café da manhã. Seu EEG mostra paro-xismos bilaterais de complexos po-liespículas 4-6 Hz seguidos de onda lenta, com predomínio nas regiões anteriores. Qual é o diagnóstico sin-drômico mais provável?
a) Epilepsia mioclônica juvenil.b) Doença de Lafora.c) Epilepsia mioclônica progres-
siva.d) Síndrome de Doose.
7 Qual o diagnóstico sindrômico mais provável para uma criança de 8 anos com desenvolvimento neurop-sicomotor normal que atualmente apresenta dificuldade escolar e este padrão eletroencefalográfico?
Fp1 - F7
F7 - T3
T3 - T5
T5 - O1
Fp1 - F3
F3 - C3
C3 - P3
P3 - O1
Fp2 - F8
F8 - T4
T4 - T6
T6 - O2
Fp2 - F4
F4 - C4
C4 - P4
P4 - O2
Fz - Cz
Cz - Pz
a) Epilepsia ausência da infância.b) Epilepsia rolândica.c) Epilepsia com crises mioclôni-
co-astáticas.d) Síndrome de Lennox-Gastaut.
8 Este é um padrão eletroencefalográ-fico muito típico. Como é chamado e em que síndrome epiléptica da in-fância este padrão é verificado?
Fp1 - F7
F7 - T3
T3 - T5
T5 - O1
Fp1 - F3
F3 - C3
C3 - P3
P3 - O1
Fp2 - F8
F8 - T4
T4 - T6
T6 - O2
Fp2 - F4
F4 - C4
C4 - P4
P4 - O2
Fz - Cz
Cz - Pz
a) Hipsarritmia. Síndrome de West.b) Ponta-onda contínua durante o
sono. Síndrome de Landau-Kle-ffner.
c) Ponta-onda contínua durante o sono. Síndrome de epilepsia rolândica atípica.
d) Ponta-onda atípica. Síndrome de Lennox-Gastaut.
9 Quais são as indicações para a re-alização de exames de imagem es-trutural (tomografia e ressonância magnética do encéfalo) em pacien-tes com crises epilépticas?
a) Em todas as epilepsias inicia-das na vida adulta.
b) Qualquer tipo de epilepsia.
Epilepsia 65
c) É possível preterir exames de imagem para a maioria dos pa-cientes com epilepsia.
d) Epilepsias recém-diagnostica-das, epilepsias de longa dura-ção e epilepsias refratárias.
10 Um paciente de 35 anos com histó-ria de crises febris na infância apre-sentou algumas crises descritas co-mo tônico-clônicas generalizadas na adolescência e desde então, após a introdução de medicação antiepi-léptica, tem episódios raros de “au-sências”. Atualmente, tem episó-dios com duração de cerca de 30 a 40 s de parada comportamental, au-tomatismos oroalimentares e manu-ais, mantendo-se “não responsivo”. Estes eventos, que ocorrem 2 a 4 ve-zes ao mês, são seguidos por confu-são mental. Qual é a mais provável lesão epileptogênica e qual o exame complementar mais importante pa-ra o diagnóstico?
a) Tumor indolente. Ressonância magnética do encéfalo com aqui-sição volumétrica (3D) com cor-tes finos (menores que 2 mm).
b) Displasia cortical frontal. SPECT cerebral ictal.
c) Angioma cavernoso. PET-CT en-cefálico.
d) Esclerose mesial temporal. Res-sonância magnética do encéfalo com aquisição volumétrica (3D) com cortes finos (menores que 2 mm).
11 O tratamento das crises epilépti-cas deve ser iniciado após a segun-da crise epiléptica não provocada. Por quê?
a) Enquanto o risco de recorrência após a primeira crise é de 31% a 56%, após a segunda é de 73%, e após a terceira, 76%.
b) Enquanto o risco de recorrência após a primeira crise é de ape-nas 10%, após a segunda ascen-de para 90%.
c) É indiferente instituir trata-mento após a primeira ou a se-gunda crise epiléptica.
d) Esta informação não é correta e deve-se tratar a primeira crise, especialmente se tônico-clôni-ca generalizada.
12 Qual preceito deve ter maior priori-dade quando da instituição do tra-tamento medicamentoso das epi-lepsias?
a) A classificação dos tipos de cri-ses e da síndrome epiléptica.
b) O perfil de efeitos adversos do medicamento.
c) A idade do paciente.d) O custo da medicação.
13 Fármacos antiepilépticos conven-cionais indutores do sistema mi-crossomal P-450 apresentam des-vantagem por:
a) redução da proteína carreadora dos hormônios sexuais, levan-do à hipossexualidade;
b) aumento dos níveis de vitamina D, causando hipercalcemia;
c) aumento dos hormônios tireoi-deanos, podendo promover ti-reotoxicose;
d) aumento do colesterol, triglicé-rides e marcadores de risco car-diovascular.
14 Fármacos antiepilépticos devem, sempre que possível, ser titulados de forma gradual quando da sua in-trodução. Este preceito deve sem-pre ser empregado em decorrência, principalmente, do seguinte efeito adverso:
a) Síndrome de hipersensibilida-de a fármacos antiepilépticos.
b) Sonolência excessiva.c) Hiponatremia.d) Depressão.
Epilepsia 67
23 A presença de choro durante o even-to crítico sugere o diagnóstico de:
a) crise focal do lobo temporal;b) crise focal do lobo frontal;c) distúrbio factício; d) crise não epiléptica psicogênica.
24 O não envolvimento da muscula-tura facial durante o evento crítico sugere o diagnóstico de:
a) crise focal do lobo temporal;b) crise focal do lobo frontal;c) distúrbio factício;d) crise não epiléptica psicogênica.
25 A elevação dos níveis de prolactina sérica equivalentes a duas vezes o valor de referência, 15 a 20 minu-tos após uma crise, é sugestiva de:
a) crises não epilépticas psicogê-nicas;
b) crises tônico-clônicas generaliza-das e crises parciais complexas;
c) crises parciais simples (auras);d) crises do lobo frontal.
RESPOSTAS COMENTADAS
1 B
Na proposta de Classificação de 2010, crises epilépticas focais são aquelas que se originam em redes neuronais limitadas a um hemis-fério cerebral, as quais podem ser restritas ou distribuídas de forma mais ampla. Crises focais podem originar-se em estruturas subcorti-cais. Como exemplos de crises ori-ginadas em estruturas subcorticais figuram as crises gelásticas origi-nadas no hamartoma hipotalâmi-co ou as crises motoras faciais ori-ginadas em tumores pontinos. Para cada tipo de crise, o início crítico é consistente de uma crise para outra com padrões de propagação prefe-renciais, e o ritmo ictal pode envol-ver o hemisfério contralateral. Em alguns casos, contudo, há mais do que uma rede neuronal epileptogê-nica e mais do que um tipo de cri-se epiléptica, mas cada tipo de cri-se individual tem um local de iní-cio consistente.
2 B
Crises epilépticas generalizadas são aquelas que se originam em al-gum ponto de uma rede neuronal e
rapidamente envolvem e se distri-buem em redes neuronais bilate-rais. Estas redes bilaterais podem incluir estruturas corticais e sub-corticais, mas não necessariamente incluem todo o córtex. Embora al-gumas crises possam parecer locali-zadas quando analisadas individu-almente, a lateralização não é con-sistente de uma crise para outra. Crises generalizadas podem ser as-simétricas.
3 A
O termo crises epilépticas discog-nitivas substitui o termo crises par-ciais complexas. Este termo des-creve eventos críticos nos quais o distúrbio da cognição é a caracterís-tica predominante ou mais aparente (Blume et al., 2001). Para o diagnós-tico de crise epiléptica discognitiva, dois ou mais dos seguintes compo-nentes da cognição dever estar com-prometidos: 1. percepção (concep-ção simbólica da informação senso-rial); 2. atenção (seleção apropriada de uma tarefa ou percepção princi-pal); 3. emoção (significado afetivo apropriado de uma percepção); 4. memória (habilidade de estocar e
CAPÍTULO
9Doenças Neuromusculares
Claudia Ferreira da Rosa Sobreira
Acary Souza Bulle Oliveira
Rosana Hermínia Scola
Elza Dias Tosta
Roberto Dias Batista Pereira
PERGUNTAS
1 Considere o seguinte evento sequencial (Fig. 1):
O esquema da Fig. 1 reflete a doença que envolve primariamente:
a) corpo celular do neurônio motor inferior;
b) gânglio da raiz dorsal;
c) junção neuromuscular;
d) músculo esquelético.
A B C
Doenças Neuromusculares114
2 No esquema, o aspecto de C, onde se observa agrupamento de fibras musculares coradas com a mesma cor, é denominado:
a) type-grouping;b) regeneração;c) plasticidade;d) desnervação.
3 Considerando o mesmo esquema, pode-se afirmar que o quadro clíni-co clássico nessa situação é repre-sentado pela presença de:
a) atrofia, atonia, arreflexia e fas-ciculações;
b) atrofia, hipertonia, arreflexia e fasciculações;
c) hipertrofia, atonia, arreflexia e contraturas;
d) hiper-reflexia, hipertonia e con-traturas.
4 São doenças caracterizadas por es-te tipo de comprometimento:
a) Atrofia muscular espinhal, polio-mielite, esclerose lateral amiotró-fica.
b) Atrofia muscular espinhal, dis-trofia muscular de Duchenne, poliomielite.
c) Poliomielite, distrofia muscular de Duchenne, esclerose lateral amiotrófica.
d) Esclerose lateral amiotrófica, doença de Kennedy e miotonia congênita.
5 Considerando a imagem B, o prin-cipal achado eletroneuromiográfi-co nessa fase é representado pela presença de:
a) ondas positivas e fibrilação;b) velocidade de condução motora
diminuída;c) potenciais de unidade motora
de pequena amplitude e dura-ção reduzida;
d) descargas miotônicas.
6 Considerando a imagem C do mes-mo esquema, o principal achado eletroneuromiográfico nessa fase é representado pela presença de:
a) potenciais de unidade motora de grande amplitude e duração aumentada;
b) contratura;c) descargas miotônicas;d) aumento da latência da onda F.
7 A miastenia grave (MG) tem como características principais para o diagnóstico clínico:
a) fatigabilidade, flutuação e fra-queza de musculatura ocular ex-trínseca e de inervação bulbar;
b) fraqueza, fatigabilidade na mus-culatura bulbar;
c) mialgia difusa com insuficiên-cia respiratória precoce;
d) dores musculares difusas e dis-fagia.
8 Exames de identificação de anti-corpos anticomponentes da jun-ção neuromuscular são importan-tes para o diagnóstico de miaste-nia grave adquirida autoimune (MGAA)? Em que proporção dos pacientes são caracterizados e por-que devem sê-lo?
a) Muitos anticorpos podem es-tar presentes em pacientes com MGAA, em proporção muito variável e, por isso, não têm ne-nhuma importância clínica ou diagnóstica.
b) Só é possível diagnosticar MGAA e iniciar o tratamento correto com a presença de an-ticorpos antirreceptor de acetil-colina (R ACh) identificados no soro do paciente, já que nos ca-sos negativos não há resposta à terapêutica usual.
c) Apenas 10% a 20% dos pacien-tes não têm anticorpos anti-R Ach, e nestes é possível carac-
Doenças Neuromusculares 115
terizar o anticorpo anti-MuSK em 5% a 10%, que são relacio-nados a uma forma diferente e mais grave de apresentação clí-nica, sem patologia tímica evi-dente e usualmente sem respos-ta aos anticolinesterásicos.
d) Só não são encontrados anti-corpos em pacientes com mias-tenia congênita (MC).
9 Entre os procedimentos recomen-dados para o diagnóstico de MG, destaca-se, pela sua sensibilidade, o seguinte exame neurofisiológico:
a) Teste de estimulação repetitiva (TER) realizado em músculos distais, com estímulos de 3 Hz a 5 Hz e até 30 Hz.
b) TER realizado nos músculos inervados por nervos cranianos, que é o exame de maior sensibi-lidade para detectar MG.
c) TER, que será positivo apenas nos músculos com fraqueza clí-nica.
d) Teste de fibra única, que é o de maior sensibilidade para o diagnóstico de MG.
10 Para a crise miastênica, a melhor proposta terapêutica é:
a) internação em UTI, com sus-pensão de toda a medicação an-terior e espera da resposta do paciente;
b) internação em UTI, ajuste das medicações em uso, verifica-ção dos fatores desencadeantes e contagem de IgIV, seguida de plasmaférese;
c) internação em UTI, ajuste das medicações em uso, verifica-ção dos fatores desencadeantes e realização de plasmaférese, se não houver resposta a IgIV;
d) internação em UTI, retirada de toda a medicação anterior e es-pera da resposta do paciente com introdução de imunossupressor.
11 É correto afirmar que, nos casos de MGAA, a timectomia:
a) deve ser indicada sempre que a tomografia computadorizada mostrar aumento do timo e cal-cificações, ou a ressonância mag-nética revelar aumento do timo com aumento da vascularização;
b) deve ser indicada sempre que houver a presença de anticor-pos anti-R ACh, anti-MuSK e tomografia computadorizada de mediastino revelando aumento do timo;
c) deve sempre ser indicada pre-cocemente, ainda que não haja a presença dos anticorpos espe-cíficos ou aumento do timo no exame de imagem;
d) pode ser indicada sempre, pois é hoje um procedimento sem riscos.
12 Paciente do sexo feminino, 15 anos de idade, aos cinco anos mostrou sinais de fraqueza muscular nos membros inferiores, de distribui-ção proximal, e nos membros su-periores de caráter assimétrico, com predomínio distal no membro superior direito. Negava episódios de diplopia, porém os demais sin-tomas se acentuavam no final da tarde. História familiar positiva, com casos semelhantes na família, porém sem diagnóstico definido. Com suspeita de doença da junção neuromuscular, realizou teste de estimulação repetitiva, em que se observou, além de decremento su-perior a 10% nos nervos facial e ul-nar, uma dupla onda no potencial de ação muscular composto. Qual seria o melhor diagnóstico em rela-ção a esta doença da junção neuro-muscular?
a) Miastenia grave com anticorpos anti-musK.
b) Síndrome miastênica Lambert-Eaton like.
Doenças Neuromusculares 121
d) Ressonância magnética de co-luna (cervical, torácica, lom-bossacral) e encéfalo.
33 Na impossibilidade de realizar qual-quer outro exame, neste momento, seria lícito tratar o paciente com:
a) cloreto de potássio;b) benzodiazepínico;c) metilprednisolona;d) tiamina.
34 As miopatias congênitas, inicial-mente classificadas apenas do pon-to de vista morfológico (alteração observada à biópsia muscular), po-dem atualmente ter sua classifica-ção refinada de acordo com a altera-ção genética. São genes envolvidos na gênese da miopatia nemalínica:
a) Actina (ACTA1), selenoproteí-na (SEPN1) e distrofina.
b) Tropomiosina 3 (TPM3), seleno-proteína (SEPN1) e merosina.
c) Tropomiosina 3 (TPM3), nebu-lina (NEB) e actina (ACTA1).
d) Nebulina (NEB), lamina A/C e miotubularina (MTM1).
35 No grupo das miopatias metabóli-cas, há doenças que se manifestam predominantemente por fraqueza muscular de caráter progressivo. São exemplos dessas doenças:
a) Deficiência de carnitina palmitoil transferase II (CPTII), paralisia periódica hipocalêmica, deficiên-cia de miofosforilase (doença de McArdle) e deficiência de malta-se ácida (doença de Pompe).
b) Oftalmoplegia externa progres-siva crônica (CPEO), deficiên-cia primária de carnitina, defi-ciência de maltase ácida (doen-ça de Pompe) e deficiência da enzima desramificadora.
c) Oftalmoplegia externa progres-siva crônica (CPEO), deficiên-cia de miofosforilase (doença de McArdle), miotonia congê-nita e deficiência de carnitina palmitoil transferase II (CPTII).
d) Deficiência primária de carni-tina, deficiência de miofosfori-lase (doença de McArdle), defi-ciência de fosfofrutoquinase e deficiência da enzima desrami-ficadora.
RESPOSTAS COMENTADAS
1 A
O esquema representa o clássico padrão de comprometimento neurogênico ou por lesão do corpo celular do neurônio motor inferior, situado no corno anterior da medula ou de seu prolongamento (axônio).
A B C
A = Mosaico normal, onde as fibras musculares aeróbicas estão dispostas sob uma forma aleatória.
B = Comprometimento neurogênico, ocasionando desnervação e, subsequentemente, atrofia de fibras mus-
culares.
C = Reinervação pelo neurônio mais próximo, geralmente de outro tipo funcional, ocasionando agrupa-
mento de fibras de mesma cor (histoquímico).