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capa A Figueira Frondosa. Como a figueira, representada por: Judeus, Cristãos e a Igreja, têm se distanciado da sã doutrina e apesar de ter crescido muito, não está produzindo frutos. Autor. Edenilson Costa

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capa

A Figueira Frondosa.

Como a figueira, representada por: Judeus, Cristãos e

a Igreja, têm se distanciado da sã doutrina e apesar de ter

crescido muito, não está produzindo frutos.

Autor. Edenilson Costa

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A Figueira frondosa 2ª edição

Com algumas modificações, alterações, e correções em relação à primeira edição

de 2008, a critério do autor

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por Qualquer meio e para qualquer fim, sem a autorização prévia, por escrito, do autor. Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais

COPYRIGHT©EDENILSON Costa

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A Figueira Frondosa.

Como a figueira, representada por: Judeus, Cristãos e

a Igreja, têm se distanciado da sã doutrina e apesar de ter

crescido muito, não está produzindo frutos.

Autor. Edenilson Costa.

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Dedicatória.

A Deus, o todo Poderoso, que sem o seu poder que me inspirou

para escrever estas palavras, esta obra não aconteceria.

A minha esposa Débora, que com a sua compreensão, muito

me ajudou na confecção deste livro.

A Leandro, meu colega de trabalho e irmão em Cristo, que

muito me ajudou, corrigindo os erros, orientando e me

incentivando a prosseguir na edição deste livro.

A Raimundo, meu primo, que muito ajudou na instalação do

equipamento de computação, para que fosse possível escrever

esta obra.

A Edna, minha irmã que corrigiu esta obra.

E a muitos outros anônimos, que me orientaram, ora

incentivando, ora me dizendo como fazer para editar este livro,

pois como é o meu primeiro, eu nada entendia dos tramites de

uma edição.

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A Oração

Antes da leitura ore ao Senhor.

Pai celestial, ao ler este livro, ti peço que atue em minha mente e

quebre todas as barreiras e resistências que impedem que a tua

palavra seja esclarecida e chegue ao meu entendimento,

edificando a minha vida, e que após a leitura deste livro, eu

venha entender os teus propósitos e possa receber o teu amor

(ágape) para colocar em prática o amor ao próximo (caridade) e

passar a dar frutos no teu reino. Em nome de Jesus, amém.

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Sumário

Introdução...................................................................................... 08

1º-Capítulo:

A Figueira, árvore diferente das demais................. 11

2º-Capítulo:

1º Símbolo Israel................................................... 13

3º-Capítulo:

2º Símbolo, O crente........................................ 16

O Natal......................................................................................... 18

O contraponto...............................................................................26

.............Abrindo os olhos .................................................................28

O Papai Noel.............................................................................29

A Árvore de Natal........................................................................ 31

O Dia das Mães................................................................................32

A Entrada de ano.............................................................................33

O Dia dos Namorados.................................................................. 34

O Simbolismo e o perigo dos piercing e da tatuagem.....................35

As superstições............................................................................... 41

Os preconceitos...............................................................................42

Voltando ao assunto........................................................................42

O bicho............................................................................................43

O sistema maléfico..........................................................................44

Os elogiados....................................................................................50

4º-Capítulo:

3º símbolo, A igreja................................................... 52

Os aninhados...................................................................................57

............Os pontos de vistas ............................................ 59.

5º-Capítulo:

O dízmo................................................................ 64

6º-Capítulo:

O amor ao próximo ...................................... 75

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A fé..................................................................................................80

7º-Capítulo:

Os bons exemplos...................................................... 89 A alegoria........................................................................................91

Vendo Cristo no irmão................................................... 92

Imitando a Cristo......................................................................... 96

Separando o joio do trigo............................................................ 101

A mordomia cristã........................................................................ 103

Sofrendo na pele........................................................................... 104

8º-Capítulo:

O texto áureo.......................................................... 107

Conclusão

A parábola..................................................................................... 114

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Introdução

A igreja de Cristo foi criada com o propósito de mostrar

ao mundo o caráter e princípios morais de Deus, e qual o sistema

que é atuante em seu reino.

Ela era para ser um pouco do que será o reino de Deus

num futuro bem próximo.

Era esse o propósito dos seus idealizadores. Como a

figueira que foi plantada para que desse figo, pois, é da natureza

da figueira produzir figos. Assim como uma macieira produz

maçãs, porque é da sua natureza produzir maçãs.

Não é interessante para um fruticultor conservar uma

árvore frutífera em seu pomar e ela crescer muito e não produzir

frutos. Ela só vai ocupar o terreno, e deste jeito vai dar prejuízo

ao fruticultor, que poderia plantar naquele espaço outra árvore

que desse fruto.

Assim é com a igreja, esperava-se que ela se tornasse uma

comunidade onde todos fossem tratados com igualdade, onde

não houvesse distinção entre ricos nem pobres, pretos nem

brancos, altos ou baixos, onde as necessidades dos mais carentes

fossem supridas com a ajuda dos mais abastados, onde as dores

dos sofredores fossem atenuadas com o carinho e a assistência

dos que não sofrem, ou sofrem menos, onde houvesse a

compreensão para com os mais fracos.

Era assim que Jesus queria que a igreja em todos os

tempos fosse conhecida.

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vós

amardes uns aos outros.” JO 13:35.

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Que a igreja fizesse jus, ao nome do seu criador, e tivesse

a mesma atitude Dele, que estivesse em todo o tempo se

despojando dos seus interesses para ajudar aos mais carentes

nas suas necessidades.

Mas a igreja, assim como os cristãos e os judeus, se

distanciou destes princípios, e criaram seus próprios sistemas,

para governar as suas sociedades, que a partir daí foram criadas,

e cuidaram dos seus próprios interesses. Excluindo os mais

fracos das riquezas que estão sendo produzidas e exploradas

pelos homens.

Quando não estão usando os ingênuos, para concretizar os

seus ideais egoístas que só beneficiam a poucos, estão usando a

maioria como jogo de interesse.

A igreja de Cristo precisa acordar para essas coisas, pois

as portas do inferno, embora tentem com seus ataques, não

podem prevalecer contra ela.

È este o objetivo desta obra, esclarecer a todos sobre os

enganos que ao longo dos séculos, foram sendo introduzidos nos

meios cristãos e os espertos vendo que nesse meio, havia uma

grande oportunidade de ganhar dinheiro sem esforço, estão

usando todos os métodos para fazerem fortuna e comerem sem

trabalhar.

Espero que o povo de Deus entenda esta obra, pois o

objetivo deste autor não é atingir esta ou aquela denominação, e

sim denunciar os abusos, e esclarecer os incautos, retirando do

meio da igreja de Cristo, o “fermento dos fariseus”, que tanto

dano tem causado no meio evangélico, fazendo-os errar o alvo, e

não produzir o fruto que o agricultor espera que ela produza.

Que Deus abençoe a todos.

Edenilson Costa.

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“E, de manhã, voltando para a cidade, teve

fome.

E, avistando uma figueira perto do caminho,

dirigiu-se a ela, não achou nela senão folhas. E

disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a

figueira secou imediatamente”. (MT 21:18 e 19).

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1 º - CAPÍTULO.

A Figueira: Árvore diferente das demais.

A Figueira é uma frutífera curiosa em relação às outras árvores.

Ela frutifica no inverno.

“Por que eis que passou o inverno: a chuva cessou e se foi.

A figueira já deu os seus figuinhos, e as vides em flor exala o

seu aroma. Levanta-te amiga minha, formosa minha, e vem”.

CT (2:11, 13).

Brotam as folhas na primavera.

“Aprendei, pois esta parábola da figueira: Quando já os seus

ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está

próximo o verão.” (MT. 24:32).

No verão está frondosa e produzindo frutos ricos e doces.

“Então disseram as árvores à figueira: Vem tu e reina sobre

nós.

Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu

bom fruto, e iria labutar sobre as árvores?”JZ (9:10 e 11.).

No outono como qualquer outra frutífera, as folhas caem, para

recomeçar o ciclo.

Existiu uma ocasião na história bíblica, em que as coisas não

aconteceram desta forma, contrariando a natureza, a figueira

apesar de frondosa, não estava frutificando.

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“E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela

acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão

folhas, porque não era tempo de figos.

E Jesus, falando disse à figueira: Nunca mais coma alguém

fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto.” (Mc 11:13 e 14).

Jesus manda que a figueira venha a secar-se, para que ela não

mais engane os que por ali passam, pois se mostrando frondosa,

pressupõe que tem fruto, e esta não tinha.

A pessoa ia até ela pensando em se deliciar com figos

suculentos, pois estando ela frondosa dava a entender que estava

cheia de frutos maduros, mais não havia frutos, estava apenas

frondosa, configurando o que chamamos de hipocrisia, aparentar

uma coisa e ser outra.

Jesus Cristo não mandou à figueira secar-se, porque ela estava

frondosa, Ele não tinha nada contra a frondosidade da árvore.

Ele a mandou secar-se porque a árvore não estava produzindo

frutos.

“Porque toda árvore que não produz fruto será cortada e

lançada no fogo”. MT (3:10).

Ficava-se a pergunta, por que Jesus que é o amor em pessoa

mandou que uma árvore se secasse só porque não tinha fruto?

Jesus não faria isso á toa, Ele estava dando a entender que esta

árvore era um símbolo. Ele estava querendo nos dar uma lição,

ou seja: Ele aproveitou a oportunidade para compor uma

parábola.

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2º CAPÍTULO

1º Símbolo - ISRAEL (ou os lideres religiosos da

época de Cristo).

Eles se mostravam religiosos ao estremo, eram detentores da

Lei e dos oráculos de Deus, foram os administradores do templo

de Deus.

“Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória,

e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas.” RM (9:4).

“Nossos pais adoraram neste monte, e vós os Judeus, dizeis

que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar”. JO (4:20),

Ostentava aparência de santos nas suas vestes, nas orações

demoradas e repetitivas que faziam nos jejuns e nos dízimos que

diziam fazer e dar, porêm eram vazios e não havia neles frutos

de amor, misericórdia e justiça requerida por Deus.

“E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinha ao

seu batismo, dizia-lhe: Raça de víboras, quem vos ensinou a

fugir da ira futura”?

“Produzi, pois frutos dignos de arrependimento,

E não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a

Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus

pode suscitar filhos a Abraão".

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“E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda

árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no

fogo.” MT (3:7 a 10).

“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombetas diante

de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para

serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já

receberam o seu galardão.

E, quando orares, não seja como os hipócritas, pois se

comprazem em orarem em pé nas sinagogas e às esquinas das

ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que

já receberam o seu galardão.

E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os

hipócritas, por que desfiguram os seus rostos, para que aos

homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já

receberam o seu galardão.” MT (6:2, 5, 16).

“Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

Portanto, pelos os seus frutos o conhecereis. MT “(7: 19 e

20).”

Viviam de aparência, buscando ser reconhecido pelos homens

por causa da sua aparência de piedade, mas gostavam mesmo era

de visitar as viúvas, com pretextos de orar por elas, porém

descaminhando-as para a devassidão. Gostavam dos primeiros

assentos nas praças e ostentavam roupas com longos filactélios

com textos da lei amarradas em suas franjas, mas eram iguais a

sepuclos caiados, por fora estavam brancos, mas por dentro só

tinha carne podre e fétida.

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Mas Deus os havia designado para ensinar aos povos os seus

princípios morais, e deixou a lei aos seus cuidados para que

educasse as nações sobre os seus conceitos, que formasse em

toda a terra um povo zeloso e cumpridor de boas obras.

Quando cristo chegou a sua terra, procurou estes frutos, mas

não encontrou nenhum, estava à figueira frondosa, mas não tinha

frutos.

Quando Deus escolheu Abraão lá na Mesopotâmia e o trouxe a

terra de Canaã, tinha em mente separar para Si um povo santo,

que andasse nos seus princípios e mostrasse ao mundo o seu

caráter de amor e misericórdia. Gn 18: 17-19.

Quando Ele escolheu Moisés para libertar este mesmo povo

que estava cativo no Egito e sustentou e cuidou por quarenta

anos no deserto, deu um código com regras e princípios morais,

porque Ele queria que este mesmo povo fosse santo como Ele é

santo e usasse de misericórdia, porque Ele é misericordioso, que

amasse ao seu semelhante, porque Ele é amor.

Como eles não permaneceram fieis, aos mandamentos divinos,

Deus também para eles não atentou, e esse povo foi rejeitado,

(cortado), da sua presença, preservando apenas alguns

remanescentes, que permaneceram fieis ao seu Deus, Rm (11:5,

17).

E Deus enxertou em seu lugar outro povo, (ramos), esperando

que eles dêem frutos, mas, será que Ele encontrará frutos neste

outro ramo, (povo)?

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3º CAPÍTULO.

2º Símbolo - O Crente.

Pelo fato de serem cristãs, as pessoas vêem no crente uma

personalidade íntegra, que vive o amor, a caridade, a sinceridade

e a falta de malícia.

Acham que os crentes são mansos, bondosos, caridosos e

cordiais. Pois elas pensam que eles praticam o que está na

Bíblia, que ensina como o verdadeiro cristão deve andar.

“E disse o Senhor a satanás: Observaste tu a meu servo Jó?

Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e

reto, e temente a Deus e desviando-se do mal.” Jó (1:8).

“Seja, porém o vosso falar: Sim, sim; e o não, não, porque o

que passa disto é de procedência maligna.” MT (5:37).

“Se guardardes os meus mandamentos permanecereis no meu

amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos

de meu pai e permaneço no seu amor.

O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim

como eu vos amei.

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua

vida pelos seus amigos.” JO (15:10, 12,13)

1 COR (13:1 a 8).

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Porém quando passamos a conviver com boa parte desses

crentes, só ouvimos mal testemunho a seu respeito.

São ingratos, maldizentes, fuxiqueiros, desonestos,

tranbiqueiros, trapaceiros e mentirosos.

Infelizmente não achamos frutos dignos de um seguidor de

Cristo, e isso não é coisa nova não, nos primórdios da igreja, já

acontecia isso.

“Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação

tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse

da mulher de seu pai.” 1 COR (5:1).

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:

Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizade,

porfias, emulação, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas,

homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas,

a cerca das quais vos declaro como já antes vos disse que os

que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” GL

(5:19 a 21).

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vós

amardes uns aos outros.” Jo (13:35).

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que

vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que está

nos céus.” Mt 5:16.

“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo,

para que fossemos santos e irrepreensível diante Dele em

caridade”. Efe (1:4).

Hoje os crentes se distanciaram tanto da sã doutrina, que chegam

ao ponto de comemorarem festas pagãs tais como: Natal, Ano

Novo, Dia das Mães e Dias dos Pais; enganam seus filhos com a

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mentira do Papai Noel, Dias dos Namorados, Dias das Crianças;

usam símbolos pagãos e tatuagens com esses símbolos; têm

preconceito racial, (de cor), preconceito social, superstições, etc.

Em detrimento a palavra de Deus que os ensinam a procederem

de outra forma. MT (4:10) e 1 Jo (2:15).

“Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao

Senhor teu Deus, adorarás, e só a ele servirás.” MT (4:10).

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o

mundo, o amor do pai não está nele.” 1 Jo (2:15).

Nestas Próximas linhas transcreveremos alguns artigos

retirados de periódicos sérios, esclarecendo sobre festas e

celebrações, que eram comemoradas desde a antiguidade, em

homenagem, a ídolos e deuses pagãos, mas que hoje são feitas

com o disfarce de cristãs, e estão enganando os cristãos sérios,

que por desconhecimento, celebram estas festas, pois os seus

lideres, nada fazem para acabar com estas comemorações nas

igrejas.

O NATAL

“Roma, século 2, dia 25 de dezembro. A população está em festa, em homenagem

ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e

solidariedade aos homens. Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data

mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.

Mais não. Essa comemoração não é o nascimento de Cristo. Trata-se de uma

homenagem à data do nascimento do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os

romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão não é mera coincidência.

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A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do

nascimento de Jesus. É tão antiga quanto à civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério

norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol, fica

cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão..., ... A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra o deus da luz, nos 25 de

dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno – pelo

calendário atual, diferente daqueles dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for esse culto é o que

daria origem ao nosso Natal. Ele chegou à Europa lá pelo século 4 a.C. , quando

Alexandre, o grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois,

soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.

Mitra, então ganhou uma celebração exclusiva: O festival do sol invicto. Esse

evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durante uma semana servia para homenagear Saturno senhor da agricultura. “O

ponto inicial dessa comemoração, era os sacrifícios ao deus. Enquanto isso

dentro das casas todos se felicitava, comiam e trocavam presentes”

(Revista Superinteressante edição 233 pg. 88).

“Quando o papa Júlio I, no ano de 350, resolveu que o nascimento de Jesus seria

comemorado a 25 de dezembro – era impossível estabelecer a data precisa -,os

fieis atribuíram a decisão às bênçãos do Espírito Santo. Na verdade, ela também se devia a um dom humano; a sabedoria do pontífice. Júlio I teve a inspiração de

conciliar o natalício do fundador do cristianismo, com uma antiga tradição

popular, que não conseguia revogar; a comemoração do solstício de inverno, época em que o Sol se encontra mais afastado do Equador e parece ficar

estacionado no céu, durante alguns dias. Surgida para celebrar a produção

agrícola do ano, a festa pagã possuía incontáveis devotos entre os romanos. No

solstício de inverno do hemisfério Norte, que ocorria entre o dia 21 e 22 de dezembro, eles saboreavam pão em homenagem a Saturno, o deus da colheita.

Coincidentemente, os primeiros cristãos também recordavam o nascimento do

fundador do cristianismo comendo e distribuindo esse alimento. “No evangelho de São João, Jesus reforçou a tradição ao declarar: Eu sou o pão da vida; o que

vem a mim jamais terá fome” (6:35).

(Jornal o Estado de São Paulo, de 24 de dezembro de 2004).

Assinado por: J.A. Dias Lopes.

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“O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia,

fundado por Nimrode, neto de Cão, filho de Noé. O nome Nimrode deriva-se da

palavra “marad”, que significa “rebelar”. Nimrode foi poderoso caçador contra Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se, criou a instituição

de ajuntamentos (cidades); construiu a torre de Babel (a Babilônia original)

como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros); fundou Nínive e muitas outras cidades; organizou o

primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de império e governos humanos, de exploração econômica, e todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escrito casou-se com a sua própria mãe,

cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa

propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode

desejaria presentes em uma árvore.

A data de seu nascimento era 25 de Dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de natal.

Semiramis se converteu na “rainha do céu” e Nimrode, sob diversos nomes, se

tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste

falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu

filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração

de “a Madona e seu filho” (o par “mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe”) se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e

línguas.

Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da “Madona”, da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

Nos séculos 4º e 5º os pagãos do mundo romano se converteram em massa ao

cristianismo levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos,

dissimulando-os sob nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de “a Madona e seu filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de

Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que têm mantido o mundo no engano desde há muitos

séculos. No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da rainha do

céu), nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos já celebravam esta data séculos antes de Cristo.

Jesus o verdadeiro Messias não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a

Igreja Primitiva, jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em

nenhuma outra. Não existe na bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre de sua morte

(1 Co 11.24,26; Jo 13.14-17).”

(Revista Folha Cristã. Pg8). Assinado por: Hélio de M Silva.

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“Foi então que veio a revelação que eu esperava, tremendo de emoção e de frio,

que esta época torna as montanhas da Assíria um local inóspito e gelado. O 25 de

Dezembro eram celebrados como nascimento de Tamuz! Na antiguidade caldaica,

25 de Dezembro era conhecido pelo dia da criança, o dia do nascimento de

Tamuz, o deus do sol. A noite anterior era a noite da mãe”, em honra de

Semiramis, hoje “véspera de Natal”. “O nome Semiramis é a forma helenizada do

nome sumério “Sammur-amat”, ou”.” dádiva do mar”. Também era conhecida

por Ishtar que deu origem a palavra "Easter" (Páscoa) e Este (onde nasce o Sol).

Os ritos da Primavera, 9 meses antes do nascimento do Sol do Inverno, foram os

precursores da Páscoa cristã. Os Romanos chamavam-na Astarte e os Fenícios

usavam Asher. Em Israel era conhecida por Ashtaroth. A religião judaica, muito

circunspeta e pouco dada a tratos de carnes, votava um ódio de morte à religião

criada por Semiramis. Ao longo da sua história milenar centenas de vezes o povo

de Israel caiu nas tentações idólatras atraído pelo suave e lascivo perfume da

religião de Semiramis. Os romanos tinham a "Festa da Saturnalia" em honra de

Saturno. Este festival era celebrado entre 17 e 23 de Dezembro. Nos últimos dois

dias trocavam-se presentes em honra de Saturno. Em 25 de Dezembro era a

celebração do nascimento do sol invencível (Natalis Solis Invicti).

Posteriormente, à medida que as tradições romanas iam sendo suplantados pelas

tradições orientais importadas, os maiores festejos realizavam-se em honra do

deus Mitra, cujo nascimento se comemorava a 25 de Dezembro.

O culto de Mitra, o deus do sol, da luz e da retidão, penetrou em Roma no 1º

século AC. Mitra era o correspondente iraniano do babilônico Tamuz. A data

entrou no calendário civil romano em 274, quando o Imperador Aureliano

declarou aquele dia o maior feriado em Roma. A data assinalava a festa mitraista

do Natalis Solis Invicti.”

Baptista, García - «Wicca, a velha religião do ocidente».

Lisboa: Pergaminho, 1999

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O que se está tentando provar com estas referencia, não é que

Cristo não nasceu, e sim, que Ele não nasceu no dia 25 de

dezembro, quando se celebra a festa do Natal.

Que ele nasceu isto é um fato inegável. Ele nasceu na cidade

de Belém, como não havia lugar na estalagem para uma

parturiente, eles foram hospedados em uma casa, e não em uma

estrebaria, como alguns fazem crer. Deitaram-No em uma

manjedoura, pois não havia um berço para Ele nesta casa.

Os magos foram visitá-Lo.

Os pastores que por aqueles tempos estavam no campo, também

foram, (Mt 2:11), (Lc 2:7, 16). Mais ninguém sabe com precisão

a data do seu nascimento, nem dia, nem mês, nem ano.

Até o Ano Dominni, que supostamente seria o marco inicial do

nascimento de Cristo, e marca o início da contagem do

calendário atual, está com a sua data equivocada, pois o monge

Dionysius Exignos, que começou a calcular o ano do nascimento

de Jesus cometeu um erro histórico.

“Ele começou a sua contagem a partir da fundação de Roma cuja data estava registrada nos arquivos da cidade, somando as durações dos reinados, que

também estavam registrados, ele verificou que havia se passado, 726 anos desde a

fundação da cidade até a posse do imperador Augusto, então ele deduziu que

Jesus havia nascido 27 anos depois desta posse, durante o período que Herodes governou a Palestina, essa data foi a que ele adotou como marco inicial do seu

calendário, só que ele deixou de contar um período de quatro anos em que o

imperador Augusto governou com o nome de batismo, Otávio, entre 27 e 31, a.C. Segundo a bíblia Herodes tentou matar Jesus quando esse era ainda bebê Mt

(2:16 a 19), e ele, segundo o historiador Flavius Josephus, morreu no mesmo mês

de um eclipse lunar que, para os astrônomos, ocorreu com toda a certeza em 4 a.C.

Por outro lado o próprio Novo Testamento parece indicar que a data de 25 de

dezembro está errada. O Evangelho de Lucas afirma que Jesus é seis meses mais

novo que João Batista, que diversos registros indicam ter nascido em 27 de março. Nesse caso o verdadeiro Natal cairia no final de setembro.”

(Revista Superinteressante, ano 13, nº12, de12 /12/1999, pg.32).

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Resumindo o que os povos em todo o mundo inclusive os

cristãos, comemoram em 25 de dezembro, não é o nascimento de

Jesus, e sim, o nascimento do Sol Invicto, e de outros deuses da

antiguidade como: Mitra, (deus dos Indus), Baal, (deus dos

Cananeus), Tamuz, (deus dos Sumérios), Amon-rá e Horus,

(deuses dos Egípcios), Esus, (deus dos Celtas), etc, que

representavam o Sol, e que continuam sendo adorados até hoje

por todos os povos.

Estão ai algumas fontes irrefutáveis que, apesar de serem de

autores de diferentes meios, são categóricos em afirmar que o

dia 25 de dezembro, o que o mundo comemora é o solstício de

inverno e não o nascimento de Cristo.

O Natal também não é uma festa comercial (inventada pelo

comércio para vender seus produtos), como alguns pensam. Ela

é uma festa religiosa, onde os ídolos eram (e ainda hoje são),

adorados com iguarias, roupas especiais, enfeites e símbolos dos

mais diversos. O comércio apenas vendo nisto uma oportunidade

de vender seus produtos, entrou com o apoio logístico.

O contraponto

Toda pessoa tem o direito de emitir opinião a respeito de

qualquer tema, e isso deve ser respeitado por todos.

Mas nós, os escritores, involuntariamente, somos formadores de

opiniões, e por esse motivo, ao emitirmos opiniões sobre

qualquer assunto, ela deve estar fundamentada em pesquisas ou

informações fidedignas, sob pena de cair no descrédito.

No caso dos escritores evangélicos, as suas opiniões devem estar

fundamentadas em textos bíblicos, com contextos coerentes, e

não de forma isolada, sendo citado por citar.

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Embora este escritor respeite as opiniões do autor do livro:

- Natal celebração cristã ou festa pagã?- De autoria do Pastor Rosivaldo de Araújo.

E como ele mesmo propõe na pagina 12 do citado livro que: “...

É sempre bom, num caso como este que alguém apresente o outro lado da questão

para que se ofereça um contraponto, uma opção de escolha, assim a questão será

banhada por mais luz”.

Incentivado por ele, me acho no direito de contrapor o que foi

citado, com base em algumas pesquisas e uns textos bíblicos,

inseridos em seus contextos, expor a minha opinião e apresentar

o outro lado da questão.

Na página 66 ele cita que:

“O certo é que Abraão também participou do Natal – Abraão, pai vocês,

regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se” (Jo 8:56).

Abraão, ao querer ver o dia do Senhor Jesus, ele não estava

querendo ver o Natal não.

“Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e

alegrou-se”, Jo (8:56).

E sim, as maravilhas, milagres e ensinamentos que eram

atuantes na vida de Jesus, em todos os dias, em que Ele viveu

aqui na terra.

“Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que

vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não

ouviram” Lc (10:24).

Abraão se tivesse visto os cristãos comemorando o Natal,

ficaria indignado em ver um povo que foi adquirido para ser

uma nação santa, entorpecido por uma festa idólatra.

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Ele saiu do meio da sua parentela, exatamente por que ela era

idólatra.

Ele ainda cita que: “Enquanto celebramos o Natal, cantamos; damos presentes e damos as mãos,

assim estamos adorando”. pg. 77.

“Natal a historia mais linda da humanidade”.Pg. 73. “A adoração, uma das características do Natal; é o ponto alto da festa”. pg. 76.

Se no Natal há adoração, (como cita o autor do livro questionado

acima), esta adoração definitivamente não é para Jesus Cristo,

pois, como já foi provado, Ele não nasceu no dia 25 de

dezembro, quando os cristãos e o resto do mundo,comemoram o

Natal.

Na página 82 ele cita:

“Quem é Tamis? Não sei nunca vi e não reconheço sua autoridade”.

Eu também não conheço Tamis e não reconheço sua

autoridade, aliás, pesquisei e não encontrei este nome em

nenhuma fonte. Mas existia um ídolo na antiguidade chamado

Tamuz, (deus dos antigos sumérios, filho de Ninrode e

Semiramis, e que era adorado como o deus sol entre os

babilônicos), em Ezequiel (8:14), e nas enciclopédias, está se

falando deste deus ídolo.

“E levou-me à entrada da porta da casa do Senhor, que está da

banda do norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas

chorando por Tamuz” (Ez 8:14).

RC109 "A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs" - Na doutrina, na literatura e na arte católica romana, a Virgem Maria é chamada de 'Rainha dos Céus'. No entanto, Deus destruiu

Israel no Antigo Testamento por causa da adoração à Rainha dos

Céus, que era justamente Semíramis, a virgem-mãe na religião

de mistérios da Babilônia. O filho divino de Semíramis era

Tamuz. A Espada do Espírito:

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Na página 09 ele cita:

“A Ceia de Natal – Na bíblia, a ceia, para o povo de Deus, sempre representa,

comunhão, alegria e comemoração”.

A ceia bíblica que é comemorada pelos verdadeiros cristãos,

não é em comemoração ao nascimento de Cristo, e sim para

lembrar a sua morte e ressurreição.

“E, tendo dado graças, o partiu, e disse: Tomai comei; isto é o

meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.

Semelhantemente depois de cear, tomou o cálice dizendo: Este

cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto todas as

vezes que beberdes, em memória de mim.

Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beber este

cálice anuncia a morte do Senhor, até que Ele venha.” 1 Cor

(11:24 a 26).

Na página 117 ele cita:

“O mundo inteiro reconhece que é uma das mais belas historias da humanidade,

até mesmo os não cristãos”.

Se até os ímpios comemoram o Natal, é mais um motivo para os

cristãos não comemorarem, pois que comunhão há entre a luz e

as trevas? Nenhuma, não é mesmo?

“Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecido de

Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e

pobres, aos quais de novo quereis servir?

Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.” Gl 4:9,10

Na página 59 ele cita: “Em seguida cuidou para que Jesus nascesse numa estrebaria e fosse deitado em

uma manjedoura.”

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Eu já li varias vezes a passagem do nascimento de Jesus, na

bíblia, mais ainda não li, nem em Lucas, nem em Mateus, um

texto que se refira a uma estrebaria onde Jesus tenha nascido.

Ele foi deitado em uma manjedoura, (espécie de tabuleiro, ou

coxo, para botar alimento para os animais), que foi improvisada

como berço, mais nasceu em uma casa. (Mt 2:11), (Lc. 2:7), a

menos que existam outras passagens que eu ainda não li, e que o

autor em epigrafe tenha lido,e se refira a uma estrebaria como o

lugar de nascimento de Jesus.

E, o livro:- Natal a mais linda festa-. De autoria do Pastor

Jorge Linhares. Que contém frases semelhantes às citadas acima,

concordando com o que o primeiro escreveu.

(No entender deste autor), ambos estão fazendo o povo cair

cegamente na idolatria, do mesmo jeito que os antigos

babilônios e romanos faziam há milênios atrás.

“Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas,

tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores,

conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os

ouvidos da verdade, voltando as fabulas. 2 Tim (4:3 e 4).”

“Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os

que sustentam as doutrinas de Balaão, o qual ensinava Balaque

a armar ciladas diante dos filhos de Israel, para comerem

coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.” Ap

(2:14).

“Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos

incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho

da glória de cristo, que é a imagem de Deus.” 2 Cor (4:4).

Suponhamos que, certo homem, não saiba a data do seu

nascimento, (por ter sido adotado já crescido, por outra

família), casou-se teve filhos, e os filhos querendo fazer-lhe uma

homenagem, resolveram comemorar o seu aniversário, como

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não sabiam a data exata do seu nascimento, resolveram acatar a

sugestão de sua mãe, que sugeriu uma determinada data do ano.

Pois bem, comemoraram o aniversário nesta data, e o homem

ficou muito feliz. Dias depois, ele descobriu que a data sugerida

por sua esposa a seus filhos, para comemorarem a data do seu

aniversário, era o dia exato do nascimento do ex-amante dela.

Ele ficaria satisfeito com isso? Claro que não.

Assim também é com Cristo, nós temos a certeza que não

haveria nenhum problema, se os cristãos comemorassem o

aniversário Dele, em qualquer outra data do ano. Mais no dia 25

de dezembro é o dia em que os ímpios, celebram festas aos

deuses pagãos; e, portanto, nossos antigos amantes, a quem no

passado celebrávamos festas e prestávamos cultos, e Jesus não

ficará satisfeito, porque sabe que a celebração não é para Ele.

No passado quando eu não conhecia o evangelho, no dia 24 de

dezembro, me arrumava, (se possível com roupas novas), e ia à

noite, para a igreja católica, assistir a missa e depois comemorar

o Natal, no dia 25, (com ceias, presentes, árvores de Natal, papai

Noel etc.). O evangelho me alcançou e eu aceitei Jesus e me

converti, li na bíblia que sou nova criatura, que as coisas velhas

se passaram e que tudo se fez novo. Como é que depois de tudo

isso, eu vou no dia 25 de dezembro, me arrumar, e ir para a

igreja, (agora evangélica), celebrar o mesmo, e velho Natal, que

eu celebrava antes de me converter? Não estaria com isso

provando que, o velho homem ainda continua vivo em mim? E

que as águas do batismo não o sepultaram, e que as coisas velhas

ainda não passaram?

Os pastores evangélicos dizem que, o Jesus que está pendurado

na cruz, na igreja católica é um ídolo e não o Cristo o filho de

Deus. Os católicos quando celebram o Natal, estão

comemorando o nascimento deste mesmo Jesus, que no dizer

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dos pastores é um ídolo. Logo, concordar e incentivar o seu

rebanho a celebrar o mesmo Natal, não estará concordando em

celebrar festas aos ídolos?

“Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem

e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que amam e cometem

a mentira.” Ap (22:15).

Abrindo os olhos.

O povo de Deus deve, a partir de agora, ler mais a bíblia, para

deixar de ser ingênuos e se deixar enganar por lideranças

sagazes que querem tirar proveito da sua ingenuidade, e

continuar enganando para se manter na liderança, e com isso

enriquecer a custa da ingenuidade do povo. Levando-os cada vez

mais para distante de Deus, sem querer pecar, mais cometendo

pecados que Ele se entristece.

“Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e vosso

Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para

que vos não ouça. Is (59:2)”.

O PAPAI NOEL.

Finalmente, temos a figura do Papai Noel, chamado de Santa Claus nos paises

de língua inglesa e de Sinterklaas, pelos holandeses. A silhueta do velhinho

bonachão, de barba branca, gordo e barrigudo, cinto largo e botas pretas, que

atualmente conhecemos, foram concluídos pela coca-cola, na campanha publicitária para o Natal de 1931. Curiosamente saiu do pincel do americano

Haddon Sundblom, mestre da pin-up, expressão usada nos Estados Unidos, nas

décadas de 40 e 50 para classificar os trabalhos dos artistas que desenhavam, pintava, ou fotografavam mulheres jovens e bonitas, em poses ingênuas e

maliciosas. O Papai Noel de agora pouco tem a ver com o personagem que o

inspirou, o caridoso São Nicolau, que viveu no século 4º no interior da moderna Turquia. Culturalmente aparentado com os duendes e anjos que, em vários paises

do mundo, distribuíam presentes às crianças no fim do ano, morreu no dia 6 de

janeiro, com fama de milagroso.

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Nesta data, os devotos, passaram a trocar presentes em honra do espírito de

generosidade que demonstrou em vida.

Quando os turcos ocuparam a região onde estava o túmulo de São Nicolau, uma expedição organizada pelos moradores de Bali, na Itália, resgatou seus restos. A

intenção era evitar a profanação pelos infiéis. As relíquias de São Nicolau foram

colocadas solenemente na catedral homônima de Bali. Ali voltaram a receber grandes homenagens.

A seis de dezembro, realizavam-se banquetes memoráveis que aos poucos foram

se fundindo com o Natal. No século 12, a devoção a São Nicolau se espalhou pela Europa. A Rússia o converteu em padroeiro nacional. No século 17, imigrantes

holandeses introduziram a devoção nos Estados Unidos. Em 1722, o poema,

“Uma visita de São Nicolau”, cuja autoria é atribuída ao americano Clement

Clark Moore, professor do General Theological Seminary, de Nova York, conferiu ao Papai Noel um caráter ártico. Colocou-o dentro de um trenó puxado por

renas. O ilustrador do livro, Thomas Nast, um imigrante alemão, foi além.

Mostrou-o doce e bom, vestido de vermelho e o instalou no Pólo Norte. Sundblom, na campanha da Coca-Cola, deu-lhe o traço final.

Os cristãos de fé mais profunda fazem uma critica ao Papai Noel. Simpático e

divertido, ele toma conta da festa, levando o mundo a esquecer que o adversário é de Jesus. Feliz Natal.

(Jornal, O Estado de São Paulo, de 24 de dezembro de

2004. 2 caderno).

Duendes (são demônios do pântano).

É amplamente divulgado pela internet e por outros meios que a Coca-Cola seria a

responsável pelo atual visual do Papai Noel (roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto), mas é historicamente comprovado que o responsável por

sua roupagem vermelha foi o Cartunista americano Thomas Nast, em 1866 na

revista Harper‟s Weeklys.

Papai Noel até então era representado com roupas de inverno, porém na cor azul. O que ocorre é que em 1931 a Coca-Cola teria realizado uma grande campanha

publicitária vestindo Papai Noel ao mesmo modo de Nast, com as cores vermelha

e branca o que foi bastante conveniente já que estas são as cores de seu rótulo. Tal campanha fez um enorme sucesso e a nova imagem de Papai Noel espalhou-

se rapidamente pelo mundo. Portanto a Coca-Cola foi responsável por ajudar a

difundir o mito tal qual ele é, mas, de forma alguma por criar a figura tão

conhecida de Papai-Noel.t. wikipedia.org/wiki/Papai_Noel - 40k

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Este “bom velhinho”, que trabalha no Pólo Norte, durante todo

o ano, fabricando brinquedos, tendo como ajudantes duendes e

bruxas, e que na véspera de Natal, sai percorrendo as cidades em

renas voadoras, entrando pelas chaminés das casas, deixando

presentes ao pé das Árvores de Natal, só podia ser estória para

enganar crianças, mas tem muitos adultos acreditando e

contando para os seus filhos, ao ponto de levá-las ao shopping,

para sentá-las no seu colo.

“Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de

vosso pai; ele foi homicida desde o principio e não se firmou na

verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere

mentiras, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da

mentira. Jo (8:44)”.

A Árvore de Natal. Outra contribuição pagã ao Natal foi a árvore que ilumina de alegria crianças e

adultos na festa em louvor a Jesus. Na segunda quinzena de dezembro, a véspera

do solstício de inverno os camponeses da Escandinávia, tinham o costume de se embrenhar nos bosques, cortar pinheiros, leva-los para casa e planta-los em

vasos cheios de terra, exatamente como ocorre hoje. Depois enfeitavam as

árvores com guirlandas, ovos pintados e pequenos doces. Mas não se limitavam a

comer esses adereços e os pratos de resistência elaborados para a ocasião, sobretudo peixes defumados e grandes assados. Embalados pelo álcool,

promoviam festas trepidantes, cantavam e dançavam em torno dos pinheiros

decorados. Também fazia isso desde os tempos pré-cristãos, para saudar o fenômeno astronômico e as colheitas. Quando o cristianismo chegou a

Escandinávia, a celebração pagã se confundiu naturalmente com o Natal. Dali se

espalhou por toda a Europa, especialmente pela Alemanha e Inglaterra, e conquistou o mundo.

Escandalizada com os excessos da comemoração, a Igreja Católica tentou

inutilmente proibi-la.

No século 7º, São Bonifácio, movido por uma sabedoria assemelhada à do papa Júlio I, que definiu o Natal, absolveu teologicamente a tradição da árvore.

Em pregação na Alemanha, ele chamou a atenção para o formato triangular da

planta. E invocou como símbolo das três pessoas da trindade – Deus pai, Filho, e Espírito Santos. Teólogos posteriores concluíram que as guirlandas, ovos

pintados e pequenos doces sobre os galhos da árvore, representam a vida

espiritual. Já as velas ou lâmpadas, o amor oferecido pelo redentor do gênero

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humano. No Evangelho de São João, Jesus afirmou: “Eu sou a luz do mundo;

quem mim segue não andará nas trevas” (8:12).

(Jornal, O Estado de São Paulo, de 24 de dezembro de 2004. 2

caderno).

Aí está mais um símbolo pagão infiltrado na nossa igreja, com a

conivência dos seus lideres. Quando vamos à igreja na véspera

de Natal vemos o púlpito enfeitado com esse símbolo Pagão, em

completo desrespeito a Deus, e adoração a demônios.

“Porque os costumes dos povos são vaidades; pois corta do

bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado.

Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelo o

firmam, para que não se movam.

São como a palmeira, obra torneada, mas não podem falar;

necessita de quem o leve, porquanto não podem andar; não

tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, tampouco têm

poder de fazer o bem. (Jer 10:3, 4 e 5).”

“Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as

sacrificam aos demônios, e não a Deus”. E não quero que sejais

participantes com os demônios.

“Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios;

não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos

demônios 1 Cor (10:20 e 21).”

O Dias das mães.

As comemorações do Dia das Mães podem ser remetidas às mais antigas

festividades realizadas na Grécia antiga, mais precisamente quando da Festa da

Primavera, onde se honrava Rhea – a Mãe dos Deuses. Na mitologia grega, Rhea era a irmã e esposa de Cronus e a mãe de Demeter, de

Hades, de Hera, de Hestia, de Poseidon, e de Zeus.

Cronus, receoso do poder futuro destas crianças e com o desejo de fixar o seu

domínio, comeu as suas próprias crianças… no entanto Rhea conseguiu salvar um filho, Zeus, escondendo-o na caverna de Dictean em Crete e deu a Cronus uma

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-33- pedra envolvida na roupa da criança, que este engoliu. Com isto, Rhea fez com

que Cronus acreditasse que todas as suas crianças estariam mortas. Quando Zeus

alcançou a maturidade da sua idade e a força dos seus poderes, defrontou o seu

pai e vingou a morte dos seus irmãos. Rhea, por ser a mãe de todos os deuses do Olimpo, é conhecida como Mãe dos Deuses e, geralmente, associada a leões ou a

uma carroça de duas rodas puxada por leões.

Também em Roma, o dia da Mãe era celebrado em honra de Cybele, a mãe dos

deuses romanos, mesmo 250 anos antes do nascimento de Cristo. diadamae. info/

O “Dia das Mães” começou na Grécia Antiga em homenagem a Rhea, a Mãe dos

deuses.

Na Inglaterra, no inicio do século VII, o quarto domingo da quaresma começou a

serem dedicadas as mães das operarias inglesas. Nos Estados Unidos, a idéia foi de Júlia Ward Howe, que chegou a organizar em

Boston um encontro de mães dedicado a paz em 1872. Em 1914, o presidente

Woondrow Wilson (1913-1921), estabeleceu o Dia Nacional das Mães; a ser comemorado sempre no segundo domingo de maio.

No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi realizado pela Associação Cristã dos

moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1932, o presidente Getulio Vargas

oficializou a data. (Jornal A Tarde do dia 11/05/2003 pg. 5)

Nossas mães merecem todas as homenagens. Nada melhor que

separar um dia específico para isso. Mas esse dia não pode estar

associado à idolatria, pois as nossas mães são verdadeiras filhas

do Senhor e são santas.

Entrada de Ano. A entrada de ano é o dia em homenagem a Jano, deus romano das entradas e

dos portões. Filho do deus Apolo, tinha duas faces voltadas para lados opostos.

Todos os portões e portas eram consagrados a ele. Este deus segura na mão esquerda um bastão de porteiro e, na mão direita um molho de chaves, pois

também atuam como guardião das entradas e das saídas.

È considerado pelos seus adoradores como deus do passado e do futuro, as

duas faces de Jano, podia simbolizar fracasso ou sucesso. Ele também rege, os começos em geral, o nascer e o por do Sol, e cada nova estação do ano. Sua

principal festividade ocorria no inicio do ano. O mês de janeiro teve esse nome

em homenagem a esse deus, e ele era representado pelo número 365, o número de dias do ano.

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Os simbolismos são abundantes na adoração a Jano, os seus adoradores usavam

brancos, faziam banquetes próximos às águas, e faziam vigílias aguardando a

chegada do seu dia. No seu templo, em Roma, cuja construção obedece a um projeto simétrico; era um perfeito quadrado, cada lado tinha quatro portas,

simbolizando as quatro estações do ano.

(Livro – deuses e deusas de Elizabeth Hallam.). O segundo rei de Roma, sobretudo prestigia deus Jano, e resolve construir-lhe o já citado templo. Por volta de 700 a.C. faz alteração no calendário de Rômulo, de referencial lunar. O ano até então tinha apenas 304 dias divididos por dez meses; começava no equinócio primaveril, em Martius (março), e os meses seguintes eram Aprilis, Maius e Junius; daí em diante vinha os numéricos: Quintilis, 5º mês, Sextilis, o 6º, September, o 7º... até December, o 10o mês. Pompílio, observando as imprecisões desta contagem, incluiu dois meses no ano romano elevando para 355 seus dias; e batizou os novos meses de Januarius (em homenagem a Jano, de quem era admirador) e Februarius, em menção às festas com este nome. Jano desde então teve crescente prestígio, até que Júlio César, encomendando os trabalhos do sábio Sosígenes, astrônomo de Alexandria, em 46 a.C. resolve corrigir novamente o calendário, passando a adotar o ano solar com período de 365 dias e ¼, sistema este mais preciso que o anterior, que só seria aprimorado em 1582 pela reforma gregoriana. César rebatizou o mês Quintilis com o nome de Julius, numa homenagem a si mesmo; transferiu o equinócio de primavera para 25 de Março, e determinou que o ano começasse em 1o de Janeiro, fazendo jus à divindade bifronte capaz de estar entre o tudo e o nada, olhando concomitantemente o passado e o futuro.

(www.amigodaalma.com.br/conteudo/artigos htm /jano.)

O Dia dos Namorados. De onde vem a tradição do dia dos namorados? – É bom lembrar que só aqui no

Brasil celebra esse dia em 12 de junho, para o resto do planeta a data escolhida é

14 de fevereiro, dia de São Valentim, esse santo foi mártir, era um padre que foi morto em Roma durante a perseguição aos cristãos no ano de 269. Segundo a

lenda, o imperador romano, Cláudio II, em um momento de intensa guerra,

proibiu o casamento; por acreditar que soldados solteiros e sem filhos, não teriam medo de ir para o campo de batalha.

Contrariando a ordem do imperador, o sacerdote Valentim, teria continuado a

celebrar matrimônios, até ser descoberto pelo imperador, que mandou prender e executar-lo, com a morte. Não existe nenhum relato histórico disso, talvez tenha

servido apenas para cristianizar uma festa pagã romana, que celebrava em 14 de

junho, o dia de Juno (deusa do casamento).

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Já a data brasileira de 12 de junho, foi instituída pelo publicitário João Dória,

sob a encomenda da extinta lojas Clipper, para melhorar o comércio do mês de

junho. Coincidência ou não 12 de junho é véspera de Santo Antonio, na crendice popular, ele é o santo, padroeiro do amor, e, portanto casamenteiro.

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

12 DE JUNHO ORIGEM DO DIA DOS NAMORADOS

Esta data já era comemorada há mais de 2 mil anos.

O Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo

publicitário João Dória, quando ele criou um slogan de apelo

comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor".

A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao

Valentine's Day - o Dia dos Namorados - comemorado nos

Estados Unidos em fevereiro. É provável que o dia 12 de junho

tenha sido a data escolhida porque representa uma época pobre em festas comemorativas que alavanquem as vendas do

comércio de presentes. A idéia funcionou tão bem para os

comerciantes que, desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data em quase

todo o mundo ocidental, principalmente no Hemisfério Norte, o

dia consagrado aos namorados é 14 de fevereiro, o "Dia de São

Valentim", ou "Valentine´s Day", celebrado desde o século 19.

São Valentino foi um padre martirizado em Roma, no ano 270

d.C. A ligação de seu nome aos namorados deve-se ao fato de a

data coincidir com o dia de um antigo Festival da Fertilidade. O

evento, uma festa pagã, era realizado na Antiga Roma. Lá, dedicava-se o dia aos deuses Lupercus e Juno, protetores dos

casais. A troca de presentes entre os namorados já era um

hábito naquele tempo.Pesquisa no site: servicos. jcruzeiro.com. br

Webdesigners: Lika Dutra.

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O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DO PIERCING E DA ATUAGEM. O Dicionário de Símbolos de J.E. Cirlot diz que: “o simbolismo genérico engloba

tatuagem e ornamentação como atividade cósmica, incluindo sentido sacrificial,

místico e mágico‟ veja alguns pontos”: 1. A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico.

No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades

configuradas no símbolo. Os líbios tatuavam-se para a deusa Neit, os egípcios

para Atargatis e na Síria para deuses diversos. ”

“Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoníacos e era

praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das

feridas, o qual, segundo criam, levavam consigo os espíritos malignos”.” „Dá

idéia de consagração.” O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios I Co 10.20-21).

2. A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã.

Na Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos demais. „3‟A

máfia japonesa, yakuza, surfistas, metaleiros, presidiários, fazem o mesmo. Os

nazistas tatuavam judeus para ofenderem sua fé (1 Co16-17;

6.19-20; 1 Ts 5.5). ‟

3. A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia.

A palavra (attoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos finos usados na aplicação da tatuagem). A máquina elétrica foi patenteada por Samuel

O‟Relly em 1891, cm Nova York, e chegou ao Brasil em 1959. A onda atual que

inclui o piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado. Essa herança comunica rebeldia a Deus, à família e às autoridades. Defende a

liberdade sexual e a Nova Era (Ef 5.6-13; 1 Ts 5.22; Cl 3.17; 2.6).

OS PERIGOS DA TATUAGEM E A BÍBLIA Este estudo fala apenas da origem da tatuagem. Muitos a usam por razões

próprias (J Co 8.9; Rm 14.12). Mas, há riscos de contrair o vírus HIV. hepatite,

infecções bacterianas e virais. Se você fez a. Tatuagem sem orientação, a liderança da Igreja local lhe dirá como agir.

“... e escrita de tatuagem não porei em vós” (A Torá - tradução judaica). “Não

façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos” (Lv

19.28 - NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia).

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O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DO PIERCING

A revista Época de 25/02/2 002 aponta diversos perigos do piercing: Língua -

Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral. Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização correta do local e abre caminho para infecções.

Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas.

Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes

Em Ex 21.6 perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Ro/and de

Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz: “As leis antigas da Mesopotântia presumem que o escravo seja marcado, conto

uma rês, com uma tatuarem um estigma feito com ferro em brasa ou ainda com

unta etiqueta presa a seu corno (Dt 15.17)”... Sinal de identidade, como as

tatuagens dos cultos helenísticos.

UM SINAL DE ESCRAVIDÃO

Deus aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? Veja o alerta que a Bíblia faz em Cor 3.16-17. Existe a tese de que os locais mais

perfurados estejam relacionados à salvação e que, como certos adornos, o

piercing constitui uma tranca que aprisiona a alma (Ez 13.18-2 1). Um sinal visível de escravidão espiritual. Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação

e tire suas conclusões:

1. Nariz - fôlego de vida (Gn 2.7; 7.22-24; Is 2.22, 42.5; Ec 3.19, 21).

2. Boca - confissão (Ro 10.8-9; I Jo 1.9; Mt 15.18; 21.16; Tg 3.10; Pv 21.23)

3. Sobrancelhas (olhos) - mente (Mt 6.22-23; Ef 1.17-18, 4.18; II Co 4.4).

4. Orelha - ouvir e crer (Ro 10.14-18; Hb 3.15; Is 6.10; Jr 17.23; Ap 3.6)

5. Umbigo (ventre) - sede da vida (Jo 7.38-39; 4.14; Fp 3.19; Ro 16.18).

Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção. A Universidade de Yale informou

que uma garota de 22 anos sofreu infecção no cérebro, causada por um piercing

de língua. As bactérias da boca chegaram ao cérebro pelo sangue. Você sabia que a lei 9.828/97(SP) proíbe essa prática para menores e que A. La Vey,

fundador da Igreja de Satanás defendia a tatuagem e o piercing, por entender que

são rejeitados em Lv 19.28 e Dt 14.1-2, e que certas tatuagens são propagandas

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do mal? (Lc 10.18-20; 10.3; 20.2). O que você diz de Is 3.18-21, 1 Cor 3.16.17;

6.19-20 Rm 12.1-2?

O CRISTÃO DEVE USAR PIERCING OU TATUAGEM? O pluralismo corrói insidiosamente o cristianismo. Para muitos o piercing e a

tatuagem é apenas uma questão cultural. Entretanto, “o Evangelho nunca é o hóspede da”, cultura; ele é sempre seu juiz e redentor,”, pois parte dela é

demoníaca. O cristão está na contramão (Tg 4.4; 1 J0 2.15; Rm 12.1-2). Que

prática você deve rejeitar?

1. Se traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mt 18.7; Rm 14.21).

2. Se deforma a dignidade humana (II Cor 4.2; Cl 3.17; 1 Cor 6.12). 3. Se a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo, idolatria,

exploração, malignidade (Gl 5.13; Cl 3.17; d 1.14-25)

4. Se apresenta alguma aparência do mal (1 Ts 5.22; Ef 5.8; Mt 5.13-16)5. Se

viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Rm 13.2; Tt 1.9-10)

6. Se traz dúvidas ao coração ou à consciência (Rm 14.22; 1 Jo 3.20) 7. Se não traz edificação ou a glória de Deus (1 Cor 6.19-20;2 3)

Para J.R. Stott “somos diferentes de tudo no mundo que não é cristão e esta

contracultura cristã é a vida do Reino de Deus.” Por fim, H.R. Niebuhr apresenta Cristo como o transformador da cultura.

É VERDADE QUE A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS? A Moda, a Liberdade e a Cultura da Imagem

Fausto Rocha responde: A voz do povo não é a voz de Deus, o povo que gritou:

Fora com este (Jesus). Crucifica-o! (Lc 23.18-23)

Não é porque bilhões de moscas visitam o lixo diariamente que você fará o

mesmo. A realidade virtual explorada nos veículos culturais (TV internet, cinema

e a arte), comandada por inteligência artificial transformou-se na própria cultura. Dita a moda, valores e padrão de vida, aversos a Deus. As perguntas

abaixo guiarão você:

1. Isto prejudicará outros ou fará mal ao meu corpo? (1 Cor 8.9-13)

2. Em meu lugar, o que faria Jesus? (1 Pd 2.21; I Jo 2.6; C1 2.6; 13.15) 3. Posso testemunhar da minha fé enquanto faço isso? (1 Pd 3.15)

4. Minha consciência terá paz se eu fizer assim? (ITm 1.19; I Jo 3.10)

5. Meu pastor está de acordo com essa atitude? (Hb 13.7,17; Rm 13.2)

Conforme a confissão de Westminste, “Todo o conselho de Deus concernente a

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todas as coisas necessárias para a glória Dele e para a salvação, fé e. vida do

homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela.”

(* Dados colhidos no livrete FERRAMENTAS “Combatendo Seitas e Heresias

II” Transcultura editora.)

INFLUÊNCIA E O SIGNIFICADO DAS TATUAGENS

NOS PRESOS NO INTERIOR DAS PENITENCIÁRIAS Sereia:

quando tatuada na perna direita, identifica elementos condenados por

crimes de estupro.

Âncora:

significa esperança, proteção,

ligado à arte do mar. FONTE: FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda. - Companhia das Letras, 1999.

:, Uma cruz

: tatuada no meio das costas,

identifica um elemento perigoso. Se for

preciso vai até as últimas conseqüências

nos seus atos. FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002

Quando usada no peito identifica presos

participantes de crimes de latrocínio FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda. - Companhia das Letras, 1999 IMAGEM DE JESUS

Quando usada nas costas tem o significado de proteção FONTE: FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda. - Companhia das Letras, 1999 DIABO

Significa matador FONTE: FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 BORBOLETA

Referência à liberdade, fugitivo, ou ainda, dependendo da região do

corpo onde está a tatuagem identifica um homossexual FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002

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-40- TEIA DE ARANHA

Significa morte dos cúmplices FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 NOSSA SENHORA APARECIDA

Desenhada nas costas, próximo do ombro em tamanho pequeno

significa elemento praticante de crime de latrocínio.

Tatuada no peito em tamanho pequeno

significa desejo de proteção

Em tamanho grande, no meio das costas

significa que o preso foi violentado durante

a prisão e praticou o crime de estupro FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 POMBA

Simboliza sorte, bons ganhos, evita ser visto ou pressentido FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda. - Companhia das Letras, 1999 ESTRELA DE SALOMÃO

Quem a tem está livre da bruxaria FONTE: http://: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 PONTOS MARCADOS NAS MÃOS

1 ponto – punguista FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS

5 pontos na mão direita, praticante de roubo

4 pontos na mão esquerda, praticante de furto FONTE: http:// FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 PONTOS MARCADOS NAS MÃOS

5 pontos, sendo quatro formando um quadrado e um ponto no centro,

significa praticante de roubo FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 PONTOS MARCADOS NAS MÃOS

5 pontos na mão esquerda, praticante de roubo FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 PONTOS MARCADOS NAS MÃOS

1 ponto – punguista

5 pontos na mão esquerda, praticante de roubo

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Punhal significa elemento corajoso,

Coração: homossexual FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002 REGISTRO NAS MÃOS

Datas que não querem esquecer

Ex: data da morte dos companheiros de cela FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/curiosidades.html, 30/09/2002.

As superstições

Os crentes quando se casam as noivas obrigatoriamente tem

que vestir o tradicional, e pagão, vestido de noiva branco. O

noivo não pode vê-la vestido no dito cujo antes do casamento,

pois dá azar. Deve cortar o bolo a uma só mão, e tomar o

champanha cruzando os braços. São recepcionados com a chuva

de arroz, e ainda tem todo um ritual na lua de mel. A coisa não

para por aí não, não passam debaixo de escadas, não querem

cruzar com gato preto, não deixam um chinelo virado e não dão

nada a outra pessoa com a mão esquerda. Crentes que ao

acordarem colocam primeiro no chão o pé direito, que é para não

ter azar durante o dia. Já foi presenciado um “Bispo” evangélico,

que ao desembarcar no aeroporto de Salvador, fez questão de ser

fotografado, colocando primeiro em terra firme o pé direito.

Sem falar nas arrudas e sal grosso, que algumas denominações

evangélicas, distribuem aos seus fieis, para espantar mal olhado,

e outras baboseiras iguais a estas, que na verdade são crendices

pagãs.

Superstições que vieram do tempo em que não eram cristãos e,

portanto, pagãs, e muitas delas têm origem nas magias negras,

que vêem se mantendo no nosso meio através dos séculos.

Provando com isso que o velho homem continua vivinho e que

as águas do batismo não o sepultaram, e que ainda não são novas

criaturas, e as coisas velhas continuam neles.

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Os preconceitos

Em pleno século XXI e, aqui no Brasil, onde a população é

resultado de uma miscigenação étnica, os crentes, apesar de

muitos deles serem descendentes de etnias africanas, mas não

querem casar-se com negros, ou não querem permitir que seus

filhos casem-se com negros. Quando entra na igreja uma pessoa

“branca”, esta é bastante disputada, mas quando é uma pessoa

negra, e esta não tiver outras qualidades, ficam anos para

conseguir se casar.

Existe também o preconceito social, quando for uma pessoa

que já tiver filho, ou que já foi casada, fica “mofando”, anos e

anos, para conseguir se casar novamente.

Adotar uma criança? Nem pensar, criar filhos só os deles. Eles

dizem que: “Quem pariu seu Mateus que o balance”.

São preconceitos que não teriam cabimento em época, nem em

meio algum, quanto mais no meio evangélico. Mas existe, e

precisa acabar, pois Deus não faz acepção de pessoas.

Voltando ao assunto

Não é intenção deste autor, fugir do assunto que é o tema deste

livro, a sua intenção ao tocar nesses temas, e logo adiante tocará

no assunto sobre o dízmo, é para mostrar, como os cristãos e a

igreja, distanciaram-se do real objetivo do evangelho, e levados

pelas lideranças, que formaram suas mentes, se embrenharam

em caminhos distorcidos da palavra de Deus, e andaram pelos

seus próprios caminhos, ou andaram de mãos dadas, com um

sistema ímpio e dominado pelo diabo, como o é este sistema

social nefasto, que exclui os mais frágeis e aqueles que não

querem viver segundo os seus malignos procedimentos.

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Não podemos aprovar um sistema que oprime e exclui os

pobres, ao ponto de fazê-los descer ao mais baixo nível da

degradação humana, como é retratado neste poema:

O Bicho.

Vi ontem um bicho,

Na imundície do pátio,

Catando comida entre os detritos,

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade,

O bicho não era um cão,

Não era um gato, Não era um rato,

O bicho, meu Deus! Era um.

homem.

(Manoel bandeira)

Não podemos ficar de braços cruzados, diante de situações

como estas que estamos cansados de ver no nosso cotidiano,

nem aprovar e colaborar com este sistema, omitindo-se de fazer

alguma coisa, para se não acabar, pelo menos amenizar estas

situações. “Para que o mal perdure, é preciso que os homens de bem não façam nada.” (Edmund Burke).

A luta pela justiça deve ser uma luta evangélica, e não uma luta

baseada em ideologias.

A pessoa humana não se resume naquilo que ela manifesta, ou

produz, mas naquilo que ela expressa moralmente.

O pobre irá encontrar sentido para a sua vida miserável, porque

foi amado por alguém que o valorizou e o fez ter dignidade.

Deus é um Deus que ama os pobres, que vê as suas aflições, e

participa das suas lutas, mas quer que nós nos empenhemos em

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fazer alguma coisa em prol deles, expressando o amor, que é

próprio do seu caráter.

Jesus disse que nosso amor uns pelos outros, - e não nossas

crenças doutrinárias - é o nosso maior testemunho perante o

mundo.

O amor deve se destacar na nossa personalidade e não, nossos

costumes religiosos.

As pessoas caridosas devem ser engenhosas para detectar as

causas da miséria, combate-la, e articular meios para preveni-la.

Não se podem fechar os olhos para a pobreza, calar a boca para

as injustiças que são cometidas e cruzar os braços à miséria

social. Fazendo isso estamos contribuindo para a

descredibilidade do evangelho, que se encontra tão abalada nos

últimos dias.

O amor não deve ser só afetivo, mais também efetivo.

Devemos servir aos pobres de forma concreta, compartilhando a

fé, mais também os bens materiais corporalmente.

Devemos comprovar com as obras a nossa fé.

Pois a nossa ajuda material aos pobres, serve como exemplo do

nosso amor.

O sistema maléfico.

Este sistema copiado pelos Americanos dos Ingleses, que por

sua vês, copiaram dos Judeus, é um sistema mesmo injusto.

Hoje se somarmos o dinheiro circulante das nações, chegaremos

a sifra de 170 trilhões de dólares. Se este dinheiro fosse repartido

em partes iguais entre os habitantes da terra que beira a casa dos

6 bilhões de pessoas, teríamos mais ou menos 28 mil, dólares

para cada habitante terrestre.

Se 70% da população vivem na linha da pobreza, concluímos

que, uma minoria fica com a maior parte desta riqueza, e seriam

necessárias mil gerações para que esses recursos acabassem.

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Os pobres jamais terão acesso à parte que lhes cabe desta

riqueza, pois o sistema foi montado, para que eles sejam

excluídos, e não faça parte do bolo, e se contentem com

migalhas e sempre vivam a margens da sociedade elitizada.

Quando um operário de um país rico fabrica um carro, 18%, do

valor deste carro, ficam agregados ao seu salário.

Quando um operário de um país pobre constrói um prédio,

apenas 2,7% do valor de um apartamento é que é agregado ao

seu salário.

O operário de um país pobre trabalha muito mais, com muito

mais esforço, e com pouco ou nenhum beneficio social, em

relação aos dos paises ricos.

Os operários dos paises do primeiro mundo, com um ano de

salário conseguem comprar um automóvel, os dos paises do

terceiro mundo só conseguiriam comprar um, com dez anos de

salário.

Este é um sistema que privilegia a poucos e escraviza a muitos, é

um mundo de expertos, de sabidos, de enganadores e

manipuladores. E a igreja que deveria ser a diferença, o divisor

de águas, está envolvida com ele, manipulando e enganando os

ingênuos, que a cada dia se tornam mais pobres.

Como é diferente deste, daquele sistema criado por Cristo,

baseado em princípios cristãos, onde o ponto alto é o amor ao

próximo e a ajuda mútua, orientando os irmãos a fazerem à

vontade de Deus, para que todos alcancem à vida eterna.

A igreja, em todos os tempos, fez parte do sistema corrupto e

elitista, que dominou o povo em todas as épocas.

Foi assim com a igreja cristã romana no passado, e está sendo

assim com as igrejas protestantes atuais. Elas estão vivendo num

sistema capitalista, onde quem tem mais é mais aceito, onde o

lucro é a ordem, onde quem manda mais é o dinheiro e o sifrão é

o deus.

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“Os homens estão amando as coisas, e usando as pessoas”.

(Autor desconhecido)

Os homens estão valorizando muito as coisas, e amando cada

vez menos as pessoas.

Conta-se uma estória, de um rei em um longínquo reino, que

possuía uma coleção de doze taças de puro cristal, de valor

incalculável. O rei só exibia estas taças em ocasiões muito

especiais, (quando recebia visitas muito ilustre), por esse motivo

esta coleção era guardada com muito cuidado.

Certa vez, um servo do rei, ao manusear uma das taças, em um

descuido, a taça caiu e espatifou-se no chão. O rei sabendo do

ocorrido ficou furioso e mandou decapitar o servo descuidado.

Um sábio que vivia no reino, sabendo do que ocorrera com o

servo do rei, foi até o palácio, e pediu para ver a coleção de

taças. O rei todo orgulhoso, prontamente atendeu ao pedido do

sábio, relatando que eram doze taças, mas, um infeliz quebrou

uma, e só restaram onze.

O sábio colocou uma toalha na mesa, e em cima desta, colocou

a coleção de taças, diante dos olhos de todos, pegou nas pontas

da toalha, e puxou-a com toda a força, as taças, com daquele

gesto, voaram e espatifaram-se no chão.

O rei ao ver aquela cena, encolerizou-se completamente e

mandou prender o sábio e decapitá-lo, mas antes de levá-lo, quis

saber por que ele fez aquilo.

O sábio respondeu que, ele quebrando as onze taças, só

morreria uma pessoa, e se cada servo quebrasse uma, morreria

onze pessoas.

O rei compreendeu que, a vida humana vale mais que qualquer

objeto, mesmo que este seja de muito valor.

O sábio não foi decapitado.

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Tem também aquela estória, do casal que adquiriu bancos de

couro novos, para o seu carro, e ao estacionar o veículo, deixou

Seu filho de pouco mais de três anos dormindo no interior do

carro, e foi fazer compras em um shopping.

Quando retornaram, a criança havia acordado, e, com uma

caneta, riscado todos os bancos do carro, e alegre sorria para o

casal.

O pai teve um acesso de fúria ao ver os bancos do seu carro

todo riscado e começou a bater as mãos da criança contra o

banco do carro com tanta violência, que o menino teve de ser

levado às presas para o hospital.

No outro dia, eles foram chamados ao hospital, e o médico deu

a triste notícia que; tinha amputado as mãos do menino. O casal

entrou em pânico e começou a se lamentar.

Mas, quando foram visitar a criança, ao avistá-los, a criança

sorriu e falou, - “Papai eu já aprendi a lição e não vou fazer mais

aquilo, agora devolva minhas mãozinhas.” O homem não

suportando o remorso se suicidou.

São atitudes que se toma de forma impensada, pelo simples

fato de estar amando mais as coisas, e dando pouco valor as

pessoas, que não se mede as conseqüências do ato.

Devemos entender que, essas coisas perecem pelo uso, e no

final não nos trará felicidades, pois o nosso tesouro está lá no

céu.

Por outro lado, os evangélicos devem ser o sal da terra e a luz

do mundo, para que esta sociedade não apodreça

completamente, e possa ser como um farol, servindo de rumo

para aqueles que estiverem desnorteados, devem ser um

resquício de moralidade e bom senso, orientando e mostrando o

caminho, para aqueles que estão se desviando dele.

E, a verdadeira igreja de Cristo, precisa fugir destas coisas e

deixar o Cristo reinar em nosso meio, onde a adoração seja para

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Deus e o amor sejam para o próximo, procedendo assim todos

chegaremos ao lar celestial, a nova Jerusalém que do céu descerá

e lá habitaremos em perfeito amor.

Todo mundo já teve ou tem, em sua infância, uma pessoa mais

velha, que gostava de lhes contar historias, ou é o tio, ou é o avô,

ou é a avó. No meu caso era um tio avô, que na minha infância,

nos contava belas histórias. Algumas inventadas. Outras

narrativas de alguns outros adultos, e outras, eram de

observações retiradas da trajetória da sua vida.

Esse tio era iletrado, mas douto na experiência de viver, e um

grande observador das muitas lições que a vida nos dá.

Em uma destas ocasiões, ele nos contou uma história que eu

nunca esqueci.

Havia um homem, que tinha uma grande fazenda, e em um

terço da fazenda, ele plantava cana de açúcar, em outro terço, ele

criava gado, e a terceira parte, era uma mata. As pessoas do

povoado podiam entrar em suas terras, para caçar, pescar, retirar

lenha, catar cajus e goiabas, que ele nunca se importou com isso.

Um dia este fazendeiro morreu, e a fazenda foi herdada por seu

filho único, que já homem feito, passou a administrar a sua

herança.

A sua primeira providência foi mandar cercar toda a fazenda,

contratar capatazes armados e proibir o acesso de pessoas em

suas terras.

Mas o tempo passou e ele morreu, no seu enterro tiveram que

carregar o caixão num carro de boi, pois o percurso da fazenda

até o cemitério era muito grande e não havia gente suficiente

para carregá-lo no trajeto.

O seu filho único tornou-se dono de tudo, e administrou a

fazenda de forma completamente diferente do seu pai.

Arrendou as terras para os lavradores, transformou as lagoas

em criatórios de peixes, ampliou suas plantações de cana de

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açúcar e construiu casas em suas terras para os seus

trabalhadores.

Com isso tornou-se muito conhecido no lugar, ao ponto de

elegê-lo prefeito da cidade.

Ao morrer farto em dias, no sossego da sua fazenda, o povo e

seus filhos, foram fazer o seu enterro, embora já existissem

automóveis e estradas, nesses dias, mas o caixão foi trazido de

mão em mão, da fazenda até o cemitério, e não faltaram braços

para carregá-lo no trajeto.

Foi decretado luto de uma semana na cidade, e o povo chorou

a sua morte por muitos dias, pois ele era considerado benfeitor

dos menos favorecidos.

Existem pessoas que nascem sem ter nada, vivem sem ter

nada, e morrem sem levar nada.

Existem outras que nascem tendo tudo, vivem tendo tudo, e

morrem sem levar nada.

E existem aquelas que nascem sem ter nada, conseguem tudo

na vida, e morrem sem levar nada.

A única semelhança entre elas é que morrem sem levar nada.

Não seria melhor que, quem tem distribuísse com quem não

tem, para ajudá-lo a viver melhor, já que ninguém vai levar

nada?

Quando vamos a um enterro, tanto de ricos como de pobres, o

que vemos acompanhando o caixão, são pessoas chorando, os

seus bens não os acompanham, ficam aqui, para outros

usufruírem. Até o que é colocado dentro dos caixões são

roubados. Daqui não se leva nada, o que temos que fazer em

vida é as boas obras, pois estas nos acompanham.

“E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para

dar a cada um segundo as suas obras.” Ap (22:12).

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Os elogiados

Jesus viu Natanael vir ter com Ele e deu um bom testemunho

dele.

“Jesus viu Natanael vir ter com Ele, e disse a respeito dele: Eis

aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.”. JO (1:47).

Que bela coisa, em que o próprio Cristo, tece elogios a

Natanael, dizendo que em sua vida não há engano. Natanael

vivia uma vida exemplar, que qualquer pessoa reconhecia o seu

comportamento, comportamento de um verdadeiro cristão.

O outro que recebe elogios é Jó, Deus deu bom testemunho de

dele, na presença de satanás.

“E disse o Senhor a satanás: Observaste tu a meu servo Jò?

Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e

reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal.” Jó. (1:8).

Mais um bom testemunho dado por Deus. E se Deus deu bom

testemunho de Jó, é porque era um testemunho sincero, sem

lisonja. Jó naturalmente fez por merecer estes elogios.

Deus dá bom testemunho de Abraão, ao ponto de ser chamado

amigo de Deus.

“Porventura, ó Deus nosso, não lançaste tu fora os moradores

desta terra de diante do teu povo Israel, e não à deste a semente

de Abraão, teu amigo, para sempre?” 2CR (20:7).

“Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi, semente de

Abraão, meu amigo”. Is (41:8).

“E cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-

lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de

Deus” TG (2:23).

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Estes homens tinham um caráter integro com bons exemplos e

bom tratamento aos seus semelhantes, por isso foram

merecedores de tamanhos elogios.

Mas infelizmente estes testemunhos são raros. Não digo que os

cristãos não pecam nunca, isso seria impossível, 1 JO (1:10). Por

fraqueza cometemos pecados, mas sabemos que é errado e não

fazemos disso um costume, e o que deve sobressair em nosso

caráter são os bons frutos e não os maus.

Nos últimos tempos, as igrejas estão lotadas de pessoas, assim

como a figueira, que está frondosa. Mas estas pessoas estão com

os objetivos pelos quais foram criadas, distorcidos dos

propósitos do criador, que esperava dela frutos, mas Ele não está

encontrando esses frutos.

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4º CAPÍTULO.

3º Símbolo - A Igreja.

Os não crentes ao ver uma igreja evangélica tem a idéia que ali

é a casa de Deus e que seus componentes estão cumprindo os

mandamentos bíblicos.

Mero engano, hoje a maioria das igrejas que se dizem

evangélicas só estão preocupadas em aumentar seus lucros mais

e mais, ao ponto de enviar seus pastores e lideres para tomar

aulas de marketing*, com o intuito de, aplicar esses

conhecimentos em suas igrejas, que a cada dia se distancia da sã

doutrina.

“Os crentes são clientes, a congregação é uma franquia, a pregação é

marketing, o apelo é fechamento de vendas, o aconselhamento, oração e ensino são serviços prestados, e o que dizer do dízmo, seria o pagamento pelos serviços?

Contudo têm empregados, recolhem encargos, têm CNPJ, fazem sua

contabilidade, têm fluxo financeiro, constante de recebimento e pagamentos, acumulam patrimônio, realizam assembléias, fazem prestação de contas,

localizam-se em um endereço estratégico, estão na lista telefônica, contratam

destratam e muito mais.”

(Revista defesa da fé nº. - 85 pg25).

A maioria das igrejas modernas está organizada como

verdadeiras empresas, e seus “Donos” estão rindo á toa, pois

poucos investem em seus empreendimentos e os lucros são

fabulosos, e ainda são contemplados pelo governo com a isenção

de impostos, pois o governo ingenuamente acredita que elas são

instituições filantrópicas, (sem fins lucrativos), coisa que elas

estão longe de ser.

Em todo o mundo existem varias instituições filantrópicas e

Ongs, mais poucas são financiadas pelas igrejas evangélicas e as

pessoas que doaram suas vidas à caridade pública, (Tereza de

Calcutá, irmã Dulce, etc.), não pertenciam às igrejas

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evangélicas, pois os ensinamentos e objetivos de muitas destas

igrejas, não estão centrados para ajudar os necessitados e sim

para obter lucros para comprar e financiar rede de televisão, para

exaltar o egoísmo dos “Donos” destas igrejas, com suas

obsessões, para competir com outras redes que já estão

estabelecidas no mercado e com o que lucram comprar mansões

nos EUA, jatinhos, haras com os melhores cavalos** e fazerem

remessas ilegais de dinheiro para outros Paises, como foi

noticiado neste artigo.

O FBI (Federal Bureau of Investigation) --a polícia federal norte-

americana-- prendeu nesta terça-feira o casal Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes --fundadores

de a Igreja Apostólica Renascer em Cristo-- em Miami. O casal

havia embarcado para os Estados Unidos na noite desta

segunda-feira, em Guarulhos (SP). Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação de Repressão ao Crime

Organizado), do Ministério Público Estadual de São Paulo, o casal

também vai ser investigado nos Estados Unidos pelo crime de lavagem de dinheiro.

Além disso, Sônia e Estevam Hernandes entraram nos Estados

Unidos com US$ 56 mil (em espécie), mas declararam para a alfândega que não possuíam mais do que US$10mil.

Para os promotores do Gaeco, a prisão deles com o

dinheiro não declarado confirmam as práticas cometidas no Brasil

Segundo eles, o Gaeco pediu a cooperação da polícia norte-americana para efetivar a prisão dos fundadores da Renascer.

Os promotores disseram não poder dar mais informações sobre o caso, pois o processo tramita no Brasil em segredo de Justiça.

Da Folha On-line

Imagens gravadas em 1995 por um pastor dissidente da Igreja Universal do

Reino de Deus mostraram o seu fundador, o bispo Edir Macedo, ensinando os

membros da cúpula da igreja a extorquir dinheiro dos fiéis. No vídeo, o bispo

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aparece reunido com pastores que ouvem atentamente suas táticas de

convencimento. Numa das cenas, gravada em Nova York, o bispo Macedo se

ajoelha para contar o dinheiro arrecadado, se vira para a câmara de vídeo,

coloca a língua para fora e sorri.

- Você tem que chegar e se impor. Tem que mostrar (ao fiel) que se quiser

ajudar, amém, se não quiser ajudar Deus vai arrumar outra pessoa. Entendeu

como é? Se não quiser que se dane. Ou dá ou desce - diz o bispo no vídeo.

Além de Macedo, aparecem nas gravações o pastor Paulo Roberto, o bispo

Honorilton Gonçalves, apresentador do programa 25ª Hora, da Rede Record, e o

deputado federal Laprovita Vieira (PP-RJ). Numa das cenas, Gonçalves

entrevista o deputado e pergunta se a ''indústria'' que comprou em Duque de

Caxias foi por ''dentro ou por fora, caixa um ou dois?''.

Os bispos e pastores da Igreja Universal recebem entre 2% e 10% do

arrecadado em seus templos, segundo documentos divulgados anos atrás pela

revista ISTOÉ.

O bispo ainda falou sobre a forma como os pastores devem se comportar para

obter o que desejam: - Você tem de ser um super-herói. Isso chama a atenção e o

povo diz: opa, esse aí é um líder de Deus mesmo. Você nunca pode ter vergonha.

Peça, peça, peça. (jbonline. terra.com br)

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Suspeita de fraudes e de envolvimento em morte

O ex-bispo da Igreja Universal Carlos Rodrigues é suspeito de envolvimento na

máfia dos sanguessugas; em irregularidades na Loterj na gestão do ex-presidente

da autarquia Waldomiro Diniz; no "mensalão"; e no assassinato do deputado

estadual Valdeci Paiva, em 2003. Rodrigues foi preso mês passado, acusado de

participar do esquema de compra superfaturada de ambulâncias.

O ex-bispo renunciou ao mandato de deputado federal no ano passado, após

confessar ter recebido R$ 250 mil do empresário Marcos Valério, acusado de ser

o operador do "mensalão”. Ainda no mês passado, a Polícia Civil do Rio pediu

ao Ministério Público Estadual o indiciamento do ex-deputado por envolvimento

na fraude de concorrências na Loterj. Ele teria participado da negociação para

que a empresa Combralog, do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o

Carlinhos Cachoeira, ganhasse a licitação para explorar jogos eletrônicos no

Estado do Rio.

Fonte: Terra (O Verbo notícias cristãs. www.overbo.com.br).

Segundo fontes ligadas aos parlamentares da igreja, o bispo

Edir Macedo veio pessoalmente a Brasília, na noite de quarta-

feira, para afastar o Bispo Rodrigues das funções. Macedo mora

nos Estados Unidos e sempre vem ao Brasil no jato Particular.

. (jbonline. terra.com br).

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Alguns líderes evangélicos, por esnobarem da justiça dos

homens, não têm medo da justiça de Deus, ou melhor, eles nem

acreditam em Deus, mas como os seus fieis acreditam, eles

vivem como se acreditassem. Para poder manter os seus

negócios e continuarem enriquecendo sem trabalhar.

É como aquele vendedor de água sanitária que lhes convence

que o produto que ele está vendendo, acaba com todas as

sujeiras e é o melhor, mas na casa dele este produto não entra,

devido a sua alta concentração de cloro.

Ou como o dono de uma lanchonete, que vende hambúrgueres,

batatas fritas, cachorros quentes, refrigerantes, etc. Produtos que

ele sabe que engorda. E só se alimenta de produtos naturais, que

fazem bem a saúde.

Assim são com alguns lideres evangélico, eles não têm medo da

justiça de Deus, pois eles acham que não existe Deus.

A justiça dos homens, de vês em quando consegue pegar-los,

porém com os seus dinheiros, (que eles extorquiram dos fiéis) e

suas artimanhas, eles conseguem driblá-las.

Após eles se elegerem com os votos dos fieis, e se tornarem

políticos, ao serem presos acusados de falcatruas com o dinheiro

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público, renunciam ao mandato para se elegerem nas próximas

eleições.

Outros após terem sido presos em outro país, acusados de

sonegação de impostos e evasão de divisas, pagam a pena na

prisão no exterior, e usam das estratégias eletrônicas, para não

abalar a sua credibilidade perante os seus fieis aqui no Brasil,

apostando na memória curta dos seus liderados, e em suas

capacidades de serem enganados.

Mas Deus verdadeiramente existe, e um dia julgará os homens e

(mulheres), segundo as suas obras.

Ele diferentemente dos homens, não tem memória curta, e tudo

que os homens, e (mulheres), fazem são registrado em um livro

onde serão julgados, segundo as suas obras, ou boas ou más.

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do

trono, e abriram-se os livros, e abriu-se outro livro, que é o da

vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam

escritas nos livros, segundo as suas obras, Ap 20:12.”

Os aninhados

Paulo fala na carta aos romanos 11:11 a seguir, sobre a

oliveira verdadeira, que os seus ramos tendo transgredido,

foram cortados e em seu lugar, foram enxertados ramos de

oliveiras bravas, dando a entender com isso que, a oliveira

verdadeira, simboliza que é Cristo, e as oliveiras bravas,

simbolizam os Gentios (igrejas), assim a oliveira brava passou a

fazer parte da árvore, chamada, oliveira verdadeira.

Porém os ramos da oliveira verdadeira, sendo naturais, (Os

Judeus), foram cortados por ter transgredido, Deus não os

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poupou, quanto mais, os ramos da oliveira brava, (A Igreja), que

foram enxertados, transgredindo, Deus os poupará?

Em Mateus 13:31, Jesus narrou à parábola do grão de

mostarda.

Outra parábola lhes propôs dizendo: O reino dos céus é

semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e

plantou no seu campo; o qual é, na verdade, a menor de todas

as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz

árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus

ramos” Mt (13:31).

Ora, “as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos”, não são

enxertadas nos seus ramos, porque de fato não o pode ser, os

aninhados não fazem parte da árvore, apenas está usando-a, para

benefício próprio.

Alguns aninhados:

O político-Ele vem com as suas maracutaias, falcatruas e

conchavos, a fim de obter favorecimentos e muitos votos dos

evangélicos.

Os comerciantes-Eles vêm com as suas desonestidades,

mentiras, disputas e concorrências, com o intuito de ganhar

clientes e vender suas mercadorias nas igrejas.

Os ricos - Achando que podem comprar tudo, e todos.

Os Espiritistas-Eles vêm com os seus espíritos imundos, (que

não foram expulsos), com suas feitiçarias, se fazendo passar por

usados com o Espírito Santo, enganando os incautos.

Os oportunistas-Eles vêm procurando uma oportunidade de

ganhar dinheiro no meio evangélico.

Os Ex. Famosos-Cantores, atores, jogadores de futebol, etc.,

vendo na árvore a oportunidade de resgatar a fama que foi

perdida, (Não incluo aqui, os que de fato se arrependeram e se

converteram e passou a ser nova criatura em Cristo Jesus).

Os Preguiçosos-Eles vêem na árvore a oportunidade de comer

sem trabalhar.

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Os pontos de vistas

Este autor não tem nada contra o crescimento da igreja. Ela

deve crescer sim, e se tornar maior do que todas as outras, como

na parábola do grão de mostarda. Mais também tem que ser a

melhor. Tem que produzir fruto, e o fruto, deve ter semente, para

produzir novas plantas, e as plantas, crescerem, ficarem

frondosas e darem frutos e perpetuarem a espécie.

Na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, existe um

cajueiro que é considerado o maior cajueiro do mundo. Ele é tão

grande e frondoso, que ocupa quase um hectare. Mais ele produz

cajus doces e suculentos. As pessoas os utilizam tanto para

chupar, como para fazer doce. Também comem suas castanhas.

A sua semente só produz cajueiros normais, a característica de

agigantar-se não é passada aos descendentes.

Assim é a igreja, precisa produzir fruto para saciar a, fome,

sede, e outras necessidades, dos que a procura em busca de

socorro, e, essa semente possa servir de testemunho de boas

obras, para as gerações vindouras, Jo (15:5), Mt (5:16)

De que adiantaria para alguém, ter um aviário, onde ele criasse

muitas galinhas e adquirisse mais e mais e estas galinhas não

botassem ovos, nem pudesse comer a sua carne, nem produzisse

penas? Só crescendo e enchendo o aviário mais e mais. Ou um

curral de ovelhas, onde já tivesse muitas ovelhas, e ele

adquirisse muito mais, e não pudesse desfrutar da sua carne, leite

ou lã? Assim é a igreja, se não der fruto, de que adianta o

crescimento?

Embora as ovelhas da igreja produzam muita lã, muito leite e

muita carne, mais isso só serve para a prosperidade e o

crescimento da igreja e de seus lideres. A intenção de mandar os

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pastores, estudarem marketing, foi com esse propósito, induzir

os freqüentadores a contribuir, contribuir, contribuir, dar, dar,

dar. Perceberam que os evangélicos são povo de boa índole e

ingênuo o bastante para se deixar manipular, estudaram

marketing, e se lançaram na corrida do ouro, procurando ver

quem chegaria à frente e pegaria a pepita maior, pois são tantos

carnês de isso e aquilo, oferta e dízmos, que o povo já está

saturado.

"Os que me falam em religião, querem o meu dinheiro ou a minha liberdade". (Proudhon)

Quando um avicultor cria galinhas, dá-se alimento de acordo

com aquilo que ele quer que elas produzam, se ele quer que elas

botem ovos, dá-se ração para elas botarem ovos, se for para

produzir carne, dá-se ração para elas engordarem e assim por

diante, mas quando dão para elas, um alimento balanceado, elas

irão desenvolver todas essas funções no tempo certo, sem

atrofiar nenhuma delas.

Assim é o crente, se nas pregações o apelo mercadológico,

(marketing), é, pare de sofrer, venha, venha, venha, dê, dê, dê,

faça sacrifícios, dê seu tudo. Formando as mentes dos mais

fracos, ele só pode desenvolver isso, e não sobra nada para

socorrer os necessitados, e assim nem eles fazem nem a igreja

faz, e os necessitados continuam carentes, ou os “Samaritanos”

(os de fora), é que tem que socorrê-los.

Deus é amor e a essência do amor é doar, Ele doa o sol, a

chuva, a terra para o plantio e por fim deu seu filho para nos

salvar. Ele também criou a natureza e a capacitou com essas

qualidades, porque a natureza está sempre doando. Nós como

filhos de Deus, devemos seguir o exemplo da natureza, muito

mais por ser filhos de Deus, a natureza é criatura.

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Na natureza, a abelha produz o mel, a própolis e a cera, as

vacas, ovelhas, e cabras, produzem o leite, carne, couro e a lã, as

árvores frutíferas, produzem as frutas, as hortaliças produzem as

folhas, outras plantas produzem flores, que por sua vez, exala o

perfume, outras produzem substâncias medicinais, têm as

bactérias e os fungos que produzem além de substancias

medicinais, fermentam bebidas, enfim a natureza está sempre

produzindo, para si e também em abundância para que possa

doar, e ela doa com prazer, e nesse prazer está a sua alegria, pois

se ela não doasse, ela morreria. As vacas se não doassem o leite,

as suas tetas endureceriam. As abelhas se não doassem o mel,

ele solidificaria, as frutíferas, se não doassem o fruto, não

haveria a semeadura, enfim se não doar, sucumbe. Deus quis

que fosse assim, para que pudéssemos usufruir de tudo o que a

natureza produz, para nos alimentarmos, nos vestirmos, termos o

bem estar e saúde.

Então seguindo esse exemplo, não podemos dar o mínimo, aos

nossos irmãos menos favorecidos?

Então um homem rico desse: “Fala-nos da dádiva”.

E ele respondeu:

“Vós pouco dais quando dais de vossas posses”. É quando dais de vós próprios que realmente dais.

Pois, o que são vossas posses senão coisas que guardais por medo de

precisardes delas amanhã? E amanhã, que trará o amanhã ao cão ultraprudente que enterra ossos na areia

movediça enquanto segue os peregrinos para a cidade santa?

E o que é o medo da necessidade senão a própria necessidade?

Não é vosso medo da sede, quando vosso poço está cheio, a sede insaciável? Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para serem elogiados, e

seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas.

E há os que pouco têm e dão-no inteiramente. Esses confiam na vida e na generosidade da vida, e seus cofres nunca se

esvaziam.

E há os que dão com alegria, e essa alegria é sua recompensa. E há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo.

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E há os que dão sem sentir pena nem buscar alegria e sem pensar na virtude:

Dão como, no vale, o mirto espalha sua fragrância no espaço.

Pelas mãos de tais pessoas, Deus fala; e através de seus olhos, Ele sorrir para o mundo.

É belo dar quando solicitado; é mais belo, porém, dar sem ser solicitado, por

haver apenas compreendido. E para os generosos, procurar quem recebe é uma alegria maior ainda que a de

dar.

Existe alguma coisa que possais guardar? Tudo que possuis será um dia dado.

Dai agora, portanto, para que a época da dádiva seja vossa e não de vossos

herdeiros.

E vós que recebeis – e vós todos recebeis – não assumais nenhum encargo de gratidão a fim de não pordes um jugo sobre vós e vossos benfeitores.

Antes, erguei-vos, junto com eles, sobre asas feitas de suas dádivas;

“Pois se ficardes demasiadamente preocupados com vossas dívidas, estareis duvidando da generosidade daquele que tem a terra liberal por mãe e Deus por

pai.”

Dizeis muitas vezes: “Eu daria, mas somente a quem merece.”. As árvores de vossos pomares não falam assim, nem os rebanhos de vossos

pastos.

Dão para continuar a viver, pois reter é perecer.

Certamente, quem é digno de receber seus dias e suas noites é digno de receber de vós tudo o mais.

E quem mereceu beber do oceano da vida, merece encher sua taça em seu

pequeno córrego. E que mérito maior haverá do que aquele que reside na coragem e na

confiança, mais ainda, na caridade de receber?

E quem sois vós para que os homens devam expor seu intimo e desnudar seu

orgulho a fim de que possais ver seu mérito despido e seu amor próprio rebaixado?

Procurai ver, primeiro, se mereceis ser doadores e instrumentos do dom.

Pois, na verdade, é a vida que dá a vida, enquanto vós, que vos julgais doadores, sois simples testemunhas.

(Do livro, O Profeta, de Gibran Khalil Gibran, Pg 17 a 19).

Muito embora seja do conhecimento deste autor, que os

evangélicos doam e doam muito, (levados pelos apelos, muito

bem arquitetados com estratégia de marketing*), porém os que

recebem estas doações, para que seja repassado aos necessitados,

repassam? Como instrui o mandamento bíblico?

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“Então virá o levita, (pois não tem parte nem herança contigo),

o estrangeiro, o órfão e a viúva, que estão dentro da tua cidade,

e comerão, e se fartarão, para que o Senhor teu Deus te abençoe

em todas as obras que as tuas mãos fizerem”, Dt (14:26 a 29).

“A religião pura e imaculada para com Deus, o pai, é esta:

Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guarda-se da

corrupção do mundo”. TG (1:27).

Ou retêm tudo para si, como uma espécie de sapo que vai se

enchendo, enchendo de ar, até arrebentar?

Espero que eles não venham a ter o mesmo destino do sapo.

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5º CAPÍTULO.

O dízmo

O crente era, por sua formação, para ser uma pessoa muito

bem esclarecida, por ter uma religião baseada em um livro, e não

em crendices e fábulas como muitas por aí, e o livro para ser

lido, precisa de pessoas que saibam ler.

Mais as coisas não são assim, apesar de saberem ler os crentes

na sua maioria tem preguiça de ler e também de raciocinar, e por

este motivo se tornam presas fáceis de espertalhões que os

engana a seu bel-prazer. Um exemplo disso é com relação ao

dízmo, que é um mandamento da lei mosaica e hoje no tempo da

graça, não tem mais razão de ser, pois foi abolida por Cristo.

“Mas os seus sentidos foram endurecidos.

Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho

testamento, o qual foi por cristo abolido”. 2 Cor (3:14).

“Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos

mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si

mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz”. (Efe 2:15).

Com o intuito de esclarecer esse assunto, é pretensão deste

autor, escrever algumas linhas logo abaixo, mais esta pretensão é

com o a intenção de prestar um esclarecimento, e não gerar

polêmica em torno de um assunto que muitos consideram

sagrado e, portanto, imexível.

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O dízmo aparece pela primeira vez na bíblia em gênesis

(14:20), quando Abraão retorna da matança dos reis, vem ao seu

encontro, Melquisedeque, que além de rei de Salém, era

sacerdote do Deus altíssimo, e trazendo pão e vinho para

Abraão, o abençoou, e Abraão lhes deu o dízmo de tudo.

“Melquisedeque, rei de Salem, trouxe pão e vinho; era

sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abraão, e disse:

Bendito seja Abraão pelo Deus Altíssimo; que possui o céu e a

terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus

adversários nas tuas mãos.

E de tudo lhe deu Abraão o dízmo”. Gn (14:18 a 20).

Ora, Abraão possuía muitos bens e com certeza não sairia para

uma guerra com eles a tiracolo. Mas depois de ter vencido a

guerra, contra cinco reis, ele adquire mais na empreitada que faz.

Portanto Abraão deu o dízmo foi dos despojos que conseguiu

juntar dos vencidos. Por outro lado, ele não devolveu, e nem

pagou nada, ele deu de livre e espontânea vontade, um décimo

de tudo que foi adquirido dos despojos, foi um presente de

gratidão que ele quis dar a Melquisedeque.

Os outros bens, que ele possuía, e ficaram lá onde ele estava

habitando, não há registros que ele tenha dado o dízmo de nada.

Em Gn (28:22), a palavra dízmo aparece na bíblia pela

segunda vez, e outra vez aí está à palavra dar.

“Fez também Jacó um voto dizendo: Se Deus for comigo, e

mim guardar nesta jornada que empreendo, e mim der pão para

comer e roupa para que mim vista, de maneira que eu volte em

paz para a casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus; e

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a pedra, que erigi por coluna, será a casa de Deus; e de tudo

quanto me concederes certamente eu te darei o dízmo”, Gn

(28:20 a 22).

Depois ela irá aparecer em levíticos, onde juntamente com os

outros preceitos da lei, eles são instituídos e passam a vigorar

como lei. Então a partir de agora, quando se fala de dízmo, está

se falando de um dos mandamentos da lei. Lv (27:30 a 34), Nm

(18:21 a 32), Dt (14:22 a 29). Com um agravante:

“Este dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma,

por vacas, ou ovelhas, ou vinho, ou bebida forte, ou qualquer

coisa que pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor teu

Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa; porêm não desampararão

o levita que está dentro da sua cidade; pois não tem parte nem

herança contigo.

Ao fim de cada três anos tirarás todos os dízmos do fruto do

terceiro ano, e o recolherás na tua cidade.

Então virá ao levita, (pois não tem parte nem herança

contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva, que estão dentro da

tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o Senhor teu

Deus te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem”,

Dt (14:26 a 29).

Também participava do dízmo, a pessoa que doava o levita, (aí

estava incluído o sacerdote), o estrangeiro que estava na cidade,

o órfão e as viúvas, todos estes comiam do que era trazido como

dízmo ao Senhor.

Porque Deus mandou instituir o dízmo.

Quando Deus mandou dividir a terra que os israelitas, viria a

possuir, Ele mandou dividi-la em onze lotes, para onze tribos,

mas eram doze tribos, dos doze filhos de Israel (Jacó), uma das

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tribos não deveria ter possessão, pois a ela caberia cuidar das

coisas sagradas. Foi designada a tribo de Leví para este serviço.

“Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação, e

responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para todas

as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no meio

dos filhos de Israel.

Porque os dízmos dos filhos de Israel, que apresentam ao

Senhor em oferta, deram-os por herança aos levitas; porque Eu

lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança

terão”. Nm (18:23 e 24).

Quando em, Ml (3:10), o sacerdote, reivindica o pagamento do

dízmo, ele estava reivindicando um direito que a lei, lhes

assegurava, e quem não pagava, estava roubando este direito, e

sendo passível de punição, pois este, ”mantimento na minha

casa”, eram para sustento, além dos sacerdotes (levitas),

também, para o estrangeiro, viúvas e órfãos.

“Trazei todos os dízmos à casa do tesouro, para que haja

mantimentos na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos

Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar

sobre vós bênçãos sem medidas.

Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos

consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será

estéril, diz o Senhor dos Exércitos”. Ml (3:10, 11).

Jesus chama os fariseus de hipócritas, porque dizimam o endro

e a hortelã, e se esquecem dos outros preceitos da lei.

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque dais o dízmo

da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os

preceitos mais importantes da lei, a justiça à misericórdia e a

fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas”, Mt

(23:23).

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Mas, Jesus Cristo disse que: Não passaria um “j” ou um til da

lei até que tudo seja cumprido.

”Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra

passem nem um jota ou um til, se omitirá da lei sem que tudo

seja cumprido. Mt (5:18)”.

Quando Ele morreu na cruz, tudo foi consumado.

“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E,

inclinando a cabeça entregou o espírito.” Jo (19:30).

Portanto cumprindo, a lei deixa de ter valor e em seu lugar

Deus nos dá a graça.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem

de vós; é dom de Deus.” Efe (2:8).

Muitos poderão usar o argumento de que o dízmo ocorreu

antes de ter existido lei, portanto, é maior que a lei, e quando

Cristo abole a lei, o dízmo permanece.

Porém, a maioria dos preceitos que estavam na lei, era

praticada bem antes dela existir. Exemplo: A lei do levirato (a

obrigação do cunhado de coabitar com a viúva do seu irmão, que

não deixou filhos, para prover-lhes um descendente). Gn (38:8).

A obrigação de sacrificar animais, Gn (8:20).

A obrigação de guardar o sábado. Ex. (20:8).

Muitas destas coisas eram praticadas antes da lei mosaica, o

que Moisés fez foi instituir como lei; a partir de agora estas

coisas que eram praticadas aleatoriamente, passa a vigorar como

lei, e assim foi com o dízmo, ele era praticado antes de existir a

lei, e passou a fazer parte da lei. Quando Jesus Cristo aboliu a

lei, o dízmo foi junto, deixou de existir.

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“Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do

velho testamento, o qual foi por cristo abolido.” 2 Cor (3:14).

Abolir, - Extinção de qualquer instituição, lei, prática ou

costume. (Dicionário Michaelis)

Paulo nos fala de uma mulher que, estando casada, está

obrigada por lei, a obedecer ao marido, mas morrendo o marido,

ela estará livre e desobrigada dos mandamentos do marido,

casando outra vez, ela tem que obedecer ao novo marido.

Se você trabalhar em uma empresa, estará obrigado a obedecer

aos estatutos e normas internas, que todas as empresas têm, mas

sendo demitido e entrando em outra empresa, com outros

estatutos e normas, você terá que cumprir aos estatutos e normas

desta nova empresa, que é a sua empregadora, e não aos

estatutos e normas da sua antiga empresa. Assim é com a lei e a

graça, a graça é por assim dizer, a nossa nova empresa e temos

que obedecer aos seus estatutos e normas.

A lei nos serviu como aio até que viesse a plenitude dos

tempos, mas chegando a plenitude dos tempos, não é mais

necessário andarmos debaixo de aios ou professores, pois agora,

já remido pelo sangue de Cristo, temos a ousadia de chegar ao

santo dos santos, e conhece-Lo do mesmo jeito em que somos

conhecidos.

Portanto Cristo aboliu a lei com os seus mandamentos, dízmos,

sábado e sacrifícios de animais.

Não roubará, não furtarás etc, já não tem mais valor algum

para nós, e não temos mais que obedece a esses mandamentos.

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Mas se vivemos no tempo da graça, temos que obedecer aos

mandamentos de Jesus Cristo, o nosso novo Senhor, que nos diz:

Não matarás, Mt (5:22,23).

Não adulterarás, Mt (5:28).

Não julgarás falsos, Mt (5:33).

Amarás ao teu próximo, Mt (5:43 a 48).

Muitos versículos da lei antiga, Cristo repetiu no novo

testamento, o lado moral da lei Ele repetiu, aquelas coisas que

fazem parte dos cerimoniais da antiga lei, Ele excluiu.

Como vivemos no tempo da liberdade, não temos mais a

obrigação de cumpri-las, mas praticamos, porque fazem parte do

amor.

A observância do sábado, o dízmo, as festas judaicas, os

cerimoniais da lei, tudo foi abolido, e em, o novo testamento não

tem mais razão de existir.

Paulo nos adverte dizendo:

“De novo testifico a todo o homem, que se deixa circuncidar,

que está obrigado a guardar toda a lei.”.

“De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na

lei, da graça tendes caído”. Gl (5:3, 4)”.

Não se pode amar a dois senhores, ou a graça ou a lei, uma

coisa anula a outra, se você quer se justificar perante Deus pelas

obras da lei, Cristo morreu em vão, em vão foi o seu sacrifício,

porque é só você cumprir os mandamentos da lei oferecendo

cordeiros todos os anos por expiação dos pecados e será salvo.

Mas se você vive na graça, Cristo veio para você e morreu pelos

seus pecados, a lei para você passou, e você vive em novidade

de vida, é nova criatura, tem um novo Senhor e obedece aos

mandamentos Dele, e nesses mandamentos não está incluído o

dízmo, nem a guarda do sábado, nem nenhum dos mandamentos

da lei.

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“Porque repreendendo-os, lhes diz: eis que virão dias, diz o

Senhor, em que com a casa de Israel, e com a casa de Judá,

estabelecerei um novo conserto, não segundo o conserto que fiz

com seus pais, no dia em que os tomei pelas mãos, para os tirar

da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu

conserto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.

Porque este é o conserto que, depois daqueles dias, farei com

a casa de Israel, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu

entendimento e em seu coração às escreverei; e eu lhes serei

por Deus, e eles me serão por povo.

E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu

irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me

conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades, e

de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

Dizendo novo conserto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi

tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar”. Hb (8:8 a

13).

O velho conserto, já envelheceu, e foi abolido por Cristo, e já

vai tarde, mais têm alguns saudosistas que não querendo perder

seus privilégios e vantagens, ressuscitou-o e o desenterrou,

desfazendo no poder de Cristo, que o havia abolido.

Se você só guardar um ou outro artigo da lei mosaica, será

transgressor da lei toda, pois a lei deveria ser guardada por

inteiro, se você guarda apenas o dízmo, que é um dos

mandamentos da lei e não observa os outros mandamentos, se

faz transgressor da lei inteira, e se transgride a lei, será passível

da maldição da lei.

“Serás, porém que, se não deres ouvido à voz do Senhor, teu

Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e

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s seus estatutos, que hoje te ordeno, então sobre ti virão todas

estas maldições e ti alcançarão.” Dt (28:15).

Aquele gafanhoto devorador que é uma maldição da lei e se

você não der o dízmo não será repreendido por Deus, só virá

sobre você se você estiver guardando a lei e estiver debaixo da

lei, mas se você está em Cristo nova criatura é, e:

“Agora, pois já nenhuma condenação há para os que estão em

Cristo Jesus, Rm. (8:1)”, e:

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio

maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo

aquele que for pendurado em madeiro” Gl (3:13.

Se você está em Cristo meu irmão, então nenhuma praga

chegará a sua tenda, você vive na graça, e não precisa dar dízmo

algum, pois Cristo tem poder para repreender qualquer praga,

seja de gafanhotos ou de qualquer outro inseto.

Mas, se congregamos em uma igreja, e ela tem como estatuto a

cobrança do dízmo, e nós desobedecendo-a, acaso não está

errando? De modo algum, pois estes estatutos são considerados,

cláusula abusiva, ou seja, estão resgatando um artigo da lei, que

foi por Cristo abolido, é como se Cristo não tivesse o poder

sobre este artigo e fosse revogada a sua abolição.

Ainda argumentam que o dízmo é para a manutenção do

pastor, pois ele é o sacerdote da igreja. Também este argumento

não tem consistência, pois segundo a bíblia, todos nós somos

sacerdotes, e podemos ministrar as coisas sagradas, já agora,

pelo sangue de Jesus Cristo, o nosso sumo sacerdote, temos a

ousadia de chegar ao santo dos santos.

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação

santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele

que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” 1 Pe

(2:9).

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Os pastores pregam que os dízmos que os fieis pagam nas

igrejas são para o Senhor, e quando eles deixam de pagar, estão

roubando a Deus.

O sacerdote Malaquias, quando reinvidica o cumprimento do

dízmo, ele não diz que o dízmo é do Senhor, mas sim, “para que

haja mantimento em minha casa “..., “... diz o Senhor”, então o

dízmo não era para o Senhor, mas para o mantimento da casa do

Senhor.

Em o velho testamento, ou seja, no tempo da lei, os sacrifícios

que eram trazidos ao templo para o Senhor, eram lavados,

colocados sobre o altar e queimados com fogo.

“Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do

holocausto: o holocausto será queimado sobre o altar toda a

noite até pela manhã, e o fogo do altar arderá nele”. Lev. (6:9).

O dízmo era distribuído com o levita, com o estrangeiro, com

o órfão e com a viúva, mais o sacrifício que era oferecido a

Deus, era queimado no altar.

Nunca foi visto por ninguém, nenhuma igreja, fazendo um

altar para queimar o dinheiro do dízmo que é trazido pelos fieis

“para Deus”, pois no tempo da lei o que era trazido para Ele, era

queimado no altar.

Mesmo porque Deus não se agradaria disso. Mas se fosse

pegar ao pé da letra deveria ser assim, só que não é.

Na verdade, eles estão tentando nos enganar, “tapando o sol

com a peneira”, pois sabemos para onde vai todo esse dinheiro,

(que parte dele deveria ser gasto em obras sociais), mais estão é

servindo para ampliar os negócios da empresa, chamada igreja.

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, não vá você outra

vez se meter debaixo de mandamentos, feito pelos homens, para

tirar proveito da sua ingenuidade, você agora é nova criatura, e

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vive sob o novo concerto, (pacto, ou testamento), as coisas

velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem

de vós; é dom de Deus.

Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

Porque somos feitura sua, criados em Jesus Cristo para as boas

obras, as quais Deus preparou para que andássemos nela.”

(Efe. 2:8, 9,10.).

O que se diz aqui, ao esclarecer este assunto, não é que os

crentes deixem de contribuir nas igrejas, pois elas têm despesas

e obrigações a cumprir, mas, seus lideres tem que parar de

administrá-la, como se fosse uma empresa, (criando receitas e

arrecadações e sobrecarregando-a de dívidas que não tem nada a

ver com o evangelho e vendendo um produto fictício), porque

não é essa a sua razão social, e, passe a administrá-la, como uma

instituição filantrópica, pois foi com este objetivo que ela foi

estabelecida.

O pastor deve receber ordenado pelo seu trabalho, pois é digno

o trabalhador do seu salário, mas esse salário deve ser de acordo

com o padrão dos contribuintes, e que venha das contribuições

voluntárias das pessoas e não por imposição, como é feito hoje

em alguns casos.

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6º CAPITULO.

O amor ao próximo.

Pois está escrito na bíblia:

Amará ao Senhor teu Deus sobre todas as coisas, e a teu

próximo como a ti mesmo, MT (22:37 a 40).

O amor ao próximo é traduzido em algumas Bíblias como

caridade, em GL (5:22) Paulo fala do fruto do espírito, e a

primeira virtude que o fruto do espírito produz é a caridade,

depois vem gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,

mansidão e temperança, se ela é a primeira das virtudes é porque

ela é a mais importante.

Porque Deus quer que devamos dar amor e atenção especial

ao nosso próximo? Porque que a caridade deve ser priorizada?

Porque Deus quer que seu povo seja conhecido pelo seu amor,

pois Deus é amor e o amor é um atributo do caráter de Deus, lá

no céu “os que pra lá forem”, desfrutaremos desse amor para

sempre, 1 COR (13:13), aqui na terra Deus quer que

pratiquemos, para quando chegarmos lá, possamos estar

treinado, e experientes nesse assunto.

“Porque somos feitura sua, criados em Jesus Cristo para as

boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos

nela.” (Efe. 2:8, 9,10.).

Alguns testos bíblicos sobre a caridade:

Isaias fala do jejum que agrada a Deus, não aquele jejum, em

que, se fica com fome durante todo o dia, reivindicando de Deus

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uma benção, e se esquecendo de fazer algo pelo seu próximo,

está só se preocupando consigo. Está barganhando com Deus, a

chamada “greve de fome”, fica-se com fome até que as suas

reivindicações sejam atendidas.

“Seria este o jejum que eu escolheria: Que o homem um dia

aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco,

estenda debaixo de si saco e cinza? Chamaria a isso de jejum e

dia aprazível ao Senhor?

Porventura não é este o jejum que escolhi; que soltes a

ligadura da impiedade, que desfaças a atadura do jugo, e deixe

livre os quebrantados, e despedaces todo jugo?

Porventura não é também que reparta o seu pão com o

faminto e recolha em casa os pobres desterrados? E, vendo o

nu, o cubras e não ti escondas da tua carne?

E se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita;

então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como

o meio dia”. IS (58:5, 6, 7,10).

“Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva,

quando eles contendiam comigo,

Então que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo

a causa, que lhe responderia?

Se retive o que os pobres desejavam, ou fiz desfalecer os olhos

da viúva;

Ou sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele,

Porque desde a minha mocidade cresceu comigo como seu

pai, e o guiei desde o ventre de minha mãe;

Se alguém vi, perecer por falta de vestido, e o necessitado por

falta de coberta;

Se os seus lombos me não abençoaram, se ele não se

aquentava com as peles dos meus cordeiros;

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Se levantei a minha mão contra o órfão, porque na porta via a

minha ajuda.

Então caia do ombro a minha espádua, e quebre-se o meu

braço desde o osso.

Porque o castigo de Deus era para mim um assombro, e eu

não podia suportar a sua grandeza”. Jó (31:13, 16 a 23.).

“Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado de teus irmãos

ou de teus estrangeiros que estão na tua terra e nas tuas portas.

No seu dia, lhe dará o seu salário, e o sol se não porá sobre

isso; porquanto pobre é, e sua alma se atém a isso; para que

não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado.

Não perverterá o direito do estrangeiro e do órfão; nem

tomará em penhor a roupa da viúva”. DT (24:14, 15,17).

A igreja primitiva praticava e nos deu exemplo desse amor.

“Quanto, porem, à caridade fraternal, não necessitais de que

vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus

que vos ameis uns aos outros.

Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que

estão por toda a Macedônia. Exorto-vos, porém, a que ainda

nisto abundeis cada vez mais”. 1 TES (4:9, 10).

“Aquele que furtava, não furte mais; antes, trabalhe, fazendo

com as mãos o que é bom, para que tenha que repartir com o

que tiver necessidade”. EFE (4:28).

“E peço isto: Que a vossa caridade abunde mais e mais em

ciência e em todo o conhecimento,

Cheio de fruto de justiça, que são por Jesus Cristo, para

gloria e louvor de Deus”.

Fp ((1:9 e 10)).

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“Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a

vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mais não

tínheis tido oportunidade.

E bem sabeis também vós, ó filipenses, que no principio do

evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja

comunicou comigo com respeito a dar e receber, senão vós

somente.

Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a

Tessalônica.

Mas bastante tenho recebido e tenho abundancia; cheio estou,

depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi

enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e

aprazível a Deus”. ((4:10, 15, 16,18)).

O que se espera é que a verdadeira igreja pratique esse amor.

“A religião pura e imaculada para com Deus, o pai, é esta:

Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guarda-se da

corrupção do mundo”. TG (1:27).

Não seria o caso dos evangélicos, se espelharem nestes

versículos, ao invés de ficarem brigando e se iludindo, achando

que pelo fato de ter fé, (coisa que está muito explorada hoje em

dia), eles estão salvos e Deus vai fazer tudo o que eles quiserem

e não é necessário cumprir com as suas obrigações de fazerem as

boas obras?

Em nossa vida nascemos para desempenhar uma missão, pois

não fomos criados sem um objetivo. Tudo que Deus fez, foi com

um propósito especifico. Os espíritas chamam isso de carma.

Mas nós como cristãos, e sabendo que o homem, pelos seus

próprios métodos não alcançam a salvação.

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Embora as suas atitudes um dia sejam julgadas de acordo com

as suas obras.

Existem pessoas que, para fugir, ou se prevenir de contratempos

desse tipo, ao casarem-se, escolhem uma pessoa a mais sadia

possível, fazem exames médicos pré-nupciais, verificam se o

fator rh é compatível, para os filhos nascerem sadios etc.

Mas quando eles têm que desempenhar a função de ajudar aos

doentes, desta missão eles não pode fugir, são com os pais que já

estão velhos, e começam a aparecer às doenças, são com os

parentes próximos, ou com os filhos que, apesar deles terem

tomado todas as precauções, mas nascem com uma ou outra

doença.

Em resumo as missões são para eles desempenharem, e disso

eles não podem escapar.

Todo cristão, ao aceitar a Jesus como seu redentor,

independente de ter esta ou aquela missão de nascimento,

adquire a missão de atuar como ajudador do seu próximo, e

deste objetivo ele não pode se esquivar, pois dela depende a sua

vida após a morte.

Seremos julgados pelas nossas obras, se boas ou se más, se

desempenharmos bem ou mal a missão que nos foi dada.

Seria mais ou menos como na parábola dos talentos, se

pegarmos à missão que Deus nos deu, e negligenciarmos, e

cuidarmos dos nossos interesses, e fugirmos de atender as

necessidades dos carentes, naquele grande dia, ouvirmos a

repreensão do justo juiz que julga todas as coisas com justiça.

“Mas, chegando também o que recebera um talento, disse:

Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde

não semeastes e ajuntas onde não espalhastes;

E atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que

é teu.

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Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente

servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não

espalhei;

Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e,

quando eu viesse, receberia o que é meu com juros.

Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez talentos.

Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá

pranto e ranger de dentes”. Mt (25:24, 25, 26, 27, 28, 30).

Mas se administramos de forma correta, o que nos foi

confiado, desempenhando bem a missão, a que nos foi proposta,

e não atentarmos, só nos nossos interesses, e ajudarmos as

necessidades dos carentes, então o justo juiz dirá:

“Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco fortes fiel, sobre o

muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Mt (25:21).

A Fé

Ora, existem nos EUA, alguns pastores que são partidários do

Movimento da fé, trazendo doutrinas, que são originadas de

deturpações de trechos da bíblia, que eles torcem, para justificar

seus ensinamentos, heréticos, com o intuito de enganar o seu

rebanho, para ganhar dinheiro cada vês mais, e que em seu livro

– Cristianismo em crise, o autor, Hank Hanegraaff, trata

destas aberrações e nos esclarece o seu ponto de vista, com base

na palavra de Deus, para não deixar o seu rebanho enganado.

Kenneth Copeland, considerado a maior autoridade dentro do Movimento da fé,

crê tão firmemente nesse conceito que chegou a cunhar a expressão, “força da fé”, que veio a ficar famosa pela constante repetição. Ele chegou a escrever um

livro, intitulado A força da fé, a fim de propagar um erro tão mortífero.

É como Copeland coloca a questão: “A fé é uma força poderosa. É uma força

condutora”. Ele diz ainda que mais ou menos da mesma forma com que a força da gravidade faz a lei

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-81- da gravidade funcionar, “é essa força da fé que faz funcionar as leis do mundo espiritual”.

De acordo com Copeland, “essa força origina-se de Deus, de seu coração sem

limites”. De fato, conforme ele afirma, o mundo “nasceu da força da fé, que

residia dentro do ser de Deus”. Copeland chega a admitir que “Deus não pode fazer coisa alguma à parte ou

em separado da fé”, porquanto a “fé é a origem do poder de Deus”.

As palavras são os receptáculos que contêm a substância da fé. De acordo com a teologia da fé, se você proferir palavras de fé, ativará o lado positivo da força;

mas se disser palavras de temor, estará ativando o lado negativo dessa força. No

vernáculo da fé, isso é chamado de “fazer confissões positivas ou negativas”. O

movimento da fé, quer nos fazer acreditar que tudo quanto nos acontece é um resultado natural de nossas palavras: “as palavras são receptáculos espirituais, e

a força da fé é liberada através das palavras”. È, conforme explicou Copeland:

Deus usou palavras ao criar os céus e a terra... Cada vez que Deus falou, ele liberou a sua fé – o poder criativo que fez suas

palavras acontecerem.

Na versão de Copeland sobre a formula da fé, as palavras de fé realmente penetram no que ele chama de Santo dos Santos, e ali criam os objetos tangíveis

por elas representados. Tudo quanto se faz necessário é: (1) ver ou visualizar

qualquer coisa que você precisa, quer seja física, quer financeira; (2) basear sua

reivindicação nas Escrituras; e, (3) falando, trazê-la a existência. Seu sonho é ter um iate? A teologia de Capeland diz que você deve antes de

tudo visualizar seu iate de 25 metros de comprimentos; depois precisa firmar sua

reivindicação nas Escrituras; e, finalmente, basta falar a palavra da fé. Transportada pelas asas da esperança (que ele diz ser “uma substancia viva e

eterna” residente em todo o crente), essa palavra penetra, misticamente, “através

do véu, no lugar santíssimo existente no céu”, e paira ali sobre o santo dos santos. Com o tempo, a palavra que penetrou o véu passa por uma metamorfose e

torna-se a própria coisa que ela representa.

Quando você se coloca na posição de tomar a Palavra de Deus e construir

uma imagem dentro de si mesmo, você não tem pernas aleijadas, e nem olhos cegos. Quando você fecha os olhos, vê a si mesmo saltando daquela cadeira de

rodas. Isso se reflete no Santo dos Santos e você sai dali. Você, realmente, sai.

Noutra ocasião, Copeland simplesmente afirmou que tanto a confissão positiva quanto a visualização criativa, estão alicerçadas sobre o mesmo principio: “As

palavras criam quadros, e os quadros em sua mente criam palavras. E estas

voltam à sua boca... E quando essa força espiritual sai, dá substancia a imagem

que está dentro de você. Ah! Esta é a substancia da visualização”! Ah! Isso é a Nova Era! Não, a Nova Era está tentando fazer isso; e eles têm obtido alguns

resultados porque esta é a lei espiritual irmão”.

Já Frederick Price disse: Ora, isto pode parecer chocante! Mas Deus precisa receber permissão para

trabalhar nesse reino terrestre a favor do homem... Sim! Você está no controle!

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Portanto, se o homem está exercendo o controle, quem não o tem mais? Deus...

Quando deu a Adão o domínio, Deus deixou de exercê-lo. Portanto Deus não

pode fazer qualquer coisa nesta terra a menos que lhe demos permissão. E a maneira de lhe darmos permissão é mediante nossas orações.

Os críticos têm se referido com freqüência ao deus do movimento da fé como o

deus impessoal dos cultos metafísicos. De fato, apesar de os mestres da fé apresentarem em principio um deus pessoal, na pratica seus ensinos convergem

para um deus metafísico. Esse deus não pode operar sem submeter-se às leis

universais que governam inclusive ele próprio. Copeland, por exemplo, insiste que “Deus não pode fazer qualquer coisa em de você à parte ou em separado da

fé”. A razão disso é que “a fé é a fonte de poder de Deus”. Dentro da teologia de

Copeland, o próprio Jesus Cristo foi produzido em resultado direto da fé de Deus

Em termo inequívocos, ele retrata a confissão positiva de Deus como a força que produziu Jesus Cristo:

Deus começou a liberar a sua Palavra na terra.

Iniciou formando em sua mente o quadro de um redentor, um homem que seria a manifestação de sua palavra na Terra.

Para concluir suas observações heréticas, sentencia: “Jesus Cristo, nasceu

duma virgem pela concepção miraculosa da fé – a fé do tipo de Deus”. Numa única canetada, Copeland transforma a concepção miraculosa de Jesus Cristo

numa confissão miraculosa da fé.

De acordo com Copeland, “Deus é um ser dotado de fé. Deus nada faz fora da

fé. Com a fé DELE interiormente, você vai agir da mesma maneira”. A força da fé de Deus, expressas por palavras, é que mudou a sorte de Jesus

depois que foi obliterado por Satanás no inferno (cf. cap. 15: “Renascimento no

Inferno”). Da criação à recriação, de acordo com os proponentes da mensagem da

prosperidade, tudo seria controlado por palavras cheias de fé. Eis precisamente a

maneira como E. W. Kenyon expressou esta noção: “Palavras carregadas de fé

trouxeram o Universo à existência, e palavras carregadas de fé estão governando o Universo hoje em dia”.

Não somente seu conceito de fé é antibíblico, mas possui notável similaridade

com a metafísica do Novo Pensamento. Escreveu o crítico da Nova Era, Rom Rhodes:

De acordo com o Novo Pensamento, os seres humanos podem experimentar

saúde, sucesso e vida abundante usando seus pensamentos para definir a condição de suas vidas. Os proponentes do Novo Pensamento subscrevem à “lei

da atração”. Essa lei estipula que assim como o igual atrai o igual, nossos

pensamentos podem trazer à existência as coisas que queremos ou esperamos. Os

pensamentos negativos, segundo acreditam, atraem circunstâncias funestas; já os pensamentos positivos atraem circunstâncias mais desejáveis. Nossos pensamentos podem ser tanto criativos, quanto destrutivos. O Novo Pensamento

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arroga-se o direito de ensinar as pessoas a usar seus pensamentos de modo

criativo. Quando Savelle, (Jerry Savelle), foi questionado se uma pessoa pode alterar seu

mundo através da palavra da fé, ele respondeu que podemos, falando, trazer

nosso mundo à existência. “Foi assim que você obteve o mundo no qual está vivendo atualmente”, disse. “Você o falou... Falando, trouxe-o à existência, e é

nesse mundo que você está vivendo atualmente, irmão e não pode culpar ninguém.

Suas palavras levam-no a ele. Você deu-lhe forma. Alguém diz: O senhor quer dizer que o mundo no qual estou vivendo atualmente se originou das palavras da

minha boca? Certamente que sim, pois a Bíblia diz que você é capturado pelas

palavras da própria boca; você está preso as suas palavras. Amem?”

Charles Capps repete as palavras dos seus pares da prosperidade, quando assevera:

Alguns pensam que Deus fez a Terra do nada, mas não foi assim. Fê-la de

alguma coisa. A substancia usada por Deus foi à fé... Ele usou suas palavras como condutoras dessa fé.

Outro que engrossa esse caldo é Kenneth Hagin que escreve: (“Tenha fé na sua

fé”). Esses pecadores estavam “cooperando... com a lei da fé”. Finalmente de acordo com a formula da fé, as riquezas do mundo estão tão próximas como à

palavra em sua língua.

Eis por que Hagin ensina sua gente a ter fé na fé, em oposição a ter fé em Deus.

“Ajudá-lo-á obter fé no seu espírito o pronunciar em voz alta: “Fé na minha f锓. Continue a dizê-lo até que fique registrado em seu coração. Eu sei que soa

estranho quando você diz isso pela primeira vez; sua mente rebela-se. Porém, não

estamos falando de sua cabeça; estamos falando sobre a fé em seu coração.”. Hagin então apela para Marcos 11.23, que diz: “Porque em verdade vos digo

que qualquer que disser a esse monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar

em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será

feito”. Disse ainda: “Note mais duas coisas sobre este versículo: (1) Crê em seu coração; (2) Acredita em suas palavras. Uma outra maneira de dizer isso é: Tem

fé em sua própria fé... Ter fé em suas palavras é ter fé em sua própria fé”.

O mais básico dos ingredientes da formula da fé são as nossas palavras. As palavras governam! É através delas que aprendemos a ativar a força da fé. Esta é

precisamente a razão pela qual a teologia da fé é referida como “nomeie-o e

reivindique-o”, ou “tagarele e aposse-se disso”. (Cristianismo em Crise, de Hank Hanegraaff cap. 5).

Aí está, o que os “mestres” da fé estão pregando nos Estados

Unidos, e fazendo escolas, pois muitos pastores evangélicos

brasileiros são partidários destas idéias, da confissão positiva,

poder da palavra etc.

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Eles aprenderam isso, e estão pregando em suas igrejas,

enganando os seus rebanhos, pedindo para eles exercitarem a sua

fé, mais não sem antes rechearem um envelope com dinheiro e

entregar no altar. Eles usam o trecho bíblico, de Gênesis 12.7,

onde Deus aparece a Abraão e lhes faz promessas.

“E apareceu o Senhor a Abraão, e disse: À tua semente darei

esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor que lhe

aparecera”. Gn (12:7).

Eles confundem altar, com ofertas ou sacrifícios, e enganam o

povo explorando a sua fé.

Ora, Abraão ao se deparar com Deus, ele acreditou em Deus e

nas suas promessas, e passou a ter fé Nele, ele erigiu um altar,

em adoração, pois era essa a forma de adoração que ele

conhecia, e que no tempo da lei, Deus se agradava de ser

adorado desta maneira, mas a lei passou, Cristo aboliu-a, e os

verdadeiros adoradores O adorarão em espírito e em verdade, Jo

(4:23), não mais erigindo um altar, pois nós somos os seus

altares, não mais com ofertas ou sacrifícios, pois Jesus Cristo foi

a nossa oferta e nosso sacrifício perante Deus. O que Deus

requer de nós é a obediência e a adoração.

Mas temos que ter fé em Deus, porque Ele é mais poderoso do

que nós e é fiel para cumprir o que prometeu.

Agora Deus não pode ter fé, Ele vai ter fé em quem? Se não há

outro ser mais poderoso ou maior do que Ele?

A fé não tem poder algum, a pessoa em quem você exerce a fé

é que tem o poder.

O Apóstolo Paulo diz que, somos salvos pela fé, mais depois

de salvos, temos que viver fazendo boas obras, senão a nossa fé

para nada vale.

O Apóstolo Tiago diz que, “a fé sem as obras é morta”, e as

obras também sem a fé para nada adianta.

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Lá no céu terá uma grande multidão vinda de tribos, línguas,

povos e nações, de pessoas que tiveram fé, mais também para

estarem lá se ajudaram mutuamente, tiveram que cumprir com as

boas obras, que Deus de antemão preparou para que eles

andassem nelas.

O que é a fé?

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a

prova das coisas que se não vêem”. Hb (11:1).

Em outras palavras, é a certeza inabalável em coisas que você

espera mais que não consegue enxergar, com olhos humanos,

pois são coisas que estão no futuro.

Jesus disse se crescemos Nele seriamos salvos, mais nos diz

também se andássemos nos seus mandamentos é que seriamos

seus discípulos. Quais são esses mandamentos? Amar uns aos

outros.

Só crê no Senhor Jesus, para nada adianta. O diabo também

crê, mais não obedece, e se nós também não obedecermos, não

seremos discípulo de Cristo. E obedecer a Cristo, não é não usar

isso ou aquilo, não comer isso ou aquilo, não manusear isso ou

aquilo, e sim ajudar o próximo nas suas necessidades.

Ora, existem igrejas incentivando os seus freqüentadores a, falar

línguas estranhas, a cair no espírito, a desmaiar na porta do céu,

a determinar pela fé o que a pessoa deseja. Mais nada disso

adiantará, se não fizer os mandamentos de Cristo, de amar, em

caridade, uns aos outros.

Pois esses dois são os grandes mandamentos:

“Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti

mesmo”.

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Cumprindo estes mandamentos, quem nos separará do amor de

Cristo?

Mas se diz, - A missão da igreja é pregar o evangelho, e

ganhar almas para Jesus, sim também é para evangelizar mais se

esquecer da caridade de nada adianta a evangelização.

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo,

em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim”, Mt 24.14.

Jesus disse que, “o evangelho do reino será pregado”, mas Ele

não diz por quem, nem que, quem pregar esse evangelho será

salvo, e sim quem crê que será salvo. Mas crê em quem? No

evangelho ou nele? Por certo é nele, e quem nele crê fará obras

maiores do que as que Ele fez porque Ele foi para o pai, e será

discípulo Dele se fizer o que Ele manda, e o seu mandamento é

este amar uns aos outros.

Então se deve pregar o evangelho? Sim, deve, mas isso não

deve ser prioridade, nem a única razão da igreja, as obras sociais

sim, deve ser priorizada e o amor ao próximo também.

“Respondendo então Jesus, disse-lhes: Ide e anunciais a João

o que tendes visto e ouvido; os cegos vêem, os coxos andam, os

leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos

ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho”. LC (7:22). Ora depois de curar os cegos, curar os coxos, curar os leprosos,

curar os surdos, ressuscitar os mortos, então se deve pregar o

evangelho aos pobres. Porém devem-se vir primeiro as boas

obras.

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem a fé e

não tiver as obras? Porventura a fé poderá salva-lo?

E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de

mantimento cotidiano.

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E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-

vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que

proveito virá daí?

Assim também a fé se não tiver as obras, é morta em si

mesma”. TG (2:14 a 17).

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem

de vós; é dom de Deus.

Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as

boas obras, as quais Deus de antemão, preparou para que

andássemos nela”. EFE (2:8, 9,10).

Paulo nos diz que: “Somos criados em Cristo Jesus, para as boas

obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos

nela”.

Quando a igreja prega o evangelho e ganha almas para Cristo,

ela está crescendo e ficando frondosa, quando ela atende as

necessidades dos carentes, ela está dando frutos.

Os lideres das igrejas, estão sempre incentivando os seus

liderados a pregarem o evangelho, porque eles sabem que a

igreja só vai crescer se todos estiverem empenhados nesta tarefa,

e isso é uma grande vantagem para eles, pois com a igreja

crescendo, aumentam as pessoas que contribuem com os dízmos

e as ofertas, e consequentemente, estará gerando lucro para a

igreja e para eles também. Eles estão sempre batendo na tecla da

passagem bíblica de Marcos (16:15).

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a

toda criatura”. Mc (16:15).

Agora, os outros textos bíblicos que fala do amor ao próximo,

como: A parábola do bom samaritano, Lc (10:25 a 37), a

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verdadeira religião Tg (1:27), a essência do amor 1 Cor (13:1 a

8) etc.

Eles quase sempre, não tocam, nem poderiam, pois eles não

estariam ganhando nada com isso.

A verdadeira igreja de Cristo deveria estar se preocupando com

as boas obras, que é a caridade, pois são estas boas obras que

vão permanecer, para o ultimo dia quando seremos julgados.

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do

trono, e abriram-se os livros, e abriu-se outro livro, que é o da

vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam

escritas no livro, segundo as suas obras”. Ap (20:12).

“E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar

a cada um segundo as suas obras”. (22:12).

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7º CAPÍTULO.

Os bons exemplos

Jesus disse que “os filhos das trevas” são mais prudentes que

os filhos da luz, e com as obras não são diferentes.

Conheço dois dentistas espíritas, que durante a semana reserva

um dia, para como diz eles, “Dedicar ao Senhor” e trabalham

durante todo o dia, sem cobrar nada, atendendo pessoas carentes

em uma instituição filantrópica.

Os presos da penitenciária de Salvador durante uma vez no

mês, fazem jejum durante todo o dia, e a alimentação que não foi

consumida neste dia, eles pedem para ser destinada as

instituições de caridades, para atender aos necessitados.

Estes frutos que deveriam ser produzidos pelos evangélicos,

infelizmente quem estão produzindo são os não evangélicos.

Existem comunidades de igrejas maiores, que se unem, e

fazem mutirões para construir igrejas menores, cada qual, ajuda

no que podem, ou sabe fazer, são pedreiros, carpinteiros,

encanadores, eletricistas e ajudantes. As mulheres ajudam na

faxina e cozinhando o almoço para esse contingente, e, da noite

para o dia o prédio está erguido. Mas o irmão que está com o

telhado da casa em tempo de cair, e ele não pode fazer a reforma

porque está desempregado, não existe este empenho, ninguém se

prontifica para ajudar esse irmão a reformar o seu telhado.

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Quando chovia em Salvador, muitas vezes desabava barranco

das muitas encostas que há nesta cidade, casas e moradores eram

soterrados, os bombeiros eram chamados, como eles não podiam

sozinhos dar conta desse serviço, convocavam dezenas de

voluntários para ajudar na remoção dos escombros e desterrar as

vitimas. Mas onde estavam os evangélicos, que não se

mobilizavam para ajudar nesta empreitada? Certamente estavam

nas igrejas levantando “um grande clamor em favor das

vitimas”.

Quando a seca castigava no Nordeste do Paìs, a sociedade se

mobilizava para arrecadar alimentos para os necessitados que

estavam sendo castigados pela fome nesta região. A mídia estava

dando muito destaque a esse evento e o Governo se prontificou,

através do Exército, a doar carretas e aviões para fazer o

transporte das doações, do ponto de origem até o seu destino.

Em uma destas ocasiões, uma determinada denominação

evangélica, com muito interesse, mobilizou-se, também a

arrecadar alimentos para esse fim. Arrecadaram tantos alimentos

que, “encheu uma Kombi”, marcaram o dia de fazer a entrega

das doações, a carreta chegou, as pessoas chegaram com as suas

doações, a Kombi estava lá, mas, o pessoal da rede de Televisão,

que havia sido contratada por eles e que iria fazer a cobertura do

“evento” não pôde chegar; resultado marcou o” evento”, para

outro dia, em que a Televisão podia registrar todo o episódio e

mostrar para todo o País, com exclusividade, como esta

denominação era boazinha.

“Quando, pois, deres esmolas, não toques trombetas diante de

ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para

serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles

já receberam a recompensa.” MT (6:2).

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A alegoria

Conta-se uma alegoria em que, um desses crentes fervorosos e

ingênuos, em oração, convida Jesus Cristo, para almoçar em sua

casa e Cristo, prontamente aceita o convite.

O horário foi marcado para o meio dia em ponto, o crente de

antemão, preparou o banquete, se arrumou, arrumou a família e

ficou a esperar ansiosamente, o horário combinado.

Ao meio dia, no horário combinado, bate-se na porta e o

crente, já a não se conter mais, corre para atender a porta, mas

grande foi a sua decepção, pois quem estava na porta não era

Jesus Cristo, e sim um mendigo, que costumava pedir esmola na

esquina, o crente imediatamente manda-o embora, pois tinha um

convidado importante para o almoço, o mendigo insiste e diz

que está com fome e não come há muitos dias, o crente bate a

porta e entra e o mendigo vai embora. O tempo passa e o

convidado não chega, cansado de esperar, o crente volta a orar e

pergunta a Cristo porque Ele não veio para o almoço, Cristo

reponde que foi, estava lá no horário combinado e você mandou

que eu fosse embora, insisti e você bateu a porta em minha cara.

“Então lhes responderá dizendo: Em verdade vos digo que,

quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a

mim”. MT (25:45).

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Vendo Cristo no irmão.

Devemos ter olhos clínicos para ver Cristo em cada irmão que

sofre.

Devemos ver Cristo, no irmão apertado no ônibus lotado.

Devemos ver Cristo, no irmão suado e cansado, com as mãos

calosas das construções civis.

Devemos ver Cristo, no trabalhador rural que trabalha de sol a

sol, plantando o alimento que nem sempre é necessário para a

sua alimentação.

Devemos ver Cristo, na criança catarrenta que com sua mãe

pede esmola nas esquinas das ruas.

Devemos ver Cristo, nos garotos que ficam nas sinaleiras

lavando o para brisa dos carros em troca de alguns trocados.

Devemos ver Cristo, nas mães de famílias nos supermercados,

com muito que comprar e pouco dinheiro pra pagar, e levar o

que precisa.

Devemos ver Cristo, nas domésticas que faxinam o dia inteiro

nas casas dos patrões.

Devemos ver Cristo, nos bóias frias que labutam o dia inteiro

cortando cana nos canaviais e chegam em casa cansados e sujos

da labuta do dia.

Devemos ver Cristo, nos camelôs e ambulantes que insistem

em vender suas mercadorias, às vezes sem se alimentar direito,

com medo do “rapa”, arriscando suas vidas, nos comércios das

grandes cidades.

Devemos ver Cristo, nos bombeiros que arriscam suas vidas

para salvar outras vidas, nos incêndios, às vezes causados por

nós mesmos.

Devemos ver Cristo, nos “Anjos do Asfalto”, que dão duros

plantões, para socorrer vidas nos desastres automobilísticos.

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Devemos ver Cristo, nos caminhoneiros, que trafegam nas

estradas perigosas e esburacadas deste país, para trazer o

alimento de pontos mais remotos, até nossas mesas.

Devemos ver Cristo, nos táxiceiros que, de noite ou de dia, estão

sempre prontos para nos transportar ao nosso destino.

Devemos ver Cristo, nos policiais que vigiam 24 horas nossa

cidade para que possamos sair e voltar com segurança às nossas

casas.

Devemos ver Cristo, nos garis que todos os dias recolhem os

nossos lixos e limpam nossa cidade.

Devemos ver Cristo, nos enfermos dos hospitais e nos

trabalhadores que cuidam deles que às vezes são mais pacientes

do que os que estão acamados.

Devemos ver Cristo, nos médicos que pacientemente nos ouve

e sempre tem um remédio para os nossos males.

Enfim, devemos ver Cristo, em cada irmão, pois todos são

filhos de Deus e nesses irmãos devemos lembrar-nos dos

sofrimentos de Cristo que igualmente sofreu por todos nós.

Quem não gosta quando, em uma noite chuvosa, em que você

está voltando para casa, e o seu carro fura o pneu e aparece uma

pessoa bondosa, que lhes ajuda a trocar esse pneu? Ou quando

você vai à praia com a família, e não sabendo nadar, recebe a

notícia que seu filho está se afogando, e quando você chega

correndo, vê uma pessoa retirando seu filho, são e salvo da

água? Ou quando você é assaltada na rua, e fica lá, sem dinheiro

e “sem lenço, nem documento”, e uma alma caridosa, aparece e

lhes dá o dinheiro da condução para você retornar para sua casa?

Quando você pega um ônibus, cheia de sacola e o ônibus está

lotado, você não acha lugar para sentar, e aparece uma pessoa

bondosa e lhes pede as sacolas para segurar.

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Quando tropeçamos e caímos na rua, terão aqueles que irão

passar de largo, como na parábola do bom samaritano, mas

sempre terá uma alma caridosa que irá parar e nos ajudar a

levantar.

Neste momento, você é quem é o necessitado, neste momento

a situação se investe, e claro, todos gostariam de ser socorridos.

Temos que ajudar uns aos outros, pois na trajetória desta vida,

muitas pessoas que tinham seus empregos e não se importavam

com o próximo, um dia, ficaram desempregadas e não

encontrando outro emprego, passaram a ser necessitadas, como

não ajudavam os outros, ficaram a mercê da boa vontade aléia.

Deus sempre está enviando anjos personificados nas pessoas

caridosas para nos ajudar, são os vizinhos que olham nossas

crianças, enquanto vamos ao supermercado. É aquele que nos

dá carona, num amanhecer chuvoso, em que nos dirigimos ao

trabalho. Tem aquele que nos serve de companhia, naquele

caminho perigoso, mas que é necessário atravessar. Enfim os

anjos do Senhor estão por toda parte.

Eu mesmo já estive com o carro quebrado na estrada, e o

Senhor enviou seu anjo, personificado em um mecânico, que

concertou o carro e eu pude voltar para casa sem maiores

aborrecimentos.

Certa vez fui à praia, e num mergulho, as ondas me levaram

para muito distante da praia, naquele momento eu pensei que iria

morrer, Deus mandou um anjo surfista, que me tirou das garras

da morte, e me levou até a areia, assustado, mais vivo.

Estive com minha esposa, internada em um hospital, com um

caso muito grave em que os médicos não queriam se arriscar em

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operá-la, um anjo do Senhor se prontificou a operá-la, tudo

correu muito bem e ela ficou curada.

E o que dizer dos nossos colegas de trabalho, que estão sempre

nos ajudando, nos orientando e nos alegrando com suas alegrias

contagiantes.

Também tem os nossos parentes, que quando sabem que

estamos doentes correm a nossa casa para nos visitar, para que

não nos sintamos sozinhos.

No nosso dia a dia, nos casamos com verdadeiros anjos do

Senhor, para nos ajudar na árdua trajetória da nossa vida.

Nossos filhos são verdadeiros anjos do Senhor, que ao

retornarmos para casa, nos proporcionam uma grande alegria,

com seus rostinhos alegres e contentes e suas risadas sinceras ao

nos ver.

Enfim as pessoas caridosas estão por toda a parte, só nos resta

termos olhos para enxergar-las, e darmos lugar para Deus nos

usar, para também, em caridade, sermos anjos para essas

pessoas.

“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam,

fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas”, MT

(7:12).

Sempre foi um sonho deste autor, um dia congregar em uma

igreja, em que o seu principal objetivo, fosse às obras sociais, e

em segundo plano a pregação do evangelho.

O tempo foi passando, e ele chegou a pensar que este sonho,

era uma utopia, mas ele compreendeu que o reino de Deus está

dentro de cada um de nós, se ele começasse a cumprir estes

objetivos, a partir de hoje, o sonho deixaria de ser uma utopia,

para se tornar realidade.

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Se fizermos um dia de jejum, a cada mês, e o que foi

economizado em alimento, seja destinado para uma instituição

de caridade, como fazem os presos da penitenciária de Salvador;

se tirarmos um dia no mês, para prestarmos trabalhos

voluntários; se dermos carona a aquele vizinho, em uma manhã

chuvosa, em que ele se dirige para o trabalho; se segurarmos as

sacolas de uma pessoa, que ficou em pé no ônibus lotado; se

ajudarmos a pessoa, que encontrar caída na rua; se levarmos um

prato de comida, para aquele mendigo, que fica pedindo esmolas

na esquina; se ajudarmos a consertar o carro da pessoa que ficou

com ele quebrado na estrada; se ajudarmos a trocar o pneu do

carro, de uma pessoa que não tem muita pratica para isso; se

contribuirmos com programas habitacionais, para construções de

casas destinadas aos mais pobres; se fizermos mutirões, para

consertar o telhado da casa do irmão que ficou desempregado; se

financiarmos programas de construção de hospitais, para atender

os carentes; se financiarmos programas de construção de

escolas, colégios e universidades, para atender aos que não

podem pagar; se contribuirmos com programas, para socorrer

aos desempregados; se não quisermos estar levando vantagem

em tudo, e não ensinar isso para as nossas crianças; se não

esperarmos ficar ricos, para fazer alguma coisa pelos pobres;

então a nossa luz romperá como a aurora, e a nossa justiça será

como o meio dia, e assim estamos nos igualando à religião

verdadeira, e chegaremos lá no céu, junto com aquela grande

multidão.

Imitando a Cristo.

No passado, este autor já congregou em uma denominação, em

que: O não toque, não faça, não pode, era à base da doutrina, e

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isso eles levavam com muita rigidez, punindo os infratores com

penas de corte, e até expulsão da igreja.

Ele para não bater de frente com as rígidas regras que eles nos

impunham, colocou em prática, a pessoa de Cristo, baseado no

que Ele diz: “Sedes meus imitadores como filhos amados”.

Vamos seguir o exemplo desta personalidade maravilhosa:

Como era o seu cabelo, era crescido? Ou era cortado? Usava

rabo de cavalo, usava tiara? Ou era solto e encaracolado? Talvez

fosse liso? Era pintado de louro, preto ou ruivo? E o seu rosto

como era? Será que usava maquiagem? Usava brincos nas

orelhas? Usava corrente no pescoço, ou gargantilhas? E as suas

vestes como eram? Será que usava paletó e gravata? Era esporte

ou era social? As suas mãos como eram, tinham anéis nos

dedos? Será que Ele usava relógio, braceletes, pulseiras? E as

suas pernas eram cabeludas ou raspadas? Os seus pés como

eram? Será que usava sapatos ou sandálias?

Definitivamente, não sabemos de nenhuma destas coisas. E

por que, que não sabemos? Porque não foram registrados na

bíblia, pois estas coisas não tinham nenhuma importância para o

reino de Deus. Embora saibamos que Ele era uma pessoa

normal, que fazia todas as coisas que os demais da sua época

faziam. Mas, para o reino de Deus, estas coisas, não tinham a

menor importância.

Mais as coisas realmente importantes, foram registradas.

Quando Ele é convidado para um casamento, e provavelmente

era um casamento de pessoas sem muitos recursos, (o vinho era

de péssima qualidade, e muito pouco para o número de

convidado), faltou vinho, e, Ele começou ajudando os

necessitados que naquele momento não tinham mais vinho para

os convidados, Ele transformou a água em vinho, livrando de um

vexame os anfitriões. Jo (2:1 a 12).

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Depois Ele multiplicou os pães e os peixes e deu para cinco mil

pessoas comerem Mc (6:30 a 44), pois era já sol posto e as

pessoas não podiam ir à cidade para comprar comida.

“E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantaram os

olhos ao céu, abençoou e partiu os pães, e deu-os aos seus

discípulos para que pusesse diante deles. E repartiu os dois

peixes por todos.

E todos comeram e ficaram fartos.

E levantaram doze cestos cheios de pão e de peixe.

E os que comeram os pães eram quase cinco mil homens” Mc

(6:41 a 44).

Cura os cegos.

“E, quando chegou a casa, os cegos se aproximaram dele, e

Jesus disse-lhes: Credes vós que eu posso fazer isso? Disseram-

lhe eles: Sim Senhor.

Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja feito segundo a

vossa fé.

E os olhos se lhes abriram”. Mt (9:28 a 30).

Cura Paralíticos.

“E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho tem bom

animo; perdoados são os teus pecados.

Disse então ao paralítico: Levanta-te, toma a tua cama e vai

para tua casa”. Mt (9:2, 6b).

Cura mudos.

“E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um mudo e

endemoninhado.

E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se

maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel”. Mt (9:32, 33)

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Cura aleijados.

“Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a

estendeu, e ficou sã como a outra”. MT (12:13).

Purifica leprosos.

“E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se

quiseres, pode tornar-me limpo.

E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: Quero; sê limpo.

E logo ficou purificado da lepra”. Mt (8:2, 3).

Ressuscita o filho único da viúva.

“E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam

um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia

uma grande multidão da cidade.

E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam),

e disse: Mancebo, a ti, te digo: Levanta-te.

E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua

mãe”. Lc (7:12, 14).

Ressuscita uma menina.

“Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, Dizendo: Levanta-te

menina!

E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou

que lhe desse de comer”. Lc (8:54 a 55).

Ressuscita Lázaro.

“Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro o nosso amigo

dorme, mas vou desperta-lo do sono.

E, tendo dito isto clamou com grande voz: Lázaro vem para

fora!

E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e

o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhe Jesus: Desligai-o e

deixai-o ir”. Jo (11:43, 44).

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Acalma a tempestade.

“E eis que no mar se levantou uma grande tempestade, que o

barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.

E ele disse-lhes: Por que temeis homens de pequena fé? Então,

levantou-se repreendeu o vento e o mar, e seguiu-se uma grande

bonança”. Mt (8:24, 25).

E o mais importante, aos pobres é pregado o reino de Deus.

“E em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja

nesta casa.

E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhe: É chegado a

vós o reino de Deus”. Lc (10:5, 9).

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregue o evangelho a

toda criatura”. Mc (16:15).

Essas coisas sim foram importantes, por isso foram

registradas, e ao invés de ficarem brigando por coisas tão

pequenas, tais como, não usem, não toquem, não manuseies;

coisas sem importância para o reino de Deus, não seria melhor

tomarmos como exemplo o filho de Deus, e sairmos a ajudar os

pobres nas suas necessidades? Não é assim que a bíblia manda?

Então irmãos não se deixem enganar, as más conversações

corrompem os bons costumes, e vocês ainda não perceberam,

mais os bons costumes já foram corrompidos há muito tempo, e

a verdade já a muito foi torcida, e muitos “sábios”, estão tirando

proveito com a sua ignorância;

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Separando o joio do trigo.

Nós bem sabemos, que nem todas as instituições cristãs,

procedem de forma desenfreada, com tanta obsessão, em crescer

e acumular dinheiro. Existem aquelas que fazem jus ao nome de

cristãs, e é por esse motivo que nos sentimos alentados para

prosseguirmos na nossa caminhada, em defesa do evangelho,

assim como existem aqueles que denigrem a imagem do

evangelho diante da sociedade, existem aquelas que são bem

vistas pela sociedade, porque estão fazendo a obra que Jesus

Cristo quer que nós façamos.

Nas linhas a seguir, embora não tenha um conhecimento mais

profundo, sobre cada uma delas, citarei algumas delas:

Igreja Adventista do sétimo dia-Com suas escolas, hospitais,

o A.S. A Assistência Social Adventista, e aqui na Bahia, mantêm

o IAENE, que é uma faculdade interna, cumpre o seu papel

social.

A Igreja Católica-Que com seus orfanatos, abrigos de velhos,

escolas, colégios e faculdades, procuram atender, dentro do

possível à necessidade da sociedade.

Os Espíritas - Eu não sei se são considerados cristãos, mais

estão atendendo os carentes nas “Mansões do Caminho” e

cumprindo o seu papel social.

As Igrejas Batistas - Com seus centros de recuperações de

drogados, e o projeto Manassés, atendem os necessitados.

O Ministério Paz e Vida – Que mantém o orfanato, Lar Amor,

e a creche, Mão Amiga, também faz a sua parte, provando com

as obras, a sua fé.

É do meu conhecimento que existe um Pastor que, chegando a

uma determinada cidade, encontrou a maioria dos crentes

desempregados, preocupado com essa situação, resolveu fazer

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uma cooperativa, com as economias dos cooperados, que são

cristãos, compraram uma padaria e empregaram alguns crentes,

depois de um ano, abriram uma lanchonete, anexa à padaria e

empregou mais alguns crentes, com dois anos, abriram uma

pizzaria, gerando mais alguns empregos, com três anos abriram

um mercadinho, gerando mais empregos, ao cabo de dez anos a

maioria dos pequenos comércios da cidade pertencia a eles e

todos os crentes estavam empregados, e os “sócios”, recebendo

pró-labore. Assim ele cumpriu o mandamento de Cristo de

ajudar aos necessitados.

Existe uma cidade, em que os crentes (de certa denominação

evangélica), congregavam em um galpão alugado.

Transferiram para lá um senhor, que era engenheiro civil

aposentado e pastor, com o intuito dele construir a igreja, pois

esta denominação possuía um terreno já comprado, só faltava

construir a igreja.

Pois bem, oito anos se passaram e os crentes, continuavam

congregando no mesmo galpão alugado.

Ao ser questionado porque, apesar dele ser engenheiro civil, a

igreja continuava no mesmo galpão, tendo um terreno que

poderia ser construída ali, ele respondeu: “É verdade que a igreja

continua no mesmo galpão, mas todos os crentes daqui têm uma

casa, com saneamento básico com banheiro e sanitário digno, e

antes de mim, não tinha nada disso”.

“Porque a administração deste serviço, não só supre as

necessidades dos santos, mais também transborda em muitas

graças, que se dão a Deus.” 2 COR (9:12).

Os demais, depois de ter se regalado, com as contribuições dos

fiéis, (levados pela ingenuidade deste, e astúcia daqueles), a

consciência doeu, e criaram programas de distribuições de sopas,

pães, cortes de cabelos, etc, apenas para desencargos de

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consciência, se é que eles têm consciência, e não resolveram as

necessidades dos carentes. E existe, todos nós sabemos disto, um bocado de caridade sem amor. É muito fácil jogar uma moeda para um pobre na rua. Geralmente é mais fácil fazer isso

do que deixar de fazê-lo.

Deixamos de nos sentir culpado pelo cruel espetáculo da miséria.

Que grande alivio! Por apenas uma moeda. É barato para nós, e resolve o problema do mendigo.

Entretanto, se realmente nós amassemos aquele pobre, nós faríamos muito mais

por ele. Ou não faríamos nada. Não daríamos à moeda, e, quem sabe, a nossa culpa por

aquela miséria poderia despertar o verdadeiro amor.

(Do livro: O Dom Supremo, de Henry Drumond.).

A mordomia cristã

O evangelho é uma grande fonte de lucro, por esse motivo tem

despertado a cobiça de, um grande número de aproveitadores,

que usam de todos os meios (até os desonestos), para angariar

esses lucros, é como uma mina de ouro, que os homens usam

todos os recursos da engenharia, cavando cada vez mais fundo,

para extrair o metal precioso do seio da terra.

Foi assim com a igreja romana, que explorou tanto a fé do

povo, que no passado chegou a possuir reinos e se tornar

riquíssima.

Com as igrejas evangélicas, em todo o mundo, também não é

diferente, tem crescido tanto, usando o mesmo método de

explorar a fé do povo, que tem rompido os limites das fronteiras

dos paises em que atuam, com o pretexto de pregar o evangelho,

mais na verdade, estão é expandindo seus negócios, que os seus

lucros devem chegar à casa dos bilhões, que é aplicado em ações

de grandes empresas, ou comprando-as, em nome dos seus

lideres.

Se esses lucros que é gerado pelo evangelho, fosse aplicado de

forma correta, como por exemplo, na igreja primitiva, que era

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aplicado para o beneficio da comunidade, esses bilhões estariam

financiando grandes hospitais, orfanatos, escolas, colégios,

universidades, Programas habitacionais, programas de

distribuições de cestas básicas e uma espécie de fundo de

pensão, para os que durante toda a vida contribuiu na igreja, e de

repente ficou desempregado.

Seria um programa social paralelo ao governo, preenchendo a

falta onde este deixa.

Pagamos os impostos para receber como retorno, benefícios

sociais como; saúde, segurança, transporte, etc.

Fazemos contribuições nas igrejas, para receber o que como

beneficio? Orações? Isso nós também podemos fazer em casa

sem precisar gastar nada. As bênçãos de Deus? Para nos

abençoar, Deus não precisa que nós contribuamos com nada,

pois Ele é amor, e o amor não é interesseiro. 1 Cor (13:5).

Acordem evangélicos!!! Vocês devem dar ofertas de amor sim,

dízmo não, porém essas ofertas devem ser aplicadas em

beneficio do necessitado e da própria comunidade, traduzindo

em retorno para vocês, e não fiquem pensando que vocês, estão

dando seus dinheiros para Deus, foi Ele que deu a vocês, e não

vai tomar de volta, pois Ele é o dono do ouro e da prata, da terra

e de todo o universo, Ele quer que você, com o que você recebe,

contribua com o que você puder, com as carências dos mais

necessitados, expressando assim o amor Dele que está em você.

Sofrendo na pele.

Jesus Cristo, quando estava para vir ao mundo, vivia em

glória, riquezas e esplendor, lá no céu, e Ele poderia vir para cá,

em uma família de reis, poderia ser gerado no ventre de uma

rainha, acostumada com riquezas, luxo e esplendor, para que Ele

tivesse aqui mais ou menos o mesmo padrão de vida que Ele

tinha lá no céu. Mas não, Ele foi escolhido para vir para cá, em

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uma família de pobres, para que Ele vivesse como pobre, e

convivesse com os pobres, comesse o que eles comem, dormisse

onde eles dormem, sentisse o que eles sentem, e sofresse o que

eles sofrem. Para que Ele pudesse entendê-los e, por ter vivido

como eles vivem, compreender os motivos dos seus erros e

perdoá-los, com o seu perdão e ajudá-los em seus sofrimentos.

Se nós sairmos do conforto do nosso lar e sairmos pelas

favelas e invasões das cidades para ver como os pobres vivem;

se pegarmos aquele ônibus lotados, cheios de gente suadas; se

dormirmos em um barraco, com os ratos passando pelos nossos

pés; se dormirmos num colchão de papelão no chão e quando

chove, as goteiras molham tudo; se dormirmos em uma fila de

um posto de saúde, para pegar uma ficha e só ser atendido por

um médico, às três horas da tarde do outro dia; se formos catar

marisco na maré, para ter o que comer meio dia; se comermos

moqueca de mamão verde com cabeça de peixe salgado, por não

ter outra coisa para comer; se formos catar lixos nos aterros

sanitários, vestidos em trapos fétidos; se ficarmos a noite inteira

vendendo churrasquinho, nos inúmeros festivais da cidade, até o

amanhecer; se subirmos, ou descermos ladeiras com latas de

água na cabeça; se acordarmos as quatro da madrugada para

irmos aos canaviais cortar cana o dia todo, com um pouco de

farinha e um pedaço de charque assada amarrada em um saco

plástico, para se alimentar no almoço; se sairmos às três horas da

madrugada, para vender cafezinhos nas ruas, e andarmos mais

de dez quilômetros para vender uma ou duas garrafas de café;

então iremos saber o que os pobres, sofrem para sobreviver, e

iremos saber quão dura, é a vida para eles, e iremos fazer de

tudo para amenizar estes sofrimentos, e faremos de tudo para dar

uma vida digna e menos sofrida para estas pessoas.

E vamos fazer questão que o dinheiro que damos nas igrejas,

seja destinado para melhorar suas vidas miseráveis, e não para

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financiar redes de televisões, mansões, ações de empresas e

templos faraônicos, que não contribuem em nada para o reino de

Deus.

Mas, se ficarmos no bem bom da nossa casa sentado no sofá

assistindo televisão e na hora dos intervalos, corrermos à

geladeira e nos empanturrarmos com todo tipo de alimento, e a

noite irmos a igreja bater palminhas e fingir que estamos

adorando a Deus e ao terminar o “culto”, apertar a mão e darmos

um sorriso, para as pessoas que, estão também vivendo uma vida

superficial e de fingimento, igual a nós; então nunca vamos

entender o sofrimento dos pobres, e nem saber o que eles passam

para sobreviver, nesta dura vida que eles vivem.

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8º CAPÍTULO

O texto áureo

Mais no texto de ouro de tudo o que foi dito e que a igreja

deve adotar como leitura diária e praticar constantemente, é o

texto de MT (25:31 a 46).

“E, quando o filho do homem vier em sua glória, e todos os

santos anjos com Ele, então se assentará no trono de sua glória;

E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns

dos outros, como o pastor aparta os bodes das ovelhas.

E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à sua esquerda.

Então dirá o rei aos que estiverem a sua direita: Vinde;

benditos de meu pai possuir por herança o reino que vos está

preparado desde a fundação do mundo;

Porque tive fome, e deste-me de comer; tive sede, e deste-me

de beber; era estrangeiro, e hospedaste-me;

Estava nu, e vestiste-me; adoeci, e visitaste-me; estive na

prisão, e foste ver-me.

Então os justos, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e

te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber?

Ou quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu e te

vestimos?

E quando te vimos enfermo ou na prisão, e fomos ver-te?

E, respondendo o rei lhes dirá: Em verdade vos digo que,

quando o fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o

fizestes.

Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda:

Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado

para o diabo e seus anjos;

Porque tive fome, e não me deste de comer; tive sede, e não me

deste de beber;

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Sendo estrangeiro, não me recolheste; estando nu, não me

vestiste; e enfermo e na prisão, não me visitastes.

Então eles também lhe responderão dizendo: Senhor, quando

te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou

enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá dizendo: Em verdade vos digo que,

quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a

mim.

E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida

eterna” Mt (25:31 a 46).

Mateus nos dá uma descrição clássica do Juízo Final: o Filho do Homem senta-se

em um trono, e separa como um pastor, os cabritos das ovelhas. Neste momento, a grande pergunta do ser humano não será: “Como eu vivi?”.

Será isto sim: “Como amei?”.

O teste final de toda busca da salvação, será o amor. Não será levado em conta

o que fizemos, em que acreditamos, o que conseguimos. Nada disso nos será cobrado. O que nos será cobrado: É nossa maneira de

amar o próximo.

Os erros que cometemos nem sequer serão lembrados. Seremos julgados pelo bem que deixamos de fazer. Pois manter o amor trancado dentro de si, é ir contra

o espírito de Deus, é a prova de que nunca O conhecemos, de que Ele nos amou

em vão, de que seu filho morreu inutilmente.

Deixar de amar significa dizer que Deus jamais inspirou nossos pensamentos, nossas vidas, e que nunca chegamos perto Dele o suficiente para sermos tocados

por seu exuberante amor. Significa que: “Eu vivi por mim mesmo, pensei por mim

mesmo, por mim mesmo e ninguém mais, como se Jesus jamais tivesse vindo, como se Ele jamais tivesse morrido.”.

É diante de Deus que as nações do mundo serão reunidas. É na presença de todos

os outros homens que seremos julgados. E cada homem julgará a si mesmo.

Ali estarão presentes aqueles que encontramos e ajudamos. Ali também vão

estar, aqueles que desprezamos e negamos. Não há necessidade de chamar

qualquer testemunha, pois nossa própria vida se encarregará de mostrar, na frente de todos, o que fizemos.

Nenhuma outra acusação além da falta de amor será proferida.

Não se enganem; as palavras que neste dia ouviremos, não virão da teologia, não virão dos santos, não virão das igrejas.

Virão dos famintos e dos pobres.

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Não virão dos credos e das doutrinas.

Virão dos desnudos e desabrigados.

Não virão das bíblias e dos livros de orações. Virão dos copos de água que damos ou que deixamos de dar.

(Do Livro “O Dom Supremo” de Henry Drumond, adaptado

por, Paulo Coelho.).

Onde os nossos feitos de religiosos entram em confronto, os

dízimos, os cargos na igreja, nossas crenças doutrinárias, os

grupos de cantos, os corais, as construções de grandes e

magníficos templos, entra em choque com este texto, e

concluímos que somos como a figueira, frondosa, porém sem

frutos, e toda árvore que não produz bom fruto é cortada e

lançada no fogo.

Passamos à vida toda, nos preparando para a próxima fase

da nossa vida. Quando éramos crianças, nos preparávamos

com expectativa, para a fase da juventude, quando éramos

jovens, nos preparávamos para a vida adulta, na escolha da

profissão, da pessoa com quem iríamos nos casar,

planejando os filhos, com o carro, com a casa, ao sermos

adultos, nos preparamos para a vida madura, com a

aposentadoria, com o plano de saúde, com o plano de

previdência, ao sermos maduros, nos preparamos para a

velhice, com os melhores médicos, com os melhores

hospitais, e até nos preparamos para o dia da morte,

pagando planos de auxílio funeral, seguro de vida etc. Mas

com a vida após a morte, (que é uma realidade), não nos

Preocupamos. Nas fases das nossas vidas, temos que fazer

o planejamento, na fase anterior a aquela, na vida após a

morte, também deve se fazer o planejamento, na fase

anterior, que é esta. E para estar lá, temos que, aqui nesta

vida ajudar o nosso próximo.

Aos que, encontraram uma sobra no seu orçamento

doméstico, para comprar uma cesta básica, para doar aos

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necessitados; que deu um prato de comida, ao mendigo que

pedia esmolas na esquina; aos que alimentaram aqueles que

bateram em suas portas:

“Então dirá o rei: Vinde benditos de meu pai, possui por

herança o reino que vos está preparado desde a fundação do

mundo; Porque tive fome, e deste-me de comer”. MT 25:35.

Aos que; enviaram recursos para sustentar as pessoas que

sofrem com a seca no nordeste, e não negou um copo de água

aos sedentos:

“Então dirá o rei: Vinde benditos de meu pai, possui por

herança o reino que vos está preparado desde a fundação do

mundo; Porque tive sede, e deste-me de beber”. MT 25:35.

Aos que; não deixaram que os desabrigados ficassem

dormindo na rua, mas providenciou um teto para eles; aos que

hospedaram em suas casas pessoas que vieram de outras cidades,

tentarem uma vida melhor em nossa cidade:

“Então dirá o rei: Vinde benditos de meu pai, possui por

herança o reino que vos está preparado desde a fundação do

mundo; Porque era estrangeiro e hospedastes-me”. Mt 25:35.

Aos que; fizeram uma triagem em seus guarda-roupas e

separaram as roupas e sapatos que não lhes serviam mais e

mandaram distribuir com quem não tem:

“Então dirá o rei: Vinde benditos de meu pai, possui por

herança o reino que vos está preparado desde a fundação do

mundo; Porque estava nu e vestiste-me”. Mt 25:36.

Aos que; foram visitar os doentes nos hospitais, deixando de ir

à igreja, inclusive aos domingos, porque sabia que os doentes

que estão nos hospitais, necessitam de visitas, pois muitos estão

internados há meses, e são abandonados pelas famílias, e eles

foram levar o seu carinho e conforto:

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“Então dirá o rei: Vinde benditos de meu pai, possui por

herança o reino que vos está preparado desde a fundação do

mundo; Porque estive enfermo e fostes ver-me”. Mt 25:36.

Aos que; deixaram os seus afazeres, e foi a uma penitenciaria,

visitar os presos, e não se importaram com o constrangimento

que têm que passar na hora da vistoria a que é submetido:

“Então dirá o rei: Vinde benditos de meu pai, possui por

herança o reino que vos está preparado desde a fundação do

mundo;” Porque estive preso e fostes visitar-me”. Mt 25:36.

Aos que; tiveram dinheiro para gastar com tudo, menos para

comprar uma cesta básica para alguém; aos que fecharam os

olhos para os mendigos que, famintos, pediam esmolas nas ruas,

aos que; fecharam à porta nas caras dos que pediam comida,

achando que eles eram ladrões:

“Então dirá o rei: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo

eterno, preparado para o diabo e seus anjos, porque tive fome e

não mim deste de comer”. Mt 25:41,42.

Aos que; não se importaram com as notícias que ouviam, sobre

a seca no Nordeste, e nada fizeram para ajudar aquelas pessoas,

e negaram um copo de água a quem pedia:

“Então dirá o rei: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo

eterno, preparado para o diabo e seus anjos, porque tive sede e

não mim deste de beber”. Mt 25:42.

Aos que; a ninguém hospedaram em suas casas, viram os

desabrigados nas ruas e não se importaram com isso, deixaram

que os parentes que vinham de outras cidades dormissem em

albergues:

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“Então dirá o rei: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo

eterno, preparado para o diabo e seus anjos, porque sendo

estrangeiro, não mim recolhestes”. Mt 25:443.

Aos que; jogavam as roupas mais velhas no lixo, para não dar

a alguém, (com medo deles fazerem feitiços), guardavam as

roupas velhas no guarda-roupa o tempo todo, sabendo que não

iria mais precisar delas, compravam roupas caras, para se

apresentarem melhor que o seu próximo para humilhá-lo:

“Então dirá o rei: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo

eterno, preparado para o diabo e seus anjos, porque estive nu, e

não mim vestistes”. Mt 25:43.

Aos que; não encontraram folga em seu tempo, para visitar os

doentes; iam às festas, nas igrejas, aos cultos nos domingos, aos

retiros espirituais, as festinhas dos dias das mães, dia dos pais,

dias das crianças, mais não tinha tempo de ir a um hospital

visitar um doente. Aos que; não vai a uma penitenciaria visitar

um preso, com a desculpa de não passar pelo constrangimento

na revista, ao qual são submetidos:

“Então dirá o rei: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo

eterno, preparado para o diabo e seus anjos, porque estive

doente e na prisão e não mim visitastes”. Mt 25:43

“E também já está posto o machado a raiz das árvores; toda

árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no

fogo”. LC (3:9).

Lembre-se lá no juízo final Deus não dirá, - Moste-me seus

diplomas, sua carreira seus negócios, suas contas bancárias, seu

carrão, sua mansão, ao qual você gastou todo o tempo da sua

vida para conseguir. Em vez disso, Ele vai rever como você

tratou as outras pessoas, especialmente as necessitadas, vocês

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serão avaliadas é pelo bem ou pelo mal que fizeram, são pelo

copo de água que deram ou que deixaram de dar.

No filme – A lista de Shindler, o personagem principal, se

lamenta por ter preservado o anel de ouro e o carro, quando

poderia usá-los para comprar mais pessoas, livrando-as da morte

no holocausto, apesar de ter usado seus recursos para livrar mais

de mil pessoas deste triste fim.

Por esse motivo, existe uma árvore plantada na praça dos justos,

em Israel, em sua homenagem, e com certeza, essas pessoas

estarão lá no dia do juízo, testemunhando em seu favor.

Algum dia, em breve, a saúde e a riqueza significará muito

pouco. Tudo quanto vai lhe interessar é que o próprio Jesus

Cristo volte-se para você e diga:

“Bem está servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre

muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt25. 21).

Mas se você não praticou coisas boas, ainda há uma esperança

de fazer dentro de si brotar a semente do bem para um renascer

para naquele dia (do juízo final) entregar o fruto da verdadeira

figueira.

Porque se você, não produzir frutos, o seu destino é, secar-se,

ser cortada, e ser lançada no fogo.

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Conclusão

A parábola

Há muitos anos atrás, um agricultor, plantou uma semente de

figo em seu pomar, junto a um ribeiro de águas. A planta cresceu

e se transformou em uma grande figueira.

Depois de ter se passado alguns anos, a figueira apesar de

frondosa, não dava figos. Embora ela estivesse plantada em

terreno fértil e próximo as águas, o agricultor mandou que ela

fosse regada, estercada e esperou mais alguns anos para ver se

ela dava alguns frutos.

Mas os seus esforços foram em vão, pois ela continuava sem

produzir frutos.

Então ele cortou os galhos dela, e em seu lugar enxertou ramos

de outra árvore frutífera, pensando que assim pudesse obter fruto

da figueira.

Os galhos enxertados cresceram muito e seus ramos se

estenderam por toda a terra e atingiu os lugares mais longínquos.

Os seus troncos se tornaram grossos e fortes e as suas folhas

foram abundantes, a sua sombra era tão grande que os animais

do campo vinham se abrigar do sol escaldante nela, e as aves do

céu construíam ninhos em seus galhos. Apesar de tudo isso ela

não produzia frutos.

Vindo o agricultor e vendo a figueira frondosa e com os ramos

que foram enxertados se estendendo por toda a terra, procurou

nela algum fruto, pelo menos um, e não encontrando mandou

que ela fosse cortada e os seus galhos e troncos, servissem de

lenha para o fogo, talvês assim ela tivesse alguma serventia.

“E dizia esta parábola: Certo homem tinha uma figueira

plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando;

disse ao vinhateiro: eis que há três anos venho procurar fruto

nesta figueira, e não o acho; corta-a; por que ocupa a terra

inutilmente? E respondendo ele disse-lhe: Senhor, deixa-a este

ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto ficará; e, se

não, depois mandará cortar”. LC (13:6).

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*DOC] ►O empresário ea fé: homens de negócios" e

expansão pentecostal

W CAMPÁ - Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina, 1998 - fflch.usp.br

... a salvação, como o interesse pelos bens materiais, levou a

... serve para que o grupo

da igreja possa ungir ... Nas reuniões um dos fundadores da

Renascer, Estevam ...

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Pesquisa na web

** Fonte: A Tarde On Line (http://www3.atarde.com.br/brasil/interna.jsp?xsl

=noticia.xsl&xml=NOTICIA/2006/09/02107009.xm

l)

** Fonte: Consultor Juridico

(http://conjur.estadao.com.br/static/text/47985,1)

A Figueira Frondosa 2ª edição.

22 de outubro de 2010