28
A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO FEDERAL: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO NO RAMO SUPERMERCADISTA DA CIDADE DE DIVINÓPOLIS MINAS GERAIS Fernanda Souza Caetano 1 Gabriela Cardoso Nascimento 2 Geisila Alves Carola 3 Bruno Cunha Gontijo RESUMO: A realização da escolha do enquadramento tributário federal a ser utilizado por umempreendimento é uma regra, devendo ser realizada com muita cautela e atenção, posto que através da organização empresarial do empreendimento e da situação financeira do mesmo, é necessário que se adéqueà regras da tributação federal. Para realizar a escolha de qual regime de tributação federal a empresa vai se enquadrar, é necessário que seja realizado um bom planejamento tributário, com a finalidade de estabelecer tributação condizente com a realidade econômica da empresa, no intuito de manter a realidade fiscal da empresa equilibrada. Necessário destacar que os regimes de tributação federal são os do Lucro Real, do Lucro Presumido, do Lucro Arbitrado e o Simples Nacional, este último também chamado de SuperSimples. Assim, o Sistema Tributário nacional apresenta disposição na lei constitucional, com regras específicas e distribuição de competências, denotando-se que a atual Constituição Federal trouxe melhorias na situação da distribuição do produto arrecadado sobre os impostos federais em favor dos Estados e Municípios. Sendo certo que para o desenvolvimento se usou da metodologia bibliográfica, descritiva, pesquisa exploratória, qualitativa e pelo método teórico. Palavras-chave: Tributação Federal. Simples Nacional. Sistema Tributário. Planejamento Tributário 1 INTRODUÇÃO A contemporaneidade empresarial perfaz a cada dia uma trajetória entre a sobrevivência e as necessidades de mercado. Saber o momento certo de investir, e 1 Graduando em Ciências Contábeis, na Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e Contábeis de Divinópolis FACED. E-mail: [email protected] 2 Graduando em Ciências Contábeis, na Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e Contábeis de Divinópolis FACED. E-mail: [email protected] 3 Graduando em Ciências Contábeis, na Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e Contábeis de Divinópolis FACED. E-mail: [email protected]

A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

  • Upload
    vuminh

  • View
    221

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO FEDERAL: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO NO RAMO SUPERMERCADISTA DA CIDADE DE DIVINÓPOLIS

MINAS GERAIS

Fernanda Souza Caetano1

Gabriela Cardoso Nascimento2

Geisila Alves Carola3

Bruno Cunha Gontijo

RESUMO:

A realização da escolha do enquadramento tributário federal a ser utilizado por umempreendimento é uma regra, devendo ser realizada com muita cautela e atenção, posto que através da organização empresarial do empreendimento e da situação financeira do mesmo, é necessário que se adéqueà regras da tributação federal. Para realizar a escolha de qual regime de tributação federal a empresa vai se enquadrar, é necessário que seja realizado um bom planejamento tributário, com a finalidade de estabelecer tributação condizente com a realidade econômica da empresa, no intuito de manter a realidade fiscal da empresa equilibrada. Necessário destacar que os regimes de tributação federal são os do Lucro Real, do Lucro Presumido, do Lucro Arbitrado e o Simples Nacional, este último também chamado de SuperSimples. Assim, o Sistema Tributário nacional apresenta disposição na lei constitucional, com regras específicas e distribuição de competências, denotando-se que a atual Constituição Federal trouxe melhorias na situação da distribuição do produto arrecadado sobre os impostos federais em favor dos Estados e Municípios. Sendo certo que para o desenvolvimento se usou da metodologia bibliográfica, descritiva, pesquisa exploratória, qualitativa e pelo método teórico. Palavras-chave: Tributação Federal. Simples Nacional. Sistema Tributário. Planejamento Tributário

1 INTRODUÇÃO

A contemporaneidade empresarial perfaz a cada dia uma trajetória entre a

sobrevivência e as necessidades de mercado. Saber o momento certo de investir, e

1Graduando em Ciências Contábeis, na Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e

Contábeis de Divinópolis – FACED. E-mail: [email protected] 2Graduando em Ciências Contábeis, na Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e

Contábeis de Divinópolis – FACED. E-mail: [email protected] 3Graduando em Ciências Contábeis, na Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e

Contábeis de Divinópolis – FACED. E-mail: [email protected]

Page 2: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

quais os nichos mercadológicos que dão mais lucros é a apoteose do administrador

do séculoXXl. Se de um lado, as empresas se empenham em lucrar, por outro, o

Governo também se empenhae, não muito raro, impacta o setor sobrecarregando-o

de impostos e promovendo recessão e insolvência. No Brasil, com a modificação de

governo, é notável que se trata de um momento crítico ocorrendo e, o que se vê, são

inúmeras empresas fechando, naufragando em um sistema corrupto e sem freio,

cuja incapacidade administrativa tenta sobreviver à força dos escombros.

Assim, mais do que nunca, se dá a importância de saber fazer um

enquadramento da tributação nas empresas e, de principalmente, como sanear os

lucros geridos para que eles favoreçam o sistema como um todo.

Portanto, o objetivo deste trabalho é discutir a melhor forma de realizar o

enquadramento da tributação federal de uma empresa, diante das possibilidades e

faculdades de escolha por parte do empreendedor, bem como com o que é

oferecido pela legislação.

Tendo sido estabelecido como problema desta pesquisa a situação de

enquadramento tributário de uma empresa e a análise sobre a escolha, se esta foi a

melhor decisão, ou se existe outro enquadramento tributário que seria menos

oneroso. Justificando a escolha do assunto tratado aqui, diante da falta de preparo e

da organização da maioria das empresas, que desconhecem a realidade tributária,

acreditando que o que lhe é oferecido como simples e menos oneroso, pode sempre

sair bem mais caro do que a adoção da realidade do lucro real.

2 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

O Código Tributário Nacional – CTN conceitua o tributo em seu artigo 3º,

conforme segue:

Art. 3º. O tributo é toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. (BRASIL, 1966)

ConformeMallmann (2013) entende-se como compulsóriaa obrigação

tributária por não estar sujeitoàaspiração do devedor a sua formação, pois ela

Page 3: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

decorre de lei. O Estado tem o dever de cobrar o tributo quando instituído, por isso a

tributação é cobradaatravés de procedimentos administrativos plenamente

vinculados. A intenção preponderante do tributo é realizar a arrecadação de receitas

para custear os gastos e despesas do Estado, sendo, assim, atendida sua função

fiscal. Contudo, o tributo pode apresentar finalidade reguladora da atividade

econômica, sendo considerado extra fiscal.

A Constituição Federal de 1988, descreve as três formas de tributos, levando

em consideração que só pode existir a tributação na forma prevista em lei, sendo

que o Código Tributário Nacional os coloca da seguinte maneira no seu artigo 145:

Art.145. A União, os Estados, e o Distrito Federal e os municípios poderão instituir os seguintes tributos: I – Impostos; II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas (BRASIL, 1988).

A obrigação tributária brota da relação jurídica existente entre o agente

passivo, que é o Estado, e o sujeito ativo, que é o contribuinte ou o responsável,

independente de sua capacidade civil, de acordo com Mallmann (2013).

Desta maneira, o artigo 113 do CTN preceitua que:

A obrigação tributária é principal ou acessória. §1° - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. §2° - A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. §3° - a obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. (BRASIL, 1988)

2.1 Tributação Federal

A tributação federal, para realizar a apuração dos impostos em nosso país,

pode ser realizada nas seguintes formas: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples

Nacional, bem como também há o Lucro Arbitrado.

Page 4: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Nesta senda, verifica-se que cada forma de tributação respeita características

próprias para a aplicação dos tributos federais inerentes à atividade e

aproveitamento financeiro.

Assim, a seguir analisaremos a tributação federal em suas formas de

desenvolvimento e cada qual com suas especificidades.

2.1.1 O Lucro Real

O regime de tributação federal estabelecido como Lucro Real ocorre mediante

o computo contábil dos resultados da empresa, observados os ajustes determinados

pela legislação fiscal.

Denota-se que é obrigatório para as empresas sujeitas a este regime manter

sua escrituração contábil, posto que conforme dito acima, “uma vez apurado o

resultado contábil, dele são deduzidos os valores referentes a provisões para o IR e

a GSL.” (FABRETTI, 2015, p. 273)

Registra-se que o saldo que restar recebe a denominação de Lucro Líquido,

sendo que do resultado econômico são subtraídas as provisões dos tributos sobre o

lucro e o saldo remanescente é disponibilizado aos responsáveis pela empresa para

darem a ele o destino que bem entenderem.

O Contador e Advogado Láudio Camargo Fabretti, elucida em sua obra

Contabilidade Tributária acerca do Lucro Real, aduzindo:

Lucro Real. Conceito fiscal e não contábil. A lei define o lucro real como o resultado da soma algébrica do lucro líquido (resultado contábil antes do IR, portanto o verdadeiro resultado econômico), ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo RIR. Por ser um conceito puramente fiscal, o lucro real não é apurado na contabilidade, mas no livro fiscal denominado Lalur. (FABRETTI, 2015, p. 380)

Observa-se que ocorre a obrigatoriedade da utilização do Lucro Real aquelas

pessoas jurídicas que: a receita bruta anual, do ano-calendário antecedente, foi

superior à R$ 78.000.000,00, ou a R$ 6.500.000,00 multiplicado pelos meses de

atividade do ano anterior, no caso de atuação em menos de 12 meses; bem como

os lucros auferidos tenha origem no exterior; ou que, sejam beneficiárias da isenção

ou redução do imposto, como benefício fiscal concedido pela legislação tributária.

Page 5: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Registra-se ainda que durante a vigência do ano-calendário, sejam realizados

pagamentos mensais utilizando-se do regime de estimativa, conforme determinado

pela legislação; bem como realizem a exploração de atividades de prestação

cumulativa e ininterrupta de serviços de assessoramento de crédito, mercadologia,

gestão de crédito, opções e riscos, gerenciamento e organização de contas a pagar

e créditos a receber, bem como qualquer outra atividade que envolva a

características de atuação como factoring.

Ainda, podendo se tratar de empresas de exploração de atividades

securitárias de crédito imobiliário, financeiro ou agronegócio; bem como imobiliárias,

desde que estas não tenham concluído operações de seu ramo de atividade

havendo registro do custo estimado. As SPE’s (Sociedades de Propósito Específico;

bem como instituições bancárias com atividades comerciais, de investimento, de

desenvolvimento, conforme elucidado a seguir:

Atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta. (CONTADORES, 2014)

Certo é que, também aquelas pessoas jurídicas que não estão obrigadas a

desenvolver sua tributação federal através do regime de lucro real, é possibilitado

que realizem a apuração de seus resultados tributáveis, através do lucro real.

Importante lembrar que os períodos de cômputo dos impostos

serãorealizados trimestralmente, sempre com encerramento no último dia dos meses

de março, junho, setembro e dezembro do ano-calendário. Porém, no lucro real

ocorre uma peculiaridade que possibilita que o imposto seja apurado anualmente,

mas devendo ser recolhido mensalmente por estimativa o imposto até sua apuração

em definitivo.

Para as incorporações, fusões e/ou cisões, a apuração deverá ocorrer na data

do episódio, bem como na circunstância de extinção da pessoa jurídica pelo

encerramento da liquidação.

Page 6: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Neste regime de tributação federal, o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa

Jurídica), bem como a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro)traz sua

determinação com base no lucro contábil apurado, continuamente com os

aditamentos de ajustes, sem distinção se positivos ou negativos estabelecidos pela

legislação fiscal.

No Lucro Real, o PIS e a COFINS, salvo às exceções específicas, é

determinado por meio do regime não cumulativo, realizando-se os créditos dos

valores das aquisições ocorridas em conformidade com os parâmetros e limitações

estabelecidos em lei.

2.1.2 O Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime de tributação que as empresas têm a

faculdade de optar, sendo que ocorrendo de não realizarem a escrituração contábil,

é exigido que realize a escrituração no livro de caixa, que desde janeiro de 1995 é

obrigatório que seja registrada toda movimentação econômica, financeira, sem

exclusão das transações bancarias, conforme previsto na Lei nº 8.981/95, em seu

artigo 47, parágrafo único.

Quando se é realizada a tributação federal pelo Lucro Presumido, é feita a

tributação do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), bem como da CSLL

(Contribuição Social Sobre o Lucro) de maneira simplificada.

Evidencia-se que neste regime de tributação estão autorizadas a optar por ele

as pessoas jurídicas que tenha a sua receita bruta total, do ano-calendário

antecedente, no valor igual ou abaixo de R$ 78.000.000,00, ou noutro caso, no valor

igual ou abaixo à R$ 6.500.000,00, multiplicado pelos meses funcionamento do ano-

calendário antecedente, nos casos que o período for inferior a um ano.

Não é possibilitada a opção pelo regime de lucro resumido àquelas empresas

que estão forçadasà utilização do regime de lucro real.

Outra característica da forma tributária do Lucro Presumido que as empresas

que são tributadas desta forma, não têm a possibilidade de realizarem o

aproveitamento dos créditos relacionados ao PIS e ao COFINS, insto por não estar

dentro do sistema não cumulativo. Contudo, é realizado o recolhimento do PIS e da

COFINS com alíquotas inferiores das aplicadas pelo regime tributário do Lucro Real.

Acerca do Lucro Presumido Fabretti elucida que:

Page 7: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Lucro Presumido. Alternativa oferecida aos contribuintes que não estejam obrigados à apuração pelo lucro real (art. 249 – RIR). Consiste em aplicar sobre a receita bruta de cada atividade um dos percentuais de presunção (art. 519 – RIR), determinando dessa forma o lucro presumido. Exemplo: 8% de 1000.000 = Lucro presumido de 8.000,00. Sobre o Lucro assim presumido, incidirão o IR e adicional, se for o caso, e a CSL. (FABRETTI, 2015, p. 380)

Observa-se que a realização da opção pelo regime do lucro presumido é

desenvolvida ano a ano, durante o período de atividade da empresa durante o ano-

calendário. Assim, a demonstração pela opção realizada é evidenciada com a

quitação da primeira ou única quota do imposto correspondendo ao primeiro

tempocalculado de cada ano-calendário.

Quando se realiza a opção por este regime, durante a vigência do ano-

calendário, esta decisão é definitiva, portanto, no início do ano-calendário possuindo

pagamento que evidencia a opção pela forma de regime do lucro presumido,

portanto sendo esta a forma de tributação até o ano-calendário seguinte.

Em relação a obrigatoriedade do lucro real durante o ano-calendário em que a

pessoa jurídica houver optado pelo regime do lucro presumido, Domingues e Pinho

Contadores elucida que:

A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato. (CONTADORES, 2014)

O período de apuração para este regime tributário ocorre em trimestres,

sempre encerradosnos últimos dias dos meses de março, junho, setembro e

dezembro.

Denota-se que a base de cálculo neste caso tem o emprego de percentuais

estabelecidos para o assentamento do imposto, sendo necessário observar os

percentuais conforme estabelecidos pela legislação vigente.

Bem como em relação às alíquotas e os adicionais, terá a obrigação tributária

do imposto de renda sendo a alíquota de 15%em face do lucro presumido, contudo,

caso o valor excedaao valor do resultado da multiplicação da importância de R$

Page 8: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

20.000,00 pela quantidade de meses do período a ser apurado, sujeita-se à

incidência de acessório de imposto à alíquota de 10%. Portanto, conforme

evidenciado por Contadores (2014), o adicional deverá ser quitado em conjunto com

o IRPJ apurado pela alíquota geral de 15%.

2.1.3 O Lucro Arbitrado

Esta forma de tributação federal é desenvolvida para a apuração da base de

cálculo de impostos federais, pela autoridade tributária, ou mesmo pelo próprio

contribuinte.

Desta forma, a autoridade tributária realizará o arbitramento de lucro quando

a pessoa jurídica deixou de cumprir com as obrigações acessórias relacionado à

utilização do regime tributário de lucro real ou presumido.

Assim, quando se conhece a receita bruta, quando se verifica a ocorrência de

qualquer das hipóteses determinadas pela legislação fiscal sobre a incidência do

arbitramento, devendo o contribuinte quitar o imposto de renda baseado na

apuração perfeita através do lucro arbitrado.

Verifica-se que o período de apuração dos tributos para o regime do lucro

arbitrado ocorre de três em três meses, ou seja, trimestralmente, sempre o ultimo dia

dos meses de março, junho, setembro e dezembro do ano-calendário.

Portanto, quando se observa a ocorrência de qualquer uma das hipóteses que

dão ensejo ao arbitramento do lucro, conforme a legislação fiscal vigente, poderá ser

realizado o arbitramento por parte de uma autoridade fiscal, ou mesmo poderá ser

adotado pelo próprio contribuinte, desde que conheça sua receita bruta, devendo

sempreobservar a legislação.

Neste sentido, vejamos a seguir o que leciona Domingues e Pinho

Contadores (2014), sobre a realização de arbitramento de lucro em relação ao

imposto de renda trimestral devido, quando não foramobservados os outros

possíveis regimes de tributação.

Assim, ocorrerá a determinação utilizando os critérios do lucro arbitradoao

imposto de renda quando: a realização da escrituração que é de obrigação do

contribuinte demonstrar indícios evidentes de realização de fraudes, ou mesmo

vícios, erros e ainda deficiências que impossibilite a identificação da efetiva

Page 9: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

movimentação financeira, bem como a bancária; ou ainda, que determine o lucro

real.

Também ocorrerá o arbitramento de lucro ao contribuinte que deixar de

demonstrar diante da autoridade tributária os livros de registro, bem como

documentos de toda a escrituração, ou que ainda não apresentar o livro caixa,

contendo a escrituração da movimentação financeira, bem como bancária, diante da

realização da opção pelo lucro presumido e não tendo mantido a regular

escrituração contábil exigida por lei. Quando o contribuinte, indevidamente, realizar a

opção pelo lucro presumido; no caso de o comissário ou responsável pela PJ

estrangeira não realizar a devida escrituração e não realizar a apuração do lucro em

conjunto com a atividade do lucro do comitente, residente ou domiciliado no exterior.

Ainda, é o caso do contribuinte que não manter devidamente anotado o livro

razão, conforme determinado pela legislação fiscal, ou mesmo as fichas que são

instrumentos de escrituração; bem como no caso do contribuinte seja obrigado ao

lucro real e não mantém a devida escrituração como determinado em lei.

Ainda, para as pessoas jurídicas, que tenham filiais, sucursais ou mesmo que

são administradas no exterior, se não disporem de um sistema contábil que realize a

demonstração de seus resultados, terão os lucros arbitrados, conforme a legislação

brasileira determina.

Portanto, Domingues e Pinho Contadores (2014), nas situações em que o

contribuinte optar pelo lucro presumido, ocorrerá a tributação com base no lucro

arbitrado quando ocorrer a manifestação do contribuinte através da quitação da

quota única, ou do pagamento da primeira quota dos impostos devidos, em relação

ao período apurado no trimestre quando o contribuinte se encontrar possibilitado a

proceder ao arbitramento do lucro, respeitando as possibilidades determinadas pela

legislação.

Desta forma, o lucro arbitrado tem realizada sua apuração através da

aplicação de percentuais incidentes em face da receita bruta se conhecida, em

relação a natureza da atividade econômica. Ressaltando que no caso de ser

desconhecida a receita bruta da empresa, haverá a realização do arbitramento

baseado na aplicação de coeficientes em face dos valores bases determinadas pela

letra legal fiscal para tanto.

Por fim, Fabretti nos elucida que:

Page 10: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Lucro arbitrado. Prerrogativa do Fisco. Poderá ser aplicado em várias situações previstas na lei, como, por exemplo, se a escrituração contábil for desclassificada, por estar em desacordo com as normas contábeis, e, portanto, não se prestar para exame, ou se estiver atrasada por mais de seis meses. Ou, ainda, se faltarem os livros obrigatórios exigidos pela legislação do IR (Diário, Razão e Lalur). Desclassificada a escrituração, o lucro será arbitrado. Também pode ser arbitrado o lucro se a pessoa jurídica optou pelo lucro presumido em desacordo com a lei. Se a receita for conhecida, o arbitramento se fará pela aplicação sobre ela dos percentuais de presunção do lucro, acrescido de mais 20% para as pessoas jurídicas em geral. Para as instituições financeiras, há índice de arbitramento e de 45 sobre a receita conhecida. (FABRETTI, 2015, p. 379-381)

2.1.4 O Simples Nacional

Também é uma forma de tributação federal o Simples Nacional, sendo que

este regime tributário estabelece normas simplificadas nos cálculos, bem como no

recolhimento dos tributos, sendo que enseja sobre todos os tributos, como no IRPJ,

CSLL, PIS, COFINS, IPI, Contribuições Previdenciárias, incluindo o alcance do

cálculo simplificado inclusive ao ICMS e ao ISS, isto em relação às Microempresas e

também às Empresas de Pequeno Porte.

O Simples Nacional é um regime especialmente diferenciado, com previsão

na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, sendo simplificado e mais

favorável, conforme evidenciado pela Receita da Fazenda (2016) se trata de um

regime compartilhado de arrecadação, que entrelaça à cobrança e fiscalização dos

tributos aplicáveis às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

O regime tributário do Simples Nacional envolve a União, os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios. Sendo certo que é administrado por um Comitê

Gestor, conforme evidenciado pela Receita da Fazenda (2016), que é composto com

oito integrantes, que formam tal comitê, com a inclusão e participação de todos os

entes federados. O Comitê Gestor é formado por quatro representantes da

Secretaria da Receita Federal do Brasil, dois representantes dos Estados e do

Distrito Federale ainda dois representantes dos Municípios.

Desta forma, evidencia-se que não são todas as empresas que podem optar

pela tributação no regime do Simples Nacional. Registrando que existem requisitos a

serem cumpridos como: ser Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte; cumprir

com todos os requisitos previstos na Legislação e realizar a formalização pela opção

do Simples Nacional.

Page 11: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

É certo que um requisito primordial para a opção por esta forma de tributação

federal é relacionada à receita bruta anual, posto que tal receita deverá ser restrita

ao limite máximo de até R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais)

anualmente, este valor foi o estabelecido para a vigência do ano de 2013, porém

deve ser observado conforme adaptações legais e modificações ocorrentes dia-a-

dia, sendo que para o ano de 2016, a Lei Complementar nº 155/2016 estabeleceu

novos limites, sendo: para a Microempresa R$ 900.000,00 (novecentos mil reais);

para as Empresas de Pequeno Porte R$ 4.800.000 (quatro milhões e oitocentos mil

reais) e para o Microempreendedor Individual o limite é de R$ 81.000,00 (oitenta e

um mil reais).

O Simples Nacional tem diversas características, sendo as principais: sua

facultatividade, uma vez que é possibilitado como opção e não há obrigatoriedade

em usar este regime tributário; irretratabilidade, no ano-calendário em vigência não é

possível retratar a opção pelo simples, caso ocorra, somente será revogado o

regime tributário do simples nacional para o próximo ano-calendário; a abrangência

deste formato de tributação abarca os seguintes tributos, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS,

IPI, ICMS, ISS e Contribuição para a Seguridade Social destinada a previdência

social por responsabilidade da pessoa jurídica; recolhimento perfeito por meio de

guia de arrecadação única, mais conhecida como DAS, qual abrange todas as

tributaçõesenvolvidas pelo Simples.

Ainda, pela Receita Federal Fazendária é informada a existência das

seguintes especificidades do Simples Nacional: Disponibilização para as

Microempresas, bem como para as Empresas de Pequeno Porte de sistema

eletrônico que auxilia na realização do cálculo da importância mensal devida,

geração da guia DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição de crédito

tributário; ainda a entrega de uma declaração única e simplificada contendo as

informações socioeconômicas e fiscais; prazo para recolhimento do DAS sempre até

o dia 20 de todo mês posterior àquele em que houve o ganho da receita bruta; e

ainda a possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da

respectiva composição do PIB. Sendo que os estabelecimentos situados nesses

Estados, cuja receita bruta total venha a ultrapassar o respectivo sublimite deveráse

submeter ao recolhimento do ICMS e do ISS em razão direta ao Estado ou ao

Município.

Page 12: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Assim, é certo que a forma de tributação aplicada no Simples Nacional é

quepara alguns tipos societários, bem como para algumas atividades econômicas.

Desta forma, Guia Tributário (2016) esclarece que para as pessoas jurídicas

que foram constituídas como cooperativas, com exceção daquelas cooperativas de

consumo, é vedada a opção pelo Simples Nacional, bem como para as empresas

que tenham na composição do quadro societário uma outra pessoa jurídica, bem

como para as PJ que os sócios ou titulares sendo administradores, ou mesmo

aqueles equiparados à pessoa jurídica com fins lucrativos, observando que a receita

bruta geral exceda o valor limite da receita.

Importante ressaltar que a nova Lei Complementar nº 155/2016, trouxe

algumas modificações das regras estabelecidas pela Lei Complementar nº

123/2006. Assim, a nova LC trouxe a majoração do limite da renda bruta anual de

R$ 3.600.000 para R$ 4.800.000, contudo é importante observar que as empresas

que ultrapassarem ao limite dos R$ 3.600.000 no ano de 2016, serão excluídas do

regime do Simples na competência de 2017, isto porque a nova Lei passou a ter

vigência durante o atual ano-calendário, então suas modificações somente passam

a ter eficácia para o ano de 2017, ou seja, para o ano-calendário que virá.

Observa-se que aqui não será anexada nenhuma tabela de alíquotas e

informações adicionais, uma vez que a simples leitura das legislações mencionadas

anteriormente fornecem informações acerca das alíquotas e da partilha do simples

em relação à cada atividade econômica.

Uma curiosidade sobre o Simples, é que a nova Lei Complementar trouxe a

possibilidade de produtores ou comerciantes de bebidas alcoólicas, que seja uma

Microempresa ou uma Empresa de Pequeno Porte para realizar a opção e adesão

ao Simples Nacional, com exceção daquelas que realizam a produção e venda no

atacado como cervejarias, vinícolas, produtores de licor e destilarias, estas estão

excluídas da possibilidade de adesão.

Outra observação importante acerca do Simples Nacional é que as empresas

de serviços contábeis poderão ser optantes pelo Simples, estando fora da vedação

estabelecida.

2.2Observações Acerca do PIS,da COFINS e da CSLL

2.2.1 O PIS e a COFINS

Page 13: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

O PIS é o Programa de Iteração Social e de Formação do Patrimônio do

Servidor Público, também conhecido por PIS/PASEP, verificando que o assunto é

tratado pelo artigo 239, da Constituição Federal de 1988, bem como pelas Leis

Complementares nº 7/1970 e nº 8/1970.

Os contribuintes do PIS são as pessoas jurídicas de direito privado, incluindo

as pessoas que são equipadas pela Lei do IR, o que incluí as empresas que prestam

serviços, bem como as empresas públicas e as sociedades de economia mista e

suas subsidiárias, excluindo as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte

que estiverem sob o regime do Simples Nacional.

A COFINS trata-se da Contribuição para Financiamento da Seguridade

Social, qual foi instituída por meio da promulgação da Lei Complementar nº 70/1991.

Para a COFINS, todos os contribuintes serão sem exceções todas as pessoas

jurídicas de direito privado, o que inclui também as pessoas que são equiparadas às

pessoas jurídicas de direito privado pela Lei do importo de renda, excetuando às

Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte que estiverem sob o regime do

Simples Nacional.

Ambos vigoram sob dois regimes distintos, o cumulativo e o não cumulativo.

Sendo que no regime cumulativo não ocorrem descontos de créditos, devendo ser

calculado o valor das contribuições devidas, de forma direta, sobre a base de

cálculo. O regime cumulativo é regido pela Lei nº 9.718/1998, bem como por suas

alterações posteriores atuais. Enquanto no regime não cumulativo, os descontos dos

créditos são existentes e a COFINS tem determinação através da Lei nº

10.833/2003, enquanto o PIS é regido pela Lei anterior nº 10.637/2002, ambos

acrescidos das legislações posteriores que realizaram adaptações e alterações

válidas.

Ressalta-se que o PIS e a COFINS podem ser aplicados em face de

importações, sendo que isto é regulamentado pela Lei nº 10.865/2004.

Verifica-se que apesar de distintas as contribuições, elas são semelhantes em

relação a base de cálculos, uma vez que para a formação da base deve-se somar

todas as receitas positivas, sendo devidamente observadas as exceções e

exclusões autorizadas por lei.

Denota-se ainda que para o PIS, bem como para a COFINS existem normas

específicas para aplicação nos casos em que são devidos por substituição tributária,

Page 14: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

bem com quando apresentadas estas contribuições com alíquotas diferenciadas nos

casos de combustíveis, bebidas e outros produtos previstos em lei, e ainda nas

situações de regimes monofásicos da PIS e da COFINS, diante de produtos

farmacêuticos, correlatos e de higiene.

Em relação às alíquotas, base de cálculos e outros detalhes acerca do PIS e

da COFINS é interessante que o contador realize um acompanhamento em tempo

real das alterações que vão ocorrendo, para que não desempenhe seu papel de

forma equivocada, podendo gerar prejuízos aos seus clientes.

2.2.2 CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro

A Contribuição Social Sobre o Lucro foi instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de

dezembro de 1988.

Verifica-se que para a realização do cálculo da CSLL era, em outro momento,

utilizada a mesma base de cálculo utilizada pelo regime de tributação do Lucro Real,

de maneira idêntica à realizada em relação ao IRPJ. Contudo, com a Lei nº

9.779/1999, por meio do artigo 14, foram inseridas novas adições para a base de

cálculos.

Para Fabretti (2015, p. 264) diz que esta adição é “mais um casuísmo fiscal

que contraria a lógica contábil e jurídica, pois, para ambas, o lucro é o resultado

positivo da soma algébrica das receitas menos as despesas. ”

Ainda, é explicado por Fabretti que:

A proibição da dedução de diversas despesas, como tem sido feita, de forma que está tornando-se rotineira, a cada ano, desnatura o conceito de lucro, tornando-o maior do que a realidade do resultado econômico, ferindo, por via de consequência, o princípio da capacidade contributiva do contribuinte (§1º do art. 145 da CF). (FABRETTI, 2015, p. 265)

Desta forma, Fabretti (2015) nos esclarece que a partir do resultado do

exercício anteriormente à provisão do imposto de renda, ou seja, o saldo contábil

(econômico) à semelhança do cálculo do imposto de renda pelo lucro real, sendo a

base de cálculo da CSL é apurado mediante adições e exclusões determinadas em

lei.

Page 15: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

O período para a apuração é trimestral, sendo que o prazo de pagamento é

sempre até o último dia do mês subsequente ao do fechamento, portanto sempre até

o ultimo dia dos meses de abril, julho, outubro e janeiro do ano seguinte.

Assim, denotam-se outras características evidenciadas por Fabretti acerca da

CSL:

Da base de cálculo de cada período-base poderá ser deduzida a base de cálculo negativa de períodos anteriores. Entretanto, essa compensação da base de cálculo negativa foi limitada a 30% (trinta por cento) pela Lei nº 8.981/95, em seu art. 58. Para efeito de pagamento mensal por estimativa, a base de cálculo da CSL será a receita bruta mensal. A base de cálculo da CSL é determinada pela aplicação do percentual de 12% sobre a receita bruta. A alíquota da CSL é de 9% sobre a base de cálculo. (FABRETTI, 2015, p. 265)

3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

O melhor conceito de Planejamento Tributário é a oferecida porFabretti (2015,

p. 8) nos dá, senão vejamos que o planejamento tributário tratando do “estudo feito

preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-

se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas”.

É de extrema necessidade que se realize um bom planejamento tributário no

intuito de que não sejam pegas de surpresas àquelas empresas que realizam

grandes movimentações financeiras. A realização de um planejamento tributário

sensato e correto, sendo devidamente levado em consideração o custo/benefício em

conformidade com o produto, o local, o tempo e a realidade econômica daquele

mercado, traz benefícios e evita prejuízos sérios para os empreendimentos.

Assim, verifica-se que se pode falar em elisão fiscal, quando o planejamento

tributário foi realizado de forma preventiva, ocorrendo a redução da carga tributária

sem ofender as leis tributárias, bem como, no caso de um mau planejamento, pode

ocorrer a evasão fiscal, que demonstra a infração de leis e ocorrem os crimes de

sonegação fiscal, o que gera enormes transtornos para o empreendimento.

Denota-se que na evasão fiscal utiliza-se de meios ilícitos para evitar o

pagamento de tributos, onde ocorre o fato gerador, contudo o contribuinte não

enfrenta sua obrigação fiscal, sendo conhecida tal prática como sonegação fiscal.

Page 16: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Alguns dos exemplos de evasão fiscal: omissão de informações, declarações falsas,

notas fiscais adulteradas, entre outros.

De acordo com Malkowski(2000, p.32), “A evasão tributária designa a fuga de

pagar tributo, onde o indivíduo adota procedimentos ilícitos como artifício para

mascarar o fato gerador”.

ConformeFabretti (2005) evasão fiscal é cometida depois de ter ocorrido o

fato gerador da obrigação tributária,no intuito de fugir ou ocultá-la. Tendo sua

previsão legal na Lei nº 8137/90 (Crimes Contra Ordem Tributária, Econômica e

contra as relações de consumo).

Já na elisão fiscal o contribuinte faz um planejamento tributário, o qual utiliza

métodos legais no intuito de reduzir o tributo, neste caso respeitando-se o

ordenamento jurídico. Este planejamento é feito antes de ocorrer o fato gerador,

onde é utilizado de meios legítimos e éticos, para reduzir, extinguir ou adiar a

obrigação tributária.

De acordo com Fabretti (2005, p.133), “a elisão fiscal é lícita, pois é alcançada

por escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico, adotando-se a alternativa

legal menos onerosa ou utilizando-se de lacunas na lei”.

Bem como segundo Dória (1971, p.30-31) “A elisão fiscal é uma forma lícita

de o contribuinte conseguir reduzir a carga tributária, já que o legislador não ser

“oniprevidente” deixando, em consequência, malhas e fissuras no sistema tributário”.

Na elisão fiscal ocorre o fato gerador, porém o contribuinte simula

determinado negócio jurídico, com a finalidade de ocultar a ocorrência do fato

gerador, fazendo com que pareça que o mesmo não ocorreu. A elisão fiscal é

avaliadacomo ilegal, caracterizando comportamento abusivo.

Segundo Alexandre (2010, p. 287) “é uma forma que aparentemente não se

trata de uma forma ilícita de isenção de tributo, mas adotam-se meios artificiosos e

atípicos, para não pagá-lo, também conhecido como elisão ineficaz, pois

possibilitaria que o fisco descobrisse a ação e lançasse o tributo que era para ser

isento”

3.1 SIMPLES x LUCRO REAL

Portanto, o regime tributário do Lucro Real traz as seguintes características:

a possibilidade pela opção quando o faturamento é menor de R$ 78.000.000; a

Page 17: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

possibilidade de ser anual (recolhimento provisório mês a mês) ou trimestral (de três

em três meses); a faculdade de opção pelo anual, acontece o computo final e

concede-se crédito pelos pagamentos perfeitos a mais; ou pela opção pelo

trimestral, ocorre o aproveitamento do prejuízo fiscal reduzido, sendo que é limitado

em 30 % sobre o lucro real dos trimestres seguintes.

Verificando ainda que através do regime do Lucro Real as alíquotas são

progressivas, de forma especial para empresas de serviços, contudo se revelando

menos onerosas que as alíquotas usadas pelo Simples Nacional. Também são

características do sistema do lucro real: a obrigação de manter escrituração contábil;

a exploração de atividades de prestação cumulativa e contínua, como factoring; a

realização do cálculo dos tributos devem ocorrer no momento das incorporações,

fusões e/ou cisões, bem como quando da liquidação/extinção; o IRPJ, bem como a

CSLL tem a base na receita contábil apurada, com todos os acréscimos e ajustes

que sobrevierem; o PIS e a COFINS, claro que com as ressalvas específicas, é

determinado por meio do regime não cumulativo, realizando-se os créditos dos

valores das aquisições ocorridas em conformidade com os parâmetros e limitações

estabelecidos em lei.

Enquanto isso, na forma tributária do Simples Nacional suas características

são: a possibilidade pela opção do simples para as empresas com faturamento

anual abaixo de R$ 3.600.000,00; este regime somente pode ser adotado por

Microempresas e por Empresas de Pequeno Porte; tem a forma simplificada de

realizar os cálculos de apuração e recolhimento em todos os tributos, como IRPJ,

CSLL, PIS, COFINS, IPI, Contribuições Previdenciárias, alcançando de forma

simplificada o ICMS e o ISS.

Já no caso do Simples Nacional as alíquotas são progressivas, de forma

especial para empresas de serviços, bem como neste regime são mais onerosas.

Registra-se ainda que para algumas atividades, é obrigatório pagamento de 20%

sobre a folha de pagamentos, mais a porcentagem sobre a receita bruta; sendo

ainda irretratável durante a vigência do ano-calendário; e é vedado para as

cooperativas, com exceção das de consumo.

4 METODOLOGIA

Page 18: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Verifica-se a utilização de obras bibliográficas e pesquisa exploratória

documental para o desenvolvimento deste estudo, através das quais conseguimos

informações idôneas para o melhor desempenho da pesquisa realizada.

A pesquisa quantitativa se deu por meio da análise das fontes primárias,

tendo sido realizada coleta de dados através de pesquisa aplicada à uma empresa

do ramo supermercadista dentro da localidade da cidade de Divinópolis – Minas

Gerais.

Como se torna inviável abordar todo o universo de empresas do Brasil em sua

linha específica, esta pesquisa delimitou-se há apenas uma empresa do ramo

supermercadista, que compartilhou seus arquivos particulares com a condição de

anonimato da sua razão social.

Verifica-se que a empresa pesquisada é um empreendimento que está optou

pelo regime tributário do Simples Nacional, sendo, portanto, uma empresa de

pequeno porte, que tem em seu quadro de funcionários atualmente 10

colaboradores.

Dados do IBGE (2015) confirmam que a Cidade tem um contingente de 230.

848 pessoas, o que indica uma necessidade especial para que haja trabalho para o

seu povo e que, principalmente, sejam mantidas as suas empresas, dando

qualidade de vida para os seus habitantes. É na cidade também que está a

Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis de Divinópolis,

FACED, que se preocupa com a qualidade de ensino dos seus estudantes.

A proposta de estudo em tela será desenvolvida por uma metodologia

quantitativa, exploratória, documental, através de fontes primárias, arquivos

particulares, em um estudo exploratório, na cidade de Divinópolis, no Estado de

Minas Gerais.

Para Richardson (1999), a pesquisa exploratória busca conhecer as

características de um fenômeno para procurar, posteriormente, explicações das

suas causas e consequências.

Cervo e Bervian (2002) recomendam o estudo exploratório quando há poucos

conhecimentos sobre o problema a ser pesquisado, familiarizando-se com o mesmo.

Assim, como Gil (2008) elucida que os documentos primários são aqueles

que não foram ainda analisados, podendo se tratar de contratos, documentos

oficiais, diários, bem como no caso em questão tratou-se da documentação de

Page 19: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

funcionamento, bem como todos os documentos de funcionamento da empresa

estudada.

Conforme Prodanov(2013) determina, as fontes primárias serão avaliadas

criticamente por parte dos pesquisadores envolvidos no trabalho, sendo

considerados os aspectos internos e externo.

Diehl e Tatim (2004) mostram que os métodos qualitativo e quantitativo são

duas diferentes estratégias caracterizadas pela sua sistemática e pela forma de

abordagem do problema que constitui o objeto de estudo. Para a realização deste

trabalho, foi utilizado o método quantitativo, por se caracterizar como aquele que

permite uma análise mais aprofundada do objeto de estudo.

Prodanov (2013, p. 55) “ a pesquisa documental baseia-se em materiais que

não receberam ainda um tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de

acordo com o objetivo da pesquisa.”

Malhotra (2001) mostra que o método quantitativo tem como características

essenciais a utilização de uma amostra normalmente pequena e não-representativa

da população, a coleta de dados realizada de forma não-estruturada e a análise de

dados feita por meio de textos, ou seja, não-estatística.

Assim, em relação ao procedimento teórico, realizou-se o objetivo em

examinar documentos e arquivos particulares fornecidos pela empresa para a

divulgação das conclusões, desde que mantido o anonimato em relação a mesma, e

ainda houve a exploração de bibliografias e diversos documentos, utilizando-se da

legislação brasileira, pesquisas on-line, dados estatísticos, dentre outros que tratam

sobre o tema, cuidando de muito bem embasar todo o exposto.

5 ESTUDO DE CASO

Foi realizado o estudo de um empreendimento supermercadista, o qual era

optante pelo Lucro Real, e tinha o interesse de passar para o regime de tributação

do Simples Nacional, a partir disso realizaram-se quadros comparativos, de agosto

do ano de 2015 até o mês de julho de 2016, para melhor elucidar a situação

tributária vivenciada pela empresa, a fim de evidenciar qual regime seria menos

oneroso.

Page 20: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

É fácil verificar que o resultado apresentado no decorrer de cada quadro

revelou a pesada carga tributária enfrentada pelos empresários, de maneira

específicaaos optantes pela forma de regime tributário do Simples Nacional.

CÁLCULO DOS IMPOSTOS SE A EMPRESA PASSASSE A SER OPTANTE

PELO SIMPLES NACIONAL:

Page 21: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise
Page 22: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise
Page 23: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

6 RESULTADOS

Tributação Lucro Real

Page 24: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Resultado: A empresa sendo optante pelo Simples Nacional terá um aumento

nos Impostos de 162,83% comparado ao Regime Lucro Real, conforme se pode

verificar pela análise dos quadros anexados.

É fácil verificar que o resultado apresentado no decorrer de cada quadro

revelou a pesada carga tributária enfrentada pelos empresários, de maneira

específica aos optantes pela forma de regime tributário do Simples Nacional.

Período COFINS PIS IRPJ CSLL Retenções PESSOAL ICMS TOTAL 08/2015 1.502,57 326,08 0 4.599,34 513,81 6.941,80 09/2015 1.239,73 269,15 0,00 0,00 17,36 4.641,61 524,34 6.692,19 10/2015 1.225,22 266,00 17,4 4.960,95 604,83 7.074,40 11/2015 972,05 211,04 12,56 5.142,76 487,35 6.825,76 12/2015 1.125,97 244,43 0,00 0,00 34,85 4.380,91 723,75 6.509,91 01/2016 1.443,19 313,33 20,91 4.225,95 150,62 6.154,00 02/2016 1.139,20 247,07 20,94 4.177,70 614,06 6.198,97 03/2016 1.002,41 217,49 0,00 0,00 46,86 3.772,32 1.958,05 6.997,13 04/2016 1.620,97 351,36 50,67 4.327,55 1.432,86 7.783,41 05/2016 664,48 144,26 39,66 4.458,87 1.696,80 7.004,07 06/2016 1.155,61 250,89 614,04 368,42 50,84 4.226,31 918,42 7.584,53 07/2016 1.723,49 373,15 116,85 4.732,94 1.511,90 8.458,33

84.224,50

Page 25: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

Através do estudo de caso, foi possível comprovar os aspectos ressaltados

pelo decorrer do trabalho, evidenciando qual o regime de tributação federal será

mais benéfico para a empresa. Elucidando peculiaridades acerca do Simples

Nacional, bem como do Lucro Real.

Este estudo de caso foi feito a partir de uma única empresa do ramo

supermercadista, portanto ele não engloba todas as empresas do mesmo ramo. Por

isso, é imprescindível que seja realizado um planejamento tributário sensato e

adequado ao perfil de cada empreendimento.

Fonte: Azevedo Contábil.

7 CONCLUSÃO

Este trabalho proporcionou uma melhor compreensão sobre o planejamento

tributário, bem como sobre sua importância, revelando-se ser tal planejamento uma

ferramenta de garantia de sobrevivência do empreendimento estudado. Assim, foi

possibilitado analisar a aplicabilidade dos regimes de tributação federal, ressaltando

que com a pesquisa realizada, foi possível verificar qual a forma de tributação mais

econômica para a empresa supermercadista analisada.

Através do estudo de caso, foi possível comprovar os aspectos ressaltados

pelo decorrer do trabalho, evidenciando qual o regime de tributação federal será

mais benéfico para a empresa. Elucidandopeculiaridades acerca do Simples

Nacional, bem como do Lucro Real, não deixando de realizar a pontuação

acercadas demais formas e regimes de tributação do sistema tributário de nosso

país.

Foi possível fazer, através do estudo bibliográfico, uma melhor compreensão

sobre todos os conceitos pontuados, conforme se verifica da fundamentação teórica

trazida ao estudo, de forma especial por meio da legislação tributária.

Ressalta-se que a realização da comparação entre dois regimes de tributação

federal no intuito de verificar qual é mais benéfico demonstrou-se válida, tendo

Page 26: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

possibilitado chegar a conclusão que se tratando do empreendimento analisado, a

tributação realizada pelo regime do Simples Nacional se mostrou mais onerosa para

o contribuinte do que a utilização do Lucro Real como forma de tributação.

Assim, é imprescindível que seja realizado um planejamento tributário sensato

e adequado ao perfil do empreendimento, para que não seja por demais onerada e

corra o risco de não suportar as despesas e tributos, vindo a ser fechada. Também

existe uma situação distinta que elucidada necessidade da realizaçãode

planejamento tributário anual é a constante mudança da legislação tributária.

REFERÊNCIAS

ALEXANDRE, R.Direito Tributário Esquematizado. 4ª ed. São Paulo: Método, 2010.

BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Palácio do Planalto: Brasília.

______. Lei Complementar nº 155,de 27 de outubro de 2016. Alterações ao regime tributário do Simples Nacional. Palácio do Planalto: Brasília. ______. Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991. Palácio do Planalto: Brasília ______. Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. Palácio do Planalto: Brasília ______. Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2012. Palácio do Planalto: Brasília

______. Lei n º10.865, de 30 de abril de 2004. Palácio do Planalto: Brasília

______. Lei nº 9.799, de 26 de maio de 1999. Palácio do Planalto: Brasília

______. Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988. Palácio do Planalto: Brasília

______. Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995. Palácio do Planalto: Brasília

______. Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990. Palácio do Planalto: Brasília

Page 27: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

______. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1988. Dispõe sobre o Sistema Tributário

Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e

Municípios. Diário da União, Brasília.

CERVO, A.L.; BEVIAN, P.A. Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

CONTADORES, D. e P.Lucro real. Artigo informativo publicado em 18.jul.2014. Disponível em:<http://www.dpc.com.br/pt-br/artigos/22892>.Acesso em: 27.out.2016.

____________. Lucro presumido. Artigo informativo publicado em 18.jul.2014. Disponível em: <http://www.dpc.com.br/ptbr/artigos/22893 Acesso em: 27.out.2016.

____________. Lucro arbitrado. Artigo informativo publicado em 18.jul.2014. Disponível em:<http://www.dpc.com.br/pt-br/artigos/22894>.Acesso em: 27.out.2016.

DIEHL, A.A.; TATIM, D.C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

DÓRIA, A. R. S.Elisão e Evasão Fiscal. São Paulo: Lael, 1971.

FABRETTI, L. C.Contabilidade Tributária. 7º ed.São Paulo: Atlas, 2005.

_________. Contabilidade Tributária. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.

MACHADO, H. de B. Curso de Direito Tributário. 28ª ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2007.

MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing: uma Orientação Aplicada. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

MALKOWSKI, A. Planejamento Tributário e a questão da Elisão Fiscal. São Paulo: De Direito, 2000.

MALLMANN, J. C. A.O Sistema Tributário Nacional e o Impacto Social. 2013.

Page 28: A ESCOLHA DO ENQUADRAMENTO DA TRIBUTAÇÃO … · Planejamento Tributário ... enquadramento da tributação nas empresas e, ... enquadramento tributário de uma empresa e a análise

NASCIMENTO. J. do N. Simples Nacional – Lei Complementar 155/2016 traz novas regras e limites. Publicado em: 28.out.2016. Disponível em:<www.contabeis.com.br/noticias/30132/simples-nacional-lei-complementar-1552016-traz-novas-regras-e-limites/>. Acesso em: 28.out.2016.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GUIA TRIBUTÁRIO. Alterações do simples para 2018. Publicado em: 28.out.2016. Disponível em:<www.guiatributario.net/tag/simples-nacional/>.Acesso em:28.outu.2016.

Prodanov, C. C.Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2ª ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

RECEITA DA FAZENDA. Simples Nacional. Artigo informativo disponibilizado pela receita fazendária federal. 2016. Disponível em: <www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3>. Acesso em: 27.out.2016.

RICHARDSON, R. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. __________. Contador Manuel Domingues e Pinho. Revista Brasileirade

Contabilidade, 11/11/2014.

POTAL TRIBUTÁRIO. Lucro Real, Presumido ou Simples. Disponível em

<www.portaltributario.com.br/noticias/lucroreal_presumido.htm>. Acesso em

26.out.2016.