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A dinâmica da natureza

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Page 1: A dinâmica da natureza

A dinâmica da natureza

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A superfície da terra é composta de elementos sólidos (litosfera), líquidos (hidrosfera) e gasosos (atmosfera).

A) Litosfera: também chamada de crosta terrestre é formada de minerais e rochas – sua espessura é variável.

B) Hidrosfera: é o conjunto dos mares, rios, lagos, lençóis subterrâneos e oceanos.

C) Atmosfera: é formada por uma mistura de gases e sua espessura chega aproximadamente mil quilômetros.

A superfície terrestre

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O homem é o único animal que transforma a natureza e cria meios artificiais de adaptação ao meio ambiente.

A) Paisagem natural: destacam-se o clima, o relevo, o solo e a vegetação.

B) Espaço geográfico: a ação humana modifica o meio natural.

O homem

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Os elementos registrados nas estações metrológicas são: radiação, temperatura, pressão atmosférica, velocidade dos ventos, umidade, tipos e quantidades de nuvens, precipitação, evaporação, horas de luz solar e dias de neve.

A) Climatologia tradicional: se baseou apenas nas médias térmicas e pluviométricas consideradas de forma isolada.Uma das classificações climáticas mais difundidas foi proposta pelo cientista alemão Wilhelm Koppen (1846-1940). Ele considerou, por exemplo, como climas tropicais aqueles cuja temperatura média no mês mais frio é superior a 15ºC; com climas secos, aquele com déficit de evaporação, ou seja, com baixa evaporação e pequena precipitação, e assim por diante.

B) Climatologia dinâmica: na primeira metade do século XX.Passou a ser considerada principalmente a movimentação das massas de ar, além das médias temperaturas, umidade, pressão e totais de chuvas.

O clima

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A) Latitude: a temperatura diminui com o aumento da latitude, uma vez que a fonte de calor, isto é, a radiação solar, é mais intensa no equador e diminui no sentido dos pólos.

B) Altitude: a temperatura diminui, em média, 1ºC a cada 180 metros de altitude. Isso ocorre porque o calor do ar é transmitido pelo solo aquecido por meio da radiação do Sol.

C) Maritimidade: a proximidade do mar interfere nos climas, pois os ventos marítimos suavizam os excessos de temperatura. Assim, em princípio, a amplitude térmica, ou seja,a diferença entre a menor e maior temperatura, medida diariamente ao longo de um ano, será maior quanto maios for a distância do mar.

Fatores climáticos

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D) Correntes oceânicas: Consideradas como fator de interferência nos climas por influírem nas condições atmosféricas das áreas litorâneas próximas às quais circulam. São verdadeiros “rios” de água salgada circulando na superfície dos oceanos. Sua profundidade é variável assim como sua largura. As correntes oceânicas, ou marítimas, resultam de diversos fatores: ação dos ventos, diferenças de temperaturas, de pressão, de salinidade e conformação das bacias oceânicas.

E) A dinâmica das massas de ar: os climas decorrem fundamentalmente do movimento das massas de ar sobre as diferentes áreas do planeta. Essas massas, que são partes ou volumes de atmosfera semelhante a grandes balões, têm características próprias no que se refere a pressão, temperatura, umidade, etc, que variam conforme a região em que elas se formam. Nas áreas polares, por exemplo, a atmosfera é muito fria; na zona do equador, é muito quente; em regiões desérticas, a umidade relativa do ar é baixa, originando massas de ar muito secas; já as massas formadas sobre os oceanos são úmidas.As massas de ar podem ser continentais ou oceânicas.

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Como vimos, a classificação climática mais adotada é aquela que se baseia nas influências das massas de ar. Para onde se deslocam, as massas levam suas características, de modo que uma área apresenta verões quentes e úmidos é normalmente dominada nessa estação por uma massa quente de origem marítima; se o inverso é frio e seco, geralmente está associado à penetração de ventos de origem polar continental.

A) Climas quentes: são aqueles controlados por massas de ar equatorial e tropical, com temperatura média superior a 18ºC no mês mais frio. Compreendem principalmente dois tipos: o equatorial, que apresenta pluviosidade abundante e pequena variação anual de temperatura; e o tropical, que geralmente tem uma estação chuvosa e outra seca, e amplitude térmica anual mais pronunciada.

As zonas climáticas mundiais

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B) Climas áridos: caracterizam-se pela escassez e irregularidades de chuvas e pela variação diária da temperatura. Os dias em geral são quentes e as noites frias. Decorrem da formação de zonas de alta pressão sobre os continentes, em conseqüência da ação dos anticiclones subtropicais, que dificultam a ascensão do ar e a ocorrência de condensação e precipitação.

C) Climas mesotérmicos ou temperados: são os climas das latitudes médias, controlados por massas de ar de origem tropical e polar, responsáveis pela alternância de estações do ano. Incluem, de modo geral, os climas subtropicais, em que o inverno frio não chega a ser bem caracterizado. Os climas temperados oceânicos possuem pequenas amplitudes térmicas anuais e verão chuvosos. Os invernos são brandos em virtude da influência marítima.

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As monçõesAs monções de inverno correspondem às massas de ar frio e seco que se movimentam do continente asiático em direção ao Oceano Indico, causando longos períodos de estiagem.As monções de verão são quentes e úmidas, formando-se em áreas de alta pressão no Oceano Índico e se dirigem para sul e sudeste da Ásia.

D) Climas frios: são aqueles controlados por massas de ar de origem polar e subpolar que, por isso mesmo, apresentam baixas temperaturas em longos períodos do ano e verão curto.

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O relevo corresponde ao conjunto de formas apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha – magmática, sedimentar ou metamórfica - , bem como à idade que elas apresentam – mais antigas ou mais recentes. As características das rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo, os chamados agentes de erosão.

O relevo

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Os fatores internos são os responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre; os fatores externos, por sua vez causam modificações nessa superfície.

A) Fatores internos: as pressões do magma – os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação de montanhas.O movimento do magma ocorre no manto, a parte do interior da terra que fica entre a crosta e o núcleo, com aproximadamente 2.800 km de espessura. O magma age no manto superior, que vai até cerca de 670 km de profundidade.

Fatores do relevo

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De acordo com a Teoria da Tectônica de Placas, proposta por Harry Hamond Hess no século XX, a superfície da Terra (litosfera) está dividida em placas que variam de espessura (podendo chegar a 50 km) e que se movem em contato com o manto superior (astenosfera), fato que provoca terremotos, erupções vulcânicas e a formação de cadeias montanhosas.Nas áreas onde há o encontro de Placas Tectônicas, são comuns os vulcões, inclusive o sul e sudeste da Ásia localizam-se dentro do chamado Círculo de Fogo do Pacífico, área que se entende pela Cordilheira dos Andes às Filipinas, e onde se concentra a maioria dos vulcões em atividade do planeta.É nessa parte da Ásia que ocorrem os tsunamis, palavra originária do japonês, que significa onda grande. Essas ondas podem chegar até 30 metros de altura e, dependendo de seu tamanho, são devastadoras, como as que atingiram o sudeste da Ásia no início deste século.

Teoria da Tectônica de Placas

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B) Fatores externos: a erosão da superfície – os fatores externos são as chuvas, os rios, os mares, o vento, o gelo, o calor, além da própria gravidade, que desgastam e modificam o relevo terrestre, tendendo a aplainá-lo. Isso só não ocorre por causa da endodinâmica, isto é, a atuação de fatores internos. As rochas sedimentares, por exemplo, formadas por sedimentos originários de outras rochas, geralmente dispostos em camadas, são menos resistentes à erosão que as rochas magmáticas, originárias da solidificação do magma, e as metamórficas, que são as rochas transformadas por variações de pressão e temperatura.

O aplainamento da superfície terrestre principia com os processos intempéricos, que podem ser físicos ou químicos. Entre os agentes fisicos, destaca-se o calor, ou melhor as variações de calor, que provocam a desagregação da rocha por sucessiva dilatação e contração. Essa forma de intemperismo é típica das regiões áridas e semi-áridas, em que há grandes variações de temperatura entre o dia e a noite.

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A) Montanhas – são elevações do terreno, geralmente formadas por agrupamentos de morros. A maior parte delas e, sobretudo, as mais altas, têm sua origem ligada a fatores internos, como é o caso dos Andes, da Rochosas, dos Alpes e do Himalaia.

B) Serras – são relevos alongados com topos irregulares, por vezes isolados. Em geral, são alinhamentos de montanhas antigas que foram erodidas e mais tarde falhadas. No Brasil, é comum designar como serras as bordas dos planaltos.

C) Planaltos – são superfícies elevadas, com ondulações suaves que se destacam em relação às áreas limítrofes. Geralmente são delimitados por escarpas, isto é, formas que lembram um degrau. Nos planaltos, os processos de destruição superam os de construção, pois os agentes de desgaste são mais intensos que os de sedimentação. Os planaltos típicos são de estrutura sedimentar, mas podem ser formados pelo surguimento de blocos magmáticos.

As formas de relevo

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D) Planícies – são superfícies planas, de baixa altitude, nas quais os processos de deposição sedimentar superam os de desgaste. Geralmente, são classificados de acordo com o agente responsável por sua formação: planície costeira ou marinha (mar), planície fluvial (rio), planície lacustre (lago), planície glacial (geleira).

E) Depressões – são áreas rebaixadas em relação circundantes. Sua origem pode estar ligada a processos de erosão ou provocadas por falhamentos. No Brasil, constituem extensas superfícies levemente inclinadas. Uma depressão alongada, sobre um planalto, ou entre serras e montanhas, tem o nome de vale, cuja origem pode ter sido fluvial ou glacial. Depressão absoluta é uma área ou porção do relevo que está situada abaixo do nível do mar.

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O solo é a parte da crosta terrestre em contato direto e indireto com os demais elementos do meio ecológico. As atividades econômicas interessa especificamente o solo agrícola, que é a camada arável da terra, de espessura dificilmente superior a 30 ou 40 centímetros.

O solo é, o resultado da ação conjugada de fatores físicos, químicos e biológicos, em função dos quais se apresenta sob os mais diversos aspectos

O solo

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Denomina-se vegetação o conjunto de plantas nativas que se encontram em qualquer área terrestre, desde que haja condições para o seu desenvolvimento. Essas condições são: luz, calor, umidade e solos favoráveis, nos quais é indispensável a água.

A) Fatores da vegetação – a vegetação depende de muitos fatores, principalmente do clima e do solo onde se encontra. Clima e solo são, pois, os fatores de sua diferenciação quanto ao porte, abundância e diversidade, modo de agrupamento e características botânicas.

A vegetação

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B) A importância das florestas – A vegetação é um elemento importante do meio ecológico, tendo um papel decisivo na preservação do ambiente. As árvores das florestas impedem a ação direta dos pingos de chuvas sobre o solo, diminuindo os efeitos da erosão. Ao mesmo tempo, as raízes ajudam a fixar o solo, o que também contribui para reduzir a erosão, principalmente nos terrenos inclinados, onde ela seria mais acentuada. Através das raízes, as arvores absorvem a água do solo, retirando dela os nutrientes necessários ao seu sustento, e devolvem-na à atmosfera, por meio de transpiração.

C) Desmatamento – o desmatamento altera o ciclo hidrológico e rompe com o equilíbrio do ecossistema. A falta de cobertura vegetal reduz a absorção da água no solo e amplia o escoamento superficial. Além disso, aumenta o impacto das precipitações e diminui o nível da evapotranspiração produzida pelos vegetais. O desequilíbrio no ecossistema traz graves conseqüências sobre o solo, a fauna, a flora, as bacias hidrográficas e leva à alteração do regime de chuvas;

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A latitude é a distância ao Equador medida ao longo do meridiano de Greenwich. Esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0º e 90º para Norte ou para Sul. Por exemplo, Lisboa está à latitude de 38º 4´N, o Rio de Janeiro à latitude de 22º 55´S e Macau à latitude de 22º 27´N.

Latitude

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A longitude é a distância ao meridiano de Greenwich medida ao longo do Equador. Esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0º e 180º para Este ou para Oeste. Por exemplo, Lisboa está à longitude de 9º 8´W, o Rio de Janeiro à longitude de 34º 53´W e Macau à longitude de 113º 56´E.

Longitude

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A Terra é aproximadamente esférica, com um ligeiro achatamento nos pólos. Para se definir a altitude de um ponto sobre a Terra define-se uma esfera geoide com um raio de 6378 km. A altitude num ponto da Terra é a distância na vertical à superfície deste geoide. Por exemplo, a altitude média do Aeroporto de Lisboa é de 114 m, mas a altitude média da Holanda é negativa.

Altitude