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16 maio 2019 Diretor: ANTÓNIO NOVAIS PEREIRA Preço 0,50 c/ IVA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS BRAGA TAXA PAGA Autorizado pelos C.T.T. a circular em invólucro de plástico fechado. Autorização N.º D.E. DE00192009SNC/GSCCS Ano XCI – N.º 4471 SEMANÁRIO REGIONALISTA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ D. António Augusto Azevedo Novo Bispo de Vila Real Entrada solene na Diocese marcada para 30 de Junho O Papa Francisco nomeou, no dia 11 de Maio (Sábado), D. António Augusto Azevedo bispo da Diocese de Vila Real, sucedendo a D. Amândio José Tomás. D. António Augusto Azevedo considera “uma grande honra” e “motivo de alegria” ser bispo das populaçoes de Trás-os-Montes e Alto Douro, às quais admira “pelo caráter e a cultura”. Da sua reacção à nomeação, depreende-se a disponibilidade para trabalhar na diocese que lhe é confiada pelo Santo Padre, onde encontrará “grandes, difíceis mas belos desafios”. D. António Augusto manifesta carinho para com as famílias, os casais, as crianças, os mais velhos e os doentes e refere-se aos jovens que poderão contar com uma “especial deferência” porque são “o agora de Deus e o futuro da diocese”, sem esquecer aqueles que “professam outra religião”. A entrada solene de D. António Augusto na Diocese de Vila Real vai decorrer no dia 30 de junho. Papa assinalou 13 de maio com oração a Nossa Senhora de Fátima O Papa Francisco assinalou a celebração do 13 de maio com uma oração a Nossa Senhora de Fátima, divulgada através da sua conta oficial no Twitter. “Maria, Virgem de Fátima, temos a certeza que cada um de nós é precioso aos teus olhos e que nada te é desconhecido de tudo o que habita os nossos corações. Guarda a nossa vida entre os teus braços, guia todos nós no ca- minho da santidade”, escreveu. Já este domingo, o Papa tinha evocado as celebrações da pri- meira aparição da Virgem Maria na Cova da Iria, em 1917. “Os nossos pensamentos vão para a nossa mãe celestial, que celebraremos amanhã, 13 de maio, com o nome de Nossa Senhora de Fátima. Confiamo-nos a ela, para continuar a nossa jornada com alegria e genero- sidade”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração pascal do ‘Regina Coeli’, perante milhares de peregrinos. O Papa esteve em Fátima nos dias 12 e 13 de maio de 2017, por ocasião do Centenário das Apari- ções, tendo presidido à canoni- zação dos santos Francisco e Jacinta Marto, dois dos videntes da Cova da Iria. A aproximação das eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para o próximo dia 26 de Maio, nas quais os cidadãos são chamados a eleger aqueles que, no Parla- mento Europeu, terão o dever de defender o nosso país, coloca-nos perante o direito e o dever de nelas participar, dirigindo-nos à respec- tiva Mesa de Voto e agirmos segundo a nossa consciência, depois de esclarecidos. Assim sendo, não será suficiente ir votar. Previamente, e durante a campanha eleitoral, é também nosso dever encontrar os meios para nos esclarecermos e reflec- tirmos sobre quem melhor está preparado para o exercício dos poderes que lhes serão confiados. O desinteresse e insensibilidade no que respeita aos actos eleitorais são condenáveis e podem facilitar a ocupação das cadeiras do poder por parte de quem está menos preparado, vindo a provocar grandes desilusões. Convém recordar que, em Portu- gal, poucos tinham direito ao voto antes do 25 de Abril de 1974, tendo sido necessária, ao longo de muito tempo, a reivindicação revo- O direito e o dever de votar lucionária deste direito. Em Por- tugal e pelo resto do mundo, muitos pagaram com a integridade física e com a vida a abertura do caminho para a conquista legítima deste direito para todos. Portanto, mais do que um direito, julgo estarmos perante um dever de honrarmos o que nos foi oferecido, mesmo à custa do derramamento de sangue, e defen- dermos o que está em jogo para o bem dos portugueses: politicas de ordenamento do território, inves- timentos, gestão responsável dos dinheiros públicos, a educação, a saúde, a cultura, a própria água, etc. A meu ver, quem vive alheado e indiferente perante os actos eleitorais, por mais razões que queira apresentar, ver-se-á dimi- nuído na hora de criticar politicas ou opções que considere erradas por parte daqueles que nos go- vernam, quer a nível central, quer a nível da própria Europa. E, como “por um se ganha e por um se perde”, quem sabe se poderão vir a sentir-se com a consciência pesada, pelo facto de não terem votado e, por omissão, contri- buíram para que exerçam o poder aqueles que sempre criticaram. Perante os assuntos que não são de alguns, nem dos outros, mas antes de todos, todos devemos ter opinião, participar e exigir, não de longe mas por dentro, e come- çando com o cumprimento do direito/dever cívico (e cristão) de votar responsavelmente. Pessoalmente, nunca gostei da expressão “não vou votar”, antes prefiro e louvo a atitude daqueles que fazem as adaptações neces- sárias e, estejam o tempo que estiverem, mesmo fazendo grandes deslocações, querem concluir o dia com a alegria do dever cumprido. António Novais Pereira Centro de Preparação para o Matrimónio em Beja Segunda-feira a partir das 20h30 14 novos casais continuam a sua preparação para o matrimónio

16 de maio 2019 - Diocese de Beja · 2019-06-06 · 16 de maio de 2019 16 maio 2019 Diretor: ANTÓNIO NOVAIS PEREIRA Preço 0,50 € c/ IVA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS BRAGA TAXA PAGA

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16 de maio de 2019

16maio2019

Diretor: ANTÓNIO NOVAIS PEREIRAPreço 0,50 € c/ IVA

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

BRAGATAXA PAGA

Autorizado pelos C.T.T.a circular em invólucrode plástico fechado.

AutorizaçãoN.º D.E.

DE00192009SNC/GSCCSAno XCI – N.º 4471

SEMANÁRIO REGIONALISTA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ

D. António AugustoAzevedo

Novo Bispo de Vila RealEntrada solene na Diocese marcada para 30 de Junho

O Papa Francisco nomeou, no dia 11 de Maio (Sábado), D. AntónioAugusto Azevedo bispo da Diocese de Vila Real, sucedendo a D.Amândio José Tomás.D. António Augusto Azevedo considera “uma grande honra” e “motivode alegria” ser bispo das populaçoes de Trás-os-Montes e Alto Douro,às quais admira “pelo caráter e a cultura”.Da sua reacção à nomeação, depreende-se a disponibilidade paratrabalhar na diocese que lhe é confiada pelo Santo Padre, ondeencontrará “grandes, difíceis mas belos desafios”.D. António Augusto manifesta carinho para com as famílias, os casais,as crianças, os mais velhos e os doentes e refere-se aos jovens quepoderão contar com uma “especial deferência” porque são “o agorade Deus e o futuro da diocese”, sem esquecer aqueles que “professamoutra religião”.A entrada solene de D. António Augusto na Diocese de Vila Real vaidecorrer no dia 30 de junho.

Papa assinalou 13 de maio comoração a Nossa Senhora de Fátima

O Papa Francisco assinalou acelebração do 13 de maio comuma oração a Nossa Senhora deFátima, divulgada através da suaconta oficial no Twitter.“Maria, Virgem de Fátima, temosa certeza que cada um de nós é

precioso aos teus olhos e quenada te é desconhecido de tudoo que habita os nossos corações.Guarda a nossa vida entre os teusbraços, guia todos nós no ca-minho da santidade”, escreveu.Já este domingo, o Papa tinha

evocado as celebrações da pri-meira aparição da Virgem Mariana Cova da Iria, em 1917.“Os nossos pensamentos vãopara a nossa mãe celestial, quecelebraremos amanhã, 13 demaio, com o nome de NossaSenhora de Fátima. Confiamo-nosa ela, para continuar a nossajornada com alegria e genero-sidade”, disse, desde a janela doapartamento pontifício, após arecitação da oração pascal do‘Regina Coeli’, perante milharesde peregrinos.O Papa esteve em Fátima nosdias 12 e 13 de maio de 2017, porocasião do Centenário das Apari-ções, tendo presidido à canoni-zação dos santos Francisco eJacinta Marto, dois dos videntesda Cova da Iria.

A aproximação das eleições parao Parlamento Europeu, marcadaspara o próximo dia 26 de Maio, nasquais os cidadãos são chamadosa eleger aqueles que, no Parla-mento Europeu, terão o dever dedefender o nosso país, coloca-nosperante o direito e o dever de nelasparticipar, dirigindo-nos à respec-tiva Mesa de Voto e agirmossegundo a nossa consciência,depois de esclarecidos.Assim sendo, não será suficienteir votar. Previamente, e durante acampanha eleitoral, é tambémnosso dever encontrar os meiospara nos esclarecermos e reflec-tirmos sobre quem melhor estápreparado para o exercício dospoderes que lhes serão confiados.O desinteresse e insensibilidadeno que respeita aos actos eleitoraissão condenáveis e podem facilitara ocupação das cadeiras do poderpor parte de quem está menospreparado, vindo a provocargrandes desilusões.Convém recordar que, em Portu-gal, poucos tinham direito ao votoantes do 25 de Abril de 1974, tendosido necessária, ao longo de muitotempo, a reivindicação revo-

O direito e o dever de votar

lucionária deste direito. Em Por-tugal e pelo resto do mundo,muitos pagaram com a integridadefísica e com a vida a abertura docaminho para a conquista legítimadeste direito para todos.Portanto, mais do que um direito,julgo estarmos perante um deverde honrarmos o que nos foioferecido, mesmo à custa doderramamento de sangue, e defen-dermos o que está em jogo para obem dos portugueses: politicas deordenamento do território, inves-timentos, gestão responsável dosdinheiros públicos, a educação, asaúde, a cultura, a própria água,etc. A meu ver, quem vive alheadoe indiferente perante os actos

eleitorais, por mais razões quequeira apresentar, ver-se-á dimi-nuído na hora de criticar politicasou opções que considere erradaspor parte daqueles que nos go-vernam, quer a nível central, quera nível da própria Europa. E, como“por um se ganha e por um seperde”, quem sabe se poderão vira sentir-se com a consciênciapesada, pelo facto de não teremvotado e, por omissão, contri-buíram para que exerçam o poderaqueles que sempre criticaram.Perante os assuntos que não sãode alguns, nem dos outros, masantes de todos, todos devemos teropinião, participar e exigir, não delonge mas por dentro, e come-çando com o cumprimento dodireito/dever cívico (e cristão) devotar responsavelmente.Pessoalmente, nunca gostei daexpressão “não vou votar”, antesprefiro e louvo a atitude daquelesque fazem as adaptações neces-sárias e, estejam o tempo queestiverem, mesmo fazendo grandesdeslocações, querem concluir o diacom a alegria do dever cumprido.

António Novais Pereira

Centro de Preparaçãopara o Matrimónio

em BejaSegunda-feira a partir das 20h30

14 novos casais continuam a sua preparação para o matrimónio

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16 de maio de 2019SOCIEDADE2 – Notícias de Beja

Ser peregrino

Desde o início de Maio, eprincipalmente até ao final datarde do dia 12 (Domingoúltimo), as estradas de Por-tugal encheram-se de gruposde peregrinos, a pé, rumo aoSantuário de Fátima.Os milhares de peregrinos a péque acorreram à Cova da Iria,após um percurso, normal-mente longo, para além daorganização própria dos gru-pos, contou com 91 postos deapoio, ao longo de cerca de1430 quilómetros, por todo opaís. Nos diferentes percur-sos, houve certamente muitasolidariedade, entre-ajuda,reforço da comunhão entretodos, com Maria e o próprioDeus e, uma vez chegados àmeta, muita alegria, fé, emo-ção, lágrimas, súplicas e ac-ções de graças. Muitos terãoido para agradecer, outrospara suplicar e muitos outros,até mesmo sem fé, pura esimplesmente porque é bomperegrinar.Hoje em dia, o conceito de

Editorial peregrino generalizou-se e,por vezes, pode-se utilizarindevidamente este termo,fazendo-se turismo e, abu-sivamente, proclamando-seque se foi a uma peregrinação.De qualquer modo, julgo po-der considerar-se peregrinotodo aquele que abandona asua zona de conforto, se põeem movimento, deixando paratrás os pesos excessivos e seconcentra no essencial davida. Não é por acaso que estetermo foi aplicado aos pri-meiros cristãos e a todosaqueles que, conscientes dosseus limites, não se resignamnem se deixam vencer pelocansaço e têm a ousadia paraproclamar que a Deus per-tencem e para Deus cami-nham, sabendo que a suaperegrinação só terminaráquando com Deus se encon-trarem definitivamente.Quanto à experiência de pere-grino, dela pode falar quem jáfez ou faz essa vivência que,embora dolorosa, certamenteserá gratificante, indepen-dentemente das razões quelevam tantos a porem-se acaminho e proclamam que,enquanto tiverem forças con-tinuarão a peregrinar.Num mundo do conforto, dainstalação e do “gozo davida”, será sempre acertadaa opção pela condição doperegrino e, de quem nãoentende, sempre se esperaum grande respeito pelasconvicções e decisões dosseus semelhantes.

António Novais Pereira, Diretor

Bispo do Porto agradeceu a D. António AugustoAzevedo «o muito» que deu à diocese

O bispo do Porto, D. ManuelLinda, agradeceu a D. AntónioAugusto Azevedo “o muito” quedeu a esta Igreja e desejou que o“novo ministério” na Diocese deVila Real “seja coroado com odom da felicidade”.“Todos nós, fiéis do Porto,queremos dar os parabéns aosenhor D. António Augusto,pois, usando as palavras daliturgia, “foi considerado digno”de presidir a esta Igreja Irmã deVila Real”, escreveu D. ManuelLinda na mensagem publicada nosítio online da diocese.Até agora bispo auxiliar do Porto,D. António Augusto Azevedo foihoje nomeado bispo de Vila Realpelo Papa Francisco.

“Agradecemos ao Santo Padre aconfiança que lhe mereceu maisum clérigo desta nossa grandeDiocese”, acrescentou o bispodo Porto.D. Manuel Linda agradeceu,também, “o muito que o novoBispo diocesano deu” à diocesede onde é natural, onde foi“pároco zeloso, empenhado for-mador do Seminário, dedicadodocente e capelão da Univer-sidade Católica” e, ultimamente,“solícito e prestimoso BispoAuxiliar”.Natural de Avioso, no concelhoda Maia, D. António AugustoAzevedo tem 56 anos, foi orde-nado padre a 13 de julho de 1986e, após o curso de Teologia,

estudou Filosofia na Univer-sidade Pontifícia Gregoriana, deRoma.O bispo do Porto assinalou queas duas dioceses – Porto e VilaReal – estão historicamenterelacionadas “a muitos títulos”,mas, “fundamentalmente, naformação inicial e contínua doseu clero”.“Que o seu novo ministério sejacoroado com o dom da felicidade.E que estas duas Dioceses Irmãsestreitem ainda mais os laços defraternidade e colaboração que ascaracterizam”, concluiu D. Ma-nuel Linda, na mensagem pu-blicada online.A entrada solene de D. AntónioAugusto Azevedo vai decorrerno dia 30 de junho, na Sé de VilaReal e vai suceder a D. AmândioTomás, bispo desta diocesedesde maio de 2011.A Diocese de Vila Real foi criadapelo Papa Pio XI pela Bula‘Apostolicae PraedecessorumNostrorum’, de 20 de abril de1922, com Paróquias vindas daArquidiocese de Braga (166) edas Dioceses de Lamego (71) ede Bragança (19), ficando com oslimites do distrito de Vila Real.

Fonte: Ecclesia

Santuário de Cristo Rei comemora60 anos com cantata

O Santuário de Cristo Rei emAlmada (Diocese de Setúbal)está a celebrar, durante este ano,o 60º aniversário da sua inau-guração e as comemoraçõescentrais acontecem neste mês demaio.As celebrações centrais decor-ram sexta-feira e sábado, com acelebração da eucaristia co-memorativa e a apresentação deuma cantata a Cristo Rei, lê-seno programa enviado à AgênciaECCLESIA.A 17 de maio, sexta-feira, pelas18h30, D. José Ornelas preside àeucaristia comemorativa e deseguida, pelas 20h00, tem lugara “inauguração de uma fonteluminosa e um conjunto escul-tórico do Santuário”.O programa deste dia terminacom um jantar-convívio na tendapanorâmica, onde será apre-sentado o livro «Gestos demisericórdia num coração mis-sionário», uma homenagem ao

Padre Acílio da Cruz Fernandes,diretor da Casa do Gaiato deSetúbal.No dia seguinte, na Igreja deNossa Senhora da Assunção, emAlmada, será apresentada, pelas21h00, uma Cantata a Cristo Reicom letra do bispo D. CarlosAzevedo, delegado do ConselhoPontifício da Cultura, e música doCónego Ferreira dos Santos, daDiocese do Porto.

A obra, com a duração de umahora, será apresentada por umcoro de 340 vozes, 4 solistas,acompanhados por uma orques-tra de 50 elementos, refere a nota.Esta Cantata a Cristo Rei seráapresentada, também, no San-tuário de Fátima (a 17 dejunho) e na Fundação Ca-louste Gulbenkian, em Lisboa(a 03 de novembro).

O Papa Francisco determinou que todas as dioceses católicas devemcriar estruturas para receber denúncias de eventuais casos de abusossexuais, até 2020, falando nas “lições amargas do passado”.Estas normas são aprovadas, de forma experimental, por um triénio eentram em vigor no dia 1 de junho de 2019.Francisco ordena, num documento divulgado a 09 de maio peloVaticano, que as dioceses ou as eparquias (divisão administrativa dasIgrejas católicas orientais), “individualmente ou em conjunto”,estabeleçam no prazo de um ano “um ou mais sistemas estáveis efacilmente acessíveis ao público, para apresentar as denúncias”.Estas normas aplicam-se “sem prejuízo dos direitos e obrigaçõesestabelecidos em cada local pelas leis estatais”, assinala o Papa, emparticular no que diz respeito a “eventuais obrigações de denúnciasàs autoridades civis competentes”.“É bom que se adotem, a nível universal, procedimentos tendentes aprevenir e enfrentar estes crimes que atraiçoam a confiança dos fiéis”,assume o pontífice, no ‘Motu Proprio’ (documento de sua iniciativapessoal) ‘Vos estis lux mundi’ (Vós sois a luz do mundo).

Fonte: Ecclesia

Santa Sé: Entrada em vigor do MotuProprio «Vos estis lux mundi»

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16 de maio de 2019

Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor, meu Deus e meu Rei.

RELIGIÃO Notícias de Beja – 3

DomingoV da Páscoa

O nosso Domingo

Ano C19 de maio de 2019

Leitura dos Actos dos Apóstolos

Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e aAntioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque - diziam eles - temos desofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus».Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito oraçõesacompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quemtinham acreditado.Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília; depois,anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia.De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiadosna graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar.À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizeracom eles e como abrira aos gentios a porta da fé.

I Leitura

Leitura do Livro do Apocalipse

Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu ea primeira terra tinham desaparecido, e o mar já não existia.Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, dapresença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo.Do trono ouvi uma voz forte que dizia: «Eis a morada de Deus comos homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo, eo próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus.Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; nunca mais haverámorte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigodesapareceu».Disse então Aquele que estava sentado no trono: «Vou renovartodas as coisas».

Evangelho

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Quando Judas saiu do Cenáculo, disse Jesus aos seus discípulos:

«Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado

n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também O glorificará em

Si mesmo e glorificá-l’O-á sem demora.

Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-

vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu

vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos

que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».

Comos Jesus nos amou

Jo 13, 31-33a.34-35

Aleluia

D. João Marcos, Bispo de Beja

Ap 21, 1-5aII Leitura

Salmo Responsarial Salmo 114

«Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos»

«Contaram à Igreja tudo o que Deus tinha feito com eles»

Actos 14, 21b-27

Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.

1 – As leituras que a Igreja nosdá como alimento neste V Do-mingo da Páscoa falam-nos decomo a notícia da Ressurreiçãodo Senhor alastrou pelo ImpérioRomano (cf. At 14, 21-27), apre-sentam-nos a Nova Jerusalémcomo imagem do mundo reno-vado pela vitória de Cristo sobrea morte (cf. Ap 21,1-5), e revelam-nos o segredo da vida cristã, odom do Senhor Jesus a todosaqueles que n’Ele acreditam deverdade: o amor como Ele nosamou (cf. Jo 13,33-35).Este mandamento novo de Jesus– Amai-vos uns aos outros comoEu vos amei – é verdadeiramentea máxima norma para a vida moraldo homem sobre a terra. NaSagrada Escritura, podemos vero progresso admirável da hu-manidade desde o amarás o teupróximo e odiarás o teu inimigo(Mt 5,43) à lei de Talião – olhopor olho, dente por dente (Ex21,24) – que é um travão àvingança excessiva. Já no AntigoTestamento aparece esta regra deouro – Não faças aos outros oque não queres que te façam a ti(Tb 4,15), regra que, no NovoTestamento, é mudada para apositiva, bem mais exigente: oque queres que os outros tefaçam, fá-lo tu também a eles (Mt7,12; Lc 6,31). Mas o horizontedesta palavra, por excelsa quepareça, permanece confinado a tie aos outros.

2 – Amai-vos uns aos outroscomo Eu vos amei!Com este Seu Mandamento No-vo dado aos discípulos na vés-pera da Sua morte, Jesus liberta-nos destes esquemas em que nóssomos o centro. Amemo-nos unsaos outros como Ele nos amou, enão como nós achamos quedevemos ou podemos amar-nos,com as nossas forças. Mas como

«Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros»

ENTRADACantai ao Senhor um cântico novo– F. Silva, CEC I, 144, ou:Cantai ao Senhor cantai – M. Simões, NCT

SALMO RESPONSORIALLouvarei para sempre o vosso nome - MLuis,SR, 282

COMUNHÃOSe vos amardes uns aos outros, F. Silva, CEC I,149

Sugestões de Cânticos

Jo 13, 34

é possível que um pecador comoeu ou como tu, querido irmão,possa amar nesta dimensão? Estapergunta, feita por alguém quevive a partir de si e para si, sugereque, as mais das vezes, para ocomum dos mortais, a práticacristã é simplesmente… impra-ticável. Será assim?Lembro-me, com frequência, deuma conversa que tive, quandoera jovem padre, com um senhorque tinha dois irmãos sacer-dotes, mais velhos do que ele. Umdeles tinha abandonado o mi-nistério e essa sua atitude tinha-o escandalizado bastante. Dizia-me ele: Ser cristão é muito bo-nito, mas, na prática, é muitodifícil. Seria fácil se tivéssemosdezoito anos toda a vida. Masaos quarenta, não há ideal quese aguente. A vida é assim, omundo é assim, as pessoas sãoassim e não mudam, e eu tambémsou assim. E ser diferente, nestetempo e neste mundo, não dá.Temos de ser realistas, e de olharcada um por si próprio.Isto fez-me pensar. Aquele ho-mem tinha razão, se para ele ocristianismo era entendido comoum ideal de vida. Procurei entãonos Evangelhos e nas Cartas deS. Paulo algo que desse suportea esse entendimento idealista davida cristã e não o encontrei. Defacto esta linguagem idealistasurgiu no séc. XIX, no contextodo romantismo, quando os libe-rais tomaram o poder, suprimiramas ordens religiosas e a Igrejadeixou de poder dizer: Vinde evede (Jo 1,39) àqueles que pro-curavam onde mora o Mestre.Sem vida comunitária, o amor deCristo está realmente fora donosso alcance. É um ideal bonito,mas inatingível.

3 – A novidade e a possibilidadedo amor que Jesus nos tem, vemdo facto de Ele ser Deus e de nosamar gratuitamente, não somente

quando, de ouvido aberto, escu-tamos a Sua Palavra, mas tambémquando vivemos fechados emnós mesmos e fazemos o mal.Cristo deu a sua vida por nós,quando éramos malvados epecadores (Rm 5,8). E, portanto,este como Eu vos amei é paranós a medida nova que nosdescentra de nós próprios e nosalicerça em Cristo, é a medida emque Ele Se apresenta como mo-delo, e, mais ainda, como overdadeiro autor das nossasobras de amor fraterno. Não disseEle aos discípulos, neste mesmodiscurso da Ceia, que aquele queacredita n’Ele fará também asobras que Ele faz, e obras maio-res, porque vai para o Pai (Jo14,12)? Para que isto aconteçade facto, é necessário que oCorpo de Jesus Cristo ressus-citado Se forme em nós, numacomunidade cristã, tal como Seformou no seio de Maria, por obrado Espírito Santo. Esse Corpo doVerbo Encarnado, que vive apartir do Pai e para o Pai, fazsempre, e em tudo, a vontade doPai e ama e dá a Vida aos irmãos.Sem o seio da Comunidade cristã,tal não será possível. Mas, comovemos no livro dos Atos dosApóstolos, quando se dá aconversão daqueles que escutamo anúncio do Evangelho, o factode terem um só coração e uma sóalma leva-os a uma vida comu-nitária, no centro da qual Semanifesta, vivo e atuante, CristoRessuscitado, e a partir da qualse espalha, por toda a parte, obom perfume do Evangelho.Portanto, irmãos, desistamos deedificar o cristianismo adap-tando-o aos nossos defeitos.Convertamo-nos a Cristo, acei-temos o Seu Mandamento Novocomo programa de vida, e a Igrejarenovar-se-á e transformará avida do homem neste mundo emcaminho certo e seguro para aNova Jerusalém.

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16 de maio de 2019IGREJA4 – Notícias de Beja

Os Bombeiros Voluntários deBeja celebraram, os seus 130anos de existência no passadodia 12 de Maio. A marcar estaefeméride foi marcada pela bên-ção de São Marçal, padroeiro dosBombeiros, que foi oferecida pelaComissão de Festas de Beja, eque, antes de ser introduzida nasede dos Bombeiros, foi benzidano final da Eucaristia, na Igreja

Os Bombeiros Voluntárioscelebraram 130 anos

do Carmo, e depois foi levada emprocissão até ao Quartel onde foicolocada num lugar digno prepa-rado para o efeito. No dia 13 ascelebrações deste evento culmi-naram com um sessão solene às11 horas, e, antes do almoço ,com a bênção de uma nova viatu-ra ao serviço da comunidade e,em especial, de transporte dedoentes não urgentes.

Fátima: “A bênção de Mariachama-se Jesus”

Milhares de peregrinos partici-param em Fátima na PeregrinaçãoInternacional Aniversária deMaio, este ano sob o tema ‘Dargraças por peregrinar em Igreja’As cerimónias foram presididaspor D. Luis Antonio Tagle, arce-bispo de Manila que na missaconclusiva da peregrinação, lidaem inglês e traduzida em portu-guês, destacou a importância dasmães, a partir da figura da VirgemMaria, que “transmitiu ao seuFilho a sua fé´ e a sua forma deescutar e guardar a Palavra deDeus”.O prelado falou na “bênção dochamamento de Deus”, que deveinspirar todos os católicos, e

deixou um forte apelo a “deixa-rmos como legado a Pessoa deJesus”, uma homilia onde ques-tionou os ideais de sucesso dasociedade atual.“O nosso mundo de hoje temimagens de uma vida “aben-çoada”: muito dinheiro, o últimomodelo de roupas, carros, per-fumes e aparelhos eletrónicos,fama, influência, segurança. Estesnão são desejos maus, mas Ma-ria, nossa Mãe, faz-nos parar efazer uma autoavaliação. Será´que a fé´ ainda tem um lugarimportante no nosso desejo deuma vida boa? perguntou oprelado filipino, que é tambémPresidente da Confederação

Internacional da Cáritas.Já na mensagem final destaperegrinação, o Cardeal D. An-tónio Marto, bispo de Leiria-Fátima, agradeceu a proximidadeespiritual do papa neste 13 deMaio, e exortou os peregrinos arezarem “uma «Ave-Maria» peloPapa Francisco”.Destaque também para a homiliana vigília desta peregrinaçãoaniversária, onde D. Luis AntonioTagle frisou que hoje a voz deJesus é muitas vezes “desper-diçada e ignorada”, quando sóela indica o caminho “para aplenitude da vida”.“Na nossa vida de todos os dias,estamos seduzidos por outrospastores humanos, em cujaspalavras mais facilmente acre-ditamos do que nas de Jesus.Preferimos a proteção da riqueza,das armas, do poder e da glóriaterrestre”, disse o prelado queconsidera que é urgente mudar oparadigma de uma vida regidapor “estilos e tendências damoda”, que prometem uma vidafácil e cómoda, porém vazia deconteúdos e objetivos humanos.

Fonte: Vaticano News

Conferência no Vaticano:“Estamos vivendo um novo dilúvio”

O professor Vanderlei Bagnatofala ao Vatican News sobre aConferência no Vaticano e atemática abordada que se refereà nossa “Casa Comum”. AConferência tem como pontode referência a Encíclica doPapa Francisco Laudato si’,que para o professor “é umalerta à população sobre arealidade ecológica” e é um“documento referência tanto doponto de vista ambiental, quan-to da extinção das espécies nomundo”.

"Um novo dilúvio"O subtítulo “Arcas de Noé parao Séc. XXI” se refere à históriabíblica da inundação destrutivae a Noé que salva a humanidadee as espécies com sua arca,segundo uma ordem de Deus.Como explica o professor, “Noérecebeu a incumbência de sal-var a humanidade depois dacatástrofe” e hoje temos omesmo problema, a nossa “ca-

tástrofe” é a grande desordemcausada pelos malefícios tantoa espécies animais, quantovegetais. “Noé percebeu quepara sobreviver deveria salvaras espécies”. “Para a espéciehumana se salvar – continua oprofessor –, procura-se salvartoda a biodiversidade ao seu

redor”.“Estamos vivendo uma Arca deNoé moderna”, um “novo dilú-vio” não de água, porém dedesgraças ambientais, e issoleva a uma "catástrofe deespécies animais e vegetaisirrecuperáveis” com conse-quências diretas para o homem.

Papa agradece e pede umaplauso às Mães do mundo

No dia 12 de Maiomilhares depessoas o aguardavam paraouvir suas palavras e em seguida,rezar com ele. Francisco iniciourefletindo sobre o Evangelho dodia, conhecido como o do BomPastor.“O Bom Pastor - Jesus - estáatento a cada um de nós, nosprocura e nos ama, dirigindo-nosa sua palavra, conhecendo emprofundidade o nosso coração,os nossos desejos e as nossasesperanças, bem como os nossosfracassos e as nossas decep-ções. Acolhe-nos e ama-noscomo somos, com os nossospontos fortes e fracos. Para cadaum de nós ‘dá a vida eterna’: istoé, oferece-nos a possibilidade deviver uma vida plena, sem fim.Além disso, nos guarda e nosguia com amor, ajudando-nos apercorrer as trilhas mais arris-cadas que surgem no caminho davida”.Assim sendo, completou o Papa,devemos corresponder às atitu-des ternas e carinhosas do Se-nhor, manter intimidade com Ele,segui-lo, saindo do labirinto doscaminhos errados, abandonandoo comportamento egoísta paranos colocarmos nos novos ca-minhos da fraternidade e do domde nós mesmos, imitando-o.Neste sentido, concluiu o Papa,“que Maria, Mãe de Cristo Bom

Pastor, ajude os chamados aosacerdócio e à vida consagradaa acolher com alegria e dis-ponibilidade o convite de Cristopara serem seus colaboradoresmais diretos no anúncio do Evan-gelho e no serviço do Reino deDeus no nosso tempo”.

Mães, obrigado por tutelar ovalor da família

Francisco rezou a oração doRegina Coeli e concedeu a todosa sua bênção apostólica e sedespediu dos fiéis, romanos, eperegrinos com uma saudação atodas as Mães do mundo, pe-dindo um aplauso a elas e recor-dando aquelas que continuam,‘do céu’, a velar por nós comsuas orações.Em seguida o Papa chamou aobalcão de sua janela dois sacer-dotes recém-ordenados e comeles, abençoou novamente todosos presentes.

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16 de maio de 2019 Notícias de Beja – 5DIOCESE

Rosário do Largodo Carmo

Como já vai sendo habitual, na noite de 12 de Maio passado, com apresença dos padres da Unidade Pastoral de Beja, mais de uma centenade pessoas reuniu-se no Largo do Carmo, frente ao monumento a NªSenhora da Conceição, para a recitação do Rosário, em união com osperegrinos de Fátima. Os mistérios gloriosos do Rosário foramintroduzidos e conduzidos por crianças e jovens da catequese e algunscatequistas.

Bênção das Pastas no Colégiode Vila Nova de Milfontes

No dia 11 de Maio de 2019, naCapela do Colégio de NossaSenhora da Graça em Vila Novade Milfontes, celebrou-se aBênção das Pastas dos alunos do12º ano do ensino secundário.Nesta celebração participaramjovens de grande valor humano,social e cultural, que demons-traram a sua dimensão ética ereligiosa. A bênção das Pastas equeima das fitas ocorreram numaatitude de louvor e agradecimento

a Deus pelo término do ensinosecundário com êxito, momentoeste esperado por todos osalunos com alguma ansiedade ealegria. Porque entendem quefazem parte duma comunidadeonde irão no futuro colaborarcom o seu saber e ação, quiserammarcar o final desta etapa com umsolene momento celebrativo,associando à festividade os pais,irmãos, padrinhos, colegas, pro-fessores e funcionários que os

acompanharam ao longo destesanos de formação no colégio.Presidiu à cerimónia o Pe. JoãoPaulo Bernardino, AssistenteEclesiástico do Colégio, queexortou os finalistas a demons-trarem no futuro a sua dispo-nibilidade na construção dummundo mais solidário e justo,alicerçado nos valores éticos ecristãos do Evangelho. Pois como seu esforço e com a graça deDeus poderão ser obreiros váli-dos na construção dum mundomelhor e atingir a felicidadeplena, que só se encontra emDeus, fonte de todo o amor. Nofinal da celebração a diretora doColégio, Dra. Natália Cabecinha,dirigiu umas palavras de feli-citações aos finalistas. A cele-bração contou com a participaçãode um Coro constituído porjovens e professores do Colégiode Vila Nova de Milfontes queanimou a cerimónia com grandejúbilo e solenidade. Após estacelebração os finalistas e con-vidados continuaram a sua festanum outro local em Vila Nova deMilfontes.

Peregrinação Internacional ao Santuário de FátimaNos dias 12 e 13 de Maio, decor-reu em Fátima a PeregrinaçãoInternacional ao Santuário, ter-minando com a celebração euca-rística presidida pelo cardeal deManila, capital das Filipinas, epresidente da Cáritas Interna-cional, Luis Antonio Tagle.Segundo o Santuário de Fátima,verifica-se um aumento de gru-pos de peregrinos vindos daÁsia, principalmente prove-nientes da Coreia do Sul, SriLanka e Filipinas.No final da Eucaristia, D. AntónioMarto referiu-se ao testemunho“impressionante” dos peregrinosque acorreram à Cova da Iria, ...,

resistindo ao calor.Esta peregrinação internacional,sob o lema “datr graças por

peregrinar em Igreja”, decorreu102 anos após a primeira apariçãona Cova da Iria.

Que fazer?

Um é fraco, aquele, limitado,Tantos ostentam defeitos,Algum passeia, desviado:Todos precisam ser refeitos.Que fazer?Aqui são doentes, sem remédio,Ali pecadores, de recaídas;Estes tristes, cheios de tédio,E outros de mentes ruídas.Que fazer?Estes roubam à descarada,Aqueles, podres de corrupção,

Uns de cara envernizada,Por dentro são podridão.Que fazer?Já viram manchas na Igreja?E mais, noutras paragens.Que estas, ninguém as veja! Daquelas, distribuir imagens.Que fazer?Para aqueles, inquisição aberta,Para estes, olhos vendados.Nuns, são crime e depravação,Noutros, mal chega a pecados.Que remédio?Denunciar, prender, castigar!

Tribunal, cadeia, pagamento,Dizem com suposta razão.E para os que são ocultados?Replicam os inconformados,Não serão também culpados?Melhor, a todos dar compaixão,Silêncio, oração e perdão;Atire pedra, alguém sem pecado;Ou então: Pai, perdoa-lhes,suplicaO da cruz a morrer; pra ressuscitar.

Quaresma, 2019Aires Gameiro

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16 de maio de 2019SOCIEDADE6 – Notícias de Beja

Democratas de pensamento único

Sílvio Couto

Por vezes as pessoas como quese atraiçoam na desconexão entreo que dizem e aquilo que fazemou, pior, entre o que pensam e omodo como o executam. Isso étanto mais palpável e, irreme-diavelmente, visível, quando seapregoam de ‘democratas’, mas,na prática, só aceitam aquilo queeles mesmos dizem ou o modocomo os ‘seus’ pensam, fazem ouse comportam.Não será preciso ser exaustivopara vermos nas lides do dia-a-dia tanta gente que se autodefinecomo ‘democrata’ – deveria sê-lo nas pequenas como nas gran-

des coisas – mas que depois setorna implacável para com quempense, divirja ou não concordecom a sua visão das coisas, aperspetiva de entendimento oumesmo a forma de execução dealgo, que, sendo diverso, comdificuldade terá unanimidade deser visto, olhado ou observado.

= Tudo isto tem vindo a piorarnos diversos campos de inter-venção das pessoas, manifes-tando-se em múltiplos indícios deque algo não foi bem resolvido,quando for preciso saber con-frontar-se com opiniões, visõesou perspetivas diferentes, opos-tas ou divergentes. O nível decrispação com que certas pes-soas falam com os outros de-nuncia que algo está mal, pois nãose pode admitir que um confrontode ideias ou de opiniões setransforme numa verborreia talque ninguém se entende, se ouvee tão pouco se escuta. Por vezescertos programas televisivostransformaram-se em autênticasalgazarras e peixeiradas, em quea mais desconexa feira se pare-

cerá, por comparação, um velórioem maré de surpresa da morte dodefunto… Isto tudo vem fazendo‘escola’, sobretudo a partir doexemplo confrangedor do par-lamento, onde as pessoas sequerem fazer ouvir, mas não sesabem escutar; se querem imporaos outros, mas não se permitemsequer discordar com o mínimode educação; pretendem sobre-por aos outros o que dizem, masconfundem, em muitas dassituações, o falar com berrar ouainda o discursar com ofen-der… mas quase nunca seconjuga o verbo dialogar emnenhum dos tempos verbaisnem nas formas possíveis.

= A descoberta mais ‘admirável’tem sido a de que muitas dasforças votadas nas eleições –tendo em conta sobretudo as queascendem ao parlamento – usamestratégias absolutamente inex-plicáveis nas lides com os outrose o resto da população: diante doarranjo conseguido para a go-vernança de 2015 até agora, quemestá a mandar, isto é, no poder,

acha-se no direito de catalogarquem não faça parte do seu arcode influência, gerando reversõesde medidas mais ou menos popu-lares – fogem da escaldadiçadesignação de ‘populistas’, masé isso que são, de verdade – egerindo soluções em que tenhamo máximo a ganhar e o mínimo aperder… Mas se a coisa nãocorre de feição escondem obrinquedo ou fazem birra porqueo bonequinho lhes pode serretirado…a curto ou a médioprazo.Por exemplo: para fabricar a‘geringonça’ o parlamento foi opalco – mesmo andando pelossubterrâneos – para celebrar afestança, mas se o parlamento setorna agora ringue de combate –sim a luta é de todas as artes edemais agressividades – já nãotem a mesma credibilidade… pelomenos enquanto não for tãofavorável como tem sido.Estes democratas de pensamentoúnico não gostam quase nadanem em coisa nenhuma de seremcontrariados e tão pouco queusem para com eles alguns dos

sortilégios que eles usaram con-tra os opositores… São demo-cratas de memória curta e decomportamento cívico ainda maisencurtado!

= Enquadrados pelas compe-tições eleitorais que se avizinham– umas já fixadas e outras empossível antecipação – vamos terde aprender a lidar com tantospequenos ditadores que pululamem muitos desses democratas depensamento único. De entre ascaraterísticas menos apreciáveisnesses democratas de pensa-mento único destaca-se a inca-pacidade de se colocarem nolugar dos outros, sem perceberemque nada tem uma só visão e seesta exclusividade for acentuadatorna-se uma espécie de radi-calismo, que tão bem os qualifica.Seja qual for o que o futuro nosreserva, pelos sinais do passadoe do presente, podemos, desdejá, considerar que o nosso paísestá prenhe de ditadores, onde avalor da ideologia se sobrepõeao respeito pelas pessoas. Assim,não, obrigado!

O Seminário Redemptoris Mater de BejaAntónio Aparício

Muito bom dia, P. Miguel, ilustreVice-Reitor de um dos rostos doSeminário de Beja, denominado“Redemptoris Mater”. Porquêeste nome?- «O Nome Redemptoris Matertem a haver com a carta encíclicado Papa São João Paulo II, sobrea mãe do Redentor, publicada noano de 1987, ano em que nasceuo primeiro seminário com estascaracterísticas para o serviço dadiocese de Roma. Por este mo-tivo, decidiu-se colocar todos osseminários do “Caminho” sobrea proteção de Maria Santíssima».

- Quantos seminários Redem-ptoris Mater existem e com quepopulação?- «Neste momento existem 122seminários Redemptoris Materem todo o mundo, com 2000seminaristas. Ao todo, desde asua origem, formados nestesseminários, já foram ordenados2463 presbíteros, 3 dos quaiselevados ao episcopado.

- Como se explica o facto detantas vocações, em tempo degrande crise da pastoral voca-

cional nos países da velhacristandade?- «Penso que a explicação estáem que os seminaristas dosseminários Redemptoris Materprovirem, na sua totalidade, deuma pedagogia da Iniciaçãocristã, veiculada pelo CaminhoNeocatecumenal. Uma grandeparte são filhos de famílias quetambém realizam nas suas vidaso mesmo processo de conversão,o que os leva a entregar-se aDeus e ao seu serviço. Aprendeme são fortemente estimulados porcompanheiros que interrompemos estudos universitários oudeixam os seus empregos, vidassem sentido, para corresponderao chamamento do Senhor, vi-vendo com alegria esta maneiranova de estar, amar e servir».

-Quantos Seminários Redemp-toris Mater há em Portugal?- «Em Portugal há, na atualidade,4 seminários Redemptoris Materque têm neste momento 43 semi-naristas, sediados em Lisboa,Porto, Évora e Beja. Aqui em Beja,temos 6 seminaristas de 5 nacio-nalidades: 2 portugueses, umespanhol, um paraguaio, ummexicano e um brasileiro».

- Como vive, quem sustenta oSeminário?- «A resposta é muito simples: aProvidência. Tantas vezes hácontas para pagar e nos é dadopassar pela experiência da viúvade Sarepta: a panela da farinha ea almotolia do azeite sempre temmais um pouco. Não temos ren-dimentos fixos. Mas Deus supree manifesta-se na generosidadede muitas pessoas. Tantos ir-mãos do Caminho neocatecu-menal, paroquianos das paró-quias de Alvito e Vila Nova daBaronia (as paróquias onde oseminário tem a sua residência),padres, tantos benfeitores anó-nimos que nem eu conheço!»

- Que mensagem para o povo deDeus?- «Aqui estamos a servir a dioceseneste grande dom que Deus lheconcedeu de modo inesperado,como profecia e terra de espe-rança e promessa»

- Obrigado, P. Miguel. Tudo debom para o Seminário Redemp-toris Mater.

XXXI Encontro de Corosde Beja

No dia 25 de Maio o Coro deCâmara de Beja, oferece à cidadea XXXI edição do Encontro deCoros de Beja, como habitual-mente integrada nas festas dacidade.O espetáculo acontece às 17.30h,no Pax Julia Teatro Municipal.Participam para além do coroanfitrião, o Coral Polifonico deTomares (Espanha), e o Orfeãoda Madalena (Vila Nova de Gaia).Fica uma proposta para uma tardede música em familia.

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16 de maio de 2019

Diretor: António Novais PereiraRedação e Administração:Rua Abel Viana, 2 - 7800-440 BejaTelef. 284 322 268E-mail: [email protected]

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16maio2019

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N.º 1961/83

Editado emPortugal

Propriedade da Diocese de BejaContribuinte Nº 501 182 446

RegistoN.º 102 028

Tiragem1.500

REGIONAL Notícias de Beja – 7

Bom humorBom humorBom humorBom humorBom humorNão chames nomes...

O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:- Por que a senhora bateu no meu filho?- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

Conseguiu?O português vai ao banco com um amigo e enfrenta uma enormefila. De repente, o amigo sai para comprar cigarros e voltaesbaforido:- Manuel, Manuel - grita quase sem fôlego - estão roubando oseu carro.O Manuel sai em disparada e volta dois minutos depois.- E aí? - pergunta o amigo - conseguiu apanhar o ladrão?- Não! Mas anotei a placa!

Loiras num autocarroNum autocarro de 2 andares iam as morenas em baixo e as loirasem cima.As morenas iam na maior festa enquanto das loiras não se ouviaum pio.Então diz uma morena para a outra:- Olha lá! Vai lá ver o que é que se passa com as loiras!Ela subiu ao primeiro andar e viu as loiras todas agarradas umasàs outras a tremer, então ela pergunta a uma loira:- Olha lá, o que é que se passa, porque é que estão tão caladas?- Pois! Vocês têm condutor, nós não!

Atividade operacional semanalO Comando Territorial de Bejalevou a efeito um conjunto deoperações, no distrito de Beja, nasemana de 6 a 12 de maio, quevisaram a prevenção e o combateà criminalidade violenta, fisca-lização rodoviária, entre outras,registando-se os seguintes da-dos operacionais:

1. Detenções: Dez detidos emflagrante delito, dos quais sedestacam: Seis por condução sobo efeito do álcool e dois porcondução sem habilitação legal.

2. Apreensões: 11 doses indi-viduais de heroína; sete plantasde cannabis; oito armas de fogo;

uma mira telescópica; 78 mu-nições; uma caixa de chumbos;uma arma de caça submarina;nove armas brancas; 17 arma-dilhas para captura de aves; trêstelemóveis e dois tablets; 70 litrosde gasóleo agrícola; um veículoligeiro.

3. Trânsito:Fiscalização: 2891 infraçõesdetetadas, destacando-se: 57 porexcesso de velocidade; 24 rela-cionadas com tacógrafos; 21relacionadas com o acondicio-namento de carga; 16 por con-dução com taxa de álcool nosangue superior ao permitido porlei; 12 por falta de inspeção

periódica obrigatória; 12 por faltade seguro de responsabilidadecivil obrigatório; 11 por falta ouincorreta utilização do cinto desegurança e/ou sistema de re-tenção para crianças; 11 porinfrações relacionadas com ilu-minação/sinalização.Sinistralidade: 48 acidentes regis-tados, resultando: Dois mortos;dois feridos graves; oito feridosleves.

4. Fiscalização Geral: 16 autosde contraordenação: 11 no âm-bito da legislação da proteção danatureza e do ambiente; cinco noâmbito da legislação policial.

Cáritas diocesana de Beja promoveconferência sobre «Doutrina Social da Igreja»

A Cáritas Diocesana de Bejarealiza, dia 17 de maio, nassuas instalações na cidade doAlentejo, pelas 16h00, umaconferência sobre «DoutrinaSocial da Igreja».A iniciativa, “aberta e dirigida àcomunidade”, conta com a par-ticipação do padre da Companhiade Jesus (jesuíta) Fernando

Ribeiro, refere uma nota enviadaà Agência ECCLESIA.Com esta atividade pretende-seque se possam “encontrar osprincípios de reflexão, os cri-térios de julgamento e as di-retrizes de ação que permitampromover, no dia-a-dia, um hu-manismo integral e solidário”,lê-se na nota.

O padre Fernando Ribeiro nas-ceu em 1971, em Ribeirão (Fa-malicão), tendo estudado Agro-nomia antes de entrar na Com-panhia de Jesus.Como jesuíta licenciou-se emFilosofia e Teologia e é mestreem Teologia Moral e migraçõesinternacionais.

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16 de maio de 2019ÚLTIMA PÁGINA

Semana da Vida 2019 desafiafamílias a acreditar no futuro

A Igreja Católica em Portugal estáa celebrar até domingo a Semanada Vida 2019, iniciativa que querdestacar a “importância decisivada Família na defesa da Vida”,afirmando que este é um valorinquestionável.“À sombra de uma família, todoscabem, todos crescem, todosvivem. À sombra de uma família,há passado e presente e futuro”,lê-se na mensagem da ComissãoEpiscopal do Laicado e Família,enviada à Agência ECCLESIA.O guião orientador da iniciativasustenta que o valor da vida“não se questiona”, “não seadjetiva” e “não se circuns-creve no tempo”.Os bispos portugueses, atravésdo seu Departamento Nacionalda Pastoral Familiar, salientamque “até mesmo nos momentosmais violentos e mais dramáticos,esteve sempre em causa a defesada Vida de um alguém, isolado oucoletivo”.“Não há palavras que descrevamo valor da vida de cada um”, porisso, a vida é um valor que“ultrapassa todos os excessos

verbais” e “escapa até mesmo àimensa criatividade do homem”.A Comissão Episcopal do Lai-cado e Família recorda que cadavida tem um passado, “repleto devidas que a trouxeram ao pre-sente, “que geram outras vidasque projetam o futuro”.“Na vida de cada um, há o mis-tério de um passado e o mistériode um futuro, que se constrói naverdade do presente”, sublinhamna mensagem ‘Vida, futuro nopresente’.A Igreja Católica em Portugalafirma que é preciso “voltar àbeleza” do que rodeia, paraentender a Vida, para a “defendercom toda a alma” e existir em-penho “na construção do mundoque Deus entregou”.“Capazes de tanto que somos,seremos também capazes deentender que a defesa da Vidapassa claramente, pela defesa daFamília e, de um modo tão atual epertinente, pela atenção aos maisnovos?”, questiona a referidacomissão.Neste contexto, a mensagemlembra que o Papa Francisco na

Jornada Mundial da Juventude2019 no Panamá afirmou que osjovens são o presente e não ofuturo e o presidente da ComissãoEpiscopal do Laicado e Família,D. Joaquim Mendes no Sínododos Bispos dedicado aos jovensque só uma ‘Igreja-família’ “écapaz de dar resposta aos an-seios dos jovens”, pelo “senti-mento de orfandade”.A Semana da Vida 2019, quecomeçou este domingo, vai sercelebrada no contexto do AnoMissionário especial que a IgrejaCatólica em Portugal está a viveraté outubro.A comissão episcopal assinalaque “o sentido grande e divino einquestionável da vida, de todaa vida”, é “seguramente” um doscampos urgentes da missão e aisso se destinam as propostasapresentadas no guião como aoração, “com a meditação dosmistérios do Rosário”, a for-mação, por exemplo a partir dosdocumentos do papa Francisco,e o testemunho, onde cada paró-quia e comunidade “fará o quefor possível”.Para esta semana são propostastambém intenções para a OraçãoUniversal, disponíveis no guiãono sítio online leigos.pt/.A Semana da Vida decorre, habi-tualmente, é celebrada em Por-tugal desde 1994, Ano Inter-nacional da Família, quando osbispos portugueses a instituíramna terceira semana de maio, peloDia Internacional da Família (15de maio), em resposta à propostado Papa São João Paulo II noencerramento do Sínodo daEuropa, em 1991, referido na notaPastoral ‘A Família e a Vida’ (1 demaio de 1994).

Europeias 2019: CardealD. António Marto critica «ideologias

populistas e nacionalistasde intolerância e exclusão»

O bispo de Leiria-Fátima afirmou que “movimentos populistas e

nacionalistas, de intolerância e exclusão” estão a “fazer sentir a

sua voz” na Europa e a marcar “a campanha para as próximas

eleições europeias”.

“A Europa está a ser sacudida por movimentos e ideologias

populistas e nacionalistas de intolerância e exclusão que estão a

faze ouvir a sua voz, e até forte, na atual campanha para as

eleições europeias, que não só põem em causa o projeto da

União Europeia como desestabilizam as nossas democracias”,

disse o D. António Marto.

Na sua intervenção durante a conferência de imprensa de

apresentação da Peregrinação Internacional de maio ao Santuário

de Fátima, o cardeal Marto lembrou que “o projeto europeu está

ainda incompleto e enfrenta crises, algumas delas graves de

ordem económica e financeira, demográfica, ambiental, de

desocupação, de desigualdades sociais, de aumento da pobreza

e do terrorismo”.

O bispo de Leiria-Fátima frisou os “benefícios alcançados” ao

longo dos anos com “o projeto europeu” e disse que é necessária

uma “nova narrativa de esperança para a Europa que vença os

mais diversos medos que a assaltam”.

D. António Marto afirmou que a “matriz cristã” da Europa

“permitiu ultrapassar crise a atrás de crise” e espera que “essa

arma” seja utilizada de novo para “combater os populismos”.

“Não percamos a memória e utilizemos essa arma de novo. Está

em risco o futuro da casa comum europeia”, advertiu o cardeal

de Leiria-Fátima.

Aquele responsável católico fez referência à atual crise das

migrações, que está a levar a sociedade a “uma situação

insustentável”, face à “intolerância diante dos migrantes e

refugiados”.

Uma problemática que, na opinião de D. António Marto, “exige

uma solução política concertada, concretamente através dos

pactos globais para as migrações, propostos pela ONU.

Mas requer “também uma mudança cultural na base do respeito

pela dignidade de toda a pessoa, independentemente da raça,

cultura e religião, e na base da solidariedade”, completou o

cardeal português.

Fonte: Ecclesia

Visita guiada aos bastidores do Museu da Consolataem Fátima

Para celebrar o «Dia Internacionaldos Museus», o «ConsolataMuseu - Arte Sacra e Etnologia»,em Fátima, vai promover, dia 18de maio, sábado, visitas guiadasaos bastidores do museu.O Dia Internacional dos Museus– lançado pelo ICOM (ConselhoInternacional dos Museus) –celebra-se a 18 de maio e este anotem como tema «Os Museuscomo Centros Culturais: o futuroda tradição»As visitas ao «Consolata Museu– Arte Sacra e Etnologia», têmcomo “fio condutor as coleçõese as atividades promovidas aolongo do ano, conhecendo os

bastidores e projetos sociais emque o museu se encontra envol-vido”, realça uma nota enviada àAgência ECCLESIA.

As visitas serão grátis e decor-rem no período da tarde com osseguintes horários: 14h00; 15h00; 16h00 e 17h00.