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    Revolução Verde

    • O programa teve início em meados do século 20,quando o governo mexicano convidou a FundaçãoRockefeller, dos EUA, a fazer estudos sobre afragilidade de sua agricultura.

    • A partir daí, cientistas criaram novas variedades demilho e trigo de alta produtividade, que fizeram oMéxico aumentar de forma vertiginosa sua produção.

    • Essas sementes foram, em seguida, introduzidas e

    cultivadas em outros países, também com ótimosresultados.

    • O crescimento da produção de grãos afasta o perigoimediato da falta de alimentos no mundo.

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    Antecedentes do Problema• Após a Segunda Guerra Mundial, o planeta passou

    por um período de queda rápida da mortalidadeinfantil nos países ricos, ao passo que nos paísespobres havia um crescimento populacionalacelerado;

    • Isso levou a diversos cientistas a se preocuparemcom o crescimento populacional rápido e o risco da

    falta de alimentos em função do crescimento dapopulação mundial.

    • Entre 1927 e 1954 a população mundial passa dedois para três bilhões de habitantes.

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    Crescimento Populacional

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    Thomas Malthus

    • Malthus foi um economista britânico e é consideradoo pai da demografia;

    • 1798 - excesso populacional: causa de todos osmales da sociedade (população cresce em

    progressão geométrica - P.G.- e alimentos emprogressão aritmética - P.A.)

    • qualquer melhoria no padrão de vida da grandemassa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável

    aumento da população, que acaba impedindo qual-quer possibilidade de melhoria.

    • A pobreza e o sofrimento eram o destino para a gran-de maioria das pessoas.

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    Revolução Industrial

    • Séculos XVIII/XIX - utilização de máquinas no campopermitiu o aumento da produção e da produtividade,liberando a mão-de-obra dos campos para ascidades;

    • Camponeses nas cidades, utilizados como força-de-trabalho nas indústrias;• Aumento populacional nas cidades suprida de forma

    satisfatória pelo aumento da produção no campo comnovos equipamentos;

    • Cidades em condições miseráveis causavam mortese doenças contagiosas que se espalhavam;

    • Final do século XIX, novas formas de saneamento econstrução tornam as cidades mais saudáveis.

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    Século XX

    • Aumento populacional nas cidades e desenvolvi-mento da pesquisa científica, leva à descoberta denovos remédios e técnicas como a vacinação emmassa, reduzindo drasticamente a mortalidade em

    todo mundo;• A queda de mortalidade é que explica a “explosão

    demográfica” pós-Segunda Guerra Mundial;

    • Inicialmente nos países ricos, a partir da década de1970 expande-se para os países pobres, com aqueda drástica da mortalidade infantil. Isso ocorreinicialmente nas áreas urbanas e posteriormente nasáreas rurais.

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    Pós-Segunda Guerra

    • Neomalthusianismo – com o fim da Segunda GuerraMundial, a população mundial volta a crescer acelera-damente e retornam as teorias maulthusianas, sobnova roupagem e com proposta de políticas de Esta-

    do de controle populacional;• apontam que as causas da miséria da população

    mais pobre são, entre outros fatores, associadas como elevado número de filhos por família.

    • Os países ricos disponibilizavam diversos programasde ajuda aos países pobres no sentido de controle danatalidade. Muitos países realizavam a esterilizaçãode mulheres sem comunicá-las.

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    Países Pobres• Grandes latifúndios com “plantations”, resultado do

    período colonial – América Latina – independência no séc. XIX;

     – África – neocolonialismo no séc.XIX (mais de 90% do territó-

    rio dominado pelos europeus) e independência no pós-Segunda Guerra, anos 50/60/70.

     – Ásia – 56% dos territórios dominado pelos europeus eindependência pós-Segunda Guerra.

    • Pequenas Propriedades com economia de subsis-tência e baixa produtividade (agricultura familiar). – Famílias com grande número de filhos para ajudar na

    produção agrícola e em virtude da alta mortalidade infantil.

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    Início do

    século XX

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    África – IDH acima 0,5

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    Revolução Verde• Proposta de “modernização” da agricultura nos paí-

    ses pobres com a utilização de tecnologias desen-volvidas pelos países industrializados, em substitui-ção a agricultura de subsistência;

    • Avanços tecnológicos em diversos ramos industriais,principalmente na química fina desenvolveram novosprodutos agrícolas;

    • Esses novos materiais e produtos como pesticidas,

    fungicidas e fertilizantes sintéticos eram produzidaspor grandes multinacionais do setor;• 1970: cientista e agrônomo americano Norman

    Borlaug (Texas A&M. University), Prêmio Nobel daPaz, “Pai da Revolução Verde”.

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    Principais técnicas utilizadas:

    • sementes melhoradas (sementes híbridas) desenvol-vidas em laboratórios para aumento de produtividade;

    • insumos industriais (fertilizantes, fugicidas e agrotóxi-

    cos), mecanização;• diminuição do custo de manejo com monoculturas;

    • uso de tecnologia no plantio, na irrigação e nascolheitas;

    • redução das áreas de pequenos agricultores, pois oprocesso implantada necessita de produção emescala.

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    Consequências

    • Aumento da produtividade em substituição a agricul-tura de subsistência (abandono de propriedades);

    • O desestimulo a agricultura de subsistência, leva aevasão de milhões de pequenos agricultores para ascidades (êxodo rural);

    • Queda do preço dos alimentos em todo o mundo;

    • Expansão das empresas ligadas aos insumos agrí-

    colas (fertilizantes, sementes, agrotóxicos) quepassam a atuar em todo o mundo;

    • A agricultura passa a fornecer grandes quantidadesde matérias-primas para as indústrias.

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    Questão Ambiental• Década de 60: Rachel Carlson, “Primavera

    Silenciosa” – denuncia os perigos das substân-cias químicas disseminados na agricultura;

    • Denúncia da utilização de produtos desenvol-

    vidos para a Segunda Guerra, como armasquímicas, agora utilizados como agrotóxicos;• Denúncia dos riscos de doenças e contamina-

    ções dos solos e das águas;

    • Na década de 70, os primeiros processos contraas indústrias produtoras de agrotóxicos porcontaminação do ar e dos solos, por enterrarresíduos de produtos químicos;

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    BRASIL• “Modernização” da agricultura - período do “mila-

    gre brasileiro”, durante o regime militar na segundametade da década de 1960;

    • Incentivos: crédito rural subsidiado (financiamento

    de máquinas e compra de insumos);• Agricultura de exportação (grandes propriedades)

    concentradas no Centro-Sul do país; expansão paranovas áreas no CO com conhecimento a respeito da

    agricultura nos solos de cerrado;• Diminuição das áreas de plantação de alimentos

    para o consumo interno (aumento dos preços eimportação de produtos básicos).

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    Defesa da Revolução Verde

    • Sem ela, hoje, o mundo estaria vivendo uma crise defalta de alimentos;

    • Diminuição do trabalho penoso do agricultor, substi-tuído por novas tecnologias (máquinário);

    • Diminuição dos ciclos de produção de alimentos (vege-tais e animais) aumentando a disponibilidade e dimi-nuindo preços;

    • Preservação de florestas: sem a Revolução Verde ha-

    veria necessidade de novas áreas agrícolas;• Produção de ração para a produção de proteína ani-mal (frango, porco, bois, peixes, ovinos) em quantida-de para a população.

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    Críticas à Revolução Verde• Aumento das despesas e endividamento dos agricul-

    tores com compra de insumos;• Dependência das grandes empresas multinacionais,

    produtoras de insumos agrícolas (sementes híbridas,fertilizantes, agrotóxicos e equipamentos);

    • Concentração fundiária (necessidade de capital);• Erosão genética (diminuição das variedades de

    semente);

    • Contaminação de solos e águas (N/P e agrotóxicos);

    • Erosão e perda de solos pela prática da monocultura;

    • Maior parte dos grãos se destina à produção de raçãopara produzir proteína animal, destinado às populaçõesde maior poder aquisitivo.

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    Reflexões sobre o assunto

    • Técnicas favorecem à produção, mas é necessárioequilíbrio na sua utilização;

    • Quantidade é importante, mas é necessário preservara qualidade;

    • Hoje, o problema do mundo não é a fome, mas a faltade renda para comprar o alimento;

    • Necessidade de se respeitar os limites do nossomeio-ambiente (desenvolvimento sustentável);

    • Preocupação com a poluição ambiental causado pe-los resíduos dos agrotóxicos e fertilizantes químicosutilizados em excesso e não absorvidos pelas planta-ções;

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    Agrotóxicos

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    Biotecnologia e Agricultura

    • Com o conhecimento do DNA/NRA na décadade 50, os primeiros experimentos são feitos namedicina;

    • Com o tempo outras áreas passam a usar es-ses conhecimentos, como na agricultura, com oobjetivo de melhorar as características deseja-das e determinado produto;

    • Na década de 60/70 diversos novos frutos e ve-getais são obtidos através de pesquisas emlaboratório (híbridos);

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    Nova “Revolução Verde”

    • Na revolução verde original, incentivou-se ouso de agrotóxicos e fertilizantes químicos;

    • O uso excessivo destes causam desequilíbrios

    ao meio ambiente, com a morte da fauna e dosmicroorganismos, além da falta de materialorgânico para fertilizar os solos;

    • Essa dependência favorece as empresas

    multinacionais que controlam esses produtos,inclusive com a venda no Brasil de produtosproibidos em seus países de origem;

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    Sementes HíbridasCruzamento entre plantas compatíveis, este método foi utilizado

    pelo homem ao longo de milhares de anos. Os nossos antepas-sados cruzavam duas plantas de variedades diferentes mas damesma família, 6 a 10 gerações de seleção de plantas que me-lhor se adaptavam as exigências, surgia uma nova variedade.

    No século XX, um método de cruzamento controlado entre plan-tas, onde as propriedades desejadas na futura planta híbrida sãoconseguidas numa só geração foram desenvolvidas. Este proces-so é idêntico ao realizado por os nossos antepassados, cruza-mento entre variedades diferentes mas da mesma família.

     A maior desvantagem das sementes híbridas é a impossibilidadede manter a características da planta nas gerações seguintes. Asgerações seguintes irão desestabilizar e reverter a qualidade dos“pais” do híbrido original, criando dependência no agricultor, quepara plantas de qualidade terá que comprar de quem detém a

    patente.

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    TRANSGÊNICOS, o que são?

    Os organismos genetica-mente modificados (OGMs),ou transgênicos, são aquelesque tiveram genes estranhos,de qualquer outro ser vivo,inseridos em seu códigogenético. O processo consis-te na transferência de um oumais genes responsáveis pordeterminada característicanum organismo para outroorganismo ao qual sepretende incorporar estacaracterística.

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    Transgênicos (OGMs)

    • Na década de 80 surge uma nova linha de pro-dutos agrícolas manipulados pela biotecnolo-gia: os “organismos geneticamente modifica-dos” (OGMs), ou transgênicos como são popu-larmente conhcidos;

    • Diferem dos produtos da biotecnologia por in-corporarem “genes de espécies diferentes” a

    sementes e plantas, com o objetivo de se quecertas qualidades fossem destacadas, comopor exemplo, resistência a um agrotóxico oueliminação de determinado organismo;

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    Genes e características damesma espécie

    Introdução de gene de espéciediferente - transgênico

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    Patentes

    • A polêmica sobre os transgênicos surge a par-tir do momento em que as empresas que asdesenvolviam, obtinham “patente” sobre umorganismo vivo, no caso, a semente ou planta;

    • Com isso, não é possível aos agricultores re-servarem sementes para as suas próximasplantações, sendo obrigadas a adquiri-las a

    cada safra plantada, ou pagamento multas à“dona” da patente semente em caso descum-primento da norma;

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    Onde estão os transgênicos• Os EUA, o Brasil e a

     Argentina concentram80% da produçãomundial de soja. Ainda

    não existem normasapropriadas para avaliaros efeitos dostransgênicos na saúde

    do consumidor e nomeio ambiente e hásérios indícios de queeles sejam prejudiciais.

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    A soja e o milho transgênico na safra 2015/2016 respondempor mais de 80% da produção. São produtos destinados aexportação e indústrias de alimentação, rações e outrasmatérias-primas.No total foram cerca de 42 milhões de há de transgênicos.

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    2006

    Governo brasileiro autoriza oficialmente plantação de soja transgênica.

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    Legislação no Brasil

    • Brasil, a Lei 8.974 de1995, estabelecenormas para o uso dastécnicas de engenhariagenética e liberação no

    meio ambiente deOrganismos Genetica-mente Modificados(OGM) e o Decreto1752/1995, criou a

    CTNbio, cuja comissãotem elaborado instru-ções normativas anali-sando projetos deexperimentação.

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    PrósO alimento geneticamente modificado pode ter a função de prevenir,reduzir ou evitar riscos de doenças, com OGMs que estimulem o siste-ma imunológico. Um feijão com a inserção de um gene da castanha doPará, por exemplo, passa a produzir metionina, um aminoácidoessencial para a vida.

    O uso de transgênicos pode reduzir o uso dos agrotóxicos (herbicidas,inseticidas e fungicidas) que podem causar sérios problemas aosseres vivos.

    Os OGMs modificados podem adquirir resistência ao ataque de inse-tos, de pragas e à seca ou até mesmo tornarem-se menos vulneráveis

    à geada.Outro ponto é o aumento de produção de alimentos, que alguns espe-cialistas afirmam poder reduzir o problema da fome. Esse aumentoainda poderia reduzir os custos de produção, facilitando assim a vidado agricultor.

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    ContrasO gene é inserido e não pode ser controlado completamente, o que pode causar

    resultados inesperados. Aumento do número de casos de pessoas alérgicas a determinados alimentos emvirtude das novas proteínas que são produzidas pela alteração genética dos alimentos.

    Riscos à saúde, e também ambientais como o aumento considerável de resíduos depesticidas, pois alguns dos produtos transgênicos adquirem resistência aos efeitos dosagrotóxicos, necessitando de um uso mais intenso do agrotóxico. Um exemplo é a soja

    transgênica “Roundup Ready”, resistente ao herbicida Roundup (glifosato).Uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão depestes e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo(monocultura). Quanto maior for a variedade genética no sistema da agricultura, maiseste sistema estará adaptado para enfrentar pestes, doenças e mudanças climáticasque tendem a afetar apenas algumas variedades.

    Pragas e doenças poderão tornar-se resistentes se houver a transferência do generesistente para eles.

     Alguns organismos que eram antes cultivados para serem usados na alimentação estãosendo modificados para produzirem produtos farmacêuticos e químicos. Essas plantasmodificadas poderiam fazer uma polinização cruzada com espécies semelhantes e,deste modo, contaminar plantas utilizadas exclusivamente na alimentação.

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    Alimentos Orgânicos

    • Em contraposição a esta nova “onda”, levantam-se os defenso-res dos alimentos orgânicos, argumentando sobre a saúde dossolos e da qualidade dos alimentos;

    • Por serem produzidos em menor escala e serem menos produ-tivos que os alimentos que não recebem os fertilizantes e os

    agrotóxicos, são mais caros;• Os produtores orgânicos realizam periodicamente feiras de

    trocas de sementes, as chamadas sementes crioulas ou nati-vas, que são plantas cultivadas ao longo de muitas gerações e

    que mantém as suas características se não sofrerem polimiza-ção cruzada. Essas sementes contribuem para a manutençãoe aumento da biodiversidade da espécie, ao contrário dassementes híbridas e transgênicas que tendem a ser produzidasa partir de pouca diversidade genética.

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