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001. Prova objetiva - Amazon Simple Storage Service · Prova objetiva engenheiro de s ... das mulheres nessas profissões tem sido muito mais lento e incerto ... As meninas chegam

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    001. Prova objetiva

    engenheiro de segurana

    Voc recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questes objetivas.

    Confiraseunomeenmerodeinscrioimpressosnacapadestecadernoenafolhaderespostas.

    Quandoforpermitidoabrirocaderno,verifiqueseestcompletoouseapresenta imperfeies.Casohajaalgumproblema,informeaofiscaldasala.

    Leiacuidadosamentetodasasquesteseescolhaarespostaquevocconsideracorreta.

    Marque,nafolhaderespostas,comcanetadetintaazuloupreta,aletracorrespondentealternativaquevocescolheu.

    Aduraodaprovade3horase30minutos,jincludootempoparaopreenchimentodafolhaderespostas.

    Sserpermitidaasadadefinitivadasalaedoprdioapstranscorridos75%dotempodeduraodaprova.

    Aosair,vocentregaraofiscalafolhaderespostaseestecaderno,podendolevarapenasorascunhodegabarito,localizadoemsuacarteira,parafuturaconferncia.

    Atquevocsaiadoprdio,todasasproibieseorientaescontinuamvlidas.

    aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questes.

    28.04.2013

  • 3 FUND1204/001-EngenheiroSegurana

    CoNHeCiMeNtoS GeraiS

    Lngua Portuguesa

    Leia o texto a seguir para responder s questes de nmeros 01 a 06.

    Elas esto mais calculistas

    Meninos ganham jogos de montar, carrinhos e brinquedos que os levem a imaginar como explorar e moldar o mundo. Meninas ganham bonecas, panelinhas e brinquedos que as levem a fingir cuidar da casa. Essas foram as regras discriminatrias para presen-tear crianas, durante muito tempo. A mudana vem aos poucos. Em 2012, pela primeira vez em 50 anos de existncia da Barbie, sua fabricante, Mattel, lanou nos Estados Unidos um estojo que une a boneca e blocos de montar, para que as meninas construam e redecorem como quiserem uma manso de brinquedo. O lana-mento reflete uma novidade mais abrangente. Conforme geraes de meninas criadas de forma mais igualitria tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce a participao das mulheres em profisses das reas de cincias exatas, principalmente nas engenharias. O impacto sentido na sociedade inteira. O avano das mulheres nessas profisses tem sido muito mais lento e incerto que a conquista da igualdade de direitos entre os sexos.

    O interesse crescente das adolescentes brasileiras pelas exa-tas passou a se manifestar nos nmeros do vestibular. Em 2012, a parcela de candidatos do sexo feminino s carreiras de exatas na Universidade de So Paulo (USP) subiu para um tero. Em 2005, esse nmero era de um quarto. Superada a barreira de acesso, 30% dos alunos da Escola Politcnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) so mulheres, parcela muito superior mdia na Europa, de 20%, e nos Estados Unidos, de 8%.

    No caso das cincias exatas, a baixa presena feminina, his-toricamente, no se devia rejeio das mulheres a essas carrei-ras, mas sim ao fato de que elas no podiam ingressar nelas ou no as percebiam como uma possibilidade, por causa da falta de modelos, diz a pesquisadora Natalia Fontoura, do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada.

    O cenrio comeou a mudar por causa da educao recebida pelas meninas em casa. Hoje, os pais querem que elas se sintam satisfeitas e tenham prestgio profissional, seja em que rea for, e tratam filhos de ambos os sexos de forma mais parecida. A pro-fissional de estatstica Cris Crisci, diretora da Lopes Inteligncia de Mercado, diz que esse ambiente familiar foi decisivo para sua formao.Tenho um irmo e uma irm. Meus pais no diferen-ciavam brinquedos de menina e de menino. Brincvamos juntos com jogos de montar, afirma Cris.

    Um segundo fator que abriu as opes para as meninas foi a mudana no ambiente escolar. Aos poucos, as escolas passaram a mostrar mais claramente aos alunos as possibilidades profissio-nais a sua disposio.

    As mudanas no processo de formao foram acompanha-das por uma transformao no mercado de trabalho. Algumas carreiras antes masculinizadas passaram, nos ltimos anos, a de-mandar muito mais profissionais. o caso da engenharia civil.

    O fato de mulheres se sentirem estimuladas a seguir carrei-ras em reas de exatas acarreta benefcios econmicos de longo prazo para elas mesmas, para sua famlia e para a sociedade.

    Os pases em que as mulheres no podem ou no querem assumir essas funes contam com apenas a metade da reserva de inteligncia de que a sociedade dispe.

    Torna-se mais importante aproveitar todos os recursos exis-tentes da maneira mais eficiente possvel e derrubar quaisquer barreiras entre o gnero do cidado e o trabalho que ele gostaria de fazer (o mesmo vale para os homens).

    (Graziele Oliveira, poca, 21 de janeiro de 2013. Adaptado)

    01. Assinale a alternativa que contm uma afirmao correta, de acordo com o texto.

    (A) A forma de educar as crianas, hoje, semelhante de tempos atrs: os meninos aprendem a descobrir o mun-do, e as meninas, a serem donas de casa.

    (B) A criao no diferenciada de meninas e meninos favo-rece a participao das mulheres nas reas das cincias exatas.

    (C) O novo lanamento da Barbie, num estojo com blocos de montar, foi idealizado para as meninas aprenderem a valorizar tarefas domsticas, to desprezadas.

    (D) A sociedade inteira est sentindo o impacto da progres-siva transformao feminina e preocupa-se com o desti-no incerto das mulheres.

    (E) A conquista da igualdade de direitos entre os sexos se deu no mesmo ritmo em que vem ocorrendo a presena das mulheres nas profisses das reas de exatas.

    02. Com a frase do 8. pargrafo Os pases em que as mulheres no podem ou no querem assumir essas funes contam com apenas a metade da reserva de inteligncia de que a sociedade dispe. a autora do texto

    (A) pressupe que mulheres que no trabalham na rea de exatas empregam apenas metade de sua inteligncia.

    (B) enaltece a mulher, mas reconhece que ela no tem con-dies de se dedicar integralmente ao trabalho.

    (C) critica pases que no permitem que a mulher exera funes nas reas de exatas por serem profisses mas-culinizadas.

    (D) reconhece que quanto inteligncia, as mulheres esto em desvantagem comparadas com o homem.

    (E) admite que as mulheres so inteligentes e quando assu-mem carreiras em reas de exatas tm muito a oferecer sociedade.

    03. Na opinio da pesquisadora Natalia Fontoura, em outros tempos, o nmero de mulheres que escolhiam profisses nas reas de exatas era inexpressivo porque

    (A) elas menosprezavam esse tipo de carreira profissional.

    (B) essas profisses eram preteridas em favor da profisso de modelo.

    (C) faltavam exemplos de mulheres que tivessem escolhido tais profisses.

    (D) as escolas rejeitavam a presena feminina em cursos dessa natureza.

    (E) elas sentiam muita dificuldade de ingressar em uma Faculdade.

  • 4FUND1204/001-EngenheiroSegurana

    07. Assinale a alternativa correta quanto presena ou ausn-cia do acento indicativo da crase nas palavras em destaque.

    (A) Um sistema de educao precisa oferecer as alunas ma-neiras variadas e flexveis de se empolgar com matem-tica e cincias.

    (B) As meninas chegam mais maduras ao ensino superior e se dedicam carreiras que antes eram masculinizadas.

    (C) Algumas carreiras antes masculinizadas passaram, nos ltimos anos, demandar muito mais profissionais.

    (D) Chegar esse mundo de possibilidades abertas demo-rou.

    (E) Quando esto no ensino superior, mulheres se adaptam rapidamente dureza dos cursos de exatas.

    08. Assinale a alternativa em que a concordncia verbal/nomi-nal obedece norma-padro da lngua portuguesa.

    (A) A participao feminina em profisses ligadas s reas das cincias exatas esto aumentando.

    (B) O avano das mulheres nas profisses das reas de cin-cias exatas vm sendo percebido por toda a sociedade.

    (C) Tratam-se de questes instigantes para sociedades em desenvolvimento.

    (D) Os pases em que a manifestao das meninas pelas cincias exatas mais forte a Indonsia e Israel.

    (E) A manifestao de vontade das adolescentes de entrar nas reas de exatas supera a registrada em vrios pases ricos.

    09. Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-mente, as lacunas da frase apresentada, de acordo com a norma-padro da lngua.

    Os nmeros das pesquisas de mulheres que escolheram car-reiras nas reas de exatas, no se os mesmos no decorrer da histria. Cada poca caractersticas prprias. Espera-se que muitos modelos a serem seguidos.

    Sabe-se que, ao mesmo tempo que mudanas no processo de formao, deu-se, tambm, transformao no mercado de trabalho.

    aos rgos do poder pblico assegurar educao para todos.

    (A) mantiveram possui haja ocorreram Cabe

    (B) mantivessem possui haja ocorreu Cabem

    (C) mantessem possue aja ocorreram Cabe

    (D) mantiveram possue hajam ocorreu Cabem

    (E) manteram possui hajam ocorreram Cabe

    04. Assinale a alternativa cuja frase, tendo alterada a forma ver-bal, obedece norma-padro da lngua quanto regncia verbal.

    Os pases em que as mulheres no podem ou no querem as-sumir essas funes contam com apenas a metade da reserva de inteligncia de que a sociedade dispe.

    (A) [] contam com apenas a metade da reserva de inteli-gncia a que a sociedade aspira.

    (B) [] contam com apenas a metade da reserva de inteli-gncia com que a sociedade se vale.

    (C) [] contam com apenas a metade da reserva de inteli-gncia pela qual a sociedade se utiliza.

    (D) [] contam com apenas a metade da reserva de inteli-gncia para que a sociedade se atribui.

    (E) [] contam com apenas a metade da reserva de inteli-gncia de que a sociedade almeja.

    05. Releia os seguintes trechos do 1. pargrafo.

    sua fabricante, Mattel, lanou nos Estados Unidos um estojo que une a boneca e blocos de montar, para que as me-ninas construam e redecorem como quiserem uma manso de brinquedo.

    Conforme geraes de meninas criadas de forma mais igua-litria tornam-se maioria nas escolas e chegam ao mercado de trabalho, cresce a participao das mulheres em profisses das reas de cincias exatas, principalmente nas engenharias.

    Procedendo-se s alteraes necessrias, as expresses para que e Conforme poderiam ser substitudas, respectivamen-te, sem alterao do sentido dos textos, por:

    (A) medida que / Contanto que e indicam uma concluso e uma condio, nessa ordem.

    (B) assim / De acordo com e introduzem uma condio e uma concluso, nessa ordem.

    (C) desde que / De modo que e iniciam uma ideia de fina-lidade e uma explicao, nessa ordem.

    (D) a fim de que / Da mesma maneira que e expressam ideia de finalidade e de conformidade, nessa ordem.

    (E) de modo que / Ainda que e estabelecem ideia de con-formidade e de oposio, nessa ordem.

    06. Segundo a diretora da Lopes Inteligncia de Mercado, Cris Crisci, para sua formao, o ambiente familiar foi

    (A) tmido, pois sua deciso no dependeu dos pais.

    (B) inexpressivo, mas, mesmo assim, reconhece os bene-fcios.

    (C) significativo, influenciando na sua deciso profissional.

    (D) hesitante, pois os pais ainda no se sentiam seguros quanto educao.

    (E) indiferente, uma vez que o jovem no aceitava a disci-plina paterna.

  • 5 FUND1204/001-EngenheiroSegurana

    13. De 2012 para 2013, duas escolas, A e B, juntas, tiveram um aumento de 16% no nmero de alunos matriculados. O au-mento no nmero de alunos na escola A foi de 12%, e na escola B, de 18%. Se o nmero de alunos matriculados na escola A, em 2013, 252, o nmero de alunos matriculados, na escola B, em 2013,

    (A) 450.

    (B) 482.

    (C) 531.

    (D) 554.

    (E) 573.

    14. Todas as mquinas de uma fbrica tm a mesma capacidade de produo de um certo tipo de pea. Para a fabricao de um lote dessas peas, se todas as mquinas iniciarem ao mesmo tempo, elas levaro 32 horas para completar o servio. No en-tanto, as mquinas foram ligadas uma por vez, em intervalos de tempos iguais, at que todas estivessem ligadas. Quando o lote de peas foi produzido, constatou-se que a ltima mqui-na a ser ligada funcionou por um tempo 15 vezes menor do que a primeira mquina a ser ligada.O tempo total, em horas, que a primeira mquina a ser ligada ficou em funcionamento para a produo desse lote de peas foi

    (A) 48.

    (B) 52.

    (C) 56.

    (D) 60.

    (E) 64.

    15. Hoje, a soma das idades de todos os quatro membros de uma famlia 79 anos. O pai dois anos mais velho que a me e o primognito 5 anos mais velho que o caula. H 6 anos, a soma das idades dos membros dessa famlia era 58 anos. A idade do pai, hoje, em anos,

    (A) 34.

    (B) 35.

    (C) 36.

    (D) 37.

    (E) 38.

    16. Do alto de um poste de 12 metros de altura, fincado na ver-tical, uma guia observa um rato que est a 72 metros de distncia da base desse poste. O rato comea a caminhar em linha reta em direo a uma toca que fica na base do poste. Em determinado momento, a guia se lana em um voo em linha reta, de modo a interceptar o rato a uma distncia d da toca. Sabendo-se que as distncias percorridas pela guia e pelo rato at o ponto de interceptao foram iguais, o valor da distncia d, em metros, vale

    (A) 32.

    (B) 33.

    (C) 34.

    (D) 35.

    (E) 36.

    10. Assinale a alternativa cujo provrbio poderia ilustrar a char-ge apresentada.

    (http://zonaderisco.blogspot.com.br/2006/12 charge-de-segurana.html. Acessado em 30.01.2013)

    (A) Um homem prevenido vale por dois.

    (B) Faa o que eu digo, mas no faa o que eu fao.

    (C) Quando um no quer, dois no brigam.

    (D) Quem com ferro fere, com ferro ser ferido.

    (E) gua mole em pedra dura tanto bate at que fura.

    MateMtica

    11. Uma empresa de eventos cobra para o aluguel de um salo de festas R$ 499,90 mais R$ 29,90 por convidado. Dispon-do-se de R$ 1.500,00, o nmero mximo de convidados para um evento promovido por essa empresa ser

    (A) 33.

    (B) 34.

    (C) 35.

    (D) 36.

    (E) 37.

    12. A razo entre a medida do lado de um quadrado e a medida do maior lado de um retngulo 4:5. A razo entre a medi-da do lado desse quadrado e a medida do menor lado desse retngulo 7:5. A razo entre a rea desse quadrado para a rea desse retngulo vale

    (A) 14:15.

    (B) 14:25.

    (C) 25:28.

    (D) 25:14.

    (E) 28:25.

  • 6FUND1204/001-EngenheiroSegurana

    20. Rafael, Renato e Ricardo so irmos de Carla, Celina e Cintia, mas no necessariamente nessa ordem. Cada um dos rapazes tem apenas uma irm e cada uma das moas tem apenas um irmo. Uma das moas mora em Braslia, uma em Goinia e uma em Belm.

    A irm de Rafael no a Carla e no mora em Braslia.Se Celina no irm de Rafael, ento Celina mora em Goinia.Se a mulher que mora em Braslia a Carla ou irm de Renato, ento Cintia mora em Goinia.Se Celina mora em Goinia ou Belm, ento a irm de Re-nato no a Carla.

    O nome da irm de Ricardo e a cidade em que ela mora so, respectivamente,

    (A) Cintia e Belm.

    (B) Cintia e Goinia.

    (C) Celina e Braslia.

    (D) Celina e Belm.

    (E) Carla e Braslia.

    atuaLidades

    21. A Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel) s vai permitir que as operadoras de telefonia celular voltem a fazer promoes que gerem impacto em suas redes a partir de janeiro. A informao do superintendente de Servios Privados do rgo, Bruno Ramos, em entrevista concedida ao G1.

    (http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/12/anatel-suspende-promocoes-...html, 23.12.2012)

    Essa deciso foi tomada devido

    (A) ao descumprimento do acordo estabelecido em julho de 2012, quando as empresas se comprometeram a aumen-tar o quadro de funcionrios.

    (B) s constantes interrupes nas ligaes e falta de in-formao clara sobre as tarifas no material de propagan-da dos novos planos oferecidos no Natal.

    (C) aos elevados custos das tarifas praticadas pelas empre-sas, o que sugere formao de cartel, e indisponibili-dade de rede adequada no final de ano.

    (D) interrupo, pelas empresas, nos investimentos em infraestrutura acertados ano passado, o que causou pre-juzos aos usurios de telefonia e internet.

    (E) ao aumento das reclamaes de clientes nos ltimos meses e ao temor de que a rede de telefonia no supor-tasse o trfego adicional de dados e voz.

    17. Em um elevador esto 2 adultos e 6 crianas. A mdia aritmtica dos pesos dos adultos igual a 3 vezes a mdia aritmtica dos pesos das crianas. O peso dos dois adultos, em relao ao peso das 8 pessoas, no elevador, corresponde a

    (A) 60%.

    (B) 50%.

    (C) 40%.

    (D) 30%.

    (E) 20%.

    18. O tringulo retngulo da figura possui catetos de medidas 6 cm e 8 cm. Em cada lado do tringulo foi desenhada uma se-micircunferncia com dimetro igual ao lado correspondente.

    A rea da regio sombreada, em centmetros quadrados, vale

    (A) 12.

    (B) 12.

    (C) 24.

    (D) 24.

    (E) 48.

    19. No ltimo dia de aula, foi preparada uma apresentao de teatro s para alunos de uma escola. O nmero de alunos da escola era 3 vezes maior do que o nmero total de assentos do auditrio onde ocorreria a apresentao. Ento, para que todos os alunos assistissem pea, eles foram divididos em 5 grupos de mesmo nmero. Sabendo-se que todos os alunos da escola assistiram apresentao uma nica vez e que em cada apresentao 64 assentos do auditrio ficaram vazios, a diferena entre o nmero de alunos da escola e o nmero de assentos desse auditrio

    (A) 320.

    (B) 264.

    (C) 208.

    (D) 152.

    (E) 96.

  • 7 FUND1204/001-EngenheiroSegurana

    25. O Ministrio da Justia ofereceu o envio de tropas da Fora Nacional de Segurana Pblica e das Polcias Federal e Ro-doviria para ajudar (...) a debelar a onda de violncia que voltou a atingir vrias regies do Estado. A ajuda federal ficou acertada em reunio, na tarde desta quarta-feira, entre o ministro da Justia, Jos Eduardo Cardozo, e o governador Raimundo Colombo (PSD).(http://br.noticias.yahoo.com/governo-federal-oferece-tropas-...224600323.

    html, 06.02.2013. Adaptado)O estado ao qual a notcia se refere

    (A) Par.

    (B) Bahia.

    (C) Rondnia.

    (D) Santa Catarina.

    (E) Mato Grosso do Sul.

    noes de inforMtica

    26. No MS-Windows 7 Home Premium, em sua configurao original, o recurso que permite minimizar rapidamente todas as janelas abertas na rea de trabalho, exceto aquela que o usurio deseja manter aberta,

    (A) Snap.

    (B) Shake.

    (C) Peek.

    (D) Aero.

    (E) Gadget.

    27. Em qual configurao de impresso o MS-Word 2010, em sua verso original, solicita que o usurio vire a pilha de papel e insira as pginas na impressora novamente para im-primi-las?

    (A) Imprimir Manualmente nos Dois Lados.

    (B) Imprimir em Um Lado.

    (C) Imprimir nos Dois Lados Inverter pginas na borda longa.

    (D) Imprimir nos Dois Lados Inverter pginas na borda curta.

    (E) Imprimir somente Pginas Pares e Imprimir somente Pginas mpares.

    22. Pela primeira vez desde 1959, ano da redemocratizao na Venezuela, no haver cerimnia de posse hoje para mar-car o incio do novo mandato presidencial de Hugo Chvez (2013-2019), numa deciso chancelada pelo Tribunal Supre-mo de Justia venezuelano ontem.

    (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/87870-corte-decide-que-...shtml, 10.01.2013)

    No incio de janeiro de 2013, a Justia venezuelana

    (A) determinou a posse temporria do vice-presidente e a convocao de nova eleio presidencial.

    (B) empossou o vice-presidente eleito, marcando depois a posse do presidente para o prazo mximo de 180 dias.

    (C) adiou indefinidamente a posse, diante da ausncia do presidente, ento em tratamento mdico no exterior.

    (D) marcou nova eleio presidencial para abril, deixando a chefia do Executivo na mo do vice-presidente.

    (E) entregou provisoriamente o cargo ao presidente da Assem-bleia Nacional, para aguardar a volta do eleito ao pas.

    23. A Federal Aviation Administration (rgo que controla a aviao nos EUA) decidiu ontem noite suspender tempo-rariamente as operaes do Boeing-787 Dreamliner. (...)Uma das grandes apostas da Boeing, o jato foi concebido como o comercial mais avanado do mundo e apresentado em setembro de 2011, aps mais de trs anos de adiamentos, que custaram milhes de dlares empresa.

    (Folha de S.Paulo, 17.01.2013)A suspenso ocorreu porque

    (A) o adiamento causou prejuzos empresa e a substitui-o de peas essenciais.

    (B) houve problemas tcnicos que exigiam apurao para garantir a segurana.

    (C) a manuteno das aeronaves deixou de ser feita na pe-riodicidade exigida por lei.

    (D) ocorreram falhas humanas na decolagem por falta de treinamento adequado.

    (E) a empresa assumiu grande dvida e entrou com pedido de concordata.

    24. A deciso do primeiro-ministro britnico, David Cameron, de convocar (caso reeleito) um referendo sobre [o tema] co-locou ainda mais em foco a luta da Europa para recuperar a competitividade.Ontem, no Frum Econmico Mundial, o prprio Cameron defendeu com veemncia o seu passo (...).

    (O Estado de S.Paulo, 25.01.2013. Adaptado)

    Esse referendo, caso convocado, decidir sobre

    (A) a permanncia do Reino Unido na Unio Europeia.

    (B) as regras da Unio Europeia para a entrada de estrangeiros.

    (C) a adoo, pelo Reino Unido, do euro, moeda comum do bloco.

    (D) o fechamento da Unio Europeia entrada de novos pases.

    (E) a criao de um mesmo sistema previdencirio na Unio Europeia.

  • 8FUND1204/001-EngenheiroSegurana

    30. Considere as guias de configurao de Cabealho e rodap do MS-PowerPoint 2010 apresentadas na figura:

    Cabealho e rodap

    Slide Anotaes e folhetos

    Por padro, a data e hora so dispostos da seguinte maneira:

    (A) Slide: rodap direita; Anotaes e folhetos: cabealho esquerda.

    (B) Slide: cabealho no centro; Anotaes e folhetos: cabe-alho no centro.

    (C) Slide: rodap esquerda; Anotaes e folhetos: cabe-alho direita.

    (D) Slide: cabealho direita; Anotaes e folhetos: rodap no centro.

    (E) Slide: cabealho esquerda; Anotaes e folhetos: cabe-alho direita.

    CoNHeCiMeNtoS eSPeCFiCoS

    31. A respeito da Poltica Nacional de Segurana e Sade no Trabalho vigente no Brasil, correto afirmar que

    (A) entre as prioridades explicitadas em sua ltima verso, constam a promoo da implantao de sistemas e pro-gramas de gesto da segurana e sade no trabalho nas micro e pequenas empresas e a publicao de um Cdi-go Nacional de Boas Prticas para o Trabalho Decente.

    (B) entre as competncias do Ministrio da Previdncia S ocial, constam subsidiar a formulao e a proposio de diretrizes e normas relativas interseco entre as aes de segurana e sade no trabalho e as aes de fiscalizao e reconhecimento dos benefcios previden-cirios decorrentes dos riscos ambientais do trabalho.

    (C) configura uma diretriz, a ser implementada no mbito de um Plano Nacional de Segurana e Sade no Traba-lho, a estruturao de um Sistema Nacional de Coleta e Processamento de Informaes sobre a Sade do Traba-lhador, que ter como objetivo a gerao de estatsticas e o combate subnotificao de doenas relacionadas ao trabalho.

    (D) so competncias comuns dos Ministrio do Trabalho e Emprego, Ministrio da Sade e Ministrio da Previdn-cia Social acompanhar o cumprimento, em mbito nacio-nal, dos acordos e convenes ratificadas pelo g overno brasileiro junto a organismos internacionais, em especial Organizao Internacional do Trabalho e O rganizao Mundial da Sade.

    (E) em conformidade com o Decreto n. 7.602, de 7 de n ovembro de 2011, seus princpios so a universalidade, a transversalidade, a multidisciplinaridade, o fomento do entendimento entre empregadores e empregados e a pre-valncia das aes de preveno e proteo em relao quelas de reparao e promoo da sade.

    28. Observe trecho do documento do MS-Word 2010, apresen-tado na figura.

    Pgina: 1 de 2

    Arquivo Pgina Inic Inserir Layout da P Referncia: Correspond Reviso Exibio

    Estilo EdioColar

    rea d... Fonte Pargrafo

    Trabalho de Economia - Microsoft Word

    Palavras: 674 80%

    Times New Roman

    Na figura foi aplicada a seguinte quebra de texto automtica:

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    29. Ao se digitar o valor 650,45 em uma clula formatada com R$ #.##0;-R$ #.##0, o MS-Excel 2010 exibe o seguinte resultado:

    (A) R$ 6.504; R$ 6.504

    (B) R$ 6.500; R$ 6.500

    (C) R$ 6.504,5

    (D) R$ 650,45

    (E) R$ 650

  • 9 FUND1204/001-EngenheiroSegurana

    32. No mbito da administrao aplicada gesto da segurana e sade no trabalho nas empresas, comum o uso de alguns indicadores. Entre esses indicadores, tem-se que

    (A) o nmero mdio de dias debitados em consequncia de incapacidades temporrias obtido multiplicando-se a soma dos dias de afastamentos superiores a 15 dias por um milho e dividindo-se esse resultado pelo nmero de Horas Homem de Exposio ao Risco.

    (B) o tempo computado nos clculos das taxas de frequn-cia e gravidade deve considerar os dias perdidos pelos empregados vtimas de acidentes de trajeto que motiva-ram incapacidade parcial ou total temporria com dura-o superior a 15 dias.

    (C) o ndice Mdio de Exposio ao Risco IMER obtido multiplicando-se o nmero de trabalhadores no estabe-lecimento pelo ndice de Avaliao da Gravidade IAG e dividindo-se esse resultado pelo nmero de Horas H omem de Exposio ao Risco.

    (D) a considerao dos empregados das empresas contratadas e outros colaboradores eventuais, na avaliao do desem-penho da empresa contratante, se d por meio do clculo da Taxa Global de Incidncia de Acidentes TGIA.

    (E) a Taxa de Frequncia de acidentados com leso com afas-tamento deve ser calculada multiplicando-se o n mero de acidentados com leso com afastamento por um m ilho e dividindo-se esse resultado pelo nmero de Horas H omem de Exposio ao Risco.

    33. Existem vrias tcnicas de identificao de perigos e anlise de riscos passveis de utilizao no Gerenciamento de Ris-cos, como

    (A) a Anlise de rvore de Falhas AAF, em que, nor-malmente, identificam-se certas sequncias de even-tos centenas de vezes mais provveis na induo do event o indesejado do que outras, tornando relativa-mente f cil encontrar a principal combinao de even-tos cuja preveno ir inibir a probabilidade de ocor-rncia do evento-topo.

    (B) o Hazard and Operability Study HAZOP que, parale-lamente identificao dos riscos derivados das falhas operacionais, permite a elaborao de rotinas preventivas a ssociadas a tais falhas e consequente alocao de recursos imprescindveis continuidade da operao do sistema.

    (C) a Anlise Preliminar de Riscos APR, que possui, entre seus objetivos, a reviso sistemtica dos tipos de riscos derivados de falhas especficas no sistema, a determi-nao do nvel de propagao das falhas identificadas e a determinao dos componentes cujas falhas degrada-riam criticamente o sistema.

    (D) a Simulao de Modelos Icnicos SMI que, embora no tenha aplicao para sistemas complexos em face do elevado nmero de interaes possveis, aplic-vel em situaes em que o nmero de componentes do sistema limitado e as possibilidades de falha de cada componente so identificveis.

    (E) a Anlise de Sries de Riscos ASR, que encontra sua melhor aplicao em sistemas operacionais em que o encadeamento das operaes explicitado pelo arranjo fsico do local de trabalho e demanda a participao dos responsveis pela operao e manuteno dos equipa-mentos que compem o sistema produtivo.

    34. Os acidentes de trabalho devem ser objeto de criteriosa an-lise e aprofundado estudo no mbito dos sistemas de gesto da segurana e sade no trabalho. Um mtodo possvel de ser utilizado o da rvore de Causas, que

    (A) busca, mediante representao grfica, mostrar as rela-es entre os antecedentes de carter natural ou produto de interferncia na rede de causalidade do acidente de trabalho.

    (B) tem como objetivo a identificao de comportamentos de operadores e gestores que provocaram as anomalias impossveis de serem assimiladas pelas defesas do sis-tema, permitindo chegar, tambm, causa raiz.

    (C) ostenta, como principal contribuio, a segregao dos antecedentes de carter coletivo, sistmicos e indivi-duais, que foram determinantes na rede de causalidade do acidente de trabalho.

    (D) tem base sistmica, opera com duas classes de ante-cedentes, estado e variao, e busca, com suporte no r aciocnio lgico, construir um quadro representativo da rede de causalidade do acidente de trabalho.

    (E) ao considerar, como critrio de encadeamento entre os antecedentes, a necessidade e a suficincia, permite a adoo de probabilidade e o clculo da porcentagem de cada antecedente na produo do acidente de trabalho.

    35. Em conformidade com os dados estatsticos de acidentes de trabalho, que vm sendo divulgados nos ltimos anos pelo Ministrio da Previdncia Social, correto afirmar que

    (A) no perodo de 2006 a 2010, o nmero total de acidentes de trabalho registrados pela Previdncia Social mante-ve-se estvel, mas a contribuio das doenas ocupacio-nais nos nmeros finais vem aumentando ano aps ano.

    (B) o nmero de acidentes de trajeto vem diminuindo a cada ano e j comparvel ao nmero de doenas do trabalho registrado anualmente pela Previdncia Social que, por sua vez, vem aumentando em face da adoo do Nexo Tcnico Epidemiolgico.

    (C) no Estado de So Paulo, que contribuiu, em 2010, com mais de 30% (trinta por cento) do total de acidentes do trabalho no pas, houve, em relao a 2009, uma r eduo do nmero total de acidentes e um aumento do n mero de bitos decorrentes desses acidentes.

    (D) se, no perodo de 2006 a 2010, houve um aumento subs-tancial da Populao Economicamente Ativa no Brasil, o nmero de acidentes e doenas do trabalho manteve--se estvel em funo da crescente taxa de informalida-de observada na nossa economia.

    (E) em termos nacionais, os acidentes de trabalho por m otivo de doena do trabalho mostraram um aumento gradativo nos ltimos anos, enquanto que os aciden-tes de trajeto vm ostentando tendncia contrria e, de 2006 a 2010, j foram reduzidos em cerca de 15% (quinze por cento).

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    38. Importante risco no trabalho com mquinas deriva da expo-sio do trabalhador s aes mecnicas das partes mveis das mquinas e equipamentos. Assim,

    (A) os mtodos de avaliao de riscos aplicveis, sejam de carter qualitativo ou quantitativo, consideram escalas para alguns indicadores, como a probabilidade de expo-sio, frequncia da exposio, perda mxima possvel e o nmero de pessoas expostas.

    (B) a preocupao com a segurana faz com que os dispo-sitivos de acionamento e parada sejam localizados de maneira que sejam de acesso exclusivo dos operadores, dificultando a participao do erro humano na causali-dade dos acidentes de trabalho com mquinas.

    (C) para impedir o repique do martelo das prensas excntri-cas, usual a instalao de conjuntos emissores/recepto-res que, fazendo uso de radiofrequncia, informam o operador, por meio do painel de comando, da ruptura da chaveta responsvel pelo movimento da ferramenta.

    (D) as guilhotinas, tesouras mecnicas e outras ferramen-tas, que usam a ao do cisalhamento no trabalho que executam, tm como nica possibilidade de proteo o enclausuramento do nico ponto que durante sua utili-zao implica real perigo aos operadores.

    (E) os mtodos de proteo passveis de aplicao devem ser analisados, em primeiro lugar, em relao ao grau de interferncia nos hbitos dos operadores e a conse-quente possibilidade de facilitarem os atos inseguros ou provocarem a prtica da burla.

    39. O potencial de destruio de determinados acidentes com caldeiras implica extremo zelo na instalao, manuteno e operao desses equipamentos. Dessa maneira,

    (A) a utilizao de jumps transitrios ou precrios em situa-es em que exista redundncia ou esteja em curso manu teno preventiva implica neutralizao do siste-ma de segurana e controle da caldeira.

    (B) importante destacar que o valor da Presso Mxima de Trabalho Admissvel PMTA pode alterar-se ao lon-go da vida da caldeira em funo da reduo da resis-tncia mecnica dos materiais.

    (C) face acentuada sensibilidade dos instrumentos eletr-nicos s temperatura e umidade elevadas, o instrumento aplicado na medio da presso de trabalho deve ser ana-lgico e instalado exclusivamente no corpo da caldeira.

    (D) a capacidade de produo de vapor da caldeira (t/h ou kg/h) o principal indicativo de risco presente em sua operao, pois considera a presso do vapor produzido, alm do volume de vapor armazenado no equipamento.

    (E) aconselhvel realizar periodicamente o teste de acu-mulao, que realizado com todas as sadas de vapor bloqueadas, o que torna o teste imprescindvel em cal-deiras providas de superaquecedores.

    36. Alguns fatores de risco associados aos distrbios osteo-musculares relacionados ao trabalho podem ser reduzidos ou eliminados mediante a implantao de algumas medi-das, tais como

    (A) a identificao precoce de aspectos associados aos tra-balhadores, como a observao e correo de ms pos-turas voluntrias na execuo das tarefas e avaliaes biomecnicas peridicas, que permitam diagnosticar eventuais susceptibilidades.

    (B) aquelas concebidas no campo da engenharia, que con-templam a implementao de normas de trabalho flex-veis, que permitam aos trabalhadores fazerem pausas e realizarem alongamentos quando necessrio e, pelo menos, a cada hora de trabalho.

    (C) alguns controles administrativos que diminuem o risco por meio, por exemplo, da rotao de trabalhadores, de forma que cada um deles no gaste o tempo todo do turno de trabalho em tarefas de alta demanda.

    (D) a seleo adequada de trabalhadores, cujas caractersti-cas psicofisiolgicas se mostrem adequadas s d eman das inerentes s atividades e funes que integram a organi-zao do trabalho, sejam de carter muscular, sejam de carter cognitivo.

    (E) a anlise de cada situao de trabalho visando iden-tificao de aes e movimentos desnecessrios, como aqueles associados ao retrabalho, alm da concepo de postos de trabalho que atendam os valores antropom-tricos mdios da populao usuria.

    37. A busca de condies de trabalho que sejam adequadas s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores o obje-tivo da Ergonomia. Para perseguir esse objetivo, a Ergono-mia tem, na organizao do trabalho, importante espao de interveno, pois nela que

    (A) esto os elementos necessrios implementao de uma administrao cientfica do trabalho, em que os traba-lhadores que preferem tarefas com menor flexibilidade no modo operatrio, e desempenham suas funes na cadncia estabelecida pela produo, sejam mais bem aproveitados.

    (B) reside a possibilidade de alterao de alguns determi-nantes das condies de trabalho, como o contedo das tarefas, que representa, nos diversos mtodos de anlise ergonmica, a percepo psicossocial do trabalhador sobre a importncia de sua tarefa para o produto final.

    (C) so definidas as normas de produo como o ritmo e a cadncia, que so, respectivamente, a velocidade dos movimentos que se repetem em cada unidade de tempo e a maneira como os ritmos so ajustados ou arranjados em cada unidade da produo.

    (D) uma anlise ergonmica pode colocar em evidncia os vrios modos operatrios possveis, sejam aqueles de c arter prescrito, que so ditados pela empresa, sejam de carter real, que so aqueles adotados pelos trabalhado-res em face de variaes percebidas na tarefa executada.

    (E) se discute a determinao do contedo do tempo, per-mitindo identificar qual a densidade relativa de cada subtarefa ou atividade relevante para a tarefa principal e a possibilidade do adensamento do tempo de trabalho realizado que efetivamente concorre para a produo.

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    42. Para garantir permanentemente a segurana e a sade dos trabalhadores que interagem, direta ou indiretamente, nos espaos confinados, so necessrias vrias medidas, como

    (A) a realizao, em todo trabalhador designado para esse tipo de trabalho, de exames mdicos especficos para a funo que ir desempenhar, de acordo com a Lei, incluindo os fatores de risco psicossociais.

    (B) o uso de bales ou cilindros de oxignio para a venti-lao do ambiente de trabalho, demandado pela neces-sidade de proporcionar a seus ocupantes o teor mnimo necessrio de oxignio no ar.

    (C) impedir a inertizao de ambientes onde o nmero de ocu-pantes inviabilize o uso de ar comprimido ou de cilindros de oxignio na recomposio das fraes de cada compo-nente do ar conforme exigido na Lei.

    (D) o atendimento da legislao especfica aplicada, que d ao sindicato representativo dos trabalhadores o direito de promover, entre os trabalhadores, a interrupo de suas atividades sempre que suspeitarem de risco grave e iminente.

    (E) extremo rigor administrativo, que impea a entrada e a realizao de qualquer trabalho em espaos confinados sem autorizao especfica e o atendimento ao disposto na NBR 13.282 Espaos Confinados Preveno de Acidentes, procedimentos e medidas de proteo.

    43. Entre os princpios fundamentais e informaes bsicas que compem as teorias de preveno e combate a incndios, tem-se que

    (A) a velocidade de propagao definida como a velocida-de de deslocamento da frente de reao, que percebida visualmente na combusto simples por ser quase sem-pre superior a 1metro por segundo.

    (B) em condies normais, o aquecimento de um combust-vel no estado slido provoca, inicialmente, a liberao de compostos gasosos que reagiro com o oxignio em presena do calor at a auto-extino, que ocorre na temperatura de ignio.

    (C) grande parte dos materiais slidos orgnicos, lquidos e gases combustveis contm grandes quantidades de carbono e/ou de hidrognio, como o gs propano, cujas porcentagens, em peso, desses elementos qumicos so aproximadamente iguais.

    (D) uma substncia s queima quando atinge, pelo menos, seu ponto de ignio; quando ele alcanar a temperatura de combusto, bastar que seus gases entrem em conta-to com o oxignio do ar para se incendiarem.

    (E) na presena de gases combustveis como propano, buta-no, metano, o limite inferior de concentrao de oxig-nio necessrio para combusto est prximo de 12% e, para o hidrognio, esse limite est prximo a 5%.

    40. O processo oxiacetilnico de soldagem, assim como os d emais, emprega uma grande concentrao de energia, fazendo com que nesse tipo de trabalho algumas medidas sejam imprescin-dveis preveno de acidentes. Dessa forma,

    (A) torna-se obrigatrio, por parte do soldador, o uso de culos e de luvas que o protejam contra queimaduras, pois as temperaturas produzidas nas reaes qumicas que ocorrem no bico do maarico chegam a cerca de 1 200 C (mil e duzentos graus centgrados).

    (B) para inibir o risco de exploso do cilindro de acetileno por choque mecnico, ele parcialmente preenchido por uma massa de grande estabilidade qumica mais acetona, que tem o papel de diluir o acetileno, tornan-do-o menos sensvel a impactos.

    (C) a temperatura do cilindro do acetileno nunca deve u ltrapassar os 50 C (cinquenta graus centgrados), pois a partir dessa temperatura, o equilbrio acetona-acetile-no pode ser alterado pela ruptura da ligao tripla entre os tomos de carbono do acetileno.

    (D) a execuo da soldagem em ambientes que contam com linhas de gases liquefeitos de petrleo deve ser prece-dida de cuidadosa avaliao, pois, em caso de vaza-mentos, o acetileno pode reagir na mistura formando o acetil-butadieno, que extremamente txico.

    (E) a proteo dos olhos necessria porque, na soldagem propriamente dita, o risco representado pelas radiaes se agrava em razo da ateno com que o soldador deve observar a chama e do tempo que ele se mantm com a v iso concentrada poa de fuso.

    41. A preveno de acidentes de trabalho com eletricidade no pode prescindir de determinados procedimentos. Dessa maneira,

    (A) o aumento do nmero de sadas em tomadas deve ser considerado como possvel no dimensionamento da rede eltrica e motivo para que as ferramentas utiliza-das devam possuir isolamento adequado s variaes de tenso.

    (B) toda instalao inativada, capaz de ser ligada ao circui-to eltrico, e com potencial para acumular eletricidade esttica, deve dispor de proteo especfica, como os dispositivos de descarga eltrica.

    (C) nas instalaes e servios em eletricidade, deve ser ado-tada sinalizao adequada de situaes como travamen-to e bloqueio de dispositivos e sistemas de manobra e comandos e identificao de circuitos eltricos.

    (D) a instalao de aterramento temporrio, com equipoten-cializao dos corpos isoladores dos circuitos, integra o rol de procedimentos preventivos a serem realizados antes da liberao das instalaes para as intervenes da manuteno.

    (E) usual que, nas atividades realizadas em reas passveis de alagamento, sejam utilizadas baterias de transforma-dores, que sejam blindados e adequados necessidade de atuarem como filtros de linha para a instalao.

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    46. A preveno da exposio ocupacional a agentes qumicos constitui objetivo da Higiene do Trabalho, sendo correto afirmar que

    (A) a elevada presso parcial do dixido de carbono em um ambiente de trabalho desloca o oxignio, facilitando, assim, sua ao de asfixiante qumico pela depleo do oxignio.

    (B) ao utilizar o mtodo da absoro para a amostragem de um determinado contaminante atmosfrico, usual que o meio de reteno seja uma mistura de carvo ativado e slica gel.

    (C) os gases ou vapores classificados como irritantes de ao sobre os brnquios ou anestsicos primrios apre-sentam valores muito baixos para a solubilidade em gua, o que os impede de atuarem mais profundamente no pulmo.

    (D) para as substncias que tm ao predominantemente rpida, pode-se considerar, na estruturao da amostra-gem, que uma amostragem nica e rpida, para compa-rao com o valor teto, pode ser utilizada para o clculo do Limite Mdia Ponderada.

    (E) os aerossis podem ser classificados ou caracteriza-dos por seu comportamento aerodinmico e pelo local de deposio no trato respiratrio e incluem poeiras, nvoas, fumos e neblinas.

    47. A ventilao industrial uma das medidas de preveno e controle relativas ao ambiente, que pode ser aplicada na H igiene do Trabalho. A respeito, tem-se que

    (A) a ventilao geral exaustora, arranjo de larga utilizao para poluentes de grande toxicidade, exige a colocao de filtros aps o ventilador e antes do ponto de descarga do ar contaminado, de forma a atender a regulamenta-o do rgo ambiental.

    (B) os ventiladores do tipo axial podem movimentar gran-des vazes a presso muito baixa ou moderada, e aque-les do tipo centrfugo, que so especialmente aplicveis nos sistemas de ventilao local exaustora, so adequa-dos para presses baixas, moderadas ou altas.

    (C) a ventilao local diluidora um arranjo auxiliar da ven-tilao geral diluidora e pode ser utilizada quando os pontos de gerao dos contaminantes so distantes entre si e a toxicidade do contaminante baixa ou m oderada.

    (D) o dimensionamento do sistema de ventilao, antes de balizar-se pela razo de gerao do contaminante a tmosfrico, deve atender a um determinado nmero de trocas de ar por unidade de tempo, garantindo que o limite de tolerncia do contaminante no seja atingido ou ultrapassado.

    (E) um dos problemas da instalao da ventilao local exaustora a elevada perda de carga do sistema, em que as velocidades das superfcies isocinticas de captura d ecrescem medida que se afastam do captor, a uma r azo de 2:1 em relao ao dimetro da tubulao.

    44. Os primeiros socorros compreendem todas as medidas pos-sveis que devem ser tomadas de imediato para se evitar o agravamento da sade do acidentado. Dessa maneira,

    (A) o atendimento de vtimas de acidentes que tenham feri-das implica a retirada cuidadosa de eventuais corpos estran hos, desinfeco do local e sua proteo com gaze ou, na ausncia deste, algodo ou leno de papel.

    (B) para socorrer uma vtima de desmaio, deite-a, colocan-do a cabea de lado e levantando as pernas da vtima, para que a cabea fique em posio mais baixa que o resto do corpo.

    (C) uma queimadura de segundo grau, que tem como prin-cipal caracterstica a formao de bolhas, faz com que a vtima deva receber azeite ou lquido hidratante sobre as regies atingidas, antes de serem cobertas com gaze.

    (D) a vtima de insolao, que usualmente apresenta pele seca e quente, rosto avermelhado e pulso lento, deve ter o corpo molhado com gua fria de forma abundante e receber uma toalha molhada na testa para baixar a febre.

    (E) como impossvel fazer com que a vtima inconsciente de um envenenamento vomite o veneno ou sobre ele d informaes, resta diluir o veneno, fazendo com que a vtima ingira grande quantidade de gua.

    45. H algumas dcadas, a questo da proteo e preservao do meio ambiente vem ocupando espao crescente na gesto das organizaes. Entre os conceitos e conhecimentos mobi-lizados nessa dimenso da atuao empresarial, tem-se que

    (A) ecoeficincia refere-se busca de bons resultados na gesto dos resduos slidos, de maneira que o consumo de mais energia e maior quantidade de matria-prima sejam compensados por maiores ndices de reso e r eciclagem dos resduos gerados na produo.

    (B) os seres humanos so o argumento central do desenvol-vimento sustentvel, por lhes ser inalienvel o direito a uma vida saudvel, de maneira que o primeiro requisito para certificao dos sistemas de gesto ambiental o atendimento da legislao de segurana e sade no tra-balho por parte da organizao.

    (C) as partes interessadas ou stakeholders renem os grupos internos ou externos organizao, como empregados, clientes, fornecedores, vendedores, acionistas, investi-dores e outros que sejam passveis de impacto finan-ceiro provocado por um desempenho ambiental aqum daquele definido pelas autoridades para a organizao.

    (D) dos paradigmas mais primitivos da gesto ambiental, baseados na capacidade de assimilao dos ecossiste-mas, as organizaes vm evoluindo em suas prticas, passando pelo controle das emisses, pelo conceito de tecnologias limpas e chegando abordagem da gesto ambiental integrada, preocupando-se com os impactos ambientais do produto.

    (E) a compreenso da empresa como um sistema, ou como parte dele, justifica a prtica do benchmarking ou refe-renciamento ou, ainda, balizamento, que a compara-o sistematizada dos processos de uma organizao em relao aos resultados mdios observados em seu ramo de atividade, visando justificar investimentos na melhoria da gesto ambiental.

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    50. A Toxicologia estuda as relaes complexas existentes entre a matria animada e as substncias txicas. Nesse campo de conhecimento,

    (A) sabe-se que no processo de biotransformao do benze-no, a primeira etapa a formao do epxido de benze-no e, a partir da, duas vias metablitas se apresentam: a hidroxilao do anel aromtico ou sua abertura com a formao do cido trans, trans-mucnico.

    (B) a evoluo dos estudos vem, paulatinamente, derrubando alguns mitos, como a correlao entre a via de ingresso da substncia txica no organismo e a gravidade de suas absoro e interao que, na realidade, so determinadas por caractersticas prprias da substncia txica.

    (C) consta que a toxicidade do metanol devida a meca-nismos oxidativos primrios, que transformam o lcool em cido frmico que, por sua vez, interfere na sntese oxidativa de algumas enzimas, conseguindo lesionar o nervo ptico e provocar, em caso extremo, a cegueira.

    (D) tem-se que os mecanismos chamados pelos leigos de intoxicao, na realidade, so aqueles efetuados pelo organismo por meio de processos enzimticos ou no de metabolizao da substncia txica, como a oxida-o, a reduo, a sntese e a conjugao.

    (E) deveras importante o estudo dos processos de meta-bolizao enzimtica, como a quelao ou conjugao, em que o organismo contribui com alguns constituintes do tecido para transformar o metablito em um novo produto, em geral mais inofensivo, que ser excretado.

    51. Em relao s doenas do trabalho, conceitos pertinentes e estatstica aplicada, correto afirmar que

    (A) do ponto de vista da espcie, mesopatia a doena pro-fissional classificada como tal pela Lei, ao passo que a tecnopatia a molstia no classificada como pro-fissional, pois a sua configurao implica a existncia de condies especficas de trabalho ou fatores fsicos, mecnicos, psquicos etc.

    (B) no mrito previdencirio so consideradas como aci-dente de trabalho aquelas doenas adquiridas ou desen-cadeadas em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacionem direta ou indiretamente, incluindo as doenas degenerativas e aquelas de carter endmico.

    (C) morbidade um indicador estatstico epidemiolgico que define as relaes normais e anormais de ocorrn-cia de uma doena em determinada populao, estabe-lecido pelos coeficientes de incidncia e prevalncia, aferindo o comportamento de uma doena em um gru-pamento populacional.

    (D) os principais indicadores da morbidade so a Incidncia e a Prevalncia que denotam, respectivamente, um quadro instantneo sobre a ocorrncia da doena na c oletividade considerada e a dinmica com que os casos de doena se manifestam no grupo em um determinado perodo.

    (E) no mrito legal, nem toda doena profissional doen-a do trabalho, assim compreendida aquela adquirida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante de relao elabora-da e publicada anualmente pelo Ministrio da Previ-dncia Social.

    48. No mbito da exposio ocupacional aos agentes fsicos, conforme campo de estudo da Higiene do Trabalho,

    (A) a densidade de fluxo magntico para campos magnti-cos estticos, em situaes de trabalho com exposio rotineira de trabalhadores, deve ser limitada intensi-dade de 100 T.

    (B) a percepo das vibraes pelo corpo humano funo da sensibilidade de cada rgo ou regio do corpo, que varia de 10 a 60 Hz, que a faixa de maior sensibilidade do sistema trax-abdome.

    (C) observa-se a ocorrncia de efeitos sensoriais transien-tes, advindos da movimentao rpida em campos magnt icos estticos, com densidades de fluxo maiores que 1 T, em trabalhadores no treinados.

    (D) as atividades ou operaes que exponham os trabalha-dores, sem proteo adequada, a nveis de rudo supe-riores a 140 dB(Linear), medidos do circuito de respos-ta para impacto, oferecem risco grave e iminente.

    (E) conta-se com Limites de Exposio Ocupacional para a radiao ultravioleta coerente, com comprimentos de onda entre 500 e 900 nm que, presume-se, represente a garantia de sade e segurana para trabalhadores repeti-damente expostos a esse agente.

    49. A avaliao da sobrecarga trmica e da sobrecarga fisiolgi-ca por calor pode ser usada para o dimensionamento do risco sade e segurana do trabalhador onde h temperaturas elevadas no ambiente de trabalho. A respeito, correto afir-mar que

    (A) o processo de aclimatao, quando bem conduzido, leva o trabalhador a promover em seu organismo uma adaptao fisiolgica gradual e persistente que, mesmo aps descontinuada a exposio, ainda lhe d maior c apacidade de suportar eventual sobrecarga trmica.

    (B) se a quantidade de calor que o corpo ganha maior que a quantidade de calor que ele perde por conduo--conveco ou radiao, a primeira ao corretiva que o organismo processa a vasoconstrio perifrica que, ao aumentar a velocidade do fluxo sanguneo, aumenta a taxa de troca trmica com o ambiente.

    (C) o valor de ndice de Bulbo mido Termmetro de Globo IBUTG para situaes de trabalho com e xposio direta radiao solar obtido pela expres-so IBUTG externo = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbs, onde Tbn a Temperatura de Bulbo mido Natural; Tbs a Temperatura de Bulbo Seco (temperatura do ar) e Tg a Temperatura de Globo.

    (D) temperatura de ncleo do corpo superior a 39 C em pessoas aclimatadas e selecionadas clinicamente, ou superior a 38,5 C para trabalhadores no aclimatados e no selecionados so indicadores de sobrecarga trmica e que a exposio individual a tais condies de traba-lho deve ser interrompida.

    (E) a utilizao da Temperatura Efetiva Corrigida TEC, como indicador da exposio ao calor apresenta algu-mas vantagens em relao ao ndice de Bulbo mido Termmetro de Globo, como permitir a considera-o do tipo de vestimenta usada pelo trabalhador e sua i nfluncia na troca trmica.

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    54. De acordo com a Portaria n. 3.275, de 21 de setembro de 1989, entre as atividades do tcnico de segurana do traba-lho consta(m)

    (A) avaliar as condies ambientais de trabalho e emitir parecer tcnico que subsidie o planejamento e a orga-nizao do trabalho de forma segura para o trabalhador.

    (B) subsidiar a elaborao de contratos de prestao de ser-vios a serem firmados com terceiros, sejam pessoa s fsi cas ou jurdicas, zelando para o atendimento da legis lao de segurana e sade no trabalho.

    (C) informar o coordenador do SESMT, por meio de relat-rio tcnico, sobre os riscos existentes no estabelecimen-to, bem como orient-lo sobre as medidas de controle mais adequadas.

    (D) informar aos representantes dos trabalhadores quais os riscos existentes no estabelecimento onde trabalha, bem como quais as medidas de proteo dos empregados adotadas pela empresa.

    (E) manter estreito relacionamento com a Comisso Interna de Preveno de Acidentes do estabelecimento, orien-tando seus integrantes em sua misso e, particularmen-te, na elaborao do mapa de riscos.

    55. A Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que alterou o C aptulo V, do Ttulo II, da Consolidao das Leis do Tra-balho, relativo segurana e medicina do trabalho, esta-belece que

    (A) a observncia, em todos os locais de trabalho, de suas disposies no desobriga as empresas do cumprimento de outras disposies que, com relao matria, sejam includas em Cdigos de Obras e Cdigos de Sade dos estados e municpios onde se situem.

    (B) cabe Superintendncia Regional do Trabalho e Empre-go exercer a coordenao, o controle e a superviso da fiscalizao e demais atividades relacionadas com a s egurana e medicina do trabalho, como a assistncia s negociaes entre empregadores e empregados para a melhoria das condies de trabalho em sua jurisdio.

    (C) cabe ao Ministrio do Trabalho estabelecer disposies complementares relativas proteo contra insolao, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho a cu aberto, com proviso de gua potvel, alojamento e profilaxia de endemias.

    (D) proibida a fabricao, a importao, a venda, a loca-o e o uso de mquinas sem proteo, de maneira que todas as operaes relativas a reparos, limpeza e ajustes sejam, obrigatoriamente, realizadas com todas as partes mveis da mquina ou do equipamento paradas.

    (E) os resultados dos exames mdicos que no tenham car-ter obrigatrio, sejam complementares ou no, sero comunicados aos trabalhadores sempre que indicarem possibilidade ou suspeio de risco grave sua sade e segurana no trabalho.

    52. Em conformidade com a Resoluo n. 359, de 31 de julho de 1991, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, inscrevem-se, entre as atribuies do engenhei-ro de segurana do trabalho,

    (A) analisar riscos, acidentes e falhas, investigando causas, propondo medidas preventivas e corretivas e realizando trabalhos estatsticos, inclusive com respeito aos custos diretos e indiretos decorrentes dos acidentes.

    (B) planejar e desenvolver a implantao e tcnicas relati-vas a gerenciamento e controle de riscos e colaborar na fixao de requisitos de aptido para o exerccio de fun-es, apontando os riscos decorrentes desses exerccios.

    (C) propor medidas preventivas no campo da segurana do trabalho, em face do conhecimento da natureza e gravi-dade das leses provenientes do acidente de trabalho, excetuando-se as doenas relacionadas ao trabalho.

    (D) responder tecnicamente pela especificao para aquisi-o de substncias e equipamentos cuja manipulao, armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar riscos aos trabalhadores, acompanhando o controle do recebimento e incorporao produo.

    (E) responsabilizar-se pelas providncias necessrias ao atendimento de clusulas de convenes coletivas de trabalho firmadas com a representao dos empregados, que sejam pertinentes sua rea de atuao e sejam pas-sveis de fiscalizao pela auditoria fiscal do trabalho.

    53. A Constituio Federal estabelece alguns direitos que assistem aos trabalhadores e so pertinentes rea de segurana e sade no trabalho. Em conformidade com o texto constitucional,

    (A) o trabalho de menores de 18 anos em condies de i nsalubridade, periculosidade ou penosidade exige autorizao formal dos pais ou responsveis e o com-promisso do empregador em proporcionar o adequado acompanhamento mdico.

    (B) os sindicatos representativos das categorias profissio-nais tm o direito de firmar acordos e convenes cole-tivas com as respectivas representaes patronais, rela-tivas melhoria das condies de trabalho, em mbito regional ou nacional, encaminhando, neste ltimo caso, os termos da negociao para conhecimento do Minis-trio do Trabalho e Emprego.

    (C) embora a previso do pagamento de adicional aos tra-balhadores, pelo exerccio de atividades profissionais em condies de penosidade, tenha ocorrido no texto p ublicado em 5 de outubro de 1988, sua regulamentao em Lei ordinria s aconteceu com a publicao da Lei n. 9.030, em 18 de abril de 1994, que alterou o artigo 192 do captulo V, do Ttulo II da CLT.

    (D) ao trabalhador permitido acessar a qualquer tempo os resultados dos exames mdicos aos quais foi submeti-do por exigncia do empregador, assim como quaisquer outras documentaes geradas pelo empregador e que tenham relao com sua sade, condio fsica e apti-do profissional.

    (E) constitui direito dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social, a reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana, conforme inciso XXII, do artigo 7., do Captulo II Dos D ireitos Sociais.

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    58. Conforme a legislao vigente acerca do equipamento de proteo individual,

    (A) seja ele de fabricao nacional ou importado, s pode-r ser posto venda ou utilizado com o Certificado de Adequao CA, expedido pelo rgo nacional com-petente em matria de segurana e sade no trabalho.

    (B) a restaurao, a lavagem e o reaproveitamento de equi-pamentos podero ser definidos em negociao, acordo ou conveno coletiva de trabalho entre empregados e empregadores, cabendo s empresas a responsabilidade pela manuteno da qualidade original do equipamento.

    (C) cabe ao empregado usar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina, comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para o uso e responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridicas.

    (D) sua indicao na empresa responsabilidade do Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medi-cina do Trabalho e, na inexistncia deste, o empregador dever orientar-se pelo mapeamento de riscos realizado pela CIPA.

    (E) cabe ao empregador, entre outras atribuies, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservao do equipamento e comunicar ao Ministrio do Trabalho e Emprego qualquer irregularidade obser-vada nos EPIs adquiridos pela empresa.

    59. Em relao aos aspectos previdencirios da rea de segurana e sade do trabalhador, a legislao vigente estabelece que

    (A) a concesso da aposentadoria especial depender da comprovao, pelo segurado, perante o Instituto Nacio-nal do Seguro Social INSS, do tempo necessrio de trabalho permanente ou intermitente em condies espe ciais, nocivas a sua sade ou integridade fsica, conforme critrios constantes do Regulamento de Con-cesso de Benefcios.

    (B) a perda da audio, em qualquer grau, somente propor-cionar a concesso do auxlio-doena quando, alm do reconhecimento da causalidade entre o trabalho e a doena, resultar, comprovadamente, na reduo ou per-da da capacidade para o trabalho que o empregado ha-bitualmente exercia.

    (C) o segurado que sofreu acidente de trabalho tem garan-tida, pelo prazo de doze meses, a manuteno de seu contrato de trabalho na empresa sempre que tiver inter-rompida totalmente sua capacidade para o trabalho, aind a que no receba o auxlio-doena acidentrio.

    (D) a empresa dever comunicar o acidente de trabalho Previdncia Social at o primeiro dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato autori-dade competente, sendo que, da comunicao do aci-dente receber cpia fiel o sindicato a que corresponda a categoria profissional do acidentado.

    (E) a empresa deve elaborar e manter atualizado o Perfil Previdencirio Profissional PPP de cada empregado, abrangendo as atividades desenvolvidas e os possveis agentes insalubres presentes no ambiente de trabalho, de forma a compor histrico individual e personals-simo do trabalhador.

    56. De acordo com a Norma Regulamentadora 4 Servios E specializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho,

    (A) o requerimento encaminhado ao rgo regional do Minis-trio do Trabalho e Emprego para registro do Servio Especializado dever conter, entre outras informaes, o nmero de empregados da requerente, das empresas por ela contratadas e o grau de risco de cada estabelecimento.

    (B) as empresas que possuam, em seus estabelecimentos, instalaes ou reas com diferentes graus de risco deve-ro, para fins de dimensionamento dos Servios Espe-cializados, considerar o maior grau de risco entre o de sua classificao nacional da atividade econmica e aquele da rea com maior contingente de trabalhadores.

    (C) a empresa poder constituir Servio Especializado centralizado para atender a um conjunto de estabeleci-mentos pertencentes a ela desde que a distncia a ser percorrida entre os estabelecimentos no ultrapasse a 5.000 metros, dimensionando-o em funo do total de empregados e do maior grau de risco existente no con-junto de estabelecimentos.

    (D) compete aos profissionais integrantes do Servio Espe-cializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho manter permanente relacionamento com a Comisso Interna de Preveno de Acidentes, valendo--se ao mximo de suas observaes, alm de apoi-la, trein-la e atend-la conforme disposto na Norma Regu-lamentadora 5.

    (E) ao profissional especializado em segurana e em medi-cina do trabalho vedado o exerccio de outras atividades na empresa durante o horrio de sua atuao nos Servi-os Especializados, excetuando-se aquelas que guardem estrei ta relao com as atividades prevencionistas ou este jam previstas em Conveno Coletiva de Trabalho.

    57. De acordo com a legislao vigente, a Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    (A) constituda por duas representaes: a do emprega-dor, que por ele designada e a dos empregados, que por estes eleita, cabendo a cada representante titular um membro suplente.

    (B) ter por atribuio, entre outros, a de requisitar ao empre-gador e analisar as informaes sobre questes que t enham interferido na segurana e sade dos trabalhadores.

    (C) dever receber treinamento para seus membros titulares e suplentes antes da posse, contemplando, entre outros assuntos, direo defensiva, noes de primeiros socor-ros e preveno e combate a incndios.

    (D) pode paralisar atividade e interromper a realizao de tarefas sempre que entender, por motivos razoveis, que existe condio de risco grave e iminente para o trabalhador.

    (E) dever afastar o membro que faltou a mais de quatro reunies ordinrias sem justificativa, comunicando o fato ao empregador, alm de relat-lo em ata de reunio.

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    60. De acordo com a Lei Orgnica da Sade,

    (A) a reviso peridica da listagem oficial de doenas ori-ginadas no processo de trabalho dever contar, em sua elaborao, com a colaborao das entidades sindicais.

    (B) as aes de vigilncia epidemiolgica e vigilncia sani-tria para a promoo e proteo da sade dos trabalha-dores incluem permitir que estes possam interromper suas atividades em situao de risco.

    (C) os Centros de Referncia em Sade do Trabalhador, sejam municipais ou regionais, so polos irradiadores da cultura especializada na relao entre o processo de trabalho e o processo sade/doena.

    (D) a estruturao da Rede Nacional de Ateno Integral Sade do Trabalhador deve ter como princpio a busca de permanente cooperao com o Ministrio do Traba-lho e Emprego.

    (E) a avaliao do impacto que as novas tecnologias podem representar para a segurana e sade dos trabalhadores deve considerar as manifestaes regulamentares da CIPA.