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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos - Ensino Fundamental e Médio Rua Barroso, nº 787 – Zona 3 – Fone 3226- 9827 Maringá - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos - Ensino Fundamental e Médio

Rua Barroso, nº 787 – Zona 3 – Fone 3226- 9827Maringá - Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Maringá - 2007

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

INDÍCE

INDÍCE...........................................................................................4

3 – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR..............................153.1 - HISTÓRICO...................................................................................153.2 – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE.................................................153.3 - OBJETIVOS GERAIS DESTE ESTABELECIMENTO..................................173.4 – MODALIDADE DE ENSINO...............................................................18

3.4.1 – Educação Especial................................................................183.5 - TURNO/HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO.............................................19

3.5.1 - Quadro I – Alunos Matriculados/Freqüentes/2005...............213.5.2 - Quadro II...............................................................................22

3.6 – FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO............223.7 – ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE.................................................23

4 – CONDIÇÕES MATERIAIS E RECURSOS AUDIOVISUAIS E TECNOLÓGICOS..........................................................................23

4.1 – MATERIAIS....................................................................................234.2 - BIBLIOTECA ESCOLAR.....................................................................244.3 – LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS............................................................244.4 - RECURSOS AUDIOVISUAIS E TECNOLÓGICOS.....................................254.5 – RECURSOS FINANCEIROS...............................................................25

5 – CONSELHO ESCOLAR............................................................26

6 – RECURSOS HUMANOS..........................................................266.1 – ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS.........................................27

6.1.1 – Direção.................................................................................276.1.2 – Professor Pedagogo..............................................................286.1.3 – Coordenação de CBA............................................................306.1.4 – Docentes...............................................................................316.1.5 – Secretária, Apoio Administrativo e Serviços Gerais............326.1.6 - Relação Nominal dos Profissionais deste Estabelecimento..35

7 - FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO.......................................37

8 – FILOSOFIA DO COLÉGIO.......................................................38

9 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO............................399.1 – CONCEPÇÃO TEÓRICA DA AVALIAÇÃO...............................................399.2 – PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÕES DE NOTAS...........409.3 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO..............................................................409.4 – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS............................................................41

10 - CONCEPÇÃO EDUCACIONAL...............................................41

11 – MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO4311.1 – ENSINO FUNDAMENTAL...............................................................4311.2 – ENSINO MÉDIO...........................................................................44

12 – AÇÕES PARA O ANO DE 2006/2007.....................................4612.1 - GESTÃO DEMOCRÁTICA:.........................................................4612.3 - PROPOSTA PEDAGÓGICA:.......................................................48 12.3 - FORMAÇÃO CONTINUADA:..................................................5012.4 - QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS:.............5112.5 - ESPECIFICIDADES LOCAIS:....................................................5112.6 - AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:..........................................52

14 – LÍNGUA PORTUGUESA........................................................5614.1 – APRESENTACAO DA DISCIPLINA...........................................5614.2 – OBJETIVO GERAL.....................................................................5614.4 – CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO..............................................5614.5 – METODOLOGIA........................................................................6014.6– AVALIAÇÃO...............................................................................6114.7 – BIBLIOGRAFIA.........................................................................62

15 – ARTES.................................................................................62

16 – MATEMÁTICA......................................................................7416.1 - EMENTA....................................................................................74 ............................................................................................................7416.2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................7416.3 - OBJETIVOS GERAIS..................................................................7516.4 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO................................................7516.5– METODOLOGIA.........................................................................8016.6 – AVALIAÇÃO..............................................................................8116.7 – BIBLIOGRAFIA.........................................................................81DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. 81

17 – CIÊNCIAS.............................................................................81

18– HISTÓRIA..............................................................................9118.5 – BIBLIOGRAFIA.........................................................................95

19 – GEOGRAFIA..........................................................................9619.1 - EMENTA....................................................................................9619.2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................9619.3 – OBJETIVOS GERAIS.................................................................9719.4 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO................................................9919.5 - METODOLOGIA......................................................................10419.6 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................10419.7 – BIBLIOGRAFIA.......................................................................105

20 – EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................105METODOLOGIA.............................................................................109

21 - ENSINO RELIGIOSO...........................................................11021.1 – EMENTA:................................................................................11121.2 – OBJETIVOS GERAIS...............................................................11121.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO..............................................11221.4 – METODOLOGIA......................................................................11321.5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................113

22 – INGLÊS...............................................................................114

23 – PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO...........118

24 – LÍNGUA PORTUGUESA......................................................11824.1 – APRESENTACAO DA DISCIPLINA.........................................118 A LINGUAGEM COMO FORMA DE INTERAÇÃO ENTRE SUJEITOS, PRÁTICA DE LEITURA, ORALIDADE, PRODUÇÃO TEXTUAL E ANÁLISE LINGÜÍSTICA, CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS E SOLIDÁRIOS À CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA.................................................................................11824.2 – OBJETIVOS GERAIS...............................................................11824.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO..............................................11924.4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA...........................................12024.5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................12124.6 – BIBLIOGRAFIA.......................................................................122

25 – FÍSICA................................................................................122

26 – QUÍMICA............................................................................12626.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA............................................126

27 – SOCIOLOGIA......................................................................13027.1 – EMENTA.................................................................................13027.2 – OBJETIVOS GERAIS...............................................................13127.3 – CONTEÚDO POR SÉRIE/ ANO...............................................13227.4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA...........................................13227.5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................13327.6 – BIBLIOGRAFIA.......................................................................133

28 – FILOSOFIA.........................................................................13428.1 – EMENTA.................................................................................13428.2 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.........................................13428.3 – OBJETIVOS GERAIS...............................................................13528.4 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..........................................13528.5 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA...........................................13628.6 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................13728.7 – BIBLIOGRAFIA.......................................................................137

29 – BIOLOGIA...........................................................................13729.1 – EMENTA:................................................................................13729.2 – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:...................................13729.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE:.....................................................13829.5 – AVALIAÇÃO............................................................................14129.6 – BIBLIOGRAFIA.......................................................................142

30 – HISTÓRIA...........................................................................142

31 – ARTE..................................................................................14532.1 – EMENTA.................................................................................15332.2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA.....................................15332.3 - CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO..............................................154 32.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA.......................................155

32.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................15632.6 – BIBLIOGRAFIA.......................................................................156

33 - EDUCAÇÃO FÍSICA.............................................................15633.1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA........................................15633.3 - OBJETIVOS GERAIS DO CICLO BÁSICO DE ALFABETIZAÇÃO.............160

33.4 - Objetivos Específicos do Ciclo Básico de Alfabetização......16033.5 - OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (5ª A 8ª SÉRIES)...160

Objetivos Específicos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries).....16033.6 - OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO MÉDIO........................................161

Objetivos Específicos do Ensino Médio..........................................16133.7 - CONTEÚDOS..............................................................................1611.DESENVOLVER AS MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS/ESPORTE POR MEIO DOS SEGUINTES ITENS:................................................................................166

Regras básicas e noções de arbitragem.........................................166Organização e aplicações de eventos da escola............................166Contexto social e histórico.............................................................166Sou “árbitro” de mim mesmo.........................................................166Elementos constitutivos das manifestações esportivas (técnicos e táticos).......................................................................................................166a.Voleibol .......................................................................................166Posicionamento básico...................................................................166Toque de frente,.............................................................................166Toque lateral..................................................................................166Toque de costas..............................................................................166Manchete recepção........................................................................166Manchete defesa............................................................................166Saque por baixo.............................................................................166Saque por cima..............................................................................166Cortada ..........................................................................................166Bloqueio.........................................................................................166Rodízio............................................................................................166Sistema ofensivo 6x0......................................................................166Sistema defensivo 3x1x2................................................................166Jogos com regras adaptadas..........................................................166Minivoleibol....................................................................................166b.Basquetebol.................................................................................166Domínio de bola.............................................................................166Recepção de bola...........................................................................166Passe de peito................................................................................166Passe picado...................................................................................166Passe de ombro..............................................................................166Passe lateral...................................................................................166Passe parabólico e de gancho........................................................166Passe por trás da cabeça................................................................166Drible (mão direita, esq, alt.).........................................................166Arremesso (uma e duas mãos).......................................................166Bandeja e rebote............................................................................166Marcação individual.......................................................................166Minibasquetebol.............................................................................166Jogos com regras adaptadas..........................................................166Posicionamento de quadra.............................................................166

c.Handebol.....................................................................................166Recepção de bola...........................................................................166Adaptação á bola............................................................................166Passe direto....................................................................................166Passe picado...................................................................................166Passe parabólico............................................................................166Passes especiais.............................................................................166Lançamentos..................................................................................166Drible (mãos dir., esq. Altern.).......................................................166Progressão 3 passos.......................................................................166Arremessos.....................................................................................166Marcação individual.......................................................................166Jogos adaptados.............................................................................166d.Futsal e futebol...........................................................................166Passe..............................................................................................166Drible.............................................................................................166Domínio de bola.............................................................................166Chute..............................................................................................166Marcação individual.......................................................................166Posicionamento de quadra.............................................................166Jogos adaptados.............................................................................166O futebol para além das 4 linhas...................................................166e.Atletismo.....................................................................................166Corrida de velocidade....................................................................166Revezamento..................................................................................166Lançamento da pelota....................................................................166Arremesso de peso.........................................................................166Lançamento de dardo....................................................................166Salto distância................................................................................166Salto triplo.....................................................................................166Salto em altura...............................................................................166f.Tênis de campo e de mesa ..........................................................166Jogos adaptados.............................................................................166g.Xadrez.........................................................................................166Reconhecimento do tabuleiro........................................................166Movimentação das peças...............................................................166Início de jogo (abertura)................................................................166Jogos adaptados.............................................................................166Meio do jogo...................................................................................166Cheque mate..................................................................................166Jogadas ..........................................................................................166h.Eventos Esportivos......................................................................166Eventos e administração Olímpicos, Panamericanos, Paraolímpicos, De Inverno, Futebol, Colegiais, Da Natureza, De Rua, Municipais, Dos Povos Indígenas e outros. Confederações e federações..........................166

2.MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS/GINÁSTICA............................................166Com e sem elementos....................................................................166Séries, repetições, intensidades, volume.......................................166Contexto histórico e social.............................................................166Diferentes tipos deslocamentos e equilíbrios................................166Valências e qualidades físicas........................................................166a.Localizada...................................................................................166

b.RPG e Pilates...............................................................................166c.Yoga, Do-In e outras orientais.....................................................166d.Laboral........................................................................................166e.Aeróbica .....................................................................................166f.Musculação..................................................................................166g.Alongamento...............................................................................166h.Modas e mídia (Step, Jumps e Bobys).........................................166i.Acrobática ou artística.................................................................166Rolamento lateral...........................................................................166Rolamento de frente ......................................................................166Rolamento de costas......................................................................166Roda...............................................................................................166Rodante..........................................................................................166Parada de dois e três apoios..........................................................166j.Malabares.....................................................................................166k.Rítmica........................................................................................166

3.JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS/JOGOS.......................................166Construção coletiva de jogos e brincadeiras.................................166Por que brincamos?........................................................................166Oficina de construção de brinquedos.............................................166Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas..........................................................................................166Jogos e brincadeiras com e sem materiais (tabuleiro)...................166Diferença entre esporte e jogos, competir ou cooperar................166Ginástica: um modelo antigo com roupagem nova? Ou uma maneira de aprisionar os corpos.......................................................................166Diferentes manifestações e tipos de jogos.....................................166a.Jogo pré-desportivo.....................................................................166b.Motores.......................................................................................166c.sensoriais.....................................................................................166d.imitativos.....................................................................................166e.intelectivos..................................................................................166f.cantados.......................................................................................166g.jogos esportivos..........................................................................166h.o jogo é jogado e a cidadania é negada......................................166i.cooperativos.................................................................................166

4.MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO/DANÇAS166Contexto histórico-social................................................................166Mímica, dramatização (imitação e representação)........................166Expressão corporal com e sem materiais......................................166Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas...........166Quem dança seus males ................................................................166a.Danças Populares (Axé, Funk e Hip Hop) de salão.....................166b.Danças folclóricas (rodas)...........................................................166c.Dança Clássica............................................................................166

5.LUTAS..............................................................................................166Contextualização histórico-social...................................................166Diferença entre luta e marginalidade............................................166Aspectos filosóficos da luta............................................................166d.Capoeira: jogo, luta ou dança?....................................................166e.Artes marciais e orientais...........................................................166f.Judô: a prática do caminho suave................................................166

6.O CORPO QUE BRINCA E APRENDE (MANIFESTAÇÕES LÚDICAS)/ O CORPO166A construção do conhecimento na infância...................................1661.....................................................................................................166O brinquedo e a brincadeira no desenvolvimento da criança.......166O resgate das brincadeiras tradicionais infantis...........................166Motricidade e padrões motores.....................................................166Dimensão histórico-social..............................................................166

7.DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE/SAÚDE.........166Dimensão histórico-social..............................................................166Diferenças entre promoção saúde, prevenção de doenças e atividades curativas.........................................................................................166Benefícios aeróbicos e anaeróbicos...............................................166Contextualização dos padrões de moda e de beleza na atualidade166Segurança, vestimentas e acessórios (garrafa d’água, toalha e sabonete) apropriadas para a atividade física................................................166Higiene corporal............................................................................166Noções de 1º socorros ..................................................................166Sedentarismo e Doenças degenerativas........................................166Drogas lícitas e ilícitas na atividade física.....................................166Sexualidade ...................................................................................166Medicina alternativa (respiração, yoga, massagens).....................166Sono...............................................................................................166Postura corporal.............................................................................166Os segredos do corpo ....................................................................166Alimentação e dietas......................................................................166Técnicas de relaxamento (vivências pedagógicas)........................166

8.RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO/LAZER....................166É tica..............................................................................................166Conceitos e valores........................................................................166Subjetividade e diversidade...........................................................166Culturas corporais..........................................................................166Inclusão (afro-descendentes e portadores de necessidades educacionais especiais)........................................................................................166Campo de trabalho da Educação Física.........................................166Eu faço esporte ou sou usado pelo esporte?..................................166Evolução do material esportivo e equipamentos...........................166Mercantilização das atividades físicas e lazer (relação dos diferentes eventos esportivos e o esporte da escola) .....................................166Tecnologia a serviço da Educação Física.......................................166Ciências que complementam a Educação Física e interdisciplinaridade.......................................................................................................166Meio ambiente, conservação .........................................................166Possibilidades de lazer dentro do mundo de trabalho atual .........166Diferenças entre senso comum e conhecimento científico............166Direito a preguiça..........................................................................166

9.A TÁTICA E A TÉCNICA.......................................................................166Diferença entre a tática e a técnica de rendimento e esporte escolar166Esporte na escola e da escola........................................................166

10.MÍDIA.............................................................................................166A influência da mídia na cultura escolar........................................166A relação da mídia e o: corpo, saúde, esportivização, lazer e diversidade (étinico-racial, de gênero e pessoas com necessidades educacionais

especiais)........................................................................................166A influência da mídia no desenvolvimento dos esportes...............166Influência da mídia sobre o corpo do adolescente.........................166A relação entre televisão e o voleibol no estabelecimento de suas regras.......................................................................................................166

33.8 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO............................................16733.9 - AVALIAÇÃO................................................................................16733.10 - BIBLIOGRAFIA..........................................................................168

34 - MATEMÁTICA.....................................................................16934.1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.............................16934.2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA.....................17034.3 - OBJETIVOS GERAIS................................................................17034.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS..................................................17034.5 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA...........................................17134.6 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................17134.7 - BIBLIOGRAFIA........................................................................172

35 - FILOSOFIA..........................................................................17235.1 – EMENTA.................................................................................17235.2 - OBJETIVOS GERAIS................................................................17335.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES...........................................17335.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA...........................................17435.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................17435.6 - BIBLIOGRAFIA........................................................................175

36 - INGLÊS...............................................................................17536.1 - EMENTA..................................................................................17536.2 - OBJETIVOS GERAIS................................................................17536.3 - CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO..............................................17636.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA...........................................17636.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...................................................17636.6 - BIBLIOGRAFIA:.......................................................................177

37 – LEM – ENSINO MÉDIO – CELEM.......................................17737.1 – EMENTA.................................................................................17737.2 – OBJETIVOS GERAIS...............................................................17837.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/SEMESTRE..................................17837.4 – METODOLOGIA......................................................................18037.5 – AVALIAÇÃO............................................................................18037.6 – BIBLIOGRAFIA.......................................................................181

38 - TEMA – PAZ........................................................................183

39- TEMA – PREVENÇÃO SOBRE USO DE DROGAS E SEXUALIDADE...................................................................................................184

40 - TEMA – XADREZ – GINÁSTICA DA MENTE........................185

44 – TEMA: FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA......................190

JUSTIFICATIVA

Apesar das limitações estruturais, a que a ação educativa é submetida podemos contribuir significativamente na luta pela construção de uma sociedade menos excludente, onde todos possam ter os seus direitos atendidos também na vida real e não apenas consagrados na lei maior de nosso país, sem termos, no entanto, a ilusão de que a escola resolverá os problemas da sociedade.

Cabe-nos pensar o papel político e pedagógico que a escola cumpre no interior de uma sociedade historicamente situada, dividida em classes sociais, dentro de um modelo de produção capitalista, reconhecendo a educação como um ato político, que possui uma intencionalidade indicando a direção, o norte, os rumos da escola; pressupondo a opção e o compromisso com a formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade.

A dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação/escola que é a de formar cidadãos críticos, responsáveis, criativos e participativos; sendo, portanto dimensões indissociáveis. “A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica (SAVIANI, 1982)”.

A escola, “fazendo parte do movimento histórico – social, deve ser vista como palco de uma dimensão da luta de classes. É nesse processo de engajamento e de luta no interior da própria escola burguesa que o educador se educa” (VALLE, 1997, p.90) e desenvolve seu trabalho pedagógico.

Ao entendermos a educação como histórica e social, o presente projeto defende a escola pública, gratuita, universal e de qualidade, o que pressupõe o principio básico da democratização da educação, onde a escola pública, gratuita, mantida pelo estado, continua a ser um bom ideal na sociedade democrática, sendo ainda, a única possibilidade de acesso à educação escolar das camadas populares.

O Projeto Político Pedagógico deve representar o bem comum da sociedade democrática, e sua concepção deve ser assumida por todos.

1 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos – Ensino Fundamental e Médio tem por finalidade atender ao disposto na Constituição Federal de 1988, Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, Deliberação 014/99 do Conselho Estadual de Educação, e no Estatuto da Criança e do Adolescente, e visando as necessidades da escola em organizar o seu trabalho.

Assume o compromisso político com as camadas populares, pois entende que a educação escolar pode constituir-se em um dos instrumentos possibilitadores destas terem acesso aos bens culturais produzidos historicamente pela humanidade e dessa forma, tornarem-se sujeitos de transformação social.

A reconstrução do presente Projeto Político Pedagógico resulta de um processo de pesquisa junto à comunidade escolar, de estudos e discussões do projeto instituído a fim de refletirmos sobre a nossa prática social, teorias que a embasam com o objetivo de inova-lo, buscando a organização e efetivação do trabalho pedagógico na sua globalidade.

O projeto é um meio de engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico – administrativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação, de objetivos comuns, definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos (VEIGA, 2003, p.8)

2 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2.1 – Da localização e propriedade

O Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos Ensino Fundamental e Médio (código 123), localiza-se à Rua Barroso, nº 787 – Zona 03, no município de Maringá - Pr (código 1530), telefone 3226- 9827.

Este estabelecimento tem como mantenedora o Governo do Estado do Paraná e funciona em prédio próprio.

Sua localização é em área urbana, ficando a aproximadamente 2,5 km de distancia do NRE ao qual é jurisdicionada.

Seu funcionamento foi autorizado de acordo com o Decreto nº 1392/75 – DOE de 23/12/75 e foi reconhecida pela Resolução 2668/81- DOE de 21/12/81.

O Regimento Escolar foi homologado através do Ato Administrativo nº 076 de 2003.

3 – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

3.1 - Histórico

A Escola Estadual Theobaldo Miranda Santos situado à Rua Barroso, 787 – Zona 03 oferta Ensino Fundamental, sendo Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) de 04 anos, 5ª a 8ª series, foi criada pela portaria nº 21406, outubro de 1959 e funcionava com a denominação de “Terceiro Grupo Escolar de Maringá”. Recebeu a denominação de Grupo Escolar “Theobaldo Miranda Santos” pela portaria nº 107444, de 26 de novembro de 1963. Pelo Decreto nº 1392/75 de 23 de dezembro de 1975 a referida Escola passou a denominar-se Escola Estadual Theobaldo Miranda Santos – Ensino de 1º Grau.Em 24 de novembro de 1981 foi reconhecido o curso de 1º grau regular da Escola Estadual Theobaldo Miranda Santos, pela Resolução nº 2768/84 – DOE – 04/12/1981.O Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos – Ensino Fundamental e Médio, teve autorização de funcionamento do Ensino Médio pela Resolução nº 4479/97, de 30 de dezembro de 1997.

3.2 – Caracterização da comunidade

A comunidade escolar deste estabelecimento é heterogênea. Recebemos alunos provenientes de escolas particulares e também aqueles que são assistidos por instituições destinadas a pessoas carentes: Creche Menino Jesus; Creche Vó Tita; Casa da Criança e Abrigo municipal.

A maioria dos alunos são provenientes de famílias de pais trabalhadores com baixa renda, principalmente as mães que exercem dupla jornada, dedicando pouco tempo para participar da vida escolar de seus filhos.

Temos, também, alunos oriundos de outros bairros que utilizam o transporte coletivo para se dirigirem à escola, dificultando seu retorno no contra-turno para desenvolver outras atividades como, por exemplo: sala de apoio, sala de recursos, biblioteca, ensaios, etc. O colégio se situa em um bairro central, com famílias sem residência fixa, ocasionando assim uma rotatividade na vida escolar dos educandos.

Percebe-se aí um novo perfil de aluno: desinteressado, sem compromisso, sem responsabilidade em entregar os trabalhos na data marcada, em justificar sua falta em dia de prova, chega atrasado até para a segunda aula. Pula o muro, quer fumar, tenta trazer bebidas alcoólica, ou namorar dentro da escola, vale dizer que estes últimos casos acontecem apenas com um número bem pequeno de alunos mas, causam tanto transtorno e acabam sendo alvo de muitos comentários como se fosse normal, natural esses acontecimentos!

O livro didático, assim como o uniforme nem sempre acompanham o aluno até a escola há também, alunos que respeitam só determinados professores, pois alegam que estes sabem “dominar” a turma, ou respeitam apenas algumas disciplinas alegando que outras não são importantes.

Aparecem também os casos de alunos que só se relacionam com os demais através de xingamentos e agressões físicas, o que denuncia que, provavelmente é como vivem em seu ambiente familiar e tudo para eles é brincadeira.

A família mudou. Hoje ela não dá conta de acompanhar seu filho integralmente, ou seja, nos aspectos afetivo, social, ético, moral religioso, emocional, cognitivo, estético e até no tocante a saúde.

Na falta da família a escola assume a educação integral o que requer muito mais energia da parte do professor para realizar seu trabalho. Muitas vezes acontece o embate entre o professor e o aluno e este reage com rebeldia e valentia, pois nem seus pais cobram, exigem e falam assim, com autoridade, com ele!

A sociedade mudou. A escola é o principal espaço de socialização. Já é possível, levar o lápis ou celular do amigo para casa sem ser notado e não ser obrigado, pelos pais, a devolver o objeto e a se retratar.

Outro ponto difícil são as reprovações, principalmente, nas 5ª séries deixando os alunos fora da idade e totalmente desarticulados e até discriminados com aqueles que acabaram de sair da 4ª série e o que é pior dando exemplos contrários, desviando a atenção e as atitudes daqueles que ainda são imaturos.

Como não temos, ainda, a prática constante em utilizar os dados estatísticos e mesmo gráficos que acusam e ajudam a visualizar mais facilmente os pontos mais críticos como as disciplinas com maior índice de reprovação, ou a evasão, ficamos sem a confirmação daquilo que acontece durante o ano letivo.

Outra característica importante é sermos vizinhos da Escola de Educação Especial Diogo Zulliane /APAE, já participamos, juntos, da semana pedagógica e ocorreu uma troca significativa de conhecimentos e informações quanto a aprendizagem dos alunos e daqueles que utilizam medicamentos no período da aula por recomendação do neurologista. Estamos iniciando a inclusão de alguns alunos da Escola de Educação Especial Diogo Zulliane com potencial a ser desenvolvido no ensino regular porque contamos com o apoio da equipe técnica: psicóloga, fonoaudióloga e professores especialistas em contra-turno.

Mas a preocupação maior está em incluir, ainda mais, aquele que já está incluído em nosso sistema. Pois o aluno que é aprovado pelo conselho de classe não tem garantido uma assistência especial aos conteúdos que ficaram defasados. Embora tenha sido implantado o programa de Educação Especial, Sala de recursos de 5ª a 8ª séries para alunos com necessidades em distúrbios de aprendizagem e a sala de apoio, nos dois períodos, apenas para alunos das 5ª séries, percebemos muita resistência, ainda dos alunos e, às vezes, dos familiares em aceitar e participar destes programas.

Estas, também, são formas de incluir o aluno que não aprende! Muitas vezes o aluno precisa ser incluído novamente ou se sentir incluído porque simplesmente ele não quer mais ir para escola, deixa a família sem saber como agir e mesmo consultando o Conselho Tutelar a situação não é revertida.

O aluno alega que quer ficar em casa assistindo tv, não gosta de determinado professor, não aprende, foi ameaçado ou brigou ou até mesmo que o professor disse que ele já está reprovado em sua matéria. Percebe-se então a baixa auto-estima do aluno.

Muitas vezes quando retorna á escola é só para a família não ser mais incomodada,ou para receber o Bolsa Família e o aluno só se envolve quando quer ou gosta da atividade.

A troca freqüente de professor devido a problemas de saúde reflete também no ambiente escolar e a falta de um quadro definido de professores dificulta o trabalho dos mesmos que acabam tendo de se deslocar para outras escolas comprometendo a qualidade de suas atividades profissionais e pessoais. Existe também a questão da rotatividade dos professores que prejudica muito a aprendizagem dos alunos.

A falta de computadores é outra dificuldade da escola que acarreta transtornos para os professores. Temos apenas um computador que é de uso coletivo e nem todos os docentes possuem computador em casa, utilizando o da escola para digitação de seus materiais de apoio.

Outra questão importante que necessita de urgência é a falta de espaço adequado para a biblioteca, para o salão de reuniões, quadra coberta, sala de vídeo informática e principalmente mais salas de aulas banheiros e refeitório.

Em relação aos funcionários, que geralmente não suprem a real necessidade da escola, quando necessitam se afastar não acontece a substituição dos mesmos acarretando sobrecarga de trabalho para os demais.

Apesar das dificuldades apresentadas existe um bom relacionamento entre Direção/ Equipe Pedagógica/ Docentes e Equipe Administrativa, com envolvimento e dedicação da grande maioria, facilitando a efetivação do trabalho escolar.

3.3 - Objetivos Gerais deste Estabelecimento

Formar cidadãos capazes de conhecer e exercer seus direitos e deveres, com espírito crítico e científico que tenham criatividade e liderança; Orientar, coordenar, assessorar, acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido, tendo como objetivo primordial a situação ensino-aprendizagem; Incentivar na busca pela qualificação de todos os profissionais que atuam no colégio, através de capacitação continuada, visando o desenvolvimento do trabalho de equipe, o compromisso com a aprendizagem dos alunos e abertura para revisão de práticas pedagógicas; Envolver toda comunidade educativa na construção de valores como o respeito, solidariedade, responsabilidade, compromisso, criatividade e autonomia na busca de soluções, como fundamentais para o convívio social; Despertar o espírito religioso e a fé em Deus como ser superior criador de todas as coisas.

3.4 – Modalidade de Ensino

Esta escola oferta o Ensino Fundamental – Séries iniciais com ciclo de 2 anos (período vespertino), o Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries ( período matutino e vespertino) e também Ensino Médio (período matutino e noturno).

3.4.1 – Educação Especial

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que , por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

Deficiências: mental, física/neuromotora, visual e auditiva; Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; e... Superdotação/ altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos. (CARVALHO, 2001.)

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído a educação. Mesmo que os educandos apresentem características

diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas também, de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

A partir de 2006 será ofertado aos alunos, no período matutino e vespertino, a sala de Recursos conforme as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, parecer nº 17/01 – C.N.E.; Resolução 02/01 – CNE; Deliberação 02/03 – C;E;E – PR e Instrução 05/04 – D.E.E.E.

Para alunos regularmente matriculados no Ensino Fudamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

Este programa tem como objetivo, assegurar uma educação de qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, em todas as etapas da educação básica, observando as áreas do desenvolvimento cognitivo, psicomotor, sócio afetivo e emocional.

Como também, valorizar suas habilidades minimizando suas dificuldades usando técnica e estratégias diferenciadas para atingir peculiaridades tanto no comportamento como na aprendizagem.

Cada sala de recursos, com 20 horas semanais terá o número máximo de 30 (trinta) alunos matriculados com atendimento por intermédio de cronograma, isto é, com grupos de até 10 (dez) alunos ou individualmente, conforme a necessidade.

O tempo de atendimento não pode ultrapassar 2 horas aula por grupo 2 (duas) ou 3 (três) vezes por semana.

No histórico escolar não deverá constar que o aluno freqüentou a sala de recursos.A pasta individual do aluno deverá conter os relatórios de avaliação pedagógico,

elaborados pelo professor e equipe técnico-pedagógico semestralmente.O trabalho a ser desenvolvido na sala de recursos deverá partir dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na classe comum, enfocando conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento.

Para atuar na sala de Recursos o Professor, conforme Del. nº 02/03 – CEE, art n° 33e 34, deverá ter:

a) especialização em curso de pós-graduação na área específica ou;b) licenciatura plena com habilitação em educação especial ou;c) habilitação específica em nível médio, na extinta modalidade de estudos adicionais e

atualmente na modalidade Normal

3.5 - Turno/horário de funcionamento

Matutino – 07: 30 às 11: 50 – com intervalo de 15 minutosVespertino – 13:15 às 17: 15 (1ª à 4ª) – com intervalo de 15 minutos 13:15 às 17:40 (5ª à 8ª) – com intervalo de 15 minutosNoturno – 19:00 às 23:10 (Ensino Médio) – com intervalo de 15 minutos

3.5.1 - Quadro I – Alunos Matriculados/Freqüentes/2005

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

TURMAS Nº ALUNOS TURNO TURMAS Nº ALUNOS TURNO

1 CB 22 TARDE 1 A 25 MANHÃ2 CB 17 TARDE 1B 23 MANHÃ3 CB 21 TARDE 1C 12 NOITE4 CB 24 TARDE 2 A 24 MANHÃ

2B 16 NOITE5 A 23 MANHÃ 3 A 27 MANHÃ5B 26 MANHÃ 3B 27 NOITE5C 33 TARDE SOMA 1566 A 35 MANHÃ6B 32 TARDE7 A 25 MANHÃ7B 26 MANHÃ7C 13 TARDE8 A 37 MANHÃ8B 16 TARDE

SOMA 351TOTAL GERAL 507

3.5.2 - Quadro II

PREVISÃO DE MATRICULAS/2006

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

TURMAS Nº ALUNOS TURNO TURMAS Nº ALUNOS TURNO

1 CB 20 TARDE 1 A 30 MANHÃ2 CB 20 TARDE 1B 30 MANHÃ3 CB 20 TARDE 1C 20 NOITE4 CB 20 TARDE 2 A 30 MANHÃ

2B 20 NOITE5 A 35 MANHÃ 3 A 30 MANHÃ5B 35 MANHÃ 3B 20 NOITE5C 30 TARDE SOMA 180

6 A 30 MANHÃ6B 30 MANHÃ6C 30 TARDE7 A 30 MANHÃ7B 25 TARDE8 A 25 MANHÃ8B 25 TARDE

SOMA 375 TOTAL GERAL 555

3.6 – Formação Continuada dos profissionais da Educação

A escola pelo fato de ser a instituição social que, por sua natureza e especificidade, trabalha diretamente com o conhecimento e com o ser humano, exige do profissional do magistério um processo de formação continuada que acrescente e supere sua formação inicial, não só para acompanhar os processos evolutivos da sociedade, mas principalmente para que possa interferir nas transformações necessárias que dêem conta de sua prática escolar. No entanto, essa formação continuada para que tenha êxito não pode ser desvinculada da prática docente, experiências e reflexão constante dos profissionais em educação.

Este colégio, de acordo com o previsto em calendário para o ano de 2006, tem assim distribuído os seus dias de capacitação: de 06 à 08 de fevereiro e 24 e 25 de julho.

Além da capacitação oferecida aos docentes, considera-se de suma importância a formação continuada para todos os segmentos da comunidade escolar, buscando a atualização permanente de todos envolvidos no processo de educação.

3.7 – Organização da hora/atividade

O acompanhamento pedagógico implica em uma relação de parceria estabelecida entre professores e pedagogos no sentido de refletir em conjunto sobre a prática de ensino, organização e planejamento do tempo e das atividades a serem desenvolvidas de acordo com

a organização curricular.Para tanto, organizaremos a hora atividade por disciplina. Aqueles professores que não

puderem se adequar ao horário estabelecido será feito acompanhamento individual.

4 – CONDIÇÕES MATERIAIS E RECURSOS AUDIOVISUAIS E TECNOLÓGICOS

4.1 – Materiais

Nº de Ambientes Área (m²)

10 salas de aula 49 m²

01 sala reservada para laboratório 49 m²

01 sala funcionando como biblioteca 49 m²

01 sala funcionando com sala de vídeo 35 m²05 salas menores usadas na parte administrativa; 03 salas – 12,07m²; 01 sala 16,66m²; 01 sala (secretaria) 27,29 m²

01 cozinha 40 m²

01 depósito 4,05 m²

01 banheiro 3,03 m²

01 sala para cantina 9 m²

02 banheiros grandes usados pelos alunos 19,60 m²

02 banheiros na parte administrativa 2,80 m²

4.2 - Biblioteca Escolar

Biblioteca não deve ser pensada com um espaço onde apenas o aluno é freqüentador, mas também professores e a própria comunidade. Para entendermos melhor o conceito de biblioteca escolar é preciso entende-la como um local privilegiado para a prática pedagógica, constituindo-se num importante recurso pedagógico com a finalidade de auxiliar no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Deve ser organizada para se integrar com a sala de aula no desenvolvimento do processo do currículo escolar. Além disso, a Biblioteca Escolar tem como objetivo despertar os alunos para a leitura, desenvolvendo-lhes o prazer de ler podendo servir, também, como suporte para a comunidade em suas necessidades de informação, estimulando ainda a freqüência dos alunos a outras bibliotecas em busca de informação, conhecimento e lazer.

Para que a Biblioteca Escolar exista, todos deverão cooperar, no sentido de garantir seu espaço e seu acervo.

Os professores desse Estabelecimento atuarão em conjunto na implementação de ações que dinamizem a Biblioteca.

Esta Biblioteca não possui bibliotecário formado; é atendida por um Auxiliar Administrativo com boa experiência que traz a biblioteca muito organizada e com funcionamento adequado. Atualmente consta com um acervo de 1660 livros.

No ano de 2005 foram encaminhados 137 novos títulos de obras da Literatura Universal e Brasileira pela DEM/SEED.

Seu horário de funcionamento prioriza o aluno das 7:30 às 11:50 horas e das 13:15 às 17:40 horas.

4.3 – Laboratório de Ciências

Ciência e Tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de informações muito maior do

que qualquer época do passado quer seja para o acesso ao mundo do trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para as atividades do cotidiano.

A apropriação dos fenômenos do mundo natural, em deferentes espaços e tempos do planeta, como um todo dinâmico, como elementos em permanente integração, do corpo humano e sua integridade, da saúde como dimensão pessoal e social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações ambientais causadas pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências do Ensino Fundamental e Médio.

As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos, potencializando as atividades experimentais e facilitando a compreensão de conceitos ou fenômenos.

Assim, seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no parecer nº 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o espaço denominado laboratório acompanha uma educação cientifica nova, espaço que passará a incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou praça pública...” explicitam a não obrigatoriedade de espaço cientifico e materiais pré-determinados, para a concretização de experimentos nos estabelecimentos de ensino, reforçando o princípio pedagógico da contextualização, que se quer implementar.

4.4 - Recursos Audiovisuais e Tecnológicos

03 DVD 05 TV, sendo 01 de 33 polegadas. 03 Videocassetes 03 microfones sem fio 04 Microsystem 07 Computadores 01 Aparelho de Fax Internet discada (sem condições de uso)

4.5 – Recursos Financeiros

Todas as escolas estaduais recebem mensalmente o Fundo Rotativo, esse dinheiro é utilizado no pagamento das despesas do Colégio, isto é, a manutenção do mesmo. Com esse dinheiro a direção do Colégio, que é responsável pela prestação de contas, pode comprar: material escolar, didático, esportivo, gêneros alimentícios, materiais de expediente, limpeza, utensílios de copa e cozinha, gás, reparos em geral, conselhos diversos, etc.

Como nosso Colégio está em bom estado de conservação o dinheiro que nos é repassado está dando para manter o Colégio, só que quando ocorre um entupimento ou problemas mais sérios o dinheiro é insuficiente.

O que precisaria é que os processos de pedidos de materiais permanentes fossem mais rápidos: Ex: se o Colégio precisa de um computador e solicita o mesmo ao Estado a demora é muito grande de um a dois anos para conseguir obter os materiais permanentes e a necessidade da escola é grande.

Temos também uma verba Federal, o PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola, que é destinada a todas as escolas estaduais e o seu valor vem de acordo com o número de alunos de cada escola. Uma parte deve ser gasta com material permanente e a outra com material de consumo. Essa verba auxilia e muito as escolas estaduais, principalmente na compra de materiais permanentes.

Nosso Colégio tem também a ajuda da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários que fazem promoções para realizarmos alguns reparos e pequenas reformas no Colégio.

A Cantina Escolar, também administrada por voluntários da APMF, arrecada recursos que são empregados em prol dos alunos.

5 – CONSELHO ESCOLAR

O conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino é um órgão colecionado constituído por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, compreendida esta como o conjunto de profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes dos segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação. Este

Conselho é de natureza deliberativa, consultiva no que se refere a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar.

A função deliberativa do Conselho Escolar corresponde à tomada de decisões a respeito das diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras referente ao direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito da escola.

A função consultiva concerne à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomada de decisões respeito de questões pedagógicas, administrativas e financeiras, desde que, de sua competência.

A função avaliativa diz respeito ao acompanhamento sistemático das ações pedagógicas efetivadas pelo Estabelecimento de Ensino, com objetivo de além identificar problemas, propor alternativas para melhoria do desempenho, bem como, garantir a transparência do processo pedagógico, administrativo e financeiro.

A principal função do Conselho Escolar refere-se à aprovação e acompanhamento da efetivação do projeto político-pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.

6 – RECURSOS HUMANOS

6.1 – Atribuições dos Recursos Humanos

6.1.1 – Direção

A Direção será exercida pelo Diretor escolhido dentre os ocupantes de cargos vinculados ao magistério da rede pública estadual, de acordo com a legislação.

Para a Equipe de Direção cabe a gestão, no enfoque democrático, dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino definidos na Proposta Pedagógica, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo Estabelecimento.

Parágrafo Único – A Equipe de Direção mencionada é composta de Diretor e Diretor Auxiliar, com designação por ato próprio.

O diretor exercerá a função de liderança na escola, com base no modelo participativo, e deverá ser capaz de dividir o poder de decisão dos assuntos escolares com toda a equipe, criando e estimulando a participação de todos, o que requer um profissional que possua:

Comunicação;Ética;Empreendedorismo;Capacidade de construção de cadeias de relacionamentos;Motivação;Compromisso;Agilidade;Capacidade de administração de conflitos;Capacidade de desenvolvimento de trabalho coletivo.

Compete ao Diretor:Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual de Trabalho do estabelecimento, submetendo-o a apreciação e aprovação do Conselho Escolar;Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à apreciação do Conselho Escolar;Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas de administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais da Secretaria de Estado da Educação;Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, de acordo com instruções da Secretaria de Estado de Educação;Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do estabelecimento;Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;Abrir espaço para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das práticas

escolares;Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das responsabilidades individuais e promovendo o trabalho coletivo do Estabelecimento de Ensino;Coordenar a equipe pedagógica (diretor auxiliar, coordenadores, professores pedagogos e professores) para a elaboração e implementação do plano de trabalho;Administrar os serviços de apoio a atividades escolares, de modo a estimular a participação desses serviços nos processos decisórios da escola;Negociar, com competência, para harmonizar interesses divergentes, levando em conta as necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente;Solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando a legislação vigente;Administrar os recursos financeiros;Controlar a freqüência de professores e funcionários;Adquirir e controlar material de consumo e permanente;Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

Compete ao Diretor Auxiliar:Assessorar o diretor em todas as suas atribuições;Substituir o diretor em suas faltas e impedimentos;

6.1.2 – Professor Pedagogo

O Professor Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo escolar, num processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado aos demais profissionais envolvidos, o desenvolvimento de um trabalho coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica para planejar, implementar e avaliar programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das necessidades pedagógicas apresentadas.

Deverá proporcionar aos educandos reflexão sobre a realidade social na qual estão inseridos, de tal forma que compreendam os limites e possibilidades existentes, favorecendo-lhes assim, o pleno desenvolvimento.

Cabe ao Professor PedagogoDiscutir com toda equipe pedagógica alternativa de trabalho, que motivem os educandos durante o seu processo escolar;Planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais (evasão, repetência, transferências expedidas e recebidas e outros);Subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de diagnóstico estabelecido;Acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos planos de trabalho;Buscar aprimoramento profissional constante seja nas oportunidades oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa própria;Coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que apresentem dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça todas as alternativas possíveis de atendimento;Participar de análise e discussão dos critérios de avaliação e suas conseqüências no desempenho dos educandos;Promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades comunitárias;Pesquisar e investigar a realidade concreta do educando historicamente situado, oferecendo suporte ao trabalho permanente do currículo escolar;Integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso da ausência do Diretor, se não houver Diretor Auxiliar;Coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe;Subsidiar a Direção, com critérios, para definição do Calendário Escolar, de acordo com as orientações do NRE;Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e grupos de estudos;Coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola;Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e educandos, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação;Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

6.1.3 – Coordenação de CBA

Levando em conta a grande importância dos anos iniciais da escolarização do aluno, se faz necessário um trabalho sério voltado para a alfabetização que muito favorecerá toda a vida deste educando.

O trabalho conjunto de professores, equipe pedagógica e pais com um único objetivo, será de suma importância para o aluno.

A coordenação pedagógica do CBA fará esta ponte entre a escola, os pais e os alunos.Buscando novas alternativas de trabalho junto aos professores, planejando, trocando

experiências de forma contínua e dinâmica, visando sempre o ensino-aprendizagem.O coordenador estará lado a lado dos alunos, acompanhando seu processo de

aprendizagem, auxiliando sempre que necessário.O coordenador estará também acompanhando a relação professor-aluno que leve ao

prazer de ensinar e aprender.

Tem como objetivos:

Desenvolver e participar de cursos e estudos que levem a melhoria da qualidade de ensino;Proporcionar momentos de estudo e planejamento junto aos professores;Realizar entrevistas e conversas com os pais, visando o melhor desempenho dos alunos;Acompanhar o processo ensino-aprendizagem dos alunos;Buscar novas alternativas de trabalho dos professores (e alunos), visando uma educação de melhor qualidade;Orientar e instruir os estagiários quanto ao planejamento e funcionamento da escola;Atender individualmente os alunos com registro em fichas individuais.

Cabe ao Coordenador de CBA:

Participar de cursos e estudos oferecidos pelos órgãos competentes;Orientação aos professores sobre planejamento, pesquisa de conteúdos e atividades pedagógicas;Oferecer momentos de estudo e debate entre os professores;Oportunizar momentos de entrevistas e conversas com os pais e professores sobre o desempenho dos alunos;Direcionamento de ações junto aos professores e alunos a fim de ter bom êxito em relação ao projeto pedagógico;Acompanhamento da aprendizagem dos alunos, ajudando a interferindo quando necessário;Orientação de estagiários.

A avaliação será feita de forma contínua, levando em conta os planos de trabalho e sua execução. Quando aparecerem falhas e dificuldades dos alunos nas avaliações, haverá retomado das ações e busca de novas alternativas de ensino.

A escola deve criar condições para que os alunos possam: desenvolver suas capacidades; desenvolver suas identidade pessoal e a socialização; construir valores; ter acesso a conhecimentos que os preparem para uma atuação ética, crítica e participativa na sociedade, no âmbito cultural, social e político; valorizar a cultura de sua comunidade, a cultura brasileira e a universal.

O aluno precisa gostar da escola; sentir que é respeitado, para poder respeitar; sentir que é estimulado em suas capacidades, para se expressar e se manifestar com confiança.

6.1.4 – Docentes

O Corpo Docente será composto por profissionais qualificados, admitidos para atuarem na rede pública estadual de ensino segundo critérios estabelecidos pela entidade mantenedora, responsável por disciplinas constantes na matriz curricular.

Cabe aos docentes:

Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais e da Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino;Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino, que respeite o processo de ensino-aprendizagem;Organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar;Estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos educandos, tendo como principio o acompanhamento contínuo da aprendizagem;Analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando, obtido no processo de avaliação, para fins de planejamento;Realizar a recuperação de conteúdos concomitante ao processo ensino-aprendizagem;Utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponíveis;Elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos e de coordenadores, a Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares Estaduais e com a Proposta Pedagógica Curricular;Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas com educandos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;Realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, tendo em vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e aprendizagem;Participar da realização de atividades extracurriculares do estabelecimento de ensino;Utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação;Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

6.1.5 – Secretária, Apoio Administrativo e Serviços Gerais.

A organização administrativa será instituída de forma a tender às finalidades da escola, expressas na proposta pedagógica, subordinando-se à direção, sendo constituída por:

Secretaria;Equipe de apoio administrativo;Serviços gerais.

A secretaria é o setor que tem a seu encargo, todo registro de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino.

O cargo de Secretário (a) será exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício desta função.

O Secretário será auxiliado por funcionários do quadro de apoio administrativo.O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela

subordinado.

Compete ao secretário:

Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados;Executar os registros na documentação escolar referente a matricula e conclusão de cursos;Manter organizado o arquivo ativo e inativo da vida escolar do educando;Comunicar à Direção toda a irregularidade que venha ocorrer na Secretaria;Manter atualizados os registros escolares dos educandos no sistema informatizado;A organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este ambiente tem, obrigatoriamente, que fazer parte de todas a suas ações.

Aos profissionais que executam esta função, secretários e apoio administrativo, cabe a tarefa de:

Conhecer a proposta pedagógica, regimento escolar e a legislação que rege o registro de documentação escolar do educando;

Efetuar os registros sobre o processo escolar e arquivar a documentação em pastas individuais, expedindo toda a documentação: declarações, certificados, históricos escolares, transferências, relatórios finais, estatísticas, e outros documentos, sempre que necessário;Atender os educandos, professores e o público em geral informando sobre o processo educativo, veiculado pelo Estabelecimento de Ensino;Utilizar somente as matrizes curriculares autorizadas pelo órgão competente;Participar de reuniões, encontros e/ou cursos, sempre que convocados e por iniciativa própria, com o intuito de aprimoramento profissional;Auxiliar em todas atividades desenvolvidas pela escola;Atender às solicitações do Diretor;Providenciar o material utilizado nos recursos materiais (computadores, impressoras, fotocopiadora, entre outros) e conserva-los em bom estado;Providenciar, quando necessário, serviços de artes gráficas, impressão e reprodução de materiais, com a devida autorização da Direção;Racionalizar os serviços sob sua responsabilidade para uma melhor produtividade;Não permitir o uso de material e/ou máquinas por pessoas estranhas a esse setor;Receber, estocar e controlar o material de consumo, de limpeza e equipamento;Solicitar á secretaria a reposição de material de consumo e de peças de equipamentos.

Serviços Gerais:

Os profissionais de Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, prevenção, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenados e supervisionados pela Direção, e ficando a ela subordinado.

Compete ao Servente:

Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários;Efetuar tarefas correlatas a sua função;Cumprir as determinações de caráter regularmente, transmitidas pelo Diretor;Aceitar e cumprir a escala de trabalho que lhe for apresentada pela mantenedora;Zelar pela conservação do prédio, pátio, jardins, mantendo-os em seu perfeito estado e asseio;Não permitir a entrada de pessoas estranhas ao ensino, nas dependências da Escola, sem prévia permissão do Diretor;Comparecer em atividades extras organizadas pelo estabelecimento, prestando nessas ocasiões serviços que lhe forem determinados;Cuidar do material de uso, não esbanjando e mantendo-o em boas condições para trabalho;Propor medidas para melhoria do setor.

6.1.6 - Relação Nominal dos Profissionais deste Estabelecimento

Direção/Equipe Pedagógica

Nome Função1 FRANCISMARA ESTEVÃO DIRETORA2 NEUSA DE FÁTIMA GRACILIANO BIBLIOTECÁRIA3 ÂNGELA MIRTES DE SOUZA ORIENTADORA4 ISA EDNA SANTANA QUEIROZ CONTRA TURNO/ORIENTADORA5 LUCIA HELENA SILVA DIAS FURTADO SUPERVISORA6 SOLANGE CALARESI DE SOUZA COORD.CBA

Professores

  Nome Disciplina1 ARACY RUY CIÊNCIAS/BIOLOGIA2 CACILDA ROSA CBA - 4ª SÉRIE3 CARMEM ELIZA SOUZA DIAS ED. FÍSICA4 CLÁUDIA MACHADO BORGES ED. FÍSICA5 CLAUDIO GUERREIRO BIEGAS HISTÓRIA6 CRISTINA AFONSO VIEIRA GEOGRAFIA7 EDIRLEI GALHARDO AMADEU GEOGRAFIA8 ELI SCHIMING INGLÊS9 ELIENE MARIA AYMORE ARTES10 FÁTIMA APARECIDA DOS SANTOS CBA - 2ª SERIE

11 GILMAR APARECIDO MAGALHÃESDÊS. GEOM/.MAT./ CIÊNCIAS/ BIOLOGIA/ FÍSICA

12 GISLAINE FELIZARI GREGHI ESPANHOL13 GRAZIELA CRISTINA P. GARCIA BATTISTON BIOLOGIA14 HELENA CREVELARO FÍSICA15 IRACEMA NELI FREITAS LITERATURA16 JACIRA INÊS ONOFRE DOS REIS INGLÊS17 JAIRO DE CARVALHO HISTÓRIA18 JANAIÇARA ALVES MEIRELES LARA ED. FÍSICA19 JANDYRA RODRIGUES CBA - 1ª SERIE20 JOSSYARA APDA. FREITAS DE SOUZA HISTÓRIA21 KÁTIA CRISTIAN DE PAULA ED. ART / ARTES22 LAYS REGINA ANDRIUCCI GEOGRAFIA23 LUCIA MARIA SCARPETA CUNHA PORTUGUÊS24 LUCIANA FOLETTO MONTEFU ED. FÍSICA25 LUCINÉIA MARIA STAGLIANON GEOGRAFIA26 LUCINETE FÁTIMA DE BRITO HILÁRIO ED. ART.26 MAIZA GONÇALVES R. BORGATO PORT./ED. ART. – 3ª SÉRIE27 MARIA AP. DA SILVEIRA CORSI FILOSOFIA29 MARIA CÉLIA DOS REIS LIBERATO HISTÓRIA30 MARIA DAS DORES F. DOS SANTOS MATEMÁTICA31 MARIA DE LOURDES DIAS ED. FÍSICA32 MARIA LUZIA MAESTRI MATEMÁTICA33 MARIA ROSVAINE BARCO CATTO PORTUGUÊS34 MARLI TEREZINHA FILUS TINOS PORTUGUÊS35 NATAL FACINA GEOGRAFIA36 NEIVA MARTINS PORT./LITERATURA37 NILCE CRISTINA VALÉRIO BIOLOGIA38 NOELI TEREZINHA GROSSI MARIOTTI PORT./ ENS. RELIGIOSO39 OSNIR RODRIGUES DE FREITAS ED. FÍSICA40 RONALDO ADRIANO LOURENÇO QUÍMICA41 ROSA MARIA ROMÃO BATISTA QUÍMICA/FÍSICA42 ROSANGELA AP.DA SILVA SCAMARAL INGLÊS43 SONIA MARIA PICANÇO DE SEIXAS BORBA BIOLOGIA44 VÂNIA MARIA RUSSI MATEMÁTICA

45 VILMA VITALI BULLA ED. FÍSICA46 VITOR APARECIDO MOLINA HISTÓRIA47 VIVIANE SEYR GARCIA INGLÊS

Funcionários

Nome Função1 CLEIDE GAZOLI SERV. GERAIS2 FATIMA REGINA ROSA DA S. PIPINO TÉC. ADMINISTRATIVO3 IVONE GREGORIO DE OLIVEIRA SERV. GERAIS4 IZAURA DE SILVIO TEIXEIRA SERV. GERAIS5 MARIA CÉLIA ALVES SERV. GERAIS6 MARIA DE LOURDES PIMENTA SERV. GERAIS7 MARIA HELENA TIZUKO IWANAGA TÉC. ADMINISTRATIVO8 MARIA INÊS FRANZOI MORENO TÉC. ADMINISTRATIVO9 MARIA OLIVIA PEQUIM SERV. GERAIS10 NEUSA MORAES LOPES TÉC. ADMINISTRATIVO11 NILSON ALVES TÉC. ADMINISTRATIVO12 SANDRA PEREIRA DE SOUZA SERV. GERAIS13 SOLANGE TOMINS VIANA TÉC. ADMINISTRATIVO

7 - FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO

O Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos – Ensino Fundamental e Médio para constituir seus fins e objetivos da educação, baseia-se na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), Capitulo III, Seção I e na Lei nº 9.394/96 – LEI DE Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Títulos I, II e III.

Do Capitulo III, Seção I da Constituição da República Federativa do Brasil, para se determinar os fins e objetivos da educação desta instituição escolar, foram considerados os seguintes artigos:

Art. 205 – A educação, direito de todos e de dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício de cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I.Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II.Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III.Garantia de padrão de qualidade.

Art. 210 – Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

Da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foram considerados os Títulos I (da Educação), II (dos Princípios e Fins da Educação Nacional) e IV (da Organização da Educação Nacional).

Título I – Da Educação

Art. 1º- A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sócios e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

§1º Esta lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente,

por meio do ensino, em instituições próprias.

§2º A educação deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social.

Título II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º - A educação, dever da família e do Estado inspirada nos princípios de liberdade e nas idéias de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;II.Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III.Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;IV.Respeito à liberdade e apreço à tolerância;V.Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI.Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII.Valorização do profissional da educação escolar;VIII.Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX.Garantia de padrão de qualidade;X.Valorização da experiência extra-escolar;XI.Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

8 – FILOSOFIA DO COLÉGIO

“O que se observa na educação nacional e na paranaense, da mesma forma, é que a escola continua batalhando pelas mesmas causas de um século atrás, visto que as mesmas não foram concretizadas, revelando um fosso entre a intenção e o gesto. A luta pela democratização, pela escola de qualidade, por uma educação pública, gratuita e universal continua a ser a palavra de ordem de governos progressistas, os quais não proclamam mais somente pela garantia destes direitos, mas pelo fim de diretrizes que se desviaram deste objetivo, adotando políticas públicas na contramão destas propostas”.–Profª. Drª Ivelise Freitas de Souza Arco Verde.

A educação oferecida no Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos – Ensino Fundamental e Médio aspira um projeto emancipador de educação, voltado a formação humana, com o acesso à cultura geral, de modo que os educando venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral, visando à emancipação voltada para a construção do sucesso escolar.

Em síntese, a escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma que o mesmo assimile este conhecimento como instrumentos de transformação de sua realidade social.

9 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO

9.1 – Concepção teórica da Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. Em um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a analise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descrito, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à

realidade concreta.A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações contidas

no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;Contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do educando;Permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:

provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de aferição.

9.2 – Procedimentos e Critérios para Atribuições de Notas

a)As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa;b)Para fins de promoção serão registradas notas, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino;c)A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero);d)Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis virgula zero), de acordo com a Resolução nº 3794/047 – SEED;e)Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;f)O educando portador de necessidades educativas especiais será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

9.3 – Critérios de Avaliação

A média bimestral será somatória e dividida da seguinte forma:8 pontos – Provas escritas – no mínimo dois. (prova escrita, oral, seminário,

debates, etc).2 pontos – Atividades diversificadas específicas de cada área, como produção

textual, pesquisa em sala de aula, apresentação de trabalhos, atividades em sala de aula (correção de tarefa, exercícios, trabalhos em grupo.

9.4 – Recuperação de estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceita-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

Além do processo contínuo de avaliação, o professor aplica a prova escrita e efetua a correção de todas as questões.

Feito isso, observa-se o maior índice de erros em determinadas questões. O professor retoma os conteúdos, e aplica uma nova avaliação com valor substitutivo, no final de cada bimestre, prevalecendo a maior nota.

10 - CONCEPÇÃO EDUCACIONAL

Dermerval Saviani tem seu nome consagrado entre os pensadores que, comprometidos com a luta pela democracia, dedica ou dedicaram parte de suas vidas em prol da educação, pois consideram-na como um instrumento de mudança social e transformação da realidade.

A proposta pedagógica adotada neste Estabelecimento de Ensino vem ao encontro da Concepção denominada por Saviani de Pedagogia histórico-crítico; uma proposta pedagógica articulada com os interesses populares de transformação da sociedade.

Saviani é uma personalidade marcante na educação brasileira e a pedagogia histórico-crítico significa um avanço na construção coletiva de uma sociedade democrática, na medida em que centra as preocupações na educação escolar e no saber objetivo, universal que justifica a própria existência da escola.

Para que uma teoria histórico-crítico da educação possa se constituir em pedagogia histórico-crítico, ela precisa assumir o posicionamento sobre o que é educação e o que significa educar seres humanos. Segundo Saviani, (1991, p. 103):

“A pedagogia Crítica implica a clareza dos determinantes sociais da educação, a compreensão do grau em que as contradições da sociedade marcam a educação e, conseqüentemente como é preciso se posicionar diante dessas contradições e desenreda a educação das visões ambíguas, para perceber claramente qual é a direção que cabe imprimir a questão educacional”.

Partindo da concepção de natureza humana proposta por Marx e Engels de que o homem necessita produzir continuamente sua existência e é pelo trabalho que ele age sobre a natureza adaptando-a as suas necessidades, Saviani define a educação como um processo de trabalho não material (diferente do trabalho material que visa a produção de bens materiais para subsistência), no qual o produto não se separa do ato de produção. O trabalho educativo é “o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada individuo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens” (Saviani, 1991, p. 21).

A produção intencional da humanidade implica a produção de idéias, conceitos, valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do saber ou a forma pela qual o homem apreende o mundo e é humanizado. Conforme Saviani (1991, p.21) “O que não é garantido pela natureza deve ser produzido historicamente pelos homens”. Assim o saber objetivo é considerado matéria prima para a atividade educativa e deve ter primazia sobre o mundo da natureza, ou seja, sobre o saber natural, espontâneo.

Apoiado em Gramsci, Saviani (1991, p. 103) define a escola como “uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber elaborado, e não do saber espontâneo, do saber sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura erudita e não da cultura popular”.

O projeto pedagógico resultante da pedagogia Histórico Crítico é pautado nessas reflexões sobre o conceito de educação e de escola e a tarefa a que se propõe essa Pedagogia em relação à educação escolar de acordo com Saviani (1991, p.16,17) implica:

a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;

b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torna-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares;

c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua produção bem como as tendências de sua transformação.

Saviani considera que o método é essencial ao processo pedagógico, mas ele por si só não se garante e nem garante uma alteração qualitativa da compreensão da prática social. É necessário que os agentes sociais, responsáveis pela mediação da ação pedagógica, sejam agentes sociais ativos, reais, uma vez que eles também são elementos objetivos da prática social. É nesse sentido que Saviani (1985, p.77) valoriza e conceitua a educação como “uma atividade mediadora no seio da prática social global”.

Mediação que deve servir de critério para se aferir o grau de democratização no interior das escolas, considerando que a natureza da prática pedagógica supõe uma desigualdade real e uma igualdade possível. Nessa ótica, há que se perceber que Saviani vislumbra no professor um agente social ativo, comprometido politicamente com as transformações sociais.

“A educação é uma atividade que supõe uma heterogeneidade real e uma homogeneidade possível; uma desigualdade

11 – MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

11.1 – Ensino Fundamental

MATRIZ CURRICULAR – ENS. FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIENRE: MARINGÁ MUNICÍPIO: MARINGÁ

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO EST. THEOBALDO MIRANDA SANTOS

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

5ª série

6ª série

7ª série

8ª série

Ciências 3 3 4 3Artes 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso* 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUBTOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Moderna – Inglês 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

Os estudos sobre o Estado do Paraná e Cultura Afro brasileira e Africano estão inseridos na disciplina de História e geografia.

11.2 – Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO NRE: MARINGÁ MUNICÍPIO: MARINGÁESTABELECIMENTO: COLÉGIO EST. THEOBALDO MIRANDA SANTOS

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0009 TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINA SÉRIES1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

3ª SÉRIE

BASE NACIONAL COMUM

ARTE 2 2BIOLOGIA 3 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 3GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4QUÍMICA 2 3 2

SUBTOTAL 23 23 21PARTEDIVERSIFICADA

FILOSOFIA 2LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS 2 2SOCIOLOGIA 2

SUBTOTAL 2 2 4TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96

*O ensino da Filosofia será ofertado no 3º ano do Ensino Médio.

No ponto de partida e uma igualdade no ponto de chegada”. (Saviani, 1985, p.76).

12 – AÇÕES PARA O ANO DE 2006/2007

Levando em conta as considerações gerais destacadas na avaliação institucional, propomos:

12.1 - GESTÃO DEMOCRÁTICA:

- Trabalhar sempre com apoio e o auxílio do Conselho Escolar e APMF decidindo o que é melhor para a comunidade escolar, sempre pensando no coletivo e nunca no individual. Ter um cuidado especial para que todos da comunidade escolares tenham amplo acesso as informações, tais como: cursos, prestações de conta, reuniões, seminários, etc.

- Em conjunto fortalecer o Conselho de Classe, visando a melhoria da educação e da aprendizagem de nossos alunos. Como tentativa de reestruturar o Conselho de Classe propomos, a título de experiência selecionar uma série por modalidade de ensino para organizar uma nova participação tanto dos alunos como dos professores. Por exemplo:

- O professor monitor reunirá os alunos da série que ele representa e durante uma aula sua formará equipes de aproximadamente 5 alunos para que estes relatem, por escrito, a aprendizagem que esta ocorrendo em cada disciplina.

- O professor monitor recolherá a folha e entregará para o professor da disciplina. O professor da disciplina registrará, na própria folha as observações necessárias e modificará ou não a sua prática tanto nas avaliações ou na condução das aulas.

- A folha deverá ser desenvolvida para o professor e esta será guardada numa pasta na coordenação pedagógica.

- É importante estabelecer critérios para que os alunos analisem sua aprendizagem:1. Como se dá2. a organização e explicação do conteúdo nas aulas?3. Como está a nossa participação nas aulas?4. Como foi o entendimento das provas escritas?5. O que pode ser melhorado?

- Deve constar, nesta folha, um espaço para o professor registrar suas observações.- O retorno sobre as observações feitas pelos alunos será feito pelo próprio professor

da disciplina em questão.- Incentivar a organização do Grêmio Estudantil dos alunos representantes de turma

e dos professores monitores de cada turma, para que se fortaleçam e apóiem a democracia e a verdade.

- Conscientizar os professores novos da organização do espaço escolar, para que todas as normas já preestabelecidas sejam cumpridas. No inicio do período letivo, quando o contrato pedagógico for organizado coletivamente, todos, sem restrição: funcionários, professores, equipe pedagógica, devem engajar-se profissionalmente nas ações educativas, no sentido de construir a qualidade da aprendizagem dos alunos. O trabalho coletivo é que possibilitará um projeto educacional transformador.

12.2 PROPOSTA DE TABALHO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

No inicio do ano letivo os pais são convidados para reunião onde conhecem os professores, o corpo administrativo, equipe pedagógica, funcionários e direção. Nessa oportunidade é colocada a proposta de trabalho da escola, as normas gerais da entidade e a escola se propõe a ouvir, acatar sugestões que possam contribuir para o crescimento da mesma.

Bimestralmente os pais comparecem a escola para tomar ciência do avanço da aprendizagem de seus filhos. São atendidos pelos professores e pedagogos no horário noturno.

Aos pais que não puderem comparecer no dia e tempo determinados é dada a oportunidade e direito de serem atendidos durante a hora atividade do professor, previamente comunicada pelos pedagogos durante o dia.

Quando o aluno apresenta sérias dificuldades de aprendizagem, a coordenação pede a presença dos pais para juntos tomarem decisões no sentido de auxiliar o aluno, encaminhando-o para o contra turno, sala de apoio ou para sala de recursos e até mesmo quando necessário para o atendimento na aérea de saúde com clinico geral , neuro-pediatra , psicólogo, oftalmo, psicopedagogo, acionando o trabalho em rede.

Aos alunos que apresentam desinteresse pelos estudos, dificuldades de interagir com outros colegas, a coordenação chama-os para atendimento individual e coletivo no sentido de conscientizá-los para a necessidade do saber e da boa convivência trabalhando hábitos,e atitudes.

Os pais da nossa escola participam ativamente de todas as reuniões, quer promocionais, quer da APMF, eventos, datas comemorativas, apresentações, festas de confraternização e etc.

É nossa meta dentro do Projeto Político Pedagógico continuar com o mesmo sistema de relacionamento com os pais e comunidade, procurando estender nosso trabalho convidando pessoas especializadas para palestras, visando proporcionar-lhes fundamentos, práticas, relatos e experiências, vídeos, informações que possam auxiliá-los a lidar com os filhos com relação ao resgate da auto-estima, interesse pelos , hábitos de boa convivência, a importância dos limites, obediência a certas regras necessárias para conviver melhor em grupo.

12.3 - PROPOSTA PEDAGÓGICA:

Para propiciar aos alunos a experiência de viver um ambiente educativo, resgatando o vínculo entre a comunidade e a escola, através de atividades extra-classes organizar mutirão de visitas às casas, delimitando as ruas às devidas séries, com seus respectivos dias para conscientizar sobre temas educativos como: dengue, através da entrega de panfletos, , a necessidade de doar sangue, campanha do agasalho, coleta do lixo reciclado , uso adequado da água.,etc.- Ao final do 1º bimestre, discutir com os professores estratégias de apoio aos casos

detectados dos alunos com dificuldades de aprendizagem, após a recuperação paralela.

- Encaminhá-los para sala de apoio no caso de alunos das 5ª séries ou para sala de recursos de 5ª a 8ª séries se, após avaliação, for identificado distúrbio de aprendizagem, ou atraso acadêmico significativo.

- No caso dos alunos das demais séries, alertar tanto o aluno como a família sobre a defasagem e dificuldade propondo que esse aluno redobre os seus esforços durante as recuperações paralelas, também, buscando ajuda com os alunos em melhores condições e tirando as dúvidas de forma particular durante a hora atividade do professor, previamente organizada.

- Os trabalhos de monitoria nem sempre são possíveis de acontecer por falta de espaço físico.

- Ensinar os alunos, em sala de aula como fazer uma pesquisa fazendo junto com eles. Utilizando as normas da ABNT, discutindo sobre o que é o rigor científico, refletindo sobre a utilização da internet, sobre a referência bibliográfica, a apresentação estética do trabalho de pesquisa, estudar os vários tipos e possibilidades de se fazer uma pesquisa, e por último e o mais importante o prazo para ser entregue.

- Independentemente de qual for a disciplina todos devem passar por essa experiência para que, coletivamente, haja um crescimento e um melhor aproveitamento sobre o conhecimento adquirido na escola. E também para que não haja desmerecimento ou discriminação entre as disciplinas e seus professores.

- Respeitar o contrato pedagógico, pois as decisões são tomadas coletivamente e refletem num bem estar dentro da sala de aula, havendo cooperação e responsabilidade definir estratégias para o enfrentamento das desigualdades sociais as diversidades culturais.

- Principalmente, quando se trata de alunos mais carentes, mais desafiadores, mais desinteressados, as regras continuam as mesmas o que muda é a forma de encaminha-las para que esse aluno não se sinta excluído ou discriminado devolvendo toda sua ira sobre o professor.

- É importante promover um ambiente favorável á permanência do aluno na escola. Promover constante diálogo, firmar laços de afetividade, valorizando-os como seres humanos reconhecendo e tentando sanar suas dificuldades de aprendizagem.

- De nada adianta falar: “Você já esta reprovado.” - é preciso ter paciência para dar atendimento àqueles que mais necessitam, inclusive resgatando sua auto-estima.

- Propiciar aulas diversificadas que promovam a integração e participação de todos como debates, teatros, músicas, filmes, internet, jornais, revistas, etc.

- Acompanhar a freqüência do aluno por todos os professores através da ficha do FICA, antes de encaminha-la ao Conselho Tutelar tentar a comunicação com a

família através da equipe pedagógica. Para evitar a evasão.- A comunicação entre a família e a escola deve ser constante, não apenas na

entrega dos boletins, para que haja a conscientização da necessidade de estudar, e que se fique sabendo sobre a vida escolar do aluno.

- Todos podem aprender, no entanto, alguns em tempos diferentes. Sendo a recuperação paralela realmente eficaz com a retomada dos conteúdos e também, quem sabe, um “olhar” diferenciado do professor para determinados alunos ou até uma avaliação diferenciada para eles.

- Promover a análise dos resultados do Conselho de Classe, através de gráficos, ou divulgar a classificação dos alunos, participar de auto-avaliações são processos que precisamos aprender para avançar.

- As questões triviais do dia-a-dia, como alunos que chegam atrasados para a 2ª aula, sem uniforme, não trazem livro didático, não justificam a suas faltas, alunos que cometem infrações precisam ser revistas e repensadas no regimento escolar.

- O tema central da Campanha da fraternidade, em todo início de ano, poderá ser explorado, trabalhado em sala de aula conforme organização do professor.

- Os projetos interdisciplinares devem ser avaliados, tanto pelos alunos como pelos professores, para que não aconteça uma banalização na participação ou apenas só um interesse pela pontuação.

- Assim também, devem ser avaliadas as participações no Com Ciência e Fera e nos projetos destinados ao período em que a escola é requisitada para servir de alojamento. Pois a articulação entre as disciplinas requer mais compromisso da parte dos professores e mais responsabilidade da parte dos alunos.

- Para que não haja um desgaste na pesquisa de alguns temas e até um certo desperdício em materiais, os temas desenvolvidos em anos pares não seriam trabalhados, com tanta ênfase, em anos ímpares, ou seja, no ano seguinte.

12.3 - FORMAÇÃO CONTINUADA:

- É importantíssima a formação continuada de todos os setores da comunidade escolar, pois somente estudando, reunindo-se é que ocorrerá realmente uma mudança de comportamento e atitudes que levará todos a um melhor resultado final.

- Utilizar principalmente uma parte da hora atividade dos professores para o aprimoramento dos pressupostos teóricos-metodológicos, rever as práticas de avaliação e recuperação de estudos. No calendário escolar também, há espaços, no sábado, que serão utilizados em reuniões pedagógicas onde toda comunidade escolar estará reunida com um objetivo comum: aprendizagem.

- Observar o calendário da hora atividade:2ª feira – ciências – química – biologia;3ª feira – educação física – arte;4ª feira – português – inglesa;5ª feira – matemática – física;6ª feira – história – geografia – ensino religioso – sociologia – filosofia;

Uma vez por bimestre proporcionar ,aos orofessores, a atualização de conhecimentos através da leitura de textos que tratam sobre temas pertinentes ao trabalho pedagógico, por exemplo: ética, sexualidade, avaliação, déficit de atenção, utilizando a hora atividade dos mesmos.

- Uma vez por mês proporcionar, em dois turnos, encontros entre os funcionários da escola para leitura e discussões sobre assuntos pertinentes a auto-estima, relacionamentos interpessoais, atendimento ao público, etc. a duração deverá ser de 1 hora e trinta minutos.

- Para a direção, equipe pedagógica e administrativa os encontros serão quinzenais no período da segunda aula, muito mais para organização de alguns trabalhos, como também para breves leituras que propiciem a ajuda necessária para a sustentação destes trabalhos.

- Para a realização deste trabalho contaremos com o apoio dos estagiários de psicologia da UEM, que desenvolvem suas atividades neste colégio.

- Num primeiro momento, após os estagiários definirem o estágio institucional e o escolar, estaremos selecionando os temas pertinentes a cada segmento e organizando um cronograma a ser seguido.

12.4 - QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS:

- Fazer com que todos os espaços do Colégio sejam bem utilizados. Biblioteca bem equipada e com bibliotecário que incentive a sua utilização; laboratório que esteja em boas condições de uso, preferencialmente com a presença do técnico de laboratório em período integral, para melhor auxiliar professores e alunos. Enfim que todos os espaços e equipamentos existentes no Colégio além de serem bem utilizados, sejam conservados e aprimorado e que todos os eventos sejam fotografados.

- Reivindicar junto aos órgãos competentes a construção de refeitório, salão nobre (salão para reuniões), biblioteca e salas de aula. Espaço físico apropriado para os alunos com necessidade especiais.

12.5 - ESPECIFICIDADES LOCAIS:

- Na nossa comunidade escolar fazemos a tradicional Festa Junina ou Festa da Primavera e a Festa do Sorvete, conforme a decisão do Conselho Escolar. Essas festas reúnem pais, alunos, professores, funcionários e a comunidade do bairro, é um evento de integração importantíssimo.

- Fazemos também, em cada semestre, jogos internos entre alunos, onde há mini-campeonatos de futebol e voleibol, os alunos adoram.

- Realizaremos sempre no mês de maio uma Feira de Ciências, onde os alunos terão oportunidades de mostrar seus conhecimentos científicos, sendo que os melhores classificados participarão do Com Ciência.

- E no mês de agosto “Ferinha” um show de talentos, onde os alunos poderão mostrar à comunidade escolar o seu potencial artístico,e oficina de teatro com os alunos.

- Teremos também jantar de confraternização dos professores, café da manhã/tarde/noite para as mães e os pais dos alunos e a comemoração do dia dos estudantes com a realização de torneios, gincanas, filmes, palestras, etc.

RESPONSÁVEIS:

- Direção- Equipe pedagógica- Professores- Funcionários- Alunos- APMF- Grêmio Estudantil

CRONOGRAMA:

- Fevereiro – Planejamento das atividades e início das aulas- Março – Campanha da Fraternidade: Levante-te, vem para o meio!,

Formação do Grêmio Estudantil- Abril – Conselho de Classe e Reunião Pedagógica- Maio – “Com Ciência” (29/05 a 04/06),Palestra para pais e professores- Junho – Festa Junina, Conselho de Classe e Reunião Pedagógica- Julho – Jogos Internos- Agosto – Show de talentos – “Ferinha”- Setembro - Conselho de Classe e Reunião Pedagógica, Palestra para pais e professores- Outubro – Concurso de poesias e leituras- Novembro - Conselho de Classe e Reunião Pedagógica- Dezembro – Avaliação Institucional e Jogos Internos

12.6 - AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:

A avaliação do Projeto Político Pedagógico será realizada anualmente, durante a primeira semana destinada a reunião pedagógica com todos os envolvidos no processo. Para tanto, utilizaremos instrumentos de pesquisas, questionários com todas a comunidade escolar

antes do término do ano letivo de cada ano, verificando as possíveis alterações para os próximos anos. Estes questionários deverão ser bem objetivos para facilitar a tabulação e a divulgação dos resultados.

13 – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS CURRICULARES

Durante as discussões realizadas, em diferentes momentos os professores, conforme suas disciplinas, trocaram experiências com seus colegas para reverem suas concepções, suas práticas pedagógicas e reorganizarem o planejamento curricular. Infelizmente nem todos os professores estiveram junto aos colegas no mesmo estabelecimento de ensino, em função da carga horária que cada um possui. No entanto as reuniões organizadas pela equipe de ensino do Núcleo Regional foram o elo, muito necessário e importante, para a organização e a reafirmação das áreas do conhecimento. Nestes encontros ressaltou-se a importância do professor ter o pleno domínio do conteúdo, conhecer e desenvolver a prática pedagógica com diferente metodologia de ensino para formar um aluno reflexivo e crítico, respeitando a diversidade cultural e utilizando as diferentes formas de ensinar e avaliar. O professor assim identifica as dificuldades que os alunos apresentam, assumindo uma postura que permita aos alunos a investigação, exploração, reflexão, questionamento e a organização de suas vivências atendendo as reais necessidades de aprendizagem numa relação de valorização humana. As diretrizes curriculares definidas para o Estado do Paraná têm como foco a aprendizagem efetiva de todos os alunos valorizando os conhecimentos sistematizados e os saberes escolares, destacando a realidade a qual a comunidade escolar está inserida para melhor enfrentar as desigualdades sociais visando construir uma sociedade mais justa. Segundo SAVIANI, 1986: 82):

“ o fundamental hoje no Brasil é garantir uma escola elementar que possibilite o acesso à cultura letrada para o conjunto da população. Logo, é importante envidar todos os esforços para a alfabetização, o domínio da Língua Vernácula, o mundo dos cálculos, os instrumentos de explicação científica estejam disponíveis para todos indistintamente. Portanto, aquele currículo básico da escola elementar ( Português, Aritmética, Historia , Geografia, Ciências) é uma coisa que temos que recuperar e colocar como centro das nossas escolas, de modo a garantir, que todas as crianças, assimilem esses elementos, pois sem isso elas não se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar dos destinos do país e interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista”

Sendo assim nas propostas curriculares a seguir apresentadas, leva-se em conta uma abordagem crítica, que considera a prática social do sujeito histórico. Neste sentido os conteúdos específicos elencados, assim como a metodologia e avaliação, nas propostas curriculares devem ser tratadas ao longo do Ensino Fundamental e Ensino Médio, respeitando o nível cognitivo do aluno, a realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos por parte dos alunos, adotando uma linguagem coerente com a faixa etária, aumentando gradativamente e aprofundando a abordagem desses conteúdos.

PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

14 – LÍNGUA PORTUGUESA

14.1 – APRESENTACAO DA DISCIPLINA

Atualmente o ensino da Língua Portuguesa está voltado a uma concepção de linguagem como um conjunto aberto e múltiplo de práticas sócio-internacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados e que se efetiva no contexto das relações sociais. A linguagem como forma de interação entre sujeitos, Prática de leitura, oralidade, produção textual e análise lingüística, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e solidários à construção de uma sociedade justa.

14.2 – OBJETIVO GERAL O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/ Literatura tem por objetivo a proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão, da leitura critica, bem como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a contribuir tanto na constituição da identidade dos sujeitos, quanto com a sua formação para o efetivo exercício da cidadania.

14.4 – CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

Alfabetização: O letramento escolarizado é o exercício efetivo e competente da escrita que envolve o desenvolvimento das habilidades de ler e escrever para atingir diferentes objetivos, isto deverá ocorrer por meios de atividades a partir da leitura de textos reais presentes nas práticas sociais e de outros textos. O ponto de partida é de chegada na alfabetização é o próprio texto.

Reestruturação e reescrita de textos produzidos na alfabetização.

1ª E 2ª SÉRIES:

a) Oralidade: A oralidade deve ser trabalhada através de: Exposição de idéias; Relato de fatos vividos, histórias, etc; Entrevistas;

b) Leitura Exploração de poesias, trava-línguas, parlendas, músicas, etc; Leitura dos mais diversos textos; Textos informativos que poderão trazer o conteúdo das diversas áreas do

conhecimento; Textos literários; Cartas, mensagens e avisos; Bulas, receitas.

c) Escrita Escritas na sala e fora de sala, cartazes, rótulos, placas, outdoors, avisos, mensagens,

etc; Textos já conhecidos: quadrinhas, parlendas e adivinhações, letras de música, textos

referentes ás diferentes áreas curricular Escritas histórias de suas vidas (seus amigos, seus brinquedos, etc); A partir do desenho ou outras formas de representação; A partir de estudos das áreas de Ciências, História, Geografia, etc; Registro de histórias ditadas pelas crianças; Crachás com nomes; Rótulos de embalagens;

Revistas, jornais, livros; poesias Cartazes, etc; Pesquisas do que há escrito na rua, na televisão, nas embalagens, etc; Participação em situações de comunicação, através do desenho e por escrito

(correspondência entre salas).

3ª E 4ª SÉRIES:

a) Oralidade: relato de experiências: Pessoais histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos

(literários ou informativos), programas de tv, filmes, entrevistas, etc; Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas, contemporâneas, filmes,

programas, etc); Criação (história, quadradinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc); Clareza na exposição de idéias; Seqüência na exposição de idéias; Objetividade na exposição de idéias; Consistência argumentativa na exposição de idéias; Adequação vocabular; Reconhecer as intenções e objetivos; Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação as circunstâncias, da clareza e

consistência argumentativa; Concordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal; Conjugação verbal; Emprego de pronomes, advérbios, conjunções;

b) Leitura Leitura: prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos; Identificar as idéias básicas apresentadas no texto; Reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo) Identificar o processo e o contexto de produção; Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas; Atribuir significados que extrapolem o texto lido; Proceder á leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em

linguagem diferente; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes);

Observar o nível argumentativo; Observar o texto na perspectiva da unidade temática; Observar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos); Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua

relação com os sinais de pontuação; Escrita: produção de textos ficcionais (narrativos);

c) Escrita Produção de textos informações; Produção de textos dissertativos; Clareza, coerência, argumentação; Processo de coordenação e subordinação na construção das orações; Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc); A organização de parágrafo, pontuação;

5ª Á 8ª SÉRIES

a) Oralidade O aluno poderá trazer para a escola a leitura de mundo, contar feitos e casos,

relatos orais para os colegas e professores. Participar de debates com espontaneidade dando ênfase as suas idéias. Adequar o vocabulário ao momento da falta Progredir de forma clara na argumentação

Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos, expressão facial, pontuação, entonação)

Usar oralidade em situações formais Fazer um bom uso da oralidade, esclarecendo o pensamento através das

palavras utilizadas com o significado adequado.

b) Leitura Descobrir as mensagens implícitas no texto Diferenciar autor de personagem Observar e marcar os diferentes narradores de um texto ( observador-personagem) Ler textos com entonação e pontuação adequados Identificar as marcas de discurso direto e indireto Localizar informações explicitas no texto Utilizar a linguagem figurada Extrapolar o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos e discutidos. Reconhecer as condições de produção de texto de forma mais simples: quando o texto

foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado, qual objetivo.

c) Escrita Produção de textos narrativos, descritivos, dissertativos Capacidade de fazer resumos Concordância nominal e verbal Utilização dos tempos verbais de forma adequada Reestruturação de textos revisando os desvios do uso convencional da língua,

dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita

Escrever com clareza, coerência e argumentação consistente Adequação a norma padrão Utilizar sinais de pontuação Reconhecer letras maiúsculas e minúsculas, impregando-as corretamente Eliminar marcas da oralidade no texto Utilizar adequadamente os elementos coesivos Observar o domínio de praticas de analise lingüística, nos seguintes aspectos:

estrutural, morfológico, sintático, semântico, estilístico, fonológico, ortográfico e formal.

14.5 – METODOLOGIA

Os encaminhamentos aqui propostos deverão ser selecionados pelo professor, observando o perfil das turmas, através do diagnostico realizado durante a processo ensino-aprendizagem.

Determinação de objetivos para a leitura, segundo o enfoque desejado Formulação de hipóteses sobre o texto a partir do titulo Leitura silenciosa e oral Reprodução do texto lido Estudo do vocabulário Contextualização do autor e do próprio texto Estudo e análise dos elementos do texto narrativo Atividades de resumos, sínteses e reestruturação Utilização de outras linguagens como desenho, pintura, colagem, no processo

criativo Observação dos recursos expressivos, do ponto de vista ideológico e do

contexto histórico Estudo contrastivo entre diferentes gêneros textuais Pesquisas sobre variedades lingüísticas Atividades lúdicas, contemplando a expressão oral Reflexões sobre preconceitos lingüísticos Observação e análise das diferenças entre oralidade e escrita Análise e reprodução da fala empregada nos meios de comunicação ( jornal,

TV, rádio, internet) Pesquisas individuais e coletivas, com exposições orais

Inferências com relação às regras ortográficas Observação do emprego dos sinais de pontuação, percebendo as

possibilidades de efeito Observação das regras de acentuação gráficas Análises comparativas entre textos de diferentes gêneros Produções textuais, estabelecendo critérios quanto á função do texto, ao

leitor-alvo e às necessidades e instâncias das diferentes situações de comunicação

Debate e discussão nos grupos Observações e análises de filmes, programas televisivos, teatro e letras de

música.

14.6– AVALIAÇÃO

No processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume um papel importante, apresentando o resultado do trabalho realizado e os objetivos atingidos.Portanto, a avaliação devera ser um instrumento no qual o professor verificará os avanços, as dificuldades, bem como fará uma reflexão sobre suas praticas pedagógicas, possibilitando uma retomada de suas ações.

Só é compreensível à avaliação que contemple dos aspectos fundamentais: tornar a produção (oral e escrita) do aluno como parâmetro de avaliação dele mesmo; ter o próprio aluno como ponto de partida, isto não deverá implicar no abandono do aluno ao seu próprio ritmo, ao contrário, é importante estabelecermos metas precisas para garantir o cumprimento de um conteúdo mínimo.

É comparando textos do próprio aluno que seu progresso deve ser evidenciado, e, para isso é necessário que os professores tenha clareza do seja o “bom texto”, superando o critério de avaliar um texto face aos erros ortográficos e sintáticos. É o rendimento do aluno, nas diferentes produções escritas, que devemos levar em consideração.

A fluência, a entonação correta, a postura adequada para ler, são elementos necessários, mas não são suficientes para a avaliação da leitura na escola. È preciso valorizar também a reflexão que o aluno faz a partir do texto lido. E, para uma avaliação eficaz, não basta similar a medida de compreensão através de um questionário sobre o texto. O professor pode, por exemplo, basear-se em textos informativos e verificar se deles o aluno é capaz de apreender as idéias relevantes. Também pode basear-se em textos literários e a partir destes, propor questões mais abertas, promover debates, permitir julgamentos e relatos espontâneos.

O aspecto gradativo pelo qual o aluno domina o conteúdo da língua não deve ser visto apenas na escrita, mas também na oralidade deve ser avaliada progressivamente, devendo considerar: a participação individual do aluno, a sua exposição de idéias de modo claro, a fluência de sua fala, a participação organizada, o seu desembaraço, as suas contribuições e principalmente a consistência argumentativa de sua fala.

A avaliação formativa está no centro do processo de ensino e aprendizagem, tendo uma função também informativa e corretiva: informa ao professor e aos alunos tanto os avanços obtidos como as possíveis dificuldades e objetivos não atingidos, dando a eles a chance de “corrigir” sua ação. Como afirma um grupo de professores, “a avaliação deve ser um processo que aponte caminhos, valorizando os conhecimentos do aluno”.

Considerar o erro como marcas de processo/estágio em construção, sistematização dos saberes, essenciais para a vivência social.A avaliação deve ser usada como subsídios para a revisão do processo ensino-aprendizagem, a partir desse ponto de vista pode-se considerar alguns itens a serem avaliados gradativamente. Com isso, diz-se que a avaliação pode ser considerada uma atividade contínua, ampla e, sobretudo gradativa e não um instrumento para atribuir nota.

14.7 – BIBLIOGRAFIA

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.Curitiba – 1990.

Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa (versão preliminar) julho – 2006.

Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa. Brasília – 1997.

15 – ARTES

15.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTES A arte sempre esteve presente na vida do homem, constituindo-se de suma importância durante a sua evolução. Durante toda a sua história ela passou por várias mudanças e conceitos. Mais do que nunca, o ser humano necessita da arte e a sociedade a exige na escola, incluída no processo de formação do ser individual e social enquanto Ensino da Arte. Arte é conhecimento. Ela constitui uma necessidade do ser humano e estabelece o diálogo visual, sonoro e cênico entre o aluno e esses objetos. Possibilita um leitor de mundo mais crítico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de atitude, bem como num novo agente da produção cultural. Precisamos desmistificar a arte como um fazer dissociado de um saber ou ainda um saber para poucos “dotados”. A arte tem de ser entendida e percebida em sua globalidade. Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação da Artística e da Estética. A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo no processo de aprendizagem de todas as disciplinas. Entendendo o ser humano como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção, imaginação e reflexão, a Arte busca ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la, com criatividade, tornando a humanidade mais sensível e construtiva. 15.2 - JUSTIFICATIVA

A Arte pretende, por meio da alfabetização estética, desenvolver os aspectos cognitivos, perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens corporais, visuais – cibernética, musicais e cênica, por intermédio do fazer, da leitura desse fazer e de sua inserção no tempo. Capacidade a compreensão e a utilização dos códigos gramaticais específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e contextualização, para realizar com eficiência o diálogo com o mundo: “ler, compreender, refletir, expressar, fazer”.

15.3 - OBJETIVOS

- Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. - Expressar pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo palavras na poesia; sons melódicos; expressões corporais na dança ou no teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais. - Desenvolver a experimentação estética por meio da percepção, da análise, da criação, produção e da contextualização histórica. - Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções.

15.4 – CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO:

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAS

Elementos básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadores da Linguagem Artísticas

. Ponto . Desenho . Contextualização histórica

. Linha . Pintura . Estilos

. Forma . Dobradura

. Cor . Figurativo/Abstrato

DANÇA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadores da Linguagem Artísticas

. Movimento . Composições coreográficas . Dança Folclórica

. Relacionamento . Improvisações coreográficas . . Relações identitárias locais, regionais, globais

MÚSICA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Som . Improvisações musicais . Contextualização histórica

. Melodia . Interpretações musicais . Música Folclórica . Estilos

TEATRO

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Personagem . Representação teatral . Contextualização histórico

. Expressão corporal . Improvisação cênica . Estilos

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadores da Linguagem Artísticas

. Ponto . Desenho . Contextualização histórica

. Linha . Pintura . Estilos

. Forma . Composição geométrica . Autores e artistas

. Cor . Textura

. Textura

DANÇA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Movimento . Improvisações coreográficas . Relações identitárias locais, Regionais, globais. Dinâmica e ritmo . Composições coreográficas . Dança folclórica. Relacionamento . Dança Popular

MÚSICA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Melodias . Canto Coral . Relações identitárias locais, Regionais, globais. . Ritmo . Interpretação musical . Estilos. Harmonia . Improvisação musical . Autores e artistas

TEATRO

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Personagem . Ação Teatral . Contextualização histórica

. Ação cênica . Representação . Técnicas

. Expressão corporal . Dramatização . Gênero

. Expressão gestual

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Linha . Desenho . Contextualização histórica

. Forma . Dobradura . Estilos

. Cor . Pintura . Técnicas

. Luz . Modelagem . Gêneros

DANÇA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Movimento . Improvisação . Danças Regionais

. Espaço . Coreografia . Dança Moderna

. Ações . Figurino

. Relacionamentos

MÚSICA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Melodia . Composição musical . Contextualização histórica

. Timbre . Improvisação . Técnicas

. Harmonia . Coral . Autores e artistas TEATRO

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Caracterização de . Mímicas . Relações identitárias locais, Personagem regionais, globais.. Expressão gestual . Dramatização . Técnicas. Ação Cênica . Representação teatral direta ou indireta 4ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Forma . Modelagem/Esculturas . Autores e artistas

. Cor . Desenho . Técnicas

. Textura . Pintura . Estilos

. Luz . Positivo/Negativo . Pré-História

DANÇA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Movimento . Composições coreográficas . Contextualização histórica

. Espaço . Figurinos . Dança Contemporânea

. Ações . Cenário . Dança Folclórica

. Dinâmicas . Improvisação coreográfica

. Relacionamentos

MÚSICA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Qualidades do som . Composição musical . Contextualização histórica

. Estruturas musicais . Improvisação musical . Gêneros

. Melodia . Interpretação musical . Estilos

. Ritmo

TEATRO

Elementos Básicos Produções/ Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Personagem . Representação teatral . Técnicas direta ou indireta. Espaço cênico . Improvisação cênica . Estilos. Ação cênica . Dramatização . Contextualização histórica

5ª SÈRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Ponto . Desenho Figurativo/Abstrato . Pré-História

. Linhas . Pintura . Arte Egípcia

. Forma . Dobradura . Arte Indígena

. Estudo das Cores . Pintura Rupestre . Arte Africana

. Simetria . Confecção de Máscaras . Arte Moderna

. Textura . Positivo/Negativo MÚSICA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas . Sons Naturais . Improvisação . Afro-brasileira. Sons Culturais . Composição . Arte Indígena. Sons em extinção . Música Popular Brasileira

. Melodia

. Ritmo

DANÇA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Movimento . Composições . Dança Indígena

. Ritmo . Improvisações . Dança Moderna

. Ação . Coreografia . Dança Folclórica

. Espaço

. Relacionamento

. Dinâmica

TEATRO

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Personagem . Jogos de Mímica Arte Grega

. Espaço cênico . Fantoches Arte Contemporânea

. Ação cênica . Dramatizações . Improvisações

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artísticas

. Linha . Desenho . Arte Medieval

. Forma . Figuras geométricas . Arte Românica

. Teoria das Cores . Mosaico . Arte Bizantina

. Luz/Sombra . Pintura

MÚSICA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística . Altura . Texto . Música Folclórica. Intensidade . Debates . Música de Raiz. Timbre . Imitações . Duração . Audição e Fruição . Interpretação

DANÇA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Movimento . Composições coreográficas . Música Popular Brasileira

. Ritmo . Improvisações Coreográficas . Música Contemporânea TEATRO

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Dramatização . Jogos dramáticos . Período Medieval

. Improvisação . Escultura viva . Período Renascentista

. Texto dramático . Técnicas . Encenação

7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Ponto . Desenho de observação . Neoclassicismo

. Linha . Desenho de criação . Romantismo

. Forma . Desenho gráfico . Arte Moderna

. Cor . Figurativo/Abstrato

. Luz . Pintura

. Superfície

MÚSICA Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadotresda Linguagem Artística

. Harmonia . Audição . Música do Período Romântico

. Duração . Paródia . Afro-brasileira

. Timbre . Improvisação . Hip Hop

. Estruturas musicais . Composições DANÇA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Movimento . Composições coreográficas . Dança Erudita. Espaço . Audição . Dança Popular. Ritmo . Cenários . Rap . Equilíbrio . Improvisações

TEATRO

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Personagem . Criação de personagem . Vanguarda Artística

. Espaço cênico . Texto dramático . Arte Paranaense

. Ação cênica . Improvisação

. Expressão corporal . Encenação

. Expressão vocal

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTRANTES:

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Forma . Composições de imagens . Indústria Cultural

. Cor bidimensionais com harmonias . Arte Moderna

. Superfície cromáticas . Arte Brasileira

. Volume . Composições tridimensionais MÚSICA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Ritmo . Composição musical . Música Popular Brasileira

. Harmonia . Improvisação . Funk

. Melodia . Audição

. Qualidades do som . Análise . Interpretação musical

DANÇA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Espaço . Improvisação coreográfica . Dança Popular

. Ação . Composição coreográfica . Dança Contemporânea

. Dinâmica/Ritmo

. Relacionamento

TEATRO

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadoresda Linguagem Artística

. Personagem . Tela viva . Impressionismoexpressão corporalexpressão gestual. Ação cênica . Representação teatral . Pós-impressionismo direta e indireta . Espaço cênico . Dramatização ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Partindo do repertório dos alunos, estabelecendo relações com os conteúdos presentes nas produções/manifestações locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas, propiciando leituras sobre os signos existentes na cultura de massa. Articulação do lúdico nas diversas linguagens artísticas, experimentação e exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas. Releitura de obra estabelecendo contextualização e reflexões significativas. Textos desenvolvidos com os alunos por meio de atividades de experimentação das possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas, e de processos de criação/recriação de repertório de dança dos alunos (seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e estilos). Através de pesquisas, textos informativos, produção artística, análise, reflexão, crítica, etc... .

AVALIAÇÃO

A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes, sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir da sua própria produção. Assim sendo, considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade. A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo

aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções. O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse processo também irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

REFERÊNCIA

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental

16 – MATEMÁTICA

16.1 - EMENTA Matemática é mais que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas repostas; é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, desenvolver raciocínio lógico, a capacidade de reconhecer configurações físicas, geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. Esta concepção arquitetou as interpretações e o pensamento matemático tendo como conteúdos estruturantes: Números e Àlgebra, Geometria, Funções e Tratamento de Informações.

16.2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A educação matemática configurou-se como campo de estudos, de modo que os professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.Embora essas discussões no campo da Educação Matemática ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil ela, teve início a partir do momento da Matemática Moderna, mas precisamente no final dos 70 e durante a década de 1980. Neste período começaram a se multiplicar os estudos na área de Educação Matemática. Considerando que o ensino da matemática:

1) Ocasião, oportunidade, enseja-se um ensino que aponte para as concepções, cuja postura possibilite aos estudantes realizar análises, discussões.

2) Suposição, hipótese, estimativa, prognóstico, conjecturas, apropriações de conceitos e formulação de idéias.Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas

teorias, mas também para que a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

16.3 - OBJETIVOS GERAIS

Os objetivos fundamentais da Educação Matemática são trazer para a educação escolar um ensino baseado nas explorações de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático na busca das transformações que intencionam minimizar problemas de ordem social, constituindo o ato de ensinar.

16.4 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1ª Série

Números- Classificação e seriação.- Números cardinais até 50- Relação de quantidade- Seriação numérica – contagem de 1 em 1- Leitura e escrita de números- Antecessor, sucessor, igualdade, desigualdade.

- Ordem crescente e decrescente Medidas

- Seqüência temporal: longo, após, antes, depois, dias da semana. Geometria

- A criança e o espaço- Formas geométricas semelhança e diferença encontradas no espaço- Adição e subtração simples- Situação problema- Unidade, dezena até 100- Números ordinais até o 10º

2ª Série

Números- Classificação, seriação;- Números cardinais até 999- Números romanos até 30- Números ordinais até 30- Leitura e escrita dos números- Antecessor, sucessor, pares, ímpares, igualdade, desigualdade, ordem

crescente e decrescente.- Seriação numérica 2 em 2, 5 em 5, 10 em10, 50 em50.- Valor posicional (ordem, classes e relativo)

Operações- Adição, subtração, divisão, multiplicação com prova real.- Construção de algoritmos- Cálculo de metade, dobro e triplo.- Situações problemas simples

Medidas- Tempo: dia e noite, antes e depois.- Dia da semana, mês e ano.- Construção do calendário- Uso do relógio- Seqüência temporal: logo, após, muito, pouco.- Sistema monetário- Unidade de massa, capacidade, comprimento e tempo;- Noções de múltiplo e submúltiplo

Geometria- A criança e o espaço- Semelhanças e diferenças das formas geométricas encontradas no espaço- Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas, igual e diferente.- Planificação dos sólidos e suas faces- Classificação das figuras geométricas

3ª Série

Números- Classificação e seriação- Leitura e escrita dos números- Antecessor, sucessor, pares, ímpares, igualdade e desigualdade, ordem

crescente e decrescente.- Agrupamento e formação, dezena, centena, etc.- Valor posicional- Números racionais até unidade de milhar e medidas- Relações entre frações do inteiro (menor, maior e iguais)- Frações, inteiros, meio, contagem, leitura e equivalência.- Leitura e escrita de números fracionários- Números mistos com números decimais e frações decimais com uso da

vírgula Operações

- Adição, subtração, multiplicação e divisão.- Construção de algoritmos

- Cálculo de métodos, dobro, triplo, etc.- Multiplicação, noção de área.- Adição, subtração, fração homogêneas e de números decimais.

Medidas- Tempo: dia e noite, antes, durante e depois.- Dia da semana, mês, bimestre, trimestre, semestre, ano (calendário)- Uso do relógio: hora, minuto e segundo.- Sistema monetário: identificação e uso, composição e decomposição dos

valores.- Leitura e escrita na forma decimal- Unidades de comprimento, massa e capacidade;- Noções de múltiplos e submúltiplos- Noção de perímetro e de área- Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas- Classificação dos sólidos e contornos das faces- Semelhanças e diferenças dos sólidos geométricos e figuras- Construção através de modelos planificados- Identificação dos números de faces e lados de um polígono- Noções de paralelismo e perpendicularismo- Noções sobre ângulos- Gráficos de barras e colunas

4ª Série

- Sistema de numeração decimal (ordens e classes)- Valor posicional e relativo- Números romanos- Operações, adição, subtração, multiplicação e divisão com prova real;- Expressões numéricas com parênteses, colchetes e chaves- Números ordinais até 50- Leitura e escrita dos números até milhões, bilhões.- Antecessor, sucessor, pares, ímpares, igualdade e desigualdade, ordem

crescente e decrescente;- Valor posicional- Situações problemas envolvendo as quatro operações- Noções sobre ângulos- Números fracionários, classificação, operação, ímpares, mistos, equivalente,

problema.- Números decimais, conceito, transformação, operação e problemas.- Polígonos, sólidos geométricos.- Perímetro, área.- Porcentagem, metade, um quarto, um quinto.- Unidades de medidas de comprimento, massa e capacidade.- Sistema monetário- Cálculo, dobro, triplo, quádruplo, etc.- Tempo – uso do relógio (hora, minuto e segundo)- Calendário – dia, mês, ano.- Gráficos, barras, colunas, linhas.

5ª A 8ª SÉRIES:

4.1- Números, Operações e Álgebra:- Sistema de numeração decimal e não decimal- Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais).- As seis operações e suas inversas transformações de números fracionários em

números decimais.- Adição, subtração, multiplicação e divisão de fração por meio de equivalência.- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo.- As noções de variável e incógnita e a possibilidade de calculo a partir da substituição

de letras por valores numéricos.

- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença.- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais- Equações de 1º e 2º graus- Polinômios e os casos notáveis- Ângulos- Fatoração- Calculo do numero de diagonais de um polígono- Expressões numéricas- Funções

- Trigonometria no triângulo retângulo

4.2- Medidas:- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e

tempo.- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas algébricas.- Capacidade e volume e suas relações- Ângulos e arcos- - Unidade, fracionamento e calculo.- Congruência e semelhança de figuras planas - Teorema de Talles.- Triângulo retângulos - relações métricas e Teorema de Pitágoras- Triângulos quaisquer

- Poliedros regulares e suas relações métricas

4.3- Geometria:- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana.- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas- Construções representações no espaço e no plano- Planificação de sólidos geométricos- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.- Condições de paralelismo e perpendicularismo- Definição e construção do baricentro- Desenho geométrico com o uso de régua e compasso

- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.- Ângulos, polígonos e circunferências.- Classificação de triângulos representação cartesiana e confecção de gráficos- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistema de equações.- Representação geométrica dos produtos notáveis- Estudos dos poliedros de Platão- Círculo e cilindro

- Noções de geometria espacial

4.4- Tratamento da Informação:- Coleta, organização e descrição de dados.- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagrama,

quadros e gráficos.- Gráficos de barras, coluna, linhas, poligonais, setores e de curvas e histogramas.- Noções de probabilidade.- Médias moda e mediana

16.5– METODOLOGIA

Os educadores têm consciência de que o ensino bem sucedido é aquele em que os alunos têm conhecimento daquilo que aprendem, participando no fazer das construções das idéias matemáticas.

No passado o professor era aquele que explicava muito bem. Hoje é aquele que prefere ajudar o aluno a descobrir, construir, pensar, em vez de dar tudo pronto. Ele deve tornar o saber matemático acumulado em saber escolar, ou seja, ter uma concepção como ciência que não trata de verdades infalíveis e imutáveis, mas uma ciência dinâmica sempre aberta a incorporar novos conhecimentos.

O professor deverá partir de situações de sua realidade, aproveitando a sua experiência extra escolar.

Além dessas experiências que o aluno traz da vida cotidiana, é importante a abordagem baseada no uso de jogos, resgatando o lúdico do universo das crianças e dos adolescentes.

No processo de construção do conhecimento o professor deve assumir o papel de colaborador, orientador e incentivador da aprendizagem, ajudando, organizando muito mais do ensinando, dando autonomia ao aluno para que ele possa criar, comparar, discutir, perguntar e ampliar suas idéias, de modo consciente, desenvolvendo a confiança na sua capacidade de aprender matemática.

Envolvendo práticas metodológicas que apontam para resolução de problemas tornando as aulas de matemática mais dinâmicas possibilitando aos estudantes compreender os argumentos matemáticos e ajudar a vê-los como um conhecimento passível de ser aprendido por todos os sujeitos, presentes no processo de ensino e da aprendizagem.

Outras formas de trabalho a partir do sistema de numeração decimal podem estar sendo realizadas por meio de dramatizações, discussões, situações problemas, expressões numéricas com as (4) quatro operações, explorando os materiais concretos (Material Dourado, ábaco e jogos variados) e utilizando o próprio conhecimento da realidade sócio – econômico e social do educando.

A tendência histórico crítico consiste em cálculo, resolução de problemas ou memorização, mas possibilita ao aluno estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

A metodologia que permite a apropriação de um conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam reforçadas, redefinidas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.

16.6 – AVALIAÇÃO

A aprendizagem e avaliação devem ser vista como integrante de um mesmo sistema. O professor deve considerar no contexto das práticas de avaliação e encaminhamentos diversos, como a observação de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração, incluindo o uso de materiais manipuláveis). Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em educação matemática, a avaliação assume um caráter formativo, integrado ao processo ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno consciência de seu próprio caminhar, se expandindo em relação ao conteúdo e as propostas das tendências metodológicas através de:

- Avaliação individual;- Interpretação;- Trabalhos de equipes;- Pesquisas e coletas de dados;- Seminários;- Auto-avaliação.

16.7 – BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental.

17 – CIÊNCIAS

17.1 -EMENTA: O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um conjunto de Ciências que se somam numa mesma disciplina escolar que permita não só compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como participar de forma responsável de discussões que dizem respeito a toda sociedade porque a mesma Ciência de acordo com interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos podem trazer benefícios e malefícios à Humanidade.

17.2- - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Conhecer e compreender as transformações e principalmente a integração entre os sistemas que compõe o corpo humano bem como as questões relacionadas com a saúde sua prevenção e manutenção. Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais percebendo-os como parte do processo de relações, interações, transformações e sobrevivência das espécies. Compreender os processos de degradação, preservação e recuperação de áreas degradadas por agentes da ação humana como atitudes necessárias para a sobrevivência humana. Desenvolver a reflexão sobre as relações entre Ciência, Sociedade e Tecnologia de maneira crítica ao interpretar fatos do cotidiano buscando a melhoria da qualidade de vida de todos no planeta.

17.3 - CONTEÚDOS POR SÉRIE

1ª SÉRIE Ambiente Conhecimento de algumas espécies de fauna e flora brasileira e mundial; Animais: Características; Poluição sonora, visual e do ar; Astronomia: Teoria sobre a origem do universo – Sol como fonte de energia Movimento do ar As partes das plantas.

SER HUMANO E SAÚDE Órgãos dos sentidos: funções e cuidados; Higiene pessoal; Importância e origem dos alimentos (animal e vegetal).

RECURSOS TECNOLÓGICOS Reconhecer equipamentos produzidos em diferentes épocas segundo suas finalidades

(transporte, comunicação, iluminação, aquecimento, manifestação, preparo de materiais).

2ª SÉRIE Ambiente Alimentação, locomoção e reprodução dos seres vivos em relação às condições do

ambiente em que vivem (semelhanças e diferenças); Ciclo da água Animais: Cadeia alimentar (interdependência, equilíbrio e desequilíbrio ambiental); Poluição da água; Astronomia – sistema solar – relógio solar Ar – ocupa espaço e tem peso –quente e frio Características dos diferentes tipos de plantas (aéreas, terrestres, aquáticas, frutíferas e

ornamentais).

SER HUMANO E SAÚDE Composição dos alimentos (proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, sais minerais,

água e fileiras); Cuidados com os alimentos.

RECURSOS TECNOLÓGICOS Captação, armazenamento e transformação da água em energia.

3ª SÉRIE Ambiente Estado físico da água (identificação) Tipos de solo (características e composição). Animais, classificação e características (répteis, peixes, aves, insetos);

ASTRONOMIA Movimento de rotação e translação Fases da lua e eclipses. Sistema solar: características dos planetas. A importância do ar para os seres vivos; Plantas: Ambiente natural, necessidades vitais e reprodução.

SER HUMANO E SAÚDE Tipos de vitaminas e suas funções; Alimentos industrializados; Nutrição

RECURSOS TECNOLÓGICOS Processo de industrialização dos alimentos, Coleta e tratamento de lixo.

4ª SÉRIE Ambiente Comparação de diferentes misturas da natureza, identificando a presença da água para

repensa-la como solvente; Tipos de solo: Conservação, preservação e possibilidades de produção; Camada de ozônio; Efeito estufa; Astronomia: via-láctea, estrelas, cometas, gravidade e planeta terra (representação,

histórica da origem do planeta e da via-láctea).

SER HUMANO E SAÚDE Higiene dos órgãos genitais; Corpo humano: sistemas (digestórios, respiratórios, circulatórios, reprodutor, excretor,

nervoso sensorial, ósseo, muscular): Funções Doenças: causas conseqüências e prevenção. Transformação do alimento em energia (reguladores, construtores, energéticos).

RECURSOS TECNOLÓGICOS Identificação do uso de recursos tecnológicos no ambiente e na vida do ser humano; Magnetismo, eletricidade.

5ª Série do ensino fundamental.

1. Astronomia e Astronáutica (Noções de Astronomia) Conhecimento Físico; Instrumentos construídos para estudar os astros, astrolábio, lunetas, telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais, radiotelescópio; Movimentos de Rotação e de Translação. CONHECIMENTO QUÍMICO Sol – composição química; Terra – composição da Terra;

CONHECIMENTO BIOLÓGICO Movimentos da Terra e suas conseqüências; Ritmos biológicos; Influência sobre a Biosfera como as marés e os eclipses; A lua como satélite natural da terra. Introdução Informes sobre transito Sinais de transito...

2. INTER-RELAÇÕES ENTRE SERES VIVOS E O AMBIENTE.CONHECIMENTO FÍSICOPopulação: fatores que influenciam a distribuiçãoCONHECIMENTO QUÍMICOCiclos;Biogeoquímicos;Teias e Cadeias alimentares;

Fotossíntese.

CONHECIMENTO BIOLÓGICOBiosfera, ecossistema, comunidade, população, habitat e nicho.Produtores, consumidores e decompositores.

3. SOLO NO ECOSSISTEMACONHECIMENTO FÍSICOAs rochas da Terra;A formação do solo;Tecnologia e preparo do solo para o cultivo.

CONHECIMENTO QUÍMICOFormação das rochas;Composição das rochas;Tipos de rochas;Composição do solo;Tipos de solo;Adubação orgânica e inorgânica;Queimadas, desmatamentos e poluição.

CONHECIMENTO BIOLÓGICOSeres vivos do solo;Combate a erosão;Contaminação do solo e doenças;Rotação de culturas, curvas de nível, culturas associadas, terraços.

4. ÁGUA NO ECOSSISTEMA

Conhecimento Físico; Estados físicos e mudanças de estados físicos da água; Pressão e temperatura; Densidade e empuxo; A água como solvente universal; Pureza; Tipos de água;

CONHECIMENTO BIOLÓGICO Ciclo da água na natureza; Disponibilidade na natureza; A água e os seres vivos; Preservação e contaminação da água.

5. AR NO ECOSSISTEMACONHECIMENTO FÍSICOExistência do ar;Camadas da atmosfera;Pressão atmosférica;Formação dos ventos;Meteorologia;Energia eólica;

CONHECIMENTO QUÍMICOComposição do ar;Poluentes do ar;Gases nobres e sua aplicação;A combustão e a respiração;

CONHECIMENTO BIOLÓGICOO ar e os seres vivos;A pressão atmosférica e a audição;Contaminação do ar e doenças;

Combate à poluição;

6. POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DO SOLO, ÁGUA E ARCONHECIMENTO FÍSICOPoluição térmica;Fontes alternativas de energia;Fenômenos: Superaquecimento do planeta (efeito estufa) e buraco na camada de ozônio;

CONHECIMENTO QUÍMICOChuva ácida;Aumento da taxa de gás carbônico pelas combustões;CFCs e outros destruidores da camada de ozônio;

CONHECIMENTO BIOLÓGICOPreservação e tratamento de doenças;Saneamento básico ( ETA e ETE)

6ª Série Ensino Regular.

1. NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOSCONHECIMENTO FÍSICOCondições necessárias à vida no nosso planeta;Microscopia;Célula animal e vegetal; Estudo relacionado aos sinais de trânsito.CONHECIMENTO QUÌMICOSubstâncias orgânicas e inorgânicas;

CONHECIMENTO BIOLÓGICOCélulas animais e vegetais;Aspectos morfo-fisiológicos dos tecidos animais e vegetais;Níveis de organização celular;

2. BIODIVERSIDADE – CLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÕES MORFO-FISIOLÓGICASCONHECIMENTO FÍSICOCapilaridade;Fototropismo;Geotropismo;Locomoção;

CONHECIMENTO QUÍMICOOsmose;Absorção;Fotossíntese;Respiração;Transpiração, gutação;Fermentação;

CONHECIMENTO BIOLÓGICOClassificação e caracterização dos cinco Reinos de seres vivos;Os vírus;Adaptação dos seres vivos;Organismos geneticamente modificados ( transgenia );Organologia animal e vegetal;Doenças causadas por seres vivos patogênicos.

3. BIODIVERSIDADE – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SERES VIVOSCONHECIMENTO FÍSICO

Equilíbrio térmico;Transmissão de calor;Isolamento térmico;Sistemas;

CONHECIEMNTO QUÍMICOMetabolismo-transformação de matéria e energia;Digestão, respiração, circulação, excreção;Reprodução de interdependências e adaptações dos seres vivos.

7ª Série Ensino Regular1. CORPO HUMANO COMO UM TODO INTEGRADOCONHECIMENTO FÍSICOAspectos evolutivos da espécie humana;Microscopia a célula animal e seus tecidos, órgãos e sistemas;Ação mecânica da digestão;Transporte de nutrientes e gases;Pressão arterial;Inspiração e expiração;Hemodiálise;O som e a audição;A luz e a visão;Tecnologias associadas ao diagnóstico de doenças;Próteses;Estudo relacionado aos sinais de trânsitoCONHECIMENTO QUÍMICOMétodos da datação de fósseis;Nutrição hábitos alimentares e diet e lightAção química da digestão, respiração, reprodução e neuro sensitiva;Imunização artificial, soros, vacinas e medicamentos;Tratamentos diversos como:Alopatia, homeopatia, quimioterapia, radioterapia;Intoxicações por agentes químicos, metais pesados e drogas diversas.

CONHECIMENTO BIOLÓGICOAnatomia e fisiologia dos sistemas;Digestório, cárdio-vascular, respiratório, excretor,reprodutor, sensorial;Sistema A B OSistema Imunológico Doenças e suas prevenções;DSTs;Métodos contraceptiovos;Tecnologia da reprodução in vitro;Clonagem;Células tronco;Aspectos éticos sobre biotecnologia;

8ª Série Ensino Regular1. ASTRONOMIA E ATRONAÚTICACONHECIMENTO FÍSICOSol: fonte de luz e calor;Força gravitacional;Medidas de tempo (instrumentos...relógios, ampulhetas, calendários...)Telecomunicações (satélites, Internet, ondas, fibras óticas...};Propagação retilínea da luz e formação de sombras;Reflexão da luz e as cores dos objetos;Espelhos, lentes e a refração;Reflexos sonoros: ecos, poluição sonora;Diferença entre calor e temperatura;

Propagação do calor;

CONHECIMENTO QUÍMICOMatéria e Energia;Estrutura do átomo;Elemento químico;Ligações químicas;Reações químicas;Funções químicas;Substâncias tóxicas de uso agrícola...agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas;Substâncias tóxicas de uso doméstico;

CONHECIMENTO BIOLÓGICOProdução da vitamina D pela radiação solar;Queimaduras, isolação e câncer de pele por radiações solares;Adaptações do homem às viagens espaciais;Contaminação do meio ambiente por agentes químicos;

1. SEGURANÇA NO TRANSITOCONHECIMENTO FÍSICOMovimento, deslocamento, trajetória e referencial;Velocidade média e aceleração;Inércia, resistência do ar (atrito), aerodinâmica;Equipamentos de segurança dos meios de transporte;Máquinas simples;Magnetismo e eletricidade;

CONHECIMENTO QUÍMICOTeor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito;Composição química do álcool;

CONHECIMENTO BIOLÓGICOAcidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool);Outras drogas no organismo;Prevenção de acidentes;Radioterapia e quimioterapia;Transformação de matéria e energia;

17.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O encaminhamento metodológico deve ser feito numa abordagem crítica que considere a prática social do sujeito histórico priorizando na escola os conteúdos historicamente constituídos. É importante que o Professor de Ciências estabeleça as relações entre os conteúdos específicos promovendo a integração dos mesmos ao longo dos quatro anos do ensino fundamental desde que respeite o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural e as diferentes formas de apropriação dos conteúdos pelos alunos. Os conteúdos específicos podem ser tratados por meio de observações, de aulas práticas, jogos, visitas, simulações,relatórios, exercícios promovendo a contextualização e a interdisciplinaridade. Ressaltam-se os projetos permanentes da escola como: Feira de Ciências, Vale a pena ver de novo, O melhor leitor, Fera, Conciência,a preservação do meio ambiente, a preservação através de orientações no uso do laboratório como ações fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem tendo em vista a socialização dos saberes sistematizados na Escola.

17.5 - AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA A avaliação se dará ao longo do processo de ensino-aprendizagem por meio de uma interação diária com os alunos, a partir da observação contínua e somatória das atividades pelos alunos. Os critérios avaliados adotados estão ligados à aquisição dos conhecimentos por meio de uma abordagem articulada, em que são avaliadas as formas através das quais o aluno se

apropriou desse conhecimento científico e também a relação da Ciência, Tecnologia e Sociedade com os vários aspectos do conhecimento e do quanto o conteúdo se aplica à sua prática social e às outras disciplinas. Por meio dos instrumentos avaliativos como: produções de textos individuais e coletivos, relatórios de visitas e experiências, debates, Feiras de Ciências, exercícios de verificação de aprendizagem os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem. A medida que interpretam, refletem, discutem, emitem opiniões, justificam atitudes, se posicionam e argumentam defendendo o próprio ponto de vista reelaboram os conteúdos curriculares. O estudo dos ambientes é importante neste campo de saber, pois fornece indicativos históricos para a compreensão dos processos de degradação e recuperação das áreas degradadas por agentes da ação humana como atitudes necessárias para a sobrevivência humana.

BIBLIOGRAFIA:Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná...1997.Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental...Versão Preliminar junho 2006Superintendências da Educação do Paraná.

18 – HISTÓRIA

18 .1 - Apresentação da disciplina:

A História enquanto disciplina escolar possibilita ampliar os estudos dos diversos contextos históricos, localizando-os e problematizando dentro dos diferentes tempos e espaços.

O papel educativo dessa disciplina deve possibilitar um ensino de caráter humanista que impede a constituição de uma visão apenas utilitária e profissional. Para isso, a História deve ser analisada enquanto um processo social, político, econômico e cultural, demonstrando a presença e a participação dos diversos sujeitos históricos na construção histórica.

Os fundamentos teóricos - metodológicos da disciplina de Historia se baseiam numa nova abordagem social e cultural, possibilitando o resgate de grupos sociais antes marginalizados antes pela história tradicional. A ação desses grupos sociais na história pode ser abordada com a utilização de novas fontes e metodologias tais como: oralidade, imagética, documentos não-oficiais, literatura entre outros.

Sendo assim, a disciplina de História contribui para a formação/ transformação de um indivíduo engajado na sociedade, ou seja, um cidadão consciente de que ele é um sujeito histórico, dessa forma, justifica-se o Ensino de História na Educação Básica.

18.2 CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO

1ª SÉRIE Identificação pessoal, grupo, família, origem, costumes, trabalhos, lazer, saúde,

educação, alimentação, moradia, preferência, acesso e serviços públicos, divisão de trabalho, vestimentas, hábitos de higiene, brincadeiras, profissão, história e evolução dos meios de comunicação e transporte. Localidade, diferenças e semelhanças individuais, sociais e econômicas e culturais entre os alunos pessoas que trabalha na escola e famílias.

Identificação dos grupos indígenas da região influência social, econômico e afro descendente da nossa cultura.

2ª SÉRIE Identificação pessoal, história do aluno do seu nome. Ampliação dos conhecimentos sobre os grupos de convívio a família a escola e a

história do bairro. Comparação entre os modos de vida dos grupos dos quais faz parte. Identificação das transformações sofridas pela família, diferenças e semelhanças entre

pessoas e grupos sociais que convivem na coletividade quanto aos aspectos econômicos sócias e culturais.

História do bairro. História e evolução da habitação, meio de transporte, comunicação, no lazer, modo de

vida e contribuição dos grupos indígenas e dos afros descendente para a nossa cultura.

3ª SÉRIE Retomada das questões de identificação pessoa e dos grupos de convívio, coletividade

local:

4ª SÉRIE História de vida do aluno e na família e da localidade (retomada). História do Paraná – organização histórica e temporal. Síntese histórica e as relações entre, os momentos significativos da história local, do

Estado do Paraná regional, do Brasil. Localização do tempo dos acontecimentos históricos, duração de diferentes períodos

históricos do Paraná que influenciaram mudanças nos modelos econômicos, políticos, regime de trabalho, costumes, movimentos sociais e étnicos nas relações urbana e rural.

Grupos étnicos que contribuíram na formação da população paranaense, os europeus asiáticos, afro descendentes, os indígenas semelhanças e diferenças, modo de vida, contribuições.

História da ocupação do Brasil. Primeiros habitantes: os índios – xavantes, yanomani, comparação entre modos de vida

e sua contribuição para a sociedade. Chegada dos europeus /imigração – colonização: índio, negro e trabalho escravo – ciclos

econômicos (pau-brasil, cana de açúcar, mineração, agricultura e pecuária). Formação da população brasileira (origem, etnias, costumes, cultura).

Organização Política do Brasil. Ontem e hoje; Forma de governo.

O Brasil hoje. Comunidade indígena atual (modo de indústria, comércio, transporte, energia) Deslocamento populacional (migração e imigração); Permanencias mudanças e simultaneidades considerando o Brasil de ontem e de hoje.

5ª Série

O que é História, a produção do conhecimento histórico; Noções de tempo, fontes, documentos, patrimônio material e intelectual; Arqueologia, antropologia, paleontologia; Pré-História: surgimento do homem; O surgimento do homem na América; Mitos e lendas da origem do homem; Civilizações Mesopotâmicas; Os Hebreus; Civilizações pré – colombiana: Olmecas, mochicas, tihuanacos, maias, incas e

astecas; Civilizações indígenas no Paraná; Civilização egípcia: os reinos e as sociedades africanas; Civilização grega e romana

6ª Série

Colonização do território brasileiro: Escravização de indígenas e africanos; Expansão e consolidação do território brasileiro:

- missões - bandeiras - Invasões estrangeiras

Colonização do território paranaense; Reforma e contra – reforma; Revolução francesa; Inconfidência mineira; Conjuração mineira; Guerra dos mascates; Invasão napoleônica na Península Ibérica; Chegada da família Real no Brasil; Processo de Independência do Brasil: Primeiro Reinado e Revoltas Regenciais; Resistência do povo negro (Quilombos, Revolta dos Malês etc.);

7ª Série

Revolução industrial; Segundo reinado; Lei de Terras e o fim do Trafico negreiro/ ideologia do branqueamento; Início da Imigração Européia; Movimento Abolicionista e Emancipacionista; Emancipação Política do Paraná (1853); Os povos indígenas e a política de terras no Paraná; A Guerra do Paraguai; O processo de abolição da escravidão; República Velha; Guerra do Contestado;

8ª Série

Movimentos Imperialistas do Século XIX; Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; Crise de 1929; A Revolução de 1930 e o Período Vargas (1930 – 1945); Ascensão dos Regimes Totalitários na Europa (nazismo e fascismo); Populismo no Brasil na América Latina; Guerra Fria; O Regime Militar no Paraná e no Brasil; Construção do Paraná moderno:

- Frentes pioneiras; - Movimentos Culturais e Sociais no campo e na cidade;

Remanescente de Quilombos, sua cultura material e imaterial; Redemocratização no Brasil; Fim da bipolarização mundial;

18. 3 - METODOLOGIA

A produção do conhecimento histórico é baseada na explicação e interpretação e tem como desafio contemplar as diversidades, das experiências sociais, culturais, políticas dos sujeitos e suas relações.

A metodologia tem por base a utilização dos conteúdos estruturantes os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômica-social, política e cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Para abordar esses conteúdos estruturantes, torna-se necessário que se propunham recortes, espaços-temporais e conceituais à luz da historiografia da referencia, esses recortes se constituem nos conteúdos específicos, tais como conceitos, acontecimentos, processos, entre outros a

serem estudados. A proposta da seleção de termos é também pautado em relações anti disciplinares,

considerando que é na disciplina que ocorre a articulação dos conceitos e metodologias a diversas áreas do conhecimento.

18.4 - Avaliação

A avaliação e um instrumento de compreensão e percepção do processo de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias, ou seja, estratégias de ensino para que se possa avançar no processo de aprendizagem.

As práticas avaliativas serão de forma processual, contínua e diagnóstica. Sendo prevista avaliações individuais, em grupos, apresentações orais de trabalho, produção de narrativas históricas e atividades complementares. A recuperação de conteúdos será realizada de forma paralela e contínua.

18.5 – BIBLIOGRAFIA

BRASIL – Ministério da educação. Diretrizes Curriculares Nacionais. A educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.

BRASÍLIA, MEC/ Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Secretaria da Educação continuada, alfabetização e Diversidade – 2004.

BRASIL – Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história, Brasília: MEC/SEF, 1998.

PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico Para Escola Pública, do Estado do Paraná, Curitiba, SEED, 1990.

LUCKESI, Cipriano Carlos – Avaliação da aprendizagem escolar 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

19 – GEOGRAFIA

19.1 - EMENTA

A geografia é uma disciplina que passou por várias transformações históricas, relacionadas ao modo de se pensar de cada época.

Hoje o objetivo geral da geografia é de estimular as “reflexões”, abrangendo os conteúdos do conhecimento necessário para compreensão do espaço geográfico. Essa reflexão, por sua vez, devera ser encarada num suporte teórico crítico, que vincula o objetivo da geografia, seus conceitos referenciam, conteúdos e abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicas, políticas e culturais ao atual contexto histórico. Essa compreensão atual do ensino geográfica esta ligada a transformações históricas relacionadas aos modos de produção, após a Segunda Guerra Mundial, trouxeram mudanças políticas, econômica, sociais e culturais na Ordem Mundial que interferiram no pensamento geográfico sob diversos aspectos.

Essas transformações ocorreram cada vez mais intensamente ao longo da segunda metade do século XX a originaram novos enfoques para análise do espaço geográfico, além de reformulações no campo temático da geografia.

19.2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O estudo de geografia estabelece relações do homem com a natureza e os diversos espaços geográficos.

Historicamente muito se avançou em relação a geografia desenvolvendo-se outros conhecimentos como elaboração de mapas, distribuição das águas, definições climáticas, tamanho da terra, mediações do planeta e outros.

Importante ressaltar que todos os conteúdos citados podem contribuir para a

compreensão das interações e transformações ocorridas no meio ambiente pelos processos naturais e interferências do homem.

A geografia apresenta conceitos sobre paisagens, regiões, lugar, território, natureza e sociedade bem como as construções sociais, os conflitos, as contradições sociais, econômicas e políticas que fazem parte do meio buscando o atendimento do espaço e as relações que estabelecem.

Considerando, o estudo das interrelações e do espaço geográfico cabe a esta disciplina contextualizar as discussões a respeito das práticas de segregação racial e o papel das diferentes etnias na construção da sociedade brasileira, sua distribuição espacial, econômica e social.

Para a geografia deve se abordar também as diferentes relações entre as cidades e o campo em suas dimensões sociais, culturais e ambientais, considerando o papel do trabalho, das tecnologias, da informação, da comunicação e dos transportes. O objetivo central é que os alunos construam conhecimento a respeito das categorias de paisagem urbana e paisagem rural, como foram constituídas ao longo do tempo e ainda são, e como sintetizam múltiplos espaços geográficos.

O ensino de geografia deve levar o aluno a interpretar criticamente o espaço de forma a compreender e agir no mundo que o cerca.

19.3 – OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para o processo de formação de cidadania do aluno, pois a compreensão da realidade é o melhor instrumento para que ele se torne um ser atuante e transformador, ou seja, interfira de forma consciente nos processos sociais que geram mudanças, participando, assim, da construção de um mundo melhor.

Possibilitar ao aluno a compreensão e a construção gradativas dos conceitos que permeiam as relações sócio-culturais e a dinâmica da natureza, que é palco dessas relações. Isso significa pensar geograficamente o espaço que é construído pela sociedade da qual ele participa.

Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações de modo a compreender o papel das sociedades em construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referências que possibilitem uma participação positiva e reativa nas questões sócio-ambientais locais.

Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações sócio-culturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos que ainda não são usufruídas pôr todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratiza-las.

Conhecer e saber utilizar procedimento de pesquisa de Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seu processo de construção, identificando suas, relações, problemas e contradições.

Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informações, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre os espaços geográficos e as diferentes paisagens.

Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a sócio-diversidade, reconhecendo-a como direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia.

Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e a transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social.

Conhecer e comparar a presença da natureza expressa na paisagem local, com as manifestações presentes em outras paisagens.

Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos nas formas de se expressar e do lazer.

Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam.

Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem evitando o desperdício e percebendo os cuidados que devem ter na preservação, e na manutenção da natureza.

Reconhecer e comparar o papel da sociedade e da natureza na construção de diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras.

Reconhecer as semelhanças e as diferenças entre os modos de vida das cidades e do campo, relativas ao trabalho, às construções, e moradias aos hábitos cotidianos, às expressões de lazer e de cultura.

Reconhecer, no lugar no qual se encontram inseridos, as relações existentes entre o mundo urbano e o mundo rural, bem como as relações que sua coletividade estabelece com a coletividade de outros, lugares e regiões, focando tanto o presente e como o passado.

Conhecer e compreender algumas das conseqüências das transformações da natureza causadas pelas ações humanas presentes na paisagem local, e em paisagens urbanas e rurais.

Reconhecer o papel das tecnologias, das informações, da comunicação e dos transportes na configuração de paisagens urbanas e rurais e na estruturação da vida em sociedade.

Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar informações em linguagem cartográfica, observando a necessidade de indicação de direção, distância, orientação e proporção para garantir a legibilidade da informação.

Valorizar o uso refletivo da técnica e da tecnologia em prol da preservação e da conservação do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida.

Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como se relacionam e constituem o espaço e a paisagem no qual se encontram inseridos.

19.4 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1ªSÉRIE

I – O MEIO AMBIENTE ONDE VIVEMOS Os elementos do meio ambiente. Paisagem natural. O meio cultural ou social.

II – A EXISTÊNCIA DO HOMEM ASSEGURADA PELO MEIO AMBIENTE

Os elementos naturais importantes para a vida. Os elementos naturais transformados pelas pessoas em produtos que tem utilidade. O impacto sobre o meio ambiente através do uso dos elementos naturais.

III – AS PAISAGENS E O TRABALHO

A paisagem e os elementos do meio urbano. A paisagem e os elementos do meio rural. A interdependência do meio urbano e rural.

IV – A CRIANÇA E SEU MEIO AMBIENTE A família da criança e outras famílias. Miscigenação dos povos. A escola.

2ª SÉRIE

I – A SUPERFÍCIE TERRESTRE É A: Elementos da superfície. Os seres vivos que habitam a superfície. O habitat do ser humano, dos animais e vegetais.

II – A MODIFICAÇÃO DO ESPAÇO NATURAL PELO HOMEM Motivos que levam o homem a modificar a superfície. Diferentes grupos por necessidades produzem modificação na superfície terrestre. Modificações que degradam o meio ambiente. Movimento do povo africano no tempo e no espaço relacionados ao trabalho para a

construção da nação brasileira.

III – O MEIO AMBIENTE Os elementos naturais.

A paisagem natural no seu conjunto. Elementos frutos do trabalho humano.

IV – AS PAISAGENS DO ESPAÇO URBANIZADO – SURGIMENTO DAS CIDADES Elementos naturais e culturais do meio urbano. A influência dos elementos naturais do meio rural. Elementos culturais que influenciam o meio rural. O espaço urbano e rural que formam o município. Estudo da organização espacial das aldeias africanas.

3ª SÉRIE

I – O ESPAÇO DO MUNICÍPIO NAS SUAS RELAÇÕES NOS OUTROS ESPAÇOS As relações entre o meio urbano e rural na perspectiva da realidade do município e do

Brasil. Localização e a representação do espaço do município e sua interdependência com

outros municípios. Distribuição espacial da população afro descendente no Brasil. A inclusão dos espaços.

II – A ATIVIDADE E A TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL DO ESPAÇO Tipos de industria. O crescimento urbano e a degradação ambiental.

III – AS ATIVIDADES PRIMÁRIAS E AS TRANSFORMAÇÕES A descoberta da agricultura e a organização do espaço. A criação de animais. A mineração.

4ª SÉRIE

I – O ESPAÇO PARANAENSE E SUA INTEGRAÇÃO O espaço do município da escola e do aluno. A localização do espaço paranaense e sua representação. A inclusão dos espaços. O meio ambiente paranaense e suas transformações.

II – A PRODUÇÃO DO ESPAÇO PARANAENSE A modernização do Paraná no espaço urbano, industrial e as transformações do espaço

rural. A industrialização e as transformações do espaço urbano. A transformação na sociedade paranaense. O crescimento, os movimentos e a qualidade de vida da população paranaense. A origem dos grupos étnicos trazidos para o Brasil (a rota da escravidão). Discussão a respeito de práticas de segregação, racial e a teoria do embranquecimento

no Brasil.

5ª SÉRIE

1 – DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL- Os movimentos da Terra no universo e sua influência (rotação e translação)- Localização e representação do espaço- O ser humano modifica a paisagem- As rochas e os minerais- A Terra: as águas, clima e vegetação- A dinâmica da atmosfera.

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA- O trabalho humano- Aproveitamento econômico do espaço- O mercado consumidor e a sociedade de consumo

- Espaço, riqueza e pobreza.

A DIMENSAO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO- As atividades econômicas- A transformação da natureza em produto- Revoluções industriais: impactos na sociedade e na natureza.

GEOPOLÍTICA- Impactos ambientais causados pela agricultura- O aproveitamento econômico do espaço- O aproveitamento dos recursos dos recursos energéticos.

6ª SÉRIEDIMENSAO SOCIOAMBIENTAL

- As fontes de energia utilizadas na produção e nos meios de transportes- O território brasileiro e as condições ambientais.

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA- Urbanização brasileira e seus problemas – êxodo rural- A injusta estrutura fundiária brasileira- A população brasileira- Movimentos da população brasileira – cultura afro.

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO- Brasil: utilização do espaço agropecuário e industrial- Brasil: comércio, transporte e comunicações (o mundo fala pela internet).

GEOPOLÍTICA- Construção e organização de território- A apropriação do espaço indígena e a construção do espaço geográfico- A construção do espaço geográfico no Brasil- Divisão regional no Brasil.

7ª SÉRIE

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL- A diversidade de paisagens naturais e regionalização- A formação e a distribuição dos continentes.

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA- Os países ou Estados resultam da história das sociedades humanas (conflitos étnicos e

religiosos)- Na diversidade étnica ou cultural esta a unidade da humanidade.

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO- A globalização e a regionalização- Regionalização e os blocos econômicos- Desigualdade social- Dependência tecnológica.-

GEOPOLÍTICA- A formação do mundo desenvolvido e do mundo subdesenvolvido- Desigualdade dos paises: Norte x Sul- Política econômica liberal e neoliberal e subdesenvolvimento.

8ª SÉRIE

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL- Desigualdade social e problemas ambientais

desmatamento

chuvas ácidas buraco na camada de ozônio efeito estufa

- Os acordos internacionais sobre meio ambiente e as mudanças climáticas globais.

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA

- O espaço globalizado- A era do consumo e a globalização dos consumos- Formação e conflitos étnicos- Meios de comunicação.

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO

- A circulação de mercadorias, de informação e de capital financeiro nos diversos territórios

- A modernização da agropecuária - Blocos econômicos.

GEOPOLÍTICA

- Guerra fria- Cidades globais- Os fluxos de globalização, narcotráfico e terrorismo- As fronteiras e os paises do mundo- Políticas

19.5 - METODOLOGIA

Através do documento (Diretrizes Curriculares) percebe-se uma tendência da linha critica, porém com relevância as questões sócio-ambientais, o que acreditamos ser importante essa retomada do ambiente natural (geografia física) deixado de lado em anos anteriores. O encaminhamento recomenda o planejamento do professor amparado em diversas obras e materiais a fim de elaborar um material para os alunos de acordo com os conteúdos estruturantes selecionados pelo professor. Não se pode seguir um único autor do inicio ao fim do recomenda especial atenção a utilização dos recursos audiovisuais e aulas de campo.

E tratamento especial ao ensino e uso da linguagem cartográfica, pois esta resulta de uma construção teórica e pratica desde as séries iniciais. Assim como, a história e cultura afro-brasileira e africana (de acordo com a lei 10.639 – 03).

19.6 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Para avaliação serão utilizados os seguintes eixos: As transformações que se processam no espaço através do trabalho – homens que

produzem nas relações estabelecidas entre si e com a natureza. A maneira como os homens organizam e produzem o espaço, considerando-se os diferentes

ritmos e direções com que os objetos mudam no tempo.

O professor deverá organizar instrumentos de avaliação que contemplem a descrição, representação, localização e análise dos espaços, como é o trabalho humano no processo de produção/organização do espaço, noções de orientação e representações espaciais e comparações de diferentes espaços e de diferentes grupos humanos.

A avaliação poderá ser feita individual ou em grupo, através de diversas atividades devendo ser exposta claramente para que saibam como serão avaliados. Isso deve ocorrer dentro da interação e na relação do processo-professor e aluno.

Ler, interpretar e representar o espaço por meio de mapas simples.Estabelecer algumas relações entre as ações da sociedade e suas conseqüências para o

ambiente.

19.7 – BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de geografia para o ensino fundamental. Curitiba: SEED, 2006.

20 – EDUCAÇÃO FÍSICA

20.1 - APRESENTAÇÃO

Enfoque da disciplina de Educação Física numa perspectiva crítica, com ênfase na corporalidade entendida como expressividade do corpo - alicerce do projeto educativo.

20.2 - OBJETIVOS GERAIS:

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar das diferentes manifestações culturais, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais.Conhecer seu próprio corpo, adotando assim atitudes de manutenção da saúde através de hábitos saudáveis e higiênicos.Entender a sociedade atual, vinculada ao uma evolução histórica, para tornar-se um cidadão consciente e participante.Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros.Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas.

20.3 - CONTEÚDOS: ESTRUTURANTES

CICLO BÁSICO DE ALFABETIZAÇÃO

1ª e 2ª SÉRIESTÍTULO SUB TITULO

Ginástica , dança , jogos

( jogos recreativos poderão ser acrescentados na medida em que haja necessidade de se intensificar o trabalho com os pressupostos do movimento)

Ginástica de solo: rolamento , roda, vela, avião

Dança : brinquedos cantados, cantigas de roda.

Jogos de imitação Jogos de construção : coordenação

fina, ampla, visomotora, equilíbrio, lateralidade, ;

Jogos simbólicos: descontração, organização e orientação temporal., dramatização,

Jogos rítmicos: expressão corporal, postura, atitude, respiração.,

3ª e 4ª sériesGinástica - Dança - jogos

Ginástica de solo : rolamento ,roda, vela , avião , parada de mão com ajuda Dança : populares, folclóricas, ritmo, relação histórico-social dos movimentos

folclóricos e suas implicações na sociedade brasileira, Jogos motores : condutas neuro-motoras, coordenação fina, ampla, equilíbrio,

lateralidade, expressão corporal, criação de novas regras. Jogos intelectivos: raciocínio , concentração , iniciativa, regras, técnicas,

táticas. Jogos dramáticos : dramatização, expressão corporal, Jogos sensoriais : visuais auditivas, percepções táteis gustativas olfativas

Obs ( Os conteúdos desenvolvidos na 4ª série terão maior amplitude, complexidade e aprofundamento.

5 a SÉRIE

Manifestações Esportivas:Os diferentes esportes e sua mudança na história;Os jogos pré-desportivos e recreativos;Possibilidade dos esportes como atividade corporal;Princípios básicos dos esportes.

Manifestações Ginásticas:Origem da ginástica e sua evolução no tempo;Ginástica como movimento corporal e natural;Cultura de rua, do circo: malabares e acribacia;Prática de ginástica geral.

Manifestações Etético-corporais:História da Dança;História do Teatro;Cantigas de roda;Expressão corporal (imitação, mímica, representação);Desenvolvimento de formas corporais rítmicas-expressivas.

Jogos, brinquedo e brincadeiras:Porque brincamos;Diferença entre jogo e esporte;Construção coletiva de jogos, brinquedos e brincadeiras;Jogos Cooperativos.

6 a SÉRIE

Manifestações Esportiva:Jogos pré-desportivos e recreativosPrincípios básicos dos esportes e regras;Práticas esportivas;Elementos básicos constitutivos dos esportes.

Manifestações Ginásticas:Manifestações da ginástica;Diferentes tipos de ginásticas;Práticas ginásticas.

Manifestações Estético-corporais:Manifestações culturais afro-brasileira;A dança como manifestação corporal com e sem material;Danças populares;Expressão corporal (imitação, mímica, representação).

Jogos, brinquedo e brincadeira:Brinquedos e brincadeiras tradicionais e folclóricas: resgate;Construção coletiva de jogos, brinquedos e brincadeiras;Jogos cooperativos;Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

7 a SÉRIE

Manifestações Esportivas:O esporte como fenômeno de massa;Violência no esporte;O sentido da competição esportiva;Possibilidade dos esportes como prática corporal;Fundamentos técnicos e táticos dos esportes coletivos;Análise crítica das regras do jogo e da vida.

Manifestações Ginásticas: Benefícios posturais e estético da ginástica;

Diferentes tipos de ginástica;Práticas ginásticas;

Manifestações Estético-corporais:Manifestações culturais afro-brasileira;A dança como manifestação corporal com e sem materiais;Danças folclóricas;Dança populares.

Jogos, brinquedos e brincadeiras:Diferentes manifestações e tipos de jogos;Diferença entre jogo e esporte;Oficina de construção de brinquedos.

8 a SÉRIE

Manifestações Esportivas:O esporte escolar e sua prática permanente;A transformação do esporte em objeto de consumo;Possibilidades dos esportes como atividade corporal;Iniciação ao sistema tático ofensivos e defensivos.

Manifestações Ginásticas:Os diferentes tipos de ginásticas;Evolução da ginástica e sua mudança na história até a sociedade atual;

Manifestações Estético-corporais:Manifestações culturais afro-brasileira;A dança como manifestação corporal com e sem materiais;Danças folclóricas;Dança populares.

Jogos, brinquedos e brincadeiras:Diferentes manifestações e tipos de jogos;Diferença entre jogo e esporte;Oficina de construção de brinquedos.Análise dos jogos eletrônicos.

Elementos articuladores para o Ensino Fundamental:

Evolução do homem e da mulher;Noções sobre higiene, saúde e primeiros socorros;Reconhecimento e respeito ao próprio corpo e dos outros;Preconceito e discriminação nas práticas esportivas;Adolescência e a prática corporal;Violência;Dopping;Mídia e cultura corporal;

METODOLOGIA

A Educação Física fundamenta-se no materialismo histórico, que tem base na tendência histórico-critíca e concepção critico superadora que apresentam princípios de reflexão dialética. Preocupando–se com o entendimento do corpo em sua complexidade permitindo uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais dentro de uma concepção interdisciplinar, comprometendo-se com o projeto político pedagógico já instituído na escola sempre em favor da formação humana. Promovendo uma educação voltada para uma consciência crítica onde o trabalho enquanto categoria é um dos princípios fundamentais das reflexões a cerca da disciplina da educação física nas diretrizes curriculares. Portanto pautar o encaminhamento dessa disciplina contextualizando seus conteúdos na sua totalidade, nas manifestações corporais e sua potencialidade formativa que podem transformar o espaço pedagógico repleto de significados, onde através das práticas expressam múltiplas relações étnicas, de gênero de violência, de sexualidade, dos limites e das possibilidades corporais entre outras que podem exprimir uma linguagem, uma

determinada condição de classe seja do ponto de vista do poder ou da condição de material dos sujeitos sociais. Partindo dessa premissa a educação física se utiliza de aulas teóricas, discussões, debates, vivências práticas, seminários, organização e elaboração de novos jogos com regras específicas e adaptadas, relacionando ao contexto diário da comunidade levando a conscientização corporal considerando sempre as características e realidade em todas as suas dimensões: cognitiva afetiva, corporal, ética, estética, social e emocional. Portanto oportunizar aos alunos o acesso a uma educação física formativa e democrática que promove a educação em sua totalidade de forma a humanizar o indivíduo e a sociedade que está inserido, levando-o ao crescimento pessoal e conseqüentemente social. Cabe ressaltar que é preservada ao educando com necessidades especiais o direito a participação nas aulas de educação física.

Para a apreensão crítica dos conteúdos da disciplina de Educação Física, como: esporte, ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos, dança, sugere-se que as aulas tenham três momentos:- primeiro momento: o conteúdo da aula é apresentado aos alunos e problematizado,

buscando as melhores formas de organização para execução das atividades. Conversa-se com os alunos sobre as práticas corporais a fim de identificar as possibilidades e os limites de cada um;

- segundo momento: desenvolve-se as atividades relativas à apreensão do conhecimento. O professor observa as atividades realizadas pelos alunos e suas diferentes manifestações. É notável o número de situações que podem emergir durante o movimento corporal, sejam elas estimuladas ou então geradas pelos próprios alunos. Dentre elas, destacam-se a importância do contato corporal e o respeito mútuo. O professor poderá fazer registros para uma posterior orientação e/ou interromper para uma intervenção pedagógica, se houver reações desfavoráveis dos alunos ou ainda se ocorrer uma recusa em participar da aula;

- terceiro momento: reflete-se sobre a prática, num diálogo que propicie a cada aluno a avaliar a qualidade de sua participação nas aulas. O tratamento singular permite que o professor conheça melhor cada aluno e que eles interajam e trocam experiências culturais.

AVALIAÇÃO

A avaliação em educação física trafega por caminhos de profunda reformulação discutindo formas ultrapassadas e inadequadas de avaliação antes pautada em aspectos quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, buscando novas referências que favoreça a coerência, dentro da concepção crítico superadora, nas práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem atual. Portanto a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos permeando um conjunto de ações pedagógicas, sendo ela diagnóstica onde se identifica progressos no desenvolvimento do processo e ou lacunas no ensino e aprendizagem, com a retomada, com novos encaminhamentos (planejamentos) venha promover a superação das dificuldades encontradas.É um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos reflitam e se posicionem criticamente com intuito de construir uma proposta relação com o mundo.

BIBLIOGRAFIADiretrizes Curriculares de Educação Física Para o Ensino Fundamental. SEED.PR. 2006.

21 - ENSINO RELIGIOSO

21.1 – EMENTA:

O ensino religioso no Brasil segue uma longa história até chegar aos moldes atuais implantados na Educação Básica, sendo que a partir de 1997 com a reestruturação da Lei nº 9265/97, que em suma, legitima a matrícula de cunho facultativo dessa disciplina no Currículo Básico e neste mesmo ano, aponta no Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, o Fenômeno Religioso como objeto de estudo.

Alguns fatores destacam-se para a necessidade do entendimento de um novo conceito de ensino Religioso no interior das instituições escolares: a pluralidade social, a garantia de liberdade religiosa no país, o advento de tecnologias que mudaram o conceito de conhecimento, principalmente quanto à educação e a comunicação, a disseminação da cultura

Ocidental Capitalista que leva o homen a recusar crenças metafóricas superiores, tornando-se criador de seus próprios valores, dentre outros. Assim, as Diretrizes Curriculares para o ensino religioso, orientam para uma abordagem e seleção de conteúdos, que contemple todas as formas de manifestações religiosas encontradas no universo cultural humano, que por sua fez diferença às sociedades. O currículo dessa disciplina propõe-se á compreensão, comparação das influencias das tradições religiosas sobre o modo de agir das diferentes sociedades e como o respeito a essas é fundamental.

21.2 – OBJETIVOS GERAIS

Ampliar a abordagem curricular no que se refere á diversidade religiosa encontrada no mundo, em especial no Brasil, tendo por objeto de análise o “sagrado” suas diversas manifestações e concretudes, possibilitando ao compreender as culturas de diferentes grupos sócias. Trabalhar o sagrado em suas diferentes e variadas expressões de linguagens adquiridas ao longo da história da humanidade.

Analisar as instâncias das manifestações do que vem a ser “sagrado”, para as diversas crenças, partindo do que se convencionou chamar dos conteúdos estruturantes, que são:

- Paisagem Religiosa: refere-se aos espaços sagrados, sejam eles naturais ou construídos como templos, rios, montanhas, muros, dentre outros. Em suma, são lugares simbólicos aos seus seguidores, pois é atribuído sentido sagrado do lugar.

- Símbolo: trata de conceitos e explicações lógicos para hábitos e costumes de uma cultura ligados ao sagrado, ou seja, a sua crença.

- Textos Sagrados: são as Escrituras Sagradas, Tradições Orais Sagradas e Mitos, que constituem um acervo histórico de determinada cultura sobre suas manifestações do sagrado.

- Sentimento Religioso: está ligado a uma essência atribuído ao sagrado, a qual qualifica a inspiração e seus efeitos na vida do indivíduo social que se transmite e é percebido no coletivo.

21.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

Os conteúdos estruturantes aplicados ao Ensino Religioso contribuem para o desenvolvimento do aluno quanta aquisição de conhecimentos, habilidades e formação de atitudes e valores. Com destaque para o fortalecimento dos vínculos familiares, do sentimento de solidariedade e respeito á diversidade cultural e religiosa vivenciada na vida social.Tais conteúdos estruturantes (paisagem religiosa, símbolo e textos sagrados), devem ser entendidos e trabalhados de modo interdependentes e jamais isoladamente por série, pois são norteadores dos conteúdos específicos, que poderão abarcar as manifestações religiosas menos conhecidas ou desconhecidas pela comunidade escolar.

Para as 5ª séries, apoiando-se nos conteúdos estruturantes:- Iniciar pelos textos legais do nosso país, que instituem o direito á diversidade cultural e religiosa no território brasileiro, em suas diversas manifestações.- Direito á construção, a seleção e preservação de lugares sagrados.- A partir de uma seleção de lugares sagrados, juntamente com os alunos, apontar

diferentes grupos religiosos e seu processo de formação e critérios de identificação. O que faz alguém ser identificado em determinado grupo? O que fazem as pessoas desses grupos? Quais as atitudes simbólicas usam?

- Em seguida discutir alguns temas e questionamentos sobre a vida e o mundo, comparando o que dizem os textos sagrados desses diferentes grupos religiosos e apontar suas diferenças e/ou semelhanças quanto á crença, principalmente deixar claro que, em muitos casos o que se diferencia são as manifestações e costumes simbólicos, mas que no geral defendem, por vezes, uma mesma posição teórica.

Para 6ªseries, partir de explicações sobre o sagrado identificando-o na paisagem, seus símbolos e escrituras, por meio do estudo das variadas manifestações dos grupos religiosos e sociais em seu cotidiano, através dos:

- Simbolismo dos gestos, sons, formas, cores e textos, trabalhando as histórias, as vestes, as canções e objetos;

- Celebrações com rituais específicos que contam e transmitem a tradição, por meio de danças, ritos de passagem e outros;

- Diferentes formas de festejar o sagrado, seus períodos e datas comemorativas, lembranças de grades feitos e confraternização entre os indivíduos do grupo, a fim de

torna-los mais próximos;- Pontos comuns e diferentes de pensar, viver e esperar sobre “a vida e a morte”, bom

seja, a existência humana, nas manifestações religiosas e o sentido sagrado atribuído a morte e o que vem após esse rito de passagem.

21.4 – METODOLOGIA

O trabalho desenvolvido pelo professor educador deve-se propor a “comentar o respeito ás diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos”. Por isso, partir da apresentação de tradições religiosas menos conhecidas ou até desconhecidas pelos alunos, evitando prender-se ao estudo de religiões hegemônicas, já em muito discutidas pela comunidade escolar.

É preciso se ter claro que as práticas pedagógicas devem levar á superação de preconceitos em relação ás crenças religiosas, principalmente as menos difundidas, com o cuidado de não privilegiar alguma em detrimento de outras. Atenção essa que o educador deve apresentar já em sua fala cotidiana, evitando deixar margens para outras interpretações. Afinal, pretende-se que o estudo forneça um conhecimento que amplie o universo cultural do aluno, contribuindo para a formação de um indivíduo socialmente dinâmico em sua comunidade, que sabe reconhecer e discernir as diferentes manifestações religiosas e culturais com respeito ás mesmas, sem que isso interfira em sua própria crença.

Importante que o professor educador deve realizar pesquisas próprias sobre as manifestações religiosas, não dependendo de “cartilhas ou apostilas” de como e o que encaminhara os alunos, como correra no passado, e que é interessante utilizar-se de referências legítimas ao falar sobre as diversas organizações religiosas, que se propõe a estudar e não apenas de interpretações acadêmicas dessas.

No desenvolvimento das práticas pode-se recorrer a leitura e interpretação de textos, imagens, filmes e canções, utilizando-se de instrumentos como o desenho, debates, pesquisas, campanhas e textos orais e escritos para a ativa participação dos alunos.

21.5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Por tratar-se de uma disciplina facultativa não existe a obrigatoriedade de atribuir classificação por notas, o que deixa o processo avaliativo a critério do professor educador, que terá os instrumentos necessários que registrem os quanto os alunos apropriaram-se dos conteúdos estudados. Por exemplo, o quanto o aluno expressa sua relação de respeito para com os colegas e para com as pessoas da comunidade com religiões diferentes de sua, assim como de tratar e referir-se as mesmas.

22 – INGLÊS

22.1 - APRESENTAÇAO DA DISCIPLINAPartindo do principio de que a Língua Estrangeira é uma construção histórica e

cultural em constante transformação, é imprescindível que a escola possibilite, ao aluno, conhecer outras culturas para identificar e respeitar a sua própria. Levando-o a construir significados como objeto de transformação no mundo no qual está inserido.

22.2 - OBJETIVOS Desenvolver as praticas de leitura, escrita e oralidade a fim de que constituam uma

práxis sócio-cultural; Despertar no aluno uma atitude critica através da comparação de seu ambiente

cultural com o outro; Estimular o aluno a decodificar as diversas tipologias textuais; Utilizar a Língua Estrangeira Moderna como ferramenta facilitadora no acesso às

atuais tecnologias (computador, programas específicos).

22.3 - CONTEÚDO ESTRUTURANTETendo em vista que o Discurso se realiza no e pelo texto por meio da leitura, oralidade e escrita, devemos atentar para que este seja educativo e interessante aos alunos. A gramática, por sua vez, estará a serviço desse discurso. Entretanto, é necessárias a continuidade e progressão entre as séries.Para que o discurso de realize é de suma importância que o sujeito histórico seja capaz de cruzar o seu conhecimento prévio com o texto apresentado interpretando o discurso para construir o sentido.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

ESNINO FUNDAMENTAL5a SÉRIEVerbo to be no PresentePronomes pessoais, possessivos, adjetivos e demonstrativos,Imperativo;O uso do can para pedido;What..., who..., how old..., where… from.Saber perguntar e responder sobre: nomes, comprimentos, idade e origens, profissões, nacionalidades, alfabeto, família, números cardinais, cores, partes da casa, comida, meses do ano, esportes, objetos escolares, dias da semana, clima.

6a SÉRIE Presente Simples: like e have (do e does), Presente contínuo; O uso do can para habilidade, pedido e possibilidade; Pronomes objeto; Preposições de tempo, lugar e movimento; Advérbios de freqüência; Substantivos contáveis e incontáveis; How many/much; How often…; Saber perguntar e responder sobre: atividades diárias e de lazer, meios de

transporte, horas, atividades de lazer, comida e bebida, animais, roupas e acessórios, lugares em uma cidade.

7a SERIE Presente Simples, Passado Simples e Progressivo, Futuro Simples (will e going to) Comparativo e Superlativo; Pronome objeto e possessivo; Saber perguntar e responder sobre: ocupações, membros da família, animais (nas

atividades de comparação), dias da semana (nas atividades de lazer), números ordinais,

atividades diárias, palavras relacionadas à tecnologia, a viagem, expressão de tempo, tipo de veículos e historias, memórias da infância.

8a SÉRIE Presente Contínuo e Simples, Futuro Simples (will e going to), Passado Simples e

Progressivo, Primeiro condicional, Presente Perfeito, tag questions. Have to (obrigação), Can (permissão), Should e Shouldn’t (conselho e obrigação),

Relative clauses; Pronomes indefinidos; Saber perguntar e responder sobre: descrição de lugares, roupas, comidas, partes do

corpo, superstições, meio ambiente, esporte, expressão de tempo.

22.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINALevar o aluno a aprender a língua como algo que se constrói. Cabe ao professor auxiliar os alunos a desenvolver o processo de decodificação das diversas tipologias textuais encontradas nos materiais de livros didáticos, para didáticos, DVDs, vídeos, fitas de áudio, internet, etc. Tal decodificação se dará através das estratégias de skimming, scanning, prediction, em que os alunos serão capazes de entender quem disse o quê, para quem, onde quando e porquê.

22.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOAvaliações contínuas e progressivas através de atividades em sala de aula, provas escritas, trabalhos individuais ou em grupos.

23 – PROPOSTAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO

24 – LÍNGUA PORTUGUESA

24.1 – APRESENTACAO DA DISCIPLINA

Atualmente o ensino da Língua Portuguesa está voltado a uma concepção de linguagem como um conjunto aberto e múltiplo de práticas sócio-internacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados e que se efetiva no contexto das relações sociais. A linguagem como forma de interação entre sujeitos, Prática de leitura, oralidade, produção textual e análise lingüística, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e solidários à construção de uma sociedade justa.

24.2 – OBJETIVOS GERAIS

- Levar o aluno a sensibilizar-se com os estilos variados de textos literários, bem como, associa-los ao seu contexto social.

- Utilizar a modalidade padrão da língua Portuguesa (oral e escrita) e distingui-la das ouras modalidades, identificando as situações de uso formal e informal e adequando a linguagem como instrumento de interação social em diversas situações.

- Refletir sobre textos de gênero variado da cultura africana.- Identificar relações entre oralidade e escrita.- Produzir textos coerentes e coesos tendo em vista um interlocutor e os gêneros

previstos para cada série.- Desenvolver habilidades de produzir e ouvir textos orais.- Refletir sobre textos que os alunos lêem, escrevem ou falam, interagindo forma

contextualizada, a organização e sistematização da língua.- Perceber as intencionalidades de textos variados, que permeiam nos textos, bem como

diferenciar a linguagem literária da não literária.- Associar os textos literários ao contexto social em que se inserem e também desvendar

ideologias de época.- Internalizar os conhecimentos veiculados nas aulas de língua portuguesa ao seu

universo social.- Perceber, através de textos de gêneros variados, a semelhança e a riqueza entre as

culturas: brasileiras e africana.

24.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1° ANO

A – LEITURAS: A - Leituras diversificadas: romances, crônicas, contos, poemas, jornais, textos publicitários.

B – ANÁLISE LINGUÍSTICA- Fonologia;- Denotação e conotação;- Ortografia e acentuação;- Figuras de linguagem;- Origem da língua;- Funções da linguagem;- História da literatura;- Formação de palavras;- Estrutura das palavras;- Substantivo, adjetivo, artigo;- Numeral;- Pronome.

C – ESCRITA: - Produção de contas, crônicas e poesias utilizando a linguagem literária. - Produção de textos: narrativos, descritivos, dissertativos...

D – LITERATURA: - História da literatura: trovadorismo, humanismo, barroco e o arcadismo.

2° ANO

A – LEITURA:- Leituras diversas: crônicas, textos, publicitários, contos, poemas, romances, filmes, etc.

B – ANÁLISE LINGUÍSTICA:- Períodos simples/composto;- Concordância nominal e verbal;- Aposto;- Vocativo;- Vozes do verbo.

C – ESCRITA- Produzir textos com clareza de idéias: narrativos, dissertativos, desenhos.

3º ANO

A – LEITURA:- Artigos, romances, contos, poesias, crônicas, editoriais, jornais, filmes...

B – ANÁLISE LINGUÍSTICA:- Crase;- Colocação pronominal;- Regência nominal e verbal.

C – ESCRITA:- Testos dissertativos, correspondência comercial, textos narrativos, desenhos...- Argumentação casual;- A linguagem dissertativa.

D – LITERATURA:- Semana da arte moderna;- 1ª, 2ª, 3ª, gerações do modernismo;- Produções contemporâneas;- Pré-modernismo;- Vanguarda européia;- Tropicalismo.

OBS: os conteúdos gramaticais (análise lingüística) serão trabalhados inseridos em textos, aplicados a releitura interpretação dos mesmos, uma vez que eles, seja pelo valor estilístico, referenciais ou expressivos, alicercem os textos, principalmente os escritos.Os conteúdos de literatura serão trabalhados partindo sempre da contextualização para o desenvolvimento de ideologia da época; bem como para ideologias atuais.

24.4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas e nos apontam diferentes caminhos: debates, discussões, seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponto de vista (argumentação), conotação de histórias, declamação de poemas, representação teatral, relatos de experiência, entrevistas, etc. Além disso, podemos analisar a linguagem em uso: em programas televisivos, como jornais, novelas, propagandas; em programas radiofônicos; no discurso do poder em suas diferentes instâncias; no discurso público; no discurso privado, enfim, nas mais diversas realizações do discurso oral. No que concerne à literatura oral, cabe considerar a potência dos textos literários como Arte,

produzindo a necessidade de considerar seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticas particulares.

A leitura, compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos ― discursos produzidos numa igualmente ampla variedade de práticas sociais; o desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura, que leve o aluno a perceber o sujeito presente nos textos; o desenvolvimento de uma atitude responsiva diante dos textos. O ato de ler é identificado com o de familiarizar- se com diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais ― notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, etc.―, percebendo em cada texto a presença de um sujeito histórico, de uma intenção. A construção dos significados de um texto é de responsabilidade do leitor.

O professor de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio será capaz de se valer de todos os meios de que dispõe para ― ao aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos seus alunos nos níveis da oralidade, leitura e escrita, fazendo a um tempo com que o pensamento prolifere ― permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida colocar na sua frente e, assim, caminhem com suas próprias pernas.

24.5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume um papel importante, apresentando o resultado do trabalho realizado e os objetivos atingidos.Portanto, a avaliação devera ser um instrumento no qual o professor verificará os avanços, as dificuldades, bem como fará uma reflexão sobre suas praticas pedagógicas, possibilitando uma retomada de suas ações.

Só é compreensível à avaliação que contemple dos aspectos fundamentais: tornar a produção (oral e escrita) do aluno como parâmetro de avaliação dele mesmo; ter o próprio aluno como ponto de partida, isto não deverá implicar no abandono do aluno ao seu próprio ritmo, ao contrário, é importante estabelecermos metas precisas para garantir o cumprimento de um conteúdo mínimo.

É comparando textos do próprio aluno que seu progresso deve ser evidenciado, e, para isso é necessário que os professores tenha clareza do seja o “bom texto”, superando o critério de avaliar um texto face aos erros ortográficos e sintáticos. É o rendimento do aluno, nas diferentes produções escritas, que devemos levar em consideração.

A fluência, a entonação correta, a postura adequada para ler, são elementos necessários, mas não são suficientes para a avaliação da leitura na escola. È preciso valorizar também a reflexão que o aluno faz a partir do texto lido. E, para uma avaliação eficaz, não basta similar a medida de compreensão através de um questionário sobre o texto. O professor pode, por exemplo, basear-se em textos informativos e verificar se deles o aluno é capaz de apreender as idéias relevantes. Também pode basear-se em textos literários e a partir destes, propor questões mais abertas, promover debates, permitir julgamentos e relatos espontâneos.

O aspecto gradativo pelo qual o aluno domina o conteúdo da língua não deve ser visto apenas na escrita, mas também na oralidade deve ser avaliada progressivamente, devendo considerar: a participação individual do aluno, a sua exposição de idéias de modo claro, a fluência de sua fala, a participação organizada, o seu desembaraço, as suas contribuições e principalmente a consistência argumentativa de sua fala.

A avaliação formativa está no centro do processo de ensino e aprendizagem, tendo uma função também informativa e corretiva: informa ao professor e aos alunos tanto os avanços obtidos como as possíveis dificuldades e objetivos não atingidos, dando a eles a chance de “corrigir” sua ação. Como afirma um grupo de professores, “a avaliação deve ser um processo que aponte caminhos, valorizando os conhecimentos do aluno”.

Considerar o erro como marcas de processo/estágio em construção, sistematização dos saberes, essenciais para a vivência social.

A avaliação deve ser usada como subsídios para a revisão do processo ensino-aprendizagem, a partir desse ponto de vista pode-se considerar alguns itens a serem avaliados gradativamente. Com isso, diz-se que a avaliação pode ser considerada uma atividade contínua, ampla e, sobretudo gradativa e não um instrumento para atribuir nota.

24.6 – BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de língua portuguesa para o ensino médio. Curitiba: SEED, 2006.

25 – FÍSICA

25.1 – CONCEPÇÃO CURRICULAR.

O ensino da física deve contribuir para a formação do indivíduo, através de conteúdos que possibilitem o entendimento do universo, a sua evolução suas transformações e suas interações que neles se apresentam, com a preocupação de formar cidadãos polivalentes, criativos e capazes de adaptação permanente ás novas formas de produção científicas e tecnológicas.

25.2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.

Através da necessidade de uma reflexão, a fim de despir-nos das antigas idéias permitindo-nos ir além da física com matemática aplicada, pois esta é uma linguagem e não um fim. Mais do que isso a ciência não é absoluta, mas constitui-se a busca de verdades, mediante critérios de verificação validação aceitos pela comunidade cientifica. Diante disso, entendemos que deve contribuir para a formação dos sujeitos, através de conteúdos que dêem conta do entendimento do objeto de estudo, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações que nele se apresentam.

A física é a ciência natural no universo de desenvolvimento. Enquanto conhecimento construído possibilita a elaboração de modelos da evolução do universo, e, investida mistérios do mundo microscópio das partículas que compõem a matéria. DestaForma proporciona a explicação científica para fatos do cotidiano propiciando a interação do indivíduo com o seu meio. O caráter investigativo da física possibilita o desenvolvimento das novas fontes de energia e a criação de novos materiais, produtos e tecnologias eleboradas e presentes no cotidiano deverá ter dois enfoques importantes; A dos acontecimentos do dia-a-dia explicados de forma qualitativa, mas sem perder a relação com as expressões que as definem. As tecnologias presentes nos eletrodomésticos, nos cartões digitais, nos celulares e chips.

É importante que o ensino de física não deixe de lado a filosofia da ciência, especialmente aquela baseada na história, pois apresentam elementos que nos permitem dialogar de forma mais enriquecedora com a natureza.

A compreensão da evolução dos sistemas físicos e suas influências na sociedade, especialmente após a revolução industrial e a não neutralidade da produção científicas, são considerações importantes. Podendo ajudar o estudante a compreender a ciência apenas como busca de princípios gerais.

Estas considerações vão ajudar o estudante a compreender a ciência não como uma busca de princípios gerais, conforme a crença positivista que a apresenta como capaz de encontrar soluções fáceis e resolver todos os nossos problemas. A busca conhecimento físico que contribui para a construção desta sociedade que estamos vivendo.

25.3 - OBJETIVO GERAL.

O ensino de física deverá levar o aluno a compreender o mundo, seu dia-a-dia, nas evoluções tecnológicas e nos instrumentos utilizados, desenvolvendo a sua capacidade de investigação cientifica e utilizar linguagens e conceitos da matemática e outras áreas para sua aplicação em conceitos da física.

A sistematização dos métodos científicos é de grande importância na construção histórico e sua relação com o contexto cultural, social, político-econômico.

25.4 - CONTEÚDOS.

1º Ano:

Conteúdo Estruturante:- Movimentos.

Conteúdos Específicos:- Conceitos de movimento, aceleração, velocidade, tempo, massa, peso, referencial,

força;- Conservação da quantidade de movimento;- Conservação da energia mecânica.

2º Ano: Conteúdo Estruturante:

- Termodinâmica.Conteúdos Específicos:

- Termometria;- Dilatação térmica;- Calorimetria;- Termodinâmica;- Óptica Geométrica

3º Ano:

Conteúdo Estruturante:- Eletromagnetismo.

Conteúdos específicos:- Eletricidade;- Eletrostática: carga, força elétrica, campo elétrico;- Eletrodinâmica: corrente elétrica, resistores, medidores, geradores e receptores,

circuitos elétricos;- Eletromagnetismo.

25.5 - METODOLOGIA O processo ensino-aprendizagem deverá partir do conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem a concepções espontâneas, sobre as quais a ciência tem um conhecimento científico. A concepção espontânea ajuda o estudante no dia a dia a interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e se fazem presentes quando iniciado o processo de ensino-aprendizagem. Sendo que na concepção científica envolvendo um saber socialmente construído e sistematizado, necessita de metodologias específica, para que o conhecimento seja produzido. A importância da experimentação para uma melhor compreensão dos fenômenos físicos, permite ao professor localizar as possíveis contradições e limitações dos conhecimentos que vão sendo explicitados pelos alunos e que ele seja uma espécie de informante científico. A utilização de textos alternativos deve ser um instrumento de mediação na sala de aula, levando a novas questões e discussões, sugestões.

25. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativo, sob as condições do diagnóstico e da comunidade, sendo o principal critério de avaliação a formação de conceitos científicos. A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em conta todos os aspectos: a compreensão, a capacitação, relatório e apresentações.

25.7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASDiretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio- versão preliminar,

julho de 2006.ALVARENGA, Beatriz. CURSO DE FÍSICA. Volume único.2ª edição. Editora Ática –

2003.LOPES, J.L. Uma história da Física no Brasil, São Paulo: Editora Livraria da

Física, 2004.GASPAR, Alberto.Física.Editora Ática. 3ª edição.

26 – QUÍMICA

26.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na busca pelo poder e vida plena surgiu a alquimia, num misto de religião, ciência e magia; registrando, experimentando e se inserindo na história da humanidade.

Século após século a Química é parte da vida cotidiana das pessoas, uma vez que todas as pessoas querendo ou não, sabendo ou não “fazem química”.

A Química acompanhando os acontecimentos mundiais (como por exemplo, a Revolução Industrial e as duas Grandes Guerras) se aperfeiçoou se modernizou e se firmou como uma grande Ciência. A genialidade de grandes químicos como Dalton, Wöhler, Kekulé, Mendeleev, entre outros a tornou uma ciência moderna. Isto despertou governos e indústrias que passaram a olhar para a Química como um campo a se investir em mais pesquisas.

A partir do século XX, com o grande crescimento das Ciências Naturais, incluindo a Química, ocorre uma melhor compreensão da constituição e formação das moléculas, do DNA, do desenvolvimento e acesso facilitado dos sistemas computacionais, o melhoramento tecnológico dos armamentos bélicos, entre outros, revelando a Química como uma Ciência que interfere constantemente para o bem ou para o mal na vida das pessoas.

Portanto chegamos a conclusão de que a Química não é uma ciência pronta e acabada, mas em constante transformação, uma vez que a mesma pode ser definida como uma ciência que estuda a matéria e suas transformações. Como diz Chassot: “a ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios”. (CHASSOT, 1995, p.68).

26.2 - OBJETIVO GERAL

A disciplina de Química, tem como objetivo geral apresentar os conhecimentos da Química, adquiridos ao longo da História da Humanidade, numa abordagem voltada à “construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos” (Maldaner, 2003, p.144) no intuito de estimular nos alunos a procura pelo conhecimento, a pesquisa científica, a reflexão e a associação dos conteúdos estudados com o meio social em que vive.

26.3 - CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO

Com base nas Diretrizes Curriculares, os conteúdos estruturantes retornam ao estudo da história da Química, seu desenvolvimento e influência na vida das pessoas. Dessa forma os conteúdos que, serão apresentados aos alunos numa perspectiva histórico-crítica, são relacionados a seguir:

1ª série: Propriedades da matéria Substâncias e misturas

Noções de radioatividade Estrutura Atômica Tabela Periódica Ligações Químicas Funções Químicas Reações Químicas

2ª série: Soluções Termoquímica Cinética Química Equilíbrio Químico Eletroquímica Radioatividade

3ª série: Introdução à Química Orgânica – A Química do Carbono Funções Orgânicas – hidrocarbonetos, oxigenadas, halogenadas, nitrogenadas. Compostos orgânicos naturais. Isomeria

26.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para que a Química tenha sentido para os alunos é necessário que os estudos teóricos estejam associados a atividades experimentais e a fatos do cotidiano das pessoas. Tais atividades experimentais envolvem práticas de laboratórios e observações em sala de aula, em casa, entre outros. Os fatos do cotidiano dizem respeito aos acontecimentos da cidade, país e mundo e que podem ser associados os conteúdos que estão sendo estudados.

A metodologia para o ensino de Química deve estar pautada no compromisso do professor em oportunizar ao aluno o desenvolvimento do conhecimento científico e a apropriação dos conhecimentos de Química.

Assim, os encaminhamentos metodológicos, considerando as diferenças de costumes, tradições, idéias, etc, devem ser desenvolvidos através de modelos – que ainda são válidos para alguns contextos, experimentação – de fundamental importância para compreender os fenômenos químicos e leituras – que contribuem para a formação cultural, que estimulem a aprendizagem e que contribuam para a criação do hábito da leitura.

26.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Envolvendo a teoria e a prática o professor deve utilizar meios para que o aluno tenha o maior contato possível com os conteúdos de Química e assim, possa apropriar-se do conhecimento científico desta área. Entendemos e concordamos que:

“... a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.” (SEED, 2006, p. 36)

Portanto, atividades de leitura, de experimentação e observação, grupos de estudo, resolução de exercícios são necessários para que o aluno compreenda o mundo químico ao seu redor e não apenas memorize fórmulas e conceitos que não farão sentido e nem terão relação com a sua vida.

26.6 - BIBLIOGRAFIA

CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed da Ulbra, 1995.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SEED, Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba: Ed. Memvavmem, 2006.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química: Professor/Pesquisador. 2ª Ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. p. 144.

SANTOS, W. L. P., MÓL, G. S. Química e Sociedade. 1ª Ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.

27 – SOCIOLOGIA

27.1 – EMENTA

Surgimento da sociologia num momento de transformações estruturais e econômicas

Novo modo de produção que visa a extração da mais- valia (capitalismo) As transformações sociais acarretam mudanças nas ciências, que passam a adotar

um modelo positivista. Submissão das ciências humanas às ciências naturais (que é marcada pela

neutralidade) A sociedade passa a ser vista como um organismo que funciona de maneira

ordenada Problemas como a miséria e a violência são vistas como uma doença que deveria

ser corrigida, resgatando os valores morais. Surge mais tarde o pensamento crítico de Karl Marx Para ele o homem faz parte da história e contribui com ela dentro de suas

possibilidades (nega – se a submissão às leis naturais) Segundo Marx, existe opressão e a exploração entre os homens porque a

humanidade foi marcada pela a luta de classe. O pensamento materialista (crítico), revela que a luta de classe não é natural, o

homem só domina o outro quando é permitido, usando a força física e o controle econômico.

Estas formas de pensar a sociedade fizeram parte do início dos ensinamentos da sociologia no Brasil

Hoje ela é uma disciplina científica, portanto busca o rigor. Reconhecida como essencial ao ensino médio, pela LDB (lei de diretrizes e bases) Há algumas dificuldades que implicam numa aula de qualidade, pouco material

didático, (sobretudo livros), além da falta de professores com formação na área e um número muito pequeno de turmas com as aulas (somente uma série entre as três do ensino médio)

27.2 – OBJETIVOS GERAIS

Para alguns sociólogos, a educação deve socializar o indivíduo, para Durkheim isso significa, ensinar que cada indivíduo ocupa um lugar específico na sociedade, sem questionamentos se a organização social vigente é ou não desigual. Para Marx a educação deve possibilitar uma reflexão sobre as bases históricas e do capital, com isso promover uma transformação da sociedade que é marcada pela opressão do homem sobre os próprios homens e das relações desiguais, por isso Marx é considerado um teórico crítico, pois percebe que a coerção da sociedade sobre os indivíduos não é natural e sim, programada de uma determinada classe social sobre outra.

São poucos os teóricos que pensam a educação de forma reflexiva e construtiva, no caso de Gramsci, a luta é para que haja uma escola única, que abrange todas as pessoas, e não como vem acontecendo, locais que ensinam os que vão mandar, enquanto há locais que vão ensinar aqueles que vão obedecer. Para este teórico todos têm o direito de conhecer os malefícios dessa sociedade pautada na propriedade privada e numa visão eletista, e ter condições (pelo menos filosófica) de fugir dessa opressão, que só acabará, segundo Gramsci, quando acabar com as classes sociais, acabar com a dominação da minoria abastada sobre a maioria desprivilegiada. Sob o ponto de vista de outro sociólogo, o francês Bourdieu, as escolas reproduzem as relações sociais e de poder, sobretudo a dos dominantes, através dos conteúdos, metodologia, avaliação e seleção; pode ocorrer exclusão, discriminação daqueles que não possuem o capital cultural da elite, ou seja, a forma erudita e formal.

A sociologia neste sentido tem o objetivo de possibilitar a reflexão permanente das relações sociais, promover junto ao educando um conhecimento caracterizado por questionamentos que os fazem fugir do senso comum, descobrir de forma crítica e científica o que vem provocando as desigualdades e os antagonismos presentes em nossa sociedade atual. Resgatar de forma dialética e pautada no diálogo, o que as minorias têm a dizer (jovens, mulheres, idosos, negros, homossexuais, migrantes, etc.)

27.3 – CONTEÚDO POR SÉRIE/ ANO

Os conteúdos da sociologia são amplos e de grande necessidade para o entendimento das relações sociais e os processos sociais que estruturam a sociedade e a cultura. Assuntos como o desemprego, segurança, violência, consumo, individualismo, entre outros temas, são de suma importância para a compreensão da realidade e do cotidiano dos indivíduos, porém só é possível chegar em uma compreensão crítica, quando vincula a estes temas, a discussão sobre a transnacionalização da economia e a dominação que os países mais desenvolvidos

exercem sobre os países do chamado terceiro mundo.Portanto, os conteúdos devem abordar a vida em sociedade, construir bases para uma

reflexão contínua sobre as diversas formas de organização social, pois a sociedade é mutável, ou seja, ela muda e se transforma a todo o momento, assim é necessário ensinar o aluno a usar seu raciocínio e exercitar sua reflexão ao passo que fuja do senso comum, que ele, mesmo não mais inserido na escola, possa usar seu conhecimento de forma autônoma e que contribua para o desenvolvimento e mudanças sociais de maneira consciente.

27.4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A forma de abordagem do conteúdo e a sua forma quando chega ao aluno, muitas vezes são de maneiras didáticas, porém não menos importante, os conteúdos são discutidos e abordados de maneira clara e objetiva, além de reflexiva, sempre lembrando de contextualizar a discussão, os fenômenos sociais estão sempre em consonância com uma estrutura maior que é a Sociedade.

O diálogo entre professor/ aluno, também deve ser considerado como forma de metodologia, pois o saber só pode ser construído de forma dialética, quando o aluno passa para o professor aquilo que ele já sabe. Assim, ele deve ser incentivado a falar, sendo respeitado em sua opinião e respeitando a opinião dos outros.

Promover trabalhos que envolvam a aplicação da teoria na prática, e que ele aprenda usar este recurso sempre que necessário ao longo de sua vida social.

27.5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação dentro da disciplina de sociologia deve ser continuada, o professor observa as falas, as participações em sala diariamente ao logo do ano, o aluno que se envolve na aula, tem o desenvolvimento melhor e de forma prática na hora de elaborar questões e soluções para determinados assuntos, exerce sua cidadania plenamente e emite opiniões de maneira clara e elaborada.

Nas avaliações escritas, creio que somente devem ser cobradas dos alunos as teorias, ele deve identificar o que é teoria e o que é a sua opinião, seu ponto de vista. Com isso, nas provas escritas o professor avalia o que o aluno entendeu da teoria de determinado autor e não o que os alunos pensam ou acham. Assim este tipo de avaliação concentra apenas respostas daquilo que a teoria trata, avaliando se o aluno a aprendeu e se ele sabe aplica – la na prática.

Já em trabalhos de pesquisa, em dupla, grupos ou individuais, devem ser levado em conta à pesquisa bibliográfica, a abordagem que os alunos fizeram do conteúdo, a elaboração do mesmo e suas opiniões.

Pode ser trabalhada também, atividade em sala, juntando o que os alunos sabem e o que o professor sabe, promovendo uma troca de informações (interação). Aulas com ênfase na interdisciplinaridade, ou seja, buscar subsídio de outras disciplinas e observar se os alunos conseguem relacionar conteúdos e assimilá–los de maneira objetiva e dando sentido para esta atividade, podendo depois, o professor cobrar um relatório da aula.

27.6 – BIBLIOGRAFIA

Livros didáticos de sociologia, história e filosofia, coleção primeiros passos, literaturas e também textos acadêmicos. Poderão ser usados também jornais dos mais variados (sérios e sensacionalistas, locais e nacionais, etc.), revistas variadas também, livros de imagens (fotos), livros de cordéis, entre outros.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. In.: Série Brasil. Ed. Ática. São Paulo 2004.

TORRE. M. B. L. Della. O Homem e a Sociedade – Uma Introdução à Sociologia. Companhia Editora Nacional. São Paulo, 1977.

Apostila de Sociologia Colégio Nobel

O Diário do Norte do ParanáRevista Veja, Revista Istoé, Revista Mundo Jovem e super Interessante.

28 – FILOSOFIA

28.1 – EMENTA

A história e a natureza da filosofia. A filosofia e a questão do conhecimento. Os campos de estudos e discurso da filosofia: a lógica e a ética; a estética a política, o mito e a filosofia; racionalidade, verdade; conhecimento e senso comum.

28.2 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Partindo-se do pressuposto de que uma definição de filosofia estaria limitando seu campo de ação, ou estaria lhe dando uma especificidade incorreta, optamos por descreve – lá e repensa-la como um instrumento de análise, reflexão e crítica que busca, por meio de diferentes leituras (filósofos), fundamentar e dar sentido á realidade em seus múltiplos aspectos quer sejam científicos, culturais, políticos ou históricos.

Na busca desse sentido da realidade a que se propõe essa abordagem da filosofia, seu ponto de partida deve estar na negação do senso comum e pautar-se na constante busca da compreensão de si mesmo e do mundo em seus múltiplos aspectos, utilizando-se o senso crítico, a fim de tornar-se, portanto, um instrumento para a conscientização de suas ações numa prática útil a todos, ou nos dizeres de Platão: “como um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos”.

Assim, em vistas rápidas transformações pelas quais estamos passando e a crescente necessidade humana de processarmos tais mutações a fim de compreende-las criticamente e não aceita-la passivamente, e, ainda, partindo de pressuposto teórico citado por Gramsci em “A concepção Dialética da História”, na qual ele afirma que todos os seres humanos, sob certo aspecto, são filósofos, uma vez que necessitam dar sentido as coisas, propõe-se como um instrumentalizador do educando, possibilitando-lhe passar do senso comum e acrítico á consciência crítico-participativa, além de fornecer-lhe elemento Poe meio de pensamento de filósofos para uma reflexão que lhe permita a fundamentação do saber e do agir pela qual possa fazer uma releitura do mundo e de si mesmo, transformando-a em experiências compreendidas.

28.3 – OBJETIVOS GERAIS

Entender a importância da filosofia e seus objetivos. Compreender a origem e o pensamento dos diversos filósofos. Relacionar a filosofia á vida prática do aluno e utiliza-la como elemento de análise crítica da realidade. Conhecer a terminologia básica necessária á compreensão das diferentes teorias filosóficas. Desenvolver o senso crítico a fim de superar o senso comum. Reconhecer as diversidades culturais, receitando-as como resultante de um processo histórico. Compreender-se a si mesmo como resultado na sociedade cultural a que pertence. Ler textos filosóficos de modo significativos. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo. Debate, tomando uma posição, defendendo, argumentando e mudando de posição face de argumentos mais consistentes. Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes em outras produções culturais. Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.

28.4 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito e filosofia:

A consciência míticaDo mito á razão: o nascimento da filosofia na Grécia AntigaO que é Filosofia?

Teoria do conhecimento:

Teoria do conhecimentoO conhecimento científicoA ciência gregaA ciência medievalCiência na Idade Moderna a revolução científica do século XVIIO método científicoAs ciências humanas

Filosofia Política:

Introdução à políticaA sociedade tribalO pensamento político grego a política normativaO pensamento político medieval a vinculação da política á religiãoA política como categoria autônomaO pensamento LiberalHegel: a teoria do EstadoA crítica ao Estado burguês: as teorias socialistasO totalitarismo: fascismo, nazismo e stalinismo.Liberalismo e socialismo hoje

Ética

Introdução á moralConcepções éticasA adolescênciaA liberdadeO existencialismoO corpoO amorO erotismoA morteCriatividade

EstéticaEstética: introdução conceitualArte como forma de pensamentoFunções da artO significado na arteConcepções estéticas

28.5 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As aulas serão desenvolvidas por meio de unidades temáticas, proporcionando conteúdos teóricos, textos auxiliares e atividades que visem estimular no aluno a reflexão autônoma e o pensamento crítico, permitindo-lhe participar do processo ensino-aprendizagem pôr meio de debates e do posicionamento pessoal.

Sensibilizar através de filme, música, textos de jornais e revistas buscando instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, podendo assim partir a reflexão o máximo possível da realidade do aluno.

28.6 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Analisar a capacidade do aluno de argumentar e de identificar os limites das posições tomadas por ele, possibilitando que ele pense a respeito do antes e depois da reflexão filosófica. Quanto às formas de avaliações, sendo ela escrita, seminários ou participação oral no dia- a- dia, considerando todo o pensamento do aluno, respeitando o seu pensamento. Porém é necessário que saibamos que devemos ter responsabilidade sobre o nosso pensar e nosso agir, pois entre

os seres humanos há uma interdependência.

28.7 – BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lúcia de arruda; MARTINS, Maria helena pires. Filosofando-introdução á Filosofia. 2ª ed. Revist. E atualizada. São Paulo: Moderna, 1993.

COTRIM, Gilberto.Fundamentos de Filosofia. Histórias e Grandes Temas. 15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

ARANHA, Maria Lúcia de arruda; MARTINS, Maria helena pires.Temas de Filosofia 2ª ed. Revist. E atualizada. São Paulo: Moderna, 2002.Jornais e revistas.

RELES MARIA LUIZA SILVEIRA.Filosofia Para Jovens. 2ª. Petrópolis, RJ: vozes, 1996.

29 – BIOLOGIA

29.1 – EMENTA:

Constituição química dos seres vivos. Realização dos processos metabólicos. Transmissão das características hereditárias responsáveis pela vida. Conhecimento dos seres vivos entre si e com ambiente. Sexualidade e DSTs. Parasitoses características do Brasil.

29.2 – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Compreender os seres vivos independentemente e como parte integrante de um ecossistema.Reconhecer a transmissão das características hereditárias e sua importância no processo evolutivo. Utilizar os conhecimentos sobre reprodução humana para discutir naturalmente e sexualidade e a reprodução de nossa espécie, incluindo aspectos polêmicos relacionados á esses temas, como gravidez precoce, DSTs, AIDS, etc.

29.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE:

1º ANO

MUNDO VIVO: organização e equilíbrio Biológico.A) Os seres vivos e seus níveis de organização:

Da célula ao organismo; Do organismo á biosfera/bioética; Níveis de organização e equilíbrio biológico/alimentos transgênico.

ÁGUA E SAIS MINERAIS, CARBOIDRATOS E LIPÍDIOS:

A) Componentes químicos de cédulas-biomoléculas Os componentes inorgânicos da cédula; Os componentes orgânicos da cédula;

PROTEÍNAS:A) Divisão dos aminoácidos;B) Ligação entre aminoácidos;C) Estrutura das proteínas;D) Enzimas.

VITAMINAS:A) Vitamina A,D, E, E,K,C, B1, B2.

OS ÁCIDOS NUCLÉICOS E A SÍNTESE DE PROTEÍNAS:A) Classificação e constituição dos ácidos nucléicos;B) Ácido desoxirribonucléico (DNA) – Projeto Genome/Bioética;C) Ácido ribonucléico (RNA);D) Genes e a síntese de proteínas;E) Tipos de RNA;F) Formação da cadeia polipeptídica;G) Mutações e o código genético – clonagem.

A ORIGEM DA VIDA:

A) Biogênese x abiogênese;B) Primeiras formas de vida na terra.

CITOLOGIA:A) Evolução no estudo das células;B) Padrões básicos da cédula;C) Energia para a vida;D) Reinos do mundo vivo;

ENVOLTÓRIOS CELULARES:A) Parede celular;B) Membrana plasmática

CITOPLASMA:A) Hialoplasma;B) Organelas celulares.

NÚCLEO CELULAR:A) Diversidade quanto á forma e ao número de núcleos celulares;B) Estrutura do núcleo;C) Cromossomos.

DIVISÃO CELULAR:A) Mitose;B) Meiose.

FOTOSSÍNTESE:A) Equação simplificada da fotossíntese;B) Importância da fotossíntese;C) ATP;D) Mecanismo da fotossíntese;E) Luz e clorofila na fotossíntese.

RESPIRAÇÃO CELULAR:A) O ATP e a transferência de energia química;B) A ATP e as transformações de energia química;C) Os dois tipos de respiração celular.

HISTOLOGIA:A) Definição;B) Principais tecidos;C) Tecidos epiteliais;D) Tecidos conjuntivos;E) Tecidos musculares;F) Tecido nervoso;G) Histologia vegetal: tecidos meristemático;H) Tecidos permanentes;

2º ANO

Sistema de classificação dos seres vivos –projeto Genoma/Bioética;Vírus – um grupo sem reino – viroses;Reino morena – bacterioses;Reino protista – protista – protozoases;Reino fungi – micoses – bio indicadores;Reino plantae: diversidade e reprodução das plantas;Reino plantae: alagas superiores, briófitas e pteridófitas;Morfologia das plantas angiospermasFisiologia das plantas angiospermas: transpiração, fotossíntese, hormônios, fotoperiodismo;Animais invertebrados – características gerais;Porífera, cnidária, platelmintos, nematódea, moluscos, anelídeos, artrópodes;equinodermos;Animais cordados: protocordados e vertebrados.

3º ANO

ANATOMIA:Anatomia e filosofia humana: Nutrição, Respiração e Excreção;Sistemas de integração e de controle corporal;Sistema endócrino;Sistema nervoso;Sistema sensorial;Proteção, suporte e movimento corporais; Reprodução humana;Sistema genital feminino e masculino;Hormônios – reprodução;Gravidez e parto;Métodos contraceptivos.

FUNDAMENTOS DA GENÉTICA:Conceitos básicos da genética;Transmissão dos genes entre as gerações;Princípios básicos de probabilidade.

PRIMEIRA LEI DE MENDEL:O quadrado de Punnett;Cruzamento – teste;Alelos múltiplos;Herança de tipos sanguíneos;Pleiotropia.

SEGUNDA LEI DE MENDEL:Conceitos;Interação gênica;Herança quantitativa;Ligação gênica;Herança e sexo.

GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA NA ATUALIDADE:Natureza química e modo de ação dos genes;Engenharia genética: manipulação genes em laboratório;Transgênicos.

EVOLUÇÃO:Fundamentos da evolução biológica;Evidências da evolução na vida;Lamarckismo e Darwinismo;A teoria sintética da evolução; A origem de novas espécies.

HISTÓRIA EVOLUTIVA DA VIDA:

As idades da terra.

BIOLOGIA E SAÚDE:Aspectos globais de saúde.

29.4 METODOLOGIA Aulas que socializam a pesquisa: aulas práticas em laboratório, internet etc Leitura e discussões de textos complementares Visitas Montagem de maquetes Filmes

29.5 – AVALIAÇÃO

Elaboração de provas com testes de múltipla escolha e questões discursivas;Trabalhos individuais de pesquisas;Trabalhos em grupos;Avaliação da participação do aluno em sala de aula. Manifestações do aluno sobre a forma de respostas ás perguntas do professor entrega de atividades;Apresentação de seminários;Relatórios de aulas práticas.

29.6 – BIBLIOGRAFIA

PAULINO, Wilson Roberto, volume único.São Paulo: Editor Àtica,.2004,p464.

LOPES, Sônia, Biologia, volume único. São Paulo: Editora Saraiva. 2005.

LINHARES, Sérgio, Biologia, volume único. São Paulo: Editora Saraiva. 2005.

AMABIS, J.M; MARTHO, G.R., Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: Editora Moderna. 2004.

SILVA JÚNIOR, César, Biologia, volumes 1,2,3. são Paulo: Editora Saraiva.2005.

30 – HISTÓRIA

30.1 - Apresentação da disciplina:

A História enquanto disciplina escolar possibilita ampliar os estudos dos diversos contextos históricos, localizando-os e problematizando dentro dos diferentes tempos e espaços.

O papel educativo dessa disciplina deve possibilitar um ensino de caráter humanista que impede a constituição de uma visão apenas utilitária e profissional. Para isso, a História deve ser analisada enquanto um processo social, político, econômico e cultural, demonstrando a presença e a participação dos diversos sujeitos históricos na construção histórica.

Os fundamentos teóricos - metodológicos da disciplina de Historia se baseiam numa nova abordagem social e cultural, possibilitando o resgate de grupos sociais antes marginalizados antes pela história tradicional. A ação desses grupos sociais na história pode ser abordada com a utilização de novas fontes e metodologias tais como: oralidade, imagética, documentos não-oficiais, literatura entre outros.

Sendo assim, a disciplina de História contribui para a formação/ transformação de um indivíduo engajado na sociedade, ou seja, um cidadão consciente de que ele é um sujeito histórico, dessa forma, justifica-se o Ensino de História na Educação Básica.

30.2 – CONTEUDOS POR SÉRIE/ANO

1º ano

As Civilizações Clássicas: relações de trabalho, poder e cultura; O Fim do Império Romano e a Ruralização As Invasões Bárbaras e a organização da sociedade feudal Religião e cultura na ordem feudal Crise no sistema feudal Formação do Estado Moderno O processo das Grandes Navegações européias, com a ocupação das Américas Renascimento Reforma Protestante As sociedades Pré-Colombianas: Maias, Astecas e Incas A Colonização espanhola e portuguesa na América Economia e sociedade no Brasil Colônia: economia açucareira e escravidão Os reinos e as sociedades africanas e seu impacto na Europa e América

2º ano

A Europa no século XVII O Iluminismo e o liberalismo Revolução Industrial A Independência da América Ibérica A Independência do Brasil Primeiro e Segundo Reinados Transição do Império para República do Brasil Resistências do povo Negro (Quilombos, Revolta dos Malês, Canudos etc.)

3º ano

A formação do proletariado e o pensamento socialista O Imperialismo A Primeira Guerra Mundial A Revolução Russa Brasil: Conflitos sociais e a crise da República Oligárquica A crise de 1929 Nazismo e o Fascismo A Era Vargas (1930-1945) A Segunda Guerra Mundial A Guerra Fria O Populismo no Brasil Fim da Guerra Fria e a Nova Ordem Mundial Tendências do mundo atual: processo de globalização Remanescentes de Quilombos, sua cultura material e imaterial. 30.3 - METODOLOGIA

A produção do conhecimento histórico é baseada na explicação e interpretação e tem como desafio contemplar as diversidades, das experiências sociais, culturais, políticas dos sujeitos e suas relações.

A metodologia tem por base a utilização dos conteúdos estruturantes os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômica-social, política e cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Para abordar esses conteúdos estruturantes, torna-se necessário que se propunham recortes, espaços-temporais e conceituais à luz da historiografia da referencia, esses recortes se constituem nos conteúdos específicos, tais como conceitos, acontecimentos, processos, entre outros a serem estudados.

A proposta da seleção de termos é também pautado em relações anti disciplinares, considerando que é na disciplina que ocorre a articulação dos conceitos e metodologias a diversas áreas do conhecimento.

30.4 - Avaliação

A avaliação e um instrumento de compreensão e percepção do processo de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias, ou seja, estratégias de ensino para que se possa avançar no processo de aprendizagem.

As práticas avaliativas serão de forma processual, contínua e diagnóstica. Sendo prevista avaliações individuais, em grupos, apresentações orais de trabalho, produção de narrativas históricas e atividades complementares. A recuperação de conteúdos será realizada de forma paralela e contínua.

30.5 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de história para o ensino médio. Curitiba: SEED, 2006.

31 – ARTE

31.1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE

A arte sempre esteve presente na vida do homem, constituindo-se de suma importância durante a sua evolução. Durante toda a sua história ela passou por várias mudanças e conceitos. Mais do que nunca, o ser humano necessita da arte e a sociedade a exige na escola, incluída no processo de formação do ser individual e social enquanto Ensino da Arte. Arte é conhecimento. Ela constitui uma necessidade do ser humano e estabelece o diálogo visual, sonoro e cênico entre o aluno e esses objetos. Possibilita um leitor de mundo mais crítico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de atitude, bem como num novo agente da produção cultural. Precisamos desmistificar a arte como um fazer dissociado de um saber ou ainda um saber para poucos “dotados”. A arte tem de ser entendida e percebida em sua globalidade. Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação da Arte e da Estética. A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo no processo de aprendizagem de todas as disciplinas. Entendendo o ser humano como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção, imaginação e reflexão, a Arte busca ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la, com criatividade, tornando a humanidade mais sensível e construtiva. 31.2 - JUSTIFICATIVA:

A Arte pretende, por meio da alfabetização estética, desenvolver os aspectos cognitivos, perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens corporais, visuais – cibernética, musicais e cênica, por intermédio do fazer, da leitura desse fazer e de sua inserção no tempo. Capacidade a compreensão e a utilização dos códigos gramaticais específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e contextualização, para realizar com eficiência o diálogo com o mundo:“ler, compreender, refletir, expressar, fazer”.

31.3 - OBJETIVOS GERAIS:

. Interpretar a função da arte como um dos instrumentos da história da humanidade.

. Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvidas tanto na fruição quanto a análise estética, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.. Valorizar as diversidades culturais, em seus vários aspectos, como meio de preservação das tradições populares e de nossas raízes. . Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções.. Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações.

1ª Série Conteúdos Estruturantes

ARTES VISUAIS.

Elementos Formais. ponto. linha. superfície. textura. volume. luz. cor

Composição

. figurativa

. abstrata

. figura/fundo

. bidimensional/tridimensional

. contraste ritmo visual

. gênero

. técnica

Movimentos e Períodos

. Arte no Egito

. Arte Greco-Romana

. Arte Africana

. Renascimento

. Barroco

. Arte Brasileira

. Arte Paranaense

. Vanguardas artísticas

Tempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período.

MÚSICA

Elementos Formais

. altura

. duração

. timbre

. intensidade

. densidade

Composição

. ritmo

. melodia

. harmonia

. intervalo melódico

. intervalo harmônico

. improvisação

. técnicas

. gêneros

Movimentos e Períodos

. descoberta dos sons

. sons primitivos

. evolução da música

. música eletrônica

. Rap, Funk

Tempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período.

TEATRO

Elementos Formais

. personagem:- expressão corporal- vocal- gestual- facial. ação. espaço cênico

Composição

. representação

. sonoplastia/iluminação/figurino/caracterização/maquiagem/adereços

. jogos teatrais

. roteiro

. enredo

. gênero

Movimentos e Períodos

. origem do teatro

. Arte Grega

Tempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período.

DANÇA

Elementos Formais

. movimento corporal

. tempo

. espaço

Composição

. formação

. sonoplastia

. coreografia

. técnica

Movimentos e períodos

. a dança como manifestação culturalTempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período.

2ª Série

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

. ponto

. linha

. superfície

. textura

. volume

. cor

Composição

. figurativa

. abstrata

. figura/fundo

. bidimensional/tridimensional

. contrastes

. ritmo visual

. gênero

. técnica

Movimentos e Períodos

. Neoclassicismo

. Romantismo

. Realismo

. Impressionismo

. Expressionismo

. Fauvismo

. Cubismo

. Abstracionismo

. Dadaísmo

. Surrealismo

. Op-art

. Pop-art

. Arte brasileira

. Arte paranaense Tempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período.

MÚSICA

Elementos Formais

. altura

. duração

. timbre

. intensidade

Composição

. tonal

. modal

. contemporânea

. gêneros

. improvisação

Movimentos e Períodos

. evolução da música

. música serial

. música minimalista

. Hip Hop

. Hap, Funk

Tempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização de cada período.

TEATRO

Elementos formais

. personagem- expressão corporal- vocal- gestual- facial. ação. espaço cênico

Composição

. representação

. sonoplastia/iluminação

. cenografia figurino

. maquiagem/adereços

. caracterização

. jogos teatrais

. roteiro

. enredo

. gênero

. técnica

Movimentos e Períodos

. origem do teatro

. momentos da história do teatro

Tempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período. DANÇA

Elementos Formais

. movimento corporal

. tempo

. espaço

Composição

. formação

. sonoplastia

. coreografia

. improvisação

. técnica

Movimentos e Períodos

. história da dança

. a dança como manifestação cultural

. Dança moderna

. Arte africana

Tempo e Espaço

Trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contexalização histórica de cada período 31.4 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino da arte tem a pretensão de analisar o espaço de arte na escola (artes visuais, musica, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso, precisamos explicitar as relações da pratica artística com base econômica. As relações sociais de produção determinam as representações, sistemas de idéias e imagens geradas na mesma sociedade. Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam a democratização do saber artístico visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa, critica em relação à realidade humano-social. A proposta de arte tem dupla função, de um lado analisar o seu papel na formação da percepção e da sensibilidade do aluno, de outro lado, colher a significação da arte no processo de humanização do homem. A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa apropriação da realidade e essencial, possível, quando se colocam em estado humano, as figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos. No espaço escolar, o objetivo de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização pedagógica; o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e apropriação; o trabalho artístico, que é a prática criativa; o conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno um sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno a formação de conceitos artísticos. A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados. A pratica artística (trabalho criador) e expressão privilegiada do aluno e momento do exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra para desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos. Essa abordagem metodológica e essencial no processo ensino-aprendizagem em arte. Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de aula, pos apesar de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com recursos e metodologia especifica para cada um desses momentos. O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.

31.5 - AVALIACAO

A avaliação da disciplina de Arte será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a

referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos. Processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento será constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos. E importante neste processo termos em vista que os alunos do ensino médio tem um capital cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em outros espaços sociais (família, grupos associações, religião e outros) e um percurso escolar também distinto entre os mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança) e as condições humanas e materiais na escola, inviabiliza uma certa unidade na aprendizagem de arte em todas as escolas públicas. Neste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um levantamento das formas artísticas que os alunos já tem algum conhecimento e habilidade, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Também, durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte. Estes diagnósticos são a base para o planejamento das aulas, pois mesmo que já estejam definidos os conteúdos que são serão trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos possuem.

31.6 - REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio, SEED, 2006.

32 - GEOGRAFIA

32.1 – EMENTA

Natureza: os elementos que formam a natureza e sua dinâmica;Natureza: a questão da apropriação espacial como e meio de produção;Sociedade e espaço: trabalhar a dimensão econômica de/no espaço;Geopolítica: espaço, natureza, homem e política.

32.2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Compreender que a organização do espaço geográfico e resultado do trabalho humano e que o mesmo não é estático e sofre constantes transformações segundo os interesses políticos e econômicos da sociedade em cada momento histórico, tendo como eixo principal às relações homem e natureza e homem-homem.

32.3 - CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1º ano – Ensino médio

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL- Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais- O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta- Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas

geográficas- Recursos naturais conservacionista (uso sustentável de bens naturais e

preservacionismo ( áreas protegidas)- Crise ambinetal.

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA - Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e nos espaço urbano rural.

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO- Modos de produção e formações socioespaciais- Industrialização clássica, periférica e planejada- Revolução técnica-científica-informacional e o novo arranjo do espaço da produção

- Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas - Novas tecnologias e alterações nos espaços urbanos e rurais.

GEOPOLÍTICA- Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território- Regionalização do espaço mundial- Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais,

políticos, econômicos entre outros.

2º anoDIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

- Patrimônios culturais e ecológicos- Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos - Biotecnologia e impactos ambientais- Ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais.

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA- Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas- Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes países - Composição demográfica dos lugares, geração, gênero e etnia.- Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica do país,

região e lugar- População urbana e rural

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO- Oposição Norte Sul e aspectos econômicos da produção - Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural.

GEOPOLÍTICA- Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano- Conflitos rurais e estrutura fundiária- Questões territoriais indígenas- Territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição , sem-teto, entre outors.

3º anoDIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL- Problemas ambientais dos grandes centros urbanos.

A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA- Diferentes grupos étnicos e o racismo: migração e desemprego- Nacionalismo, minorias étnicas, separatismo e xenofobia- Movimentos migratórios e suas implicações, econômico-culturais e socioespaciais- Aspectos culturais das identidades regionais.

A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO- Internacionalização do capital e sistemas financeiros- Formação dos blocos econômicos regionais- Urbanização e hierarquia das cidades: megalópoles, metrópoles, cidades grandes,

média e pequenas- Reestruturação do 2° mundo e economias de transição- Industrialização nos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais-GEOPOLÍTICA- A nova ordem mundial no início do século XXI: o fim dos três mundos e a atual oposição

norte-sul- Fim do Estado de bem-estar social e o neoliberalismo.

32.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao iniciar um conteúdo será realizado um levantamento do que os alunos já trazem de conhecimento sobre o mesmo, para depois introduzir novos conhecimentos. Os conhecimentos serão trabalhados através de diálogo professor-aluno, aulas expositivas, leitura de textos.

Mapas e pesquisas bibliográficas e de campo. Debates de temas atuais onde o professor será um mediador do conhecimento.

32.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação levara em conta a apropriação ou não do conhecimento pelo aluno, permitindo a retomada sempre que necessário de imediato ou no decorrer do ano letivo. Esta avaliação será diária através de observações e diálogos, testes, pesquisas, debates, relatórios e outros.

32.6 – BIBLIOGRAFIA

ADAS, Melhem. Geografia SP, Moderna. Ensino Médio, 2002.

SENE, Moreira e Eustáquio. Geografia no Ensino Médio; Geografia Geral e do Brasil. Scipione.

33 - EDUCAÇÃO FÍSICA

33.1 - Apresentação Geral da Disciplina

Desde 1882 (século XIX), conta à história que a Educação Física vem sofrendo modificações e “[...] destacou-se como, quando e com que interesses surgiram as práticas coporais hoje pedagogizadas”. “O trabalho é, então, para o ser humano, o momento histórico em que há um salto qualitativo na própria conformação da experiência humana. Este salto foi concomitante com a constituição da materialidade corporal humana” (PARANÁ, 2006). Tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares influenciada pela ginástica européia; já objetivou a aquisição, promoção e estabelecimento da saúde; já adotou características higienistas; esteve voltada ao mercado de trabalho; teve cunho psicomotor; buscou detectar talentos esportivos, por fim esteve pautado na criticidade (materialismo histórico dialético).

A tendência ou corrente voltada a criticidade ou progressista (vinculada a discursos de pedagogia crítica brasileira) é destacada por uma linha desenvolvimentista e construtivista, numa primeira fase. Numa segunda fase, já mais voltada a ciências humanas (filosofia e sociologia), encontramos a crítico–superadora, a crítico emancipatória e a materialista histórico-dialética (modelo de superação das contradições e injustiças sociais, visando o desenvolvimento e pensamento crítico). Essas abordagens teóricas da Educação Física, que já transitou por diversas perspectivas, desde as mais reacionárias até as mais críticas, nesse momento interroga sobre a hegemonia que visa uma disciplina tão-somente como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Ela buscar “a formação de um sujeito que reconheça o próprio corpo em movimento e, também, a sua subjetividade”. (PARANÁ, 2006:19)

Atentos às tendências pedagógicas sofridas pela Educação Física durantes esses últimos tempos e embasados na reformulação curricular que a Superintendência da Secretaria de Estado da Educação (SEED) vem promovendo nas escolas públicas do Paraná, entendemos que

a escola precisa estar atenta à atualização das demandas sócio-culturais, indo além da produção e transmissão do conhecimento, se tornando crítica sobre as formas de organização da cultura. (PARANÁ, 2005).

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental e Médio, na Rede de Educação Básica do Estado do Paraná, a Educação Física escolar se insere no plano de reflexão sobre diferentes problemáticas sociais com dimensão cultural, perspectiva naturalizada e baseada no movimento: a corporalidade e expressividade.

A corporalidade é entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas, que pretende possibilitar a comunicação e interação de diferentes indivíduos com eles mesmos, com os outros, com o seu meio social e natural (Taborda de Oliveira; Alves de Oliveira, 2005).

Portanto, a escolarização, por meio desta disciplina, se preocupa com as marcas das múltiplas manifestações corporais no processo de formação humana e contempla a enorme riqueza de manifestações corporais culturalmente produzidas, que permitem o entendimento do corpo em toda a sua complexidade. Trata-se da necessidade de articular diferentes contextos comunitários com um contexto societário mais amplo, explorando as diferentes formas históricas de dominação, a pluralidade de experiências de ensino oriundas do dia-a-dia do professor escolar e o sentido de uma humanização das relações humanas.

No dia-a-dia são inúmeras as contradições que interferem na viabilização de um projeto político pedagógico. Infelizmente um caso em concreto de empobrecimento educacional é a qualidade de ensino frente ao número excessivo de alunos por turma ou, ainda, a coerência do proposto em vários documentos oficiais e o descaso, que vem se arrastando durante gestões governamentais, sobre a desvalorização profissional e de infra-estrutura principalmente na área da Educação Física, por exemplo.

Neste sentido, a Educação Física, por meio das práticas corporais, busca manifestações dialógicas que se baseiam em um contexto social organizado em torno das relações de poder, linguagem e trabalho, superando a dimensão meramente motriz. Trata-se das possibilidades de concepções que contemple a totalidade das manifestações corporais humanas e que possam produzir diferentes expectativas e possibilidades dentro das especificidades filosóficas, culturais, sociológicas, de diversidade e subjetividade, de valores, encontradas em cada comunidade (núcleo, cidade, bairro e escola).

Considerando a noção de totalidade oriunda da auto-percepção, valorização e transformação do meio, através de efetivas ações, nos embasamos em quatro pilares, que segundo Carvalho (2002), permitirá fazer da educação um instrumento para a educação. São elas: aprender a aprender; aprender a fazer; aprender a viver junto; e aprender a ser.

Neste contexto, entendemos que a prática corporal escolar embasada na humanização de suas relações tem a finalidade de dar direcionamento ao planejamento escolar no ensino

fundamental e médio, na área de Educação Física, permeando “a articulação entre aquilo que é específico de cada escola e comunidade e aquilo que configura o conhecimento universal, patrimônio cultural comum” (PARANÁ, 2005:9).

33.2 - Objetivos da Educação Física

No sentido exposto na fundamentação teórica, o objetivo da Educação Física é de:

Refletir sobre o fazer corporal e as necessidades atuais de ensino superando uma visão fragmentada de homem embasada em princípios que apresentam uma profunda reflexão e uma crítica das estruturas sociais e suas desigualdades. (PARANÁ, 2006)

Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já arraigadas de entendimento, priorizando a busca do conhecimento científico sobre as práticas e as manifestações corporais;

Articular diferentes contextos comunitários com um contexto societário e de trabalho mais amplo, explorando as diferentes formas históricas de dominação, a pluralidade de experiências de ensino oriundas do dia-a-dia escolar, o sentido de uma humanização das relações humanas entre os agentes envolvidos no processo de escolarização (homem-homem e homem-natureza) para um repensar e reestruturar: rituais, regras, valores, tempos e espaços, diversidades e subjetividades que as compõem;

Compreender o contexto total das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.

33.3 - Objetivos Gerais do Ciclo Básico de Alfabetização

Possibilitar ao/a aluno/a a superação do nível intuitivo de seu pensamento, por meio da aprendizagem e representação do mundo que o rodeia, buscando, através de várias formas do movimento o contato com as práticas corporais.

33.4 - Objetivos Específicos do Ciclo Básico de Alfabetização

- Orientar o aluno para compreender a educação física e sua importância dentro do contexto econômico, político, social, crítico, histórico e de bem estar de sua cultura escolar;

- Promover atividades que valore a expressividade corporal (corporalidade), a colaboração, a autonomia e o respeito às competências individuais e as diferenças entre si;

- Praticar os movimentos corporais existentes no cotidiano da criança, relacionadas à sua fase de desenvolvimento, assim como, aprofundar atividades referentes às condutas motoras de base;

33.5 - Objetivos Gerais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)

Orientar e dinamizar ações problematizadoras entre os alunos para o desenvolvimento de suas

competências, numa perspectiva crítico-emancipatória, por meio da ampliação das práticas corporais (corporalidade).

Objetivos Específicos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)- Orientar e educar os alunos para a importância da atividade física a promoção da saúde

e melhoria da qualidade de vida;- Manter o respeito mútuo, a cooperação e a participação em situações lúdicas e

esportivas, resolvendo conflitos de forma crítica;- Orientar os alunos a entender os valores sociais retratados na vida familiar, profissional,

escolar, da cultura do campo entre outros;- Promover o conhecimento sobre a subjetividade e a diversidade vivenciada na cultura

escolar;- Desenvolver a expressividade corporal (corporalidade) por meio de atividades de

manifestações esportivas, ginásticas, estético-corporais, jogos e brincadeiras.

33.6 - Objetivos Gerais do Ensino Médio

Subsidiar o educando para o enfrentamento e solução dos problemas em que se insere, com vistas a sua emancipação e humana, através do corpo em movimento, com os meios necessários para o entendimento.

Objetivos Específicos do Ensino Médio- Desenvolver a expressão corporal por meio de atividades esportivas, ginásticas, de

jogos, de luta e de dança;- Promover o conhecimento do corpo como sujeito físico, mental, social, e cultural;- Conhecer e identificar o funcionamento do próprio corpo, seus limites na prática

corporal e na promoção da saúde com perspectiva nutricional, nos aspecto anato-fisiológicos, de primeiros socorros, uso de drogas lícitas e ilícitas;

- Discutir e desenvolver as habilidades específicas (aspectos técnicos, táticos e de desportivização) das práticas corporais;

- Discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais e comunidades culturais;

- Discutir e ampliar as questões comportamento sobre a diversidade em suas relações sociais oportunizando a reflexão sobre o respeito às diferenças e da valorização humana;

- Propiciar a discussão crítica de práticas corporais transformadas em espetáculo e em objeto de consumo.

33.7 - Conteúdos

O aluno do ensino fundamental e médio é caracterizado por sua expressividade corporal que implica no reconhecimento do seu corpo e suas diferentes possibilidades, construção histórica social do corpo e cultura escolar: corporalidade. Baseados nas finalidades que regem a escolarização pública e elementos culturais do meio, os conteúdos estruturantes contarão com as seguintes diretrizes:

Expressividade corporal:

Contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama;

Do grupo em estabelecer critérios que contemplem todos os participantes;

Do respeito por aqueles que de alguma forma não consegue realizar o proposto

de forma naturalizada (coerência nos valores, da diversidade e da subjetividade);

Tratar o corpo masculino e feminino na prática, como se manifesta reservando diferentes formas de comunicação por meio da corporalidade.

Os conteúdos a serem desenvolvidos nos ensinos fundamental e médio têm como preocupação articular e ampliar o campo de intervenção da Educação Física; desenvolver os conteúdos elencados no currículo, de formas relevantes e cognoscitivas dos alunos; realizar práticas corporais como princípio básico o desenvolvimento do sujeito omnilateral; superar do caráter da atividade física de prática pela prática; integrar o processo pedagógico como elementos fundamentais para a formação humana do aluno; e propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.

Conteúdos do Ensino Fundamental

Estruturante

- manifestações esportivas;

- manifestações ginásticas,

- brincadeiras, brinquedos e jogos;

- manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.

Específicos (ver quadro abaixo)

Elementos articuladores

- O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

- Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

- A relação do corpo com o mundo do trabalho.

Conteúdos do Ensino Médio

Estruturante

- Esporte;

- Ginásticas,

- Jogos;

- Dança;

- Lutas.

Específicos (ver quadro abaixo)

Elementos articuladores

O corpo;

A saúde;

Desportivização;

A tática e a técnica;

O lazer;

A diversidade étnico-racial1, de gênero e de pessoas de necessidades educacionais especiais;

A mídia.

Conteúdos estruturantes Séries do ensino fundamental e médio

Expressividade

Específicos 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª

1. Desenvolver as Manifestações Esportivas/Esporte por meio dos seguintes itens:- Regras básicas e noções de arbitragem 5 6 7 8- Organização e aplicações de eventos da escola 1 2 3 4 5 6 7 8- Contexto social e histórico 1 2 3 4 5 6 7 8- Sou “árbitro” de mim mesmo 1 2 3 4- Elementos constitutivos das

manifestações esportivas (técnicos e táticos)a. Voleibol

Posicionamento básico 5 6 Toque de frente, 5 6

1 Será nesse item que a cultura afro-brasileira será abordada com as demais culturas étnicas.

corporal/corporalidade

Toque lateral 7 8 Toque de costas

Manchete recepção 5 6 7 8 Manchete defesa

Saque por baixo 5 6 Saque por cima 7 8 Cortada

Bloqueio

Rodízio 5 6 7 8 Sistema ofensivo 6x0

Sistema defensivo 3x1x2

Jogos com regras adaptadas 5 6 7 8 Minivoleibol 5 6 7 8

b. Basquetebol

Domínio de bola 5 6 Recepção de bola 5 6 7 8 Passe de peito 5 6 7 8 Passe picado 5 6 7 8 Passe de ombro 7 8 Passe lateral 7 8 Passe parabólico e de gancho

Passe por trás da cabeça 5 6 Drible (mão direita, esq, alt.) 5 6 7 8 Arremesso (uma e duas mãos) 5 6 7 8 Bandeja e rebote 8 Marcação individual 5 6 7 Minibasquetebol 5 6 7 Jogos com regras adaptadas 5 6 7 8 Posicionamento de quadra 8

b. Handebol

Recepção de bola 5 6 7 8 Adaptação á bola 5 Passe direto 5 6 7 8 Passe picado 5 6 7 8 Passe parabólico 7 8 Passes especiais

Lançamentos 8 Drible (mãos dir., esq. Altern.) 5 6 7 8 Progressão 3 passos 5 6 7 8 Arremessos 5 6 7 8 Marcação individual 5 6 7 8 Jogos adaptados 5 6 7 8

c. Futsal e futebol

Passe 5 6 7 8 Drible 5 6 7 8 Domínio de bola 5 6 Chute 5 6 7 8 Marcação individual 5 6 7 Posicionamento de quadra 8 Jogos adaptados 5 6 7 O futebol para além das 4 linhas

d. Atletismo

Corrida de velocidade 5B2

6B2

7B2

Revezamento 5B2

6B2

7B2

8B4

Lançamento da pelota 5B4

6B4

Arremesso de peso 7B3

8B3

Lançamento de dardo 5B3

6B3

Salto distância 1B2 2B2

3B2

4B2

Salto triplo 7B3

8B3

Salto em altura 1B2 2B2

3B2

4B2

e. Tênis de campo e de mesa

Jogos adaptados 3B3

4B3

5B2

6B2

7B2

f. Xadrez

Reconhecimento do tabuleiro 3B2

4B4

5B1

6B1

7B4

8B4

Movimentação das peças 3B2

4B4

5B1

6B1

7B4

8B4

Início de jogo (abertura) 6B1

7B4

8B4

Jogos adaptados 3B2

4B4

5B4

Meio do jogo 8B4

Cheque mate 5B1

6B1

7B4

8B4

Jogadas 8B4

g. Eventos Esportivos

- Eventos e administração Olímpicos, Panamericanos, Paraolímpicos, De Inverno, Futebol, Colegiais, Da Natureza, De Rua, Municipais, Dos Povos Indígenas e outros. Confederações e federações.

1B3 2B3

3B3

4B3

5B3

6B3

7B3

8B3

2. Manifestações ginásticas/Ginástica

- Com e sem elementos 1Bt 2 Bt

3 Bt

4 Bt

- Séries, repetições, intensidades, volume

- Contexto histórico e social 1Bt 2Bt

3 Bt

4 Bt

5 Bt

6 Bt

7 Bt

8 Bt

- Diferentes tipos deslocamentos e equilíbrios 1B1 2B1

3B1

4B1

- Valências e qualidades físicas 1Bt 2Bt

3Bt

4Bt

5 Bt

6 Bt

7 Bt

8 Bt

Ginástica de manutenção

a. Localizada 5B2

6B2

7B2

8B2

b. RPG e Pilates

c. Yoga, Do-In e outras orientais

d. Laboral 8B1

Ginástica de academia

e. Aeróbica

f. Musculação

g. Alongamento 1Bt 2 Bt

3 Bt

4 Bt

5 Bt

6 Bt

7 Bt

8 Bt

h. Modas e mídia (Step, Jumps e Bobys)

Ginástica de competição e apresentação

i. Acrobática ou artística

Rolamento lateral 1B3 2B3

3B3

4B3

5B3

Rolamento de frente 1B3 2B3

3B3

4B3

5B3

Rolamento de costas 1B3 2B3

3B3

4B3

5B3

Roda 1B3 2B3

3B3

4B3

Rodante 5B3

6B3

Parada de dois e três apoios 4B1

5B1

6B1

7B1

j. Malabares 3B3

4B3

5B3

6B3

7B3

8B3

k. Rítmica 3B4

4B4

5B4

3. jogos, brinquedos e brincadeiras/Jogos

- Construção coletiva de jogos e brincadeiras 3Bt

4Bt

5Bt

6Bt

- Por que brincamos?

- Oficina de construção de brinquedos 1B4 2B4

3B4

4B4

5B4

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas 1Bt 2

Bt3 Bt

4 Bt

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais (tabuleiro) 1Bt 2B

t3Bt

4Bt

- Diferença entre esporte e jogos, competir ou cooperar 1Bt 2B

t3Bt

4Bt

5Bt

6Bt

7Bt

8Bt

- Ginástica: um modelo antigo com roupagem nova? Ou uma maneira de aprisionar os corpos

- Diferentes manifestações e tipos de jogos 1 2 3 4a. Jogo pré-desportivo 3 4b. Motores 1 2B

34

c. sensoriais 1B1 2B1

3B1

4B1

d. imitativos 1 2 3 4e. intelectivos 4 5 6 7 8f. cantados 1 2 3 4g. jogos esportivos 5 6 7 8h. o jogo é jogado e a cidadania é negada

i. cooperativos 1 2 3 4 5 6 7 84. Manifestações estético-corporais na dança e

no teatro/Danças- Contexto histórico-social 7 8- Mímica, dramatização (imitação e

representação) 1 2 3 4

- Expressão corporal com e sem materiais 4 5 6 7 8- Desenvolvimento de formas corporais

rítmico-expressivas 1 2 3 4 5 6 7 8- Quem dança seus males

a. Danças Populares (Axé, Funk e Hip Hop) de salão 5 6

b. Danças folclóricas (rodas) 1 2 3 4 5 6 7 8c. Dança Clássica

5. Lutas

- Contextualização histórico-social 1 2 3 4 5 6 7 8- Diferença entre luta e marginalidade 5 6 7 8- Aspectos filosóficos da luta 5 6 7 8

d. Capoeira: jogo, luta ou dança?

e. Artes marciais e orientais

f. Judô: a prática do caminho suave

Elementos articuladores6. O corpo que brinca e aprende

(manifestações lúdicas)/ O corpo- A construção do conhecimento na infância 1 2 3 4 5 6 7 8- O brinquedo e a brincadeira no

desenvolvimento da criança 1 2 3 4 5 6 7 8- O resgate das brincadeiras tradicionais infantis 1 2 3 4 5 6 7 8- Motricidade e padrões motores 1 2 3 4 5 6 7 8- Dimensão histórico-social 5 6 7 8

7. Desenvolvimento corporal e construção da saúde/Saúde- Dimensão histórico-social 5 6 7 8- Diferenças entre promoção saúde, prevenção

de doenças e atividades curativas 1 2 3 4 5 6 7 8- Benefícios aeróbicos e anaeróbicos

- Contextualização dos padrões de moda e de beleza na atualidade 5 6 7 8

- Segurança, vestimentas e acessórios (garrafa d’água, toalha e sabonete) apropriadas para a atividade física

1 2 3 4 5 6 7 8

- Higiene corporal 1 2 3 4 5 6 7 8- Noções de 1º socorros 4 5 6 7 8- Sedentarismo e Doenças degenerativas 7 8

- Drogas lícitas e ilícitas na atividade física 8- Sexualidade 5 6 7 8- Medicina alternativa (respiração, yoga,

massagens) 1 2 3 4 5 6 7 8- Sono 7 8- Postura corporal 1 2 3 4 5 6 7 8- Os segredos do corpo

- Alimentação e dietas 5 6 7 8- Técnicas de relaxamento (vivências

pedagógicas) 7 88. Relação do corpo com o mundo do

trabalho/Lazer- É tica 1 2 3 4 5 6 7 8- Conceitos e valores 1 2 3 4 5 6 7 8- Subjetividade e diversidade 1 2 3 4 5 6 7 8- Culturas corporais 1 2 3 4 5 6 7 8- Inclusão (afro-descendentes e portadores de

necessidades educacionais especiais) 1 2 3 4 5 6 7 8- Campo de trabalho da Educação Física 8- Eu faço esporte ou sou usado pelo esporte?

- Evolução do material esportivo e equipamentos 8

- Mercantilização das atividades físicas e lazer (relação dos diferentes eventos esportivos e o esporte da escola)

5 6 7 8

- Tecnologia a serviço da Educação Física 8- Ciências que complementam a Educação Física

e interdisciplinaridade 8- Meio ambiente, conservação 1 2 3 4 5 6 7 8- Possibilidades de lazer dentro do mundo de

trabalho atual 1 2 3 4 5 6 7 8- Diferenças entre senso comum e

conhecimento científico 7 8- Direito a preguiça

9. A tática e a técnica

- Diferença entre a tática e a técnica de rendimento e esporte escolar 5 6 7 8

- Esporte na escola e da escola 5 6 7 810.Mídia

- A influência da mídia na cultura escolar 8

- A relação da mídia e o: corpo, saúde, esportivização, lazer e diversidade (étinico-racial, de gênero e pessoas com necessidades educacionais especiais)

5 6 7 8

- A influência da mídia no desenvolvimento dos esportes

- Influência da mídia sobre o corpo do adolescente

- A relação entre televisão e o voleibol no estabelecimento de suas regras

33.8 - Encaminhamento metodológico

O encaminhamento pedagógico que propomos tem a intencionalidade de mediar, de minimizar interferências que ocorrem no processo ensino-aprendizagem, por meio de atividades e experiências de fato significativas: sua corporalidade/expressividade corporal.

Trata-se de subsidiar os alunos com informações específicas dos conteúdos estruturantes, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a valorização, manutenção ou aquisição deste conhecimento.

A metodologia crítico-superadora aponta as seguintes estratégias de ensino: prática social, problematização, instrumentalização, catarze e o retorno à prática social, levando-se sempre em consideração os saberes social da vivência do aluno aos saber escolar/científico/formal. (GASPARIN, 2003)

A valorização dos conteúdos será feitos através de aulas teóricas e práticas, com organização, análise e registros (produções diversas) de informações referentes aos temas tratados.

Os conteúdos específicos que, por exemplo, são desenvolvidos nas 7ª e 8ª séries terão maior amplitude, complexidade e aproveitamento do que o tratamento dado na 5ª e 6ª série. (PARANÁ, 2006)

Ressaltamos também que o resgate de conteúdos, pertinentes as suas respectivas séries, que ainda não se fazem presentes no saberes dos alunos, poderão ser oferecido nas demais séries.

33.9 - Avaliação

Levando em consideração os quatro pilares (aprender a aprender; aprender a fazer; aprender a viver junto; e aprender a ser), apontado por Carvalho (2005), a avaliação será feita de forma diagnóstica (verificação e auto-avaliação do nível cognitivo do aluno e do coletivo) e

continuada (produções diversas).

Os instrumentos de avaliação que serão utilizados no decorrer do ano letivo serão os verbais (prova escrita, relatório, pesquisa científica, resenha, produção de textos diversos, painel ou cartazes, orais e apresentações) e não verbais (danças, jogos, organização de eventos, fotos, confecções de materiais), nas formas individuais e coletivas que possibilite aos alunos a reflexão e posicionamento de relação com o mundo de forma crítica.

33.10 - Bibliografia

ASSIS DE OLIVEIRA, S. Reinventando o esporte. 2ª. Campinas: Autores Associados, 2005.

BRACHT, V., et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1993.

CAPARROZ, F. E. Entre a educação Física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. 2. Campinas: Autores Associados, 2005.

CARVALHO, R. E. Uma promessa de futuro. A aprendizagem para todos e por toda a vida. Porto Alegre: Mediação, 2002.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2ª. Campinas: Autores Associados, 2003.

GIACOMETTI, V. C. Os jogos infantis na Educação Física: perspectiva de favorecimento à aprendizagem. Revista Científica Expressão, v., n.5, dez, p. 111-125, 2004.

GONÇALVES, M. C., et al. Aprendendo a Educação Física da pré-escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 1996.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 8ª. São Paulo: Cortez, 2005.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 2004.

NOGUEIRA, C. J. G. Educação Física na sala de aula. 2ª. Rio de Janeiro: Sprint, 1997.

PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Ensino Fundamental - Educação Física. Versão preliminar. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação - SEED. Governo de Estado da Educação, 2005.

______. Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Ensino Fundamental - Educação Física. Versão preliminar. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação - SEED. Governo de Estado da Educação, 2006.

______. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação - SEED. Governo de Estado da Educação, 2006.

PIROLO, A. L.; DENISE PIROLO. Oficina de voleibol da XII Semana de Educação da Universidade Estadual de Maringá. Maringá: setembro, p.1-13, 1998.

PIROLO, D. Oficina de minivoleibol. Uberlândia: setembro, p.1-15, 1997.

QUEIROZ, T. D.; MARTINS, J. L. Jogos e brincadeiras de A a Z. São Paulo: Rideel, 2002.

TABORDA DE OLIVEIRA, M. A.; ALVES DE OLIVEIRA, L. P. Corporalidade e cultura escolar: refletindo sobre a reorientação das práticas escolares de Educação Física no Estado do Paraná.

In: Paraná (Org.). Diretrizes Curriculares na educação fundamental da rede de educação básica do estado do Paraná. Educação Física. Curitiba: Governo do Estado, 2005. p. s/n.

34 - MATEMÁTICA

34.1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Matemática é mais que manejar fórmulas é mais que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas repostas; é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, desenvolver raciocínio lógico, a capacidade de reconhecer configurações físicas, geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. Esta concepção arquitetou as interpretações e o pensamento matemático tendo como conteúdos estruturantes: Números e Àlgebra, Geometria, Funções e Tratamento de Informações.

34.2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

A educação matemática configurou-se como campo de estudos, de modo que os professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.

Embora essas discussões no campo da Educação M atemática ao final do século XIX e ínicio do século XX, no Brasil ela, teve início a partir do momento da Matemática Moderna, mas precisamente no final dos 70 e durante a década de 1980. Neste período começaram a se multiplicar os estudos na área de Educação Matemática. Considerando que o ensino da matemática:

1) Ocasião, oportunidade, enseja-se um ensino que aponte para as concepções, cuja postura possibilite aos estudantes realizar análises, discussões.

2) Suposição, hipótese, estimativa, prognóstico, conjecturas, apropriações de conceitos e formulação de idéias.Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas

teorias, mas também para que a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

34.3 - OBJETIVOS GERAIS

Os objetivos fundamentais da Educação Matemática são trazer para a educação escolar um ensino baseado nas explorações de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático na busca das transformações que intencionam minimizar problemas de ordem social, constituindo o ato de ensinar.

34.4 - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª série/ano:- Conceitos básicos do ensino fundamental;- Funções em geral (exceto modular);- Plano cartesiano;- Intervalos;- Logaritmos: definição, propriedades e equações;- Progressão aritmética;- Seqüência;- Soma dos termos da PA;- Progressão geométrica;- Soma dos termos da PG.

2ª série/ano:- Matrizes;

- Determinantes;- Sistemas lineares;- Trigonometria e suas relações;- Análises combinatórias;- Probabilidade.

3ª série/ano:- Geometria plana;- Estatística;- Matemática financeira;- Geometria analítica;- Noções de números complexos e polinômios.-

34.5 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A tendência histórico crítico consiste em cálculo, resolução de problemas ou memorização, ms possibilita ao aluno estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

A metodologia que permite a apropriação de um conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que promove a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam reforçadas, redefinidas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.

34.6 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A aprendizagem e avaliação devem ser vista como integrante de um mesmo sistema. O professor deve considerar no contexto das práticas de avaliação e encaminhamentos diversos, como a observação de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração, incluindo o uso de materiais manipuláveis). Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em educação matemática, a avaliação assume um caráter formativo, integrado ao processo ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno consciência de seu próprio caminhar, se expandindo em relação ao conteúdo e as propostas das tendências metodológicas através de:

- Avaliação individual;- Interpretação;- Trabalhos de equipes;- Pesquisas e coletas de dados;- Seminários;- Auto-avaliação.

34.7 - BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Matemática Para o Ensino Médio.

35 - FILOSOFIA

35.1 – EMENTA

A história e a natureza da filosofia. A filosofia e a questão do conhecimento. Os campos de estudos e discurso da filosofia: a lógica e a ética; a estética a política, o mito e a filosofia; racionalidade, verdade; conhecimento e senso comum.

35.2 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Partindo-se do pressuposto de que uma definição de filosofia estaria limitando seu

campo de ação, ou estaria lhe dando uma especificidade incorreta, optamos por descreve - la e aborda- la como um instrumento de análise, reflexão e crítica que busca, por meio de diferentes leituras (filósofos), fundamentar e dar sentido á realidade em seus múltiplos aspectos quer sejam científicos, culturais, políticos ou históricos.

Na busca desse sentido da realidade a que se propõe essa abordagem da filosofia, seu ponto de partida deve estar na negação do senso comum e pautar-se na constante busca da compreensão de si mesmo e do mundo em seus múltiplos aspectos, utilizando-se o senso crítico, a fim de tornar-se, portanto, um instrumento para a conscientização de suas ações numa prática útil a todos, ou nos dizeres de Platão: “como um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos”.

Assim, em vistas rápidas transformações pelas quais estamos passando e a crescente necessidade humana de processarmos tais mutações a fim de compreende-las criticamente e não aceita-la passivamente, e, ainda, partindo de pressuposto teórico citado por Gramsci em “A concepção Dialética da História”, na qual ele afirma que todos os seres humanos, sob certo aspecto, são filósofos, uma vez que necessitam dar sentido as coisas, propõe-se como um instrumentalizador do educando, possibilitando-lhe passar do senso comum e acrítico á consciência crítico-participativa, além de fornecer-lhe elemento Poe meio de pensamento de filósofos para uma reflexão que lhe permita a fundamentação do saber e do agir pela qual possa fazer uma releitura do mundo e de si mesmo, transformando-a em experiências compreendidas.

35.2 - OBJETIVOS GERAIS

Entender a importância da filosofia e seus objetivos. Compreender a origem e o pensamento dos diversos filósofos. Relacionar a filosofia á vida prática do aluno e utiliza-la como elemento de análise crítica da realidade. Conhecer a terminologia básica necessária á compreensão das diferentes teorias filosóficas. Desenvolver o senso crítico a fim de superar o senso comum. Reconhecer as diversidades culturais, receitando-as como resultante de um processo histórico. Compreender-se a si mesmo como resultado na sociedade cultural a que pertence. Ler textos filosóficos de modo significativos. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo. Debate, tomando uma posição, defendendo, argumentando e mudando de posição face de argumentos mais consistentes. Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes em outras produções culturais. Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.

35.3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito e filosofia:

A consciência míticaDo mito á razão: o nascimento da filosofia na Grécia AntigaO que é Filosofia?

Teoria do conhecimento:

Teoria do conhecimentoO conhecimento científicoA ciência gregaA ciência medievalCiência na Idade Moderna a revolução científica do século XVIIO método científicoAs ciências humanas

Filosofia Política:

Introdução à políticaA sociedade tribalO pensamento político grego a política normativaO pensamento político medieval a vinculação da política á religiãoA política como categoria autônomaO pensamento LiberalHegel: a teoria do EstadoA crítica ao Estado burguês: as teorias socialistasO totalitarismo: fascismo, nazismo e stalinismo.Liberalismo e socialismo hoje

Ética

Introdução á moralConcepções éticasA adolescênciaA liberdadeO existencialismoO corpoO amorO erotismoA morteCriatividade

EstéticaEstética: introdução conceitualArte como forma de pensamentoFunções da artO significado na arteConcepções estéticas

35.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As aulas serão desenvolvidas por meio de unidades temáticas, proporcionando conteúdos teóricos, textos auxiliares e atividades que visem estimular no aluno a reflexão autônoma e o pensamento crítico, permitindo-lhe participar do processo ensino-aprendizagem pôr meio de debates e do posicionamento pessoal.

Sensibilizar através de filme, música, textos de jornais e revistas buscando instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, podendo assim partir a reflexão o máximo possível da realidade do aluno.

35.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Analisar a capacidade do aluno de argumentar e de identificar os limites das posições tomadas por ele, possibilitando que ele pense a respeito do antes e depois da reflexão filosófica. Quanto às formas de avaliações, sendo ela escrita, seminários ou participação oral no dia- a- dia, considerando todo o pensamento do aluno, respeitando o seu pensamento. Porém é necessário que saibamos que devemos ter responsabilidade sobre o nosso pensar e nosso agir, pois entre os seres humanos há uma interdependência.

35.6 - BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lúcia de arruda; MARTINS, Maria helena pires. Filosofando-introdução á Filosofia. 2ª ed. Revist. E atualizada. São Paulo: Moderna, 1993.

COTRIM, Gilberto.Fundamentos de Filosofia. Histórias e Grandes Temas. 15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

ARANHA, Maria Lúcia de arruda; MARTINS, Maria helena pires.Temas de Filosofia 2ª ed.

Revist. E atualizada. São Paulo: Moderna, 2002.

Jornais e revistas.

RELES MARIA LUIZA SILVEIRA.Filosofia Para Jovens. 2ª. Petrópolis, RJ: vozes, 1996.

36 - INGLÊS

36.1 - EMENTA

Para que aprender a língua estrangeira? O inglês? A língua estrangeira faz parte do contexto social do cidadão que entra em contanto com ela voluntariamente ou não. Estão na propaganda, no vestuário, em livros em geral, internet ou/ e relações comerciais. Ela veio para romper barreiras culturais, para a comunicação acontecer entre os povos e suas diversidades, que objetivando estudo, negócios, lazer ou simplesmente num diálogo cotidiano. Por tanto já não é para manter privilégios dos mais favorecidos, ou para domínio social. O trabalho com a língua estrangeira, não deve ser entendido apenas como instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações, mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.Ela é um instrumento de comunicação e este se processa com o interagir.

36.2 - OBJETIVOS GERAIS

Consideramos que a língua é um instrumento de comunicação e que o conhecimento se processa com o interagir, esta disciplina tem como objetivo, auxiliar o aluno a adquirir o conhecimento sistêmico e cultural da língua inglesa, desenvolvendo as habilidades e competências de acordo com cada conteúdo e com a realidade do aluno é de muita importância. Assim pode-se lhe proporcionar um nível de competência lingüística, capaz de permitir ao aluno o acessar ás informações variadas sobre diversos assuntos quando se está em contato com revistas, músicas, textos, propagandas, manuais, etc. aumentando as possibilidades do mesmo para entender o mundo e construir significados.

36.3 - CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

- Aspectos lingüísticos dos textos;- Pronomes reflexivos;- Verbos modais;- Verbos regulares e irregulares;- Modo imperativo e condicional;- Preposições;- Voz passiva, voz ativa;- Pronomes relativos;- Discurso direto e indireto;- Presente simples;- Passado simples;- Textos variados;- Vocabulários.

TEXTOS DIVERSOS:- can you recognize your emotions?- Science or religion?- Robotic carves a place in medieval history.- Television;- Unbelievable – friends who lie;- A certificate and a career;- Lecture of manuais;- Propagandas.

36.4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia será de acordo com as necessidades de cada série (turma) e conforme as disponibilidades oferecidas pela escola. Leitura de diversos tipos de textos como literários, jornalísticos, argumentativa, descritivos, narrativos, propaganda e outros, de modo, que se possa aproveitar o conhecimento prévio dos alunos e acrescentar outros como a cultura e sua diversidade. Estes textos estarão articulados também com outras disciplinas. A respeito da oralidade será um pouco mais limitada devido ao grande número de alunos na sala, porém será trabalhada para incentivar os alunos a se expressarem em língua estrangeira.

36.5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será de modo continuo através de atividades diárias, trabalhos em grupo e individuais, trabalhos orais, provas individuais. A recuperação de conteúdo será realizada conforme a necessidade dos alunos. Serão aplicadas 02 provas por semestre de valor total de 6,0 cada, 02 trabalhos variados no valor total de 4,0 pontos cada. Está servirá principalmente para que o professor repense a metodologia usada e planeje as aulas de acordo com as necessidades dos alunos, pois assim será possível perceber quais são os conhecimentos lingüísticos ou culturais e as escritas – leitura, escrita ou oralidade que ainda não foram suficientemente trabalhadas e que precisam ser abordadas mais exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em língua estrangeira.

36.6 - BIBLIOGRAFIA:

Inglês doe olho no mundo do trabalho, volume único, para ensino médio (Mariza T. Ferrri, Sarah G. Rubim) editor Scipione.

AUM, Eliana – Inglês para o ensino médio – volume único/ Eliana Aum, Maria clara Prete de

Moraes, Neusa Bilia Sansanovicz – saraiva, são Paulo.

MARQUÊS, Amadeus. Passoword Special Edition.

OBS: outras bibliografias serão usadas conforme o conteúdo aplicado como: revistas, jornais, textos de internet, cartazes, folder, propagandas, manuais e etc.

37 – LEM – ENSINO MÉDIO – CELEM

37.1 – EMENTA

A língua se apresenta como espaço de construções discursivas, de produção de sentidos indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativa que a constroem e são construídas por ela. O aprendizado de uma LEM possibilita proporcionar a consciência sobre o que seja língua e as suas potencialidades na interação humana.O ensino de uma LEM deve oportunizar aos alunos aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, avaliando os paradigmas já existentes, bem como tomar conhecimento de novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a LEM e a inclusão social; o desenvolvimento da diversidade cultural e processo de construção das identidades transformadoras.

37.2 – OBJETIVOS GERAIS

- Vivenciar, na aula de LEM, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais;

- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;- Compreender que os significados sociais e historicamente constituídos são passíveis de

transformação na prática;- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país;- Ampliar a visão de mundo do educando, contribuindo para que se torne cidadão mais

crítico e reflexivo;- Comparar sua própria língua com a LEM estudada;- Refinar a percepção de sua própria cultura por meio do conhecimento da cultura de

outros povos;- Proporcionar a inclusão social a todos os envolvidos no processo de ensino e de

aprendizagem.

37.3 – CONTEÚDOS POR SÉRIE/SEMESTRE

Os conteúdos estruturais entendidos como saberes mais amplos da disciplina poderá ser estudado através de atividades significativas em práticas de leitura, escrita e oral, onde interajam e abordem os seguintes elementos integradores:

1) Conhecimentos lingüísticos:- Distinção das variantes lingüísticas;- Escolha do registro adequado á situação na qual se processa a comunicação;- Escolha do vocabulário que melhor reflita a idéias que se pretende transmitir;- Domínio das estratégias verbais e não verbais que entram em ação para compensar

falhas na construção e para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido;

- Utilização dos aspectos com coerência e coesão na produção em LEM.2) Gêneros discursivos:

- Analise dos recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos com os contextos;

- Trabalho com textos descritivos, informativos, notícias de jornal, textos poéticos, instrucionais, entrevistas, letra de música, interpretando aspectos sociais e / ou culturais entendo a mensagem principal.

3) Conhecimentos culturais-- Compreensão de que determina maneira de expressão por ser literalmente interpretada

em razão de aspectos sociais e/ou culturais;- Conhecimento e uso da língua estrangeira como um instrumento de acesso a

informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.4) Conhecimentos sócios-pragmáticos

- Compreensão em que medida os enunciados refletem a forma de ser, de pensar, de agir e de sentir de quem os produz;

- Debate, a partir de temas propostos nos textos, desenvolvendo o espírito crítico e a formação de opinião própria.

Os conteúdos seguem assim distribuídos por série/semestre:

1º semestre:- Apresentações;- Cumprimentos, apresentações e despedidas;- Procedência e nacionalidade;- Profissões;- Família;- Animais;- Guloseimas e cores;- Meios transportes;- Verbo ser, ter e estar;- Pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e de tratamento;- Numerais cardinais, verbos regulares e irregulares no presente do indicativo;- Adjetivos.

2º semestre:- Revisão do verbo dos verbos do presente do indicativo;- Verbos no pretérito do indicativo: perfeito e imperfeito;- Esportes;- Horas;

- Atividades escolares;- Atividades de rotina e lazer;- Educação;- Informações sobre o dia-a-dia das pessoas;- Descrição do momento presente;- Lugares, vestuário, cômodos e mobília de uma casa;- Plural dos substantivos.

3º semestre:- Pronomes possessivos;- Numerais: multiplicativos, fracionários e coletivos;- Regras de acentuação;- Vocabulário: os alimentos, tipos de comércio, pesos e medidas;- Textos para leitura;- Pretérito imperfeito do indicativo;- Adjetivos indefinidos;- Pronomes indefinidos;- Verbos no presente do subjuntivo;- Mundo animal;- Expressões do sistema financeiro;- Pretérito imperfeito do subjuntivo: regulares irregulares.

4º semestre:- Construções com preposições;- Futuro do subjuntivo;- Anúncios publicitários;- Vocabulário sobre televisão e internet;- Gênero e número dos substantivos;- Pronomes complemento direto e indireto;- Verbos no imperativo;- Vocabulário dos turistas;- Gerúndio;- Conjunções;- Festas populares na Espanha.

37.4 – METODOLOGIA

a discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeito á diversidade cultural, de crenças e de valores, apresentam-se o texto (publicitário, dissertativo, charge, cartoon, descritivos, narrativos, institucional, político), como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas discursivas, pensando que o falante/ escritor tem papel ativo na construção do significado da interação, bem como o seu interlocutor. A leitura é um processo de negociação de sentidos, de contestação de significações possíveis. O texto, em seu contexto social de produção, deve selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua. Numa perspectiva discursiva, o conhecimento formal da gramática deve ser decorrente de necessidades específicas dos educando, a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os mesmos.

37.5 – AVALIAÇÃO

Compreende-se a avaliação como instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atento apenas ao conteúdo desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos acima explicitados sejam alcançados.Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de aprendizagem. O professor observará a participação ativa dos alunos, considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação dos alunos com o material didático; nas conversas em língua materna e na LEM estudada; e no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o

desenvolvimento dos pensamentos e de idéias.Há que se considerar ainda na avaliação processual da prática pedagógica, outras formas de avaliação: diagnóstica e formativa, articulando-as com os objetivos e conteúdos definidos anteriormente.

37.6 – BIBLIOGRAFIA

BOURDIER,P (1996) A ECONOMIA DASTROCAS LINGUÍSTICA.São Paulo: EDUSP, p54. BRASIL.Secretaria de Ensino Fundamenta? MEC. PARÃMETROS CURRICULARES NACIONAIS LÍNGUA ESTRANGEIRA. Brasília, 1998.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO.Deliberação n. 08 de 15 de dezembro de 2000. Estabelece normas para a educação de jovens e adultos – E.F. e M. Conselheiro: Orlando Bogo. Diário Oficial do Estado do Paraná,Curitiba, 20 dez. 2000.

FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa 30 ed. São Paulo: paz e terra, 2004.

FOUCALT, M A ordem do discurso. São Paulo: 1996.P.50.

GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o ensino fundamenta: línguas estrangeiras modernas – questões para debate. In: PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Diretrizes curriculares da rede de educação básica do estado do Paraná: LEM – 2005.

CURRICULO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA: revistando fins educacionais. Anais do XI EPLE, 2003.

Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Signum, 2004.

O ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate. Londrina, Mimeo,2004.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeiras na formação do indivíduo. Curitiba. Mimeo,2004.

O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Paraná. UFPR, 2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação, Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: língua Estrangeira Moderna. 2006.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR E. F. 2006.

SACRISTAN, José Gimeno. Escolarização e Cultura: a dupla determinação. In: SILVA, Luiz Hem et al. (org). Novos mapas culturais, novas perspectivas educativas.Porto Alegre: Sulina, p.34-56.

PROJETOS:

PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

38 - Tema – PAZ

Justificativa

A escola deve possuir um conjunto articulado de propostas e planos de ação em função de valores previamente explicitados e assumidos. O trabalho escolar só será de qualidade e eficaz se for desempenhado num campo de forcas de um projeto comum, ou seja, as ações isoladas, autônomas não trarão maiores resultados, visto que, toda ação desarticulada do coletivo perde sua forca e sua efetividade.

Os valores são fatores centrais na determinação de objetivos e projetos de vida das pessoas e representam importantes parâmetros para o comportamento, ou seja, os valores fundamentais determinam padrões de ações que permitem que possamos viver em sociedade. A aquisição de valores ocorre de forma lenta e gradual durante o processo de desenvolvimento do cidadão, por isso a necessidade de discussão e comparação conjunta com os alunos sobre as regras e valores que norteiam nossa sociedade. Assim, os alunos são levados a reflexão sobre sua própria conduta construindo normas de ação de acordo com as regras que se aplicam a cada situação social, minimizando distúrbios de condutas como indisciplina, agressividade e desrespeito ao próximo.

Objetivos

Buscar na convivência e na vida comum, hábitos de solidariedade despertando o respeito mutuo.Sensibilizar o educando para desenvolver atitudes de respeito, independente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião e cultura.Despertar no aluno uma visão critica, através das varias formas artísticas.Respeitar a privacidade como direito de cada um, repudiando toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro.Valorizar atitudes de respeito e limites, e desenvolver bons exemplos dentro de relacionamento professor/aluno, aluno/colega, família/comum idade/escola.

Metodologia

Uso de textos para reflexão em grupo, visando criar um olhar crítico acerca dos motivos que geram a violência.Analise de imagens de jornais, filmes, revistas sobre o assunto.Coleta das imagens sobre o que consideram violência, como produção de frases confeccionado um mural para expor no colégio.Produção de melodias a favor da pazApresentação de poesiasDesenhos, esculturas, dança, teatro, pinturas representando a paz.

Cronograma

Marco/Abril – Trabalho com os textos/PoesiasMaio – Coleta de imagens para o mural/frasesJunho/Julho – Trabalho com produção de musica, teatro, pintura sobre o tema.

Avaliação

O resultado destes trabalhos será avaliado no decorrer do processo.

39- Tema – PREVENÇÃO SOBRE USO DE DROGAS E SEXUALIDADE

Justificativa

Este projeto tem a finalidade de atender as necessidades dos alunos, tendo como objetivos prevenir doenças, incentivar a formação de hábitos que levem à saúde, como prevenção de drogas e continua educação em saúde na área da sexualidade, proporcionando um crescimento na auto-estima e respeitando os outros num contexto social e cultural na busca de quebras de tabus e preconceitos.

Busca também oportunizar informações seguras e corretas aliada ao fortalecimento da auto estima, sensibilizando-os através de abordagens preventivas do uso indevido de drogas licitas e ilícitas e outros temas relacionados à saúde.

Objetivos

Buscar na convivência e na vida comum, hábitos de solidariedade despertando o respeito mutuo.Sensibilizar o educando para desenvolver atitudes de respeito, independente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião e cultura.Despertar no aluno uma visão critica, através das varias formas artísticas.Respeitar a privacidade como direito de cada um, repudiando toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro.Valorizar atitudes de respeito e limites, e desenvolver bons exemplos dentro de relacionamento professor/aluno, aluno/colega, família/comum idade/escola.

Metodologia

Uso de textos para reflexão em grupo, visando criar um olhar crítico acerca dos motivos que geram a violência.Analise de imagens de jornais, filmes, revistas sobre o assunto.Coleta das imagens sobre o que consideram violência, como produção de frases confeccionando um mural para expor no colégio.Produção de melodias a favor da paz.Apresentação de poesias.Desenhos, esculturas, dança, teatro, pinturas representando a paz.

Cronograma

Marco/Abril – Trabalho com os textos/PoesiasMaio – Coleta de imagens para o mural/frasesJunho/Julho – Trabalho com produção de musica, teatro, pintura sobre o tema.

Avaliação

Os resultados destes trabalhos serão avaliados no decorrer do processo.

40 - Tema – XADREZ – GINÁSTICA DA MENTE

Justificativa

O xadrez e uma ferramenta didática que desenvolve o raciocínio lógico porque estimula a refletir durante as jogadas.

O xadrez e apontado, em geral, como o mais intelectual dos jogos praticados no mundo.

Um grande poeta e cientista alemão, Johnn Goeth dizia:O xadrez e a ginástica da mente.

O jogo de xadrez e uma diversão que tem algo de arte e muito de ciência.Podemos tirar proveito em varias disciplinas, podendo ser trabalhado em conjunto

com a geografia, historia, matemática, educação artística e a educação física.

Objetivos

Desenvolver o raciocínio lógicoEstimular no aluno o prazer em desenvolver atividades que usem e estimulem o raciocínio.

MetodologiaAs atividades a serem desenvolvidas em cada área são:Educação Artística – Pode ser trabalhado com os alunos a confecção do tabuleiro e das pecas.Historia – As regras de xadrez e a evolução destas, de acordo com as mudanças sociais das diversas épocas.Geografia – Identificar locais/paises onde o xadrez e conhecido e praticado.Matemática – Estimula e desenvolve a concentração e ao prever os movimentos (jogadas) de seu adversário utiliza-se analise combinatória. As próprias anotações de uma partida de xadrez e um exercício sobre coordenadas cartesianas.Educação Física – Desenvolve o jogo de varias formas, como na quadra formando tabuleiro gigante onde os alunos representarão as pecas.Em sala de aula iniciar o jogo com poucas pecas, disputando o jogo com Bispos e Torres, por exemplo.

Poderá ser organizados torneio e campeonato entre os alunos de salas, séries e escola.

Cronograma

Este projeto será desenvolvido durante o ano letivo de 2006, com alunos do Ensino Fundamental e Médio, durante as aulas de Educação Física, em parceria com professores das áreas acima citadas.

Avaliação

Será analisado em conjunto com os professores das áreas envolvidas, refletindo acerca do desenvolvimento dos alunos. Será avaliados também o compromisso do aluno e sua participação efetiva no desenvolvimento desse projeto.

41 – PROJETO: EDUCAÇÃO FISCAL

Justificativa:É na escola que iniciamos o pleno exercício da cidadania.Todo cidadão tem o direito de saber onde e como está sendo gasto o dinheiro público.O dinheiro vem dos impostos e taxas que as pessoas pagam. Ele é público. Dinheiro público é do povo, é nosso!Este dinheiro abrange os três níveis de governo: federal, estadual e municipal.Os administradores: prefeitos, governadores e o presidente, têm o dever de gastar corretamente e prestar contas.O dinheiro do Governo Federal chega até nossa cidade em diversas áreas:

Merenda escolar;Saúde e remédios;Escolas;Creches;Idosos;Estradas;Poços e barragens;Bolsa família e muito mais.

Como cidadãos que somos necessitamos ter maior entendimento sobre a importância e a conscientização dos nossos direitos e deveres.

Objetivos:Estimular a mudança de valores e de atitudes, propiciando aos alunos o pleno exercício da cidadania.Levar conhecimento aos alunos e suas famílias sobre: aplicação dos recursos públicos, administração pública e os conceitos de Educação Fiscal.Criar condições para a transformação da sociedade, através da educação permanente.

Metodologia:Utilizar o material encaminhado à escola, tais como: fita de vídeo; folhetos informativos; cartilhas; revistas e jornais.Durante as aulas os professores deverão desenvolver o tema, propiciando o debate, as reflexões e as pesquisas.Desenvolver a pesquisa, utilizando gráficos, relatos escritos, painéis, depoimentos, entrevistas a autoridades, comerciantes, vídeos, e vários segmentos da sociedade.Aprender a ler, reconhecer e exigir um verdadeiro cupom fiscal.

Cronograma:Durante o ano letivo, fazendo parte do planejamento bimestral dos professores principalmente das disciplinas exatas.

Avaliação:A efetiva participação dos alunos nas atividades propostas poderá levá-los a consciência de seus deveres e direitos conquistando assim sua cidadania.

42 – PROJETO: HISTÓRIA DA ESCOLA

Todos nós temos a nossa história: como nascemos, onde nascemos, como vivemos, em qual família e sua procedência. Não é diferente com a nossa escola, onde passamos grande parte da nossa vida convivendo como uma grande família.Nada mais justo que conhecermos a história de nossa escola, como nasceu, onde nasceu, como vive até os dias de hoje e em quais famílias já fez parte e a seu nome.Qual a ligação entre o nome da escola e a pessoas Theobaldo Miranda Santos?Onde ele nasceu, como viveu em sua família, podemos até conhecer, no entanto, o que desconhecemos é justamente a origem, o motivo desta homenagem a este professor Catedrático de Filosofia do instituto de Educação e da Universidade Católica do Rio de Janeiro.Neste sentido lançamos o desafio à comunidade escolar: o desejo em conhecer a origem desta homenagem.Fica assim aberta á pesquisa do nome deste colégio.

Objetivos:Resgatar a historia da origem do nome do colégio.Valorizar, através da historia, o nome dado a esta instituição escolar.A partir do resultado desta pesquisa, criar os símbolos oficiais da escola.Criar galeria dos diretores.

Metodologia:Através de pesquisa de campo, internet, livros, bibliotecas e outros, entrar em contato com Universidades, Editoras e familiares para encontrar a origem desta homenagem.Toda a comunidade escolar estará envolvida para o sucesso deste trabalho

Cronograma:Durante o ano letivo de 2007 serão realizadas as pesquisas por toda a comunidade escolar.

Avaliação:No último bimestre faremos o levantamento e apresentação de todas as informações obtidas através das pesquisas.Caso alcancemos o objetivo em tempo recorde partiremos para a criação dos símbolos oficias da escola.caso contrário esta etapa ficará para 2008.A disciplina de Artes e Arte ficará responsável pela pesquisa dos símbolos oficiais (bandeira, logotipo, hino, etc)

43 – TEMA: LEITURA

JustificativaA formação do leitor, na escola, tem duas facetas: uma delas é o desenvolvimento sistemático e progressivo das habilidades de leitura – compreensão, interpretação, inferência, avaliação, etc; e a segunda faceta é o incentivo à leitura como prazer e lazer, o que se faz promovendo o convívio dos alunos com os livros de diferentes gêneros: narrativas, poemas, historia em quadrinhos etc.Uma vez adquirido o hábito de leitura a escola estará promovendo várias formas de conhecer, pensar, comunicar e agir para o desenvolvimento do aluno cidadão participativo e critico.

Objetivos A motivação dos alunos para a leitura A discussão das atitudes em relação ao tema, ao autor, ao gênero A construção dos conhecimentos prévios necessários à compreensão da leitura A formulação de hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes de sua leitura A discussão das expectativas e previsões em relação a leitura em função do gênero,

suporte, da apresentação gráfica, do titulo, do autor, etc. A divulgação do projeto, se dará em todas as turmas, através de cartazes, da bibliotecária e pelo próprio professor.Selecionar os livros de literatura por idade.Os professores encaminharão os alunos para a biblioteca onde escolherão um livro para efetuar a leitura durante uma semana e responderão em casa, como tarefa, uma questão referente ao livro.Cada aluno receberá um terço de um caderno onde responderá as questões sobre a leitura dos livros.A bibliotecária escolherá , em cada semana, 5 alunos de cada turma para apresentar o mini caderno e expor a que entendeu sobre a leitura.A escolha dos alunos não deve se repetir, para que todos tenham a chance de participar.A premiação ou incentivo se dará através de carimbos feitos no mini caderno. Seguindo a ordem:

1 carimbo: mais atenção na leitura2 carimbos: bom aproveitamento3 carimbos: Ótimo

Para cada leitura do livro será proposto ao aluno: Nome do livro Autor Editora Uma pergunta sobre o conteúdo do texto

CronogramaA partir de Abril a Novembro, uma vez por semana, sendo que cada série em um determinado dia.

AvaliaçãoA bibliotecária observará a participação do aluno através do mini caderno e do retorno oral que é dado após a leitura do livro escolhido.

44 – TEMA: FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA

HORÁRIO DE ATENDIMENTO

08:00 ÁS 11:5513:15 ÁS 17:10 CINCO MINUTOS PARA ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS

O AMBIENTE DA BIBLIOTECA:Deverá ser um ambiente bem organizado, buscando sempre facilitar a localização do

material para o assunto que se necessita; de clima agradável, bem ventilada e com e com claridade suficiente, propiciando o prazer da leitura. É um lugar que requer silêncio dos usuários, pois todos os presentes estão realizando algum

tipo de trabalho que exige concentração, neste caso as conversas deverão ser em baixo tom.

DA DISPOSIÇÃO DOS LIVROS:Todos os livros estão separados por disciplina nas estantes e suas respectivas

prateleiras, dispostos logos abaixo da etiqueta na estante que indica cada assunto, esta etiqueta está circulada com a mesma cor das etiquetas afixadas em cada livro, segundo seu assunto ou disciplina.

Os livros de literatura estão separados em ordem alfabética pelo título da obra ou nome do autor como indica em cada etiqueta.

DO ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS:Ao entrar na biblioteca, o usuário deverá dirigir-se á pessoa responsável citando o

motivo de sua estada ali, e solicitando sua ajuda para realização do trabalho desejado.É permitido que o usuário manuseie os livros das estantes, contudo, que isso seja feito

com cuidado, observando sempre que este livro tem seu lugar e posição correta em sua prateleira, portanto, retire somente os livros que forem necessários.

Deverá, no término do trabalho entregar os livros que foram utilizados para a pessoa responsável pelo local, para que sejam devidamente guardados.

DOS DIREITOS DO USUÁRIO:Todo o usuário seja aluno ou pessoa da comunidade tem direito de usufruir o ambiente

da biblioteca Peter Pan, no horário pré-determinado neste regimento.Todo o usuário seja aluno ou pessoa da comunidade tem direito de usufruir o ambiente

da biblioteca, no sentido de realizar trabalhos, quer seja de pesquisa ou trabalho manual como a confecção dos cartazes, ou leitura.

E vetado o empréstimo de livros para pessoas da comunidade, salvo se o usuário da comunidade for pai, mãe ou responsável de algum de o nosso aluno.Todo usuário tem direito de realizar trabalhos e ou leitura em ambiente bem ventilado, limpo, com boa claridade, e silencioso o necessário.

DOS DEVERES DO USUÁRIO:Aos se dirigir á biblioteca para realizar algum tipo de trabalho verifique antes se não

está esquecendo os materiais necessários para sua realização, tais como: cola, tesoura, sulfite, etc, caso seja necessário à utilização de tintas, trazer jornais para a forração do mês a fim de manchá-la.

Deverá ser respeitada a limpeza do ambiente, não rabiscando as mesas, não jogando papéis no chão.

Após o término do trabalho deverão ao sair, colocar a cadeira no respectivo lugar.Ao manusear os livros respeitar as posições dos mesmos nas prateleiras. É necessário

que haja respeito entre os usuários, no sentido de não conversar em alto tom, pois esta é uma forma de desrespeitar o direito do outro e estar realizando seu trabalho.

Trazer somente o material necessário para realização de seu trabalho, mochilas sobre as mesas e ou cadeiras, ocupam um espaço necessário para os demais.

Caso encontre um livro faltando folhas, com folhas soltas ou rabiscadas, notifique á pessoa responsável para que seja providenciado seu reparo. Caso contrário, a ultima pessoa a utiliza-lo poderá ser responsabilizado pelo dano.

Estar atento á data para a devolução, este mesmo material poderá estar sendo esperado por outra pessoa.

Zelar pela conservação do acervo da biblioteca, tendo consciência de que é um patrimônio público e de direito de todos.

DO RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA:Deverão atender da melhor forma todos os usuários, buscando sempre orientar na

busca do material a ser utilizado, como também ser solícita aos questionamentos dirigidos á sua pessoa.

Fará a manutenção de todo o material existente no ambiente, assim como: encapar, os livros; registra-los; etiqueta-los, de acordo com o trabalho desenvolvido até então.

Realizará empréstimos, de acordo com a disponibilidade de cada livro, ou seja, quando houver mais de um exemplar, no caso de livros de pesquisas, também segundo o grau de necessidade deste livro, como por exemplo: quando todos os alunos do Estabelecimento estão realizando o mesmo tipo de pesquisa, não se fará empréstimos.

Terá autoridade para suspender o direito do empréstimo, para alunos que não cumprem

o prazo determinado para a devolução dos livros.Deverá zelar num aspecto geral pelo bom atendimento aos usuários, observando que:

Terá autoridade para solicitar a retirada do usuário que não atender aos regulamentos desrespeitando a ordem e a tranqüilidade do ambiente.

DISPOSIÇÃO GERAL:Será solicitada a retirada de acompanhantes (sem função) no grupo ou mesmo usuários

que estejam atrapalhando o desenvolvimento do trabalho do grupo ou demais. QUEM NADA FAZ ATRAPALHA OS DEMAIS.

O usuário, aluno ou não, não poderá ausentar-se da biblioteca na hora do recreio, como também, não poderá sob pretexto de estar realizando trabalho, estar caminhando nos corredores ou no pátio.

Será exigido que os alunos retirados das salas de aula, tenham autorização (supervisão/direção) para permanecer na biblioteca, bem como, tenham já definido pelo professor (a) um trabalho a ser realizado neste local.

Não é permitido tomar lanche na biblioteca, bem como sorvetes ou outros. Não é permitido marcar os livros ou revistas, com rabiscos, desenhos quer sejam

obsceno ou não, pois a esta atitude caberão grandes penalidades.Ocorrendo também multas por atrasos da entrega dos livros.

45. - Tema: Futebol de Salão – Futsal

Área do conhecimento:

Educação Física – Biologia – Ciências – Matemática

Tipo de Atividade:

Aulas teórica e práticas realizadas em período extra-classe, direcionadas ao desenvolvimento dos fundamentos do esporte e conhecimento sobre o corpo humano, além de cálculos de velocidade, distancia, tempo.

Caracterização: Período de realização:

Durante o ano letivo de 2007/2008

Alunos beneficiados:

Os alunos do ensino fundamental e médio, do colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos.

Proponente:

Gilmar Aparecido Magalhães, professor formado em ciências/matemática.

Justificativa:

A proposta deste projeto é para que os alunos tenham oportunidade de participarem de atividades corporais, favorecendo a integração entre alunos de diferentes séries, complementando o trabalho dos professores em sala de aula, auxiliando na integração familiar, contribuindo na redução da evasão escolar, desenvolvendo a auto-estima e formação da consciência crítica.

Objetivo Geral:

A prática do esporte de forma disciplinada, alcança excelentes resultados, não só no aspecto esportivo, bem como no que diz respeito à formação do caráter das crianças participantes do projeto.

A atividade esportiva oferecida às crianças e adolescentes constitui, certamente, o mais importante meio preventivo de combate às drogas. A assiduidade e comportamento tanto no projeto, quanto na escola regular, são fatores condicionantes da permanência dos jovens no projeto.

Objetivos específicos

. Educar e socializar as crianças através do esporte· Reduzir a evasão escolar· Promover a integração e inserção social· Afastar as crianças e adolescentes da violência e das drogas· Ensinarem os valores éticos e morais da cidadania através do esporte· Difundir democratizar e incentivar a prática do Futsal

Metodologia

Previsto para jovens nascidos entre 1992 até 1995, distribuídos em turmas. Os trabalhos são desenvolvidos em turno inverso aos da atividade escolar dos alunos. As atividades são direcionadas ao desenvolvimento dos fundamentos de esporte, apuração técnica com atenção dirigida para habilidade e velocidade. Além da promoção de torneios internos, o projeto terá a função de formar equipes para representarem o Colégio Estadual Theobaldo Miranda Santos, em competições.

Serão trabalhadas aulas práticas e teóricas, desenvolvendo no aluno as habilidades técnicas como, domínio; condução; passe de bola; chutes a gol; posições dos atletas em quadra; jogadas de ataque e defesa; finalizações; sistemas táticos do futsal; as capacidades físicas básicas; noções de postura, respeito a si mesmo e ao outro, companheirismo, disciplinas e controle das emoções;

Desenvolvimento do Projeto:

O FUTSAL é um esporte que não necessita de muito espaço para a sua prática, e pode ser jogado em diversos tipos de superfície, sendo assim, ideal para espaços escolares.

O treinamento prático será feito na quadra do colégio Theobaldo Miranda Santos, nos seguintes dias e horários:

Categoria de Idade Terça-Feira Quinta 94/95 - Masculino 17:30 à 19:00 17:30 à 19:0094/95 - Masculino 19:00 à 20:30 19:00 à 19:40

Avaliação:

O processo de avaliação deve levar em consideração a faixa etária dos alunos e o grau de autonomia e discernimento que possuem. Esse processo por se manifestar de forma contínua, poderá revelar as alterações próprias e características desse momento de aprendizado.Pretende-se avaliar, se o aluno realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, utilizando formas de expressão que favoreçam a integração grupal, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade.Se o aluno realiza as atividades, reconhecendo e respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.Crias fichas de acompanhamento do desenvolvimento pessoal; e relatório de atividades em grupo ou fichas de observação com critérios definidos sobre a participação e a contribuição no desenvolvimento de algumas atividades em grupo.