85
80x225 100x150/90 123456 75x75/150 160x120/90 160x120/90 160x120/90 160x120/90 160x120/90 75x75/150 75x75/150 75x75/150 1 2 3 4 5 6 160x120/90 160x120/90 12 7 8 9 10 11 60x180 60x180 60x180 60x180 80x210 80x210 80x225 80x225 80x225 80x225 SALA Área: 16,50m² SALA Área: 15,51m² SALA Área: 11,93m² DEPÓSITO Área: 2,94m² 200x225 200x225 DEPÓSITO Área: 156,17m² ESCADA Área: 8,62m² SANIT. Área: 8,48m² SANIT. Área: 4,03m² HALL Área: 7,63m² COZINHA Área: 45,25m² CIRCULAÇÃO Área: 38,13m² DEPÓSITO Área: 156,17m² 100x225 RAMPA SOBE i= 27% PROJEÇÃO DA COBERTURA 0,36 1,47 0,00 1,47 0,75 1,52 1,52 1,52 1,52 1,52 1,52 1,52 DEPÓSITO Área: 36,26m² 1,52 CIRCULAÇÃO Área: 12,00m² 1,52 0,15 0,00 160x120/90 160x120/90 160x120/90 160x120/90 160x120/90 PROJEÇÃO DA COBERTURA SECUNDÁRIA PROJEÇÃO DA COBERTURA PROJEÇÃO DA COBERTURA ,25 4,75 ,25 17,22 ,25 5,00 ,25 ,15 2,40 ,15 2,30 ,25 17,22 ,25 3,55 ,25 ,25 3,10 3,65 ,15 ,95 ,25 9,57 ,25 4,78 ,25 1,50 ,15 ,45 ,15 1,55 ,85 ,10 2,15 ,15 1,60 ,95 ,15 6,10 ,15 7,40 ,25 1,40 ,15 3,27 ,15 2,48 2,32 ,15 4,50 ,15 ,25 18,50 ,25 ,50 ,25 10,50 ,25 6,00 200x150/220 200x150/220 200x150/220 200x150/220 150x300 1,45 ,15 2,75 CIRCULAÇÃO Área: 46,72m² 1,52 A A B B 78 6 5 4 3 2 1 7 8 9 10 11 6 5 4 3 2 1 6 5 4 3 2 1 7 1,00 RECEPÇÃO 1,52 235x225 160x225 100x210 SOBE SOBE SOBE SOBE SOBE 160x180/30 6 2 3 4 5 7 8 9 10 11 12 13 14 15 160x225 100x180/30 100x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 160x225 160x225 160x225 ESCADA Área: 8,62m² ESCADA Área: 7,26m² CIRCULAÇÃO Área: 20,10m² DEPÓSITO Área: 93,54m² DEPÓSITO Área: 72,77m² DEPÓSITO Área: 111,09m² DEPÓSITO Área: 88,40m² 4,15 100x180/30 100x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 100x180/30 100x180/30 100x180/30 100x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 160x180/30 4,15 4,15 4,15 4,15 ,50 ,25 4,65 ,25 19,57 ,25 5,00 ,25 ,50 ,25 4,75 ,25 9,57 ,25 4,78 ,25 ,50 4,65 ,25 2,10 ,25 17,22 ,25 ,50 3,95 ,25 15,65 ,25 13 14 15 A A B B COBERTURA SECUNDÁRIA 12 7 8 9 10 11 6 5 4 3 2 1 PROJEÇÃO DA COBERTURA ÁREA DEMOLIDA EM OUTRO PROCESSO ÁREA DEMOLIDA EM OUTRO PROCESSO 0,72 PROJEÇÃO DA COBERTURA PRÉDIO ANEXO SECRETARIA DE OBRAS, DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS CENTRO ADMINISTRATIVO FERNANDO FERRARI - AV. BORGES DE MEDEIROS N. 1501 - POA/RS SANEAMENTO E HABITAÇÃO PROJETOS DE ARQUITETURA DIVISÃO ÁREA: ALMOXARIFADO HPSP OBRA: ARQ.RAQUEL GREVE CAU A56765/5 RESPONSÁVEL TÉCNICO P/ AMPLIAÇÃO: ASSUNTO: TELHADO ALMORIFADO DATA: OUT 2017 ESCALA: sem escala Av. Bento Gonçalves, nº2460, Porto Alegre-RS. ENDEREÇO / MUNICÍPIO: A-02/02 Nº PRANCHA ARQUITETÔNICO PROJETO: HPSP 20/10/2017 11:38:28 SOP/SPDIVERSOS/365030801 ENCAMINHAMENTO A DPA 83 17200000951515

 · ¾ NBR-10777 Ensaio visual em soldas, fundidos, forjados e laminados. Perfis estruturais soldados de aço; ¾ NBR-11003 Tintas - Determinação da aderência - Método de ensa

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123456

160x120/90160x120/90

12

789

1011

60

x180

60

x180

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10

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25

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25

SALA

Área: 16,50m²SALA

Área: 15,51m²SALA

Área: 11,93m²

DE

SIT

O

Áre

a: 2,9

4m

²

200x2

25

200x2

25

DEPÓSITO

Área: 156,17m²

ESCADA

Área:8,62m²

SANIT.

Área: 8,48m²

SANIT.

Área:4,03m²

HALL

Área:7,63m²

COZINHA

Área: 45,25m²

CIRCULAÇÃO

Área: 38,13m²

DEPÓSITO

Área: 156,17m²

100x2

25

RA

MP

A S

OB

Ei=

27%

PROJEÇÃO DA COBERTURA

0,361,47

0,00

1,470,75

1,52

1,52

1,52

1,52

1,521,521,52

DEPÓSITO

Área: 36,26m²

1,52

CIRCULAÇÃO

Área: 12,00m²

1,52

0,15

0,00

160x120/90 160x120/90 160x120/90 160x120/90 160x120/90

PROJEÇÃO DA COBERTURA

SECUNDÁRIA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

,25 4,75 ,25 17,22 ,25 5,00 ,25

,15 2,40 ,15 2,30 ,25 17,22 ,25 3,55 ,25

,25

3,1

03,6

5,1

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5,2

59,5

7,2

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8,2

5

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51,5

5

,85

,10

2,1

5,1

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0,9

5,1

56,1

0,1

57,4

0,2

5

1,40,153,27,152,482,32,154,50,15

,25 18,50 ,25

,50

,25

10,5

0,2

56,0

0

200x150/220 200x150/220 200x150/220 200x150/220

150x300

1,45,152,75

CIRCULAÇÃO

Área: 46,72m²

1,52

A A

B

B

7 8

654321

789

1011

654321

654321

7

1,00

RECEPÇÃO

1,52

235x2

25

160x225

100x210

SO

BE

SO

BE

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SOBE

SOBE

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25

160x2

25

ESCADA

Área:8,62m²

ESCADA

Área:7,26m²

CIRCULAÇÃO

Área: 20,10m²

DEPÓSITO

Área: 93,54m²

DEPÓSITO

Área: 72,77m²

DEPÓSITO

Área: 111,09m²

DEPÓSITO

Área: 88,40m²

4,15

100x1

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4,15

4,15

4,15

4,15

,50 ,25 4,65 ,25 19,57 ,25 5,00 ,25 ,50

,25

4,7

5,2

59,5

7,2

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4,65 ,25 2,10 ,25 17,22 ,25

,50

3,9

5,2

515,6

5,2

5

131415

A A

B

B

COBERTURA

SECUNDÁRIA

12

789

1011

654321

PROJEÇÃO DA COBERTURA

ÁREADEMOLIDAEM OUTROPROCESSO

ÁREADEMOLIDAEM OUTROPROCESSO

0,7

2

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PRÉDIOANEXO

SECRETARIA DE OBRAS,

DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICASCENTRO ADMINISTRATIVO FERNANDO FERRARI - AV. BORGES DE MEDEIROS N. 1501 - POA/RS

SANEAMENTO E HABITAÇÃO

PROJETOS DE ARQUITETURA

DIVISÃO ÁREA:

ALMOXARIFADO HPSP

OBRA:

ARQ.RAQUEL GREVE CAU A56765/5

RESPONSÁVEL TÉCNICO P/ AMPLIAÇÃO: ASSUNTO:

TELHADO ALMORIFADO

DATA:

OUT 2017

ESCALA:

sem escalaAv. Bento Gonçalves, nº2460, Porto Alegre-RS.

ENDEREÇO / MUNICÍPIO:

A-02/02

Nº PRANCHA

ARQUITETÔNICO

PROJETO:

HPSP

20/10/2017 11:38:28 SOP/SPDIVERSOS/365030801 ENCAMINHAMENTO A DPA 83

17200000951515

20/10/2017 11:38:28 SOP/SPDIVERSOS/365030801 ENCAMINHAMENTO A DPA 84

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ANEXO B

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA PARA COBERTURA DO ALMOXARIFADO DO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO

1 DISPOSIÇÕS GERAIS

A presente Diretriz tem como objetivo a descrição de informações técnicas destinadas a elaboração para a prestação de serviço de Projeto de Estrutura Metálica para a construção da nova cobertura para o prédio existente que abriga o almoxarifado do Hospital Psiquiátrico São Pedro, sito Av. Bento Gonçalves, 2460, bairro Partenon, em Porto Alegre, vinculado ao processo PROA nº 17/2000-0095151-5.

Os serviços deverão ser elaborados por profissional técnico, legalmente habilitado, em atenção a Lei Federal nº 5194, que regula o Exercício das Profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo e a Lei nº 6496, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. O projetista desenvolverá e apresentará o Projeto Estrutural, após estudar as diversas opções de estruturas, analisar as vantagens e desvantagens de cada uma, sob o ponto de vista de viabilidade técnica, econômica e de execução. Para tanto é de responsabilidade do projetista obter informações acerca das características do local da obra no tocante a:

Tipo e custo da mão-de-obra disponível;

Tipo e custo dos materiais disponíveis;

Disponibilidade de equipamentos;

Possibilidade de utilização de técnicas construtivas. Para a elaboração do projeto, devem ser consideradas as diretrizes e orientações aqui

descritas, bem como a legislação e normas pertinentes. De forma geral, o projeto deverá respeitar as características físicas da edificação, constituindo-se da representação gráfica detalhada e especificações de todos os seus elementos. O projeto deve conter informações claras, precisas, de fácil compreensão e legíveis, a fim de evitar enganos ou erros. Parte-se do princípio de que a carência de informações, tais como medidas, cotas e desenhos detalhados poderá dificultar a execução da obra, gerando divergências de interpretações e soluções mais onerosas. A organização das pranchas e documentos deve ser clara e harmônica. Os desenhos e sua ordem devem seguir uma lógica de entendimento do projeto, partindo-se do geral ao específico. Todas as peças técnicas deverão vir assinadas pelo respectivo responsável técnico. A ART deverá estar paga e com assinatura do responsável técnico e do proprietário. A Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do RS fornecerá o selo padrão. As etapas dos serviços do presente objeto deverão ser apresentados conforme Termo de Referência.

2 PROJETO DE ESTRUTURA METÁLICA

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O projeto da cobertura em estrutura metálica deverá seguir o projeto de arquitetura e seu respectivo memorial descritivo. Deve-se buscar sempre a utilização de materiais industrializados, normalizados, de modo a se ter qualidade no projeto e na execução, e, conseqüentemente, obtendo-se uma excelente estrutura acabada – item importantíssimo para o usuário final.

O projeto de estruturas metálicas deve estar de acordo com as Normas Brasileiras, em especial:

NBR-5000 – Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica-especificação (ASTM-A572);

NBR-5004 – Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência - especificação (ASTM-A572);

NBR-5008 – Chapas grossas de aço de baixa e alta resistência mecânica, resistente à corrosão atmosférica para uso estrutural - especificação (ASTM-A709);

NBR-5884 – Perfis estruturais soldados de aço;

NBR-5920 – Chapas finas a frio e bobinas finas a frio, de aço de baixa liga, resistentes a corrosão atmosférica, para uso estrutural - Requisitos (ASTM-A588);

NBR-5921 – Chapas finas a quente e bobinas finas a quente, de aço de baixa liga, resistentes a corrosão atmosférica, para uso estrutural - Requisitos(ASTM-A588) ;

NBR-5987 – Tintas - Preparo para utilização e técnicas de aplicação na pintura de estrutura, instalações e equipamentos;

NBR-6008 – Perfis H de abas paralelas de aço, laminados a quente-Padronização;

NBR-6009 – Perfis I de abas paralelas de aço, laminados a quente-Padronização;

NBR-6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;

NBR-6123 – Forças devidas ao vento em edificações;

NBR-6152 – Material metálico - Determinação das propriedades mecânicas a tração;

NBR-6153 – Material metálico - Ensaio de dobramento semiguiado;

NBR-6313 – Peça fundida de aço carbono para uso geral - Especificação;

NBR-6323 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente;

NBR-6355 – Perfis estruturais de aço, formados a frio - Padronização;

NBR-6357 – Perfil de estruturas soldados de aço;

NBR-6648 – Chapas grossa de aço carbono para uso estrutural - Especificações;

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NBR-6649 – Chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural - Especificações (ASTM-A36);

NBR-6650 – Bobinas e chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural - Especificações (ASTM-A36);

NBR-6663 – Requesitos gerais para chapas finas de aço-carbono e aço de baixa liga e alta resistência;

NBR-6664 – Requesitos gerais para chapas grossas de aço-carbono e aço de baixa liga e alta resistência;

NBR-7007 – Aço para perfis laminados para uso estrutural - Especificação;

NBR-7008 – Chapas de aço carbono zincadas pelo processo contínuo de imersão a quente;

NBR-7242 – Peças fundidas de aço de alta resistência para fins estruturais - Especificação;

NBR-7399 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão à quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo;

NBR-8261 – Perfil tubular de aço carbono, formado a frio com e sem costura, de seção circular, quadrada ou retangular para uso estrutural - Especificações;

NBR-8681 – Ações e Segurança nas estruturas;

NBR-8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edificações;

NBR-10735 – Chapa de aço de alta resistência zincada continuamente por imersão a quente;

NBR-10777 – Ensaio visual em soldas, fundidos, forjados e laminados. Perfis estruturais soldados de aço;

NBR-11003 – Tintas - Determinação da aderência - Método de ensaio;

NBR-14323 – Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio - Procedimento;

NBR-14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento;

NBR-14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio;

NBR-14611 – Desenho Técnico - Representação simplificada em Estruturas Metálicas;

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NBR-14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio – Procedimentos;

NBR-14432 – Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificações;

ASTM A325 - Parafusos de alta resistência para ligações em estruturas de aço, incluindo porcas e arruelas planas e endurecidas;

ASTM A490 - Parafusos de alta resistência de aço-liga temperado e revenido, para ligações em estruturas de aço;

E 7018 E 7018 W OU G, CONFORME AWS-A5.1 - Eletrodos;

AWS D1.1 - Conectores de aço, tipo pino com cabeça;

ANSI-AWS - D1.1/2000 - Processo de soldagem (Fabrica e Campo).

E demais normas pertinentes bem como as referências normativas a estas normas. 2.1 CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA METÁLICA

Elaboração completa dos Projetos de Estrutura Metálica, com detalhamento da estrutu-ra de aço, contendo desenhos de detalhes, diagrama de montagem, croquis de posicionamento das peças, traçado, soldas e listas de parafusos.

Os perfis metálicos deverão obedecem a NBR 8800, com resistência mecânica mínima de 250Mpa. As chapas dobradas devem seguir as especificações da AISI Brasil, com média resis-tência mecânica de 250 Mpa.

2.1.1 Parafusos de Ancoragem

Recomenda-se nas ligações parafusadas a utilização de parafusos de alta resistência mecânica ASTM A 325 Tipo 1, para os elementos principais, e parafusos de baixa resistência mecânica ASTM A 307, para elementos secundários. Obedecendo a ISO 898.C4.6.

2.1.2 Soldagem

Nas estruturas de aço, o eletrodo deve ser utilizado de acordo com a necessidade da estrutura e que e garantam a segurança da construção. Os filetes de solda deverão ser contínuos em todo o perímetro de contado das peças e nas dimensões especificadas nos projetos e obedecer a AWS.

Caso seja necessário haver emendas ou mesmo melhorar o ponto de contato entre os perfis que chegam aos nós, poderá ser utilizada chapa lisa, da espessura da maior espessura dos mesmos que chegam no nó.

Os símbolos de solda deverão seguir os padrões da AWS - American Welding Society.

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2.1.3 Tratamento Superficial

O projeto de estrutura metálica deverá prever galvanização da estrutura a fogo para aumento da vida útil da obra.

2.1.4 Desenhos de Fabricação

Os desenhos de fabricação deverão ser feitos de acordo com as disposições do manual AISC - Structural Steel Detailing e deverão mostrar claramente, quais os elementos de ligação (parafusos, soldas) que serão instalados na oficina, e quais os de montagem.

2.1.5 Desenhos de Montagem

Os desenhos de montagem deverão conter as informações necessárias à sua perfeita e completa montagem. Cada desenho de montagem deverá mostrar o conjunto de peças constituin-tes da unidade, os seus componentes e demais partes. Cada peça deverá ser identificada pela marca de montagem, que deverá ser idêntica à marcação indicada nos desenhos.

2.2 REQUISITOS DOS DESENHOS

O projeto de estruturas metálicas deverá atender os seguintes requisitos e materiais gráficos:

Todas as dimensões das pranchas devem seguir as Normas de ABNT;

Planta e cortes com indicação de todos os elementos e perfis que compõem a estrutura na escala 1:50;

Detalhes isométricos, de peças para fabricação e estruturais necessários para melhor esclarecimento do projeto escala 1:20 ou 1:25;

Locação pontos de carga e/ou pilares com as respectivas cargas, escala 1:50;

Locação e detalhamento das ligações e emendas;

Relação e tipo de aço indicado;

Detalhes de soldas;

Relação de parafusos;

Peso de aço;

Informações técnicas julgadas importantes pelo projetista;

Selo padrão da SOP;

Numeração das pranchas: nº da prancha / nº total de pranchas.

Esse projeto deverá ser totalmente estruturado e seguir as orientações contidas no Projeto de Arquitetura quanto às dimensões dos elementos estruturais e quanto suas localizações.

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Havendo dúvidas, ou por razões técnico-econômicas, poderão ser alteradas as orientações sugeri-das, porém, antes de fazê-las, consultar a Divisão de Projetos de Arquitetura e a Divisão de Proje-tos de Engenharia-Estrutural desta Secretaria.

Deverá acompanhar a Especificação Técnica do Projeto de Estrutura Metálica de modo a garantir a boa qualidade dos materiais a serem empregados e a correta execução das atividades.

7- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as informações e esclarecimentos sobre a presente Diretriz serão prestados na Diretoria de Obras Públicas, da Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação, localizada na Av. Borges de Medeiros, 1501 - 3º andar – Ala Sul - Porto Alegre.

A apresentação da proposta da Licitação implica na aceitação imediata, pela Proponente, do inteiro teor das presentes Especificações Técnicas e de Serviços, bem como de todas as disposições legais que se aplicam à espécie.

O Licitante se obriga a realizar vistoria preliminar de reconhecimento, para verificação das condições gerais da área onde serão desenvolvidos os trabalhos, objetivando a visualização da viabilidade global do projeto.

A Executante deverá declarar a plena aceitação das condições aqui estabelecidas a Diretoria de Obras Públicas da Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação, relativamente aos indicativos e determinações técnicas da Divisão de Projetos de Engenharia – Seção de Projetos Estruturais.

É tarefa do Contratado, no ato da assinatura do Contrato, informar-se junto à SOP sobre a indicação dos técnicos responsáveis pelo acompanhamento, aprovação dos serviços de projeto e fiscalização da obra. Ressalvamos que sempre deverá ser considerado pelo(s) autor(es) dos Projetos a adequação e adaptação construtiva da proposta de reestruturação com a construção existente.

Porto Alegre, 9 de novembro de 2017.

Engº Júlio César de Oliveira Onofrio Id. Func. 3081230-2 CREA 42646-D

09/11/2017 15:42:56 SOP/DIVGERENC/368681701 COM A SOLICITAÇÃO ATENDIDA. 137

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DIVISÃO DE ORÇAMENTO E CUSTOS Página 1 de 14

Proc: Fl: Rubrica:

DIRETRIZES

PARA ELABORAÇÃO DE

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

E

CRONOGRAMAS FÍSICO-FINANCEIROS

JANEIRO/2018

PROCESSO: 17.2000.00951515 OBRA: PROJETO DA COBERTURA PARA O PRÉDIO DO ALMOXARIFADO LOCAL: HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO MUNICÍPIO: PORTO ALEGRE CROP: 1ª

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DIVISÃO DE ORÇAMENTO E CUSTOS Página 2 de 14

Proc: Fl: Rubrica:

1. INTRODUÇÃO

O presente documento tem por finalidade apresentar as diretrizes para a Contratação de

Serviços Técnicos Especializados para Elaboração de Planilha Orçamentária e Cronograma Físico-

Financeiro para a execução de reforma da cobertura do prédio do almoxarifado do Hospital

Psiquiátrico São Pedro, com área total de 658,74m², em Porto Alegre/RS.

A planilha deverá estar compatibilizada com os projetos e seus respectivos memoriais

descritivos.

2. OBJETIVO

Planilha Orçamentária é a relação de todos os serviços com as respectivas unidades de medida,

quantidades e preços unitários, calculados a partir dos projetos, cronograma, demais especificações e

critérios de medição.

O principal objetivo destas diretrizes é orientar os responsáveis técnicos, visando propiciar

uniformidade de conceitos, parâmetros e procedimentos, para que a elaboração dos Orçamentos dos

projetos e obras das edificações públicas tenha representação uniforme e siga os padrões

estabelecidos pela Divisão de Orçamento e Custos – DOC – da Secretaria de Obras, Saneamento e

Habitação.

3. REGULAMENTAÇÕES

NBR 12721 de 21/08/2006 – Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária e

outras disposições para condomínios edilícios.

NBR 12722 de 30/08/1992 – Discriminação de serviços para construção de edifícios.

Lei Nº 6496 de 07/12/1977 – Institui a “Anotação de Responsabilidade Técnica” na prestação de

serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia e dá outras providências.

Resolução Nº 91 de 09/10/2014 – Dispõe sobre o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT)

referente a projetos, obras, e demais serviços técnicos no âmbito da Arquitetura e Urbanismo e dá

outras providências.

Leis Nº 12844 de 19/07/2013 e 13043 de 13/11/2014 – Estabelecem a desoneração da folha de

pagamento para determinados segmentos da construção civil. Entretanto, devem ser observadas as

possíveis alterações, ou mesmo, a revogação destas leis quando da elaboração do Orçamento.

Decreto N° 7983 de 08/04/2013 - Estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de

referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos

orçamentos da União, e dá outras providências.

Súmula Nº 258/2010 do TCU - “As composições de custos unitários e o detalhamento de

encargos sociais e do BDI integram o Orçamento que compõe o projeto básico da obra ou serviço de

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Proc: Fl: Rubrica:

engenharia, devem constar dos anexos do edital de licitação e das propostas das licitantes e não

podem ser indicados mediante uso da expressão ‘verba’ ou de unidades genéricas”.

Súmula Nº 253/2010 do TCU – “Comprovada a inviabilidade técnico-econômica de

parcelamento do objeto da licitação, nos termos da legislação em vigor, os itens de fornecimento de

materiais e equipamentos de natureza específica que possam ser fornecidos por empresas com

especialidades próprias e diversas e que representem percentual significativo do preço global da obra

devem apresentar incidência de taxa de Bonificação e Despesas Indiretas - BDI reduzida em relação

à taxa aplicável aos demais itens.”

Acórdão Nº 2622/2013 do TCU – Estabelece parâmetros indicadores para as taxas de BDI.

Recomenda-se utilizar a Planilha Modelo do Tribunal de Contas do Estado, disponível em:

http://www1.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/tcers/jurisdicionados/sistemas_controle_externo/licitacon/p

lanilhas_modelo

Também deverão ser observados: leis, decretos, regulamentos, normas federais, estaduais,

municipais e normas técnicas direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, em sua versão

mais atualizada, inclusive as não mencionadas nesta relação e as elaboradas na vigência do

contrato.

4. DIRETRIZES GERAIS

Para as planilhas de Orçamento, a Contratada deverá ordenar e estruturar os serviços de acordo

com as etapas da obra, em ordem cronológica de desenvolvimento, conforme a Estrutura Analítica de

Projeto (EAP) definida. A estrutura do Orçamento deverá, preferencialmente, obedecer à ordem que

consta no Anexo B da NBR 12721/2006.

Conforme Súmula nº 258 do TCU, é vedada a elaboração de Orçamentos contendo como

unidade a palavra “verba” ou outras unidades genéricas de medição, assim como, a inclusão de

serviços com descrições genéricas ou imprecisas, a exemplo de “diversos”, “despesas gerais”,

“provisões para contingências”, “eventuais” etc.

Nenhuma especificação deverá conter o nome de um produto em especial ou apresentar marcas

como referência ou modelos de produtos comerciais. Quando for imprescindível especificar a marca

dos produtos, deverá ser incluído o termo: "ou equivalente em qualidade, técnica e acabamento".

A Lei N° 8666 de 21/01/1993, que institui normas para Licitações e Contratos da Administração

Pública, veda expressamente a inclusão de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de

quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou

executivo. A infração a essa disposição implica na nulidade dos atos ou contratos realizados e na

responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

Não deverá haver omissão de quaisquer serviços necessários ao processo de construção, bem

como aqueles necessários ao pleno funcionamento e operação do empreendimento.

Nenhum serviço poderá ser computado mais de uma vez (superposição).

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Proc: Fl: Rubrica:

Para orçamentação de obras e serviços de engenharia com recursos federais, o custo de

referência (exceto os serviços de obras de infraestrutura de transporte) será obtido a partir de

composições de custos unitários menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos

unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil –

Sinapi. O TCU tem entendido que os preços medianos constantes no Sinapi são indicativos dos

valores praticados no mercado e, portanto, há sobrepreço quando o preço global está

injustificadamente acima do total previsto no Sinapi.

A administração local da obra, assim como as despesas de mobilização/desmobilização e de

instalação e manutenção do canteiro deverão constar na Planilha Orçamentária da respectiva obra

como custo direto.

5. MODELO DE APRESENTAÇÃO DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

A apresentação da Planilha Orçamentária, desde 02/01/2018, deve atender ao que está descrito

na Resolução 1073/2017 (que altera a Resolução 1050/2015), bem como o que preceitua a Instrução

Normativa 13/2017 do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.

Salvo disposição contrária, a Planilha Orçamentária deverá ser conforme o exemplo a seguir, ao

qual se aproxima do Modelo disponibilizado no site Licitacon Web/TCE.

No cabeçalho, à esquerda:

Cliente = Número do processo.

Obra = Número do Orçamento (quando houver) e nome da Instituição.

Endereço = Endereço e Cidade da obra ou serviço.

Metragem = Quantidade de serviço a ser executado (em m², m).

RT= Responsável Técnico pelo Orçamento e número do CAU/CREA.

Assunto = Assunto do objeto em questão.

Data = Data de realização ou atualização do Orçamento.

CLIENTE : XXXXXXXXXXX ENCARGOS SOCIAIS: 0,00%

OBRA : ABRIGO DE RESÍDUOS-HEMOCENTRO HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON BDI Serviços: 21,20%

ENDEREÇO: AV. BENTO GONÇALVES, 3722, PORTO ALEGRE BDI Equipamentos ( * ): 0,00%

METRAGEM (M/M2): 45,00 DATA BASE: 18/12/2017

RT: ARQ. XXXXXXXXXXXXX - CAU/RS XXXXXXX PRAZO DA OBRA/SERVIÇO ( M ): 1

ASSUNTO : PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - SONDAGEM TOTAL GERAL R$ : 9.877,80

DATA : 08/01/2018 PREÇO / M²_M R$: 219,51

Nº Grupo/Subgrupo/Item*

Fonte de

Referência*

*

Código de

Referência*

*

Data de

Referência*

*

Descrição do item* Qtd.* Unid.*

CUSTO UNIT.

MATERIAL

CUSTO UNIT.

MÃO DE OBRA

COM/SEM

E. SOCIAL

MÃO DE OBRA

C/ E. SOCIAL

Preço unitário (R$)*

BDI

SERVIÇO/

EQUIP.

Preço Total (R$) % BDI**% Encargos

Sociais**

01.00.00 GRUPO SONDAGEM 9.877,80

01.01.00 Subgrupo Serviços Técnicos 9.877,80

01.01.01 COTAÇÃO 00001 08/01/2018MOBILIZAÇÃO DE SONDAGEM À

PERCURSÃO1,00 UNIDADE 1.200,00 0,00 S 0,00 1.454,40 S 1.454,40 21,20% 0,00%

01.01.02 PLEO 12001 18/12/2017INSTALAÇÃO EQUIPAMENTO P/

SONDAGEM À PERCURSÃO1,00 UNIDADE 1.100,00 0,00 S 0,00 1.333,20 S 1.333,20 21,20% 0,00%

01.01.03 PLEO 12002 18/12/2017SONDAGEM À PERCURSÃO (FAT.

MÍNIMO = 30M)45,00 M 130,00 0,00 S 0,00 157,56 S 7.090,20 21,20% 0,00%

TOTAL GERAL 9.877,80

Estimativa

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Proc: Fl: Rubrica:

No cabeçalho, à direita:

Encargos Sociais = Percentual de Encargos Sociais.

BDI Serviços = Percentual de BDI sobre Serviços.

BDI Equipamentos = Percentual de BDI sobre Equipamentos.

Data Base = Dia de referência de preço do banco de dados base do Orçamento em questão. Por

exemplo: SINAPI, PLEO, Etc.

Prazo da Obra (ou Serviço) = Prazo, em meses, conforme cronograma de execução.

Total Geral = Valor total estimado do Orçamento para obra ou serviço.

Preço/M² ou M = Preço pela quantidade de serviço a ser executado.

Na Planilha:

N° Grupo/Sub-grupo/Item = Informar número do Grupo, Subgrupo e Item, conforme codificação

própria.

Fonte de Referência = Banco de dados do SINAPI, PLEO, entre outros. Quando utilizar composição

específica, informar COMPOSIÇÃO PRÓPRIA. Quando utilizar preço de mercado, informar

COTAÇÃO.

Código de Referência = Código das composições do SINAPI, PLEO, entre outros. Quando utilizar

composição específica ou preço de mercado, atribuir numeração própria.

Data de Referência = Dia de referência de preço fornecido pelo SINAPI, PLEO, entre outros. Quando

se tratar de preço de mercado, será o próprio dia da cotação.

Descrição do Item = Descrição da composição/serviço, propriamente dito.

Quantidade = Quantidade do serviço descrito.

Unidade = Unidade de medida do serviço descrito.

Custo Unitário Material = Custo do material por unidade de medida.

Custo Unitário Mão de obra = Custo da mão de obra por unidade de medida.

Com ou Sem Encargo Social = Informar se está incluso, ou não, Encargos Sociais sobre o custo da

mão de obra do item descrito, considerando “C” com e “S” sem. O que for SINAPI, por exemplo, está

incluso.

Mão de obra com Encargo Social = Custo da mão de obra, incluindo a incidência de Encargos

Sociais.

Preço Unitário (R$) = Custo da mão de obra e material, por unidade de medida, com a incidência de

BDI.

BDI Serviço ou Equipamento = Informar se o BDI é sobre Serviço ou Equipamento, considerando

“S” para Serviço e “E” para Equipamento.

Preço Total (R$) = Preço total estimado para o Grupo/Subgrupo/Item.

% BDI = Percentual de BDI sobre o Item descrito.

% ENCARGOS SOCIAIS = Percentual de Encargos Sociais sobre o Item descrito.

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Proc: Fl: Rubrica:

6. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

É a representação gráfica do desenvolvimento dos serviços a serem executados ao longo do

tempo de duração da obra demonstrando, em cada período, o percentual físico a ser executado e o

respectivo valor financeiro despendido.

O Cronograma inicial deverá ser ilustrado por representação gráfica conforme modelo adotado

pela SOP e deverá prever parcelas a cada 30 (trinta) dias, mantendo a coerência com a execução

dos serviços em cada parcela.

O Cronograma poderá prever prazo menor para a primeira, para a última parcela e para casos

especiais autorizados por esta Secretaria.

Quando a verba destinada for oriunda do governo federal, a última parcela do Cronograma

deverá ser de, no mínimo, 10% do valor total do Orçamento.

As parcelas de desembolso financeiro deverão ser definidas respeitando os seguintes intervalos:

Nº DE PARCELAS % Nº DE PARCELAS %

1 100

10

5 a 15

2 45 a 55 5 a 15

45 a 55 5 a 15

3

25 a 35 10 a 20

35 a 45 10 a 20

25 a 35 10 a 20

4

15 a 25 10 a 20

25 a 35 5 a 15

25 a 35 5 a 15

15 a 25 5 a 15

5

5 a 15

11

5 a 15

15 a 25 5 a 15

25 a 35 5 a 15

15 a 25 10 a 20

15 a 25 10 a 20

6

5 a 15 10 a 20

10 a 20 10 a 20

20 a 30 10 a 20

20 a 30 5 a 15

10 a 20 5 a 15

5 a 15 5 a 15

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Proc: Fl: Rubrica:

7

5 a 15

12

5 a 15

10 a 20 5 a 15

15 a 25 5 a 15

15 a 25 10 a 20

10 a 20 10 a 20

5 a 15 10 a 20

5 a 15 10 a 20

8

5 a 15 10 a 20

5 a 15 5 a 15

5 a 15 5 a 15

15 a 25 5 a 15

15 a 25 5 a 15

5 a 15

5 a 15

5 a 15

9

5 a 15

5 a 15

5 a 15

15 a 25

15 a 25

15 a 25

5 a 15

5 a 15

5 a 15

7. MODELO DE APRESENTAÇÃO DO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

O cronograma apresentado pela Contratada deverá estar de acordo com o modelo abaixo:

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Proc: Fl: Rubrica:

Cliente = Número do processo.

Obra = Número do Orçamento (quando houver) e nome da instituição.

Cidade = Cidade da obra ou projeto.

Data = Data de realização do Cronograma.

Preço final do Orçamento = Deve coincidir com o da Planilha Orçamentária.

%= Indicação do percentual do preço de cada grupo do Orçamento em relação ao preço final.

% acumulado = Percentual acumulado de cada grupo do Orçamento em relação à etapa

anterior.

8. BDI (BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS)

O BDI é o elemento orçamentário destinado a cobrir todas as despesas consideradas indiretas,

assim como, atender ao lucro. É afetado, entre outros, pela localização, pelo tipo de administração

local exigida, pelo lucro esperado pelo construtor e pelos impostos gerais sobre o faturamento (exceto

leis sociais sobre a mão de obra). O BDI deverá ser calculado e não estimado.

O preço global da obra ou serviço de engenharia será o resultante do custo global acrescido do

valor correspondente ao BDI.

Conforme Súmula nº 258/2010 do TCU, é parte integrante do orçamento a planilha detalhada do

BDI utilizado pela Contratada.

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Proc: Fl: Rubrica:

Os orçamentos deverão ser elaborados incluindo os percentuais de BDI nos preços unitários dos

serviços. Quando houver BDI diferenciado para cada composição, admite-se elaborar o orçamento

apresentando em cada linha o custo unitário dos serviços, o valor correspondente à taxa de BDI e,

após, o preço total da composição incluindo a incidência do BDI.

De acordo com a Súmula 253/2010 do TCU, em serviços que são subempreitados, o valor do

BDI poderá ser mais baixo que o dos demais serviços do Orçamento. Em itens de alto valor ou para

equipamentos de natureza específica, o BDI também poderá ser minorado (ex: elevador de

passageiros, ar condicionado central).

Os parâmetros indicadores para as taxas de BDI para serviços em geral estão contidos no

Acórdão nº 2622/2013, a saber:

1º quartil Médio 3º Quartil

Taxa de referência de BDI 20,34 22,12 25,00

Administração Central (AC) 3,00 4,00 5,50

Seguro e Garantia (SG) 0,80 0,80 1,00

Risco (R) 0,97 1,27 1,27

Despesas Financeiras (DF) 0,59 1,23 1,39

Lucro Bruto (L) 6,16 7,40 8,96

O acórdão nº 2622/2013 do TCU também indica a parcela de referência que compõe o BDI para

fornecimento de materiais e equipamentos:

Parcela do BDI 1º quartil Médio 3º Quartil

Administração Central (AC) 1,50 3,45 4,49

Seguro e Garantia (SG) 0,30 0,48 0,82

Risco (R) 0,56 0,85 0,89

Despesas Financeiras (DF) 0,85 0,85 1,11

Lucro Bruto (L) 3,50 5,11 6,22

9. MODELO DE APRESENTAÇÃO DA PLANILHA DE BDI

Não existe uma única fórmula de cálculo do BDI, sendo encontradas na bibliografia diversas

equações. No entanto, a jurisprudência do TCU entende que a equação a seguir é aquela que melhor

traduz a incidência das rubricas do BDI no processo de formação do preço de venda da obra.

Abaixo, exemplo de planilha de BDI para uma localidade onde o ISS é de 3%, totalizando uma

taxa de BDI de 26,50%.

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Proc: Fl: Rubrica:

BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS BDI %

Administração Central (AC) 4,25

Seguro e Garantia (SG) 0,90

Risco (R) 1,12

Despesas Financeiras (DF) 0,99

Lucro Bruto (L) 7,00

ISS localidade (ISS) 1,07

COFINS (C) 3,00

PIS (PIS) 0,65

Contribuição Previdenciária (CP) 4,50

BDI = (1+AC+SG+R)*(1+DF)*(1+L) -1

(1-ISS-C-PIS-CP) 26,50%

A alíquota de ISS a ser observada é a estabelecida pelo Município em que a obra é executada. O

Art. 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com a redação dada pela Emenda

Constitucional nº 37/2002, fixou a alíquota mínima do ISS em 2%, ao passo que a alíquota máxima foi

fixada em 5% pelo art. 8º da LC nº 116/2013. Os municípios gozam de autonomia para fixar as

alíquotas do ISS, desde que respeitados esses limites.

COFINS (C) e PIS (PIS) são alíquotas de tributos de valor fixo.

A Contribuição Previdenciária (CP) deverá compor a taxa de BDI, caso a empresa Contratada

esteja sujeita à desoneração da folha de pagamento.

Este é o modelo de planilha que deverá ser apresentado pela Contratada.

10. ENCARGOS SOCIAIS

O custo da mão de obra é formado pelo custo do salário dos trabalhadores acrescido dos

Encargos Sociais.

As Leis 12.844/2013 e 13.043/2014 estabelecem a desoneração da folha de pagamento para

determinados segmentos da construção civil. Com a medida, o construtor é isentado da contribuição

patronal do INSS de 20% sobre a folha de pagamento. Por outro lado, deverá contribuir com uma

alíquota de 4,5% sobre a receita bruta, denominada Contribuição Previdenciária sobre a Receita

Bruta (CPRB). Ante o exposto, ao orçar obras e serviços a partir da vigência das Leis citadas, a

Contratada que optar pela desoneração da folha de pagamento, deverá utilizar os percentuais acima

referidos.

Conforme Súmula nº 258/2010 do TCU, é parte integrante do Orçamento a planilha detalhada

dos Encargos Sociais adotados pela Contratada.

11. MODELO DE APRESENTAÇÃO DA PLANILHA DE ENCARGOS SOCIAIS

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DIVISÃO DE ORÇAMENTO E CUSTOS Página 11 de 14

Proc: Fl: Rubrica:

A Contratada que for realizar obra ou serviço em que a verba destinada for oriunda do Governo

Estadual deverá utilizar em seus Orçamentos os Encargos Sociais discriminados conforme planilhas

abaixo, observando, quando da sua elaboração, os percentuais atualizados.

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Proc: Fl: Rubrica:

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Proc: Fl: Rubrica:

Quando o Orçamento elaborado for para obra ou serviço financiado através de recursos do

Governo Federal, exige-se a adoção de Encargos Sociais discriminados conforme planilhas abaixo,

observando, quando da sua elaboração, os percentuais atualizados.

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Proc: Fl: Rubrica:

*Grupo A – Encargos Sociais Básicos, derivados de legislação específica ou convenção

coletiva de trabalho, que concedem benefícios aos empregados; como Previdência Social, Seguro

Contra Acidente de Trabalho, Salário Educação e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; ou que

instituem fonte fiscal de recolhimento para instituições de caráter público, tais como Incra, Sesi, Senai

e Sebrae.

*Grupo B – Encargos Sociais que recebem incidência do Grupo A, e caracterizam-se por

custos advindos da remuneração devida ao trabalhador sem que exista a prestação do serviço

correspondente, tais como o repouso semanal remunerado, férias gozadas, feriados e 13º salário.

*Grupo C – Encargos Sociais que não recebem incidência do Grupo A, os quais são

predominantemente indenizatórios e devidos na ocasião da demissão do trabalhador, como aviso

prévio, férias, quando vencidas e não gozadas (indenizadas), e outras indenizações.

*Grupo D – Reincidências de um grupo sobre outro.

*Grupo E – Custos complementares decorrentes da mão de obra e que não são variáveis em

função do valor pago a título de salário, tais como transporte, alimentação, EPI, ferramentas e outros.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No caso de adoção dos regimes de Empreitada por Preço Global, as propostas das licitantes

não poderão utilizar custos unitários superiores aos do Sinapi, Sicro, Pleo ou outra tabela de

referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da Administração Pública, mesmo que o

Preço global orçado e o de cada uma das etapas previstas no Cronograma físico-financeiro do

contrato estejam iguais ou abaixo dos Preços de Referência da Administração Pública.

A Contratada deverá entregar à SOP a Planilha Orçamentária e o Cronograma Físico-

Financeiro em formato .PDF e .XLS gravados em mídia digital, assim como, cópia impressa.

As Planilhas Orçamentárias e o Cronograma Físico-Financeiro deverão apresentar, ao final

do documento, a identificação do profissional legalmente habilitado que realizou o serviço. Deverão

constar o nome completo, titulação do profissional, número de registro no sistema CREA ou CAU,

dados da empresa (se for o caso), assim como sua assinatura.

A Contratada deverá apresentar também ART ou RRT correspondente aos serviços

executados com comprovante de pagamento e assinatura do profissional responsável.

Porto Alegre, 08 de janeiro de 2018.

Pela equipe da Divisão de Orçamento e Custos,

__________________________________

Arqª. Lourdes Camargo Bubols

ID. 3081397-2 CAU/RS A58882

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Processo:

Nome:

Município: CROP

Assunto: Diretrizes para Elaboração de Projetos Elétricos e Equipamentos

Projetos Elétricos e Equipamentos - Rev.17

Índice:

1. Diretrizes gerais para elaboração de projetos elétricos e equipamentos............................................….3

1.1. Geral.......................................................................................................................................................3

1.2. Normas técnicas e regulamentações para elaboração de projetos elétricos........................................3

1.2.1. Leis, portarias, resoluções e regulamentações...................................................................................5

1.3. Normas técnicas para elaboração de projetos mecânicos e equipamentos..........................................6

1.3.1. Leis, portarias, resoluções e regulamentações para projetos mecânicos e equipamentos................8

1.4. Diretrizes para a elaboração dos projetos elétricos.............................................................................10

1.5. Especificações de materiais elétricos...................................................................................................11

1.5.1. Quadros elétricos de força e distribuição..........................................................................................11

1.5.2. Disjuntores.........................................................................................................................................12

1.5.3. Distribuição de tomadas e interruptores............................................................................................12

1.5.4. Eletrodutos e caixas...........................................................................................................................12

1.5.5. Distribuição de Luminárias, sinalização e segurança........................................................................13

1.5.6. Condutores elétricos..........................................................................................................................14

1.5.7. Eletrodutos.........................................................................................................................................14

1.5.8. Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)............................................................................15

1.5.8.1.Sistema de Aterramento…………………………………………………………………………………..15

1.5.9. Alimentação primária de energia elétrica...........................................................................................15

1.5.9.1.Redes Alimentadores Externas…………………………………………………………………………..16

1.5.10. Cabine de entrada e medição..........................................................................................................16

1.5.11. Grupo Motor Gerador (GMG)...........................................................................................................18

1.5.11.1.Atenuação Acústica……………………………………………………………………………………...18

Pag: 1

Folha n.º: ________________

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1.5.12. Cabeamento estruturado (Rede Lógica e Telefônica).....................................................................19

1.5.12.1.Cabeamento Par Trançado UTP…………………………………………………………………...…..19

1.5.12.2.Cabo Óptico Dielétrico Duto (Seco)………………………………………………………………...….19

1.5.13. Circuito Fechado de TV (CFTV):.....................................................................................................20

1.5.13.1.Gravador Digital de Imagens (NVR)…………………………………………………………………...20

1.5.13.2.Câmera Fixa Mini Dome IP…………………………………………………………...………………...21

1.5.13.3.Câmera Móvel Speed Dome (Áreas Externas)……………………………………………………….21

1.5.13.4.Servidor de Vídeo………………………………………………………………………………………..22

1.5.13.5.Monitor de Vídeo……………………………………………………………………………….………...22

1.5.13.6.Sistema Integrado de Controle c/ Joystick…………………………………………………………….22

1.5.14.Painel Metálico Tipo Rack para 19”………………………………………………...………….………...23

1.5.15.Sistema Ininterrupto de Energia Elétrica Estabilizada…………………………………………….…...23

1.6. Sistemas mecânicos/equipamentos propostos....................................................................................23

1.6.1. Climatização.......................................................................................................................................24

1.6.2. Equipamentos de transporte vertical.................................................................................................25

1.6.3. Exaustão e ventilação mecânica.......................................................................................................28

1.6.4. Central e rede de gases combustíveis..............................................................................................29

1.6.5. Central e rede de gases medicinais, laboratoriais ou especiais.......................................................30

1.6.6. Redes de vapor e instalação de seus elementos geradores............................................................31

1.6.7.Câmaras Frigoríficas (Refrigeração)………………………………………………………………...…….32

2.Modo de apresentação dos projetos........................................................................................…............34

2.1. Considerações gerais...........................................................................................................................34

2.2. Atividades necessárias a elaboração de projeto..................................................................................34

2.3. Formato de graficação e apresentação................................................................................................35

2.4. Formatação de memorial descritivo......................................................................................................36

Pag: 2

Folha n.º: ________________

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1. Diretrizes gerais para elaboração de projetos elétricos e equipamentos.

1.1. Gerais

Para o desenvolvimento dos sistemas referentes aos projetos das instalações elétricas e dos

equipamentos mecânicos a contratada deverá seguir, observar e exigir dos projetistas o uso, seguimento

e cumprimento das respectivas Normas ABNT vigentes, bem como os regulamentos da Concessionária

de Energia Elétrica, Corpo de Bombeiros e exigências legais da Prefeitura, na qual o projeto irá ser im-

plementado.

Os desenhos técnicos deverão estar nos formatos de pranchas ABNT: A4, A3, A2. A1 ou A0, sen-

do admitida apenas uma transformação linear (expansão de uma das dimensões) desses formatos, nos

casos em que seja o único meio viável de apresentação dos desenhos.

Os desenhos deverão apresentar o selo padrão da SOP com todas as informações preenchidas,

deverão ser acompanhados inclusive de memorial técnico descritivo, ART ou CAU devidamente assinada

pelo profissional habilitado, acompanhada de sua quitação.

As diretrizes genéricas dos projetos deverão respeitar os seguintes critérios:

Segurança;

Funcionalidade e adequação ao interesse público;

Economia na conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou serviço;

Possibilidade de emprego de Mao de obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes

no local para a conservação e operação;

Nenhuma especificação de projeto deverá conter o nome de um produto em especial, ou apre-

sentar marcas como referência, devendo estar isentos de marcas ou modelos de produtos co-

merciais;

Apresentar no desenho técnico além da planta baixa todos os recursos gráficos necessários

para o perfeito entendimento do projeto como: cortes, seções, detalhes, vistas, legendas e notas explica-

tivas;

Disponibilizar para análise da SOP em mídia digital os arquivos, sendo projetos no formato DWG

e impresso em papel sulfite gramatura mínima 90g/m2, memoriais técnicos descritivos no DOC, planilhas

em geral no formato XLS e impressos em papel sulfite formato A4 com gramatura mínima 75g/m2

Solicitar no Memorial Técnico Descritivo a elaboração e entrega de Projeto Executado “AS

BUILT” quando da execução do projeto básico.

1.2. Normas técnicas e regulamentações para elaboração de projetos elétricos.

NBR 13570:1996 Instalações elétricas em locais de afluência de público;

NBR 5444:1989 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais;

NBR 5410:2004 Versão Corrigida:2008: Instalações elétricas de Baixa Tensão;

NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Iluminância de interiores;

NBR 10898:2013 Sistema de iluminação de emergência;

Pag: 3

Folha n.º: ________________

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NBR 5123:1998 Relé fotoelétrico e tomada para iluminação;

NBR IEC 60050-426:2011 Equipamentos para atmosferas explosivas;

NBR 7277:1988 Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído;

NBR 14039:2005 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

NBR 5460:1992 Sistemas elétricos de potência;

NBR 7036:1990 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de distribuição imersos em

líquido isolante – Procedimento;

NBR 5416:1997 Aplicação de cargas em transformadores de potência Procedimento;

NBR 10307:1988 Transformadores de faixa larga e grande potência;

NBR 5380:1993 Transformador de potência – Método de ensaio;

NBR 6855:2009 Transformador de potencial indutivo – Método de ensaio;

NBR 6856:1992 Transformador de corrente – Método de ensaio;

NBR IEC 62271-102:2006 Seccionador chaves de terra e aterramento rápido;

NBR 7118:1994 Disjuntores de Alta Tensão;

NBR 10860:1989 Chaves tripolares para redes de distribuição;

NBR 11770:1989 Relés de medição e sistemas de proteção;

NBR 9029:1985 Emprego de relés para proteção de barramento em sistema de potência;

NBR 15688:2012 Versão Corrigida:2013 Redes de distribuição aérea de energia elétrica com conduto-

res nus;

NBR 8451-1:2011 Versão Corrigida:2012 Postes de concreto armado e protendido para redes de distri-

buição e de transmissão de energia elétrica Parte 1: Requisitos

NBR 16202:2013: Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição elétrica;

NBR 8159:2013 Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica - Padro-

nização;

NBR 5462:1994 Confiabilidade e mantenabilidade;

NBR 5370:1990 Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência

NBR 11301:1990 Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime perma-

nente (fator de carga 100%);

NBR 6813:1981 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento;

NBR NM 280:2002 Versão Corrigida:2003 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

NBR NM 247-3:2002 Versão Corrigida:2002: Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de

polivinila (PVC) para tensões até 750V - Sem cobertura;

NBR 8661:1997 Cabos de formato plano com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para

tensão até 750V;

NBR 7285:2001 Cabos de potência com isolação sólida estrutura de polietileno termofixo para tensões

até 0,6/1kV sem cobertura;

NBR 7286:2001 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para

tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho;

Pag: 4

Folha n.º: ________________

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NBR 7287:2009 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para

tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho;

NBR 7288:1994 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou poli-

etileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV;

NBR 7290:2000 Cabos de controle com isolação extrudada de XLPE ou EPR para tensões até 1 kV -

Requisitos de desempenho;

NBR 7303:1982 Condutores elétricos de alumínio;

NBR 9375:1994 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de borracha etilenopropileno (EPR)

blindados, para ligações móveis de equipamentos para tensões de 3 kV a 25 kV

NBR 13418:1995 Cabos resistentes ao fogo para instalações de segurança;

NBR NM 247-3:2002 Versão Corrigida:2002: Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de

polivinila (PVC) para tensões até 750V - Sem cobertura;

NBR NM 280:2011 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD);

NBR 5624:2011 Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca;

NBR 13859:1997 Proteção contra incêndio em subestações elétricas de distribuição;

NBR 5419:2015/Partes/1/2/3/4 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

NBR 15751:2013: Sistemas de aterramento de subestações – Requisitos;

NBR 13571:1996 Haste de aterramento aço-cobreado e acessórios - Especificação;

NBR 12694:1992 Especificação de cores de acordo com o sistema de notação Munsell;

NBR 14565:2013 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers

NBR 14306:1999 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomuni-

cações em edificações - Projeto;

NBR 12132:1991 Cabos telefônicos;

NBR 13977:1997 Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) - Método de en-

saio

NBR 14566:2004 Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado;

Regulamentação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) - Condições gerais de fornecimento

de energia elétrica em vigência;

1.2.1. Leis, portarias, resoluções e regulamentações.

Resolução 456 de 2000 da ANEEL - Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica;

RIC- Regulamento de Instalações Consumidoras – Baixa Tensão;

RIC- Regulamento de Instalações Consumidoras – Média Tensão;

NR 10: Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

NR 06: Equipamentos de Proteção Individual - EPI;

NR 33: Segurança e Saúde em Espaços Confinados

Pag: 5

Folha n.º: ________________

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1.3. Normas técnicas para elaboração de projetos mecânicos e equipamentos

a) Elevadores/plataformas elevatórias e escadas rolantes:

NBR 5665: Cálculo do Tráfego nos Elevadores

NBR 10982: Elevadores Elétricos Dispositivos de operação e sinalização Padronização;

NBR NM 195: Escadas rolantes e esteiras rolantes - Requisitos de segurança para construção e instala-

ção;

NBR NM 207: Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instala-

ção;

NBR 10147: Escadas rolantes e esteiras rolantes - Inspeções e ensaios de aceitação, periódicos e de ro-

tina;

NBR NM 267: Elevadores hidráulicos de passageiros Requisitos de segurança para construção e instala-

ção;

NBR 9050: Versão Corrigida: 2005 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos ur-

banos;

NBR NM 313: Elevadores de passageiros Requisitos de segurança para construção e instalação-Requi-

sitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência;

NBR 12892: Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida Requisitos de

segurança para construção e instalação;

NBR 15597: Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores exis-

tentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores

elétricos de passageiros e cargas;

NBR 16042: Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instala-

ção de elevadores sem casa de máquinas.

NBR 16083: Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes — Requisitos para instru-

ções de manutenção;

NBR 14712: Elevadores elétricos e hidráulicos Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de

maca Requisitos de segurança para construção e instalação;

ABNT ISO 9386-1: Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida Requi-

sitos para segurança, dimensões e operação funcional Parte 1: Plataformas de elevação vertical;

ABNT ISO 9386-2: Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida — Re-

quisitos para segurança, dimensões e operação funcional - Parte 2: Elevadores de escadaria para usuá-

rios sentados, em pé e em cadeira de rodas, deslocando-se em um plano inclinado.

ABNT NBR 9977: Saídas de emergências em edifícios (trata de requisitos para elevadores de emergên-

cia);

ABNT NM 196- Elevadores de passageiros e monta cargas – Guias para carros e contrapesos – perfil T;

ABNT NBR 13364- Elevadores e escadas rolantes – inspetores de elevadores e escadas rolantes – Qua-

lificação.

Pag: 6

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ABNT NBR 05410-Instalações elétricas de baixa tensão;

b) Climatização / ventilação/ exaustão:

NBR 16401-1, 2 e 3: Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários Parte 3: Qualidade

do ar interior.

NBR 16101: Filtros para partículas em suspensão no ar — Determinação da eficiência para filtros gros-

sos, médios e finos

NBR 7256:2005: Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) - Requisitos para

projeto e execução das instalações;

NBR 9792: Torres de resfriamento de água - Teste para verificação do desempenho em torres de tiragem

mecânica - Método de ensaio;

NBR 6111: Torres de resfriamento de água — Terminologia;

NBR 14518: Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais;

NBR 7541: Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar-condicionado;

NBR 15960: Fluidos frigoríficos - Recolhimento, reciclagem e regeneração (3R);

NBR 13971: Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento - Manutenção

programada;

NBR 11948: Poliestireno expandido para isolação térmica - Determinação da flamabilidade;

ABNT NBR 14679- Sistemas de condicionamento de ar e ventilação.

ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers - Handbooks: Fun-

damentals, Systems, HVAC Applications - Fonte de dados de referencia para sistemas de ar conditioned,

ventilação, aquecimento e refrigeração.

SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors' National Association – Dimensionamento,

construção de redes de dutos de ar.

AMCA-Air Movement and Control Association - Ventiladores.

ABNT NBR 05410-Instalações elétricas de baixa tensão;

c) Central e rede de gases combustíveis, especiais, laboratoriais e medicinais

NBR 13523: Central de gás liquefeito de petróleo - GLP

NBR 15526: Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comer-

ciais - Projeto e execução;

NBR 15358: Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não residencial de

até 400 kPa — Projeto e execução.

NBR 15514: Versão Corrigida:2008 Área de armazenamento de recipientes transportáveis de gás lique-

feito de petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização - Critérios de segurança;

NBR 5580: Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos — Especificação;

NBR 12188: Sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para dispositivos

médicos e de vácuo para uso em serviços de saúde;

Pag: 7

Folha n.º: ________________

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NBR 13206: Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos – Requisitos;

NBR 14250: Reguladores de pressão para cilindros de gases usados em solda corte e processos afins -

Requisitos e métodos de ensaio;

NBR ISO/TR 15916: Considerações básicas para a segurança dos sistemas de hidrogênio;

NBR 11906: Conexões roscadas para postos de utilização sob-baixa pressão, para gases medicinais, ga-

ses para dispositivos médicos e vácuo clínico, para uso em estabelecimentos de saúde;

d) Geração e distribuição de vapor:

NBR ISO 16528 (partes 1 e 2) – Caldeiras e Vasos de Pressão.

NBR16035- (partes 1, 2, 3, 4 e 5) Caldeiras e Vasos de Pressão- Requisitos mínimos para a construção.

ABNT NBR 15523 - Qualificação e certificação de inspetor de controle dimensional;

ABNT NBR 15151 - Qualificação e certificação de caldeireiro montador – Requisitos;

e) Câmaras Frigoríficas (refrigeração)

ABNT NBR 13971-1997-Sistema de Refrigeração, condicionamento de ar e ventilação-Manutenção pro-

gramada;

ABNT NBR 7541-2004-Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado –Requisitos;

ABNT NBR 15960-2011- Fluidos frigorígenos. Recolhimento, Reciclagem e Regeneração (3R) – Procedi-

mentos;

ABNT- NBR 11948 - Poliestireno expandido para isolação térmica - Determinação da flamabilidade;

ABNT-NBR 05410-Instalações elétricas de baixa tensão;

1.3.1. Leis, portarias, resoluções e regulamentações para projetos mecânicos e equipamentos.

a) Elevadores/plataformas elevatórias e escadas rolantes:

Lei No 2.134-1960: Dispõe sobre o funcionamento de elevadores, escadas rolantes ou monta cargas no

município de Porto Alegre;

Lei No 2.864-1965: Altera o artigo 17 da lei no2134;

Lei complementar No 12-1975: Código de postura de Porto Alegre;

Lei 284-1992: Código de edificações de Porto Alegre;

Lei 7787-1996: Dispõe sobre a utilização de elevadores no município de Porto Alegre;

Lei 8497-2000: Torna obrigatória a afixação de placa de advertência aos usuários nas portas dos eleva-

dores de prédios públicos e privados no município de Porto Alegre;

Lei Estadual no14.376-26/12/2013: Estabelece normas sobre segurança, prevenção e proteção contra in-

cêndio nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do rio Grande do Sul e dá outras provi-

dências;

Lei federal no10048-08/11/2000: Dá prioridade de atendimento as pessoas que especifica e dá outras

providências;

Pag: 8

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Lei Federal no10098-19/12/2000: Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da aces-

sibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências;

Decreto 5296-02/12/2004- Regulamenta a lei 10048-08/11/2000;

NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI;

NR9 - Programa de prevenção de riscos ambientais;

NR10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

NR12 - Segurança no trabalho em maquinas e equipamentos;

NR33 - Segurança e saúde nos trabalhos em espaço confinados;

NR35 - Trabalho em altura;

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Leis, decretos e portarias municipais dos demais municípios do Estado

do Rio Grande do Sul, relativos a requisitos de projeto e segurança, liberação de funcionamento, instala-

ção, inspeção, utilização e manutenção de elevadores, escada e esteiras rolantes deverão ser citadas e

consultadas durante qualquer serviço executado relativo a estes equipamentos.

b) Climatização / ventilação/ exaustão:

Portaria no 3523, de 28 de agosto de 1998 - MINISTÉRIO DA SAUDE;

Resolução RE no 9, de 16 de janeiro de 2003 - ANVISA;

Portaria nº 78 de 2009- SES;

Decreto Estadual no23430/1974

Resolução no216 ANVISA -15/09/04

Instrução Normativa IBAMA no207 de 19/11/2008. - Dispõe sobre o controle das importações dos Hidro-

clorofluorcarbonos – HCFC’s e misturas, atendimento a Decisão XIX/6 do Protocolo de Montreal.

Resolução – RDC no 50 de 21/02/2002 – Planejamento, programação, elaboração e avaliação de proje-

tos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS’s).

Leis Municipais pertinentes a climatização;

c) Central e rede de gases combustíveis, especiais, laboratoriais e medicinais:

RDC nº50 de 21 de fevereiro de 2002 - Ministério da Saúde – ANVISA;

Leis municipais pertinentes a rede e central de gases medicinais;

d) Geração e distribuição de vapor:

Lei complementar No 12-1975: Código de postura de Porto Alegre;

Lei 284-1992: Código de edificações de Porto Alegre;

NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão.

NR-20 - Armazenamento de Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Leis, decretos e portarias municipais dos demais municípios do Estado

do Rio Grande do Sul, relativos a requisitos de projeto e segurança, liberação de funcionamento, instala-

Pag: 9

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ção, inspeção, utilização e manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão deverão ser citadas e consul-

tas durante qualquer serviço executado relativo a estes equipamentos.

e) Câmaras frigoríficas (refrigeração):

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO IBAMA 207 de 19 de Novembro de 2008;

NR6-Equipamento de Proteção Individual – EPI;

NR9-Programa de prevenção de riscos ambientais;

NR10-Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

NR12-Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;

NR33-Segurança e saúde nos trabalhos em espaço confinados;

Manuais de Rede de Frio. - Ministério da Saúde “Manual de rede de Frio – Orientações Técnicas para o

planejamento arquitetônico e de engenharia na construção, reforma e ou ampliação das centrais estadu-

ais da Rede de Frio”, “Normas para construção de câmaras frigoríficas para armazenamento de vacinas

do Programa Nacional de Imunizações – PNI”, e “Manual de manutenção de equipamentos da rede de

frio”.

1.4. Diretrizes para a elaboração dos projetos elétricos.

O projeto de instalações elétricas, cabeamento estruturado, CFTV e SPDA são constituídos de

elementos gráficos, como memoriais, desenhos e especificações, que visam definir e disciplinar a elabo-

ração dos sistemas.

O Memorial Descritivo tem por objetivo informar as diretrizes e requisitos técnicos exigidos pela

DPE-SOP para que a contratada desenvolva a concepção do projeto dos sistemas elétricos de força e

iluminação, projetos de rede de lógica e telefonia, projetos de SPDA, incluindo: levantamentos técnicos

da situação existente, não conformidades e soluções, levantamento das necessidades, encaminhamen-

to, dimensionamento, especificações técnicas e relação quantitativa de materiais, assim como gratifica-

ção adequada de desenhos, diagramas, listas de materiais que proporcionem perfeito entendimento do

Projeto da Obra.

As especificações e demais exigências do projeto de instalações elétricas, lógica, telefone e

SPDA, devem ser elaborados visando à economia da manutenção e operacionalização da edificação, a

redução do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que reduzam

o impacto ambiental, conforme termos do Art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, assim como a instrução nor-

mativa nº1 de 19 de janeiro de 2010, que "dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na

aquisição de bens, contratação de serviços ou obras de Administração Pública Federal Direta, autárqui-

ca, através de fundações e dá outras providências", cuja publicação se encontra no Diário Oficial da Uni-

ão do dia 20 de Janeiro de 2010, na seção 1, nas páginas 40 e 41.

Pag: 10

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1.5. Especificações de materiais elétricos.

Recomendar nos projetos básicos, que todos os materiais e equipamentos utilizados nas instalações

elétricas, lógicas, telefônicas e SPDA, obrigatoriamente devem apresentar certificação ou normatização

ABNT e/ou INMETRO, bem como disponibilidade no mercado local.

1.5.1. Quadros elétricos de força e distribuição.

Como recomendação básica do DPE-SOP, deve-se utilizar demanda 1 para todos os alimentado-

res de Quadros Elétricos e seus dispositivos de proteção, no caso específico do Quadro Geral de Baixa

Tensão (QGBT), obrigatoriamente deixar margem de segurança de pelo menos 25% (justificando valores

maiores dependendo do caso), deve-se utilizar demanda conforme Regulamento de Instalações Consu-

midoras (RIC) e NBR 5410, esta recomendação também se aplica aos Quadros de Distribuição e Força

(QDF). Para o caso dos Centro de Distribuição (CD) a margem deve ser a usual de 10% sobre a deman-

da.

Os quadros deverão ter no mínimo as seguintes informações: nome do fabricante ou marca, tipo

ou número de identificação, ano de fabricação, tensão nominal, corrente nominal, frequência nominal,

capacidade de curto-circuito, grau de proteção e massa.

Deverão ser apresentados os cálculos Queda de Tensão, Corrente Nominal e Correte de Curto

Circuito.

Adicionalmente apresentar os Diagramas Unifilares completos, apresentado juntamente com a

Planta Baixa de Projeto Elétrico correspondente.

Apresentar o Quadro de Cargas completo, apresentado como tabela juntamente na planta baixa

do projeto elétrico correspondente.

Devem constar nos quadros de cargas:

Número do circuito;

Tensão de alimentação;

Potência nominal;

Corrente nominal;

Bitola dos condutores de Fases (F);

Bitola dos condutores do Neutro (N);

Bitola do condutor de Terra (T);

Bitola do condutor de Proteção (PE);

DR é obrigatório para as tomadas localizadas em áreas molhadas;

Fases carregadas e balanceadas;

Especificar a capacidade de corrente máxima do barramento.

Barramentos e trilhos, tecnicamente compatíveis com o projeto proposto;

Cálculo das correntes e proteções dos circuitos;

Dispositivos de proteção e filtros contra surtos.

Pag: 11

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1.5.2. Disjuntores.

Os disjuntores são dispositivos capazes de atuar na proteção de correntes de curto-circuito ou

em casos de sobrecarga . Quando a uma corrente superior à que ele suporta, ele interrompe o fluxo de

energia instantaneamente evitando, assim, prejuízos aos equipamentos ligado a ele.

Via de regra, para os circuitos parciais o lcc deverá ser no mínimo 5,0kA, nos circuitos gerais

pelo menos Icc no mínimo 12kA (isto se não for determinado outro valor maior); no caso específico do

QGBT o lcc deverá ser no mínimo 12kA nos circuitos parciais e pelo menos Icc no mínimo 25kA no circui-

to geral.

Nos circuitos que a norma exige deverão obrigatoriamente ser utilizados DRs, especificados con-

forme a norma, estando vedado o uso de DR para grupo de circuitos, resumindo os DRs devem ser indi-

vidualizados por circuito. Nos quadros de entrada de prédios, sejam eles QGBTs, QDPs ou até mesmo

CDs, obrigatoriamente serão utilizados Dispositivos de Proteção contra Surtos, valor mínimo de 30 kA.

Disjuntores curva B nos circuitos de características predominantemente resistivos.

Utilizar Disjuntores curva C nos circuitos com aparelhos de natureza indutiva.

Todos os disjuntores deverão ser identificados com o nº do circuito e o espaço que atende.

1.5.3. Distribuição de tomadas e interruptores.

A distribuição de tomadas e interruptores seguirão sempre as normas específicas e as determi-

nações da NBR 5410. Em todos os casos deverá sempre estar presente o condutor de proteção, bem

como atendimento rigoroso das normas individuais destes elementos, em resumo:

Conforme layout e exigências das normas;

As tomadas de uso geral TUG do tipo embutir deverão ser 2P+T, apresentar selo do IN-

METRO padrão ABNT NBR 14136 e capacidade mínima de 20A-250V.

Os interruptores de embutir ou de sobrepor com 1, 2, 3 teclas conforme projeto. Na cir-

culação, preferencialmente deverão ser adotados sensores de presença, do tipo inteligente com

ajustes e funcionamento definidos conforme projeto e uso; em locais diferenciados/apropriados

deverá ser dada preferência pela utilização de comando por programadores de horários; quando

a utilizado sistema de automatização para acionamento dos circuitos de iluminação, é obrigatória

a presença de quadros de comando e distribuição em separado,p/ esses circuitos de iluminação.

1.5.4. Eletrodutos e caixas.

Os eletrodutos quando em instalações aparentes(sobrepor), obrigatoriamente deverão ser em

metal galvanizado; quando embutidos em paredes devem ser usados compostos em PVC; sobre forros,

necessariamente devem ser utilizados aqueles com material anti-chamas, sendo neste caso vedado a

utilização de eletroduto corrugado. Para redes externas aparentes, necessariamente devem ser metáli-

cos galvanizados, quando forem enterrados obrigatoriamente de PVC, nesse caso será permitido a utili-

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zação dos PEAD, em ambos os casos é obrigatório o envelopamento ou proteção com envelope de con-

creto conforme previsto e recomendado pelos fabricantes e normas.

As caixas terminais e de derivação deverão obrigatoriamente serem do tipo condulete seguindo

as normas e especificações usuais de projeto, no caso de caixas embutidas em concreto é obrigatória a

utilização de caixas metálicas. Deve ser previsto que os trechos entre as caixas sejam retilíneos e com

sentido único da orientação dos condutores/cabeamento estruturado. Obrigatoriamente para as redes

subterrâneas, as caixas de alvenaria revestidas com argamassa ou concreto deverão ser usadas em to-

dos os pontos de mudança de direção das canalizações e demais situações previstas em projeto.

1.5.5. Distribuição de Luminárias, sinalização e segurança

Todo sistema de iluminação, bem como demais sistemas, obedecerá à tensão elétrica local, dis-

ponibilizada pela empresa concessionária distribuidora de energia, salvo quando indicado, no caso parti-

cular dos circuitos de iluminação externa, estes preferencialmente serão alimentados em 220V. Seus cir-

cuitos partirão dos respectivos quadros de distribuição, utilizando reatores eletrônicos de partida rápida,

distorção harmônica menor que 10%, alto fator de potência (> 0,98). Em todos os casos, as luminárias

deverão atender os limites de ofuscamento definidos em projeto. As curvas fotométricas deverão ser for-

necidas, assim como os respectivos cálculos luminotécnicos para cada área típica considerada.

Os níveis mínimos de iluminamento para cada ambiente típico atenderão ao requerido na norma

NBR-5413. Utilizar preferencialmente luminárias com refletores de alumínio alto brilho. Nas áreas com

requisitos de controle de limpeza, utilizar luminárias vedadas com IP-65. Demais ambientes, Luminária

Fluorescente tubular para 2x32W ou Luminárias Compactas integradas fluorescentes de 18W até 28W

(simples ou duplas 2x, conforme necessidade). Poderão ser adotadas outras formas de iluminação para

ambientes externos ou de circulação, nesses casos remeter-se-á as normas usuais.

Para a iluminação externa deverá ser previsto caixas de comando de iluminação com contacto-

ras e relés fotoelétricos, proteção com disjuntores termomagnéticos e suas partes metálicas devidamen-

te aterradas. As luminárias externas serão empregadas conforme necessidade do local, podendo ser

arandelas, projetores com suporte para fixação, pétalas para fixação em postes. Todas as Luminárias ex-

ternas deverão atender o projeto para a potência especificada, estanqueidade e IP mínimo definido o ser

empregados decorativas são do tipo arandelas com montagem de pétalas, corpo em chapa de aço ou

alumínio e alojamento para equipamento elétrico. Refletor estampado em chapa de alumínio, anodizado;

lente plana de cristal temperada transparente; soquete rosca E27/E-40 conforme lâmpadas. Acabamento

na cor preto fosco; irão utilizar postes metálicos com altura útil de 4,00m; lâmpadas de vapor de sódio,

reatores de alto fator de potência, com ignitores incorporados. Para destaque externo de Edificações,

empregar lâmpada de Vapor Metálico, reator de alto fator de potência.

Em todos os casos a escolha da forma de iluminação deverá ser precedida do Projeto Lumino-

técnico, o qual deverá fazer parte integrante do projeto global das instalações elétricas. Para todas Lumi-

nárias Internas deverá empregar um Grau de Proteção mínimo de IP21 e/ou superior conforme seu em-

prego e necessidade (laboratórios, cozinhas e etc...). Para luminárias externas o Grau de Proteção deve-

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rá ser no mínimo IP54 e/ou superior conforme demais emprego e necessidades. O Grau de Segurança

empregado contra choques deverá ser no mínimo Classe I ou superior conforme necessidade de ade-

quação.

1.5.6. Condutores elétricos.

Os condutores elétricos serão de cobre eletrolítico 99,9% de pureza, encordoamento classe 5,

NBR NM 280, com isolação em composto termofixo etileno propileno (EPR), 90°c, alto módulo, suas ca-

racterísticas físicas e químicas devem atender aos requisitos da NBR 6251. Cobertura em composto ter-

moplástico livre de halogênios e metais pesados, com características de não propagação de chama, bai-

xa emissão de fumaça e gases tóxicos, a bitola mínima deve ser de 2,5mm².

O padrão das cores dos condutores elétricos, conforme especificações da norma NBR 5410

(correção 2008). A convenção de cores para as instalações deverá seguir o seguinte padrão:

Azul para o neutro;

Amarela para o retorno;

Preta para as fases (comercial/iluminação);

Branca para as fases (TUG); Vermelho para as fases (TUE).

No caso de cabos com bitola igual ou superior a 6mm2 poderão ser utilizados cabos com isola-

ção na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (CDs, caixas de passa-

gem e etc....)

A bitola mínima a ser utilizada será de #2,5mm2 para circuitos de iluminação e de #2,5mm2 para

circuitos de força (tomadas).

Nas tubulações de alimentação pelo piso, eletrocalhas e redes externas: cabos de cobre, tempe-

ra mole, flexíveis classe 5, isolação 0,6/1kV - composto termofixo EPR 90°C, cobertura de composto ter-

moplástico não-halogenado NBR 13248. Nas instalações subterrâneas deverão ser empregados condu-

tores com isolamento resistente a umidade. Deverá ser exigidas cores dos condutores para estes casos,

de acordo com a NBR 5410.

1.5.7. Eletrodutos.

Deverão ser empregados tubos próprios para proteção de condutores elétricos, eletrodutos de

ferro galvanizado quando aparentes, ou PVC se embutidos em alvenaria, piso, ou subterrâneos, rosque-

áveis e de diâmetro nominal mínimo de Ø25mm, se não indicado na planta baixa. Deverão ser fixados às

caixas metálicas através de buchas e arruelas

1.5.8. Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).

O estudo e projeto de sistema de Proteção contra descargas atmosféricas será realizado de

acordo com a NBR 5419/2015, contendo:

Avaliação das ameaças, conforme NBR5419/1 – Princípios gerais;

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Análise de risco, conforme NBR2015/2 para justificar a escolha das medidas adequadas para a

Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA);

Apresentação das especificações, conforme os critérios de projeto adotado para as Medidas de

Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) para reduzir danos físicos e risco de vida con-

forme NBR5419/3- Nível de proteção, para pessoas, edificações e instalações, contendo:

Malha de cobertura;

Número de descidas;

Malha de Terra;

Estratificação da resistividade do solo;

Apresentação das Medidas de Proteção contra Surtos (MPS) conforme NBR 5419/4 para redu-

zir falhas em sistemas elétricos/eletrônicos internos;

Memorial e cálculos;

Desenhos e detalhes;

Quantitativo de materiais.

1.5.8.1. Sistema de Aterramento.

Sistema de aterramento único para todos os subsistemas elétricos, proporcionando um sistema

equipotencial, que torne a instalação como um todo imune a transientes e diferenças de potencial no

TERRA, quando a mesma for afetada por surtos atmosféricos ou distúrbios em geral. Ligação equipoten-

cial suplementar, o fator de Resistência a ser empregado como referência será sempre menor que 10Ω

Ohms.

1.5.9. Alimentação primária de energia elétrica

Alimentação primária de energia elétrica deve ocorrer sempre que necessário através do sistema

Média Tensão - MT, quando a carga instalada ou a situação do local assim o exigir, passando então pela

subestação rebaixadora, localizada junto à edificação, onde se deve prever um transformador rebaixador

(Conforme determinação RIC/CEEE). Caso exista rede local em Baixa Tensão – BT e a carga instalada

assim o permitir, o fornecimento pode ocorrer neste nível de tensão. O projetista deve elaborar o projeto

em conformidade com os padrões e normas vigentes da concessionária de energia elétrica local, deven-

do obter os dados necessários ao projeto diretamente na DPE – SOP. O projetista é inteiramente respon-

sável pela apresentação do projeto e da documentação exigida para aprovação junto à concessionária

quando isto for exigido.

1.5.9.1. Redes alimentadoras externas:

Redes alimentadoras externas quando aéreas, serão projetadas utilizando postes de concreto,

com carregamento mínimo de 400daN, salvo quando esta rede for localizada em zonas cujo meio-ambi-

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ente induza à corrosão da armadura de aço internalizada nesses postes - e nesses casos é admitida a

utilização de postes de madeira devidamente confeccionados para a finalidade de suportar redes de dis-

tribuição de energia elétrica, qualquer que seja o ângulo, carregamentos mínimos de 10kN com base

concretada, os condutores destas redes obrigatoriamente do tipo protegido ecológico em conformação

compacta; quando as redes forem subterrâneas é obrigatório a utilização de cabos tipo XLE, em eletro-

dutos corrugados tipo PEAD, com proteção mecânica em concreto conforme norma do fabricante; todas

as estruturas onde houver equipamentos de manobra, deverão obrigatoriamente possuir proteção contra

descargas eletrostáticas; em suma, tais redes seguirão o que recomenda a normas NBR específica. No

caso particular de redes de baixa tensão é obrigatório o uso de cabos de multiplexados em arranjo con-

forme recomenda a norma NBR específica para estas redes quando aéreas e no caso de rede subterrâ-

nea o uso de cabos EPR ou XLPE é obrigatório.

1.5.10. Cabine de entrada e medição.

A cabine de entrada e medição de energia elétrica deve ser construída junto ao limite da instala-

ção com a via externa, próximo ao acesso ao nível do solo (Atendendo os limites e exigências da Con-

cessionária CEEE). O ramal de entrada deve ser do tipo subterrâneo, com instalação de terminais exter-

nos do tipo muflas (obrigatoriamente terminais poliméricos) em poste da rede de distribuição, após sua

orientação. Na descida, os cabos elétricos devem ser protegidos por eletroduto de ferro galvanizado ins-

talados.

A cabine entrada e medição (com pé direito mínimo de 3 metros) deve ser construída com mate-

riais não combustíveis. As paredes devem ser de alvenaria e o teto,em laje de concreto, com acabamen-

to apropriado, de acordo com o disposto na norma NBR 14039.

A cabine de medição quando houver deve constituir-se por dois compartimentos contíguos, deli-

mitados por parede de alvenaria até o teto, com os seguintes usos:

Para potências superiores à 75kVA até 225kVA, haverá subestação em poste ou sobre a cabine

de medição.

Para as subestações novas ou reforma com aumento de carga, deverá ser feita uma consulta

prévia à Concessionária local sobre a disponibilidade e atendimento da demanda necessária.

Para potências superiores à 300kVA toda a Subestação será alocada dentro da cabine, conforme

configurações e exigências do RIC de Média Tensão - CEEE. Para esse nível de potência ou superior

deverá ser feito além da consulta prévia com a Concessionária local sobre a disponibilidade de deman-

da, a aprovação do projeto de seleção e seletividade.

O primeiro compartimento, chamado de recinto de medição, destina-se a receber o ramal de en-

trada, a chave seletora de entrada e a instalação dos transformadores de corrente e de potencial da me-

dição. Esse compartimento é separado do outro contíguo por meio de porta de tela metálica - malha Otis;

Em outro compartimento devem ser instalados os cubículos para os equipamentos de proteção,

delimitados entre si por muretas de alvenaria e providos na parte frontal de grade de proteção (malha

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Otis) que irá servir de anteparo para os operadores. Esses cubículos, em número mínimo de três, desti-

nam-se apenas à instalação de equipamentos e dispositivos de média tensão. Um cubículo deve abrigar

o disjuntor geral de média tensão e sua respectiva chave seccionadora; os dois restantes ficam para ins-

talação de chave seccionadora sob cargas e fusíveis HH, que alimentarão a cabine de transformação

atual e as futuras. As áreas dos compartimentos e o pé direito da cabine devem estar de acordo com os

padrões da concessionária local. No cubículo de medição deve-se instalar uma janela para iluminação

natural com área mínima de 1,00m² . Essa janela deve ser do tipo veneziana fixa. As grades de proteção,

a porta de acesso e as janelas para ventilação e iluminação devem ser instaladas de acordo com o des-

crito para a cabine de transformadores, os itens a seguir devem constar obrigatoriamente nas recomen-

dações do projeto:

Extintor de incêndio – CO2/kg,instalado pelo lado externo,junto à porta de acesso a cabine;

A cabine deverá ser equipada com os seguintes acessórios: luva de borracha classe ll – 20 KV,

luva de raspa, para proteção da luva isolante; caixa porta luvas, instalada em caixa de proteção;

estrados de madeira, 50 x 100 cm, sem insertos metálicos e tapetes de borracha, 50x100x0,5

cm, colado no estrado;

Instalar no lado externo da porta, placa de advertência “PERIGO DE VIDA”;

O pára-raios deverá ser instalado na estrutura de derivação do ramal;

A resistência do sistema de aterramento não deverá ser superior a 10Ohms;

Todas as partes metálicas, principalmente àquelas manuseadas por indivíduos tais como jane-

las, portões metálicos externos, etc, não condutoras de energia, deverão ser ligadas a malha de

aterramento, com cabo de cobre nu de pelo menos #25mm2 com conector apropriado não per-

mitindo o uso de solda;

Deverá ser instalado bloco autônomo para iluminação de emergência com 02 lâmpadas halóge-

nas de 55Watts e com autonomia mínima de 3 horas.

O cubículo de transformação deve ser instalado preferencialmente no centro de cargas, com a

porta de acesso abrindo para o exterior, em chapa metálica, devidamente aterrada, com trinco e

cadeado, contendo afixada uma com a inscrição: “PERIGO DE VIDA – ALTA TENSÃO” e os sím-

bolos característicos desse perigo. Os cubículos de Média Tensão para instalação dos cabos

provenientes dos cubículos de medição e do transformador devem ser providos, em sua parte

frontal, de grades de tela metálicas removíveis e articuláveis a 90°, malha máxima de 25mm e

resistências adequadas, com trincos e batentes. As grades devem ter altura de 1800mm em rela-

ção ao piso e a sua parte inferior deve ter a distância máxima de 300mm do piso, conforme de-

senhos de projeto.

As janelas inferiores para ventilação natural permanente devem ter dimensões mínimas de

500x400mm. Sua base deve estar a 200mm do piso interno e a 300mm do piso externo. Essas

janelas devem ser providas de venezianas fixas, com lâminas de chapa de aço ou alumínio, do-

bradas em forma de chicana 'V' invertido com ângulo de 60°.

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As janelas superiores, destinadas à ventilação natural permanente e à iluminação, devem ter

área mínima de 1,00m²; as partes superiores destas janelas devem distar no máximo de 200mm

do teto e a sua base a 2000mm do piso externo. Deve ser provida de venezianas fixas, formada

por folhas de no máximo 150mm de altura.

Todos os transformadores a serem utilizados em subestações deverão ser preferencialmente

do tipo "refrigeração a seco' e todos seus elementos deverão estar obrigatoriamente presentes

no Memorial Descritivo.

1.5.11. Grupo Motor Gerador (GMG).

Grupo Motor Gerador (GMG) quando se fizer necessário, deve-se projetar a instalação de um

grupo gerador diesel capaz de atender a 100% das cargas em caso de falha no fornecimento de energia

elétrica da concessionária. O grupo gerador deve ser equipado com uma unidade de supervisão de cor-

rente alternada automática, destinada a efetuar o comando, medição e proteção de grupos geradores.

Deve ainda ser projetado para funcionamento automático, acompanhado de quadro de comando, prote-

ção e chave de transferência automática, os quais fazem parte integrante do sistema e devem, portanto,

ser da mesma procedência ou marca. Deve ainda contar com um Quadro de Transferência Manual

(QTM).

No dimensionamento do grupo gerador, será também considerada a corrente de partida dos mo-

tores alimentados, bem como as lâmpadas de descarga alimentadas pelo grupo. No caso de iluminação

de outras áreas com predominância de iluminação por lâmpadas de descarga alimentadas pelo grupo

gerador em caso de falta de energia elétrica, as mesmas deverão ser acesas por grupos, acionadas por

contactoras providos de relés de tempo regulados de modo a escalonar o atendimento.

1.5.11.1. Atenuação acústica CA:

Atenuação acústica CA deverá ser dimensionado um sistema de supressor acústico para no

máximo 85dB para ser instalado em todas as aberturas do compartimento e um supressor tipo hospitalar

para a descarga do Gerador.

1.5.12. Cabeamento estruturado (Rede Lógica e Telefônica).

Cabeamento estruturado (Rede Lógica e Telefônica), no projeto de rede lógica e telefônica deve-

rá levar em conta as instalações existentes da edificação, previsto para o ponto de saída de dados, me-

diante layout e demanda dos pontos a instalar, definindo a partir destas situações (quando for o caso), as

tubulações, cabos de alimentação, rack's, patch panels, tomadas RJ-45, cabos UTP categoria 6, patch

cords e acessórios. Como estamos unificando a Lógica e telefonia, os sistemas serão sintetizados na

rede de Cabeamento Estruturado, devendo atender a norma NBR 14565 e suas revisões, as recomenda-

ções e normas da Anatel, bem como aquelas das concessionárias de serviços de telecomunicações. As-

sim são adotadas para os projetos, normas internacionais de cabeamento estruturado tais como:

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Norma TIA/EIA 569: define os aspectos de projeto da sala de equipamentos e armários de tele-

comunicações;

Norma ANSI/TIA/EIA 568B2: especifica os requisitos mínimos para cabeamento de telecomuni-

cações dentro de um ambiente de serviços; topologia e distâncias recomendadas; meios de

transmissão, por parâmetros que determinam desempenho; designações de conectores e pinos,

para garantir a interconectividade; a vida útil dos sistemas de cabeamento de telecomunicações

como sendo maior que dez anos.

Norma EIA/TIA 606 A: padrão para administração da infraestrutura de cabeamento (identifica-

ção);

Norma TIA/EIA 607: define os requisitos de aterramento;

Norma ASA C. 83.9: especifica os rack's;

1.5.12.1. Cabeamento metálico Par Trançado UTP.

O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem um par fios entrelaça-

dos um ao redor do outro para cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes externas e interfe-

rências mútuas (crosstalk) entre cabos vizinhos.

Definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250

MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1Gbps, iremos utilizar nos projetos de

rede estruturada somente cabos UTP categoria 6.

Devido às suas características de flamabilidade para instalações internas horizontais, utilizaram

somente os cabos classificados como CM que são adequados para aplicações em instalações internas.

1.5.12.2. Cabo óptico dielétrico duto (seco).

Cabo óptico não metálico de cor cinza, não geleados, para uso interno, com xx fibras buferiza-

das do tipo Multímodo 62,5/125mm. Deverá ter diâmetro externo menor que yy mm, resistência a tração

de pelo menos zz N, ter capa de PVC e elemento de tração do tipo kevlar.

Deverá também obedecer o seguinte código de cores das fibras: 1-azul; 2-laranja; 3-verde; 4-

marrom. A capa do cabo tem que ter números impressos indicando o comprimento em espaços inferiores

a 1 metro, viabilizando uma contagem exata da metragem utilizada na instalação.

Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A e FDDI em todos os aspectos (características elétri-

cas, mecânicas, etc.), características, funções e especificações:

Perda Óptica Máxima: 3.4 dB/km a 850nm e 1.0 dB/km a 1300nm;

Banda Mínima: 160MHz - km a 850nm e 500MHz - km a 1300nm;

Número de Fibras (xx) = 04;

Diâmetro Externo em mm (yy) = 47;

Resistência a Tração N (zz) = 888;

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1.5.13. Circuito Fechado de TV (CFTV):

O sistema de segurança e vigilância eletrônica monitorado por CFTV projetado deverá funda-

mentalmente propiciar e garantir a eficiência no monitoramento das diversas áreas de projeto, por meio

de solução integrada tanto em nível de hardware quanto de software utilizando-se de aplicativos próprios

que farão o processamento e armazenamento dos dados de vídeos, proporcionando melhor visualização

e acompanhamento das informações necessárias para a tomada de decisões de segurança e promoven-

do a redução de investimentos nos custos operacionais de um modo geral.

Para as regiões que necessitem de alto grau de segurança e vigilância, como todas as áreas de

arquitetura prisional, o Sistema Vídeovigilância deverá ser baseado em redes TCP/IP, utilizando câmeras

com tecnologia IP/PoE, tendo como referência as especificações constantes nestas especificações.

O Sistema deverá ser baseado na arquitetura cliente/servidor que permite que o servidor realize

as gravações e gerenciamento das câmeras, consistindo na captação, digitalização e transmissão de

imagens captadas por câmeras Internet Protocol (IP) e alimentação elétrica via Power over Ethernet

(PoE), através de rede própria para um gravador digital de imagens instalado junto a Central de Monito-

ramento e Controle (CMC), com capacidade para o gerenciamento de até 32 câmeras IP/PoE.

1.5.13.1. Gravador Digital de Imagens (NVR).

Será integrado á uma rede dedicada, possibilitando à transmissão, a visualização, a gravação e

o gerenciamento em tempo real de vídeo e dados, gerados a partir da monitoração contínua, detecção

de movimento das câmeras, alarmes ou agendamentos.

O sistema será gerenciado a partir de um NVR dedicado através da utilização de software de ge-

renciamento e monitoramento próprio, possibilitando a integração de mapas sinóticos e a integração com

outros tipos de sistemas eletrônicos, tais como: Alarmes – Intrusão e Incêndio, Controle de Acesso, Pro-

teção Perimetral, Automação, Iluminação, etc. Em caso de necessidade o sistema poderá ser expandido.

As câmeras de segurança a partir da sala de monitoramento deverão ser conectadas diretamen-

te a um Switch PoE através de cabeamento estruturado para a transmissão das imagens e alimentação

elétrica do sistema.

O processo de gravação de imagens deverá ser realizado de forma automática e independente

da ação de qualquer usuário do sistema.Deverá possibilitar diferentes formas de gravação por câmera,

tais como "Gravação Full Time" em tempo integral, "Gravação por detecção de movimento", "Gravação

por ocorrência de alarmes", "Gravação por agendamento", etc.

O sistema deverá possibilitar a visualização em tempo real - Real Time e de imagens gravadas

em disco, tanto localmente e ou remotamente, independentemente do processo de gravação das novas

imagens. Deverá ser capaz de determinar diferentes áreas de detecção de movimento para uma mesma

câmera.

Deverá possuir mecanismos que garantam a inviolabilidade das imagens armazenadas, bem

como mecanismos que verifiquem imagens já extraídas do sistema, garantindo assim sua autenticidade.

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Possuir mecanismos que proporcionem a visualização do histórico de acessos e de imagens extraídas

do sistema garantindo a sua autenticidade na possibilidade de eventual violação.

Deverá dispor de mecanismos que possibilitem a "busca inteligente" das imagens através de

data, hora, câmera, alarme e alteração de parte da imagem.Deverá possibilitar uma limitação do tama-

nho da banda de rede TCP/IP Padrão de Endereçamento de Rede a ser utilizada, de tal forma que o sis-

tema não ocupe toda a rede corporativa do CFTV que será instalada pela contratada neste projeto.

1.5.13.2. Câmera fixa minidome IP.

Câmera com dispositivo CCD (Charged Coupled Device) de 1/3", de alta resolução com filtro IR

removível, de modo a prover uma real funcionalidade do recurso Day/Night.

O dispositivo CCD deve ser uma matriz de transferência de entrelinhas, e utilizar um processa-

dor digital de sinal — DSP que deve possuir resolução Dl. A resolução Dl indica que a matriz ative de pi-

xels do CCD deve ser de no mínimo de 720(H) x 480(V) para o padrão NTSC:

No modo dia a câmera deve produzir um sinal de vídeo (imagem) adequado, com a lente f/1.6,

e iluminação mínima de cena de 0,5Lux;

No modo noite a câmera dever produzir um sinal de vídeo (imagem) adequado, e iluminação

mínima de cena de fluxo com o iluminador de IR ligado.

A câmera fixa minidome IP deve possuir incorporado um iluminador IR, que para o modelo de

ambiente interno possui uma cobertura de 20m. Já o modelo para ambiente externo deve possuir ilumi-

nador com cobertura de até 30m da câmera minidome IP.

A câmera fixa minidome IP deve possuir um servidor web e um interface de rede incorporados,

para possibilitar a conexão com uma rede TCP/IP.

A câmera IP fixa deve oferecer uma porta de conexão para cartão SD de até 32GB de armaze-

namento e deverão ser instalados cartões SD de 8GB (inclusos). A gravação de imagens no cartão pos-

sibilita o usuário a acessar imagens de um período, quando ocorrer uma falha na rede Ethernet.

A câmera fixa minidome IP deve possuir invólucro a prova de tempo, com índice de proteção

IP66 e deve possuir invólucro resistente a vandalismo IK10.

1.5.13.3. Câmera móvel Speedome IP (áreas externas)

Deverá ser capaz de alterar entre modo colorido (dia) e monocromático (noite), pela movimenta-

ção do filtro IR. Este filtro deve operar automaticamente pela detecção dos níveis de iluminação.

A câmera móvel speedome IP deve possuir uma montagem, de modo a permitir altas velocida-

des de movimentos e imagem com alta resolução.

A câmera móvel speedome IP deve suportar os recursos Day&Night, zoom óptico de 35x, além

de zoom digital de 12x, permitindo um zoom total de 420x, com resolução de 540TVL.

O mecanismo de pan e tilt (que permite movimentos horizontais e verticais respectivamente)

deve possuir um anel de contato selado e preciso, de modo a prover movimentação de 360º. De rotação

contínua. O mecanismo de tilt deve fornecer movimentos em até 110°. Movimentos precisos de pan e tilt

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devem obedecer as variadas velocidades geradas pelo con-trole do operador (faixa de velocidade), e

ajustar-se automaticamente as estas velocidades, que deverá possuir influência do recurso de zoom.

A câmera móvel speedome IP deve possuir motores de alta velocidade com DC direct-drive. Es-

tes motores tem a capacidade de manter alto torque, durante toda a faixa de operação. Devem ser moto-

res com modulação de comprimento de pulso e encoder de resposta, controlar a aceleração, velocidade

e desaceleração para um movimento macio, preciso, apurado e com fluidez.

A câmera móvel speedome IP deve possuir recursos de visualização na tela do monitor, da pro-

gramação efetuada, incluindo indicador de direção e azimute, máxima parada do zoom, sincronismo pela

rede, ou sincronização interna, AGC, balanço de branco, seleção de WDR, ações de alarme e status, ní-

vel de atuação do filtro IR e home position. A câmera móvel speedome IP deve obrigatoriamente possuir

as seguintes conexões:

Conector de alimentação 12VDC;

Conector RJ 45 para Ethernet e PoE;

04 Entradas de alarme;

02 Saídas de alarme;

01 Saída de vídeo composto;

01 Entrada de microfone;

1.5.13.4. Servidor de vídeo

O servidor de vídeo irá “hospedar” o software de monitoramento e gerenciamento e será a esta-

ção de trabalho do operador, permitindo, através dele monitorar é a partir do Servidor de Vídeo que se-

rão instalados os monitores, configurar, e gerenciar o sistema.

1.5.13.5. Monitor de Vídeo.

O monitor de vídeo é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação

ao utilizador através da imagem. Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostra-

gem de vídeo utilizada na formação da imagem.

1.5.13.6. Sistema integrado de controle com joystick.

A mesa controladora deverá possuir tecla de ajuste que permita a configuração do brilho e con-

traste do LCD da mesa controladora, aviso sonoro de alarme aviso sonoro das teclas mais as seguintes

características:

Interfaces mínimas para 01 porta para joystick, 01 porta serial (PC), 02 portas RS-485 e 01 por-

ta de conexão de rede 10/100 BASE-T e 1000BASE-SX;

O Joystick deve possuir controles de zoom, íris e foco na mesma unidade;

Permitir o controle de PTZ da câmera com o uso de uma das mãos;

Possuir JogDial e Shuttle para controle de gravadores digitais.

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1.5.14. Painel metálico tipo rack padrão 19’’.

Os painéis metálicos tipo rack e mini-rack deverão ser instalados nos locais indicados na planta

para acomodar os equipamentos:

Rack metálico padrão ??Ux19''x570mm (definir em projeto);

Mini-rack metálico padrão ??Ux19''x470mm (definir em projeto);

Estrutura em perfil metálico;

Porta Frontal em metálico com visor de Vidro;

Porta traseira perfurada para ventilação;

Ângulo de abertura da porta: 110 graus;

Tampas laterais removíveis através de fecho rápido (travas);

Dois pares de réguas 19’’ (frontal / traseiro) com 06 tomadas 2P+T;

Teto com unidade para 02 ventiladores instalados.

1.5.15. Sistema ininterrupto de energia elétrica estabilizada.

Sistema ininterrupto de energia elétrica estabilizada - no-break - para proteção de energia de alto

desempenho para servidores e redes de dados e voz. O equipamento deverá fornece energia de quali-

dade, confiável e segura para proteger os servidores de redes de voz e dados.

Saída de potência real (watts), autonomia mínima de 15 minutos, saída de onda senoidal, dis-

play visual e gerenciamento inteligente de baterias e software de gerenciamento.

Alarmes sonoros que avisam sobre as condições do no-break e sobre alterações na rede da

concessionária.

Possibilidade de aumentar a capacidade de gerenciamento c/ a instalação de acessórios opcio-

nais.

1.6. Sistemas mecânicos/equipamentos propostos.

Os projetos Mecânicos e Especificações de Equipamentos devem ser apresentados sob a forma

de pranchas de Desenho Técnico e Memorial Técnico Descritivo, ambos acompanhados da Anotação de

Responsabilidade Técnica (ART) registrada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. Ne-

nhum dos documentos técnicos pode ter citações de marcas ou modelos comerciais e sim apenas espe-

cificações técnicas de Engenharia. Todos os documentos devem ser assinados pelo profissional respon-

sável técnico habilitado. Os projetos deverão atender integralmente as determinações da lei federal no

8666/1993. Deve ser dedicada especial atenção aos artigos 6º e 12º que tratam respectivamente de defi-

nições e requisitos para a elaboração de projetos públicos:

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1.6.1. Climatização:

O projeto de climatização deverá ser apresentado em pranchas de desenho técnico contendo a

localização física do posicionamento dos equipamentos pertinentes a este projeto como: unidades con-

densadoras, unidades evaporadoras, chillers, fancoils, torres de resfriamento, ventiladores, exaustores,

dutos de distribuição de ar, caixas de filtragem, tubulação de água gelada, rede de dreno, entre outros

elementos específicos de cada sistema de climatização. Deverá ser apresentada a especificação técnica

escrita do sistema de climatização sob a forma de Memorial Técnico Descritivo bem como deverá ser

emitida e quitada junto ao Conselho de Engenharia Agronomia a Anotação de Responsabilidade Técnica

assinada por profissional habilitado.

Abaixo estão listadas as exigências básicas para Projetos Mecânicos de Climatização:

Quando for o caso, verificar a instalação existente e apresentar estudo preliminar de viabilidade

técnica e econômica do sistema de climatização proposto. Em caso de substituição ou aproveita-

mento de equipamentos existentes apresentar em estudo técnico comprovação do adequado

uso de recurso público baseado em parâmetros técnicos e objetivos (Art.12 da lei 8666/93;

Solicitar em memorial descritivo de projeto básico a contratação de projeto executivo de climati-

zação, em função do desconhecimento durante a elaboração do projeto básico quanto as carac-

terísticas completas dos equipamentos que efetivamente serão instalados;

Apresentar parâmetros de temperatura externa e interna, umidade do ar, taxas de renovação de

ar, número de pessoas que utilizarão o ambiente, quantidade de equipamentos "fontes de calor"

no ambiente de projeto;

Apresentar memória de cálculo de carga térmica dos ambientes contendo as premissas de proje-

to;

Apresentar a especificação das capacidades de refrigeração dos equipamentos de climatização;

Apresentar a estimativa da demanda de carga elétrica para os equipamentos de climatização

previstos em projeto mecânico para subsidiar o projeto básico elétrico;

Apresentar a especificação da necessidade da instalação de uma infraestrutura de fornecimento

de energia elétrica dedicada (um centro de distribuição exclusivo) para atender demanda de car-

ga elétrica dos equipamentos previstos em projeto;

Apresentar a orientação solar do prédio em prancha de desenho técnico;

Especificar o tipo de equipamentos de climatização propostos e quantitativos;

Especificar o sistema de renovação de ar e seu respectivo quantitativo;

Especificar o sistema de filtragem de ar externo e ar de recirculação incluindo o tipo e classe de

filtro a ser utilizado em cada ambiente, caixas de filtragem e gabinetes de ventilação seleciona-

dos;

Especificar a rede de tubulação frigorífica utilizada em projeto (rígida ou flexível) incluindo mate-

rial, diâmetro, espessura, curvas, derivações, incluindo quantitativos, além de tipo de suporte de

fixação, tipo de soldagem e isolamento térmico;

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Especificar o gás refrigerante selecionado para os equipamentos inclusive com quantitativos -

CONSIDERAR Instrução Normativa IBAMA nº 207 de 19/11/2008;

Especificar as vazões de ar dos equipamentos de climatização em m3/h (refrigeração/calefação e

ventilação);

Especificar os dutos de condução de ar e os componentes necessários como suportes e demais

acessórios incluindo quantitativos:

Especificar o fornecimento de todo e qualquer serviço de construção civil decorrente da instala-

ção dos equipamentos de climatização, renovação de ar e demais itens descritos no projeto de

climatização. Como exemplo: furações em paredes para a passagem de tubulação, projeto de

bases em concreto para a fixação de unidades condensadoras, projeto de plataformas técnicas

para a instalação de unidades condensadoras ou outros equipamentos, cercamento de equipa-

mentos visando a segurança das pessoas e patrimônio;

Citar em memorial descritivo normas, portarias e resoluções que abrangem as decisões de pro-

jeto, instalação, operação e manutenção de sistemas de climatização. As normas básicas estão

citadas no item 1 desta Diretriz e a citação de qualquer outra norma específica é obrigação do

responsável técnico;

Apresentar anotação de responsabilidade técnica (ART) assinada por profissional habilitado,

com o respectivo comprovante de pagamento, e unidade de medidas de projeto expressa em To-

neladas de Refrigeração (TR);

Nunca citar marcas ou modelos comerciais nos documentos técnicos e sim apenas especifica-

ções técnicas de engenharia contendo características técnicas de materiais, peças, componen-

tes e equipamentos;

Todos os documentos devem estar assinados pelo responsável técnico;

Solicitar em memorial descritivo de projeto básico que a empresa instaladora elabore projeto

conforme construído de climatização.

1.6.2. Equipamentos de transporte vertical:

O projeto de transporte vertical deverá ser apresentado e desmembrado em três projetos espe-

cíficos: o PROJETO CIVIL, PROJETO MECÂNICO e PROJETO ELÉTRICO.

O projeto civil é um projeto técnico contendo a especificação de dimensões de poço, percurso,

ultima altura, entre piso bem como posicionamento de instalações de portas de pavimento, botoeiras de

pavimento, mostradores digitais, forma de fixação das soleiras de pavimento e marcos das portas entre

outros. Detalhes construtivos de casas de máquinas incluindo projeto, laudos e calculo estrutural relativo

a laje da casa de máquinas contemplando sua furação ou refuração para a instalação do motor/máquina

de tração também fazem parte do projeto civil necessário para a instalação de um elevador ou platafor-

ma. Outra exigência do projeto civil é a especificação do tipo de impermeabilização do fundo do poço,

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além de projeto e cálculo de instalação (ancoragem) das guias do carro e contrapeso ao longo da caixa

de corrida;

O projeto mecânico é um projeto técnico contendo a especificação técnica do equipamento mais

adequado a situação específica contendo o posicionamento de todos os componentes mecânicos, mon-

tagem do Carro (plataforma/armação/cabina) na caixa de corrida, dimensões internas e externas da cabi-

na, detalhe com a localização de todos os equipamentos mecânicos na casa de máquinas, fundo do

poço e caixa de corrida, pavimentos entre outros detalhes pertinentes.

O projeto elétrico é um projeto técnico contendo o posicionamento e especificação técnica de to-

dos os componentes elétricos e eletrônicos instalados na caixa de corrida, casa de máquinas, fundo do

poço, além da ligação realizada entre o Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) ou mesmo entre a Su-

bestação e o quadro de entrada de energia da casa de máquinas.

Deverão ser apresentadas as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) e ou Registro de Res-

ponsabilidade Técnica (RRT) assinadas por profissionais habilitados nas áreas de atribuição: Mecânica,

Elétrica e Civil, com o respectivo comprovante de pagamento e unidade de medidas de projeto expressa

em "unidades".

Especificação completa deve ser apresentada sob a forma de pranchas de desenho técnico bem

como memorial descritivo do equipamento especificado/ projetado além dos serviços necessários para

execução da instalação e manutenção do equipamento, incluindo todo e qualquer serviço de construção

civil e elétrica decorrente da instalação do equipamento de transporte vertical conforme já definido anteri-

ormente.

Listamos a seguir os tópicos básicos exigidos para a especificação técnica de projetos de equipa-

mento de transporte vertical:

Quando for o caso, verificar instalação existente e apresentar estudo preliminar de viabilidade téc-

nica e econômica do tipo de equipamento de transporte vertical proposto. Em caso de substituição

ou aproveitamento de equipamentos existentes (modernizações) apresentar em estudo técnico a

comprovação do adequado uso de recurso público baseado em parâmetros técnicos e objetivos;

Solicitar em memorial descritivo do projeto básico a contratação de projeto executivo de transporte

vertical em função do desconhecimento durante a elaboração do projeto básico quanto as caracte-

rísticas técnicas e dimensionais dos equipamentos que efetivamente será instalado;

Definir as características e dimensões básicas do prédio onde será instalado o elevador, platafor-

ma (poço, percurso, última altura);

Definir características do elevador original quando caso de modernização;

Fazer cálculo de tráfego conforme norma ABNT quando necessário;

Definir modelo do elevador novo ou após a modernização:

Especificar número de paradas:

Definir tipo de máquina de tração:

Especificar tipo de atendimento:

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Especificar tipo de acionamento:

Especificar alimentação elétrica disponível na casa de máquinas:

Especificar lotação do elevador novo ou após a modernização:

Especificar capacidade de carga do elevador novo ou após a modernização:

Especificar dispositivo limitador de carga (pesador de carga):

Especificar velocidade mínima de funcionamento

Definir a configurações de acesso: dimensões das portas, definição de barra de segurança (régua

de segurança), porta de cabina, portas de pavimento, operadores de porta, mecânica de porta

de pavimento, marcos de portas de pavimento, soleiras de pavimento, configuração básica do

carro novo ou após modernização;

Definir armações/plataformas: corrediças do carro, protetor de soleira, cabinas, dimensões internas

da cabina, teto da cabina, subteto da cabina, acabamento do piso das cabinas, cantos das pare-

des das cabinas, sistema de comunicação;

Especificar guarda corpo no interior da cabina, espelho, botoeira de cabina, sintetizador de voz na

cabina, abalaustrada no topo da cabina, ventilação da cabina, iluminação da cabina, sistema de

iluminação de emergência, outros equipamentos no topo da cabina.

Definir indicadores de posição de pavimento:

Especificar botoeira de pavimento;

Especificar exatidão de nivelamento e parada;

Especificar gerenciador em grupo:

Especificar Sistema de segurança para o caso de falta de energia elétrica:

Especificar alarme de emergência;

Especificar serviço de bombeiro;

Especificar eliminador de chamadas falsas;

Especificar cabos de tração;

Especificar cabos de manobra;

Especificar cabos de Compensação;

Especificar polias de compensação;

Especificar tipo de freio de segurança (aparelho de segurança);

Especificar limitador de velocidade;

Especificar guias da cabina e guias do contrapeso;

Especificar para-choques;

Especificar limitadores de percurso;

Especificar contrapesos;

Solicitar acolchoado para proteção de cabina para elevadores de carga;

Especificar componentes elétricos e eletrônicos;

Definir sinalização de caixa corrida exigida;

Pag: 27

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DIVISÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA

Definir escada de acesso ao fundo do Poço ou porta de acesso;

Especificar interruptor e tomada elétrica na casa de máquinas;

Especificar pintura de caixa de corrida;

Especificar iluminação da caixa de corrida;

Definir prazo de garantia para o equipamento e serviço de instalação de no mínimo 12 meses;

Definir a possibilidade de terceirização de serviços agregados relativos a adequação elétrica e civil

com limites legais para tanto;

Definir em projeto a quantidade de caliça e sucata prevista na obra para a definição de volume ge-

rado para a definição de contratação de caçamba e transporte;

Definir em projeto tapumes de pavimento e casas de máquinas necessários a obra;

Em todas as situações de instalação de equipamento de transporte vertical novo ou para moderni-

zação deve ser especificada em memorial descritivo a exigência de serviço de Assistência Técnica

com Manutenção Preventiva e Corretiva por 12 meses pela própria instaladores contratada (com

ART);

Citar em memorial descritivo normas, portarias e resoluções que abrangem projeto, instalação,

operação e manutenção. As normas básicas estão citadas. As normas básicas estão citadas no

item 1 desta Diretriz e a citação de qualquer outra norma específica é obrigação do responsável

técnico;

Nunca citar marcas ou modelos comerciais nos documentos técnicos e sim apenas especificações

técnicas de engenharia;

Todos os documentos devem estar assinados pelo responsável técnico;

Solicitar que a contratada seja responsável pela formalização do registro de instalação do elevador,

plataforma, escada ou esteira rolante junto aos órgãos municipais;

Solicitar em memorial descritivo de projeto básico que a empresa instaladora elabore o projeto con-

forme construído de transporte vertical.

1.6.3. Exaustão e ventilação mecânica:

O Projeto de Ventilação por exaustão e ou Insuflamento deverá ser apresentado em pranchas de de-

senho técnico contendo a localização física e posicionamento dos equipamentos pertinentes ao projeto

de exaustão e ou ventilação como: ventiladores, exaustores, coifas, dutos de distribuição de ar entre ou-

tros. Deverá ser apresentado Memorial Técnico Descritivo bem como a Anotação de Responsabilidade

Técnica assinada por profissional habilitado e quitada junto ao Conselho de Engenharia e Agronomia

A seguir estão listadas as exigências básicas para Projetos Mecânicos de Ventilação:

Memória de cálculo de vazões e perdas de carga, contendo as premissas de projeto;

Especificação do tipo de equipamentos propostos, materiais e quantitativos;

Especificação das características técnicas dos equipamentos;

Pag: 28

Folha n.º: ________________

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DIVISÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA

Estimativa da demanda de carga elétrica para a alimentação dos equipamentos de

exaustão/ventilação previstos em projeto mecânico para subsidiar o projeto básico elétrico;

Especificação do sistema de filtragem de ar, o tipo e classe de filtro a ser utilizado em cada am-

biente;

Especificação dos componentes necessários como suporte e demais acessórios;

Citar em memorial descritivo normas, portarias e resoluções que abrangem projeto, instalação,

operação e manutenção. As normas básicas estão citadas no item 1 desta Diretriz e a citação de

qualquer outra norma específica é obrigação do responsável técnico;

Apresentar anotação de responsabilidade técnica (ART) assinada por profissional habilitado,

com o respectivo comprovante de pagamento, e unidade de medidas de projeto expressa em

'm³/h' (metros cúbicos por hora);

Nunca citar marcas ou modelos comerciais nos documentos técnicos e sim apenas especifica-

ções técnicas de engenharia;

Todos os documentos devem estar assinados pelo responsável técnico;

Solicitar em memorial descritivo de projeto básico que a empresa instaladora elabore projeto

conforme construído de ventilação.

1.6.4. Central e rede de gases combustíveis:

O projeto de central de gases combustíveis e ou rede de gases combustíveis deverá ser apre-

sentado em pranchas de desenho técnico contendo a localização física do posicionamento dos equipa-

mentos pertinentes ao projeto de central de gases combustíveis e ou rede de gases combustíveis.

Listamos a seguir os tópicos básicos exigidos para a especificação técnica de projetos de central e

rede de gases combustíveis:

Apresentar a memória de cálculo de vazões e pressões, contendo as premissas de projeto: con-

sumo, equipamentos de demanda, tipo e posição dos reservatórios;

Citar as capacidades dos reservatórios;

Apresentar características técnicas dos equipamentos de demanda que serão instalados na

rede;

Especificar os equipamentos periféricos da rede de gás combustível;

Especificar a rede de tubulação, se embutida ou aparente incluindo o tipo de suporte de fixação,

soldagem, tabela de diâmetros, comprimentos de tubulação e quantidade de curvas utilizadas;

Especificar as vazões de gás projetadas;

Especificar os componentes necessários como suporte e demais acessórios como tampões, chi-

cotes flexíveis, válvulas, manômetros, tubos coletores e rede principal e secundária;

Citar em memorial descritivo normas, portarias e resoluções que abrangem projeto, instalação,

operação e manutenção. As normas básicas estão citadas no item 1 desta Diretriz e a citação de

qualquer outra norma específica é obrigação do responsável técnico;

Pag: 29

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Solicitar testes pertinentes para a liberação de instalação (estanqueidade entre outros);

Especificar equipamentos de segurança como detectores de vazamentos, alarmes ou outros;

Especificar envelopamento de rede quanto exigido em norma;

Apresentar anotação de responsabilidade técnica (ART) assinada por profissional habilitado,

com o respectivo comprovante de pagamento, e unidade de medidas de projeto expressa em

"m³/h" (metros cúbicos por hora);

Nunca citar marcas ou modelos comerciais nos documentos técnicos e sim apenas especifica-

ções técnicas de engenharia;

Todos os documentos devem estar assinados pelo responsável técnico;

Solicitar em memorial descritivo de projeto básico que a empresa instaladora elabore o projeto

conforme construído de gases combustíveis.

1.6.5. Central e rede de gases medicinais, laboratoriais ou especiais:

O projeto de central e ou rede de gases medicinais, laboratoriais ou especiais deverá ser apre-

sentado em pranchas de desenho técnico contendo a localização física do posicionamento dos equipa-

mentos pertinentes ao projeto de central e ou rede destes gases. Listamos a seguir os tópicos básicos

exigidos para a especificação técnica de projetos de Central e rede de gases medicinais, laboratoriais ou

especiais:

• Especificar as capacidades dos equipamentos;

• Especificar a estimativa de demanda de carga elétrica dos equipamentos previstos em projeto

para subsidiar o projeto básico elétrico;

• Especificar a necessidade da instalação de uma infraestrutura de fornecimento de energia elétri-

ca continua, associada a um grupo gerador (um centro de distribuição exclusivo) para atender

demanda de carga elétrica dos equipamentos previstos em projeto;

• Especificar as características técnicas dos equipamentos de demanda que serão instalados na

rede;

• Especificar os equipamentos periféricos da rede de gás projetada;

• Especificar a rede de tubulação, com o tipo de suporte de fixação, soldagem, isolamento térmi-

co, tabela de diâmetros, comprimentos de tubulação, quantidade de curvas e demais acessórios

utilizadas;

• Especificar as vazões de gás dos respectivos equipamentos do projetado;

• Especificar projeto e o fornecimento de todo e qualquer serviço de construção civil decorrente da

instalação dos equipamentos e reservatórios como base em concreto e abrigo para a central de

gases;

• Especificar os componentes necessários como suporte e demais acessórios;

• Especificar equipamentos de segurança como detectores de vazamentos, alarmes ou outros;

Pag: 30

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DIVISÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA

• Citar em memorial descritivo normas, portarias e resoluções que abrangem projeto, instalação,

operação e manutenção. As normas básicas estão citadas no item 1 desta Diretriz e a citação de

qualquer outra norma específica é obrigação do responsável técnico;

• Apresentar anotação de responsabilidade técnica (ART) assinada por profissional habilitado, com

o respectivo comprovante de pagamento, e unidade de medidas de projeto expressa "m³/h" (me-

tros cúbicos por hora);

• Nunca citar marcas ou modelos comerciais nos documentos técnicos e sim apenas especifica-

ções técnicas de engenharia;

• Todos os documentos devem estar assinados pelo responsável técnico;

• Solicitar em memorial descritivo de projeto básico que a empresa instaladora elabore o projeto

conforme construído de gases especiais, medicinais ou laboratoriais.

1.6.6. Geradores e redes de vapor e instalação de seus elementos geradores

O projeto de rede de vapor e a especificação de geradores de vapor deverão ser apresentados

em pranchas de desenho técnico contendo a localização física do posicionamento dos equipamentos

pertinentes ao projeto. Listamos a seguir os tópicos básicos exigidos para a especificação técnica de

projetos de Redes de vapor e instalação de seus elementos geradores:

• Quando for o caso, verificar instalação existente e apresentar estudo preliminar de viabilidade

técnica e econômica do tipo de equipamento gerador de vapor e rede existentes. Em caso de

substituição, aproveitamento ou conversão de equipamentos existentes apresentar em estudo

técnico a comprovação do adequado uso de recurso público baseado em parâmetros técnicos e

objetivos (Art 12 da lei 8666/93);

• Solicitar em memorial descritivo do projeto básico a contratação de projeto executivo de geração

de vapor em função do desconhecimento durante a elaboração do projeto básico quanto as ca-

racterísticas técnicas e dimensionais dos equipamentos que efetivamente será instalado;

• Cálculo de carga térmica contendo as premissas de projeto, vazões, massa de vapor por hora,

dimensionamento das tubulações;

• A capacidade de consumo dos equipamentos de demanda de vapor;

• A estimativa de demanda de carga elétrica dos equipamentos previstos em projeto para subsidiar

o projeto básico elétrico;

• A especificação da necessidade da instalação de uma infraestrutura de fornecimento de energia

elétrica dedicada (um centro de distribuição exclusivo) para atender demanda de carga elétrica

dos equipamentos previstos em projeto;

• Os equipamentos de demanda que serão instalados na rede;

• Os equipamentos periféricos da rede projetada;

Pag: 31

Folha n.º: ________________

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• A rede de tubulação, com o tipo de suporte de fixação, soldagem, isolamento térmico, tabela de

diâmetros, comprimentos de tubulação, quantidade de curvas e demais acessórios utilizados;

• As vazões de vapor dos respectivos equipamentos do projetado;

• A especificação dos componentes necessários como suporte e demais acessórios;

• Especificação de todo e qualquer serviço de construção civil decorrente da instalação dos equi-

pamentos de geração e rede de distribuição de vapor como furações em paredes, bases em con-

creto para a instalação de equipamentos ou plataformas técnicas;

• Citar em memorial descritivo normas, portarias e resoluções que abrangem projeto, instalação,

operação e manutenção. As normas básicas estão citadas no item 1 desta Diretriz e a citação de

qualquer outra norma específica é obrigação do responsável técnico;

• Apresentar anotação de responsabilidade técnica (ART) assinada por profissional habilitado, com

o respectivo comprovante de pagamento, e unidade de medidas de projeto expressa em 'kg/h'

(Quilogramas de vapor por hora);

• Nunca citar marcas ou modelos comerciais nos documentos técnicos e sim apenas especifica-

ções técnicas de engenharia;

• Todos os documentos devem estar assinados pelo responsável técnico;

• Solicitar em memorial descritivo de projeto básico que a empresa instaladora elabore o projeto

conforme construído de geração de rede de vapor.

1.6.7- Câmaras frigoríficas (refrigeração):

O projeto de Refrigeração deverá ser apresentado em prancha(s) de desenho técnico e Memorial

Técnico Descritivo, todos assinados pelo responsável técnico contendo todas as informações necessá-

rias à completa especificação e instalação da(s) câmara(s) frigorífica(s) e seus equipamentos de refrige-

ração. Listamos a seguir os tópicos básicos exigidos para a especificação técnica de projetos de refrige-

ração:

Solicitar em memorial descritivo de projeto básico a contratação de projeto executivo de refrigera-

ção, em função do desconhecimento durante a elaboração do projeto básico quanto a caracte-

rísticas completas dos equipamentos que efetivamente serão instalados;

Apresentar parâmetros de projeto como: tipo de produto armazenado, temperatura ambiente ex-

terna, temperatura ambiente interna, umidade relativa interna, temperatura de evaporação, tem-

peratura de entrada do produto, volume armazenado, condutividade térmica da isolação, espes-

sura prevista de parede, movimentação diária, tempo de resfriamento e tempo de compressor li-

gado;

Informar tipo de câmara projetada: pré-fabricada, tipo modular em painéis isolantes e perfis me-

tálicos ou construída em alvenaria com isolamento térmico interno;

Apresentar o leiaute da instalação de refrigeração incluindo a câmara frigorífica e seus equipa-

mentos de refrigeração, identificando porta de acesso, posição da unidade evaporadora e unida-

Pag: 32

Folha n.º: ________________

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de condensadora, quadro de comando, quadro de entrada de energia e linhas de refrigeração.

Informar dimensões básicas internas e externas da câmara, comprimentos de linhas de refrige-

ração e posicionamento de todos os equipamentos. Caso necessário especificar prateleiras e

estrados no interior da câmara. Todo desenho técnico deverá apresentar cortes e detalhes para

o perfeito entendimento a montagem da instalação de refrigeração;

Especificar a porta de acesso da câmara frigorífica informando o tipo de abertura se giratória ou

de correr, espessura, material empregado: aço, fibra de vidro ou outro, o tipo de fechadura e pu-

xador além da dimensão de vão livre;

Detalhar todos os equipamentos de refrigeração, elétricos e eletrônicos empregados na instala-

ção:

Unidade condensadora: informar tipo do compressor, capacidade de refrigeração e característi-

cas elétricas básicas;

Unidade evaporadora: informar tipo de gabinete, tipo e material da bandeja, com ou sem resistên-

cia para degelo e capacidade de refrigeração além das características elétricas básicas;

Acessórios de refrigeração: visor de líquido, separador de líquido, filtro secador, válvula de expan-

são entre outros;

Quadro de entrada de energia: detalhar todos os seus componentes;

Quadro de comando: Definir quais os parâmetros a serem controlados na instalação de refrigera-

ção inclusive com recursos para controle remotamente se necessário;

Estimar a demanda de carga elétrica para a alimentação dos equipamentos de refrigeração bem

como a demanda total instalada para subsidiar o projeto básico elétrico;

Citar o gás refrigerante previsto na instalação, inclusive com quantitativo – Considerar a instrução

Normativa IBAMA no 207 de 19.11.2008;

Especificar e quantificar todos os elementos acessórios como suportes para fixação da linha fri-

gorífica, calços e suportes para equipamentos de refrigeração;

Especificar as linhas frigoríficas incluindo tipo de material, tipo de soldagem, dimensões, tipo de

isolamento térmico bem como todos quantitativos;

Especificar todo e qualquer serviço de adequação na construção civil necessário para a instala-

ção da câmara frigorífica e seus equipamentos inclusive o tipo de piso no interior da câmara fri-

gorífica detalhando sua forma construtiva e orientando quanto a sua instalação. Detalhar também

furações quando necessárias em paredes para a passagem de linha de refrigeração;

Citar em memorial descritivo as normas técnicas, portarias, resoluções, instruções normativas,

normas regulamentadoras e leis relativas a projeto, instalação, operação e manutenção de equi-

pamentos de transporte vertical. As normas básicas estão citadas no item 1 desta Diretriz e a ci-

tação de qualquer outra norma específica é obrigação do responsável técnico;

Apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) assinada por profissional habilitado,

com o respectivo comprovante de pagamento e unidade de medida de projeto expressa em

Kcal/h (Quilo Caloria por hora).

Pag: 33

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Nunca citar marcas ou modelos comerciais nos documentos técnicos e sim apenas especifica-

ções técnicas de engenharia;

Todos os documentos devem estar assinados pelo responsável técnico;

Solicitar em memorial descritivo de projeto básico que a empresa instaladora elabore o projeto

conforme construído de refrigeração.

2. Modo de apresentação dos projetos

2.1. Considerações gerais

Os projetos de Instalações Elétricas, Lógica, Telefonia, Sinalização, Alarme, SPDA, Segurança,

etc, deveram obedecer às exigências particulares dos serviços demandados, de acordo com as disposi-

ções definidas previamente. Cada trabalho conterá todos os projetos necessários à plena execução do

objeto, ou seja, estudo de concepção, projeto principal, encaminhamentos e estudos preliminares.

2.2. Atividades necessárias a elaboração de projeto

Os projetos deverão ter nível executivo constituído através das seguintes etapas:

a) Visita ao local: após a emissão da ordem de início, a contratada deverá efetuar as visitas, con-

sultas e levantamentos ao local do projeto.

b) Ensaio Fotográfico: captar imagens relativas ao ambiente da visita, permitindo aos projetistas,

recorrer ao mesmo para dirimir dúvidas, relembrar detalhes e pormenores, qualificar decisões de proje-

tos, subsidiar justificativas de decisões, bem como outras informações. Ao final deverá ser elaborado re-

latório fotográfico, o qual irá compor a documentação final de projeto. (Anexo A)

c) Plantas: levantamento das condições atuais do espaço a sofrer intervenção sob forma de

planta baixa devidamente graficada, cotada, representada, permitindo uma visão do sistema atual, locali-

zação dos equipamentos e pontos de atendimento.

d) Concepção: com a concepção do projeto deverá elaborar o projeto básico atendendo todas as

condições pré-estabelecidas e definindo todos os objetivos da obra.

e) Projeto básico: conjunto de documentos capazes de caracterizar a obra ou serviço, com nível

de precisão adequado, elementos necessários e suficientes; o Projeto Básico deverá ser elaborado em

conformidade com as definições da Resolução nº361, de 10 de dezembro de 1991 do Conselho Federal

de Engenharia e Agronomia, bem como a Lei 8666/93. O Projeto Básico deverá demonstrar a viabilidade

técnica, possibilitar a avaliação do custo das obras/serviços, bem como permitir a definição dos métodos

construtivos. Além dos desenhos que representem tecnicamente a solução, o projeto básico será consti-

tuído por um relatório técnico, contendo o memorial descritivo dos sistemas e componentes e o memorial

de cálculo, onde serão apresentados os critérios, parâmetros, gráficos, fórmulas, ábacos e softwares uti-

lizados na análise e dimensionamento dos sistemas e componentes.

Pag: 34

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f) Projeto executivo: conjunto de documentos que definem todas as especificações necessárias,

devendo estar inclusos em seu escopo todos os serviços, equipamentos, materiais, acessórios e quais-

quer outros que sejam necessários para atender aos objetivos e especificações do projeto básico, com fi-

nalidade de tornar a instalação plenamente operacional, visando o menor custo de manutenção possível.

O projeto executivo deverá responsabilizar o executante da obra pelo atendimento pleno de todos os ob-

jetivos do projeto, pelo fornecimento dos materiais e execução de todos os serviços necessários. Além

dos serviços normalmente previstos nos projetos deverão estar incluídos e detalhados ainda:

1 - obras civis preliminares, abertura e fechamento de valas, rasgos e reconstituição de pisos e

paredes conforme acabamento indicado, estruturas e melhorias de acessibilidade à edificação;

2 - instalação de atuadores, painéis e equipamentos, fornecimento e instalação de dutos e con-

dutores elétricos, caixas de passagem, dispositivos de seccionamento, manobra e proteção elétrica;

3 - proteções mecânicas, contra intempéries e proteções contra quaisquer outros agentes que

possam prejudicar o funcionamento, causar danos aos equipamentos ou riscos ao operador;

4 - proteção contra qualquer dano que o equipamento possa causar as instalações da edifica-

ção;

5 - ligações elétricas de qualquer natureza, proteções contra surtos e descargas atmosféricas e

aterramentos;

6 - dimensionamentos, cadastro, transporte, testes e ensaios;

7 - peças e dispositivos de conexão e adaptação elétrica e mecânica, suportes, identificadores e

marcadores, remoção de equipamentos, materiais e limpeza final;

Em síntese, o projeto executivo, consoante recomendações dos estudos de viabilidade, deverá

se constituir num detalhamento do projeto básico, observando-se a importância, o significado e o vulto

da obra, devendo conter, no grau que lhe for adequado, todos os elementos e projetos específicos re-

queridos para a execução da obra.

2.3. Formato de graficação e apresentação

O relatório fotográfico deverá ser elaborado de acordo com o modelo ilustrado como exemplo

(Anexo A). As fotos deverão ser numeradas e possuir legenda explicativa para cada foto devendo ser

mencionada ações pertinentes que subsidiem o projeto elétrico e justifiquem ações a serem tomadas no

intuito de regularizar situações observadas em desconformidade com as normas previamente citadas. O

modelo de relatório fotográfico será fornecido pelo DPE-SOP a pedido.

Os projetos, tanto na forma Básica quanto na forma Executiva, deverão ter suas pranchas entre-

gues em padrão ISO-A0, ISO-A1, ISO-A2, ISO-A3, conforme ilustrados neste documento (Anexo B) e

através do arquivo (DWG) fornecidos pelo DPE-SOP a pedido. Os critérios de representação gráfica de-

veram observar as seguintes normativas:

- Todos os elementos de arquitetura deverão ser representados em escala de cinza, possuindo

coloração nº252, da paleta de cores padrão presentes em arquivos tipo DWG/DXF;

Pag: 35

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- O projeto elétrico deverá apresentar, em visualização de arquivo digital, os seguintes elementos

classificações, representadas no (Anexo C):

1. elementos de ATERRAMENTO serão representados em VERDE, da paleta de cores padrão

presentes em arquivos tipo DWG/DXF;

2. CONDUTORES serão representados em VERMELHO, da paleta de cores padrão presentes

em arquivos tipo DWG/DXF;

3. PEÇAS diversas, tais como conduletes, caixas de passagem, caixas de inspeção, terminais

de SPDA, dente outros elementos, serão representadas na coloração nº161, da paleta de cores padrão

presentes em arquivos tipo DWG/DXF;

4. Textos serão representados na coloração PRETA (nº 7), da paleta de cores padrão presentes

em arquivos tipo DWG/DXF;

5. ELETRODUTOS serão representadas na coloração MAGENTA, da paleta de cores padrão

presentes em arquivos tipo DWG/DXF;

6. HACHURAS deverão ser representadas em escala de cinza e deverão utilizar a coloração

n°253, da paleta de cores padrão presentes em arquivos tipo DWG/DXF;

7. COTAS deverão ser representadas em VERMELHO, da paleta de cores padrão presentes em

arquivos tipo DWG/DXF;

8. demais elementos também deverão ser representadas em VERMELHO, da paleta de cores

padrão presentes em arquivos tipo DWG/DXF;

2.4. Formatação de memorial descritivo.

Trata-se de documento complementar ao conjunto de desenhos apresentados como projeto

elétrico/mecânico. Tem intuito de fornecer informações mais detalhadas a respeito da materialidade do

projeto proposto. Sua formatação e quantidade de informações deverá ser igual ou superior ao modelo

exposto no (ANEXO D) - para os casos relativos a projeto elétrico.

O Memorial Descritivo para projeto mecânico deverá seguir a seguinte estrutura:

1. Objeto;

2. Normas, Portarias e Resoluções;

3. Projeto;

3.1. Especificação Técnica de Materiais e ou Equipamentos (com planilha de quantitativos);

3.2. Especificação Técnica de Serviços

4. Responsabilidades do proponente e do contratado

4.1. Visita prévia;

4.2. Atestado de Capacidade Técnica;

4.3. Definição de prazo de garantia;

4.4. Fornecimento de cronograma físico-financeiro.

Responsável técnico:

Pag: 36

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DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ARQUITETURA PARA

COBERTURA DO ALMOXARIFADO NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO

Este documento tem por objetivo o estabelecimento de diretrizes de

orientação para a prestação do serviço de elaboração de Projeto Arquitetônico

Executivo e as etapas que o precedem.

Trata-se do projeto para construção de uma nova cobertura para o edifício já

existente que abriga a função de Almoxarifado no Hospital Psiquiátrico São Pedro.

O empreendimento localiza-se à Av. Bento Gonçalves, 2460, Bairro Partenon, no

município de Porto Alegre.

1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Para a elaboração do projeto, devem ser consideradas as diretrizes e

orientações aqui descritas, bem como a legislação e normas pertinentes.

De forma geral, o projeto deverá apresentar rigorosamente as características

físicas da edificação, constituindo-se da representação gráfica detalhada e

especificações de todos os seus elementos. O projeto deve conter informações

claras, precisas, de fácil compreensão e legíveis, a fim de evitar enganos ou erros.

Parte-se do princípio de que a carência de informações, tais como medidas, cotas e

desenhos detalhados poderá dificultar a execução da obra, gerando divergências de

interpretações e soluções mais onerosas.

A organização das pranchas e documentos deve ser clara e harmônica. Osdesenhos e sua ordem devem seguir uma lógica de entendimento do projeto,partindo-se do geral ao específico.

Deve constar no selo nome do responsável técnico e número do RRT/ ARTreferente ao projeto.

Todas as peças técnicas deverão vir assinadas pelo respectivo responsáveltécnico.

As RRTs e ARTs deverão estar pagas e com assinatura do responsáveltécnico e do proprietário.

As pranchas devem ter selo com numeração sequencial, com código do tipode projeto (ARQ, HID, EST).

A Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do RS fornecerá o selo

padrão.

Conforme Termo de Referência, os serviços objeto do contrato serão

apresentados em todas as etapas através de:

· uma via colorida plotada/impressas, em papel sulfite, em escala adequada,

formato A0, A1 ou A2 para desenhos e formato A4 para relatórios, planilhas e

memoriais.

CAFF – Centro Administrativo Fernando FerrariAv. Borges de Medeiros, nº 1501 – 3º andar – Ala Sul

Bairro Centro – Porto Alegre/RS

15/02/2018 10:10:10 SOP/SPDIVERSOS/365030801 ENCAMINHAMENTO PARA TERMO DE REF... 214

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· CD/DVD com os arquivos correspondentes a todos os documentos técnicos,

devidamente identificados. Os arquivos dos desenhos devem ser entregues em

extensão DWG e PDF, estruturado em níveis (layers) adequados e acompanhados

do arquivo de configuração de penas (CTB). As planilhas devem ser entregues em

extensão .XLS; e os relatórios e memoriais, em .DOC.

Atentar para as Legislações, Normas e Regulamentos indicados no Termo deReferência, bem como códigos de obra municipais, e demais legislações e normastécnicas pertinentes.

Os parâmetros técnicos e dimensionamentos do Projeto Arquitetônico são deresponsabilidade do profissional e/ou empresa contratada;

2. DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

A proposta para o novo telhado deve contemplar a utilização de estrutura

metálica, telhas metálicas do tipo sanduíche com isolamento térmico e telhado em

duas águas, sem calha.

No projeto, deve constar a retirada do telhado existente.

3. ETAPAS:

3.1 PROJETO BÁSICO

3.1.1.1 Documentos Gráficos: representação técnica do projeto

mediante desenhos de arquitetura, em escala.

a) Planta de Situação:

Representação da situação do terreno em relação à cidade e em relação

ao quarteirão, na escala 1/1000, 1/750 ou 1/500. Deve conter a posição do terreno

no quarteirão sem as edificações, a definição dos arruamentos do contorno da

quadra com as vias de acesso ao terreno, o norte magnético, etc.

b) Planta de Localização

Localização da edificação dentro do terreno na escala 1/500 ou 1/250.

Marcar o perímetro do prédio (linha das paredes externas), projeção das coberturas,

cotas gerais das edificações, e distância do prédio a outros prédios existentes do

terreno, a partir das paredes externas. Representar, devidamente identificado, as

edificações existentes e a construir/ a demolir.

c) Planta Baixa de Obra

Deve ser apresentada na escala 1/50 indicando os elementos

existente/mantidos (em azul), os elementos a demolir (em amarelo) e os elementos

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a construir (em vermelho), área, pé-direito e identificação da cada ambiente; cotas

de amarração, totais e parciais.

d) Planta Baixa de Cobertura

A planta de cobertura deverá ser apresentada em escala 1:50, incluir:

· Limite do(s) prédio(s), em tracejado;

· Limite da cobertura, em linha cheia, com o seu perímetro cotado;

· Dimensões dos beirais e platibandas, se for o caso;

· Sentido das declividades e ângulo de inclinação das águas;

· Representação e indicação de calhas, condutores, rufos, contra-rufos,

rincões, chaminés, exaustores, reservatórios de água e demais elementos;

· Especificações dos materiais empregados;

· Identificação dos acessos, muros, cercas, portões;

e) Planta Baixa de Iluminação

Deve ser apresentada na escala 1/50 e incluir:

· Todas as paredes internas e externas;

· Representação das luminárias e indicação dos respectivos tipos

através de legenda;

· Área, pé-direito e identificação da cada ambiente;

· Cotas de amarração, totais e parciais;

· Codificação de todos os detalhes construtivos.

f) Cortes

Serão apresentados em número necessário para um perfeito

entendimento do conjunto, com o mínimo de 2 cortes por edificação (longitudinal e

transversal), sendo que um deles, necessariamente deverá passar pelo reservatório

superior, quando for o caso, desenhados em escala 1:50, contendo:

· Cotas de pé direito (livre e sob estrutura);

· Cota com altura da cumeeira;

· Dimensões de beirais;

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· Perfil do terreno;

· Especificações dos materiais empregados;

· Cotas de nível dos pisos, quando for o caso;

g) Elevações

Deverão ser apresentadas todas as fachadas da edificação em escala

1:50, para entendimento da volumetria da edificação e sua relação com o telhado,

contendo:

· Representação de todos os elementos, com hierarquia de

representação gráfica (espessura de penas, layers, etc) e volumes;

· Caimento de ruas e/ou terreno;

· Especificação do tipo de pintura e cor das alvenarias e esquadrias,

bem como de todos os demais materiais de revestimento e acabamento;

3.1.2 Memorial DescritivoO memorial deve complementar o projeto, definindo materiais, sistemas

construtivos e procedimentos, desde a implantação até a entrega dos serviços. Os assuntos a serem descritos nos memoriais deverão seguir a mesma

lógica da apresentação dos projetos, partindo-se do geral para o detalhe. Deve seruma dissertação ampla e detalhada, contendo a descrição pormenorizada do tipo deconstrução, sua concepção fundamental, recomendações e orientação geral para aexecução de todo e qualquer serviço necessário à sua construção. Deve conterespecificações com listagem das características físicas, dimensionais e construtivasdos materiais a serem utilizados na obra.

O memorial deve estipular as condições mínimas aceitáveis de qualidadedos materiais, sem definição de marcas e modelos (conforme determina a Lei deLicitações e Contratos Públicos – Lei 8.666/1983).

3.1.3 Documentos De Responsabilidade Técnica

Os serviços técnicos acima descritos, deverão ser executados por

profissionais legalmente habilitados, com registro no CAU/CREA e deverão vir

acompanhados das RRT/ART correspondentes.

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3.2 PROJETO EXECUTIVO

3.2.1 PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA

3.2.1.1Documentos Gráficos: Desenvolvimento, detalhamento,

especificações completas e aprimoramento de todos os itens entregues na etapa do

Projeto Básico, acrescentando os seguintes elementos:

a) Detalhes Diversos / Ampliações Setoriais

Quando pertinente, detalhar itens importantes para compreensão e

construção do projeto (ex.: detalhes construtivos do telhado, calha, claraboias, etc.)

em escala 1:20, 1:25, 1:10, contendo:

· Identificação por código condizente com o informado em Planta Baixa;

· Dimensões totais e parciais;

· Materiais, acabamentos, cores;

3.2.1.2Memorial Descritivo: Desenvolvimento e aprimoramento de

todos os itens descritos no Memorial da etapa de Projeto Básico, acrescentando as

especificações dos demais elementos solicitados.

3.2.1.3Documentos De Responsabilidade Técnica: Os serviços

técnicos acima descritos, deverão ser executados por profissionais legalmente

habilitados, com registro no CAU e deverão vir acompanhados das ou RRT’s

correspondentes.

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3.2.2 COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS

Os diversos projetos executivos (arquitetônico, estrutural, elétrico, SPDA,

etc.) deverão estar perfeitamente compatibilizados entre si. Os quantitativos e

especificações de materiais e serviços da planilha orçamentária deverão estar

compatíveis com os projetos.

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2018.

CAFF – Centro Administrativo Fernando FerrariAv. Borges de Medeiros, nº 1501 – 3º andar – Ala Sul

Bairro Centro – Porto Alegre/RS

Arq. Raquel Greve

ID: 3650308/1 CAU/RS: A56765Divisão de Projetos de Arquitetura

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TERMO DE REFERÊNCIA

ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO PARA A NOVA COBERTURA

DO ALMOXARIFADO DO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO

FEVEREIRO | 2018

N.° Processo: 17/2000-0095151-5Órgão Gestor: Secretaria Estadual de SaúdeLocal: Almoxarifado do Hospital Psiquiátrico São PedroEndereço Av. Bento Gonçalves, 2460, Bairro PartenonMunicípio: Porto AlegreCROP: 1ª

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SUMÁRIO

SUMÁRIO....................................................................................................................2

1. OBJETO..................................................................................................................3

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO.............................................................3

2. OBJETIVO...............................................................................................................4

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES...........................................................................4

4. ENCARGOS E RESPONSABILIDADES................................................................5

4.1. GENERALIDADES........................................................................................5

4.2. DA CONTRATADA........................................................................................6

4.3. DO CONTRATANTE – SECRETARIA DE SAÚDE.......................................8

4.4. DO INTERVENIENTE – SECRETARIA DE OBRAS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO........................................................................................................8

5. LEGISLAÇÃO, NORMAS E REGULAMENTOS...................................................10

6. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO................................................................11

7. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS TÉCNICOS..........................................19

7.1. DIRETRIZES GERAIS.................................................................................19

8. PAGAMENTOS.....................................................................................................20

9. RECEBIMENTO DEFINITIVO...............................................................................20

10. DOCUMENTAÇÃO FORNECIDA PELA SOP.....................................................21

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1. OBJETO

Contratação de serviços técnicos especializados de arquitetura e engenhariapara elaboração dos Projetos Executivos para a nova cobertura do Almoxarifado doHospital Psiquiátrico São Pedro, localizado à Av. Bento Gonçalves, nº2460, em PortoAlegre-RS.

Os serviços deverão obrigatoriamente ser executados de acordo com esteTermo de Referência e seus anexos.

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

O prédio objeto de projeto está identificado na foto aérea abaixo:

Figura 1: Imagem aérea Complexo Hospital Psiquiátrico São Pedro

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A seguir são apresentadas as áreas da construção e escopo dos serviços:

ÁREA DO EDIFÍCIO: 607,42 m²ÁREA DO TELHADO: 658,74m²

· Projeto Arquitetônico Executivo de Cobertura;

· Projeto Executivo Estrutural de Cobertura;

· Projeto Executivo Elétrico Luminotécnico;

· Projeto Executivo de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas;

· Planilha Orçamentátia e Cronograma Físico-Financeiro da obra.

2. OBJETIVO

Este documento tem por finalidade definir o objeto da Licitação e do sucessivoContrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicasreferentes à elaboração dos Projetos Executivos para a nova cobertura doAlmoxarifado do HPSP.

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

As expressões e siglas abaixo mencionadas têm os seguintes significados:

SES- Secretaria Estadual da Saúde

SOP - Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação;Departamentos e Setores internos da SOP: DOP - Departamento de Obras Públicas;DPA - Divisão de Projetos de Arquitetura;SGP - Seção de Gerenciamento da Implantação de Projetos e Especificações

Técnicas e Mapoteca;DPE - Divisão de Projetos de Engenharia;DOC - Divisão de Orçamentos e Custos;

OIS - Ordem de Início de Serviços;

SPDA - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas;

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

NBR - Normas Técnicas Brasileiras;

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ART - Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA;

RRT - Registro de Responsabilidade Técnica - CAU;

CONTRATANTE / DEMANDANTE: Secretaria Estadual da Saúde;

CONTRATADA: Empresa contratada para elaboração dos projetos e serviços de

que trata este Termo de Referência;

INTERVENIENTE: Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação;

FISCALIZAÇÃO DE CONTRATO: Atividade exercida de modo sistemático pelo

Contratante, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais,

e administrativas, em todos os seus aspectos;

FISCALIZAÇÃO TÉCNICA: Atividade exercida pelo Interveniente, objetivando a

análise dos elementos técnicos entregues pela Contratada visando sua aprovação e

liberação para execução das etapas seguintes e respectivos pagamentos.

PROJETO BÁSICO: Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de

precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou

serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos

técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento

do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da

obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

PROJETO EXECUTIVO: Conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

4. ENCARGOS E RESPONSABILIDADES

4.1. GENERALIDADES

A apresentação da proposta implica na aceitação imediata, pela contratada, dointeiro teor das presentes especificações técnicas e de serviços, bem como de todasas disposições legais que se aplicam ao objeto.

Todos os Projetos deverão ser desenvolvidos em conformidade com alegislação municipal, estadual e federal e com este Termo de Referência,prevalecendo, no caso de eventuais divergências, as disposições estabelecidas peloContratante.

A Contratada poderá solicitar a realização de uma reunião, sempre quenecessário, visando esclarecimentos a respeito do Projeto junto à Secretaria deObras, Saneamento e Habitação (SOP). As reuniões serão agendadas a tempo,quando necessário.

As impropriedades apontadas pelo Interveniente e Contratante serão corrigidaspela Contratada sem custo adicional para o Contratante.

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A aprovação do Projeto não eximirá os autores dos Projetos dasresponsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislaçãopertinentes às atividades profissionais.

O Contratante deterá o direito de propriedade intelectual dos Projetosdesenvolvidos assim como de toda a documentação produzida na execução docontrato, ficando proibida a sua utilização sem que exista autorização expressa doContratante.

Todas as informações e esclarecimentos sobre o presente Termo de Referênciaserão prestados pela SGP/ SOP, na Avenida Borges de Medeiros, 1501 - 3º andar –Ala Sul - Porto Alegre/RS, mediante agendamento prévio.

4.2. DA CONTRATADADurante a elaboração dos projetos e prestação dos serviços técnicos esta,

deverá:

a) Responsabilizar-se pela boa e completa execução dos serviços, cumprindotodas as exigências da Fiscalização, especialmente aquelas relativas aetapas, prazo de execução, especificações e prioridades;

b) Marcar reunião preliminar junto à Secretaria de Obras, Saneamento eHabitação (SOP) visando esclarecimentos a respeito do lançamento doProjeto;

c) Apresentar declaração de atendimento às normas e legislações vigentes epertinentes aos projetos e serviços, assumindo inteira responsabilidade pelasobrigações fiscais decorrentes da execução do contrato;

d) Apresentar declaração de cedência dos direitos patrimoniais e autorais dosprojetos;

e) Indicar um Coordenador para desenvolvimento do Projeto como um todo,assim como os responsáveis técnicos para cada atividade técnica específica,fornecendo ao Contratante os nomes e registros profissionais de toda aequipe técnica.

f) Comparecer, sempre que convocada, ao local designado pela Fiscalização,por meio de seu representante devidamente identificado, no prazo máximo de5 dias úteis, para esclarecimentos de quaisquer problemas relacionados comos serviços contratados;

g) Promover e facilitar as consultas, informações e reuniões entre os autoresdos projetos e procurar solucionar as interferências entre os elementos dosdiversos sistemas da edificação;

h) Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordosrelativos à legislação social e trabalhista em vigor, no que se refere ao

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pessoal alocado nos serviços objeto do contrato e efetuar o pagamento detodos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou quevierem a incidir sobre o objeto do contrato e respectivas aprovações nosórgãos competentes, até o recebimento definitivo dos serviços;

i) Apresentar obrigatoriamente as respectivas ARTs e/ou RRTs referentes atodos os Projetos e atividades técnicas objeto deste Termo de Referência,inclusive da Planilha Orçamentária, devidamente quitadas;

j) Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscaisincidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até orecebimento definitivo dos serviços;

k) Possuir ou providenciar os equipamentos, os materiais, os insumos, a mão-de-obra, os meios de transporte, e demais itens necessários aodesenvolvimento de todas as etapas do Projeto;

l) Submeter os documentos técnicos produzidos em cada etapa de elaboraçãodo Projeto à avaliação do Interveniente, protocolando as entregas diretamentejunto à Seção de Gerenciamento da Implantação de Projetos eEspecificações Técnicas e Mapoteca (SGP) do Departamento de ObrasPúblicas.

m) Responsabilizar-se pela revisão ou alteração dos documentos técnicos queforem rejeitados, parcial ou totalmente, pelo Interveniente submetendo-os ànova avaliação até que se alcance a aprovação;

n) Realizar a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada,quando houver, bem como responder perante o Contratante pelo rigorosocumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto dasubcontratação;

o) Comunicar à Fiscalização caso ocorra, a alteração de endereço, telefone eendereço eletrônico para contato;

A Contratada não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese:

p) Subcontratar todos os serviços objeto do contrato (Lei nº8666/93). É permitidaa subcontratação apenas para os serviços de Projeto Elétrico de Iluminação eProjeto de SPDA. O limite permitido para subcontratações é de no máximo30% do valor do contrato.

q) Divulgar nem fornecer a terceiros dados e informações referentes aosserviços realizados, a menos que expressamente autorizados pela SOP;

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r) Manter em seu poder documentos da SOP por prazo superior aos estipuladospara execução e devolução dos serviços, ressalvado motivo de absoluta forçamaior, a critério justo e comprovado pela SOP.

4.3. DO CONTRATANTE – SECRETARIA DE SAÚDEAntes e durante a execução dos projetos e prestação dos serviços técnicos,este deverá:

a) Realizar a FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO: indicar funcionário responsávelpela fiscalização do contrato, objetivando a verificação do cumprimento dasdisposições contratuais, e administrativas, em todos os seus aspectos;

b) Fiscalizar o contrato e efetuar os pagamentos mediante atestado deconclusão de etapa e autorização para pagamento da parcela referente,fornecido pelo Interveniente – SOP;

c) Facilitar o acesso franco da Contratada ao local de execução do serviço eatestar o Comparecimento da Contratada ao local.

d) Disponibilizar todos os subsídios e documentações necessárias para aelaboração do objeto e atender às solicitações do Interveniente, no decorrerdo processo;

e) Tomar ciência do Projeto de Cobertura, no momento da conclusão do ProjetoBásico (ver item 7 –Cronograma Físico-Financeiro), ou no momento que foroportuno, determinado pela SOP. Esta ciência será formalizada através doTermo de ciência e concordância de produto, fornecido pela SOP;

4.4. DO INTERVENIENTE – SECRETARIA DE OBRAS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO

É dever do Interveniente:

a) Convocar a Contratada para assinatura da OIS;

b) Realizar a FISCALIZAÇÃO TÉCNICA: análise dos elementos técnicoslevados a protocolo diretamente junto à Seção de Gerenciamento daImplantação de Projetos e Especificações Técnicas e Mapoteca (SGP) doDepartamento de Obras Públicas.

c) Analisar a execução dos serviços e atestar a conclusão das etapas em casode parecer favorável, autorizando o início da etapa de projeto seguinte;

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d) Encaminhar à Contratada os comentários efetuados na análise doselementos técnicos em caso de parecer desfavorável para que sejamprovidenciados os respectivos atendimentos;

e) Autorizar a liberação dos pagamentos devidos após a conclusão das etapasde trabalho, de acordo com o estabelecido neste Termo de Referência;

f) Manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinenteaos trabalhos, incluindo o contrato, este Termo de Referência, orçamentos,cronogramas, correspondências, etc.;

g) Aprovar a indicação pela Contratada do Coordenador responsável pelacondução dos trabalhos;

h) Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmenteconstatadas nas informações e instruções complementares deste Termo deReferência, necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;

i) Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços,aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimentodos trabalhos;

j) Receber provisoriamente e definitivamente a documentação final de cadaetapa do Projeto, verificando o atendimento aos comentários efetuados e aapresentação de todos os documentos previstos.

Os projetos e serviços serão avaliados pela DPA - Divisão de Projetos deArquitetura, pela DPE - Divisão de Projetos de Engenharia e pela DOC – Divisão deOrçamentos e Custos.

O acompanhamento do cronograma de elaboração do projeto, os protocolos derecebimento dos projetos e de entrega dos pareceres da SOP e a liberação dospagamentos devidos após a conclusão das etapas de trabalho serão gerenciadospela SGP - Seção de Gerenciamento da Implantação de Projetos e EspecificaçõesTécnicas e Mapoteca, da SOP.

O Interveniente poderá solicitar a substituição de qualquer membro da equipeda Contratada ou de suas subcontratadas que embarace e/ou prejudique o bomandamento dos trabalhos.

A atuação ou a eventual omissão da Fiscalização durante a realização dostrabalhos não poderá ser invocada para eximir a Contratada da responsabilidadepela execução dos serviços.

As reuniões realizadas serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradaspelo Interveniente e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e

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assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelasprovidências a serem tomadas.

O curso do prazo contratual para entrega de cada uma das etapas serásuspenso durante a análise técnica dos produtos, desde que sejam entregues oselementos mínimos exigidos para a etapa.

Para cada etapa haverá uma análise e, se necessário, apenas duas reanálisesdos produtos entregues.

À contratada serão concedidos dez dias úteis para as devidascomplementações e correções solicitadas nas análises e nas reanálises.

5. LEGISLAÇÃO, NORMAS E REGULAMENTOS

A Contratada será responsável pela observância das leis, decretos,regulamentos, normas federais, estaduais, municipais e normas técnicas direta eindiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, entre eles:

· Instruções e resoluções dos órgãos do sistema CAU/CREA/CONFEA;· Código de Obras;· Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e

Municipais;· Normas brasileiras elaboradas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas), regulamentadas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia);· Normas internacionais específicas consagradas, se necessário;· Outras normas aplicáveis ao objeto do Contrato.

Obs.: Esta é uma relação orientativa. O responsável pela elaboração dos projetos é responsável pelo cumprimento de todas as leis e Normas Técnicas pertinentes ao seu projeto específico, em sua versão mais atualizada, mesmo que não mencionadas nesta relação.

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6. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

6.1. Os serviços contratados serão executados de acordo com o cronograma abaixo, cuja realização será iniciada mediante autorização da SOP.

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6.2. COMPOSIÇÃO DAS ENTREGAS

6.2.1. Entrega aos 15 dias:

6.2.1.1. Projeto Básico de Arquitetura:

· Planta de Situação - Representação da situação do terreno em relação

à cidade e em relação ao quarteirão, na escala 1/1000, 1/750 ou 1/500. Deve

conter a posição do terreno no quarteirão sem as edificações, a definição dos

arruamentos do contorno da quadra com as vias de acesso ao terreno, o norte

magnético, etc.

· Planta de Localização - Localização da edificação dentro do terreno na

escala 1/500 ou 1/250. Marcar o perímetro do prédio (linha das paredes

externas), projeção das coberturas, cotas gerais das edificações, e distância do

prédio a outros prédios existentes do terreno, a partir das paredes externas.

Representar, devidamente identificado, as edificações existentes e a construir/

a demolir.

· Planta Baixa de Obra - Deve ser apresentada na escala 1/50

indicando os elementos existente/mantidos (em azul), os elementos a demolir

(em amarelo) e os elementos a construir (em vermelho), área, pé-direito e

identificação da cada ambiente; cotas de amarração, totais e parciais.

· Planta Baixa de Cobertura - A planta de cobertura deverá ser

apresentada em escala 1:50, incluir: limite do(s) prédio(s), em tracejado; limite

da cobertura, em linha cheia, com o seu perímetro cotado; dimensões dos

beirais e platibandas, se for o caso; sentido das declividades e ângulo de

inclinação das águas; representação e indicação de calhas, condutores, rufos,

contra-rufos, rincões, chaminés, exaustores, reservatórios de água e demais

elementos; especificações dos materiais empregados; identificação dos

acessos, muros, cercas, portões.

· Planta Baixa de Iluminação - Deve ser apresentada na escala 1/50 e

incluir: todas as paredes internas e externas; representação das luminárias e

indicação dos respectivos tipos através de legenda; área, pé-direito e

identificação da cada ambiente; cotas de amarração, totais e parciais;

codificação de todos os detalhes construtivos.

· Cortes - Serão apresentados em número necessário para um perfeito

entendimento do conjunto, com o mínimo de 2 cortes por edificação

(longitudinal e transversal), sendo que um deles, necessariamente deverá

passar pelo reservatório superior, quando for o caso, desenhados em escala

1:50, contendo: cotas de pé direito (livre e sob estrutura); cota com altura da

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cumeeira; dimensões de beirais; perfil do terreno; especificações dos materiais

empregados; cotas de nível dos pisos, quando for o caso.

· Elevações - Deverão ser apresentadas todas as fachadas da

edificação em escala 1:50, para entendimento da volumetria da edificação e

sua relação com o telhado, contendo: representação de todos os elementos,

com hierarquia de representação gráfica (espessura de penas, layers, etc) e

volumes; caimento de ruas e/ou terreno; especificação do tipo de pintura e cor

das alvenarias e esquadrias, bem como de todos os demais materiais de

revestimento e acabamento.

· Memorial Descritivo: O memorial deve complementar o projeto,definindo materiais, sistemas construtivos e procedimentos, desde aimplantação até a entrega dos serviços. Os assuntos a serem descritos nosmemoriais deverão seguir a mesma lógica da apresentação dos projetos,partindo-se do geral para o detalhe. Deve ser uma dissertação ampla edetalhada, contendo a descrição pormenorizada do tipo de construção, suaconcepção fundamental, recomendações e orientação geral para a execuçãode todo e qualquer serviço necessário à sua construção. Deve conterespecificações com listagem das características físicas, dimensionais econstrutivas dos materiais a serem utilizados na obra. O memorial deveestipular as condições mínimas aceitáveis de qualidade dos materiais, semdefinição de marcas e modelos (conforme determina a Lei de Licitações eContratos Públicos – Lei 8.666/1983).

· Documentos De Responsabilidade Técnica: Os serviços técnicos

acima descritos, deverão ser executados por profissionais legalmente

habilitados, com registro no CAU/CREA e deverão vir acompanhados das

RRT/ART correspondentes.

Obs.: Ver as “Diretrizes para Elaboração de Projetos de Arquitetura”

6.2.2. Entrega aos 48 dias:

6.2.2.1. Projeto Básico de Arquitetura REVISADO: Projeto Básico deArquitetura com as modificações/correções requeridas na primeira análise.

6.2.2.2. Projeto Estrutural: Deve obedecer os itens da NBR 8800 eseguir as orientações contidas no Projeto de Arquitetura quanto às dimensõesdos elementos estruturais e quanto suas localizações. Os desenhos daestrutura metálica devem atender aos seguintes requisitos e materiais gráficos:

· Todas as dimensões das pranchas devem seguir as Normas de ABNT.

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· Planta e cortes - com indicação de todos os elementos e perfis quecompõem a estrutura na escala 1:50, incluindo uma vista superior indicando alocalização de cada tesoura/treliça.

· Locação e detalhamento das ligações e emendas - para o caso daadoção de Chapas Gusset, especificar as dimensões.

· Detalhes das soldas - se for este o tipo de ligação a ser empregada,especificando os respectivos comprimentos e dimensões das pernas, para assoldas de filete, e da garganta, para as de entalhe.

· Detalhes das ligações aparafusadas - para o caso da utilização desta,apontando a localização e diâmetro de cada parafuso, incluindo também asdimensões dos respectivos furos.

· Tabela(s) - contendo quantidade e peso de cada perfil a ser montado epeso total da estrutura.

· Informações técnicas julgadas importantes pelo projetista.· Memorial Descritivo - As especificações técnicas devem buscar a

utilização de materiais industrializados, normalizados, de modo a se terqualidade no projeto e na execução, e, consequentemente, obtendo-se umaexcelente estrutura acabada – item importantíssimo para o usuário final. Deverespeitar as seguintes deliberações: resistência mecânica mínima do perfismetálicos é de 250MPa e as chapas dobradas devem seguir as especificaçõesda AISI Brasil, com média resistência mecânica de também de 250 MPa; osParafusos de Ancoragem devem ter alta resistência mecânica ASTM A 325 Tipo1, para os elementos principais e, parafusos de baixa resistência mecânicaASTM A 307, para elementos secundários; o eletrodo deve ter a resistênciamínima de 485 MPa (70 ksi); caso seja necessário haver emendas ou mesmomelhorar o ponto de contato entre os perfis que chegam aos nós, poderá serutilizada chapa lisa, da espessura da maior espessura dos mesmos quechegam no nó; deverá ser especificado o tratamento superficial a serexecutado na estrutura.

Obs.: Ver as “Diretrizes para Elaboração de Projetos de Estrutura

Metálica”

6.2.3. Entrega aos 63 dias:

6.2.3.1. Projeto Estrutural REVISADO: Projeto Estrutural com asmodificações/correções requeridas na primeira análise.

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6.2.4. Entrega aos 85 dias:

6.2.4.1. Projeto Elétrico: Composto a partir do Quadro de Medição,engloba circuitos alimentadores, Quadro de Distribuição e todos os circuitoscom respectivas cargas.

· Levantamento – Cada Projeto Elétrico deverá ser composto por umlevantamento técnico, que considere as condições vigentes, nãoconformidades, acompanhadas de um comentário que proponha uma soluçãopara cada caso. O levantamento deverá ser composto pelo descritivo,levantamento das cargas e especificações, relatório fotográfico e demaisinformações pertinentes constantes em documentos ou solicitações.

· Memorial Descritivo - com apresentação dos principais itens de elétricaque compõem a obra, diretrizes aplicadas, materiais empregados, serviços eformas construtivas. Sempre que necessário, demonstrar a evolução deresultados numéricos através de memorial de cálculo. Deverá seracompanhado de Lista de Materiais contendo: descrição, detalhamento,quantitativos e unidades.

· Planta Baixa – apresentação de todos pontos locados, circuitos deIluminação, circuitos de tomadas, equipamentos, proteções elétricas, etc... . NaPlanta apresentar Legendas e efetuar observações construtivas. Para plantabaixa empregar escala preferencial 1:50 e no máximo 1:100 parareconhecimento das cargas e seus detalhes.

· Diagramas funcionais – Diagrama Unifilar, Quadro de Cargas e demaisfuncionalidades para garantir a lógica de funcionamento, quantitativo dascargas e demais mecanismos operacionais do Projeto.

· Lista de Materiais – Todos os Projetos Elétricos listados acima deverãoser acompanhado de Lista de Materiais e demais serviços complementarespara a futura composição correta do Orçamento, diminuindo sensivelmenteriscos de erro. A lista é composta por descrição fiel completa do produto e oquantitativo necessário considerado.

· Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) – Todos os ProjetosElétricos devem ser acompanhados de ART específica com todas as atividadesenvolvidas, assinadas por profissional habilitado conforme dimensões e áreasdo Projeto Elétrico e especificações do CREA, unidades específicas dagrandeza de atuação e preferencialmente da área elétrica, bem como odocumento pago. O Projeto Elétrico é de total responsabilidade do profissionalque assina a ART.

Obs.: Ver as “Diretrizes para Elaboração de Projetos Elétricos eEquipamentos”

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6.2.4.2. Projeto SPDA: Apresenta uma infraestrutura para diminuir osefeitos diretos e indiretos das descargas atmosféricas, bem como proteger ainstalação elétrica de surtos oriundos da rede e Energia Elétrica. A composiçãoda estrutura geral de atuação conforme NBR5419/2015, PDA = MPS + SPDA,ou seja, Proteção Descargas Atmosféricas = Medida de Proteção contra Surtos+ Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

· Levantamento – Cada Projeto Elétrico deverá ser composto por umlevantamento técnico, que considere as condições vigentes, nãoconformidades, acompanhadas de um comentário que proponha uma soluçãopara cada caso. O levantamento deverá ser composto pelo descritivo,levantamento das cargas e especificações, relatório fotográfico e demaisinformações pertinentes constantes em documentos ou solicitações.

· Memorial Descritivo - com apresentação dos principais itens de elétricaque compõem a obra, diretrizes aplicadas, materiais empregados, serviços eformas construtivas. Sempre que necessário, demonstrar a evolução deresultados numéricos através de memorial de cálculo. Deverá seracompanhado de Lista de Materiais contendo: descrição, detalhamento,quantitativos e unidades.

· Planta Baixa – apresentação de todos pontos locados, circuitos deIluminação, circuitos de tomadas, equipamentos, proteções elétricas, etc... . NaPlanta apresentar Legendas e efetuar observações construtivas. Para plantabaixa empregar escala preferencial 1:50 e no máximo 1:100 parareconhecimento das cargas e seus detalhes.

· Diagramas funcionais – Diagrama Unifilar, Quadro de Cargas e demaisfuncionalidades para garantir a lógica de funcionamento, quantitativo dascargas e demais mecanismos operacionais do Projeto.

· Lista de Materiais – Todos os Projetos Elétricos listados acima deverãoser acompanhado de Lista de Materiais e demais serviços complementarespara a futura composição correta do Orçamento, diminuindo sensivelmenteriscos de erro. A lista é composta por descrição fiel completa do produto e oquantitativo necessário considerado.

· Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) – Todos os ProjetosElétricos devem ser acompanhados de ART específica com todas as atividadesenvolvidas, assinadas por profissional habilitado conforme dimensões e áreasdo Projeto Elétrico e especificações do CREA, unidades específicas dagrandeza de atuação e preferencialmente da área elétrica, bem como odocumento pago. O Projeto Elétrico é de total responsabilidade do profissionalque assina a ART.

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Obs.: Ver as “Diretrizes para Elaboração de Projetos Elétricos eEquipamentos”

6.2.5. Entrega aos 100 dias:

6.2.5.1. Projeto Elétrico REVISADO: Projeto Elétrico com asmodificações/correções requeridas na primeira análise.

6.2.5.2. Projeto SPDA REVISADO: Projeto SPDA com asmodificações/correções requeridas na primeira análise.

6.2.6. Entrega aos 115 dias

6.2.6.1. Projeto Executivo de Arquitetura: Desenvolvimento, detalhamento, especificações completas e aprimoramento de todos os itens entregues na etapa do Projeto Básico, acrescentando os seguintes elementos:

· Detalhes Diversos / Ampliações Setoriais - Quando pertinente, detalharitens importantes para compreensão e construção do projeto (ex.: detalhesconstrutivos do telhado, calha, claraboias, etc.) em escala 1:20, 1:25, 1:10,contendo: identificação por código condizente com o informado em PlantaBaixa; dimensões totais e parciais; materiais, acabamentos, cores;

· Memorial Descritivo - Desenvolvimento e aprimoramento de todos os

itens descritos no Memorial da etapa de Projeto Básico, acrescentando as

especificações dos demais elementos solicitados.

· Documentos De Responsabilidade Técnica - Os serviços técnicos

acima descritos, deverão ser executados por profissionais legalmente

habilitados, com registro no CAU e deverão vir acompanhados das ou RRT’s

correspondentes.

6.2.7. Entrega aos 130 dias:

6.2.7.1. Projeto Executivo de Arquitetura REVISADO: Projeto Executivode Arquitetura com as modificações/correções requeridas na primeira análise.

6.2.7.2. Planilha Orçamentária:· Planilha Orçamentária – Seguindo modelo preceituado pelo TCE (ver

Diretrizes para Elaboração de Planilhas Orçamentárias e Cronograma Físico-Financeiro).

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· Cronograma Físico-Financeiro - Representação gráfica dos serviços a

serem executados ao longo do tempo de duração da obra, de acordo com o

modelo apresentado nas Diretrizes para Elaboração de Planilhas

Orçamentárias e Cronograma Físico-Financeiro.

· BDI – Planilha BDI de acordo com a jurisprudência do TCU (ver

Diretrizes para Elaboração de Planilhas Orçamentárias e Cronograma Físico-

Financeiro).

· Encargos Sociais - Planilha detalhada dos Encargos Sociais para

cálculo do custo de mão de obra de acordo com o modelo apresentado nas

Diretrizes para Elaboração de Planilhas Orçamentárias e Cronograma Físico-

Financeiro.

Obs.: Ver as “ Diretrizes para Elaboração de Planilhas Orçamentárias e Cronograma Físico-Financeiro ”

6.2.8. Entrega aos 140 dias:

6.2.8.1. Planilha Orçamentária REVISADA: Planilha Orçamentária comas modificações/correções requeridas na primeira análise.

7. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS TÉCNICOS

7.1. DIRETRIZES GERAIS

Os Projetos de Arquitetura e Engenharia apresentados para análise da SOPdevem seguir as diretrizes anexas e compor-se-ão de representação gráfica edescritiva impressa, bem como apresentação em mídia digital. Estes deverão seguiras normas da ABNT incidentes e aplicáveis. Um selo padrão será fornecido pelaSOP.

Todos os desenhos e memoriais deverão ser impressos pranchas em papelsulfite (preferencialmente tamanhos A1 e A2 para as pranchas e A4 para osmemoriais e planilhas). Todas as peças técnicas que compõem os projetos deverãoconter o nome completo, o número de registro no Conselho e a rubrica dosresponsáveis.

O material impresso será sempre acompanhado dos arquivos eletrônicos,gravados em mídia digital (CD ou DVD, gravados de modo a serem legíveis eeditáveis em qualquer computador). Peças gráficas deverão ser entregues em

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arquivos vetorizados, com extensão “.dwg” (versão 2010) ou compatível e em “.pdf”.Memoriais e planilhas devem ser entregues com extensão “.doc” e “.xls” e em .”pdf”

A organização das pranchas e documentos deve ser clara e harmônica. Osassuntos e representações devem seguir uma lógica do processo de apropriação doconhecimento, partindo do geral ao específico. Os desenhos de cada Projetodeverão ser numerados sequencialmente e conter indicação do número total depranchas que compõem o conjunto. Os documentos técnicos de cada um dosProjetos deverão ser agrupados em jogos separados e independentes, emcorrespondência a cada atividade técnica envolvida.

Todos os responsáveis pelas áreas técnicas específicas deverão apresentarARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) ou RRTs (Registro deResponsabilidade Técnica - CAU), pelos projetos e documentos complementareselaborados.

A Contratada deverá apresentar, por intermédio do autor da PlanilhaOrçamentária, declaração de compatibilidade dos quantitativos e dos custosconstantes da planilha com os quantitativos do Projeto e com os custos do banco dedados de composições escolhido.

O Contratante e a SOP poderão exigir a apresentação e/ou o desenvolvimentode todos os detalhes e documentos que julgarem convenientes para a perfeitacaracterização do Projeto; como por exemplo, as Memórias de Cálculo quedeterminaram a Planilha Orçamentária, sem que tal procedimento represente anecessidade de aditivo contratual.

8. PAGAMENTOS

A cada Produto do Cronograma Físico-Financeiro que for cumprido, aContratada apresentará fatura do valor correspondente, de acordo com o constantedo Cronograma de Trabalho.

Não sendo concluídos os trabalhos, por ineficiência detectada nas análises,imediatamente congela-se o índice reajustatório da fatura do mês respectivo em queforam executados os serviços, correndo sob a responsabilidade da contratada oprazo necessário às adequações técnicas, visando à autorização e o consequenteatestado à fatura, pela SOP.

Os pagamentos acontecerão em 02 parcelas correspondentes às entregas eaceites de etapas e produtos definidos no Cronograma Físico-Financeiro (item 7).

9. RECEBIMENTO DEFINITIVO

O objeto da presente licitação será recebido apenas na forma definitiva, porocasião da aprovação da última etapa e da entrega da totalidade dos serviçoscontratados, mediante Termo de Recebimento Definitivo (TRD) firmado pela equipetécnica da SOP que analisará os projetos e pelo representante da Contratada.

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10. DOCUMENTAÇÃO FORNECIDA PELA SOP

ANEXO I – Dados para plotagemANEXO II – Folhas e SelosANEXO III – Modelo de Orçamento Padrão SOPANEXO IV – Modelo de CronogramaANEXO V – Plantas Baixas, Cortes

Diretrizes para Elaboração do Projeto de Arquitetura, Diretrizes para Elaboração do Projetos de Estrutura Metálica Diretrizes para Elaboração do Projeto Elétrico e Equipamentos;Diretrizes para Elaboração de Planilha Orçamentária e Cronograma Físico-Financeiro.

Observação:Os anexos I a IV serão fornecidos para a empresa vencedora após a contratação.

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2018.

Arq. Raquel Greve3650308/1| CAU A56765/5

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