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| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES Vicente de Ouro Preto j. J>. da Câmara Canto Vicenie ptragibe ?"4* S-J6===== PREÇO DE ASSIQNATURA Anno »OÍOOO Semestre ISSOOO Para o eitriiijeln 33 '/• a nuli REDÀ.ÓÇ&Ó 13 AD.MlèíISPIU^V) AVENIDA RIO BRANCO N. 151 7=3 ,== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913 lf\ \oá& \sá^ Basaa Sota I ^Wl lT\ ^SsgP V*T do Mi A SESSÃO DE HONTEM ? REUNIÃO DA COLLIGAÇÃO Duello Flores da Cunha- Mario de Paula Os pinheiristas ainda nao responderam <-.e>>c?2- Deshumanidade offieial A missão Azeredo - O sr. Rodrigues Alves - Galeria de Judas - A vinda de Dantas Barreto Be^-3,3- Em meio das águas estagnadas c apodre- cidas da nossa infelicíssima politica inter- na, acaba de surgir uma ilha maravilhosa e offcrccida ao presidente da a imprensa c ainda s, fizeram o si liem á flor das águas e fazer rebrilhar ao sol ar- edênica, que foi Republica, segundo diz a não foi contestado'; A polilica c as suas sorpreza contrario daquillo que, por vezes, ,[uc rarissimamente, tém feito as forcas na- luraes. Os nossos tempos tiveram algumas vezes oceasião dc ver a natureza, talvez descon- tente com aquella parle da sua obra, rcah- sorver nos mysterios dos seus mares e nas profundezas dos seus abysmois, algumas ilhotas desertas c áridas, imiteis e impresta- veis. agora, porém, tivemos o ensejo d" ver .-urgir do seio das ondas, uma ilha encan- taila c florida, dir-sc-ia que expressamente creada para servir de dádiva opulenta, tanto como de homenagem dedicada c respeitosa. Taes os mysterios, as opuleiicias c a liber- ias vezes cila devasta dente e creadfl lísse inestimável perdido e afogado, dade da politica; algum; istcrras com as suas depredações, outras, faz surgir á ílõr das águas inquiras, maravilhosas. No momento cm que suaram á luz meridiana, que o Thesouro, no negocio da prata, soffria um inútil prejui- zo dc seis mil contos dc reis, a ilha phan- tastica surgiu lambem á luz solar c á ílõr (jas vagas do oceano. Tara assistir, porem, á tão dcscommu- laes acontecimentos, que desnorteiam todo i qualquer critério, c mister que tenhamos ¦ilcantc dos olhos uma mágica, trágica c dc Irucs satânicos, desenvolvendo-se na torra e nas águas, cm meio de episódios, ora lugit- bres como a morte dos marinheiros nacio- nacs; risíveis como a velocidade do tfmi- Inoiight Minas Geraes, reduzida á marcha le um vulgar calhambeque; desastrosos co- nu a baixa da borracha á que brevemente, je seguirá a mina café; deslumbrantes mas desoladores, como a súbita npparição da ilha. Qual o satanaz que do fundo c da vasa das águas, a fez surgir na tela desta mágica, lio film aterrador do cinema da polilica ac- tual? O apparccimeiito desta ilha será uma ca- himnia ou uma calamidade? r da nbssa terra. deposito que alli jaz, c a soberania eleitoral do povo, o direito dc voto, que é preciso li- bertar, re-laurar e ressuscitar, salvando-n dc entre as águas lodosas dc uma polilica inimoralissima, libcrtando-o, no fundo da vaza, das algas venenosas que o cnleiam. Si a ilha surgiu das águas, surja também o naufrago redivivo, isto é. o voto ppjiu.hr, direito nacional, a actividade politica da Nação e a sua jiicòntrastavel soberania, o deposito precioso que essas águas sepultam. o direito que ellas occullam, prendem e aniortalham. A candidatura Lauro Smlré ccirrespon- dc á esta suprema aspiração do niom{'1,o |)Q; litico. Elíá é a rc|)rt'sentat;ão do desinteresse, da moralidade publica, da dedicação á liberdade c aos princípios democráticos. Km face do nume do conselheiro Roslri- gues Alves, um dos árbitros ila situação actual, ella representa a formal opposição á lei da vaccina obrigatória. Em face do nome do sr. Campos Salles, cila representa o maior desinteresse conlic- ciclo entre os governos da America do Sul. Km face das tergiversações do coronel llueno Brandão cila representa a unidade de vistas Km face do genial sr. Ruy Barbosa, cila representa a unidade da vida. qualidade pri- mltcial que si não attingc ao brilho do gciiio, comtudo excede-o mi virtude, e apoiando-se no passado, melhores penhores ao íu- tttro. O sr. Ruy Barbosa lcm sido, entre nos, o camaleão do gênio, o sublime arco-íris do talento. Elevado á presidência o que seria, o que faria, o cx-membro do governo provisório, o aítcr-egq do general Deodoro, durante a sua dieta dura? Nós o conhecemos, fautor do militarismo nos últimos dias do Império, cm cujos ar- raiacs nascera a sua brilhante fortuna poli- e sobre cujas minas elle assentou o seu lhecaria do Banco du Brazil,do subido valor tle quarenta mil contos dc réis.pòz a lavoura nacional á mercê dose amigo,_ convertido cm credor pouco ínodcstp e ainda menos cal nas suas exigências. Patrocínio, em um dos seus inagtiiíicos artigos, relata o triste íim (le uma velha fa- zendeira. (pie perseguida pelo inimodesto e ambicioso conde, vendi a sua fazenda executada, enlouqueceu c enchia com os ui- vos da sua loucura, a matta em que sc reftt- giára nas terras que tinham sido suas, c donde a expulsava a sórdida ganância dos financeiros! O especlro dessa louca é symbolico •-- ei- le qualifica a administração corrupta do presidente que no seu livro, Da Propaganda d Presidência, confessou ter gasto com a imprensa, qui' assoldadou, a importância de mil c duzentos coutos de réis, achando-a ainda pequena e insuf ficicute I K' certo que o senador Lauro Sodré é po- sitivista, ao passo que o Brazil é Iradicio- nàlmenlc catholico. Quem quizer extirpar a religião nos pai- zes cátholicos, terá não de subverter o solo para dalli arrancar os alicerces das ca- thedrues seculares, mas também de violen- tar os espirifos t- mutilar os corações, para lhes arraní-a: ás fibras mais profundas, onde i£stãò cnlciadas as'suas crenças tradicionacs.sf to '¦Borges, A Inglaterra, a Allemanlia, a França c a Itália são nações religiosas Quem se proptizesse énlrc nós. á combater a religião nacional, sc proporia lambem, ipso faclo, á destruir o Brazil, que loi crea- 'tio pelo catholicismo e á sua sombra tem prosperado. Mas. podemos nos tranquillisar, porque não temos o penhor da sua condueta do sr. Lauro Sodré no Pará, assim como as for- mães palavras, que lhe são geralmente at- tribttidas: "a religião eslá acima da lei." Sim, si alguma coisa paira acima da lei, é a liberdade de consciência e a religião tle uma nação inteira. Nestas circumstancias, façamos uma da- quellas invocações supremas que o padre Antônio Vieira costumava levantar nos pul- pitos brazileiros, c pecamos á Pcus, que ei- lc tome em mãos, neste momento difficil, não a sua própria causa, mas, a causa de j uma Nação que quer salvar-se da pcior cor- rupçáo politica, e fulmine o ignoto satanaz que, em virtude dc artes demoriiacas, iaz brotar des nosso mares ilhas funestas c impuras, ci cações da corrupção, ultrajam do a limpidez daquelals águas, onde se refleetirão sempre c imperecivelmente as nossas eathedraes, Alberto de Carvalho éàs: da Fazenda no governo pr * * * Ninguém sc engane, porém, si tal ilha íxiste, os seus frutos poderão ser for- mosos por fóra.mas, estarão apodrecidos por dcnlro; as suas flores poderão exhalar per- fumes, mas, esses perfumes hão dc conter venenos subtis, porque cm uma ilha assim pliántásticamcntc brotada á flor das agitas, per artes mágicas, as raizes das arvores e dos arbustos devem certamente, estar eiva- das e saturadas de germens maléficos e mortíferos. A corrupção polilica, a adulação c a pro- cura infrene de favores c de indébitas pro- tecções, íoi, sem duvida, o húmus deltcreo que as alimentou, o adubo impuro que as vivi ficou. Para descançar das lides da presidência, inde tão bem auxiliado tem sido pelo sc- nador Pinheiro Machado, não precisava o marechal Hermes, do abrigo remançoso de uma ilha, para alli rccolher-sc depois de terminado o seu quatrieimio presidencial. Quando Jorge Washington abandonou o poder, na pátria americana, que elle havia criado, modestamente rccollieti-sc elle á sua ermida de Mount-Veriioii, onde morreu cm meio da admiração dos seus contcnipora- ecos. Alli, a posteridade tem constantemente; ido saudar a sua memória, como a de um lie- ròc c a dc um sábio. Não foi elle, foi Tibcrio que, lendo dei- Mulo o governo, precisou refugiar-se na illia dc Capréa. Mas, quando a ilha em questão, fiam- nu-ja como um phenomeno aos olhos deste povo, que Aristides Lobo, sem razão, appel- lidou tle bestificátlp; ao fundo das mesmas águas estagnadas em que radiosamente ella projccla a sua sombra nefasta, ainda jaz perdido c naufragado um thesouro precio- to, que é também preciso fazer resurgir tica, ministério sorio. Mas, o militarismo politico tendo-o eli- nmado do governo c ameaçado dc morte, cllc foi encontrado nos caminhos do exílio, errante c combalido, pedindo á Inglaterra, á grandeza da sua historia politica, aos mo- numentos geniaes daquelle povo, c ás som- bras de YYestniinsícr, novas inspirações pa- ra o seu gênio, e conforto para a sua alma ilorida c desalentada. O militarismo dc que elle fora o fautor, desencadeara a guerra civil na sua pai ria, c elle bem sabia que a liberdade humilhada e sacrificada, o accüsaya á elle, o grande Ruy Barbosa, imputando-lhc parte dos seus infortúnios. Sobre tamanhas responsabilidades politi- cas, sem duvida o sr. Ruy Barbosa, atirou depois a torrente caudal dos seus moiut- mentaes discursos. Mas, da mesma fôrma que todas as águas do oceano que banham a ilha de Santa Helena, nunca poderão tlil- luir o sangue do duque de Knghien, como disse Mõntaiembcrt, toda a eloqüência do eminente orador brazileiro nunca poderá apagar as tremendas responsabilidades do seu passado Reunião da Colligação Realisou-se homem, ;i noite, mais uma reunião da colligação, ficando secretos os assumptos discutidos. Os paulistas ainda não responderam —A mis- são Azeredo—O sr. Ro- drigues Alves. Aliás, uma fatalidade persegue o genial brazileiro. Ainda agora, o seu genio dc orador e a sua sciencia dc jurisconsulto, colligaram-se para, muito fora de propósito, tirarem lm- mililcmcnlc o chapéo ao militarismo, na questão das accumulações. Como si a Constituição tivesse prohibido as accumulações aos civis, para permit- til-as aos militares 1 Lamentáveis fraquezas tio gcuio, oblitera- ções desastrosas do saber! mi face ainda do nome tio sr. Campos Salles, a candidatura Lauro Sodré recom- menda-SC pda esperança da mais cscrupti- losa moralidade financeira. Infelizmente, o sr. Campos Salles foi o governo, que cedendo ao sr. Modesto Leal, por mil e quinhentos contos.a carteira hypo- Os paulistas ainda não mandaram so- lução ao caso das candidaturas. Sabe-se, porém, que o sr. Antônio Aze- redo vem de lata... mas um latão mesmo. S. ex. nada conseguiu com as ameaças disfarçadas que foi esparzir naquelle seio de Abrahão. O sr. Rodrigues Alves e outros próec- res paulistas ter-lhe-iain dito que o sr. Pinheiro ia errado, não querendo tomar na devida consideração a grande força que representavam os quatro Estados colliga- dos, força polilica e forca eleitoral inven- civel. As propostas do sr. Azeredo foram todas rejeitadas, porque cilas representa- vam os mesmos c conhecidos processos do sr. Pinheiro Machado, que ainda no caso Soares dos Santos se está revelando sem- pre o mesmo estancieiro desabusado e bo- çal, de laço.nos tentos, pala ao vento e atirando um "pialo". O conselheiro Rodrigues Alves tem me- lhorado consideravelmente dos seus in- comniodos, recuperando sua voz o timbre e a força naturaes. Rcsentindo-se de continuo cansaço, com a medicação ultima que lhe foi applicáda, melhorou inteiramente, movendo-sc fj/cil- mente, sem mais nada sentir, reconhecem do os médicos que o phenomeno era con- seqüência da grippe, c não um symptoma cardíaco. O sr. Rodrigues Alves está animado com a sua cura, e por isso pódc dedicar uma attenção mais firme á solução do pro- blema da suecessão presidencial, não sen- do de admirar .que S. Paulo venha a pro- pòr nomes que sati-íra|^"*a opinião Brazil.inteiro, tranquilirsajpdo os espíritos que, no momento, já,**, mostram por dc- mais trabalhados na pesquiza da inco- gnita.í ¦ Be sim maiüí\mp offieial E' dcshiuuano o recesso adoptado pc- los srs. Pinheiro .Yiaíllajo e marechal Hermes, privando, :ioj memento, certos deputados de partirem.'j^íp a Europa, em busca de salvação de-2hJ .saude. O caso Coelho Nuit^tuna monstruo- sidade. Esse depttl:.da,',^s'tá gravemente enfermo. Seus intesin^*esfarelam-se. O medico ns-slstentc aiivcrtj.u-0 da urgente necessidade de partir jfo Quando chega o dia ffoVembarquc (hon- tem), os srs. Pinheiro «^Hermes visitam- n'o e pedem-lhe que njájL saia, que fique, para salvar a situação.**.- E' de mais isso 1 Que Falta de con,9QÍgj£Ía 1 Como se pede a alguém, num caso de salvação própria, pata que se suicide, para que se mate ? ! A colligação não fez isso com o sr. Pru- dente dc Moraes, que astava doente, mas não grave. Deixou-o partir, e venceu o sr. Pi- nheiro. Náo é o caso Coelho Netto que está na berlinda. O sr. Pedro Carvaiho também. O deputado carioca, arrastando os pés, a ponto de cahir na rua, pois é um attes- tado vivo de arterio-selerose, também tem sido obrigado a comparecer. Hontem, na Cen:ral, causava o seu estado; perdeu varies trens, por nem po- der andar.•¦: » E' macabro isto.+ . O sr. Pinheiro irratjca dos leitos os doentes, desenterra ' espectros, para os fazer votar 1 Decididamente, era uma grande Bastilha esse P. R. C, que ostenta agora os seus inválidos tysicos e cardíacos, como as ultimas vietimas do. sr. Pinheiro Ma- chado. Passa fora ! que c_tíi*rascos I Galeria d-3 Judas Estamos envidando esforços para offc- reeer aos leitores .v.n.-yiagina com todos os retratos dos traidores, sorteados pelo governo, desde o cliapeteiro Deraldo até o foragido Felinto Sampaio. Figurarão nesse trabalho, em ponto grande, além das dos dois acima citados, as photographias dvs-SK. Lourenço de Sá, Faria"1 Souto,; Meit^^.Vfls^çíJl^,**/ Tlicovmo* dc Brito, fc E Martins e Alfredo de Carvalho. O sr. Freire de Carvalho ainda não é certo que entre pai'a a galeria de Judas. A feira dc. escravos paralysou, parece, suas operações. A vinda de Dantas Bar- reto O sr. Pinheiro Machado, como ultimo recurso, ou táboa de salvação, fez espa- lhar aos quatro ventos que a vinda do ge- neral Dantas Barreto é prenuncio de bor- rasea. afim de continuar com o marechal empolgado c engãti.lhado, a ver si ame- dronta os pàpalvos. Mas estes não existem, e sim um pes- soai escovado e prompto para a refrega. Como intriga, a arma é 1'ormidavel, por ser o marechal homem de extrema bòa fé; mas os factos hão de acabar de com- provar o embuste do sr. Pinheiro. Este ha dc ficar mais uma vez desmas- carado c coberto de ridículo, que o fui- minará. O sr. Dantas Barreto chegará e será co- berto de flores e dc bênçãos, por ser um homem de bem, de palavra, e um anligo sincero dn Republica e da sua Pátria. A manifestação que o aguarda é co- Iossal. Todas as elassss o irão receber, c, cm vez de desordens e tiros, o sr. Pinheiro ha de ouvir ou saber como é que um ho- mem sério sc dirige aos seus concidadãos e como é prezado por elles. O sr. Dantas Barreto, pelo seu presti- gio e sinceridade, pódc contribuir para dar uma solução satisfaetoria a esta questão, sem ultrajes, sem perigos, sem revoltas, sem manifestações indébitas de elementos que não são eleitoraes. Por emquanto, o que está cm discussão é a escolha de um candidato que venha a substituir o marechal Hermes no Cattete, de 15 de novembro de' 1914 em deante, e não se busca nem um dietador, nem um niashorqueiro. O sr. Pinheiro Machado espalha isso, mas é ainda um "bluff", dc um inveterado jogador de "pockcr". Repellimos a injuria irrogada ao general Dantas Barreto, que não é suspeito, nem pode ser suspeitado, porque foi elle sósi- nho quem rompeu conti a a oligarchià do poder federal e do Senado escravisado, tornando-se o Marccaux na tomada desta Bastilha caricata e de Offenbacli. O marechal Hermes, pelo ultimo tele- gramma do general Dantas Barreto, pode aquilatar quaes são as disposições de es- pirito do nobre governador de Pernam- buco. Na Gamara mundo dc Brito c João Hosannah de Oli- veira; colligado: Firmo Braga. Maranhão Pinheiristas: Gosta Ro- drigues, Arthur Moreira, Chrislino Cruz. Cunha Machado, Agrippino Azevedo e Coelho Nelto. Piauhy Pinheiristas: Joaquim Pires, Felix Pacheco c Raymundo Arthur. Ceará Pinheiristas: Eduardo Saboia, Bczcrril Fontenclle, Thomaz Cavalcanti, Agapito dos Santos, Frederico Borges, Flores da Cunha, João Lopes c Virgílio Brigido; colligado: Moreira da Rocha. Rio Grande do Norte Pinheiristas: Eloy de Souza, Augusto Monteiro e Ju- venal Lamartlne; colligado: Augusto Leo- poldo._ , , . ¦ Parahyba Pinheiristas: Felizardo Lei- te, Simeão Leal, Seraphieo da Nobrega e Maxiiniano de Figueiredo. Pernambuco - Coiligados: Haltnazar Pereira, Simões Barbosa. Frederico Lind- gren, José Rabello, Costa Ribeiro, José Bezerra, Alanoel Borba. Netto Campello, Augusto do Amaral, Aristareho Lopes c Erasmo dc Macedo; pinheiristas: Josc Vi- cente Meira de Vasconcellos, Lourenço Augusto de e Albuquerque, Bento Bor- ges da Fonseca e Cunha Vasconcellos. Magoas -- Pinheiristas: Natalicio Cam- boim, Euzcbio de Andrade c Alfredo de Carvalho; coiligados: Barros Lms e Ba- plisla Accioly. Sergipe Pinheiristas: lhas de Bar- ros, Joviniano de Carvalho, Felisbello Freire e Moreira Guimarães. Bahia ¦— Coiligados: Mario Hermes, Octavio Mangabeira, Ubaldino dc Assis, Antônio Muniz. Pereira Teixeira, Campos França, Arlindo Lcone, Souza Urino. Raul Alves e Moniz Sodré; pinheiristas; Pires de Carvalho, José Eduardo Fereire de Car- valho Filho, Felinto César de Sampaio, Carlos da Silva Leitão e Deraldo Cha- peleiro Dias. Espirito Santo Pinheiristas: Paulo ile Mello, Torquato Moreira, Jacques Ourique c lulio Leite. Districto Federal Pinheiristas: I-i- gueiredo Rocha, Nicanor do Nascimento, Pereira Braga, Pedro de Carvalho c Tho- maz Delphino; coiligados: Diònysio Ccr- queira, Salels Filho e Pennaforte Caldas. Estado do Rio Coiligados: Frões da Cruz, Manoel Reis, Porto Sobrinho, José Tolentino, Pereira Nunes, Elysio Araujo, Silva Castro. Raul Veiga, Ramiro Braga, Maurício de Lacerda, .Mario de Paula.Raul Fernandes c Alves Cosia; pinheiristas: Souza c Silva, Erieo Coelho, Carlos Fa- rias de Souto e João Carlos Teixeira Brandão. Minas Geraes Coiligados: Ioda a bancada, em numero de 35 deputados, me- nos o sr. lrinett Machado, que se acha na Europa. S. Paulo Coiligados: Galeno Car- valha!, Ferreira Braga, Cincinato Braga, Cardoso de Almeida, Cândido Motta, Eloy Chaves, Rodrigues AJves Filho, Adolpho Gordo, Palmeira Ripper, Bueno dc An- drada, José Lobo, Valois dc Castro e Ar- nolpho Azevedo; pinheiristas: Raul Car- doso, Marcotino Barreto, Estevão Marcoli- no, Álvaro de Carvalho, Cosia Junior c sentou um requerimento que ainda mais amedrontou os pinheiristas. O sr. Ribeiro Junqueira começa dizendo que vinha cm apoio da opinião do illustre collega que o precedera, sr. Pereira Teixeira, opinião que aliás era tle toda a Câmara, e que faz inteira e absoluta justiça á Intel- reza de caracter tio sr. presidente da Ca- mara. Não sc trata tle questão partidária, mas sim de uma questão dc ordem, que é a orga- nisação da mesa da Câmara. O sr. loaquim Osório fallará hoje na can- didatura" Pinheiro Machado, como ti mais justo movimento em favor do chele do l, R. C, a cujo partido deviam a cadeira dc deputados, muitos tios col|cgas_ que assu- miram hoje as mais saliente.'- posiçõe na col- ligação. Fira uma opinião, mas o facto çque os seus illustres collegas podiam dar con- ta tio seu procedimento ao eleitorado que os elegeu. Si tudo era susceptível de progresso, lógico era que a essa ordem de coisas esti- vesse subordinado o espirito do homem, ma- xinic, quando elle é politico, Assim crã na- tttral que os Estados que se constituíram em colligação subissem do meio em que se cn- contravam para modificar a sua marcha, .lc accôrdo com os seus ideaes, os mais no- bres, pois que estão com a maioria sa da Nação. (Aparte. Apoiado !). , i- Outros apartes são atirados pelos srs.^1'1 gueifedo Rocha, Thomaz Cavalcante c quim Pires. A esses apartes o orador respond do que parecia haver até dos apar- teantes.... ²Jlstá increpando de ma te o sr. presi- dente, diz um senhor deputado. _ ²Absolutamente não me refiro ao sr. presidente, me externei sobre o concei- to que formamos sobre s. ex. O orador continua a tratar do assumpto, mesmos argumentos tle (pie larga- obre a eleição Não apoiado ! Apoiado loa- ilizen Silva, Compareceram 92, coiligados, 86 pinhei- ristas e 3 neutros Após uma des- carga de emboscada, o pinheirismo rc- cúa, com avarias A colligação per- segue e destroça o tnimigo As "íin guiças" do pinheirismo são rançosas. ..Martil)! Francisco. ¦í/GSyiijF-WíPitUíeiristas: Mareelol E "Plciiry Cura* tfx)!è«ario Pinto» r Matto Grosso "Pinlíeiristàs"; Annibal dc Toledo, Caetano de Albuquerque e Octavio Mavignier. Paraná -- Pinheiristas: Carvalho Cha- vcs e Lamenha Lins. Santa Catharina Pinheiristas: Pe- reira de Oliveira, Henrique Valga c Gus- tavo Richard. Rio Grande do Sul Pinheiristas: toda a bancada, em numero dc 12, exceptuádos os srs. Fonseca Hermes e Pedroa Moaeyr, qiie se acham na Europa. Após a leitura do expediente, o sr. Sa- bino Barroso aiinttncioti a ordem do dia. Notava-se uma grande anciedade em toda aquella assistência que se agglomera- va no recinto, nas galerias c nas tri- bttnas. Estava annunciada uma nova c grande batalha entre o pinheirismo c a colligação, a qual promettia ser renhida. Todos aguardavam a hora dn combate, com certo interesse, devido á chegada de quatro deputados paulistas c porque nin- guem calculava que o pinheirismo dispa- rasse, ao primeiro brado das sentlnellas perdidas da colligação. Por isso nolou-sc um manifesto movi- mento de reprovação, quando o pinheiris- mo debandou á primeira escaramuça do sr. Pereira Teixeira. Esse representante bahiano, ao ser an- nunclada a ordem do dia —- continuação da eleição da mesa apresentou um re- qtterimento pedindo para que fosse apura- do o seu voto, que, na apuração da ele:- ção de I" vice-presidente, fora julgado iniítilisado, simplesmente porque fora col- locado cm urna diversa da que era desti- nado._ -. . Antes, o sr. Pereira Teixeira rectlfi- cou o seu conceito de que o sr. Sabino Barroso tyrannisára o voto do orador com a habilidade monstruosa com que o pre- sidente da Camaar se tem equilibrado. Após o sr. Pereira Teixeira, fallou o sr. Ribeiro Junqueira, deelarando-se so- tisfeito com a reetificação de seu col- lega. Apresentado á mesa o requerimento, o sr. Sabino Barroso declarou que o ia sub- metter á approvação da easa. Foi nesse momento que começou a dis- parada do pinheirismo, que abandonou as posições, apavorado com aquella simples escaramuça. Para disfarçar a vergonha da retirada foram destacados os srs. Joaquim Osório, Thomaz Cavalcanti e Nicanor do Nasci- mento. Os tres pinheiristas, porem, começaram a tirotear de longe, em ponto onde não os podiam alcançar as balas da artilharia da colligação.. E assim sc conservaram ate as 5 horas da tarde, hora em que o combate devia terminar, por força do regimento. Ainda assim, alguns vanguardeiros da colligação chegaram á falia com os srs. Osório, Cavalcanti c Nicanor, trocando phrases pouco amáveis. A's chalaças do sr. Nicanor o sr. Tei- xcira respondia com vehemencia, chamam do-o dc surdo, malcrcado c de ... "Nica- nora, Nicanora, Nicanora". A um outro tópico do sr. Nicanor, o sr Pereira Teixeira retrucou que o orador não podia descer mais do que tem descido. Este foi o ponto mais interessante da sessão; mais interessante para as galerias, me desperta maiores synipathias que o do illustre e sincero republicano dr. Lauro So- dré, a quem em iSyS espontaneamente suf- fraguci com meus amigos, conforme do« comentos a elle enviados. Hoje com a responsabilidade tia direcçãai do Partido Democrata, solidário com o go- vernador do Estado, que. manifestou opi- nião sobre o magno problema da suecessão! presidencial, não posso prometter-vos o litt- inililc apoio que com os demais signatários th) vosso telegramma dc 2fi dc maio me so- licitastes. Attenciosas saudações. Fernandes Li* ma, viec-governador do Estado". A candidatura Laiiro So- dré no Pará A coiumissão executiva ilo " comitê ' dt propaganda á candidatura do dr. Lauro So- dré recebeu, hontem, o seguinte tclegrani- M,a:. . .., BELÉM, 2 A união marítima Lauro Sodré", cm comício popular, hoje realisado, lançou a candidatura do seu patrono á fu- tura presidência da Republica. Guilherme Costa, Carlos Heskt Camillo Motta, Joso, Joaquim Martins c Fausto Pontes". A candidatura Lauro Sodré no Maranhão Recebemos hontem o seguinte tele* gramma:, "S. LUIZ, 2 Alcançou a mais bnllian* te victoria a candidatura do dr. Lauro Sodré, na reunião aqui convocada. Fallou, expondo os fins da reunião, O dr. Xavier de Carvalho, affirmando qui os conservadores não tinham intuitos po< litieos, pois a sua attitude não era mais que a resultante de uma campanha neces- saria em prol da rehahilitação dos brios nacionacs, tão achincalhados pelos proces- sos do caudilhismo. A candidatura do dr. Lauro Sodré nas< cia naturalmente do seio do povo, como a única salvação da Pátria. O orador fez a apologia do senador pa- raense, sendo as suas palavras enthusias- ticamente applaudidas. Para desenvolver a propaganda em to d tf- o Estado foram nomeados um "comitê ¦ central c vários "comitês" parciaes. Ha grande animação, tendo-se dissolvi-- do a reunião entre as mais calorosas ac- clamações ao dr. Lauro Sodré. Para o "comitê central, foram eleitos os srs. dr. Xavier de Carvalho, Garibaldi Britto, dr. Oscar Galvão, dr. Hermogc- nes Pinheiro, dr. Domingos Xavier, Joso Oliveira, Abelardo Mattos, Alfredo Fer- nandes c Ccdolio Lopes, Xavier de Car- valho." Os opposicionistas da Pa-» rahyba do Norte con- tabulam com o general Dantas Barreto sobre o momento politico. O "leader" da bancada parahybam. disse, ha pouco, a um dos nossos matuti- nos, que o seu Estado cerrava fileiras ao lado do chefe do dcsmoralisadissimo P--,^C.¦- .„ Agora os telégrammas do Recue nos iiciain que diversos chefes opposicio-; as da Parahyba conferenciaram com o' Tinha- ! iiiustre general Dantas Barreto, relativa- .... ,.i . que attribniam essa informa- mente á altitude que devem firmar cm coiligados. Não era verdade por- face das candidaturas a presidência da bllicacão miovpodia dizer qüe o sr. Republica. dos ¦Santos não acecitava, visto eo- Estiveram com o governador de Pernam- Lo 0 considera eleito. O que houve foi buco, em longa conferência, os drs. Cunha , . _ o sr Nicanor do Nascimento pro- Lima e Affonso Campos, sondo que o prt- ptti-oii o orador e junto do sr. Sabino Bar- nleiro foi deputado, na Constituinte, ro-o declarou não saber cm nome de quem Estes m!nca estiveram descontentes; ou representando o que mais (pie a sua ca- tem resistido, na sua terra, ao trabalho deira dc deputado, que o sr. Soares dos San- de catcchcse do governo, e possuem um tos não se considerava eleito, não havendo consWeravcl prestigio eleitoral, nortanto necessidade dc sc tratar mais des- 0 racto é sobremodo cstranhavel. ¦ sa questão de ordem.'-' Trata-sc de uma pobre terra, onde o ' Desde pois que o sr. Soares dos Santos i prccjso quo a gente se muna de uma lan- desmentiu essa affirmação, vinha iratar j ,erna dc D'0geues para descobrir os ho- com os mente fez uso a imprensa da Mesa, que tem sido eivada de ímllnlatle. Diz que no artigo do Regimento que trata do modo de fazer a eleição da Mesa nao se (lii: que as cédulas devam ser deitadas cm tres urnas, como foi feito. ²Em "urnas"-- diz o sr. Nicanor. Ur- uas- notem bem-urnas quer dizer mais dc uma uma, repete s. ex.. ²Murcha 1 Achou afinal ! Depois de quatro dias 1— diz o sr. Astolpho Dutra. O sr. Ribeiro Junqueira As cédulas po- diam ser collocadas cm uma urna. ²Não podiam 1 Xão podiam -- diz o sr. Figueiredo Rocha.. ²Isso não é dar aparte E uitcrompcr. O sr. Ribeiro Junqueira continuou anula para justificar um requerimento mais am- pio ainda que o do sr. Pereira Teixeira, por- quanto pede que a Câmara seja consultada sobre si deve ou não ser feita a contagem, cnglobadamentc, das cedidas, e depois de sc- paradas, por cargos, vcriíicai-seo numero ,1c votos obtidos pelos respectivos cândida- tos apresentados pelos seus collegas, a esses "para corroborar esse seu requerimento, apresenta um documento, que é a declara- ção dos oitenta c quatro depuiados xolli- ..ados presentes á sessão no (lia da eleição declaração essa que diz terem sido os seus ilos (lados aos senhor Firmo Braga, para primeiro vice-presidente da Câmara, imões Barbosa segundo cspcctivpincnte, Explicou ainda o orauV-r por que sc via obris;ado a discutir esta quesfao dc ordem. F. explicando di.se que haviam espalhar do c -ido publicado pela imprensa que o sr. j aiinti Soares dos Santos não acecitava o cargo^le I nista primeiro vice-presidente da Câmara, ' lh ção ao que a i Soares tk-sse assumpto.. Terminou, pedindo que o seu reqiicrmKii- to fosse SUgeito á deliberação da casa e vo- tado pelo processo nominal. O DISCURSO DO SR. JOAQUIM OSÓRIO ,0»c muni-^SmeTsi° jtqSJS J| | Duello Flores da Cunha - , mens.. E' singular que nem mesmo com a Pa- rahyba conte o sr. Pinheiro Machado. E o sr. Joaquim Osório foi dizer hon« tem, na Câmara, que a Nação estava ao lado do seu chefe 1... nuc a Câmara approvando-o abrira tun pre- c dente perigoso. Demais o sr. f-oares do» Santos o eleito e proclamado, pois W»l „ctâ que o diz tal fo. approvada. Neste caso discutia uma questão venciiia. iFxtranlia (pie os colunados sejam hoje con- tnVsr. Pinheiro Machado, quando lioniem o àppkuHliam e se orgulhavam até de o ter como ° 'Acha isto grave incohcrcncio que condemna. O sr. Mario Hermes aparleia-o, dizendo_quc teve o sr. Pinheiro Machado como chele ate quando este esteve dc accorde, com os principies que levaram o marechal Hcrme» ã presidência da Republica. O orador continua dizendo que os collieo- dos sempre acccitarain documente as bases do P R. C. c hoje vêm protestar contra não estão as mesmas d' ac- ellas, porque cordo com os seus interesses. . . declaração o sr. Maurício ti Documente não 1 - Documente e com A esta cerda grita tres vezes O orador acerescenta La- prazer A' sessão de hontem, da Câmara, pre- sidida pelo sr. Sabino Barroso, compare- ceram 181 depuiados, dos quaes 92 col- ligados, 86 pinheiristas c 3 neutros. Es- tes tres ultimes foram os srs. Alfredo Ruy, Pedro Lago c Rodrigues Lima, todos da Bahia.¦ . . . . Os 92 coiligados e os 80 pinheiristas fo- ram os seguintes: Amazonas Pinheiristas: Antônio No- gtteira, Aurélio Amorim e Luciano Perei- ra; colligado: Antônio Monteiro de Souza. Pará -- Pinheiristas; Theotonio Ray- onde se achavam alguns representam S-udc orgulhosos de ver como ns eostu- ,nes daquelle bairro se estão introduzindo ,to Parlamento brazileiro._ \pcnas o resultado da contenda e que não agradou, porque, na Saudc, quando questões chegam gravo physico.. .mie Ue ponto, ha desag ukMõUERIMENTO DO "LEADER" DA COLLIGAÇÃO - UMA DECLA- RAÇA SENSACIONAL. O sr. Ribeiro Junqueira, leader da ban- i cada mineira, e leader. da colligação, apre- , O sr. Diònysio de Cerqueira aparícia di- zemlo que os coiligados sc batem pelos prin- cipios republicanos. Em todas eslas mazcllas. foi o que ainda não ouvi fallar : em principiou republica- O orador volta a tratar do voto do sr. Teixeira, dizendo que este deliberara que o voto dando maioria ao sr. Soares dos San- tos é seu e dado por engano. Pergunta como pódc o seu collega provar que tal voto é seu, quando o escrutínio fora ^Já um outro deputado O sr. Baptista Accioly —- fez egual declaração á do sr. Pe- reira Teixeira. Nisto o sr. Mauricio um aparte, que o orador classifica dc infantil. O sr. Mauricio diz que o seu aparte e pro- prio da edade de ambos, porque os dois são quasi da mesma edade. O orador continuando no ataque ao re- querimento do sr. Pereira Teixeira diz que este não é creança. O sr. Teixeira Xão, decididamente nao o S01'-., i-„ O orador termina appellando para a La- mara no sentido dc não ser apurada a cédula do sr. Pereira Teixeira. A'S 5 HORAS DA TARDE Afinal, o sr. Nicanor d0 Nascimento con- tiiniou a encher a liiujuiça. começada pelo sr. Osório, fallando até ás 5 horas da tarde. A essa hora, o presidente declarou que esta- va esgotada a hora do", trabalhos. U orador calou-se e a sessão foi lcvan- lada., Quanto á votação dos requerimentos dos srs'.' Teixeira e Junqueira, será cila tentada hoje.. , . . . Parece, porem, que os pinheiristas negarão numero para as votações, porque ainda não se confoniaraiii com a idéa da derrota incvitvel. V, desde sext-teira esiá por ser apurada a eleição dos vicc-prcsidiitcs da Câmara ! A candidatura. Lauro So- dré em Alagoas A commissâo executiva do "comitê" de propaganda da candidatura Lauro Sodré recebeu, liontcm, o seguinte telegramma : " MACEIÓ', I r-. Nenhum outro: nome Mario tle Paula O dr. Flores da Cunha mandou desafiai- o deputado fluminense Mario dc Paula, para um duello, á pistola. As testemunhas desse duello movimenta'-- ram-se liontcm muito, parecendo que o cn- eonlro terá logar hoje, si não sc tiver rea- lisado esta madrugada. O motivo foi a rixa havida, sabbado, nal Câmara entre os dois deputados, que trocaram nomes muito feios, insultos mui- to pesados e grossos palavrões de calão sa- bujo c plebeu. A policia do sr. Bclisario Tavora, não noi consta, nenhuma providencia tomou paral impedir a livre matança dos deputados. Os dois contendores estavam liontcm mui-i to reservados e parecem mesmo dispostos ai dar cabo um da pelle do outro. Fazemos votos para que semelhante des- grar.a não se rcalise e para que as duas pistolas neguem fogo. O Comitê Central Civil-sl.i enviou-nos a dí» clarai;ão seguinte: "O sr. senador Ruy Barbosa nao recebeu: do sr. governador dc Pernambuco, ou de qual,- quer outra pessoa, por este indicada, nenluuilb! proposta ou convite com referencia ao lançi- mento de sua candidatura a presidência da, Republica. Consequentemente, o ¦Ilustre st- nador bahiano e glorioso chefe do civilismo/ não teve ensejo dc se manifestar de qualquer, fôrma sobre tal assumpto, não tendo, por- tanto, fundamento a resposta que supposto convite lhe altribue a noticia a nui*. a esse a cm edito- li ex. esteve concorri* alludiu um vespertino dc hontem rial de primeira columna. Este Comitê pódc asseverar que, no caso dc receber qualquer consulta cm tal sentido^ o seu honrado chefe dará conhecimento a Nação, tanto da consulta, como da sua rc- sposta." Telégrammas S. PAULO, 2 (A. A.) Seguiu para essa capital o senador Antônio Azeredo, que veiu tratar da questão das cândida- turas. O embarque de s dissit. -j. Consta que ficou assentada a in- dicação do dr. Lauro Muller para a vice- presidência da Republica, tendo o general Pinheiro Machado acceitado o alvitre. DELLO HORIZONTE, 2 (A. A.) - •'A Capital", em longo artigo continua tra-, tando da candidatura do coronel Bi Brandão á presidência da Republica, fa do largas considerações sobre a mesma. "O Estado de Minas" publicara, amanhã, uma entrevista concedida pelo dr. Francisco Salles sobre a questão das «an- didaturas- Bueno azen-

===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

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| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A»

E1RECTORES

Vicente de Ouro Preto

j. J>. da Câmara Canto

Vicenie ptragibe

?"4*S-J6 =====

PREÇO DE ASSIQNATURAAnno »OÍOOOSemestre ISSOOO

Para o eitriiijeln 33 '/• a nuli

REDÀ.ÓÇ&Ó 13 AD.MlèíISPIU^V)

AVENIDA RIO BRANCO N. 151

7=3

,==

ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913

lf\ \oá& \sá^ Basaa Sota I ^Wl lT\ ^SsgP #» V*T

do

Mi

A SESSÃO DE HONTEM ? REUNIÃO DA COLLIGAÇÃO

Duello Flores da Cunha-Mario de Paula

Os pinheiristas ainda naoresponderam

<-.e>>c?2-

Deshumanidade offieialA missão Azeredo - O sr. Rodrigues Alves

- Galeria de Judas - A vinda de Dantas Barreto

e^-3,3-

Em meio das águas estagnadas c apodre-

cidas da nossa infelicíssima politica inter-

na, acaba de surgir uma ilha maravilhosa e

offcrccida ao presidente daa imprensa c ainda

s, fizeram osi liem

á flor das águas e fazer rebrilhar ao sol ar-

edênica, que foiRepublica, segundo diz a

não foi contestado';A polilica c as suas sorpreza

contrario daquillo que, por vezes,

,[uc rarissimamente, tém feito as forcas na-

luraes.Os nossos tempos tiveram algumas vezes

oceasião dc ver a natureza, talvez descon-

tente com aquella parle da sua obra, rcah-

sorver nos mysterios dos seus mares e nas

profundezas dos seus abysmois, algumas

ilhotas desertas c áridas, imiteis e impresta-

veis.Só agora, porém, tivemos o ensejo d" ver

.-urgir do seio das ondas, uma ilha encan-

taila c florida, dir-sc-ia que expressamente

creada para servir de dádiva opulenta, tanto

como de homenagem dedicada c respeitosa.

Taes os mysterios, as opuleiicias c a liber-ias vezes cila devasta

dente e creadfllísse inestimável

perdido e afogado,

dade da politica; algum;istcrras com as suas depredações, outras, faz

surgir á ílõr das águas inquiras,

maravilhosas.No momento cm que

suaram á luz meridiana, que o Thesouro, no

negocio da prata, soffria um inútil prejui-

zo dc seis mil contos dc reis, a ilha phan-tastica surgiu lambem á luz solar c á ílõr

(jas vagas do oceano.Tara assistir, porem, á tão dcscommu-

laes acontecimentos, que desnorteiam todo

i qualquer critério, c mister que tenhamos¦ilcantc dos olhos uma mágica, trágica c dcIrucs satânicos, desenvolvendo-se na torra e

nas águas, cm meio de episódios, ora lugit-

bres como a morte dos marinheiros nacio-

nacs; risíveis como a velocidade do tfmi-

Inoiight Minas Geraes, reduzida á marcha

le um vulgar calhambeque; desastrosos co-

nu a baixa da borracha á que brevemente,

je seguirá a mina dó café; deslumbrantesmas desoladores, como a súbita npparição

da ilha.Qual o satanaz que do fundo c da vasa

das águas, a fez surgir na tela desta mágica,

lio film aterrador do cinema da polilica ac-

tual?O apparccimeiito desta ilha será uma ca-

himnia ou uma calamidade?

r da nbssa terra.deposito que alli jaz,c a soberania eleitoral

do povo, o direito dc voto, que é preciso li-

bertar, re-laurar e ressuscitar, salvando-n

dc entre as águas lodosas dc uma polilicainimoralissima, libcrtando-o, no fundo da

vaza, das algas venenosas que o cnleiam.Si a ilha surgiu das águas, surja também

o naufrago redivivo, isto é. o voto ppjiu.hr,„ direito nacional, a actividade politica da

Nação e a sua jiicòntrastavel soberania, o

deposito precioso que essas águas sepultam.

o direito que ellas occullam, prendem e

aniortalham.A candidatura Lauro Smlré ccirrespon-

dc á esta suprema aspiração do niom{'1,o |)Q;litico.

Elíá é a rc|)rt'sentat;ão do desinteresse, da

moralidade publica, da dedicação á liberdade

c aos princípios democráticos.Km face do nume do conselheiro Roslri-

gues Alves, um dos árbitros ila situação

actual, ella representa a formal opposição á

lei da vaccina obrigatória.Em face do nome do sr. Campos Salles,

cila representa o maior desinteresse conlic-

ciclo entre os governos da America do Sul.

Km face das tergiversações do coronel

llueno Brandão cila representa a unidade de

vistas

Km face do genial sr. Ruy Barbosa, cila

representa a unidade da vida. qualidade pri-mltcial que si não attingc ao brilho do gciiio,comtudo excede-o mi virtude, e apoiando-seno passado, melhores penhores dá ao íu-

tttro.O sr. Ruy Barbosa lcm sido, entre nos,

o camaleão do gênio, o sublime arco-íris do

talento.Elevado á presidência o que seria, o que

faria, o cx-membro do governo provisório,o aítcr-egq do general Deodoro, durante a

sua dieta dura?Nós o conhecemos, fautor do militarismo

nos últimos dias do Império, cm cujos ar-

raiacs nascera a sua brilhante fortuna poli-e sobre cujas minas elle assentou o seu

lhecaria do Banco du Brazil,do subido valortle quarenta mil contos dc réis.pòz a lavouranacional á mercê dose amigo,_ convertidocm credor pouco ínodcstp e ainda menoscal nas suas exigências.

Patrocínio, em um dos seus inagtiiíicosartigos, relata o triste íim (le uma velha fa-zendeira. (pie perseguida pelo inimodestoe ambicioso conde, vendi a sua fazendaexecutada, enlouqueceu c enchia com os ui-vos da sua loucura, a matta em que sc reftt-

giára nas terras que tinham sido suas, cdonde a expulsava a sórdida ganância dosfinanceiros!

O especlro dessa louca é symbolico •-- ei-le qualifica a administração corrupta do

presidente que no seu livro, Da Propagandad Presidência, confessou ter gasto com aimprensa, qui' assoldadou, a importância demil c duzentos coutos de réis, achando-aainda pequena e insuf ficicute I

K' certo que o senador Lauro Sodré é po-sitivista, ao passo que o Brazil é Iradicio-nàlmenlc catholico.

Quem quizer extirpar a religião nos pai-zes cátholicos, terá não só de subverter osolo para dalli arrancar os alicerces das ca-thedrues seculares, mas também de violen-tar os espirifos t- mutilar os corações, paralhes arraní-a: ás fibras mais profundas, ondei£stãò cnlciadas as'suas crenças tradicionacs.sf to '¦Borges,

A Inglaterra, a Allemanlia, a França c aItália são nações religiosas

Quem se proptizesse énlrc nós. á combatera religião nacional, sc proporia lambem,ipso faclo, á destruir o Brazil, que loi crea-

'tio pelo catholicismo e á sua sombra tem

prosperado.Mas. podemos nos tranquillisar, porque

não só temos o penhor da sua condueta do sr.Lauro Sodré no Pará, assim como as for-mães palavras, que lhe são geralmente at-tribttidas: "a religião eslá acima da lei."

Sim, si alguma coisa paira acima da lei, éa liberdade de consciência e a religião tleuma nação inteira.

Nestas circumstancias, façamos uma da-

quellas invocações supremas que o padreAntônio Vieira costumava levantar nos pul-pitos brazileiros, c pecamos á Pcus, que ei-lc tome em mãos, neste momento difficil,não só a sua própria causa, mas, a causa de

j uma Nação que quer salvar-se da pcior cor-rupçáo politica, e fulmine o ignoto satanazque, em virtude dc artes demoriiacas, iazbrotar des nosso mares ilhas funestas cimpuras, ci cações da corrupção, ultrajamdo a limpidez daquelals águas, onde serefleetirão sempre c imperecivelmente asnossas eathedraes,

Alberto de Carvalho

éàs:

da Fazenda no governo pr

** *Ninguém sc engane, porém, si tal ilha

íxiste, os seus frutos só poderão ser for-

mosos por fóra.mas, estarão apodrecidos pordcnlro; as suas flores poderão exhalar per-fumes, mas, esses perfumes hão dc conter

venenos subtis, porque cm uma ilha assim

pliántásticamcntc brotada á flor das agitas,

per artes mágicas, as raizes das arvores e

dos arbustos devem certamente, estar eiva-

das e saturadas de germens maléficos e

mortíferos.A corrupção polilica, a adulação c a pro-

cura infrene de favores c de indébitas pro-tecções, íoi, sem duvida, o húmus deltcreo

que as alimentou, o adubo impuro que asvivi ficou.

Para descançar das lides da presidência,inde tão bem auxiliado tem sido pelo sc-nador Pinheiro Machado, não precisava o

marechal Hermes, do abrigo remançoso deuma ilha, para alli rccolher-sc depois de

terminado o seu quatrieimio presidencial.Quando Jorge Washington abandonou o

poder, na pátria americana, que elle haviacriado, modestamente rccollieti-sc elle á sua

ermida de Mount-Veriioii, onde morreu cm

meio da admiração dos seus contcnipora-ecos.

Alli, a posteridade tem constantemente;ido saudar a sua memória, como a de um lie-

ròc c a dc um sábio.Não foi elle, foi Tibcrio que, lendo dei-

Mulo o governo, precisou refugiar-se na

illia dc Capréa.

Mas, quando já a ilha em questão, fiam-nu-ja como um phenomeno aos olhos deste

povo, que Aristides Lobo, sem razão, appel-lidou tle bestificátlp; ao fundo das mesmaságuas estagnadas em que radiosamente ellaprojccla a sua sombra nefasta, ainda jazperdido c naufragado um thesouro precio-to, que é também preciso fazer resurgir

tica,ministériosorio.

Mas, o militarismo politico tendo-o eli-

nmado do governo c ameaçado dc morte,

cllc foi encontrado nos caminhos do exílio,

errante c combalido, pedindo á Inglaterra,

á grandeza da sua historia politica, aos mo-

numentos geniaes daquelle povo, c ás som-

bras de YYestniinsícr, novas inspirações pa-ra o seu gênio, e conforto para a sua alma

ilorida c desalentada.O militarismo dc que elle fora o fautor,

desencadeara a guerra civil na sua pai ria,

c elle bem sabia que a liberdade humilhada

e sacrificada, o accüsaya á elle, o grandeRuy Barbosa, imputando-lhc parte dos seus

infortúnios.Sobre tamanhas responsabilidades politi-

cas, sem duvida o sr. Ruy Barbosa, atirou

depois a torrente caudal dos seus moiut-

mentaes discursos. Mas, da mesma fôrma

que todas as águas do oceano que banham

a ilha de Santa Helena, nunca poderão tlil-

luir o sangue do duque de Knghien, como

disse Mõntaiembcrt, toda a eloqüência do

eminente orador brazileiro nunca poderá

apagar as tremendas responsabilidades do

seu passado

Reunião da ColligaçãoRealisou-se homem, ;i noite, mais uma

reunião da colligação, ficando secretos osassumptos discutidos.

Os paulistas ainda nãoresponderam —A mis-são Azeredo—O sr. Ro-drigues Alves.

Aliás, uma fatalidade persegue o genialbrazileiro.

Ainda agora, o seu genio dc orador e a

sua sciencia dc jurisconsulto, colligaram-se

para, muito fora de propósito, tirarem lm-

mililcmcnlc o chapéo ao militarismo, na

questão das accumulações.Como si a Constituição tivesse prohibido

as accumulações aos civis, para só permit-til-as aos militares 1

Lamentáveis fraquezas tio gcuio, oblitera-

ções desastrosas do saber!

mi face ainda do nome tio sr. Campos

Salles, a candidatura Lauro Sodré recom-

menda-SC pda esperança da mais cscrupti-

losa moralidade financeira.Infelizmente, o sr. Campos Salles foi o

governo, que cedendo ao sr. Modesto Leal,

por mil e quinhentos contos.a carteira hypo-

Os paulistas ainda não mandaram so-

lução ao caso das candidaturas.Sabe-se, porém, que o sr. Antônio Aze-

redo vem de lata... mas um latão mesmo.S. ex. nada conseguiu com as ameaças

disfarçadas que foi esparzir naquelle seio

de Abrahão.O sr. Rodrigues Alves e outros próec-

res paulistas ter-lhe-iain dito que o sr.Pinheiro ia errado, não querendo tomar na

devida consideração a grande força querepresentavam os quatro Estados colliga-dos, força polilica e forca eleitoral inven-civel.

As propostas do sr. Azeredo foramtodas rejeitadas, porque cilas representa-vam os mesmos c conhecidos processos dosr. Pinheiro Machado, que ainda no casoSoares dos Santos se está revelando sem-

pre o mesmo estancieiro desabusado e bo-

çal, de laço.nos tentos, pala ao vento eatirando um "pialo".

O conselheiro Rodrigues Alves tem me-lhorado consideravelmente dos seus in-comniodos, recuperando sua voz o timbree a força naturaes.

Rcsentindo-se de continuo cansaço, com

a medicação ultima que lhe foi applicáda,melhorou inteiramente, movendo-sc fj/cil-

mente, sem mais nada sentir, reconhecemdo os médicos que o phenomeno era con-

seqüência da grippe, c não um symptomacardíaco.

O sr. Rodrigues Alves está animadocom a sua cura, e por isso pódc dedicaruma attenção mais firme á solução do pro-blema da suecessão presidencial, não sen-do de admirar .que S. Paulo venha a pro-

pòr nomes que sati-íra|^"*a opinião

Brazil.inteiro, tranquilirsajpdo os espíritos

que, no momento, já,**, mostram por dc-

mais trabalhados na pesquiza da inco-

gnita. í ¦

Be sim maiüí\mp offieialE' dcshiuuano o recesso adoptado pc-

los srs. Pinheiro .Yiaíllajo e marechal

Hermes, privando, :ioj memento, certos

deputados de partirem.'j^íp a Europa, em

busca de salvação de-2hJ .saude.O caso Coelho Nuit^tuna monstruo-

sidade. Esse depttl:.da,',^s'tá gravementeenfermo. Seus intesin^*esfarelam-se. O

medico ns-slstentc aiivcrtj.u-0 da urgente

necessidade de partir jfoQuando chega o dia ffoVembarquc (hon-

tem), os srs. Pinheiro «^Hermes visitam-

n'o e pedem-lhe que njájL saia, que fique,

para salvar a situação.**.-E' de mais isso 1

Que Falta de con,9QÍgj£Ía 1Como se pede a alguém, num caso de

salvação própria, pata que se suicide, para

que se mate ? !A colligação não fez isso com o sr. Pru-

dente dc Moraes, que astava doente, mas

não grave.Deixou-o partir, e venceu o sr. Pi-

nheiro.Náo é só o caso Coelho Netto que está

na berlinda.O sr. Pedro Carvaiho também.O deputado carioca, arrastando os pés,

a ponto de cahir na rua, pois é um attes-

tado vivo de arterio-selerose, também temsido obrigado a comparecer.

Hontem, na Cen:ral, causava dó o seu

estado; perdeu varies trens, por nem po-der andar. •¦: »

E' macabro isto.+ .O sr. Pinheiro irratjca dos leitos os

doentes, desenterra ' espectros, para os

fazer votar 1Decididamente, era uma grande Bastilha

esse P. R. C, que ostenta agora os seus

inválidos tysicos e cardíacos, como as

ultimas vietimas do. sr. Pinheiro Ma-

chado.Passa fora ! que c_tíi*rascos I

Galeria d-3 JudasEstamos envidando esforços para offc-

reeer aos leitores .v.n.-yiagina com todosos retratos dos traidores, sorteados pelogoverno, desde o cliapeteiro Deraldo até o

foragido Felinto Sampaio.Figurarão nesse trabalho, em ponto

grande, além das dos dois acima citados,as photographias dvs-SK. Lourenço de Sá,Faria"1 Souto,; Meit^^.Vfls^çíJl^,**/

Tlicovmo* dc Brito, fc E

Martins e Alfredo de Carvalho.O sr. Freire de Carvalho ainda não é

certo que entre pai'a a galeria de Judas.A feira dc. escravos paralysou, parece,

suas operações.

A vinda de Dantas Bar-reto

O sr. Pinheiro Machado, como ultimorecurso, ou táboa de salvação, fez espa-lhar aos quatro ventos que a vinda do ge-neral Dantas Barreto é prenuncio de bor-

rasea. afim de continuar com o marechalempolgado c engãti.lhado, a ver si ame-dronta os pàpalvos.

Mas estes não existem, e sim um pes-soai escovado e prompto para a refrega.

Como intriga, a arma é 1'ormidavel, porser o marechal homem de extrema bòafé; mas os factos hão de acabar de com-

provar o embuste do sr. Pinheiro.Este ha dc ficar mais uma vez desmas-

carado c coberto de ridículo, que o fui-minará.

O sr. Dantas Barreto chegará e será co-berto de flores e dc bênçãos, por ser umhomem de bem, de palavra, e um anligosincero dn Republica e da sua Pátria.

A manifestação que o aguarda é co-

Iossal.Todas as elassss o irão receber, c, cm

vez de desordens e tiros, o sr. Pinheiroha de ouvir ou saber como é que um ho-

mem sério sc dirige aos seus concidadãose como é prezado por elles.

O sr. Dantas Barreto, pelo seu presti-gio e sinceridade, pódc contribuir para dar

uma solução satisfaetoria a esta questão,sem ultrajes, sem perigos, sem revoltas,sem manifestações indébitas de elementos

que não são eleitoraes.Por emquanto, o que está cm discussão

é a escolha de um candidato que venha asubstituir o marechal Hermes no Cattete,de 15 de novembro de' 1914 em deante, e

não se busca nem um dietador, nem umniashorqueiro. O sr. Pinheiro Machadoespalha isso, mas é ainda um "bluff", dcum inveterado jogador de "pockcr".

Repellimos a injuria irrogada ao generalDantas Barreto, que não é suspeito, nem

pode ser suspeitado, porque foi elle sósi-nho quem rompeu conti a a oligarchià do

poder federal e do Senado escravisado,tornando-se o Marccaux na tomada destaBastilha caricata e de Offenbacli.

O marechal Hermes, pelo ultimo tele-

gramma do general Dantas Barreto, podeaquilatar quaes são as disposições de es-

pirito do nobre governador de Pernam-buco.

Na Gamara

mundo dc Brito c João Hosannah de Oli-veira; colligado: Firmo Braga.

Maranhão — Pinheiristas: Gosta Ro-drigues, Arthur Moreira, Chrislino Cruz.Cunha Machado, Agrippino Azevedo eCoelho Nelto.

Piauhy — Pinheiristas: Joaquim Pires,Felix Pacheco c Raymundo Arthur.

Ceará — Pinheiristas: Eduardo Saboia,Bczcrril Fontenclle, Thomaz Cavalcanti,Agapito dos Santos, Frederico Borges,Flores da Cunha, João Lopes c VirgílioBrigido; colligado: Moreira da Rocha.

Rio Grande do Norte — Pinheiristas:Eloy de Souza, Augusto Monteiro e Ju-venal Lamartlne; colligado: Augusto Leo-

poldo. _ „ , , .¦ Parahyba — Pinheiristas: Felizardo Lei-te, Simeão Leal, Seraphieo da Nobrega eMaxiiniano de Figueiredo.

Pernambuco - Coiligados: HaltnazarPereira, Simões Barbosa. Frederico Lind-

gren, José Rabello, Costa Ribeiro, JoséBezerra, Alanoel Borba. Netto Campello,Augusto do Amaral, Aristareho Lopes cErasmo dc Macedo; pinheiristas: Josc Vi-cente Meira de Vasconcellos, LourençoAugusto de Sá e Albuquerque, Bento Bor-

ges da Fonseca e Cunha Vasconcellos.Magoas -- Pinheiristas: Natalicio Cam-

boim, Euzcbio de Andrade c Alfredo deCarvalho; coiligados: Barros Lms e Ba-

plisla Accioly.Sergipe — Pinheiristas: lhas de Bar-

ros, Joviniano de Carvalho, FelisbelloFreire e Moreira Guimarães.

Bahia ¦— Coiligados: Mario Hermes,Octavio Mangabeira, Ubaldino dc Assis,Antônio Muniz. Pereira Teixeira, CamposFrança, Arlindo Lcone, Souza Urino. RaulAlves e Moniz Sodré; pinheiristas; Piresde Carvalho, José Eduardo Fereire de Car-valho Filho, Felinto César de Sampaio,Carlos da Silva Leitão e Deraldo Cha-peleiro Dias.

Espirito Santo — Pinheiristas: Paulo ileMello, Torquato Moreira, Jacques Ouriquec lulio Leite.

Districto Federal — Pinheiristas: I-i-gueiredo Rocha, Nicanor do Nascimento,Pereira Braga, Pedro de Carvalho c Tho-maz Delphino; coiligados: Diònysio Ccr-

queira, Salels Filho e Pennaforte Caldas.Estado do Rio — Coiligados: Frões da

Cruz, Manoel Reis, Porto Sobrinho, JoséTolentino, Pereira Nunes, Elysio Araujo,Silva Castro. Raul Veiga, Ramiro Braga,Maurício de Lacerda, .Mario de Paula.RaulFernandes c Alves Cosia; pinheiristas:Souza c Silva, Erieo Coelho, Carlos Fa-rias de Souto e João Carlos TeixeiraBrandão.

Minas Geraes — Coiligados: Ioda abancada, em numero de 35 deputados, me-nos o sr. lrinett Machado, que se acha naEuropa.

S. Paulo — Coiligados: Galeno Car-valha!, Ferreira Braga, Cincinato Braga,Cardoso de Almeida, Cândido Motta, EloyChaves, Rodrigues AJves Filho, AdolphoGordo, Palmeira Ripper, Bueno dc An-drada, José Lobo, Valois dc Castro e Ar-nolpho Azevedo; pinheiristas: Raul Car-doso, Marcotino Barreto, Estevão Marcoli-no, Álvaro de Carvalho, Cosia Junior c

sentou um requerimento que ainda maisamedrontou os pinheiristas.

O sr. Ribeiro Junqueira começa dizendoque vinha cm apoio da opinião do illustrecollega que o precedera, sr. Pereira Teixeira,opinião que aliás era tle toda a Câmara, eque faz inteira e absoluta justiça á Intel-reza de caracter tio sr. presidente da Ca-mara.

Não sc trata tle questão partidária, massim de uma questão dc ordem, que é a orga-nisação da mesa da Câmara.

O sr. loaquim Osório fallará hoje na can-didatura" Pinheiro Machado, como ti mais

justo movimento em favor do chele do l,R. C, a cujo partido deviam a cadeira dcdeputados, muitos tios col|cgas_ que assu-miram hoje as mais saliente.'- posiçõe na col-ligação. Fira uma opinião, mas o facto çqueos seus illustres collegas só podiam dar con-ta tio seu procedimento ao eleitorado que oselegeu. Si tudo era susceptível de progresso,lógico era que a essa ordem de coisas esti-vesse subordinado o espirito do homem, ma-xinic, quando elle é politico, Assim crã na-tttral que os Estados que se constituíram emcolligação subissem do meio em que se cn-contravam para modificar a sua marcha, .lcaccôrdo com os seus ideaes, os mais no-bres, pois que estão com a maioria sada Nação.

(Aparte.Apoiado !) . , i-

Outros apartes são atirados pelos srs.^1'1

gueifedo Rocha, Thomaz Cavalcante c

quim Pires.A esses apartes o orador respond

do que parecia haver até má fé dos apar-teantes. ...

Jlstá increpando de ma te o sr. presi-dente, diz um senhor deputado. _

Absolutamente não me refiro ao sr.

presidente, já me externei sobre o concei-to que formamos sobre s. ex.

O orador continua a tratar do assumpto,mesmos argumentos tle (pie larga-

obre a eleição

Não apoiado ! Apoiado

loa-

ilizen

Silva,

Compareceram 92, coiligados, 86 pinhei-ristas e 3 neutros — Após uma des-carga de emboscada, o pinheirismo rc-cúa, com avarias — A colligação per-segue e destroça o tnimigo — As "íin

guiças" do pinheirismo são rançosas.

..Martil)! Francisco.¦í/GSyiijF-WíPitUíeiristas: Mareelol E

"Plciiry Cura* tfx)!è«ario Pinto» rMatto Grosso —

"Pinlíeiristàs"; Annibal

dc Toledo, Caetano de Albuquerque eOctavio Mavignier.

Paraná -- Pinheiristas: Carvalho Cha-vcs e Lamenha Lins.

Santa Catharina — Pinheiristas: Pe-reira de Oliveira, Henrique Valga c Gus-tavo Richard.

Rio Grande do Sul — Pinheiristas: todaa bancada, em numero dc 12, exceptuádosos srs. Fonseca Hermes e Pedroa Moaeyr,qiie se acham na Europa.

Após a leitura do expediente, o sr. Sa-bino Barroso aiinttncioti a ordem do dia.

Notava-se uma grande anciedade emtoda aquella assistência que se agglomera-va no recinto, nas galerias c nas tri-bttnas.

Estava annunciada uma nova c grandebatalha entre o pinheirismo c a colligação,a qual promettia ser renhida.

Todos aguardavam a hora dn combate,com certo interesse, devido á chegada dequatro deputados paulistas c porque nin-guem calculava que o pinheirismo dispa-rasse, ao primeiro brado das sentlnellasperdidas da colligação.

Por isso nolou-sc um manifesto movi-mento de reprovação, quando o pinheiris-mo debandou á primeira escaramuça dosr. Pereira Teixeira.

Esse representante bahiano, ao ser an-nunclada a ordem do dia —- continuaçãoda eleição da mesa — apresentou um re-qtterimento pedindo para que fosse apura-do o seu voto, que, na apuração da ele:-ção de I" vice-presidente, fora julgadoiniítilisado, simplesmente porque fora col-locado cm urna diversa da que era desti-nado. _ -. .

Antes, o sr. Pereira Teixeira rectlfi-cou o seu conceito de que o sr. SabinoBarroso tyrannisára o voto do orador coma habilidade monstruosa com que o pre-sidente da Camaar se tem equilibrado.

Após o sr. Pereira Teixeira, fallou osr. Ribeiro Junqueira, deelarando-se so-tisfeito com a reetificação de seu col-lega.

Apresentado á mesa o requerimento, osr. Sabino Barroso declarou que o ia sub-metter á approvação da easa.

Foi nesse momento que começou a dis-

parada do pinheirismo, que abandonou as

posições, apavorado com aquella simplesescaramuça.

Para disfarçar a vergonha da retiradaforam destacados os srs. Joaquim Osório,Thomaz Cavalcanti e Nicanor do Nasci-mento.

Os tres pinheiristas, porem, começarama tirotear de longe, em ponto onde não os

podiam alcançar as balas da artilharia dacolligação. .

E assim sc conservaram ate as 5 horasda tarde, hora em que o combate deviaterminar, por força do regimento.

Ainda assim, alguns vanguardeiros dacolligação chegaram á falia com os srs.Osório, Cavalcanti c Nicanor, trocando

phrases pouco amáveis.A's chalaças do sr. Nicanor o sr. Tei-

xcira respondia com vehemencia, chamamdo-o dc surdo, malcrcado c de ... "Nica-

nora, Nicanora, Nicanora".A um outro tópico do sr. Nicanor, o

sr Pereira Teixeira retrucou que o oradornão podia descer mais do que tem descido.

Este foi o ponto mais interessante da

sessão; mais interessante para as galerias,

me desperta maiores synipathias que o doillustre e sincero republicano dr. Lauro So-dré, a quem em iSyS espontaneamente suf-fraguci com meus amigos, conforme do«comentos a elle enviados.

Hoje com a responsabilidade tia direcçãaido Partido Democrata, solidário com o go-vernador do Estado, que. já manifestou opi-nião sobre o magno problema da suecessão!

presidencial, não posso prometter-vos o litt-inililc apoio que com os demais signatáriosth) vosso telegramma dc 2fi dc maio me so-licitastes.

Attenciosas saudações. — Fernandes Li*ma, viec-governador do Estado".

A candidatura Laiiro So-dré no Pará

A coiumissão executiva ilo " comitê ' dtpropaganda á candidatura do dr. Lauro So-dré recebeu, hontem, o seguinte tclegrani-M,a: . . ..,

BELÉM, 2 — A união marítima LauroSodré", cm comício popular, hoje realisado,lançou a candidatura do seu patrono á fu-tura presidência da Republica. — GuilhermeCosta, Carlos Heskt Camillo Motta, Joso,Joaquim Martins c Fausto Pontes".

A candidatura LauroSodré no Maranhão

Recebemos hontem o seguinte tele*gramma: ,"S. LUIZ, 2 — Alcançou a mais bnllian*te victoria a candidatura do dr. LauroSodré, na reunião aqui convocada.

Fallou, expondo os fins da reunião, Odr. Xavier de Carvalho, affirmando quios conservadores não tinham intuitos po<litieos, pois a sua attitude não era maisque a resultante de uma campanha neces-saria em prol da rehahilitação dos briosnacionacs, tão achincalhados pelos proces-sos do caudilhismo.

A candidatura do dr. Lauro Sodré nas<cia naturalmente do seio do povo, como aúnica salvação da Pátria.

O orador fez a apologia do senador pa-raense, sendo as suas palavras enthusias-ticamente applaudidas.

Para desenvolver a propaganda em to d tf-o Estado foram nomeados um "comitê ¦

central c vários "comitês" parciaes.Ha grande animação, tendo-se dissolvi--

do a reunião entre as mais calorosas ac-clamações ao dr. Lauro Sodré.

Para o "comitê central, foram eleitosos srs. dr. Xavier de Carvalho, GaribaldiBritto, dr. Oscar Galvão, dr. Hermogc-nes Pinheiro, dr. Domingos Xavier, JosoOliveira, Abelardo Mattos, Alfredo Fer-nandes c Ccdolio Lopes, — Xavier de Car-valho."Os opposicionistas da Pa-»

rahyba do Norte con-tabulam com o generalDantas Barreto sobreo momento politico.

O "leader" da bancada parahybam.disse, ha pouco, a um dos nossos matuti-nos, que o seu Estado cerrava fileiras aolado do chefe do dcsmoralisadissimoP--,^C. ¦- .„

Agora os telégrammas do Recue nosiiciain que diversos chefes opposicio-;

as da Parahyba conferenciaram com o'Tinha- ! iiiustre general Dantas Barreto, relativa-

.... ,.i . que attribniam essa informa- mente á altitude que devem firmar cm

coiligados. Não era verdade por- face das candidaturas a presidência da

bllicacão miovpodia dizer qüe o sr. Republica.dos ¦Santos não acecitava, visto eo- Estiveram com o governador de Pernam-

Lo 0 considera eleito. O que houve foi buco, em longa conferência, os drs. Cunha, . _ o sr Nicanor do Nascimento pro- Lima e Affonso Campos, sondo que o prt-

ptti-oii o orador e junto do sr. Sabino Bar- nleiro já foi deputado, na Constituinte,ro-o declarou não saber cm nome de quem Estes m!nca estiveram descontentes;

ou representando o que mais (pie a sua ca- tem resistido, na sua terra, ao trabalho

deira dc deputado, que o sr. Soares dos San- de catcchcse do governo, e possuem um

tos não se considerava eleito, não havendo consWeravcl prestigio eleitoral,nortanto necessidade dc sc tratar mais des- 0 racto é sobremodo cstranhavel. ¦

sa questão de ordem. '-' Trata-sc de uma pobre terra, onde o' Desde pois que o sr. Soares dos Santos i

prccjso quo a gente se muna de uma lan-

desmentiu essa affirmação, vinha iratar j ,erna dc D'0geues para descobrir os ho-

com osmente fez uso a imprensada Mesa, que tem sido eivada de ímllnlatle.

Diz que no artigo do Regimento que tratado modo de fazer a eleição da Mesa naose (lii: que as cédulas devam ser deitadas cmtres urnas, como foi feito.

Em "urnas"-- diz o sr. Nicanor. Ur-uas- notem bem-urnas quer dizer maisdc uma uma, repete s. ex. .

Murcha 1 Achou afinal ! Depois de

quatro dias 1— diz o sr. Astolpho Dutra.O sr. Ribeiro Junqueira — As cédulas po-

diam ser collocadas cm uma sú urna.Não podiam 1 Xão podiam -- diz o sr.

Figueiredo Rocha. .Isso não é dar aparte E uitcrompcr.

O sr. Ribeiro Junqueira continuou anula

para justificar um requerimento mais am-

pio ainda que o do sr. Pereira Teixeira, por-quanto pede que a Câmara seja consultadasobre si deve ou não ser feita a contagem,cnglobadamentc, das cedidas, e depois de sc-

paradas, por cargos, vcriíicai-seo numero,1c votos obtidos pelos respectivos cândida-tos apresentados pelos seus collegas, a esses"para

corroborar esse seu requerimento,apresenta um documento, que é a declara-ção dos oitenta c quatro depuiados xolli-..ados presentes á sessão no (lia da eleiçãodeclaração essa que diz terem sido os seus

ilos (lados aos senhorFirmo Braga, para primeiro

vice-presidente da Câmara,

imões Barbosasegundo

cspcctivpincnte,Explicou ainda o orauV-r por que sc via

obris;ado a discutir esta quesfao dc ordem.F. explicando di.se que haviam espalhar

do c -ido publicado pela imprensa que o sr. j aiintiSoares dos Santos não acecitava o cargo^le I nista

primeiro vice-presidente da Câmara, '

lhção aoque a iSoares

tk-sse assumpto. .Terminou, pedindo que o seu reqiicrmKii-

to fosse SUgeito á deliberação da casa e vo-

tado pelo processo nominal.

O DISCURSO DO SR. JOAQUIM OSÓRIO

,0»c muni-^SmeTsi° jtqSJS J| | Duello Flores da Cunha - ,

mens. .E' singular que nem mesmo com a Pa-

rahyba conte o sr. Pinheiro Machado.E o sr. Joaquim Osório foi dizer hon«

tem, na Câmara, que a Nação estava aolado do seu chefe 1...

nuc a Câmara approvando-o abrira tun pre-c dente perigoso. Demais o sr. f-oares do»Santos o tá eleito e proclamado, pois W»l„ctâ que o diz tal já fo. approvada. Nestecaso discutia uma questão venciiia.

iFxtranlia (pie os colunados sejam hoje con-tnVsr. Pinheiro Machado, quando lioniem oàppkuHliam e se orgulhavam até de o ter como° 'Acha

isto grave incohcrcncio que condemna.O sr. Mario Hermes aparleia-o, dizendo_quc

só teve o sr. Pinheiro Machado como cheleate quando este esteve dc accorde, com os

principies que levaram o marechal Hcrme»ã presidência da Republica.

O orador continua dizendo que os collieo-dos sempre acccitarain documente as basesdo P R. C. c sú hoje vêm protestar contra

não estão as mesmas d' ac-ellas, porquecordo com os seus interesses. . .

declaração o sr. Maurício tiDocumente não 1- Documente e com

A estacerda grita tres vezes —

O orador acerescenta

La-

prazer

A' sessão de hontem, da Câmara, pre-sidida pelo sr. Sabino Barroso, compare-ceram 181 depuiados, dos quaes 92 col-ligados, 86 pinheiristas c 3 neutros. Es-tes tres ultimes foram os srs. AlfredoRuy, Pedro Lago c Rodrigues Lima, todosda Bahia. ¦ . . . .

Os 92 coiligados e os 80 pinheiristas fo-ram os seguintes:

Amazonas — Pinheiristas: Antônio No-gtteira, Aurélio Amorim e Luciano Perei-ra; colligado: Antônio Monteiro de Souza.

Pará -- Pinheiristas; Theotonio Ray-

onde se achavam alguns representamS-udc orgulhosos de ver como ns eostu-,nes daquelle bairro se estão introduzindo,to Parlamento brazileiro. _

\pcnas o resultado da contenda e quenão agradou, porque, na Saudc, quandoquestões chegamgravo physico..

.mieUe ponto, ha desag

ukMõUERIMENTO DO "LEADER"

DA COLLIGAÇÃO - UMA DECLA-

RAÇA SENSACIONAL.

O sr. Ribeiro Junqueira, leader da ban-

i cada mineira, e leader. da colligação, apre- ,

O sr. Diònysio de Cerqueira aparícia di-zemlo que os coiligados sc batem pelos prin-cipios republicanos.

Em todas eslas mazcllas. foi o que aindanão ouvi fallar : em principiou republica-

O orador volta a tratar do voto do sr.Teixeira, dizendo que este deliberara queo voto dando maioria ao sr. Soares dos San-tos é seu e dado por engano.

Pergunta como pódc o seu collega provarque tal voto é seu, quando o escrutínio fora^Já

um outro deputado — O sr. BaptistaAccioly —- fez egual declaração á do sr. Pe-reira Teixeira.

Nisto o sr. Mauricio dá um aparte, que oorador classifica dc infantil.

O sr. Mauricio diz que o seu aparte e pro-prio da edade de ambos, porque os dois sãoquasi da mesma edade.

O orador continuando no ataque ao re-querimento do sr. Pereira Teixeira diz queeste não é creança.

O sr. Teixeira — Xão, decididamente nao oS01'- ., i-„O orador termina appellando para a La-mara no sentido dc não ser apurada a cédulado sr. Pereira Teixeira.

A'S 5 HORAS DA TARDE

Afinal, o sr. Nicanor d0 Nascimento con-tiiniou a encher a liiujuiça. começada pelo sr.Osório, fallando até ás 5 horas da tarde.

A essa hora, o presidente declarou que esta-va esgotada a hora do", trabalhos.

U orador calou-se e a sessão foi lcvan-lada. ,

Quanto á votação dos requerimentos dossrs'.' Teixeira e Junqueira, será cila tentadahoje. . , . . .

Parece, porem, que os pinheiristas negarãonumero para as votações, porque ainda não seconfoniaraiii com a idéa da derrota incvitvel.

V, desde sext-teira esiá por ser apurada aeleição dos vicc-prcsidiitcs da Câmara !

A candidatura. Lauro So-dré em Alagoas

A commissâo executiva do "comitê" de

propaganda da candidatura Lauro Sodrérecebeu, liontcm, o seguinte telegramma :

• " MACEIÓ', I r-. Nenhum outro: nome

Mario tle PaulaO dr. Flores da Cunha mandou desafiai-

o deputado fluminense Mario dc Paula, paraum duello, á pistola.

As testemunhas desse duello movimenta'--ram-se liontcm muito, parecendo que o cn-eonlro terá logar hoje, si não sc tiver rea-lisado esta madrugada.

O motivo foi a rixa havida, sabbado, nal

Câmara entre os dois deputados, que sò

trocaram nomes muito feios, insultos mui-

to pesados e grossos palavrões de calão sa-bujo c plebeu.

A policia do sr. Bclisario Tavora, não noiconsta, nenhuma providencia tomou paralimpedir a livre matança dos deputados.

Os dois contendores estavam liontcm mui-i

to reservados e parecem mesmo dispostos aidar cabo um da pelle do outro.

Fazemos votos para que semelhante des-

grar.a não se rcalise e para que as duas

pistolas neguem fogo.

O Comitê Central Civil-sl.i enviou-nos a dí»clarai;ão seguinte:"O sr. senador Ruy Barbosa nao recebeu:do sr. governador dc Pernambuco, ou de qual,-quer outra pessoa, por este indicada, nenluuilb!proposta ou convite com referencia ao lançi-mento de sua candidatura a presidência da,Republica. Consequentemente, o ¦Ilustre st-nador bahiano e glorioso chefe do civilismo/não teve ensejo dc se manifestar de qualquer,fôrma sobre tal assumpto, não tendo, por-tanto, fundamento a resposta quesupposto convite lhe altribue a noticia a nui*.

a essea

cm edito-

li

ex. esteve concorri*

alludiu um vespertino dc hontemrial de primeira columna.

Este Comitê pódc asseverar que, no casodc receber qualquer consulta cm tal sentido^o seu honrado chefe dará conhecimento aNação, tanto da consulta, como da sua rc-sposta."

TelégrammasS. PAULO, 2 (A. A.) — Seguiu para

essa capital o senador Antônio Azeredo,

que veiu tratar da questão das cândida-

turas.O embarque de s

dissit. -j.Consta que ficou assentada a in-

dicação do dr. Lauro Muller para a vice-

presidência da Republica, tendo o generalPinheiro Machado acceitado o alvitre.

DELLO HORIZONTE, 2 (A. A.) -•'A Capital", em longo artigo continua tra-,tando da candidatura do coronel BiBrandão á presidência da Republica, fado largas considerações sobre a mesma.

"O Estado de Minas" publicara,amanhã, uma entrevista concedida pelo dr.Francisco Salles sobre a questão das «an-didaturas-

Buenoazen-

Page 2: ===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

¦;¦ m

Torça-Mra, 3 de Juulio de 1918 A ÉPOCA

1 A.n.c. k/SN AVULSAS"O Imparcial", máo grado o seu titulo

jromissor -dc isenção -de animo cm faceIas questões c dos homens a julgar, sem-

ara que se refere aos governantes dos Es-

tados hoje livres das oligarchias que os

desmoralizavam, fal-o de maneira a dei-

xa* transparecer uma saudade inexplicáveldos bellos tempos cm que-o sr. Arthur Le-

mos era considerado o maior poeta do

Píirá, e, em Fortaleza e Maceió, respecti-vãmente, promoviam a felicidade dos po-vos os patriarchas Accioly e 1'iiclydcs

filalta.Os nossos estimaveis collegas da rua da

Quitanda só excepcionam desse aspeitosevero de apreciarem os aetos dos cha-

r.iados "salvadores", quando são elles

oriundos do chorai Dantas Barreto, isso

mesmo depois que o actual governador de

Pernambuco fez publicar a sua ultima

mensagem, documento convincente da fir-

me orientação republicana que s. cx. está

imprimido á sua administração honrada.Um dos listados que mais freqüente-

mente incidem nas satyras cruéis d'"O Im-

parcial" 6 o Ceará.Ha mesmo quem pretenda emprestar ao

deputado João Lopes, sobrevivente da oli-

garchia accyolina, a autoria de tudo quantonaquelle órgão se publica hostilisando o

sr. Franco Rabello e seus correligiona-rios. Isso, poróm, não nos parece acredi-tavel, porquanto o sr. Lopes, reconhecida-mente perito cm premir os tympanos daCâmara, ao tempo em que presidia as sos-

soes daqueUa casa do Congresso, é in-capaz dc -alinhavar tres linhas merecedo-ras de acolhidas nos editoriacs de qual-

quer jornal que se preze.Ainda hontem, "O Imparcial", aprovei-

tou a publicação de um telegramma em

que seis políticos cearenses manifestavama sua inteira solidariedade com o sr. Fran-co Rabello, arremessando aquelles cida-dãos a pecha dc assassinos e de inceii-diários.

Forçoso é convir que essa aggressãod'"0 Imparcial" a alguns cavalheiros, gc-rahnente estimados pelas suas qualidadesde caracter na sociedade cm que vivem, só

pelo fácto de se não desentranharem cmsuspiros evocativos do magnânimo reina-do de Accyoli, o Virtuoso, pôde revelaro que quizerem, menos "imparcialidade",

menos justiça...

Quando no scenario da política nacionalsurge qualquer quetãso, "O Paiz" rcivin-dica para si, como órgão das gloriosastradições dos ideaes republicanos do povobrazileiro, o direito de dirigir a opiniãopublica. No entender dos seus directores,mão são as próprias opiniões que cmitte.n,<nas o que deveriam pensar, si ainda vi-vessem, Joaquim Serra, Quintino Bocayu-va e todos quantos dirigiram esse jornal,durante a sua longa existência.

Acontece, porém, muitas vezes, que oleitor d'"0 Paiz" ha de fazer um juizomuito triste da coherencia dos directoresespirituaes do jornal dos srs. João Lagee Salamonde.

Houve tempos, por exemplo, cm que "O

Paiz" era abertamente revisionista c quemescrevia os artigos de fundo era o mesmosr. Salamonde, que hoje prega, na mesmaeolumna, a exoellencia da Constituição de24 de fevereiro. Mas o que mais deve ad-mirar aos leitores do "baluarte da Repu-¦blica" c a sem-ceremonia com que repu-dia a altitude que teve com relação ácandidatura do tnarechal Hermes.

O publico deve estar lembrado de que"O Paiz" se arvorou em órgão do hermis-mo, fazendo questão até de ter sido o pri-«ueiro jornal que levantou essa cândida-tura.

O marechal Hermes ia salvar o regi-meti republicano, ameaçado de naufrágiopelo civilismo anarehico. Ao lado -do ma-rocha! Hermes estava a opinião nacional,dirigida pelos verdadeiros republicanos.Contra os processos cavilosos do sr. RuyBarbosa oppunha-se a acção segura c pa-triotica do hermismo, lutando cm campoaberto, lealmente, por processos que sópodiam concorrer para a dignificação daRepublica. Isto tudo pregava "O Paiz".

Pois leiam o que o próprio "O Paiz"publicou hontem:

"Quando appareceu o hermismo, o sr.Dantas Barreto assanhou-se todo, nãopor interesse em que o sr. tnarechal Her-mes tirasse da campanha um triumphopes?oal; o governador de Pernambucoideava apenas um plano de ambições quepretendia realisar pelos mesmos processosque levaram, máo grado seu, o sr. maré-chal Hermes ao Cattete."

Decididamente, não ha nada como umdia depois do outro.

fornecimentos á E. F. Oeste de Minas,no corrente anno;

<le 85:7785000, a Carlos Tabary & C,de divida de exereicios findos;

de 3:7055510 e 1:379S4I0 a diversos,de fornecimentos ao ministério da Jus-tiça, no corrente anno;

de 2:71 IS ao dr. Ângelo de MirandaFreitas, de divida de exercícios findos; e

de 770$93G, a diversos, de forneclmen-tos á Estrada de Ferro Centra! -do Bra-zil, de janeiro a março últimos.

listamos, ao que parece, na iiumineiicla de-um dtiello entre dois deputados, ou, para mo-llior dizer, nn vésperas do episódios burlescos, reveladores do amor que tèm á pellc 00homens da actnalidade, principalmente aqtlcbles a quem a vida sorri tentadoramente sobo prisma agíadabiltlssimo dos cem mil réisdiários.

Trata-se de um desafio que, por intermédiodos srs. Nalmco de Gouvêa e Raul Cardoso,dirigiu o deputado Piores da Cunha ao seucollega Mario de Paula.

O sr. Flores da Cunlia, talvez já o tenhamolvidado os habitantes desta cidade, é aquelleantigo delegado de policia (pie ao tempo dasfrustradas tentativas de vulgarisação da jupe-

ullote, sempre que os basbaques apupavamas creaturas vestidas pelo estravagante figu-rino parisiense-, surgia providcncialmrntc...para condn?il-as sob a protecção cavalhcircs-ca do seu braço a logares em que cilas nadamais tivessem a rebelar da irreverência garotados populares.

lintratido para a Câmara, porque assim oordenou ao velho Accyoli o sr. Pinheiro, oex-delegado, com a sua barbieha loura dc mos-queteiro e a revolta cabelle-ira romântica, en-tendeu fingir de d'Artagnan, mas um deseu-gonçadò d'Arlaguan de opera cômica, proíe-rindo Insultos, rosnando pragas e blasphc-mias de arrepiar couro e cabcllo, sem uo em-lauto descmliainliar o seu cspsdanão contraqiicin quer que fosse.

Agora, cxliausto de gritar, o sr. Flores daCunha quer duellar. Ila quatro dias, o cari-cato dWrlagnan dos pampa."., em plena ses-são da Câmara, atirou ao seu collega Mariode Paula o cpitheto de idiota,

O sr, Mario de Paula, que está seguro dalatia integridade- mental, retrucou com outra.-.inabilidade muito cm voga no parlamentobrazileiro —' desbriado .'

Flores d'Aftagnan avançou como um leãopara o seu collega, mas conteve-sc ao repararque lhe não pendia do boldrié a legendáriaespada. Teve que adiar a desaííronla, e-, nodia seguinte, enviou padrinhos ao sr. Mariode Paula, exigindo tuna retratação formal eem falta desta, uma reparação pelas armas.

Si quizerinos atlentar bem no incidente, se-remos levados a não reconhecer direitos í>jsr. Flores da Cunha, para assim proc-der,porquanto o primeiro ofíendido foi o sr. Ma-rio de Paula, quando o representante postliu-mo da oligarcbia accyolina chamou para s. ex.as attençõçs psycliiatricas do dr. Juliano Mo-reira.

ü desbriado foi uma represália um penicoforte, é verdade, ao idiota...

Mas assim o não entendeu d'Aitagnan, queeslá ancioso para demonstrar a desenvolturados seus golpes c a rigesa do seu punho.

O sr. Mario de Paula está aqui e está UMhomem morto... pelo processo joco-sério deque nos faltava Fialho, nas paginas admira-veis das Pasquiuadas.

impressõesm*»mmmmm i i tmmmtrn w—mw—iiH—

e &hantasias

1 Si-liniii

BRAKMÂA RAINHA

DASCERVEJAS

Ao 1° secretario da Câmara dos Deputados foi endereçada a mensagem presi-dencial remettida pelo ministro .interinoda Fazenda e solicitando a abertura, aoseu ministério, do credito de 163:1655445,para oceorrer ao pagamento deprecadopelo juiz federal da 2" vara do DistrictoFederal, em favor da Companhia LuzStearica.

Está fazendo suecesso, em Londres, apianista Ctiionur Novaes. Quem é Guio-mar Novaes ? Uma brazileira.

Isto consola o orgulho nacional. A ve-lha Europa, que tem ainda muitas teiasdc aranha, na cabeça encaneeida, sobre oBrazil, precisa destas elucidações sobre acivilisação sul-americana. Para a Europa,a America do Sul é uma região nublosac semi-barbara, de tanga e plumas, parah qual olha com soberano desdém, vin-gando-sc, asistn, da admiração que lhecausa a outra metade da America, essatumultuosa pátria "yankee"...

Assim como a Europa está para a Ame-rica do Sul, Assim a America do Norteestá para a Europa.

A America do Sul admira a '^uropa, c,

por seu turno, a Europa admira a Americado Norte. Esta, para admirar alguma coi-sa, admira-se a si mesma.

De -maneira que, nestas circumstancias,uma artista brazileira, cxhibindo-sc comsuecesso na Europa, principalmente emLondres ou Paris, é como que um phe-nomeno raro c digno de chamar as atten-ções.

Que ! o Brazil também cultiva a Arte,essa rara flor da civilisação ! Pois jul-gavr.mos que sõ cultivava café e borracha,a borracha admirável, que tanto favorecea maior parte das indusirias, c o café ma-gnifico, que estimula o cérebro e espicaçao nervo !

E, todavia, o Brazil está ainda longede crear uma arte brazileira, bem typicae bem nacional, mordida de talento e vin-cada dc originalidade !

Até hoje não creou o molde próprio, ves-tilt sempre a sua arte pelo figurino eu-ropeu, conseguindo um ou outro livro dealto mérito e incontestável relevo masincapaz dc caracterisar unia arte.

O sonho de uma Arte Nacional, umtheatro brazileiro, uma literatura, uma mu-sica, uma pintura, uma «sculptura ou umaarchitecttira nacional, continuará, por mui-to tempo, a ser um sonho.

A arte é a synthese da vida. Ora, si,na vida, nos costumes, nos trajos, nos ali-mentos, cm tudo, finalmente, o brazileirocontinua eSinagadc- pelo turbilhão itntni-grante, que, si não traz ideas (essas vêmnos livros e nas revistas), traz costumesque imprimem caracter e escravisam, nãoconseguindo a homogeneidade e a consis-tencia da raça, nada admira que não te-nha creado uma Arte -original c própria.Antes dc crear essa arle, tem de crear anacionalidade, ainda em formação. O pe-riodo áureo da Arte correspondeu sempre,em todos os tempos e em iodos os povos,ao período áureo da nacionalidade, em to-das as manifestações da aotividade hu-mana.

O Brazil Iti chegará; já tem subido mui-tos e muitos degráos da escada que levaao ponto áureo.

Quando chegará lá? Quem sabe ? E'fácil indicar a directriz da evolução, masimpossível assignalar o seu termo.

Entretanto, é lisonjeiro consignar ostriumphos individuaes dos braziíeiros lãfora, como indicações seguras de um pro-ximo triumpho collectivc

A. A.

pagar" a Iraportaficia dc 117:'8i'5$2io, dcque traia os avisos Á> ministério da Agricul-tura dc ia de dezembro de 191a c 4 dc Janei-ro ultimo, determinou que o requerente façaapresentar a procuração que o habilita a rc-cc-ber a dita importância.

—— — ¦ -¦' «-»?¦--- '" -¦¦"¦

Foi deferido o requerimento dc FranciscoLticlndo da Fonseca, escrivão da Collcctoriade Rendas Fcderacs cm Santa Luzia do Kiodas Velhas, jicdindo ser admiltido » cnnlri-buir para o montepio, visto contar mais de 10annos dc serviço.

Foi deferido pelo ministro interino da Fa-zenda o requerimento dc Bcrnardlno de PaivaGasparinho, pedindo designação de um en-KOithciro para proceder á demarcação da áreado terreno situado li rua Felippe Cardoso, doqual i fprclfo.

J'í<.»1>nm A RAINHADAS

CERVEJAS

O ministro da Guerra mandou abrirconcurso para preenchimento de umavaga de 4" official da secretaria do Hos-pitai Centra! do Exercito.

O ministro da Guerra classificou no2' regimento de infantaria o T tenente doExercito Penedo Pedra.

O general Antônio Geraldo de SouzaAguiar, inspector da 0' fc-eginn militar,indeferiu o pedido de munição feito pelasociedade dc tiro 11. 5, por não estar deaccõrdo com o partigrapho Cf do art, 38do regulamento paia a Confederação doTiro Brazileiro.

Parle hoje para o Estado do Paraná ocoronel do Exercito João Emygdio Ramalho, que vae assumir o commando do 4regimento de infantaria, ao qual pertence.

O ministro da Marinha deferiu o rc-querimento de d. Atina liamos Oliveira,

O ministro da Marinha, de conformidadecom o parecer do consultor jurídico, man-dou abonar ao eapitão-tenente pharmaceutico Arthur Ferreira as diffcrenças de so!do nos postos de 1" tenente e capitão-tenente, correspondentes ás antigüidades, atitulo de resareiniento

Somo evilrSggSS-missiveis ? Tratanto dos dentes e sousando apparelhos dc dentes artili-ciacs hygienicos. Pela electricidadeas cxtfacçõcs e demais operaçõescompletamente sem dOr. Dr. Braga,Av. R. Branco. 'J- andar do «Jornal doBrasil». Deoois do meio dia ou aqualquer hora previamente combina-da. Telcph. 3.6'/'.

Duello ?Constou-nos hontein, que o capitão-te-

nente Coelho Lcssa, da casa militar do pre-sidcnle da Rcpiíbliea, encarregou dois deseus collegas da Marinha dc se entenderemcom o 2" tenente Leonidas da Fonseca, fi-lho do marechal Hermes, afim dc exigiremuma satisfação pelos insultos que este mili-lar lhe dirigiu ante-hontem 110 Pavilhão In-tctnacional.

Xão teve importância a sessão de hontein,nn Senado, a que compareceram, apenas, .-5dos seus membros.

Constou ella da approvaçBo da acta e lei-tura do expediente, tendo figurado nesse umpedido dc .licença elo sr. Tliogo Fortuna.

A ordem do dia foi — trabalhos de com-missão.

RcalisotI-se, hontein, ás 10 l|i da manhã,com assistência dei presidente da Republicae do ministro da Guerra, a inauguração dopavilhão central do Ho»ò.tal Centra! doExercito.

fed (lemitlido do seu emprego, sem que li-vesse commctlido a mínima falta, após IIannos dc bons serviços, durante os quaessempre se distinguiu pelo exacto cumpri-mcnlò do seu dever.

Relatado eonío ahi fica o torpe caso, pa-reco que estamos dispensados de acldiizirqualquer comnientario, porquanto se notanisto indo uma tão escandalosa falta desenso e dc moralidade, que o melhor é re-gislrar o facto c não pedir providencias aninguém, que- de certo uão serão dadas nes-ta época de titíjccções c de torpezas moraes.

11 milhão m vmmPara s. JOÃO

Leiam os annunciòs desta grandel.ou-iiü iTcderni

O TEMPOHontem tivemos uai dia brilhante de s»1,

sob a cúpula dc um firmamento incompara-vcl dc azul.

Rica segunda-feira, não para os que moure-jain au jour le jour, mas para os que podemgosar a bclla nalurateza...

A temperatura foi a seguinte: máxima, 24.9;mínima, 18.».

Moléstias de crennças e da pelieO Dr, Moneor-eo participa aos seus clientes

é amigos, que, havendo regressado de Caxam-bú, continua com o seu consultório a rua de£ão Pedro 54, c a sua residência a rua Moura !

Foram transmittldas ao procurador geraldo Districto l-'edcral para providenciar comofôr de direito a uni requerimento e a umacarta cm que José de Mello e Pedro Estel-lito reclamam contra o facto dc continuarprwos, depois de liav-crem cumprido as penas» que foram condeninados, e ao presidente doEstado de Minas Geraes afim dc ser tomadapi devida consideração o requerimento dcJoie- Maria de Brilo, cm que pede perdão doresto da pena dc 30 annos a que foi coademna-io pelas justiças daquclle Estado.

O ministro do Interior, respondendo ao juizfederal na secção do Estado do Rio de Ja-nelro, declarou que o anno para concessão danova licença deve ser contado data em queterminar a ultima licença.

Por haver terminado as suas férias, rcas-sltiniii, hontem, o cargo de procurador geralinterino da Fazenda Publica o ajudante daProcuradoria da Kazcnda.dr. Raul dc Bonjean.

Ao presidente do Tribunal dc Contas com-mtmicou o director do gabinte do Thesourolerem sido recolhidas ao mesmo Thesouro,jielos documentos de receita ns. 1.797 e 1.798,de iG dc maio dc 1911, as quantias de 377$58i,522(16.', 1:95659-2, correspondentes a <I9<5$794 P-ipel c 86s$oos ouro, dos ;..;ances

verificados na tomada de contas do ex-the-isoureiro geral do Thesouro, Henrique JoséComes.

Tomaram, hontem, posse na Directoria daAcceita Publica, dos logares dc agentes fis--caes dos impostos de consumo na ii' c 20*¦cirçumscripção do Estado do Rio, os srs. LuizJosé Cardoso c João Carvalhal França,

Por despacho de hontem, o presidentedo Tribunal de Conlas ordenou o registrodos seguintes pagamentos:

de 4:158$ e 19:0725400, a diversos, de

qKAdqSERIO

Tanto os colligados como os Perrccistas de-clararam, pelo órgão dos seus leaders, depo-siíar inteira confiança no Sabino.

-Eis agora o Sabino atrapalhado para sabera qual das duas confianças ha de mentir pri-meiro. Ou mentirá de preferencia ás duas ?

? ? ?Um club de jogo na rua do Passeio annuncia

a abertura dos seus concertos ao jantar.Observação de um habitue :

—Xão sei que diabo de concerto será esse:si ê o do estômago só dá resultado no diaseguinte; si é o das finanças, esse, então, cque nem com utn mcz dc arrependimento...

? ?Mlle. X., a noiva, apresen-

tou-se na 6'prctoria, disen-do ter 22 annos quando defacto só tem 19.

C dr. Paula Pessoa abriu'¦inquérito, para apurar etc.

,(Da Noticia)¦Diz um jurista de mérito :'Garanto, sem conliccel-a :-Si é mulher c agmenta a edade.Sem demora abra-se o inquérito,Mas devem já submettel-aA exame de sanidade.

? ?Uma casa commercial annuncia uns tantos

prêmios a quem apresentar uin certo numerode rolhas de garrafas.

Peparem-se -os senhores deputados para col-lcccionar"'" as que o Sabino lhes inetter pelabocea.

? ?Consta que serão demitti-

dos des delegados districtaese doíj auxiliarei,

Wmn oonde de BotafogoUm sujei-to esta insinua :Protegeram tanto o jogoQue são jogados na rua. -

? ?iFalla-se cm novos presentes dc ilhas :A das Enxadas scrã doada ao Jangote.A dos Ratos, ao João Lage.A de Paquetá, ao Nilo (o moreninho da

iimic. Zizina).A Rasa. ao tabellião Teffé.A do Engenho, ao Rapadura.eE ainda ha -outras, cuja distribuição será

feita opportun.v.uentc.

? ?-—Esse Lourenço de Sá nunca disse uma pa-

lavra na Câmara.—E' verdade; sempre esteve callado como

um peixe.-—.Como uma trairá..

7t. Dtnle'

Díi. CiUlODES DE MELLOEsp. -.olhos, ouvidos, nariz e gar-

ganta. Kes. Barão de Icarahy n. 32(S. Vergueiro). Escript. : Carmo 45,Das 2 as 5 horas.

Está sendo organisado, no quarte!-ge-neral da il* região, u programma da festasportiva militar que o Exercito vae offe-recer á Marinha Nacional, commemoran-do o anniversario do combate naval dcRiachuelo c cujo programma será oppor-tunaniente publicado.

O general Souza Aguiar conferenciouhontem com o ministro da Marinha sobreaquelle assumpto.

Foi posto á disposição do governo deMatto Grosso o major do Exercito Joãor.aptista dc Oliveira Brandão Júnior, afimde servir na comniissão de limites entreo mesmo Estado e o do Amazonas.

O concurso dc segunda entrancia reali-sado ua Estatistica Commercial foi appro-vado pelo ministro interino da Fazenda, omantida a seguinte classificação: 1", J.Murray; 2", J. de Oliveira Rocha; 3",Gcttilio Campos; -1", Jaynic Iíosemberg;5", Benedicto Leal; ü'\ Francisco GomesCarvalho Júnior; 7", Carlos Miranda dcSouza Gomes; 8", Frederico Martins Mon-teiro de França; U", José Imbuzciro; 10',Eugênio de Carvalho Duarte; II, JoséAmérico Pinto da Silva; 12", Wellimjtonda Rocha Mello, e 13", Humberto Villcla.

Segundo telegramma recebido hontempelo ministro da Fazenda, ficou verificadoque a renda da Alfândega de Porto Ale-gre, no mez de maio próximo passado,foi de 083:3035133, ouro, c 1.238:752?985,papel, .num total de 1.922:166$ 118.

Em egual período do anno findo, n ditarepartição fez o arrecadamento seguinte:4T9.339S84S, ouro, e 790:7205788, papel,num total de 1.2'10:009$633, sendo a dif-ferença, a favor do corrente exercício, dc261:023$288, ouro, c 448:023SI97, papel,num total de 712:0-10S185.

No mez findo, foram processados 3.172despachos dc importação.

OS BRANDES INCÊNDIOSUma eufabrica cia rua

do Setembrodestruiria pelas chainmas

Pagam-se hoje, ns 1* pagadoria do The-souro, as seguintes folhas:'

Supremo Tribunal Federal, Caixas deAmortisação c Conversão, Directoria Ge-ral de Estatistica, Secretaria da Policia,Imprensa Nacional, "Diário Officiar,Alusou Nacional, Casa da Moeda, Assis-lenda de Alienados, Institutos Surdos-Mudos e Osw-aldo Cruz, Observatório As-tronomico, corpo diplomático c consularem disponibilidade, Saúde Publica, Hiblio-theca Nacional, Directoria de IndustriaAnima! e Defesa Agrícola.

O ministro da Guerra 'transferiu, naarma de infantaria, por conveniência doserviço, do 11" regimento para o 4", o 2"tenente Augusto Fernandes dc Barros, e,na dc cavallaria, do 4" para o 12° regi-mento, -o 2" tenente Agostinho Kibas, e,•deste para aquelle, o 2" tenente Oetavia-no José da Silva.

Foi nomeado hontem o aspirante a of-ficai Othelo Carvalho.de Oliveira, paraservir como agente da enfermaria militarda Fabrica de Polvora«í4a Estrella.

O aspirante a official Alberto da SilvaPereira, que obteve permissão para, nocorrente anno, matricular-se na EscolaMilitar, desistiu dessa matricula.

Os falsáriosna Ar; 11a

Inaugurou-se, hontem. ás ? lioras da tar-de, com animada concorrência, a nova sededa agencia dc bilhetes de loteria, denomina-da "Casa Seabra", situada á rua da Uru-guayana 11. 8.

Essa agencia acha-se installada em umaconfortável loja, de tres portas e dispõe detodas as commodidades.

Foi servido um delicado "lunch" aosconvidados, sendo, ao chatnpagne \ tro-cados muitos brindes, á prosperidade dessanova casa.

O juiz federal, no Maranhão, foi autorisaioa fazer despesas com a estadia na capital da-quelle Listado das tres testemunhas que têm dcdepôr no julgmcnto de dloracio VicenteMotta.

1F0Í approvàdo pelo ministro do Interior oacto do dir.-ctor geral de Assistência de Alie-nados, justificando as faltas por motivo demoléstia, do aüenista dr. Juvenil da RochaVaz.

Respondendo ao aviso do ministro da Via-ção o titular da Fazenda pediu providenciasno sentido de õer transferida para a firmaLeopoldo Cunha a caução de 30 :ooo$ cffecua-da no Thesouro Federal pelo engenheiro JoséThomaz c Aquino c Castro em garantia daexecução dc seu contrato para eonstrucção deum edifício para os Correios e Telcgrapho cmNictheroy, declarou-lhe que o termo dctransferencia deve ser lavrado naquelle minis-terio.

liebam

BEAIUA RAINHA

DASCERVEfAS

O director do gabinete do Thesouro Nacio-nal communicou ao inspector da Alfândegadcata capital que o ministro da Fazenda deuprovimento ao recurso interposto por MelloSampaio 6- C, da sua decisão relativa á cias-sificação dc mercadorias, negando provimentoao «m que Borlido, Moniz & C„ reccorreu dadecisão ao dito inspector cm idêntico assuni-pto.

O almirante Lins Cavalcanti, chefe doestado-maior da Armada, recebeu hontemum radiogramma, expedido pelo capitãode mar c guerra Henrique Adalberto The-dim Costa, coiiiniandante do couraçado"Minas Geraes", communicando-lhe quehavia chegado, com o referido vaso deguerra, ante-hontem, ás 3 lioras da ma-nhã, ao porto de Barbados, sendo magni-fica a viagem e cxcellentc o estado sani-tario a bordo.

DELE6AGIA EK POLIDc Herodcs para Pilalos

E' homem! diz o guardaE' mulher! affirma o commissario

Hontom, à noite, pouco depois das 9horas, esteve em verdadeira polvoro-sa. a delegacia do 14" districto. Quem,àquelln hora, passasse pela rtia Vis-conde dc llatina, notaria aglomeradacm Irenlc á súde daquelle districtouma enorme quantidade de populares,nttiahidos pelos gritos soltados pelagarotada desoenipada que alli com-parecera, cm perseguição .1 uma se-nhora acompanhada por um represou-tante da policia do sr. 1'elisario Ta-vora. Este era o aspecto exteriordaquelle districto.

No interior da delegacia desenrol-lava-se a soena mais pallietlca cptejulgar se pode.

Emquanto o commissario Câmara,de serviço á delegacia, torcia n mãonervosamente, o guarda civil, o an-tor de .semelhante chttrivari, mono-logava por entre dentes: «Eu sou ca-paz dc jurar que cha é homem !•

Entretanto, cila, a causadora in-voluntária da /i!,t, alli estava os ca-bellos cm desalinho, continuando aalíirniar por entre lagrimas !

-- Eu sou mulher seu commissa-rio. Esse moco enganou-se quando meprendeu, julgando ser um homem. JAnao é a primeira vez que isto me sue-cede....

E' homem, seu commissario ;con-linuava a alitrmar o guarda civil...

Como é que você aflirma que amulher é homem ?seu guarda.Eu.,, allirmo que elht 6 homem,é homem e ladrão. E' o celebre «Ca-moudongo do Castello».

Qual < camondogo, seu commis-sario. Eu sou mulher, tfio mulher co-mo a senhora sua esposa... si ú quea tens.

Eu não disse, que a senhora nãoera mulher...

Pois eu disse e repito que a se-nhora 0 homem...

E emquanto o guarda civil e o com-misario discutiam sobre o sexo dopreso, cila, a inleliz Argentina, chora-va copiosamente, mostrando as suasformosas transas louras...

Afinal, terminada a discussão, Argentina ioi solta; dirigindo-se parasua residência ii rua de São Cristo-vão...

O ministro interino da eFazenda determinou |que fiquem som effeito O seqüestro e con-scemente -penhora das 6 apólices da divida pu-blica de 1 :ooo$ cada uma, restante das aoque ihaviam sido cancionadas em garantiada responsabilidade do ex-thesourciro do The-souro Henrique José Gomes, visto estar exis-tente o executivo fiscal contra 0 mosmo.

Foram despachados pelo -ministro do Inlc-nor os requerimentos seguintes:Bacharel Rodolpho Faria Pereira, substi-tuto do juiz federal na secção do Acre, pe-dindo pagamento de vencimentos. Rcciuc-'-ra por intermédio de Delegacia Fiscal do Ama'-zonas.Bacharel Daniel Vieira Carquciro, pedindo

pagamento da importância a que se julga comdireito por haver subslittiido o juiz de direito Ida comarca elo Alto rurús. — Não ha quedeferir, devendo o requerente aguardar c en-trada do dinheiro mie foi indevidamente pago Iao juiz a quem substituiu.

Bacharel Américo Carlos dc Gouvêa, amanuense interno da secretaria dc Policia, pedindo restituição de vencimentos. ¦— Indeferido.

Manoe-1 de Mendonça Guimarães, propondo'vender ao ministério tuna propriedade sita'na Gávea Pequena, no Alto da Tijuea. — In-deferido.

João Uossani & C. — Juntem conhecimdo Thesouro.

João Camuyrano & C. — Requeiram porc-xercicios findos, por intermédio da 'Dirccto-iria Geral dc Saúde Publica.

As diligencias da policiabrasileira alcançam re-lativo suecesso

¦Mais falsários I E desta vez são os cofrespúblicos os lesados por e-.-sa falsidade prati-cada por meia dúzia de aventureiros.

Ainda uão tinha a nossa pátria sacudido dcsobre si as falsidades e as inazcllas praticadaspela mor parte dos nossos politiqueiros, quea desgraçam com a "xiga-joga" das candi-daturas presídenciaes, para ser mais uma vezmarcada com o stygma da falsidde. Desta, po-rcni, o único lesado foi o Thesouro, entregueás mãos do sr. Rivadavia Corrêa, o bi-niinis-¦'.ro do largo do Rocio e da rua do Sacra-mento.

Trata-se dc uma verdníeira fabrica -de di-nheiro falso nacional, onde eram fabricadas,em grande quantidade, cedidas de 5?oo, moç-da brazileira, e localisada cm -uma das maismovimentadas ruas da capital argentina.

A policia carioca, desta vez. auxiliada pelada Republica Argentina, conseguiu algum exi-to nas diligencias cinpréheiididas, descobrindoa fabrica, aliás por denuncia recebida, e fazeu-do apprcherisão de vários -.ilencilios para a fa-bricação de dinheiro falso, e effecluando a pri-são de um dos proprietários da importante fa-brica que, segundo affirmani os nossosSherloks, é um refinadissimo tratante.

O epu- não deixa duvida alguma é que opasseio do sr. Arthur Rodrigues á capital ar-gentina veiu. sinão trazer com os resultadosdas diligencias iniie-mnização para as despesasfeitas, ao -menos prevenir aos braziíeiros cem-tra a emissão dc cédulas falsas, exportadas pc-los fabricantes estabelecidos á calle Victorian. 1.316, na formosa capital argentina.

De facto, foi uma bclla diligencia ciupre-hctidida pelos nossos Sliirloks (|ue, mais umavez, patentearam a sua competência c aptidãopara o offieio que exercem, deixandode appre-hender vários titencilios empregados na fa-bricação do dinheiro falso. Além disso os srs.Arthur Rodrigues e Câmara Campos, empre-hendedores da importante diligencia, necessi-lavam de tini pãsseiosiiilip ao estrangeiro, afim Idc que, o primeiro se pudesse restabelecer -dasjsuas enfermidades, e o segundo para lhe fa-zer companhia...

(Ha tempos, recebeu o capitão Norberto Cor-deiro denuncia de que na cidade de BuenosAires existia uma fabrica dc dinheiro brazi-3 Pnmo a rllro^t/-irla An Mataleiro falso. Tomando em consideração seme-fUOm0 3 alreGt0r'a 00 Mata-lliante denuncia, aquclla autoridade tratou dedescobrir de onde ella partia. Unia vezconseguielo o seu fim, prendeu o denunciante:e este confessou tudo, fornecendo todos os es-clareciincntos necessários, inclusive o -ela írníioque garantia a entrada dc qualquer pessoa, pormais tola que fosse, 110 recinto onde se rcu-H n*^„„...•..<•„ ..;„„ „„» ¦ -niam os grandes industriaes. ! Mesquinharias, perseguições

ento

O ministro interino da Fazenda, despachai!-do o requerimento do dr. Raymundo Ferreira;da Silva, superintendente da Defesa da Cor-racha, pedindo lhe seja paga como " Ita-sto a

Os- contra-torpedeiros "Amazonas","Piauhy", "Santa Catharina", "Alagoas"

e "Sergipe" deixaram hontem o portodesta capital, com destino ao da IlhaGrande, onde vão cmprehender váriosexereicios.

O "Santa Catharina" levou a seu bor-do uma turma de marinheiros alumnos,que vão praticar no lançamento de tor-pedos.

O almirante Lins Cavalcanti, chefe doestado-maior da Armada, acompanhado deseu ajudante de ordens, 1" tenente Amai-do Lins, passou a respeeliva mostra ge-ral naquellas ¦unidades de combate, antesda partida.

Os contra-torpedeiros deverão regressarao nosso porto no dia 11 do corrente, pelamanhã.

O ministro da Guerra nomeou, por por-farias de hontem:

Director do Tiro Nacional, o capitão Ar-mando de Oliveira, sendo dispensado des-se cargo o capitão Domingos Pereira Soa-res;

atnantiense da Escola de Estado-JVlaiordo Exercito, Archiniedes de Lima Câmara;

coadjuvantes do «nsino pratico do Col-legio Militar desta capital, de accõrdo coma proposta do director deste, os segun-dos tenentes Raymundo Fernandes Mon-teiro, sub-secretario, e Francisco Gil Css-tello Branco, ajudante de ordens;

subalternos de companhias, os primei-ros tenentes Manoel Corrêa de Arruda eAscendino d'Avila Mello, instruetores, eos segundos tenentes Dermeval Peixoto,ihstructor, e Maxitniliano Fonseca, aindade accõrdo com a proposta do mesmo di-rector, á vista de falta de officiaes oaraexercerem os alludidos cargos.

A policia do 3'districto abrainquérito

Já etn sua edição de lionteni "A Kpoci"indiciou detalhadamente o grande- Incendia oi--corrido durante a madrugada, iw prédio umni( ro 30,1, onde 1 ra estabelecida com faliricdc molduras a firma Martins Seabra e> ['Xiiiciiinui», lambem, linvcr sido cmii|ileiaiii,-i,le destruído pelas eliminas o pre-illo açini:,loffreiido grandes daninos ucciisioutidds pii.)fogo e- pela agita os dois prédio., coinigaosde- ns. .-en o su', bem coim, os que se litíit-Iam nos fundos, que te-m os 115. |S, 50 e s<ila rua da Carioca.

Montem, prestaram declarações na delegaclido ,i" dlslriclo os proprietários di prédio iii.ceifdiado, itrs. Fernando Martins Seabrasaí irmão José Martins Seabra e o intere-s-sado da casa, sr. Anlonio Ribeiro Júnior e- tope rario Manoel Baptista Lage-.

Os irmãos Seabra declararam que aii;?.lionteni trabalharam durante- todo o dia „,casa, e-m mudança de varias mercadorias ihpi-, dio 11. ..-iu para o de 11. 203,

A's 5 i|a da tarde já haviam lèrminado *trabalho c se retiraram, ficando no eslabe--lecimetito o chefe das offícinaa c seu sócioAntônio Ribeiro Júnior, que também se re.liròli poucos minutos após, nãu sabendo a im»attribulr o sinistro,

o guarda lioetúnio Antônio Pinto Barbosa11. 7, que rondava a rua Sele: na uecasiãeijcenio habitualmente faz, olhou para dentroiíi) pi\iliu siniãtriulü c notou (|uu contra ocostume a luz 1I0 escriptorio estava accesa.

F.stranhaiido o faclo, olhou mais, vcrill»canelo que lá não estava ninguém.

Outro guarda iiocturno, o de nonu- Fran-cisco .Vugueira da Silva, que ha quatro m-.-.r.es lambem rondava aquclla rua, declarouque nunca na tal casa foi vista luz de espéciealguma e que, hontem, chamada a sua alten-ção pelo companheiro, bateu ua porta, de.pois de- ver a luz citada, não obtendo res-posia o seu chamado.

Desconfiaram ambos qualquer coisa e li.caiam em cspeclativá, defronte <\.\ casa, dionde.- observaram pouco depois que ella ij.lava presa (Ias chainmas.

Na delegacia estiveram ainda os emprega-do.- da easa Manoel Baptista Soares, JoãcLopes e José Rosas, (pie prestaram as mes.ittiis ricclaruçõcá que os seus p;i(rõi'5.

Ainda não foram nomeados pela policia do,1o districto os perilos para examinarem uíescombros.

Um espertalhão ás vol-tas com a policia

Abílio Rodrigues Pinto é um moço que,entrando como empregado da tinturaria djrua do Riachuelo 11. .(U, conseguiu em pjucotempo fazer-se sócio da casa, graças aos setüesforços de bom empregado.

Os seus sócios e antigos patrões, os srsCardoso e Albuquerque, viram no seu socicum bcllo elemento, visto que, ninguém mais dr,que elle, linha aptidão paia .1 industria ipinexploravam.

Rodrigues, porém, é um moço que não s,coiitenla com pouco e- por isso, resolveu pôrcm pratica outros pianos com os (piacs, comfacilidade, poderia auferir maiores lucros.

De facto, dentro em pouco, conseguiu Rndrigiies apoderar-se da importância de Soos,que era destinada á firma.

Os seus sócios, descobrindo a sua " inaro-teira", procuraram o i" delegado auxiliar eapresentaram queixa.

JÇssá autoridade abriu inquérito a respeito

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d'«A Época»

Com essas informações ficou estabelecida apartida para a capital argentina-do sr. NorbertoCorderio c de out"o ajudante sob as suas -or-dens, afim de procederem as diligencias. Liou-ve, porém, um obstáculo.

O capitão Norberto Cordeiro, manifestoudesejos <le não se ausentar desta capital, fi-icando combinado que no seu logar seguiria oisr. Arthur Rodrigues, como Skerlock-mÓr cin 1companhia do agente João Martins e do co-rpncl Câmara Campos, inspector da GuardaCivil, afim de o auxiliarem ua importante di-ligencias a fazer.

E foi assim que no 8 do mez p.passado,aquelles cavalheiros abandonaram a nossa ca-pilai cnr.i -destino a São Paulo de onde, se-guindo para Santos, tomaram passagem a bor-do do paquete aílcmãei "Koning Wilhe-lm 11"com os falsos nomes de Rodolpho 'Bastos, Al-fredo Attahyde e Antônio Rodrigues.

Chegando a Buenos Aires, , no dia 14, es-:tiveram hospedados no 'Hotel -Galileu até o:dia da diligencia, que se realisou n0 dia e8,dia cm que o sr. Arthur Rodrigues procurouo hespanhol Samuel Torner, estabelecido compapelaria á calle Victoria 11. 1-18, afim de lheser entregue 300 contos em notas falsas decinco mil réis, mediante a importância de 70coutos em moeda verdadeira.

Feite o ajuste os nossos Sker-losks conseguiram somente apprehender umsimples modelo quando á sua vista foram fal-sificadas innumeras cédulas...

(Francamente a diligencia podia ter sidomelhor.

Em diversas correspondências enviadas áredacção á'Â Época, o sr. Dulcidio de Me-nezes íez importantes rcvclaçScs, expondodesabusadamente o estado de lamentáveldesmazclo em que se achava o Matadourode Santa Cruz, analysando detalhadamenteos escândalos e irregularidades que lá sepraticavam, com o maior despreso pela opi»uião -publica. Sabem agora a defesa de quelançou mão a directoria, alvejada pelas ve-lièmentcs aceusações do nosso correspon-dente, para rebater as denuncias, que pesamsobre a sua administração ? E' simplesmcn-te edificante. Moveu uma serie de pequeni-nas, miseráveis perseguições contra a pes-soa do sr. Dulcidio dc Menezes, que residecm Santa Cruz.

Em primeiro logar, sabendo que o sr. Dul-cidio residia cm companhia do sr. AméricoTeixeira, empregado do Matadouro, inli-mon a este que o despedisse dc casa. Assimse fez. Mas a vingança não eslava completa.Em seguida, foi também intimado o pae dc:Teixeira a não mais fornecer comida a Dul-cidio nem continuar a recebel-o em sua ca-sa, com o que o mesmo não concordou, di-zendo que .nada tinha que vér com a dire-ctoria do Matadouro.

O resultado desta digna attitude foi ocomprimento da ameaça feita contra o in-d>,fcso emoregado : o sr. 'Américo Teixeira

Forros deSuperior QuatitUJ.

'/

26MOO

KD - PRAÇA TIRADENTES - CD«O PRÓXIMO AO CINEMA PARIS OU

N. 6.—Não è Club, nem systemà Picliardo.

Um automóvel é apanhado poruma machina da LeopoldinaDESCARRILAMENTO

Auto damnificado — umasenhora e o «chauffeur» gravemente

feridos.A falta dc cuidado de um "chauffer" e

o pouco caso da Companhia Leopoldina pc-Ia vida da população, foram causa, hontem,dc tini horrível desastre.

Essa companhia, como é sabido tem, narua Eigueira dc Mello, tuna cancclla. que denada serve, pois, ao que parece, os cucar-regados de a fechar á approximação dcqualquer trem, esqueceram essas obrigaçõesnesses casos criminosa,nesess casos criminosa.

Ora, foi devido justamente á isso que sedeu hontem esse desastre a que nos vimosreferindo, pois uni "chauffeur", encontran-do a cancclla aberta, começou a atravessaro leito da linha férrea daqueUa companliia,sem o menor cuidado, sendo então apanha-do por um trem.

Eram quasi 11 i|a horas da noite, quan-do, hontem, uma senhora tomou o atttomo-vcl 11. 191,1 mandando que o "chauffer",Miguel Ambrosc, tocasse para a sua casa,para os lados do Campo de S. Christovão.

Pela rua Figueira dc Mello, entrou o ve-hicttlo a correr com 'alguma

velocidade,quando, ao chegar á cancclla alli existente,encontrando-a aberta, convcnccu-se dc quenão havia o menor perigo cm atravessar alinha-ferrea, e pretendeu transpol-a, semmais exame.

Infelizmente, porém, uma machina des-cendo com toda a velocidade para a PraiaFormosa e, apanhando o auto, atirou-o áregular distancia.

A locomotiva descarrillou logo, ficando oo automóvel completamente damnificado.

Quando aceudiram os empregados da"cabinc", jaziam pelo leito da Listrada, agemer, o "chauffeur", Miguel Ambrosc ca senhora desconhecida, passageira do auto.

A infeliz estava sem falia.Chamada a Assistência Municipal, ao lo-

cal compareceu promptamehtè o dr. MarioValverde, que levou os feridos para o Pos-to Central.

Ahi aquelle medico soecorreu os infeli-zes, reputando grave o estado dc ambos.

Em seguida foi rémÒvMò o "chauffer"para o hospital da Misericórdia.

A. desconhecida ficou depositada no Pos-lo Central da Assistência, até que possa fal-lar e dizer para onde quer ser removida,pois ignora-se a sua residência.

O facto foi communicado á policia do 10odistricto.

0 o preço de um bilhete inteiro dc11111 milhão dc Trancos da 1-0-teria Federal de S. João.

Contimiam os abusos r » .' i

A. polioiii tom ti conheci-mento <le mais um falsocasamento...Ao dr. Paula Pessoa, 1" delegado auxiliar,

foi levada a queixa de (pie mais um falsocasamento se havia realisado na 6" preteria...

E' o caso que lllllc. N. que. desde a edade dcires annos. foi creada e educado pelo sr. J.,enamorou-se de um empregado subalterno daImprensa Nacional, cujo ordenado insignifi-cante- não lhe permittia casar-se. Por essa ra-zão o pae adoptivo, o padrasto dc mlle X,oppunha-se ao namoro.

lia dias, porém, mlle. \". fugiu.O padrasto foi procural-a e, cwn espanto,

verificou que mlle. estava " muito bem ca-sada "... na (>* pretoria.

O queixoso pôde ver que os papeis esUvamIodos "legacs". Mlle. !\'., era dada com .1^annos, quando somente tem ig c apresentavauma licença para casar-se com o empregado daImprensa Nacional, assignada por seu paelegitimo, morto ha i(í annos.

O dr. Paula Pessoa abriu inquérito par:-.apurar a responsabilidade dos acetisádos, in-clúsive das testemunhas,., e- elo pretor.

UM PRIHGIPIO DE FORTUNACada grupo de cincoen-

ta cabeçalhos d'A EFOCA dá direito a um «cou-pon» numerado, que en-trará em sorteio no dia31 de julho.

O primeiro prêmio éconstituído por dez apo-lices da divida publica de500$000 cada uma.

Além desse, daremosmuitos outros prêmios,todos d© valor.

Proezas de um delegadode Cantagallo

Com vislas ao presidentedo Kslado

Pessoa que nós merece o maior credito,escreve-nos de Cànlagnllo, narrando as proe-zas de um senhor delegado de policia, cha-mado Valeniiin Ribeiro da Silva,' a quem sãoiiriputãdos íiictos ela maior gravidade e tjueestão a pedir um rigoroso inquérito, motivopelo qital o levamos ao conhecimento do chefede- policia do Estado do Rio.

Certos de que. sem perda de tempo, se liade esclarecer convenientemente o caso, llmi-lamo-iios a publicar a narrativa, tal qual •'¦rcccl.en.os,

No dia 28 para ao do mez findo, o delega-do de policia Vali-mim Ribeiro da Silva, acoin-panhado de duas praças do destacamento dcÇatltiígallo, foi ao districto de Cordeiro, afimde prt-sidiv a um espectaçulo de cavallinlio-Alli chegando, procedeu com lanta incorre-cção, que provocou geraes protestos de indi-gnação por parte elas pessoas que assistiam 110mesmo espectaçulo. Terminado e»tc, voltava odelegado, sempre acompanhado pelas praça?,em direcçSo a Cantagallo; mas, chegando ás2 horas da madrugada ao logar denominadoRaiz -da Serra, sulmrbio de Cantagallo, en-tendeu a autoridade que devia penetrar «11diversas casas de meretrizes, para o que a"'dou a bater de porta em porta. Como nenhumao recebesse, o referido delegado conseguiuentrar na casa da quinquagenaria Rusaliiia, qutvive em companhia de- Domingos Hrinio, tusenle na oceasião. O delegado violentou-a hru-talnieiite-, na presença das praças, ordenando-lhes, em seguida, (pie fliessem o mesmo, Ro-salina é unia pobre preta de bons costumes,muito conhecida em Cantagallo, onde go"de geral estima por parte das famílias. _

Resta agora á policia do visinho listadoaveriguar a veracidade de tão grave elcinin-cia, afim de que se faya a necessária JUS-tica.

A commissão -encarregada pelo minis-tro -da Marinha de -escolher o local paraa installasiio das estações radio-telegra-phicas entre esta capital e o listado deMatto Grosso já está de regresso, de-vendo apresentar o seu relatório dentro-de alguns dias.

Essa commissão, conforme ja noticia--mos, é chefiada pelo 1" tenente Alfredo deSá Rabello.

VIOLENTO CHOQUE DEVEHXCTEJLOS

Honrem, ;'i tarde, pouco depois das6 li2 horas da tarde quando passavaem vertiginosa carreira, pela ..vcniuado Mangue, o automóvel n. 1.344, fo!de encontro ao caminhão do Llglnconduzido pelo cocheiro AugustoFerreira.

Com o violento choque, Ferreiracahiu ao solo recebendo leiiimentos econtusões por todo o corpo. Medicadona Assistência, recolheu-se á ?'-nl3Casa.

Do .acto teve conhecimento a doíi-cia do 14' districto.

Page 3: ===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

'¦«, ,-.-;"

A ÉPOCA Tevçu-feira 3 ?ílo áunlio, cie 1913

sÊt^ >a "—»

occupações ao governo, que por ora hc-sita cm pedir a remoção daquelle diplo-mata.

ISlii -fe MÉ

Bélgica

SUMA,.. Reunlr-se-ão, dentro dc

nreves dias, os quatro primeiros ministros

dos Estados (pie tomaram parte na guerrarnntra o Turquia, afim dc resolver pacifi-

gniciitB a divisão dos territórios conquis-

lados. , ¦ , IReceia-se que nao se cneguc a tu-

C0CONSTANTINOPLA, 2 - Segundo.omniunicações vindas de Salonica. os ga-Letes de Belgrado e Atlienas concluíram

hoíiteni uma "entente" política e commer-.:,i. cuio fim é hostilisar a Bulgária.

'__0 gabinete ministerial, reunido cm

sessão dc conselho, resolveu adiar o II-

ceiiciamento das tropas, atendendo a si-

tüaçâo creada pelo conflicto suscitado en-

trc os listados balkanicos.riÕNDRES, 2 (A. M.) ~ O correspon-

(lciit'á"'!o "Dai-y MilU" '',,, Sl,íi;l """r"

„n -f, seu jornal que noticias procedentes,lc Salonica dizem que o presidente do

ronselho de ministros da Grécia, sr. \ cin-

selos pediu demissão do cargtv visto re-

nis.ir.se a tomar a responsabilidade dos

preparativos hcllicosos do seu paiü con-

ira os búlgaros. .- Telegramma dc Conslantinopla pu-

Micado pelo "Times" annttiicla ser 01»»-

„jãn geral (|uc a Turquia nao clesmobili-svi as suas tropas emquanto subsistiremas desavenças ora existentes entre ps t oi-

iie.uliis Balkanicos.\ccrescenta o referido despacho que o

governo turco continua a enviar forças pa-ra Tchataldja.

SOJ.'h\ 2 (A. IU — K"i Çaribrod, ei-

dade da fronteira com a Servia, reaiisott-se ;i anhunciada conferência entre o sr.

Gtiechoff, presidente do gabinete búlgaro,e Pasics, presidente do gabinete serviu.

Os dois estadistas aceordarain em realt,sar-se uma reunião dos primeiros mttiis.-,tros dos 1'stados .Colligados afim de pro-curar-se uma " entente"- <iuc i«onlm ler-mo ás discórdias c cpníliclos existentes en-

ire os referidos listados.IiONDRÉS, s (A. H.) - Repentina-

mente chamado pelo governo do seu paiz.deixou hoje esta capital o sr. Danett, de-legado da Bulgária na ássignalura da paztuicii-balkanica.

A entrevista do presidente .do con-«tlho sr. Guechoff, com o ssu collega doministério servio, sr. Pasics, effeetunu-se cm Tzarlvrod, tendo corrido na maiorcordialidade.

BELGRADO, 2 — Affirma-se, cn ro-das officiosas, que a entrevista dos srs.Pasics e Guechoff, chefes doBígabinctesservio e búlgaro, foi .extremamente cordial,

parecendo estar completamente.afastado o

perigo dc uma guerra. _Segundo consta, os dois mimstfOS c.:;-

eutiram, entre outros assumptos, .a des-mobilisaçãó dos exércitos de ambos os

pai/.es, ao que o sr. Pasics aecedei', coma condição da Bulgária a lèffecrutrr tam-bem, simultaneamente.

BRUXÈLLAS, 2 — Gòtnmunlcações re-cebidas de Dilbeek informam ter alli ha-vido uma collisão dc trens, dc qtie resul-tou ficarem feridas cerco do trinta pes-soas-

ItáliaROMA, 2—0 general Ragnl, ex-go-

vernador dc Tripoli, embarcou alli hoje, abordo dn couraçado "Victor Manoel", eomdestino á Itália, sendo saudado pelo gc-neral Garioni, novo governador, e por

j multas autoridades locaes.' Ao embarque do general Ragni assistiunumerosa multidão, que o acclamou cn-thuslasticamònle, ro cáes.

O "Vlcfor Manoel" salvou, na oeeasiãode receber a bordo o general.

ROMA, 2 (A. Il.i - Communicam deMágilãlcna, ilha d) ãrclupelago dc Uucci-nari, que um imponente cortejo, de queparticipavam as autoridades locaes, asso-ciaçSes; estandartes c grande massa popu-lar, foi á ilha Caprera tlepositlir coroas eflores no túmulo deíGariháldi

lhido pelo aulomovel n. 3.081, cujo moto-rista após o desastre evadiu-se. _

Fernandes, que recebeu varias escoriaçõespelo corpo, foi medicado pela Assistência,de onde se recolheu á sua residência.

Soube do facto a policia úo 14" districto.

UMA FBSTA PB OPERÁRIOS í

PortugalPORTO, 2 — O aviso "Cinco de Oiilu-

hrri" c a ranhonciru "Zauibeze" subiramhoje de l.eixões, cuja costa parece que íi-

•cará sendo vigiada pêlo cruzador " Almi-'rante Reis".

LISBOA, 2 (A; 11.)'— Communicam deVi/eu :" ii' extraordinária a aiíluencia do eslu-dantes qtie nestes últimos dias aqui temcheeado ile Coimbra, devido aos sitecessos,(pie se desenrolaram naipiella cidade.

Os boteis c muitas casas dc familia o-'-tão repletas, havendo difficftldadc cm alo-jar grande numero de hospedes".

Segundo informam de Porràlegrc, ostrabalhadores ruraes ilaquèllas redondezassuspenderam o trabalho por 24 horas, tendocffeçttiado alli uni comício que correu 11 >mais completo socego.

Hespanha

InglaterratONBRESi -¦ (A- "¦> t-1-'1^"»

a cs'

ta cidade, em companhia, de sua esposa, o

sr Manoel l.ainez, cmbainadpr c.-peeial d.i

Republica Argentina, que teve recepção cor-

diatissitna. „.,.,'.Foram ésóerál-o á estação, entre 01 tias

pessoas, o prefeito, o "mairc". o'.cônsul ar-'•eniino,

o presidente da Câmara de Com-merció, c muitos amigos pessoaçs do sr.l.ainez, entre os quaes os srs. João e jor-gc Calvet."

O sr. Manoel Lainez e sua senhora jan-taram cm casa do sr. Jorge Calvet, na maiorntimidade, participando apenas da refei-

;ão o presidente da Câmara do Commercio.j cônsul c OS professores Loriii e Dtiguit,liic em seguida fizeram uma conferência so-

bre a Argentina.

FrançaPARIS, 2 — Falleceu hoje o poeta Al-

fred Austin.O sr. Manoel Lainez, chefe da mis-

são argentina, partiu, ao meio-dia, para

T-elegraphani de Corunha:"Declarou-se aqui a parede geral.de to-

das as classes, com exeepção das dos pa-deiros, eletricistas c metallurgicos.

A carga e descarga das embarcaçõessurtas no porto estão sendo feitas pormarinheiros dos navios de guerra.

Os mercados estão suficientementeabastecidos' de gêneros."

SPÁDRÍD, -' (A. H.) - O cotiile-de-Ro-maiiones compareceu hoj cá-sessão tia ( a-mara dos Deputados, onde e.tpoz os moti-vos d.i crise ministerial .que se declarou cmie s. ex. aitribniu ao discurso ha dias pro-iitinciallo pelo sr. Antrmiii Maura.

IBisse o conde de Ròmanones que. cm vis-ta das aiiiralações comidas'nesse

'discurso,

não podia continuar áifrente do governosem que o rei Affonso ratificasse a confiai]:çavfiue néllc depositava antcriormcnie. poissó assim lhe pcrmitiia o próprio decoronrantér-se nesse posto.

Depois desta declaração do,presidente doconselho, o deputado republicano '-l.errou.x

pronunciou um discurso cm que censurou a,política seguida pêlos patiittos liberal e con-fcrwulor, c, ,principalmente, as tendênciasrèacciouarias-.tlo sr. Antônio-Maura, a cuiavolta ao poder-se oppTinha encEgicaniíiltt'.Cambo, mie fez a-apòlugia da formação deum novo partido,.unico-ao qual a Catalvmhapoiicria adhefir.

10 ex-ministro Dátó tambcni tomou parlena discussão para -defender o partido.cm-servador, alienando que o-sr. Morct, quand),

| presidente da Câmara.Tncdeclarara que es-i ta negava systemaiicanicnte toilos os cre-I ditos, jn-didns pelos conservatíorés, e rmóífoi'I isso que moiivou a demissão.do sr. 'Maurn.;

A1ÁDK1Ü, 2 —'O novo ministro da:Co-'I lombia nesta capital foi hoje recebido, enr'¦audiência solemne, pelo rei 'Affrmso, a

quem apresentou as suas .eredcnciites.

Estados-UnidosWASlIIXtiTON", .' (A. II.) — O se-

.nador DUliiiglia.111 apresentou ao Senadoum projeeto liniitaiido á entrada dc im-migrantes no território dos listados Uni-

Segundo o projeeto do si\ Dillinghani,cada nacionalidade não poderá exceder dedez por cento dos immigrantes da mesmanacionalidade já estabelecidos no paiz.

ArgentinaBUENOS AIRES, 2 (A. A.) — A po-

licia conseguiu apurar todos os pormeno-res do caso de notas falsas, de que de-mos noticia em despachos anteriores.

Ficou provado que os principaes respon-saveis pela falsificação das notas de 1.000c dc 50 pesos são Anastácio Gonzalez,photographo e retocador dos negativos quei

* Minas GeraesBELLO HORIZONTE, 2 (A. A.)' -

Falleceu hontem, nesta capitad, o dr. Ma-mede Oliveira, advogada muito moço,sendo a sua morte sentidissima.

O seu enterro realisou-sc hoje, comenorme concorrência.

Um grupo de rapazes da nossamelhor sociedade está organisando, paraos dias 12, 13 e M de julho próximo, umaexposição de floricultura, agricultura,horticultura c avlcíiltura nesta capital, ten-do já apresentado ao prefeito o program-ma, que será brevemente approvado.

Aos expositores que comparecerem ^ aesse ceriamen serão distribuídos prêmiospecuniários e diplomas dc menção hon-rosa.

S. PauloS. PAULO, 2 (A. A.l -- A Socic-

dade Hippica rcalisará, no próximo niezde julho, bella "ehasse au renard".

No dia 21 do corrente será ini-ciado o concurso para a cadeira de phy-sica e chimica da Escola Normal, dc Gani-pinas.

O* concorrentes são o professor ÇSald.i-no Lopes'Chagas c o dr. Enéas CésarFerreira.

A Academia João Miguel abrirá,cm Campinas, uni curso dc literatura.

Hontem, 110 bairro do Morro Gran-dc. em Rio Claro, um cocheiro desconfie-cido vibrou uma cacetada na cabeça dcEustachio Geraldo, cuja morte loi instan-tanea.

A policia não apurou ainda, ao cer-to, qual o motivo do suicídio do solicita-dor Jovinno Azevedo.

Parece que este, tendo sido suspensoinjustamente do cargo que oecupava noTliesouro Municipal, onde era lançador,queria matar o seu superior, que propu-zer:'. a i>ena.

Não encontrando, 110 dia fixado, o dito1 seu superior, resolveu então suicidar-se.

ü senador Antônio Azeredo preten-de embarcar hoje, 110 nocturno, para essacapital.

AtropeladoManoel Fernandes Leite, operário da

l.igbt, residente á rua,Senador Euzebio. pas-ava hontem por esta rua, quando foi co-

Esta politica temcoisas...

Possíveis demissões na policiaDesde liontcm, ás.primeiras horas da tar-

de, circulou, como certa, a noticia de que o

chefe dc policia, ex*tulá>lo uma ordem do'

sr. Pinheiro Machado, ia demittir dos seus

cargos vários funecionarios da repartição

que, incompetentemente vem dirigindo;Além dos delegados, Serão ainda demitti-

dos vários agentes de policia c parte de 300

guardas «vis, pelo simples facto destes

íunecionarios não pactuarem com a actual

orientação política (Io j'rí Pinheiro Machado.

Entre os delegados que, segundo ouvimos,

serão demittidos si se confirmar aquclle

boato, ciicontrain-?c os seguintes : dr. Pau-

Ia Pessoa e Euhelio, ilánleiro, 1", c 3° dele-

gados auxiliarei, e.os árs. Artliur Peixoto,

Costa Ribeiro, Seabra Filho, Cid Brattne,

Parto Rego, Almeida Nobre, Franklin Gal-

vão e Bento Pinheiro, respectivamente de-

legados do 2", 5", GU** '-"- l6"> '•'" e 1?"'

districto?, dando-se portanto as vagas de &

delegados districtacs c 2 dc delegados auxi-

liares que poderão ,ser preenchidas pelosamigos e afilhados do.sr. Pinheiro Machado.

. Ainda, segundo o mesmo boato, corria

como certo que além desses funecionarios

seriam dciniltidos cerca- de 500 guardas ei-

c cento c poucos agentes dc segurança...

Uccrliemos de liivar, .-Voegtel & Ç., unijjceníplar do lítílissimo ",Uua das Famílias ,

òiie vem repleta de.,infofniaç.úes inéditas, ta-bcllas dc cambi", hbffirios cm %CTSÍ'< anccdotasiverso-- receitas e á lliais variada noniencla-Min, (í.isruas do' Districto Federal.

Muito gfátòa ficamos 'com a preciosa lcin-branca. Ç] ,„

.-.•• H-,is'.a-da Sçinanii " — lemos pre-sente' o uliir.io minviro .desla sciulillanle ¦ rc-vista (|tic se publica nesiã capital, lista pai-pitante de aciualidadçs, Revelando nn cadapagina muito Iiumõrismo e muita motioaae.l.'ni niinioro exccllente 1 ¦>'

Cada gruiiode 50 cabeçíillios d'AKPOCA trazido ao nosso escriptorioia/to cíO do jullio dá direito à um "cou-

;poii" mmierado que entrará eui sorteiouo dia 31 daquelle mez.

0 primeiro prêmio e constituído\m- dez apólices da Divida Tublica, de5i)0SÍ)()0 cada unia.

Além desses, daremos muitos ou-tros prêmios, todos de valor.

-iwiritBffffWffyiiiiiwiH"""1 ihm iTiT^a^iBiKai&iityga^^^

Dois aspectos da sala na residência do sr. José da Rocha fortella .presidente: cia União dos .«g?sjfs^vndnres in noite de28 do mez passado, por oceasiao da (esta de seu anniversario natalieio. Ao alio ye-se

o aiim

veísariante, "endo

de um ladíIo Ir Palmiro Ptileherio c em frente Mariano Garcia, entre outros convidados, em

baixo, algumas senhoritas que se achavam presentes. .

Nos armazéns d'«^ Brazileira»Estão expostas as mais chies novidades para a estação

de inverno e... como sempre por preços muito mais ba-raios do que em outra qualquer cc.sa

ECONOMIA GARANTIDA DE 20 A 25 °|.

1%

Larg-o S. Francisco de Faiila

-e^^us-

<io arecntina, puniu, au „ivwt«,», r.~*.v. .r;,v,v.o,v«— — " . . ,tordéos em companhia de sua esposa, serviam para fazer as gravuras, e Ado!'-ndo

Mudado na 'ígare!?, por numero- Lpho Castagna, emrretciro de pinturas e

sas personalidades da' política, das artes, decorações

Uai &&£i£xúi& ii^cei-i-dio

Tres prédios destruidos —ITarios outros ameaçados

-ee=«cB3-

e' da' imprensa e"elite" da colônia

muitos. argendo comuiercio

membros datina. , .

Entre cs presentes notavam-se o clietee o stib-cuéfe do Protocollo, representam-do o governo; o ministro argentino, sr.Rodriguez Larreta, e senhora; o cônsul,5r. Reynolds, etc.

Quasi todas as personalidades que to-ram despedir-se do sr. Manoel Lainez iamacompanhadas de suas esposas.

A Câmara dos Deputados inicioulioje a discussão do projeeto que restabe-lece o tempo de tres annos para o serviçomilitar.

O presidente da coniniissão do Exer-cito pronunciou uni discurso mnnifestan-do-se a lavor da appròvação do projeeto.

Chegou a Agadir, no dia 31 do mezfindo, segundo communicam de Rabat, ocruzador "Dticliayla", da marinha deguerra franceza.

Na sessão de hoje, da Câmara dos'Deputados, ao entrar em discussão o pro-jecto dos tres annos, o sr. Cliautempsproferiu um discurso atacando-o yiolen-lamente e dirigindo censuras ao ministroàa puerra e

'ao general Pau, aos quaes

accusoti de não desempenharem cabalmen-te as sivis funeções, aquelle com relaçãoaos negócios da sua pasta e este no casodo inquérito aberto em Tour e outros lo-gares onde se deram '.manifestações, pro-movidas por soldados, contra aquelle pro-jecto.

As palavras do sr. Cliautemps levaramum dos membros da commissão do Exer-cito a levantar-se c a ameaçal-o com asua retirada da sala das sessões, em si-gnal de protesto contra as affirmações fei-tas, o que provocou uma moção do sr.Jaurés, pedindo aos membros das com-missões que respeitassem a liberdade datribuna.

Esta moção, porém, foi retirada poucolepois.

AllemanhaBERLIM, 2 (A. TT.) —A embaixada

argentina chefiada pelo senador Salas foz.una excursão até Potsdam, cujo "mairc ,mi companhia dos. membros (Ia nuinici-palidade, a recebeu festivamente, oífere-cendo-lbe depois na "mairie" um cha.

BERLIM, 2 — O sr. Carlos Salas, ene-fe da missão argentina, foi'assistir hojeA revista annual das tropas da guarniçao,attendendo ao desejo expresso pelo im-oeradòr Guilherme.

Com o sr. Salas foram todos os mem-bros da embaixada, acinpanluidos de suas«posas.

Depois da revista, o imperador Guilher-toe offereceú um jantar á missão argen-tina, na sala branca do castelio, assis-Vindo o chanceller do império, sr. Bcth-mann Hollweg; o ministro da Guerra, ge-neral Heerihgen; o ministro da Argentina,«jr. Molina, e muitos príncipes e prin-tzas.

As notas falsificadas são perfeitamenteeguaes ás verdadeiras, quer na tinta, querna gravura, em todos os seus detalhes enasletras imitando relevo, que são trans-parentes.

Castagno e Gonzalez já foram presos.Todo o corpo diplomático

' aquiacreditado e a alta sociedade -portenha

compareceram á recepção dada pelo sr.Ernesto Boscli, ministro do Exterior, e se-nliora. •

A fesia foi brilhantíssima c correu no,meio da maior animação.

Entre os falsificadores ds notas de1.0Ü0 e de 50 pesos, que a policia acabade prender, encontram-se os indivíduos,muito conhecidos da policia, chamadosAdolpho Castagna e Anastácio GonzagaHabel.

A officina em que trabalhavam estavaperfeitamente montada, possuindo umaexccllente prensa lithographica, tintas deimprimir e machinas photographicas, sen-do tudo apprehendido pela policia.

Têm sido effectuadas muitas outras pri-soes.

O sr. Ernesto Bosch, ministro doExterior e que interinamente administraa pasta das Obras Publicas, responderáhoje, na Câmara dos Deputados, á in-terpellação dos socialistas sobre a expio-são do gazometro da repartição de bali-saniento, em Riachuelo.

O Aero-Club Argentino offereceúhontem um grande banqeute ao aviadorTheodoro Fèls, para festejar a terminaçãodo seu período de serviço militar obriga-torio no Exercito.

.,— Foram premiados, no concursohippico organisado pela Sociedade RuralArgentina, os srs. Annibal Garcia, Sastre,Basualdo e tenente Maldonado.

Esteve deslumbrante o baile of-ferecido pelo Circulo Italiano, para feste-jar a data da promulgação da Constitui-ção da Itália.

Assistiram á festa muitas famílias quevieram de Porto Alegre para ver as fes-tas que se realisaram por oeeasião daconimemoração do anniversario da inde-pendência argentina.

UruguayMONTEVIDÉO, 2 (A. A.) — Serão

iniciadas hoje, on theatro Polythcama, asconferências dc propaganda a favor dareforma da Constituição.

ChileSANTIAGO, 2 (A. A.) — Dos encon-

tros. entre os estudantes liberaes e ca-tholicos, por causa da questão que le-vantott o caso do interniincio apostólico,monsenhor Henrique Sibilia, resultaramnumerosos feridos e contusos.

Têm chegado' a esta capital novos rc-forços de tropas, para augmentar a guar-nição da cidade.

A excitação popular contra o internun-cio apostólico está causando séria.} pre-

A DEMORA DOS BOMBEIROS — A POLICIA

taracnle telegrapliou mandando que ccss.i.;?bqualquer movimento, visto como a Companhia)Lages e Trmãos cstii dc inteiro accordo c pa-g.indo pela nova taliella.

Alguns foRiiistas estão afastados dos sai")logares, porque não querem continuar nos sc.iíempregos.

A greve está, pois, terminada.

A primeira hora da madrugada de hoje foi

assignalada por um grande incêndio no Meyer.;Xada menos de tres prédios, á hora cm que,

escrevemos, tinflaín si'do já destruídos, cs-

tando vários outros ameaçados.*.'••* *

O fogo teve inicio, á i hora, no predio nu-

mero 14 da rua Dr. Dias da Cru*, mesmo em

frente á delegacia do 19" districto, no Meyer.Nessa casa está estabelecido o armarinho

de propriedade da firma J. Pay & C.lisses negociantes são árabes.N'os fundos do predio reside um dos so-

cios da casa, Mario João, morando com sua

familia.Dormiam todos, quando se deu o sinistro.A familia foi despertada, sendo á custo

salva.As senhoras sahiram cm camisa c o ctr.l'.

em ccroülas,recolhidos a delegacia do 10'

se acham agitadissimos.Foram todos

districto, onde

Ahi está iustallada uma fabrica de vassou-ras.

Devido á hora e á distancia, não consegui-mos saber aual a firma a que pertence essafabrica.

listava já tambemo n, 1S destruído e aschamnias ameaçavam propagar-se no n. 20,quando apparcceu o Corpo dc Bombeiros.

Um «rito de allivio escapou-se dos mora-dores do quarteirão em que o fogo lavrava.

É, que todos estavam já convencidos deque estavam condcniiiados a ver suas casasdestruídas pelas chairimas e o Corpo de Bom-beiros vinha encher dc esperanças todos quealli se achavam afflietissimos,

Os bombeiros estenderam iiimiediatamen-te suas mangueiras, dando inicio ao atque aoterrível elemento.

Xo 11. 20, ameaçado á hora em que escre-vemos, ftincciona 11111 mercado de peixe.

Os bombeiros procuravam isolsl-o.

Da delegacia do 11/ districto foi iilllilédiatamente dado aviso ao Corpo de Bombeiros.

Us caminhos, porém, a percorrer são pes-simos e a distancia a vencer grande.^

Xcssas condições, os bombeiros teriam nus-

mo dc demorar, dando tempo ao fogo parase propagar aos outros- prédios

K foi o que aconteceu.Conseqüências da pouca vontade dos nos.-

sos governantes, qtie teimam em não cstãbe-

lecer no Meyer uma estação de bombeiros.Si alli existisse uni posto, certo o fogo 11..0

atrtigiria ás proporções a que facilmente aí-

tinüiy

Xão tendo quem lhe embargasse a viagem,

as chamnias em pouco tempo devorou por com-

pleto o predio.Instantes depois estava o visinho, o Je 11.

16, também envolvido pelas chainiiias.Os bombeiros não appareciam e, graças a

isso, o fogo exercia a sua acção destruidora,redusindo ou. 16 a cinzas.

Xessa casa estava installado um "Café

Caneca ".Felizmente não dormia ninguém ahi.Nada se salvou desse café.

* * *Mas o fotfJ ainda se podia desenvolver por-

que o Corpo de Bombeiros não apparc-ciai.,.

E foi o que as chamnias fizeram, passando-se para o predio 11, 18,

O armarinho da urina J. Pay & C. estavaseguro por 48:00o?, sendo por 24:000$ raCompanhia Confiança e por outros 24:000?na Companhia Alliança.

Ó cordão de Isolamento foi feito por umaforça de infantaria da Brigada Policial, doquartel do Meyer, c sob o commando de 11111official.

* *' '*

Coinparcccrain ao local, o dr. Lycurgo Cruz,delegado do 10° districto, e seus commissa-rios Mario dê Carvalho, Ângelo Câmara, tre-110 SJcira e Augusto Watson.

j.í *

Na delegacia do 19" districto foi aberto im-muliaíamenle um rigoroso inquérito.

Foram tdctidag varias pessoas.

Durante a cxtincçãò ficaram feridos doissoldaos do Corpo de Bombeiros.

São elles os de ns. 707, da 1" companhia, c432, da 3" companhia.

Ambos foram soecorridos pelo medico doCorpo, que compareceu, ,e recolhidos ao lios-pitai de sua corporação.

Uontimia a derrubada

O presidente da Republicacom um só golpe fere o dr]

Seabra e o marechal Men-na Barreto

Sabe-sc já que o ministro da Viação dis-

pensou da commissão telegraphica Rlo-Balíia,o tenente João Propicio Carneiro da Fontoura."A Noite", entretanto, foi mal informada.Não ú exacto que o tenente Propicio andassea perceber os proventos da commissão, aquina Avenida. O sr. Propicio só duas vezes seausentou do local onde se achava a cominia-são. A primeira, quando veiu pleitear o sen

reconhecimento como deputado federal pelaBahia c a segunda agora, ha apenas um mez,•mando terminaram os trabalhos da commis-

são, que foram penosissimos, como poderá at-

testar o engenheiro da Repartição dos Tele-

graphos, dr. Bento Amarante.No decurso desses trabalhos de reconstru-

cção da linha Rio-Bahia, fizeram os seus menv

bros percursos como o dc Porto-Seguro á

Bahia, de muitas léguas, ora a cavallo. ora a

pe, atravessando rios em embarcações de nen-

luúiia segurança e até mesmo a pé, inspeccio-

nando os trabalhos.Muito antes de se envolver na política ba-

hiana, já aquelle ofiicial desempenhava essa

commissão, de que agora o partidarismo do

presidente da Republica houve por bem af-

fastàl-o, em vista dc haver aquelle ofi-.c.al

trocado a coinmodidade de um cargo rendo-

so, por uma posição definida, dcclarando-se

francamente favorável á colligação.Parece ainda que essa dispensa vesa ferir

o governador da Bahia c o glorioso marechal

Menna Barreto, xisto como idênticas com-

missões continuam a ser desempenhadas poroutros officiaes do Exercito, que certamentenão serão dispensados.

SCENA DE SANGUE

sua vietima quando a viu estendida porterra, num charco de sangue, desfalle-oida.

Feito isso, melhorado pela commoçao,evadiu-se, emquanto, mais tarde, era car-regado, por pessoas que alli passaram, ooffendido para a delegacia do 23" dis-tricto, onde foi medicado e remettido parao hospital da -Misericórdia.

Pouco depois dasdeclinar,

horas, o iogo começou a

Dois ebrios lutaramsaindo um

gravemente ferido0 álcool, quasi sempre na maioria dos

crimes, entra como o principal fáctor,'Ainda hontem, dois indivíduos comple-

mente ébrios tiveram uma calorosa dis-

cussão e acabaram por se empenharem cm

luta, resultando sahir um gravemente te-

rido. .Bebedo estava o portuguez João, no

marco n. 5 da Invernada dos Affonsos,Im-ar ermo e pouco transitado, quando ap-

pareceu o nacional David Silva, 110 mesmoestado.

João, assim que o viu. pôz-se a dizerdesaforos, e taes foram estes que o ou-tro os respondeu, acabando por se engal-finharem.

João, em certo momento, cahiu, e Da-v'd aproveitando-se desse incidente, pas-sou mão de uma foice e investiu contraelle, ferindo-o na cabeça, thorax e bra-cos. Drofuundamcnii.: *£ ^isüdcnando a

Pode-se considerar terminadaa greve dos foguistas

Espera-se hoje a resposta daCompanhia Cantareira

VARIAS NOTASEstá cm franco declínio o movimento gre-

vista que os foguistas c trabalhadores niari-timos iniciaram, ha alguns dias. A não ser nCompanhia Cantareira, as demais empresas jáchegaram a accordo com os grevistas sobreo ãugmento a fazer nos seus salários.

Os foguistas da Companhia Cantareira, quenão se haviam declarado cm greve, graças áum pedido do dr. TJbaldino da Motta Bastos,seu advogado, esperam que a directoria sa-íisfaça boje o que elles pedem; caso contra-rio, não irão trabalhar.

Hontem, o dr. Ubaldino procurou a dirc-ctoria da Cantareira, afim de com ella se en-tender sobre o augineiito dos ordenados dosfoguistas, sendo mal recebido pelo superinten-dente, que grosseiramente declarou nada terque tratar com os foguistas, nem com seuadvogado, Rcpcllidas, pelo dr. Ubaldino. asgrosserias do superintendente, retiraram-setodos, sem que nada ficasse resolvido.

K' inexacto que haja qualquer movimentoem contrario ao resolvido pela Sociedade.

As companhias l.loyd Brazileiro, Commercioe Navegação, Companhia Xacional dc Nave-gação Costeira, de l.ages â' Irmão; Kuipresade Transportes Marítimos, Paulista dc Ma-deira, Companhia União Barcas d'Agua, A. V.Figueiredo, Empresa Fluminense de Pesca Li-mitada,

'Comptoir Delge-Brasilcn, Induslria eCommercio do Peixe, São João da Barra cCampos, faltando como dissemos, apenas ai-guns proprietários de pequenas embarcaçõesdo Trafego do fôrto c a Cantareira, que de-clara não se opor ao ãugmento pedido, reti-rando, porém, as licenças, concessões que fvzem os dlrcctorcs aos empregados, acceitario accordo.

A firma C. II. Wãlkcr & C, das obras doPorto; Fiat Lux, Gungenhein & C, Empresade Estiva Marítima, João Joaquim do Valle,já se conformaram com os augmcntos c opessoal já está trabalhando.

UM PRINCIPIO DE FORTUNACada grupo de cincoen-

ta cafoeçalhos d'A EPOCA dá direito a um «cou-pon» numerado, que entrará em sorteio no dia31 de jullio.

O primeiro prêmio óconstituido por dez apo-lices da divida publica deSQOSQOQ cada uma.

Além desse, daremosmuitos outros prêmios,todos de valor.

Unia iimomiiiíwelviolência da policia pau*

1

Unia commissão de proprietários dc variaslanchas, composta dos srs. Souza Cordeiro,César c Seabra, J. Borges Leal, Manoel Fran-cisco Ouadros, Atliun, Vãllace & C„ City Im-provcinents, A. C. Pereira, João Joaquim doVai, Generoso Francisco Alonsa, Artliur Pa-dovani, Adolpho Ehváhdt c José Vicgas Vaz,procurou a Sociedade União dos Foguistas eentendeu-se com o dr. Ubaldino da MótlaBastos, advogado, sobre os aiignicntos_ dopessoal, em nome tle todos os. seus propricla-rios, que em reunião havida isso liuham deli-berado.

Os foguistas das lanchas do Irafegot. ser-viço interno do Porto), ganham actualmeuiede 140$' a 200 em algumas empresas. Queremque o ordenado de .íoüS seja pago a todos emgeral.

A filial do Rio Cirande do Sul, suppondoque houvesse trancainerito de telegranunas,fez greve, desembracando o pessoal dos na-vios " ltapcmba", "Ilapuca", "Pyrineus" c

. "Iub.ú". A directoria da Sociedade immedia-

. li não nos cs meçamj.rescindir" do concuifl,•porciona para o W*l

-! I

Um italiano encarcera(lespoliado e expulso

Chegou-nos ao conhecimento um façlòtamente deprimente para os nossos créditospaiz civilisado. ,1 ;...•,?,

Narremos o caso sem coiniuental-o, üeixaiido ao leitor a apreciação de mais esta vijjiericia da policia, dc S. Paulo.

Svlvio Borghi. pintor italiano, diplomado .Ia Academia de Brera, emigrou, annos a ipara a America.

Esteve cm Buenos Aires algum tempo, (barcanilo depois para o Rio, dc onde selogo para S. Paulo.

ÍVchava-se elle, uma tarde, sentado a 11111 do;bancos dn jardim da Luz, naqtiçlla capiial,quando foi abordado por um policial, que r<prendeu c o levou á delegacia. Por mais qu*Borghi procurasse explicar-se, cxltibindo s f_passaporte e outros documentos que estai)':..-,ciam sua identidade, não conseguiu ser os,jdo c foi metlido no xadrez, incoiiiniuniea Fy ;depois de lhe haverem tirado objectos de va *que trazia comsigo.

Transcorreram um mez, dois, ao fim douquaes coinnuinicaram a Borghi que elle, junta-mente com muros detentos italianos.francezes aallcmães.seria enviado a trabalahr na coiistru-cção da "Noroeste do Brazil". Borghi pro-testou e declarou preferir morrer a Ijjtrabalhar na " Noroeste".

•Levado á presença de uma autoridade^policial,procurou saber qual o motivo dc sua prisão, nenhuma resposta obtendo. A atitoriiladcmaridou-o, entretanto, ao posto central de hac.Caetano, afim dc ser submcttido a interrogalo-vrio. Decorridos alguns dias, puzerani-n o cnsliberdade e elle apressou-se em procurar a(cônsul italiano, a micm narrou o que lhe acon-,tecera.liste providenciou para que fossem res-jtituidos a Borghi os valores seqüestrados, que,eram : um cheque de 275$oooj dois amictade ouro; um relógio de ouro com cadeia emedalha.

¦Uma tarde ia Borghi para casa, de volta d»',seu trabalho, quando 11111 desconhecido, diri-,gindo-llic a palavra em italiano, convidou-oa comparecer ao posto de S. Caetano, afim de-lhe serem restituidos os objectos reclmados.De boa fé, Borghi accedeu ao convite e, che-'gando ao posto, foi posto no xadrez, onde pcr-(maiieceu uma noite. Pela manhã, foi elle le-'vado á presença de uma autoridade que o in-limou a retirar-se do Estado, cm cujo territo-'rio era indigno de residir, uma vez que se fora.queixar da policia paulista ao cônsul italiano,

lim seguida, sem que lhe fossem reslitui-dos os valores approhcndidos mandou-o acom-panhar por dois agentes, até próximo ao Riov.onde elle foi, afinal deixado em liberdade.

Alii fica narrado succiiilamente o caso.^ Çcffeito que elle pódc produzir 110 estrangeira,contado naturalmente com cxaggero,—porqu.quem eontaum conto augmenta 11»: ponto (dil-ca sabedoria pop;ilar),não pódc deixar dc ser mu'vtodesfavoravel para nós. li nãonos_c 'de <pie não podemos presi'que a emigração nos proporcionaprogresso.

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Page 4: ===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

_____Jlllll—II——aMÉÉtaU»-—r*'.!**,. ^--¦¦'rf«»*M»*»'-™*W**l''"l'P'*WM'***1*!*»*^

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Terça-ifóira, 3 do Junho do 1913 A ÉPOCA

Noveüa de FÁBIO LUZ

Raphaela teria certamente cabido, des- jamparada, sobre o chão ladrilhado, leva-1da por uma vòrílgeni que a privava dossentidos, si a comadre, que vinha perto,e o rapaz, despertado do seu êxtase, nãoa tivessem soecorrido. I.evarain-n'a, a bra-(;os, até o gabinete das senhoras. For- '¦

inou-se em torno um ajuntamento decuriosos, suppondo um desastre, e já seavistavam rabiseadores da imprensa, deJapis cm punho, farejando um furo, umapolicia sensacional.

Quando Raphaela melhorou, a comadrepxpllcou, da porta, com abundância de

gestos, que aquillo nada era, que áquellamenina, muito f.raquita e nervosa, era as-sim mesmo, por dá cá áquella valha, biiiu!

,1101 .ataque. Andava até a passeio, para ver61 melhorava.

i —O marido m'a confiou, para fazel-a,*rejar.

O rapaz, que ajudara a carregar Ra-jáhaela, e «111 ficara, agitado e convulso,jBmpando gotta9 frias dc suor commocio-ml, empallide-ceu ainda mais, parecendo

i.-iiubeiii acominettido dc vertigem, e, fa-zendo -uin grande esforço, perguntou:

Esta senhora é casada ?

—•A moça melhorou e quer Ir embora;pediu i|iie chamassem a senhora, disse aempregada da sala.

Já lá vou, num pulo.Quer que as acompanhe ? Quer um

carro VBem lembrado... uni carro. Agrade-

go muito sua cortem; mas o marido dei-Ia é muito ciumento.

Que tem lá uma coisa com a outra ?IV que não posso, deixar que o se-

nhor nos acompanhe. Vamos bem asduas.

O rapaz sahirá :i procura do carro, lc-vando a certeza de saber onde moravaRaphaela, pela indicação que dessem aocoeheiro.

Raphaela, sem siquer ollial-o, muito Ire-mula, ao entrar no carro, disse a meiavoz:

Obrigada, senhor Lucas.A comadre, muito satisfeita com aquel-

le passeio em carro pela cidade em fora,cxtra-prograninia, não percebeu a pertur-bação dos dois c, tomando ares dc mandoe de importância, roncou altivamente parao coeheiroi

— Rua General Polydoro numero...--Que perfume é esle, ililxtò de inecn-

so e rosa, que desce até o fundo do cora-ção, refrescando-o ? — dizia Lucas, repe-lindo a pergunta do personagem do Se-filiado

'Fausto, quando as sombras de lie-

leua e Paris se tornaram visíveis, pelossortilegios do dr. Fausto, e aspirando ain-da o doce perfume que do corpo de Ra-phael.i se desprendia e lhe impregnara asroupas. Ideal perfume do 'amor que secondensava em sua alma, como no calixbranco de uma flor de largas e setinosaspétalas, para expandir-sc, desabrochandocm sua carne moça c ardente.

IIO largo da Carioca não perdera ainda

a sua grande Iniportànica de praça fe-chada como um poço profundo, medievalpraça de armas, cercada de altas ameiase torreões vetustos, por onde passavam,morosos e tlllntando, os bondes da Com-panhia Jardim Botânico. O chafariz leu-dario, secular, de pedras encaididas, pa-recendo muralha de lugübre aljube, lá es-tava ao lado, com os metaes das tornei-r.is muito limpos, reflectindo ás elarida-des da tarde, que corriam pelo alto e nãochegavam mais ao centro da praça, som-breada pelo velho casarão do Hospital daOrdem Terceira da Penitencia e pelomorro de Santo Antônio.

Por uma fenda aberta na casaria colo-nial não se avistava ainda trecho algum

claro e moço da Avenida Central, de quese não cogitava então.

Os -melhoramentos não haviam aindatrazido paia o centro da praça nem a em-

padeira cncommendada pelo prefeito Pas-sos, nem o cabide dc ehapeos, que a sub-stiiuiu, implantado pela esthesia do pre-feito Souza Aguiar.

Um rapaz vigoroso anadv.i da poria de¦uma eharutaria da esquina da rua da Ca-rioca para o lado da Typographia Natio-nal. Grupos de raparigas alegres c gra-ciosas nos seus yestidi.nhps de fazenda ba-rata passavam

'sorrindo aos namorados;

umas paravam para conversar, outras se-guiam apressadas,o caminho dos arrobai-des, suburbios e bairros pobres.

O rapaz esperava Impacléntemente umadellas.

.Cada vez que -o exame lhe trazia umadesilltisão e a pessoa esperada não nppa-¦recia, !mpacientiiva-se mr.is, fustigando aspedras da calçada com a fina bengala fie-.xivel e de casião dc. ouro, com monogram-ma, onde brilhavam pedras.

Quasi ao lusco--fusco •atravessou o lar-go, apressadamente e de cabeça bni.xa,uma formosa rapariga .morena, que semolhar para os lados, como uma corça as-sustada, procurou a parte da rua onde eramaior o movimento, como si buscasse pro-lecçdo no meio da multidão, na Intenção\isivel de evitar alguém que percebera,sem olhar, com o raro insiincio com que amulher conhece o perigo que a ameaça _cde que tem o aviso por melo de um senti-do que se poderia dizer magnético, sentidoque lhe não serve ás vezes de defesa, mas,que lhe ensina a fingir a fuga, para tor-

nar mais apetecida a presa que se não en-trega sem resistência.

O rapaz, avisiando-a, adeantou-se apres-sadamenle e atcançando-a, ao chegar árua da Uriiguayana, tomou-lhe resoluta-mente o braço, dizendo-lhe quasi ao ou-vido:

Por que fog.-s de mim? E' assim quecumpres o promettido?

Pelo .amor de Deus, deixe-me! Tenhomedo! Por quç 'não havemos de esperarque seu pae consiiuaV Tenha pena demim; csqueça-nií! Sou uma pobre orphã.Não queira .desgraçar-mc. Tenho minhavirgindade e o meu bom proceder como ga-ranlias de felicidade na vida, Tenha pe-na dc mim.

E iu não tens pena de mim? Queresminha desgraça. Vês? E' um revólver.Sem li, que me imporia a vida? Estou re-solvido; si me não acompanhares para oninho que com tanto amor c tanto car!-nho preparei para o nosso noivado, paraagasalha' c esconder o nosso amor...

Estacaram junto á uma porta e ella,pondo as mãos nos olhos lacrimosos, cn-trou no corredor, soluçando.

Jonathas, pelo amor que me dizester, deixa-me pensar; dá-me mais um dia.Sim? Amanha...

Mão, Elisa. Hoje ou nunca mais. Deadiamento em adiamento me levas ao des-espero e ao ridículo dc .diariamente ficará tua espera, conhecido dos transeuntese dos vendedores de jornaes, troçado pelastuas companheiras como namorado infelize desprezado.

Quero pertencer-te como legitima cs-posa, abençoada por Deus c respeitada pe-

Ia sociedade. Casemos; serei tua esposafiel, tua escrava...

E quando já te disse eu que te mio

queria para esposa?O que propões é a minha deshonra

e a maneebia, que os princípios em que fuicreada repellem. Não mè rebaixes paraque não nós envergonhemos, mais tarde,do nosso amor, Jonathas, meu querido.

Elle ouvia com os olhos injectados, como furor do desejo mal comido e quasi ex-

plodindd, porque contrariado.Não me amas, nem nunca me amas-

te. Estavas a brincar comungo: jogavasum jogo perigoso, menina. _ é

-- Ah! meu Deus, como es injusto ecruel!!...

Quem te disse que le quero paraamante e não para esposa? Não te disse

já que é necessária esta violência, e quesó a ameaça de um grande escândalo ior-cará o consentimento dc meu pae?

Por que dependemos de seu consen-limeiito? Não és maior? Não sou eu, hoje,uma pobre orphã sem protecção c sem fa-milia? ,

Juro-le que scras minha esposa.São iuras de namorado, Jonathas,Já te disse que meu pae tem arran-

jado um casamento para mim, casamento,como clle entende, alliança coinmcrei.ilque amplie seu credito na praça e au-gmeute o capital social da firma. Tenhoapenas este dilemma: ou casar com a noi-va que me arranjou, ou fugir da vida pelocano deste revólver, si recusas vir com-migo. Não me queres dar a felicidade queestá cm tuas mãos? Pois bem, o ninho quepreparei para o nosso amor, servirá de ca-

M-:ii(

mara mortuaria para mim. Adeu c pinsempre!Jonathas! Jonathas! Meu Dons! in,

spirae-me!Elisa, chegando á poria e vendo o »i,

morado que caminhava apressà;lamem<«n ¦direcçáo ao largo da Carioca, gr!:!indo ao seu encalço:

Jonathas!.., Jonathas! Lcomligo...

Elle, oiivindo-llie a voz, parou, y,um pouco c deu tempo a que se -,ipr»r'

•masse. Elisa tomou-lhe o braço, é ;;çando, segredou-lhe:

Eaze de mim o que le aprouver;ti, sem teu amor é que -não sei onde pihaver felicidade. Leva-mé!

E se aconchegava toda, agarrando-;,braço do amante.

Os transeuntes olhavam miiHciusiconipassivos o par, e para clies nadahavia em redor. Ella, lacrimosa, ,bda, com uma nevoa de tristeza no olharle, acalmado, carinhoso, radianie decidade, susurraiidn-llie palavras inte-rcdas c ardentes, respirando fone, acardo pelos cabcllos delia que se achecada vez mais, limida e assustada, i,ambos parar no canto escuro do largo,de uma ealeea estacionava, á espcretameiite os recebeu, corridos os ;e fustigados os animaes que partiram 3trole.

Jonathas exercia suas funeções de c!i|.mico, na Escola Polytechnicã, depoisde uma larga temporada na Allemanha,Elisa, a operariasinlia, fora seu primeiroamor. absorvente e louco.

(Çoiifímia)

v.tl!ll

dis.

im¦¦miiiii™i ..in ^-^MOB^^|Mwauinair<araMMMawviaM^BamMm

ANIVERSÁRIOSEslá hoje em festas o lar do coronel

João Baptista de Azevedo Marques, quejicrá muito felicitado pclq|s seus collegaside classe.

Muitas felicitações receberá.hójej porcompletar mais uma data nalalicia, o 2°tenente l-taymundo Sampaio.

Faz annos boje Ç será muito saudadoO coronel Anlonio Carlos Brandão.

Vê passar boje a data de seu natali-cio, o tenente coronel Pedro Carolino riu-to de Almeida. ,

Passa hoje a data auniversaria docapitão Antônio Alves Serqueini, que serámuito saudado pelos seus collcgas declasse.

Grande .numero de felicitações rece-'berá hoje e será muito felicitado, o capi-tão Arlindo Francisco Freire.

Está hoje em festas, o lar do te-iicute. do Corpo de Saúde do Exercitodr. Ovidio Peixoto Meira.

A cxma. sra. d. Carmcii Baptista do'Amaral

Jobin, esposa do sr. José do Ama-ral Jobin, será hoje muito saudada peloseu natal.

Vi- passar hoje o seu natal, a cxma.sra. d. Julieta Pinto (le Ccrqucira.

A cxma. sra. d. Loiirdes Bcllo, es-

posa do negociante Abe! de Barros Bel-Io, será hoje alvo de muitas saudações porcompletar mais um anno de existência.

Faz annos hoje a graciosa senhoritaArminda de Albuquerque Vállim, dilectafilha da cxma. sra. d. Raymunda de Al-buquerciue Vallim.

_ O sr. João Paulo de Mello, cirurgião¦ dentista, completa hoje mais uma data an-

íiivcrsariu.Completa hoje o seu aniuversario na-

lalicio a setiliorila Rita Goulart, do InstitutoFeminino d. Orsina da Fonseca.

¦— Passa hoje o anhiversario natalicio do;r. Alberto Roriiagucrá Belfort, zeloso fim-:cionario da repartição dos Correios.

Por esse motivo o aiiniversariante será,)(,|. certo, muito cumprimentado pelos seusirihumeròs amigos.

Completa hoje o seu quinto annivers.i-rio o forte c intclligenle Raul Baster Bel-fort, filhiiiho do conceituado fiinccionárioda Lcopoldiná, sr. Raul R. Belfort.

Paz annos hoje a cxma. sra. d. JllliSFerreira de Soiua esposa do nosso compaiihci-:» nas officinas de linòtypiá, João terreiro de

F.' hoje o aniuversario uatalicio do sr.v.uniicl Lage Sarjão, funccioiiario da dire-•toria geral da Policia.

Festejam hoje o 41° ániiiyersario deseu casamento o coronel Nicòláó Antôniodos Passos e a cxma. sra. d. MagdalenaWerneck Passos.

O coronel Nicoláo dos Passos, será muitocumprimentado por esse motivo.

CASAMENTOS

Com a senhorita Francisca Maria deCarvalho, contratou casamento, o sr Possi-

" donio Gomes Motilezunia.Realisa-se no dia 13 do corrente, o

enlace matrimonial do sr. Antônio PeryMacedo, empregado do commercio deslapraça, com a graciosa senhorita JuvcnciaCampos Coelho (le Regente, filha do ma-ior Augusto Campos Coelho de Rezende: da exma. sra. d. Maria Rezende Coelhodc Rezende.

Realisa-se hoje o enlace, matrimonialdo sr. Oclavio Augusto da Silveira Varella,caixa da Companhia de Seguros de vida"Nova York Life" com a senhorita Car-meu Mattos de.Mello, filha do dr. Violo-rinp Borges de Mello, superintendente daE. dc Ferro de Maricá.

Os actos civil e religioso terão logar naresidência dos pães da noiva á rua II. Luiz12, cm Nictbcroy.

O primeiro ás 2 horas-da tarde e o ul-limo ás 3 lioras.

No civil serão testemunhas por parte donoivo o sr. Carlos Augusto da Silveira Va-relía e d. Maria A. Varella l.assance o porparle da noiva o dr. José L. Mendes Dinize d. Nicotina V. Diniz.

No religioso servirão de paranymplios odr. Victorino Borges de Mello c d. MariaF. Mattos de Mello por parte do noivo eo dr. Elcuterio F. Muniz Varella cd. Joanna Francisca da Silveira Varella.

NASCIMENTOS

O tenente Randolpho de Castro, leve agcntilésà de nos coinmimicar o nascimentodc uma filhinhà, que receberá o nome delítilalia.

Mil venturas.

HOSPEDES

No Hotel Familiar Globo, hospedaram-6(- hontem, os srs.:

Dr. Firmo Augusto Dias e familia, J.Cosia, Raul Hungria e senhora, dr. José

. Pereira, Borthoío Parolin e senhora, An-tonio Geraldo c senhora, João Parolin esenhora, Manoel L. Corrêa, Francisco Pra-fceres, comniandantc Antônio Boadin,Américo Pires, José Luiz Lima, dr. An-tonio Fernandes, M. Abrahão, João An-tonio da Rosa, Joaquim Abreu Campana-rio, Rozendô Neves, Antônio de Souza Ri-beiro Almeida, dr. Leopoldo c Silva, A.J. Rodrigues, mine. Joscpliina Daste, Fio-rencio Faniese c familia, Augusto Pacbc-co c senhora, dr. Joaquim Diniz, TeimoCardoso, dr. Augusto Mello e Antônio Al-meida França.

Hospedaram-se na Pensão Nogueiraos seguintes srs. :

Jayme Levy, Joaquim S. Martins, coro-nel Irineu dc Paula Avellar, Antônio Reis,tenente Mathcus de Carvalho e filhos, te-nente Manoel Paulino de Figueiredo, ca-pitão Antônio Dias de Mesquita, Será-phim Vieira, Evaristo Baptisia dc Souza,Sinion li. Rcnoso, Juvenal Corrêa da Sil-Va, Cursino de Azevedo, B. Portclla, João"Roberto, Berthòlirio José Garcia, EdgardPinheiro Jardim, J. Jardim, Archiminoiaptista, Theodomiro Magalhães, Ma-

d e l..ey rHotel,

noel Medeiros, dr. MadeiraJosé Maria de Aguiar.

Hospedaram-se no Fluminenseos seguintes srs. :

Coronel Wandny.f Ramos, Ariluir M.Queiroz, Francisco Quinzzi, dr. HenriqueI). Fonseca, Manoel Bressclt, Fiicne Des-Ianque, Adolpbo Baldine, Eugênio P. Lo-pez, Enselc'Naou Kicârio è senhora, .ManoelEmilio Alves, M. R. Andrade, dr. AdrianoMetello, Ccciliaiio Tupinainhá, Mario dcS. Thiago, coronel Domingos Martucclló;dr. Piçtro Phorcini, coronel Adolphò Ma-galllãcs, Leonardo Rotlllicó; (Ir. Alfredo S.Ossorio, Arlhur Fernandes, Kd Weirs. Ar-naldo Cosia, Plácido Pereira Oliveira eTheopliilõ \'ieira.

Hospedaram-se na Pensão Americana,os seguintes srs. :

Francisco Coutinho. Antônio Carneiro,Viclor Marinho, dr. J. F*. Filho, Amaro deSouza Lemos, José Muares, Augusto Cac-tano de Oliveira, Iiuíclland Teixeira, .la-cintlio Alvares Moreira, coronel ArislidcsHenrique Araújo Porlo, José Paulino deAraújo Porto, Manoel Francisco P. Ama-ral c Ignacio Augusto Linhares.CHEGADAS

Acha-se nesta capital, vinda do Rio Gran-de do Sul, a cxma. sra. d. viuva Emma GeiiyGaélh, estiniadissima parteira residente emPetropolis.

—Regressou liontem de Pernambuco, ondefora em visita á 511a cxma. familia, o nossocòllegá de imprensa dr. Luiz Mendes.ENFERMOS

Foi operada ante-liontcm pelo conheci-do medico dr. José Constando de Jesus,a senhorita Maria Carlota F. Carqueja',filha do sr. V. Carqueja, nosso collega deimprensa.MISSAS

General Caldwell r.íó ; Anua. filha de JoãoFerreira de Souza, ,) annos, l.louUvard 28de Setembro .|oi, casa 3 ; Jòsepllina Thotnéj10 annos, solteira, Necrotério Policial ; íé-Io, filho de José Cosia, rua Barão de S. Fe-lix !.',;, casa 12; Laura, filha de Luiz Ma-chado, -'-' mezes, rua Arcai .|0, casa 23 ;Amélia, filha de Alfredo Anlonio de Mel-Io, 2 mezes, rua Frei Caneca 517 : Tlicrezade Jesus Carneiro, ,s\) annos, soHçira, rua Fc-lix da (.'unha 56 ; lidyrigcs Campos, ]¦; an-nos, solteiro, Hospital de Saúde ; Marcelli-no, filho de Clemente Manoel Rodrigues, 2annos, rua Nova S. Luiz 103 ; Alice Ca-possoli, 27 annos. casada, rua dr. CarmoNello i/õ ; Antônio Cosia, 37 annos, casa-do, Hospital de Saúde ; Garibáldi, 70 an-nos. viuvo, rua Gamboa 289 ; DomingosAnselmo X. Martins, 73 annos, casado, rua.:.| de Maio .;z3 ; Alfredo da Silva Cordei-ro, 31 annos, solteiro, rua S. Luiz Gonzagaufi ; Dulce, filha de José Augusto do Nas-cimento, 2 aiüins; rua Souza Valente ;(> ;Nicoláo Valcnoli, 57 annos, casado, SantaCasa ; Guioiiiar, filha de Pedro DionysioTeixeira, 21 annos, rua Matlo Grosso 81 ;Llrias FcrtJliildcs de Oliveira; 27 annos. rua

do 202 ; Amélia, | nhm ¦.eryl.eop.Pinheiro 07-

-- Penitencia :Arthur José de Souza, 40 annos, casado,

Casa de Sallde dr. Eiras.Carmo :

Francisco Horáciò, 61 annos, casado^ ruaEspinheirò i\).

S. João Uaptislá :Josephá Maria da Conceição, 40 annos,

viuva, ladeira do Leme s|n ; Carlos AlverBarreto, 23 annos, solteiro, ma Engenho deDenlro 130 ; Nadir, filha de Domingos Soa-res Azevedo, 22 dias, rua S. Clemente 212 ;Lconor Baptista de Souza, 53 annos, viu-va, praia do Flamengo 332 ; F. Moniz Car-valho, 40 annos. casado, rua Senador Ocla-viano 123 ; Dobres da Costa Suzana, 20annos. solteira, H. Nacional ; Izabel dc Bar-ros Campello, 40 annos, solteira, rua Ba-rão dc Mesquita 254.

— - • ? • -1 ' "

Especiaculos para hoje:

MUNICIPAL - "II diávolò'".LVR100 -i. "O conde de Luxemburgo".RECREIO -- "A menina do choco-

lati".APOLLO — "A viuva alegre".RIO BRANCO — "Cá e lá".S. JOSÉ' -- "A coisa ó outra...".CARLOS GOMES - - "Braga por um

canudo".CHANTECLER — "O diabinho dc

saias".PAVILHÃO — Altracçõcs.CIRCO SP1NELLI — Espectaculo va-

rlado. .PALAÇE-THEATpRE - Altracçõcs o

novidades.MAISON MODF.RNE -- Diversões.

Notas do palcoII. D1AV0I.0 será levada a

actos,

PINEM BOIMAHRES eSnSintuitivas e permanentes liçfies de

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N'o nUar-mór da matriz da Candelária foihontem, celebrada missa dc ?'* dia cm suf*fragio da alma do antigo e estimado cirur-eião-di-nlista dr. João Antônio de FreitasBastos.

O piedoso aelo, que. foi revistido de grandeíolemnidade, e acompanhado a órgão, levepor celebrante o revdni. padre Ramiro Vian-na, acolylado pelo menino Aecacio NabucoRih,-iro.

Muitas foram as pessoas das relações dafamilia Freitas Bastos que compareceram aoaelo, liotando-se, entre ellas, as seguintes:

Kdn.inlo Rego llarros, por si e por seupae, dr. Rego llarros; Johancs Otlo Jorge.Artlnir Alves da Rocha Paraubos, AdrianoAlves Bastos, Seraphim Silva, major IjíikicíoBtistámnntc; alferes Duarte Menezes, alferesOliveira Santos, leneiite-eoronel Odilio, ma-jor Paixão, .coronel Jcronymo Bcrelta, te-nelíte Artlnir Alves Pontes, capilão HenriqueGuimarães, Francisco Scgreto, Daniel Guifna-rães Paulista, capitão José Miguel de Caiva-Ilio, Francisco Pinto, Manoel Munhoz Galin-do, capilão José Bastos Guimarães, CândidoBilteucourt Júnior, pela "Revista do Turf";capitão Amancio José de Amorim, I.ourençoJoão da Cruz. I.éo dc Sá Osório, Agostinhoda Silveira Mendonça. Rapliael Rey Arcos,tcr.ente-coionc! José Ribeiro; Augusto VianrinJúnior, Oclavio Manhães dc Andrade, por sia por seus pães; Alberto Bahiense, Franciscode Paula Bahia, Djahira C, de Oliveira, Au-gtisto C. de Oliveira, l.ucia Forain, AntônioPenha, João Ferreira da Costa, MarcellinoPeneira da Silva, José Maria Pinheiro, Kmi-lio Moriteiiegr.o, Manoel Pedroza de Araújo,João Paulo de Souza, Manoel Moreira dasNeves, José Ainendocira, Miguel Anlonio Mar-quês, Manoel Olegario Ferreira, José Bispoila Rocha, Ròiiuialdp Gonçalves dos Santos,Sara Penna, Carlos Fonseca, Sebastião Mal-tos. Manoel Graça, Anselmo C. de Paiva, ca-pilão Alfredo Câmara, capitão Muller deCampos, Armando da Fontoura Lima, capitãoFioravanti, João I„ Moreira Fonseca, capitãoLuiz Augusto de Castro Miranda, capitãoAnlonio P. Bareellos, José Maghelli, capitãoIgnacio Moreira de Queiroz, dr. Adhcmar P.de Alexandre, Francisco P. Alexandre, MarioRibeiro Trovão, Lconcio Manoel Bahia, Adal-herto Marques da Silva, João Luiz MoreiraFanzeres, Areeliuo Cardoso dc Paiva. Fran-cisco Luiz de Oliveira, Otlo Josy Filho, te-ntnte Alfredo Leão M. Madureira, capilãoHeitor Flores Novaes, capilão Antônio Faus-tino, José Alves ç familia, José Cruz Sobri-nho, alferes Cástello Branco, pelo coronelconmiandante da Brigada Policial; majorEduardo Deldlíqlic e familia, José Justino deAlmeida, Natal Segrelo, tenente-coronel Izi-dro de Figueiredo, João Kahl Júnior, JoséAntônio Gomes Júnior, tenente IlarmanioMuller, Hilário Ramos, Alexandre FortunatoFerreira, Fernando Garcia Ramos, Ernesto dcSouza Reis; tenente Silveira Dantas e senho-ra, capilão Alceiíiàdcs Catalão, capilão AntônioPereira, marechal Teixeira Júnior e familia,dr. César do Amaral, desembargador Walfri-do dc Figueiredo, Elvira F. Ayres de Souza,A. Madeira, Arthur Silveira de Mello, JoãoI.opcs de Queiroz Vieira, Julio Moreira Fi-lho, Julio Moreira, Anlonio Augusto Guima-rães, por si c por seu sogro Eduardo Godi-nho Costa; Manoel Porto Júnior, por si e pelogeneral Marques Porlo e familia; João An-tonio da Silva, Nicoláo Sampaio, Carlos Sayão,Oscar Pereira da Silva, Antônio Pinto deAbreu, João de Freitas Bahiense, dr. AlfredoBahiense, Luiz J. de Almeida c Souza c fa-milia, dr. Nabuco dc Freitas, Oliverio dosSantos Souza, Zizinha Coutinho de Oliveira,por si e sua familia; Zulmira Mendes deOliveira Cosia c familia, alferes Pedro Goyta-cazes, Cecilia da Silva Mello, Carlos Metho-dio da Costa, Bclarmino Mclhodio da Costa,Domingos Tamanqueira, Paulino Peixolo, Ju-lie-la F. Rangel de Campos, Manoel José Bar-reiros, Antônio Sampaio Ribeiro, Brito Meu-des, Sebastião Affonso dc Miranda, JulietaBormann da Câmara Lima, Anna Paula Sa-raiva Guimarães, Z. de Lemos, capilão Odo-rico Neves c senhora, dr. Carmo Netto, re-presentado pelo dr. Heitor do Carmo Netlo;Armando Sayão, Manoel J. P. Sayão c familia,Corina Carmo Nclto Braga, Jcsüiha Machado,familia Pccego Júnior, Ariosto Marzullo, re-prescnlante da Associação dos Empregadose João Guimarães, do "Jornal do Brazil".

ENTERRAMENTOSEffccluou-sc hontem no cemitério dc S.

Francisco Xavier, o enterro dc d. Thcr.czadc Jesus Carneiro.

O cortejo fúnebre sabiu ás 4 1*3 horas datarde da rua Felix da Cunha 56.

— Foram sepultados hontem :Cemitério de S. Francisco Xavier :Miguel Calábria, 60 annos, casado, rua

Pocessos de fianças ap-provados na Fazenda

Pelo ministro interino da Fazendaloram apprõvadós os processos de li-ancas prestados.: por Artlnir de OU-veira Bastos para o lógnr de escn-vil o do collcelor das rendas lederaesde Palhoça em Santa Giitliárina; porJofio AgRrippino Gonçalves Vinagrepara o logar de agente do Correiode Salinas da Margarida, no Estadoda Bahia, por José Vaz dc Andrade,para agente do Correio de Oreiõesna llaliia; por Martinho Fidelis Tei-xeira para a»entc do Correio em N.S. do Bom Despacho cm Minas Ge-racs; por Cândido Tose de Figueire-do para agente do Correio cm Inham-hupe, na Bahia, por José Natal Car-reiro da Cunha, agente do Correiocm Güriibltri cm Pernambuco; porI-lcrmano Magalhães, para escrivãoda collecioria das rendas lederaesem Calhe, em Minas Geraes; Scr<rioPereira Dias. para collcelor na Villade S. José dos Potelhos cm Minas ;Adcodato Simões da Silva Costa paraao-onte do Correio cm < ororós. emMinas Geraes; por Ulysses José daCâmara, agente do Correio, cm iu-py, em Pernambuco; por Pedro daSilva Antunes cm favor dc D. Anto-

Hojescena no Municipal, a comedia emdc T. Moinar. ''II diavolo".

!¦:' o festival artistio dc Zacçohi.O CONIiK DF. LUXEMBURGO — A

companhia aliemã -dará hoje, 110 Lyricò;a conhecida opercla "O conde de Luxem-burgo", tão querida de nossa plaléa. .

A MF.NLNA IX) CHOCOLATE — ORecreio tem regorgilado de espectadorestoda.s as noites, por causa da linda come-dia de Gavault, "A menina do chocolate".

Não ler assistido a encantadora AuraAbranches no papel dc mlle. Lapislollc éum' crime de lcsa-afte, e por isso com anoticia da ida da companhia AdelinaAbranches para S. Paulo, têm. faltado lo-gares 110 Recreio.

Mas ninguém se arreceic de não poderapreciar "A menina do chocolate", por-que a companhia Adelina Abranches, deyolta daquella cidade, ainda nos propor-cionará muitas noites -dc arte.

CA' E LA' — No Rio Branco continua''a' arrancar muitos' applausos, a magnífica

adaptação da revisla ''Cá e lá..."A COISA l" OUTRA — Não sahirá

lão cedo do cartaz do S. José a apreciadarevista " A coisa & outra... "

BRAGA POR UM CANUDO — Acbistosa revista de costumes poVtuguezcs"Braga por um canudo", lem sido o cn-canto dos espectadores do Carlos Gomesc está destinada a se perpetuar no cartazdaquella casa de espcclaculos.

O DIABINHO'!)!'. SAIAS — A encan-tadora opereta de: Olympio Nogueira, "Odiabinho de saias", tem attrabido muitagente ao Chantecler.

Olympio, Brandão, Silveira, Candeia-ria e Concluía Escuder, são todas as noi-tes delirantemente applaudidos na inter-pretação dos seus papeis. .

E' CHAPA — No theatro S. José serálevada dentro de poucos dias a cxcellcnterevista " E' Chapa", original dc J. SerraPinto e Luiz Drumond.

ERMETE NOYELLI_~ O grande actorFrnicte Novelli; fará hoje, em S. Paulo, notheatro S. José, a sua fcsla artistica, coma representação de "Miguel Pcrrin", deIlayard, c de " Lc distrazioni", comedia dcsua lavra.

mento aperfeiçoado desta ultima c a dotrecho final da primeira que ainda não re-cebeu calçamento algum.

De volta á cidade, s. ex. percorreu toda aavenida Beira-mar, tomando conhecimentodos trabalhos executados c dos que restamainda a executar para conclusão dos que fo-ram determinados por oceasião dos dam-nos causados pela resaca de março do cor-rente anno.

Política do BiioOrando do Morte

O suecesso da excursão elei-tora! do capitão J. da Pe-nha.

Sobre a viagem de propaganda elei-toral epie ao interior do Rio Grandedo Norte emprcher.deu o ardoroso rc-publicanoj. da Penha, nosso prezadocollaborador, recebemos o seguintetelcgranima :

P.VO DOS PERROS-30 Depois daentrada trlumphal do capitão J. daPenha, acompanhado por tresentosca-valleiros, sendo duzentos eleitores,protestando todos contra o dominioda abominada olyxgarchia Maranhãoque asphyxou até a instrucção publl-ca do Estado c nega títulos aos elei-tores, perseguindo com processos ecom impostos exorbitantes os adver-sarios, tentam agora comprar votosc intimidar com a policia de canga-ceiros. explorando a boa fé do maré-clial Hermes.

Fundou-se hoje aqui unia liga feml-nina pró-Leopidas. Dttzehtàs sóciasinscreveram-sc, ficando organisada adirectoria por membros ao partidooooo-icionista, composta dos abaixoassignados.

Penha seguiu para a cidade de Mar-Uns.depois de realisados vários «mee-tiugs» na praça publica. — AdolphoFernandes, Ilypollilo Cassiano, liei-naldo Marcellino Filho.

PA'0 1>0S FERROS, 28. (Do nossocorrespondentel—Apesar da estaçflo eausência do povo invernando fora dacidade, compareceu grande multidãoAs lestas do capitão Penha e mais pro-pagandistas da sua comitiva.

—De combinação com elementos os-senciaes opposlcionlstns, organisou-seo dlrectorio abaixo assignado, um dosprimeiros que abraçaram a cândida-tttra popular— Leonidas Hermes, tri-timphante 110 Estado inteiro, apavo-rando as ollgarchjas. Organisar-se-átambém a li»a feminina pró-Leonidas,cuja candidatura estii sendo propa-gada em moldes republicanos desço-nhecidos aqui.—Dr. |osé Ignacio Car-valho, medico -Professor Jofio Onoíre—Tcrcio Rosado, pharmaceutico.

m piiáifeO dr. Pires de Albuquerque, juiz

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Victorias e premios alcançados por atil-tnaes, durante a presente temporada,de O dc abril a 1" de junho, inclusive',

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DANIEL BLATTER

Deixou a redacção d'"O Paiz", onde des-de iqoi redigia com superior critério e ine-gualavcl competência a secção sportiva, onosso illuslrado collega de imprensa, sr. Da-nicl Blattcr.

Perfeito conhecedor da sua difftcil pro-fissão, aluando a essa qualidade c ao seu for-moso talento uma grande dose dc indepen-dencia e franqueza, conseguiu facilmente im-pòr o jornal de que fazia parle no meio tur-fista, tornando-o leitura obrigada a todos os"sportmcn".

Esses não ficarão, porém, privados dc apre-ciar as suas deliciosas chronicas e notas rc-passadas de fino humorismo. Elias rcapparc-cerão em breve muna outra folha, para cujocorpo redactorial acaba de ser convidado ointclligenle jornalista.

O POVORECLAMA

ma iwarquiv. ua ouv., m.uu,,, ,:..... Itnlerai tl;l;;- vanl. i,a seis mezes alas-- . nHr,,,, rnvrpKTrRagente do Correio em lorre, em Per- (adó do fefi pos(o em virUlde de uma A QULM COMI LP1Knambuco; por Avelino Iizaiolec ijcenca.qUc lhe foi concedida para tra- Alnns empregados da commissãopara agente do Correio da ciuacie üe tamcilt0 t|c saúde, reassumiu hontem de estudos da dclesa da borracha, noCondeúba. na Bahia; rrancisco de 0 exercici0 do cargo que com brilho Baixo-Rio Branco estiveram nestaOliveira Mendes, para apnte cio Cor- ine>;cetiivci Vcm oecupando ha longo redacçilo. queixando-se de qne ha 1.0rçio em Capella da Feclra em Minas lempo. djas chegaram do Amazonas, alim dcGeracs; por d. Enulia latila üe car- jrsie laclo motivou, nor parte dos receber os seus vencimentos atraza-valho para agente do Correio dc 1 or- seus innumcr0<i admiradores, uma sig- dos, o que alé hoje mio lhes loi possi-10 Real de b. rrancisco em Minas n'jnC!ltivn manilestaçào dc sympatbia, vel conseguir. Estão soltrcnclo priva-

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Biguá (4) H:200$Japoneza (4) ....... 7:300?Condor (3) 10:500$Mant d'Or (3) 9:800$Selene (3) 0:000$Star (3) 5:3005Laranjinha (3) ...... 5:000,-Ipanema (2|3) ...... 3:900$Primavera (2) 11:000?Worther (2) 6:5003Cyllene (2) 5:5003Lore Belvoir (2) .... 3:801)5Hudson Lowe (2) ... 3:800$Invejado (2) 3:80(t.;Fuzil (2) 3:800"Amazon (2) 3:800íVesuvienne (2) 3:000-'Rust (2) 3:000JNobel (2) 3:600SAcácia (2) 3:000$Ouvidor (2) 3:400?Eros (2) 3:300$Veneza (1) 1:500$Soberbo (12) 3:300$Hnmaytá (2) 3:100$¦Bolder Still (1 1|E) .. 2:500$Flor dc Liz (l l|E) .. 2:400$Aventureiro (1) 3:000$Guanabara (1) 2:000$Campo Alegre (1) ... 2:000$Turqueza (1) 1:800$Orvieto (1) 1:800$rPhariscu (1) 1:800$Mathematico (1) .... 1:800SJael (1) 1:800$Hcbréa (1) 1:800$Evohé! (1) 1:800$Eminente (1) 1:800$Dora (1) 1:800$Dynamite (l) 1:800$Cacilda (1) 1:800$Bandana (1) 1:8003Bandolcra (1) 1:800$Ophir (1) 1:000$Ben (1) 1:000$Or.natus (1) 1:500$Camponeza (1) 1:500$Guayanaz (1) 1:500$Onix (1) 1:500$Vanguarda (1) 1:500$Veneza (1) 1:500$Epsoni (1|E) 060$

Geraes; por d. Olympla Rurruda paraaiícntc do Correio cm Divino do Ca-ranpola em Minas Geracs, por Anto-nio Henrique Pinheiro para collectorde rendas lederaes. cm Itaparica nallaliia; íosé Soares de Souza paraagente do Correio cm Sctubinha, emMinas Geraes; por Alexandre Oonçal-ves Cordeiro Miranda para collcelordc rendas em Cam o Largo, no Para-na por Pedro Ktilino Ferreira Pilhopara collector das rendas em Ama-ragv e Ipojuca em Pernambuco e pord.Julia Adelaide Pereira das Dorespara agente do Correio cm ltatiguas-sú cm Minas Geracs.

tendo sido s. cx. recebido carinhosa- ções. numa cidade estranha, onde tu-mente pelo dr., Olyntho de Sã, sen do lhes é dillicll. quando o que desc-substituto, pelos procuradores seccio- jn.m 0 receber os seus vencimentosnaes. escrivão, demais íunecionurios, i para poderem regressar.advogados e representantes da im-prensa.

Em nome dos presentes, usou da pa-lavra para saodal-o o dr. Olympio deSá. tendo o dr. Pires e Albuquerquerespondido, agradecendo.

Junho, 3 — Santa Blandlna.No anno 170, os christãos, sob o nome

de "Legião Fulminante", muito concor-

reram para a grande victoria que Mar-co Aurélio alcançou sobre os bárbaros.Por isso serenou um pouco a persegui-ção contra os adeptos de Jesus Christo;mas a tranquillidade não foi duradoura.Reaccendeu-so breve a perseguição, c commais violência.

Na cidade dc Leão, crescendo todos osdias o numera dos christãos, os pagãos,exasperados, resolveram extermiiial-os.Eram insultados, perseguidos, feridos, pre-sos e mortos. Não podiam apparecer nasfeiras, nas praças 011 nas ruas. Tinhamcontra elles mulheres, soldados, officiaese até magistrados. Tinha-se per mereci-mento insultar ou matar um christão.

Um dia, em que os pagãos armaram le-vantamento contra os christãos, o chefemilitar mandou prender e matar todos os

que fossem encontrados, c a este nu-mero pertenceu Santa Blandlna, uma moçaescrava, fraca de forças, mas corajosana fé.

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O F3&EFEITO VISITA ACIDADE

O prefeito, acompanhado pelo director dcObras Municipaes, percorreu hoje pela ma-nhã diversos pontos da cidade, onde se exc-ciiliun obras de melhoramentos.

Na praia de Botafogo examinou o pri-meiro dos quatro mercados mandadosconstruir c que já se acham promptos parafunecionar e examinou lambem as obras emexecução na praça da Bandeira e rua doMattoso, as quaes já se acham bastanteadeanladas.

Examinou lambem as obras de aberturado trecho da avenida Mem de Sá, entre asruas Frei Caneca c Inválidos, percorrendoa pé toda cila, verificando o andamento dosserviços dc dcsatêrrò c assentamentos daslinhas de bondes. •

S. ex. teve oceasião dc examinar os tra-balhos de còntrücçãó dc uma galeria deáguas pluyiàçs que, partindo'Ma praça cir-cular existente neste trecho da nova ruapercorre toda a avenida, atravessando aspraças dos Governadores, Arcos c Lapa, in-do desaguar na avenida lieira-inar, ao la-do do Passeio Publico.

S. cx. percorreu também ás ruas do Uni-guay e ítapirú, afim de verificar o estadoem (pie se acham c resolver sobre as recla-mações gue tem recebido, pedindo o calça-

Ahi fica o pedido.COM A PREFEITURA

Os moradores da rua Ermelinda, em Ca-ttimby, reclamam eonlra 11111 lote de cabri-tos soltos nesta rua. que invadem quintaes,jardins c casas, causando sérios prejuisos,

Não os 'cncliçrgarãõ os guardas da Pre-feitura ?

FAÍ/TA IVAGUA — Com o engenheiro do2" tlisctrielo de Inhaúma—'Luiz José Fernandeseleclricista da fabrica Marvillc, queixa-se deqne lia 2 mezes tiraram para concertar, umatorneira publica, no prolongamento "José dosReis"; prometteram eollocal-a S dias depois,e ale boje, ainda não a collocaram. K' precisoqne o engenheiro lenha compaixão desse povo,que já é obrigado a invadir o registro da" ventosa " da mesma rua, afim de não morrerá sede.

Com o director da Uslrada de Verro RioDouro. — Os passageiros que viajam nos Ircnsda Rio Douro, já dirigiram dois abaixo assi-guados ao director, pedindo para ser melhora-do o horário daqueiles trens. O pedido foi sa-tisteito " sú para inglez vêr", puis orgaçisou-se o horário o qual nada tinha a desejar, masnão foi posto em vigor, allegando-se não te-¦rem machinas nem carros para o serviço, quan-do estaciona um trem das 5 i|^ da manhã ás 51J2 da tarde, 110 Caju'.

Ha. porém, uma compensação, que convémnão esquecer : Os carros são bons e assoladosc os empregados são bem tratados.

Altenda o sr. director á reclamação feita eos passageiros estarão satisfeitos.

Com as autoridades do 12" Dislricto—Umacommissão dc moradores da rua dos Arcos, Iodosoperários, esteve hontem nesta redacção epediu-nos, reclamássemos contra o procedi-mento do guarda civil n. 5.14 que, sem moti-vo justificável, procura a lodo transe impe-dir de rimirem-se em frente á casa em que resi-dem.

Ainda '10'nlcni, achavam-se elles a conversaramigavelmente, quando o desabusado guardaos obrigou a recolherem-se e effectuou a pri-são dos de nome Antônio Azevedo c AlbertoAlves, sem que elles dessem razão para lalprocedimento do iucorreclo policial.

Para o facto chamamos a attençáo da au-toridade do 1:' dislricto.

Não poude ficar liontem organisado oprogramma para a próxima corrida dessasociedade.

Acham-se promptos, além do "Grande

Prêmio Seis -de Março", apenas os doisseguintes pareôs:"Extra" —- 1.000 metros — Prêmios2:000$ — My Fortune, Sans Dessous, Far-rapo, Le Charmcur c Cacilda.

"Cosmos" —.1.009 metros — Prêmio2:000$ — La Giralda, Bandana, Orvieto,Helios, El Negrito, Tzar e Vermouth II.

As novas inscripções serão. recebidashoje, ás 4 1|2 horas da tarde, de accõrdocom o projeeto que estará á disposição dosinteressados, na secretaria do Derby, domeio-dia em dcante.

1)1 VI-KSAS NOTASO competente Importador sr. J. J. Go-

¦mes Brandão está cm trato com o sr. B.Parolin, proprietário da nacional Prima-vera, para a venda da reproduetora Prct-ly Fair, mãe de Vanderbilt e irmã pa-terna de Asturias.

A filha de Gallinule e Pair Edith cportadora das melhores correntes de san-gue, c tem dado producios exeellentes, ad,-quiridos, na Inglaterra, por preços bas-tante elevados.

O sr B. Parolin preícnde levar a ma-gnifica "pouliniére" para o seu "haras"no Paraná, afim de ser padreada pelo gn-ranhão Premier Diamond.

Foram honleni inesperadamente em-barcados para S. Paulo os animaes MogyGuassii', Jael, Saintc-Helenc, Last Fox cPlum Cake, que se achavam alojados nasencheiras do "entrainettr" Trajano de Car-valho.

Acompanhando esses animaes, seguiu ojockey Protazio de Barros.

Nas cochoiras do sr. Jacques Fomrhmorreu hontem o esperançoso polro MonGosse, cx-Douro, alazão, 2 annos, porGold e Balsam Eglantine, irmão de Nobel.

E' possivel que seja, ainda esta se-mana, vendido a um "turfman" desta ca-pitai o polro Tentador, de importação dosr. J. J. Gomes Brandão.

Tentador é filho de St. Sininionminii eLonghway e, portanto, irmão paterno deVanderbilt e Amazon.

O sr. Carlos Coutinho vendeu aoproprietário da cgua nacional Dilemma opotra francez Houbigant.

E' o seguinte o "pedigree" de Pri-mavera, que ante-hontem levantou o"Grande Cruzeiro do Sul": -

ti

i( Master Kiidar

Milton )V Violei Mclrosc

Freiaf Hermit

'( Thorsdav

í Sthrathmore... . The Moncy..)íj v Vasmack

|;^f Alice

I Pclluda

/ Cavallo U2 gr.

JOCKEY CLUB

Resoluções da directoria

A directoria do Jockcy Club hontem reuni-da resolveu :

Desclassificar para os cffeitos da percepçãodo prêmio do 2° logar a cgua Bandolcra. porter-se verificado na, .repesagem que o sen jo>ckey correu com um kilo de menos, passandoo segundo prêmio a Laranjinha e o terceiroa Discórdia;

Ouvir sobre a carreira do cavallo Avi-n-tureiro o " enlraineur" Santiago Villalba c ojookcy H. Stuàrt;

Chamar á secretaria os jockeys II. Sluart,Antônio Garcia e Domingos Ferreira qne di-rigiraiu Hudson Lowe, Bandolcra e Soberbo 111corrid ade domingo;

Stippriniir o art. 131 do Código de Corrbdas que se refere ao poste do distanciado, 1exemplo do que se usa lios prados plaliie.s 0europeus; ¦

Nomear para a commissão de reforma doCódigo os membros da commissão de corridase os sócios srs. dr. Eduardo Pacheco e Raulde Carvalho.

FOOXUALL

CAMPEONATO DO RIO DE JANEIRO

Primeira divisão

AMERICA "versus" FLUMIKEN'S!;,No campo da rua Guanabara cífcctitou-54

ante-hontem o esperado encontro entre osvalorosos /citiilí do America E. C. e do ''Ut*minense E. C.

A concorrência foi extraordinária, corresi'do o jogo muito interessante e animado.

Venceu o America por 4 goals a o 110 mal'dos segundos teams e por 3 a 1 no dos pri'meiros.

Esses achavam-se assim constituídos :America :

MarcosBelfort — Lur-

Mendes — Jonathas — LincolnWitte — Juqilihba — Ojeda

Gabriel — AllelujaPlumiucuse :

Eruani — Oswaldo — JorgeBaptista — llariholomeu — Pcrnatnbacii ¦<"

Mutz — TorresA. Moita — M. Moita

MarquesPlumiucuse :

BOTAFOGO "versus" S. CHRISTOVÃONo ground da rua General Soveriano r.J-

lisou-se antc-honlem o match enlreclubs.

Venceu facilmente o Bola fogo por 4 Itooia 1 110 jogo dos primeiros teams e por »yools a uihil no dos segundos.

Os primeiros leams estavam constilu:Jo»pela fôrma seguinte :

Botafogo :Pulicn — Dutra

ÁlvaroRolando — Lulú — Jucá

Raul — Abelardo — Facchiue — Min» "*Lauro

S. Christovão :Hydarnés

Maia — OlteloMoilinho — Azevedo — Dtirval

Pederneiras — Cantíiaria — NabucoRolinho — Sylvio

Acluoti como "reforce" o sr. Andrc.ivs La-wrence, do Flamengo.

Segunda divisão1TAMARATV F. C. "versus" VILLA I3.V

BEL F. C.No campo do America F. C. tiiVcsn:-

domingo o " match " do campeonato da j' ¦¦''••visão entre os clubs acima.

Venceu o'Villa Isabel per : "goai" a •no jogo dos primeiros " teams" e nnr 2 i o, 00dos segundo».

1

- ¦¦<>*—•• _..„._¦;

Page 5: ===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

-w iJ

A ÉPOCA Terça-feira, 3 de Jimho do VMS

2o

iixlxo do Kio Gr*eLixcÍe IgCOLÔNIA DE CAXIAS

irarrafas, tinto, WfOOO - 12 garrafas, branco, 9%000Entregues a domicilio Devolvendo o vasilhame

riKAl>10-NTlCS, ÓV - -Telephone OOS

[Manoel Victorino, 03 — Engenho deDentroRua li*'-

oi ANDQ SERÁ' 0

dc ouvir

|>I/\ FELIZ

na noite de«Liga do Ope-

Federal*, a P-». nrd-orosa e autorisada dc um

[ilstincto companheiro

rsu^a.oH^--'-1'1-

ive a honra, ,io me*, dc maio, na

-n^<' ll? '^^utorisada dede lutas, cujo

ncrn.lltl.lo declinar.¦n o verdadel-

.,..,, cVnlma. cónío trabalha-i^C^.V èuisse a que pertenço pri-

,'h tle seus direitos.'^r^ídvSlctrciríolicitai*"'^•^^espulUU-osparaiee,,-

direitos". Neste ponto eucompleto do illustre

i,i bem que o compa-i theoria dc '.urlos

panhciio nolavo-

ic dusvindienr seusdiscordo i*orcompanheironheiro esta com

ad - mas, si limpeza do posto Ilai-x, qne

mostrar que não somos parciaes, queacciisnmos injustamente, porém, oguarda 706, o protegido do sr. suplentc Bessn, ainda no sabbado ultimopraticou unia violência contra doisoperários, violências essas que nãopodemos ocetillar, pois que o própriodelegado reconheceu isso, pondo asviclimas cm liberdade O.s dois ope-rarios andavam distribuindo uns avul-sos, convidando o operariado paraconparcccr a um comicio que sc reali-sava dòmihgo.como de facto se reali-sou, na Praça Cn.-.udc Junho, c por essegrande crime os prendeu inétlendp-os

Li.oxiidr.cz do posto, sób a ameaça de•levarem pau», e, para maior requinteda violência loiniiielticla, no dia se-

| ãiilnlc, antes dc os apresentarem aodelegado, obrigou-os a lazerèmlodn a

obrn do próprio operário, mas, &!!:!nieioai.Kla...r.oe::t.ipreP«n-í

im. Nao pudemos \este capricho, lemos

necessn..ara ellc virsó na parte que

«overno

Ora, o 706*5 o principal, porque vaecoinmclleiido todos esses crimes im-puiii.mente. li' preciso que os .seusprptectores o saibam, já qílé ellc não

sabe, ipie as autoridades seja

appàrelhados para fazerem umaprova graphlca dc desenho.

Collegio Militar de Barba*,cena

Deverão comparecer na sede desteestabelecimento, em Barbacena, nosdias abaixo disignados, ás 11 horasda manhã, alim de prestarem examede admissão, para matricula no rclcri-do Collegio. os candidatos que scacham no Listado de Minas e bem as-sim os que faltaram aos exames rea-lisados no Collegio Militar do Hio dcJaneiro.

Dia 9 - Alberto Carlos dc Oliveira.Alipio Teixeira de Oliveira, AntônioLeoneio Pereira Ferraz, Belisario Al-ves Fernandes Tavora, Brérío Coara-cy de Iracema Gomes, Celso CunhaGroiiçalves, Adriano Mettelo Filho,Aluizio Davis, Antônio dc* Senna Fi-

gueredo, Antônio Carlos LalayettcdeAndrade, Artluir Levy, Clodoneti Da-vis.

Turma .suplementar — Cyro Duquelistrada, Eduardo de Andrade, Cui-llierme Pereira Brandão, HumbertoHenrique.

Dia 10—Floriano Peixoto LimaVasconcellos, Gamaliel Pereira deCarvalho, Gcnaro Pereira da Costa,Guilherme Bathar Vaz. José I.eãoFerreira Souto, Manoel Parga do La-go, ]osé Augusto dc Castro Junior,José Luiz de Oliveira. Jos«J Maria dcMoraes Barros, Lalayctte FranciscoBonilacio de Andrade. Manoel Fui-gencio Ropuetè, Marccllo de ArlslraBritto.

Turma suplementar — Paulo Cer-qeira Pereira, Pojncan José FerreiraMuiidin, Waldemar Luiz' de Oliveira,Kuy Cancelo.

Dia 11 — Mario dc Ccrqueira Capei-li, Octavio Martins Neves, Ornar deRego Barros, Oscar Comes do Ama-

porcfü© preferem iodos aCâSâ ^Sir1^ *

Pela belleza dos objeetos e modicidatle nos

preços. Electro-plate, pr ataria, pocellanas,.crystaes o objeetos para presentes —

Rua dO Ouvidor, 71 Defronte do Café Cascata

cinha), a saudosa esposa do integro parla-montar, „ ,

Accusanilo o recebimento desse cartão, pelofacto da publicação do retrato da querida fl*nada, mais nina veí, podemos aííirniar a sin-ccri.l.ide daquella homenagem prestada a d.K-iiissiina senhora, cujo passamento é ainda do-

rc;;.!.i"lc Isiticntado.

AVISOS FimEBRES

s^€ l&§UBUKBlne

?5»k V*" * ^M9

agencia d'"A Época", rua Engenho Novon 15 estação do Sampaio, para onciedeve ser dirigida toda a correspondênciarelativa aos subúrbios

-??-

cipaçao econômica

semr, nosso meio!„ para tá» nobre"i,,áa

T-Tdfcíe recorrer noao nosso encontro nao

visa a nossa eman-por meio dos syn

,,„;,ei*alivistas, que ie ^,.,'*to I deíl;i.t'orr.o-i-s-,-um porigòrt ordem pu- I Tavora. João Baptista Celape Komão,

blica. c*. rorianto, precisa ser punido. Generoso Joséda Silva pontes; PauSi porém, nào o lor, pôde a popula-

podermos ter os V^f."-; ¦,"-¦'"" cão revoltada lazer justiça por suas

«;»»Co;tíPcSnhciro qne mãos. _l)i.-.se o 1««rc c. i t

. , tos Nps nao queremos aggravar a si-

,0in^me^o7V^"-^c¦•dade:tt•ac,odome

qual lor a sim cathegoria, só poderem tal, Otto Pereira de Carvalho, Pauli-ser rt-spciladas enquanto respeitam a no Santa Rita Nuro, Renato Bomilcar

<eÁ umVIlci. o quem hfio respeita a lei está (íira l.cscuchct, Roldão .'.hes Fernandesdicatoscooper.in»..¦»»«•».-« •

•' : ..., !....... ,..,... ......

grande obra. -»dn nossa

^'Ssireprcsentan

l1 "t.„ei*itfnl eme mova que umas uin

CnKJfa que $$ desconhece os

e tio outro seu compa-umas lan i nheiro; já pretendíamos deixal-os em

o paz. porém, deante da nova violcn-

jsla culpa,cabe

teus direitos. ,Acuem cabe uma parte d

Jesta falia immensa ? A «gera„ parte desta responsabilidade; ?,"'1 '.

diversas associações opera-ter a grandeza

de réis, nãoCaberins que st) queremir terem íamos coutos* dc crearem escolas

sédestando

SSs^svS sédes para dar ao

1Z i "

, aquelle liquido precioso que' "" lotitc da sabedoria,.su con-

ns escolas publicas quepaira natantlu comnada adeanlam.

Agora, pergunton*. escolas publicas <mos com o !'alejo o11

precisamos sempreverno ,

Nos, operários, podemoscnie açora 6 que estamos nos«ando Graças A intenção ¦ ¦*

vc Jocõmw operários, "^ »os^o-

demos precipitar; nem no*-aura nn o...

em pontas de lanças,acontecimentos qneSpencer, a naturezameio de saltos.

lo de Oliveira Mendes. Álvaro dc Sou-za Mello.

Turma suplementar -Samuel da Fon-seca Fernandes, Waldemar jardim daSilva Reis, Carlos Nurillo Heis, RuyTinoeo e Newton Bcllezn,

contarmos comi ou nfio contar-iclal ? Ja ve que

do auxilio do go-

affirmaroi gani-

desse fio-

aguardamos °ssecundo disse

nfio opera porcada phenomeno é

produzido per um trabalho Wft.W*[lua!, Irequentemcntc imperceptível ens vezes mvslcrioso.

Disse A. Comtc.Os indivíduos.povos, as sciencias e a próprianicladc passam por todas . ns .

O operariado no Brazil ja l.*--1-*-isfei• eo condições muito superioresias o*,íc cm qu<- sc encontra, devido a„Í5..A . i~,Vpq -le discórdia que. existe

osi ti ni a-

is nhasrs.

dc discórdia .operários deviam"concretisar o pensa-

todos e todosporab-

divisão

orande lonte•jul nosso meio, osser unidosmento, ser um°

EtTconlcsso, sou contrario em

soluto a este capricho destaAo sociedades operárias, isto.imua ««u-

,0tot;,i' só tem cooperado paraas^nH''as^ndauma.se.iu.gaamaisadiantàdli nas idéas que abraçamos,

cah una entende dc cooperar pelointeresse particular da nrof.ss.1o_ cujo

i creoti a sociedade, e nao o

collcctivo. porque entre o ope-o proletário so existe unia

cia, temos eme continuar.Olhe que sabemos de muita gente*j(pte deixa de andar alli pelo Cajtí, A

noite, -com medo das violência-, c omedo é máo conselheiro.

Livre-se o 71)0 dos que tf-m medode si, porque quando

"lhe aconteceralguma coisa, come já tem aconteci-do a outros, hão será o sr. Bossa nemo chele de policia que o livrarei.

fil não basta a vida maldita dos ope-rarios, trabalhando só para enrique*cer os outros, e ainda um idiota deum guarda civil, que amanhã pôdeser um operário também c que nopresente estA abaixo do operário, scarvorar em perseguidor ! Nós lheavisamos. .

Quem toa cama laz Beija sc deita..

CENTRO I'.. HOS PINTORES H. AVICTOR MEIRHLI.FS

Kcalisa no dia !i do corrente, ás7 horas da noite, uma assembléa ge-ral extraordinária, em sua sédc so-ciai,.'. tua do fJenerál Câmara n. 313,sobrado.

Pede-se o comparceimetito de to-dos os associados.

COOPERATIVA DOS TRAIULIIA-DORES DA SAUDIS PUBLICA

Os empregados, subalternos c tra-baliiadorcs da Saiidc Publica vão tunciar no próximo sabbado. As 7da noite, na rua Visconde deúma n. 160, sobrado, a sua Coopera-llva clc consumo, alim de obterem osgêneros cie primeira necessidade maisbaratos. Muilo bem I

.Não esmoreçam os companheiros énós aqui estamos para os ajudarnaquillo que pudermos.CONFEDERAÇÃO P.RAZILFIRA DO

TRABALHO

que,sequevive

I

Instituto allemào para a cura dasmoléstias das pernas

Compicla cura,porum novo methodo especialno tratamento de ulccrasna parle inleri-or da perna,elephaniiasis, varizes. phle-.bitiv, golta, rheuinathisiiio,!ischias e inehaçòcs daspernas dc qualquer ma-ncira.

Tratamento sem inter-rupçilo no trabalho do pa-ciente.

Prospeclos mandam-selivres de porte.

Primeira consulta gra-tis.

loia-, ue consulta: de 2 As 5. Horasde consulta para moléstias internas eexternas : dc 4 horas ás D.

Dr. Henrique ESieheUi*u«u«y**ria ii. ií — B.' andar

(Perto"do Largo da Carioca)-•Iti <lo teloplioneAèii'7'G9 —

Illmo. sr. dr Henrique Miehc,Rio.

SofTrendo ha 7 annos cVuma ul*-!*--rã na perna esquerda, que loi tratadapor outros médicos sem resultado ctendo entrado no seu tratamento es-

lioras'pecial fiquei com algumas atadurasInha-1 curado. Durante o tratamento nabime

privou de trabalhar.Rio, 1' de Maio dc FH3.

Seu crdo. obrdo.Jifanoel Jtntohio Rodrigues.

Rua Santa Luzia n. PA

SO' A BACAMARTl*

O facto vergonhoso verificado no -dia

30 Uo mez próximo passado, na rua Vinte

e Cinco de Março, na estação Jo Engenho

de Dentro, com -,uina indefesa senhora, de

condido modesta, qne, não acceitando as

propostas indi Ruas de um -.atyro, se viu

achincalhada por um grupo de desbriados,

á porta de uma •tabema da mesma rua,

encontrava, prova exuberantementetemos dito sobro essa policia que ahi

a rastejar-se ás plantas dos mandões

políticos e dos jogadores <ie profissão.Não temos nestas zonas, garantia dc es-

r-ecio alguma. Os lares são saqueados, as

famílias são insultadas, a desordem c o

crime oampeam livremente, e a policia que

nos envergonha, que nos ludibria assim,

perante o estrangeiro civilisado que nos

visita, cruza os braços indiffcrente, nem

mesmo dando signal de si quando pro-

curada pelas victimas..Mas, o que é isto, afinal?

| Que corrupção, que desbrio é esse que

[se apoderou dus nossas autoridades poli-

cines?Onde eslão as" garantias que a lei asse-

gura a iodos os habitantes desta capital ?

Pois, então, eiii uma rua do zona im-

portantissinia, como c o Enijenlio dc üen-

tro, pratica-se uma infâmia destas, ás por-

tas' de um estabelecimento commercial e

nem siquer a poü.ia, horas depois, conhece

os autores desse vandalismo?V,' demais!Atravessárrios um periodo triste, vergo-

nhoso mesmo, que, para honra da nossa

terra, precisa ter um fim.Uma senhora já não pôde livremente

transitar pelas ruas, porque a patiiléa des-

enfreada, conscia *de que a policia a pro-

teje com sua ausência, atira-sc covarde c

miseravelmente sobre ella, tentando vili-

Professor Tenente -CoronelDr. Silvino Mattos

Cirurgião Dentista pela Faculdadedc Medicina do Rio de Janeiro

Xaureado com Grandes prêmios,eom medalhas do ouro e de praia,em diversas exposições Univorsaes,Jnternacionaes e J\iacionaes a queconcorreu com trabalhos de sua pro-fissão.

Marechal BellarininoMendonçai

A dosoladn viuva do prfttt«toado Mareelml líeHarminoMendonça, auiis «ilian, *•-Uioh, noras, gchroH o m-tat-.,iiinniroHlnndo o st-u prolim-do ò ele.-iio ró.conliociinon-It» n todaB aw possóns «l"-**''ti«*n<'ros:i"i*'!-l<' •-»«.* íie»h<..-*í«»-i-aai a sua imi.ionaa <loi-,ctimproni o dòver dc pai-H-ciimi-llios quo nn ogroja rtoSanta Cvxxy. dos Militnrojamanhã, quartài - feira, **do corrente. â« O t|«-* -«<»-rha, serão celebradas ¦ anmissas do '?• dia cm suff.-a-

glo «ia alma do queridomorto.

de

cia d'"A Época" recebe queixas amargas,de moradores das diversas localidadessuburbanas, que assim procuram, dando-nos a preferencia, um vehiculo seguro pa-ra a realisação dos seus desejos.

E' que a tenacidade c a justiça com queadvogamos os interesses e o bem estar da

i população suburbano têm sido notados pc-! Ias autoridades a quem nos dirigimos.! K, folflamos em dizer, muitas reclama-| çõi;-. tem "A Epoea" conseguido ver at-

| tendidas.CònlfanttfS, pois, vamos pedir á Prcfei-

tura lançar «-'.ias vistas para as ruas Ita-qunty, Coronel Magalhães, antiga Andra-do Bastos; Dr. Miruel Rangel, Anna Quin-tão, Cardoso Quir.ião e becco D. Rosa,nesta zona, que, estragados, sem calça-

| nientó, paiitano.sas algumas, «ervem paraprejudicara saude dos seus habitantes.

Era um excellente serviço prestado dgrande população de Cascadúra, si o en-genheiro da Prefeitura se dispuzesse umdia, «a visital-as, e ordenasse os urgentesmelhoramentos que cilas carecem, sem seimportar com fadigas nem despesas, parans quaes a Municipalidade está apparellia-da, sem duvida.

Exlractjilo do cientes, som ilór, aDentaduras do vulcânico, cada

donte ObturaçOos de dentes, do 55 aI.impo/.a do d.-ntcs, Concertas orn donloduras que-

bradeis, feitos om cinco horas,cuia conáottó E assim, nostá proporçilo du

raitoavols.ciriirnieo-ilenlarios, nrovlamontdos nu consultório Sa

5*5000

5Í0001U50D!)

&S00O

IOjüJJpreçosiío foitús os clciin.iis trabalhosajusta-

N.3,

Sabino FranciscoMello

Constam;.! Mnllos do Mello c sciiífilhos convidam os parentes e pessoas de sua amizade para assistirc-n..'. missa dc trlgcslnió dia por almade seu Idolatrado marido c padrasto

SABINO FRANCISCO DIS MUI.UO, lioje,tciça-íeiia, J du corrente, ás <> horas, II.. ..u-iriz de S. José; pelo nuc desde ja sesam summamcntc e.gr.ukciilos.

íconfe

osi.iiini da rua da Carioca e om frentoao largo ila Carioca; das 7 horas da ma-nlifl .'.s 5 da tardo, todos os dias.

TífllvIOPIiOiNl!) N. 1.l>í-."J

Capital Federal

José Ferreira Braga

t

entidade sollredora e esploradanós somos eternas viclimas daqucl

necessitam dosles queços

iodasiqucl-

nossos bra-

n.lol«in virtude da classe ser umadeve eslar fraccionada como commer-cio cm retalhos as opiniões sao di-

versas, uns porque silo metalúrgicos,3ii ros porqíc sito pedreiros, ou ros

SSSUffiS SSS suakaa_eSisa campanha o int^i.eme

Desenvolve-se por todos os Estados;de um modo animador, a organisaçilodc commissõcs desta Confederação econseqüente organisação das suas lor-ças politicas, cm todo o Uriízil,

O Pinto Machado, secretario geral,não tem mfios a medir, para respon-der a toda a grande correspondência,que diariamente lhe chega ás mãos.Nos listados, onde é mais lorteessa organisação. é no Maranhão,onde o companheiro Leandro Tupy-nambá dos Keis desenvolve toda asua grande actividade ; no Ccarív, on-de o Thcophilo Cordeiro e A maneioCavalcanti, dia a dia, novas forças or-ganisam ; em Alagoas, onde trabalha.-letivamente o bom do Guilherme de

Ire-Al-

«-"*"¦" ¦.•-- „,,,.,,,„i!.|"iin uni! arti*. e .'cnu uu .'.uu, v.... ...............^y. ondevontade O^g-^SdeSS-^P vcl!l° ,utador" ° nosso anlis° COmque tem aou serventes, es

nossos picontrariomysiificação

a "totalidade"

.'uniters:!1. „d"s

ente, unida e feliz

tado estãdoal, empresta todo o seuos apoio ao nosso movimento,rjo E prosegue a''onlederação sabida

do 4- Congresso Operário Brazileiro

Nictheroy, 20 de abril ile 1013.Illmo. sr. dr. Henrique Miclie. — Rua

Uruguayana 11. 5, i" andar, Rio de Janeiro.Eu, soffreiiclO lia 3 annos de uma ferida

e inflaiuniaçãci 110 fornozèllo do pé esquerdo,que quasi não podia andar c trabalhar, sen-dei tratado por diversos médicos, c no lios-pitai, onde o meu mal péiorava, cm vez demelhorar c quasi impossibilitado dc andar,c já não lendo esperança dc ficar bom, rc-sòlvi entrar em seu tratamento especial. Dc-pois de algumas alacluras, diminuíram asdores, purgação e inflainmação. Hoje, jáestou curado e trabalhando.

DURANTE O TRATAMENTO, COMO ALLIVIO QUE TIVE, JA' IA TRA-BÀLHAR.

l'or isso, venho llie dar os meus agrade-cimentos, desejando que, com seu trataiiien-to especial, v. s. cure muitos outros soffre-dores das pernas. — Saude c fraternidade.— Rua S. Leopoldo ti. 63 crdo. obrdo. —-Augusto Picolis.

pendial-a.Então a lei;.*Á uma,mentira, um ultraje

feito á nossa boa -fó e consciência.Mas, si assim c, arme-se a população e,

ainda escudada'na lei, defenda-se.Tudo .«está corrompido, tudo está podre;

só mesmo a bacamarte !PÁRACAMBY — Amanhã publicarc-

mos importante noticia sobre a belhssimafesta de Nossa Senhora da Conceição c

São José, realisada nesta magnifica ci-dado do Estado do Rio.

De**de já antednainos os nossos agra-decimentos á illustre directoria da FabricaBrazil Industrial, aos dignos festeiros, adistineta população c autoridades locaes,celas eaptivniites provas de apreço c csti-má dispensadas á "A Epoea", na pessoado seu redactor suburbano, advogado Ben-

jamin Magalhães.;REALENGO — Passou hontem o fe-

liz anniversario da graciosa é geiitllissimasenhorita Amélia.Rosa Ferreira, estimadafilha do sr. Antônio Ferreira Junior, con-siderado mestre -da fabrica dc cartuchos.

A «distineta moça recebeu merecidas pro-vas de estima e apreço das pessoas dc suaamizade, estando hontem cm festa a rc-sidencia dos paes da anniversariante.

CASCADÚRA — Todos os dias, a agen-

ENGENHO DU DENTRO — Completouhontem mais um annivcrsario o intelligcntcc esperançoso acadêmico Scevola de SennaFilho, o nrRiilho paterno ilo sr. Scevola deSenna, dicno escrivão do Registro Civil di7" Vretoriu.

ü distineto n.ne,-o recebeu muitos cumprimen-tos, abraços c sinceras homenagens de apre-*•'"• ,¦

Realisou-se hontem com extraordinárioacompanhamento, o enterro da extremosa es-posa do sr. Antônio Ataliba Bittencourt, d.Bcnedicta Maria Bittencourt, cujo passamentocausou funil;', ningoa.

A éxtlncta loi sepultada 110 cemitério deInhaúma.

—• Nu referido cemitério, foram lambeminhumados os restos mortaes de d. Alinerin-ila Guimarães Pinto de Sá,- carinhosa esposaJo sr. Estevão Pinto dc Sá, estimado func-cionario da listrada de Ferro Central do lira-zil.

ENGENHO NOVO — Foram imponentesas solemnidades religiosas rcalisadas na Ma-triz do Engenho Novo para encerramento domez Marianno.

Além dos íittos celebrados pela manhã, atarde percorreu varias ruas a imponente pro-cissão. organisada com o capricho c devota-meulo ipie sabe imprimir .10 culto o dignovigário padre dr. Rezende. '

Assim, foi prestada a ultima homenagem domez dc Maio, a iNcelsa Mãe de Deus, parau,cic"ii se volta esperançosa toda a litunam-dade.

SAMPAIO — De sua residência, á rua 34de Maio n. <|-'J, sahiu hontem o enterro dorespeitável cavalheiro sr. Domingos AnselmoXavier Martins, ex-despachante da alfândegaê pae dos srs. Luiz e Américo Xavier Martins,funecionarios da Estrada de Ferro Central doBrazil. do sr. Domingos Xavier Martins, func-cionario da Casa da Moeda e Jacintho Xa-vier Martins, da Lcopoldina Railway.

O corpo foi sepultado no cemitério de SuoFrancisco Xavier, tendo acompanhado-o crês-cido numero de pessoas das relações da famíliaXavier Martins. ..

Para a arruinada rua ignacio t.oulart,ni-sla zona, pedimos a boa vontade do cilge-nheiro da Prefeitura, visto cila estar tendidaeni diversos pontos devido as chuvas e a naopossuir calçamento. .

Kxaminandõ-a, pódc a digna autoridade mu-nicípal, sem grande sacrifício, concertal-a; at-tendendo assim ao bem estar dos que alli lia-bilam e atignientando a sympatlna de epie jagosa como um moço trabalhador.

RIACHUELO — Do illustre deputado fede-ral cir. Pennafort Caldas, recebemos delica-do cartão de agradecimentos, pela homenagemmie n-estamos ante-hpritem á querida memo-ria dc d. Maria l.uiza da Rocha Caldas (Mo-

A partida dos lutadores dalula greco-romana

A's 4 e 40 da tarde c acompanha-dos por vários chronistas cariocas,partiram pata S. Paulo os lutadoresdo grande campeonato.

A' estação compareceram ínnumc-ras pessoas das relações dos lutadoresciue delles se loram despedir.

Na gare duas bandas dc musica per-tencentesa" Empresa Paschoal Segrc-to, executaram varias peças do seuvariado repertório.

O grande campeonato vae ter logarno Casino de S. Paulo.

Anua Joaquina Ferreira (iitiseille),Antônio José Ferreira c familia, Ma-noel Ferreira e familia c Álvaroreira, agradecem por estatodas as pessoas que assistiram ao

enterramento de seu quericlo esposo...-pa*?.-/*»*!gro e avô, JOSÉ' FERREIRA IJRAGA, iaI-lecido cm 28 de maio, e. convidam lis pessoas clcsua amizade a assistirem á missa que por Bltlle.do mesmo finado se rcalisara hoje, terçara, 3 do corrente-, na egreja doás o horas, c pedem dispensas ditos.

Fer*fúiina »

-fei-Sacramento,cumpriincii- I

D. Mathilde Vallim Cor-rêa Leal

tde

Pelo ilerno rcpniiSO 11.1 a'*' ¦ !•MATIIII.DE VAUAM CORRÊA!,IC.\I. será rezada lioje. leie;..^.-..ii.3 do corrente, na égréja de nossaSenhora elo Parto, ás o horas, a miss»

trigesimo dia do seu fallecimeiito.

João Amorelli Tomei

DENTISTA AMERICANSyslliem)

l»r. IRu¦.-,«> StlVMCrown, bridg and vulcanit work,

inlays, etc.Obturações da mesma côr o brilho dos

ile..t.;s naturaes. Concerto do dentada-ras cm 5 lioras, Aooolta pagamontos par-coitado*. Proços iniuto conveniontos.

cio, .fua da Quitanda, 65

1 Januário TomeiIodos os seus

CONPLXCTONo botequim n. 121 da rua Barroso

houve hontem, pela madrugada, umpequeno conllicto. do qual sahiu lcri-do com um tiro de revólver, na cabe-ca. o pedreiro Francisco Pereira.

 policia do 5" districto accudiu,lugindo os desordeiros A sua appro-ximaçílo. ,, , .

Pereira foi soecorndo pela Assis-tencia Municipal, recolhendo-sc, cmseguida, A respectiva residência, naBaixada da Villa Kica.

ü vigário padreagradece penlioradoparochianos ijuc acomp.iiih.iram os re*.los mortacs de seu querido tio Juai.»AMüRKU.I TOMEI, e participa <\M

a missa de sétimo dia por" sua.alma, scra re*zada amanhã, ,| do corrente, as 0 no.as, O»egreja matriz de Irajá.

D. Maria Portellariscar Portella, d. Brantina Hélio

c sue esposo Carlos Emílio Bcllo, dolorosamentc magoados pela irreparavepe-rda de sua adorada mac, ç.mesqtieeí.vel amiga e comadre, D. Maria

lota Carramanhos Portella. agradecem deração a iodos os parentes e pessoas amigasnuc os acompanharam neste angustioso trai-sc. c aos que levaram os restos mortaes, alia'sua ultima morada, c partcclpa-lhcs que amissa de 7° dia de seu passamento será_rosada*hoje, terça-feira, .1 do correu.o,da manliã na egreja de S.do, c desde já agradecem as pessoas que coiu-parecerem a este acto

.

Car-co-

horasPedro no Encanta*:i pesso.eligião.

DENTISTAS AMERICANOS

J)rs. Betijoldo d'JJrrudae Q. de

figueiredo

Extracçoes completamente sem dor e ou-(ros trabalhos garantidos; preços módicos ecm prestações; das 7 da manhã ás ç) da noite,rua do Hospicio 222, canto da Avenida.

João Cândido MartinsVianna

t

A cliarrhéa dos bezerros cura-se em tres

dias com BEZÉRRINO;MALLET &¦ C.

FREI CANECA 52-

Elvira Borf.es de Andrade c suasfilhas Anna, Armando c Elvira, seussobrinhos Ricardo Comes Peixoto cfamilia c José Pousa Alves e família,participam o fallecimeiito de seu com-

pauheiro pae, tio c compadre c coiii.niuiiica.rio enterro terá logar hoje, 3 de junto, a»

\ horas da tarde, sahindo o fere; ro da ru.*.leíal Roca ,,.(!.. Fabrica das. Chitas Par,

0 cemitério dc S. Francisco Xavier. Dcde !êagradecem.

Moveis a prestações semfiador

Só na Fabrica de Vilhcna, Souza .St C, Srua Caldwcll 11. 63. Não confundir, o 11. 03.Esta casa não tem filiaes 1 tem sempre g« «"dc variedade dc mobílias, sala d,dc jantar, dormitórios, assimavulsos, por preços módico

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IU

(A

visitas, salacomo moycit

Tekphone 4.hj8.próximo a!i Central.

por que nos batemosii.cipios sã- ....

,.,,,,,rai-io isto tudo nilo passa de u™.a.j 5„à" o-TihVejòsbs qualificaram de con

seís fonnasse"üma sociedade cònsci-

-.stcslicam a margem?! panhéird João lizcquiel.já agora depu

firan^a^andonãdos? não são estes os

m ncloios por que nos batemos, osp" P

rlncipios são cgualitar.osisto tudo não passa de v

1'isse ifed^WÇ^^M^S^Síò em popa. para eon-fusão de todos os tartulos !

SOCIEDADE DE RESI -'f-?NCIA DOSTRABAGHADORIiS EM TRA-

(Íosròs trabalhadores, sem distineção Ksla socic^at]e rcune-sc amanhã, ásde profissão são o arÇ^o^Operarfos ? hoi.as da noitc, cm sessão de conse-

os directores e conselheiros.

.¦.'

As a sociaçiis operárias que conhe-

.profundamente. que_ampa.ami to-

C *VIH «-«-fc-t/i it.»' ft»*»!. •«- —-

assumptos interesses geraes da

78

FOLHETIM D'«A EPOOA»O COZINHEIRO D'EL-REI

'Ti

tariacàòithfea^iedSpl^1^^^

siTrabalho,conheço-

Todos nós precisamos

existem mais não as

de ser uni-

Sédc social, rua Municipal n.brado.

so

Vida Ír Es il*dos nor um só pensamento, lirme nas

nossas convicções, porque temos mui-

to So sem nossa pátria, si nao

houvesse união e firmeza de ideas nao

ria uma realidade a independênciadr Pr?! laue os homens vinham ba-,tSoSs'dqeU1779, com »acrHjcJ» da ,Jrim? nreclosas, tornou-se realidade em

7 de^setembro de 1822, abolição dos

que os corações bem tor- Y^t.^nteni pelos bacharelandos dessa" "ln'",= 'ir- íla-".."!..L L.nn* eleitos paranympho, „ „- -..,,,., ,vU...éro e orador cia tur-

alé que complet;

lPaculdiulc de Seicticin*ajuriÜicás e Sociaes do tíiocie .Janeiro -Em reunião effectua-

escravos,mados c firmesmaram a suasetembro de lo7l,

nos seus ideaes;s nos seus lucuca ni iracui(iade foram eleitos par:campanha desde iam , g . i(J Komero e oradork/1 ..t.'- eme completa- u^

j^charélandó Leonidas Rezende.r,ãm

"a sua missão cm Í3 de maio dc

1QQQ

Apropacanckt republicana, que jácm 16 dc julho de 1720, fo. sacrificadoSebastião da Veiga Cabral, Monte Al-veme, c muitos outros martyres, nãorecuaram do dever sagrado que tra-airam pela liberdade de um povo queaspirava uma nova era. os aconteci-mentos vieram suecedendo-se. ate queem 15 de novembro de 80, accendeu-bo o faxo de liberdade que clariou oshorizontes do Brazil.

Por conseguinte, não pôde nem de-«•e permanecer ódios, nem desencon-tro de idéas na causa justa que abra-

(amos. cada operário tem porvdevercooperar com vivo interesse e dedi-cacao. pela reendificação dos nossosdireitos c a emancipação _ de nossaclasse, que será a redcmpçao dc nos-sos filhos. , . „„„

Operado de todo o mundo, uni-vos

cara ser leita a felicidade humana.

Cecilio Machado.

OPERÁRIOS DA PONTA DO CAJU'- VIOLÊNCIAS DO 706

Andam sempre por aqui a dizer-nos que não é verdade o que lemosaqui publicado contra dois guardascivis destacados na Ponta do Caju,no 10 posto policial, pertencente aolfy districto.

Nós não queríamos ¦v»*"---"»3'* uara

Na mesma reunião (oram tomadasas seguintes resoluções:

1-Fazer uma apotheose, no quadrodc lormatura. ao conselheiro Ruy Bar-bosa, sem caracter político;

2—Render uma homenagem especialao dr. Sã Vianna;

3—Inserir no quadro o retrato dosecretario da Faculdade;

4-Kender homenagens aos proles-sores mortos drs. Coelho Rodrigues,visconde de Ouro Preto e Santos Cam-

ros; , ,5-Prestar homenagens aos lentes

drs. Lima Drummond. íiugenio deBarros. Viriato de Freitas, Clovis Be-

vilàqüa e Allredo Bernardes ;6-Fazer homenagens aos dois col-

lei-as fallecidos Eduardo Cincinato deAraújo e Herculano de AlbuquerqueLima;

7—Collar o grilo com solemnldade.

BBeola Militar

Exame de admissão.Terá Idear amanhã, d do cortente,

as 10 horas da manhã a ultima provaescripade mathematlca para todos

os candidatos que ainda não fizeram

e os que deram parte de doentes, poroceasião da escripta realisada em 22

^^it -Candidatos nesta ultima

nrA«»a escripta de jn«Hie«naUc», devera

_ Se catisastcs nelle uma impressão ter-

rivcl I Como é linda esta rapariga I dizia*

,nc ellc, cniciuaiito estáveis fora ; não posso

olhar para ella sem me enternecer... o seu

olhar torna-me louco... é preciso que esta

mulher... que esta deusa não viva senro

para mim._ Rcpito-vol-o, d. Francisco, vamos para

Nápoles... ou, senão quereis vir... clae-mc

unia carta para o chique de Osuna : en-

trarei num convênio... o vosso amigo can-

sott-mè grande danino... lor.iou*mc ,ap?

supportavcl o duque clc Lerma, odioso Cal-

deron. . , ,__ Talve-. a vida do meu amigo dependa

de que vos apodereis mais que nunca doam-

nio de Lcrma.Como 1

_- Julgaes que Lerma deixe sem castigo

a quem lhe estropiou o favorito?.uio vos

(alio dc mim, que pouco importa... mas

ellc... ellc, que cahiu cm graça aos vossos

plhos._ Pedis-mc um marlyrio..._ Sede martyr, se quereis a gloria. .

_ Pedis-mc que amando um homem,

seja amante doutro ! exclamou profunda-

mente a Dorothéa.Necçssitaes reparar o danino que cati-

sastes.Eu!

Sim, vós : calumniastcs uma santa...

Julgaes que a rainha- • •

_ E' digna de que uma mulher de cora-

{io como vós, a ame cm vez de odial-a.

_ E que posso cu fazer ?

_ Sêdc mais que a amante remunerada dc

Lenna._ Enlouquccci-o,

amaes.

Z ísVnão 6 fácil. D. João de Gusmão

viu em minha casa o vosso amigo.

_ E que tem isso ?„ Ha de sahcl-o Calderon

Jjel-o Lcrma.— Bem : dizei a Lcrma, que o meu amigo

guçr casar comvosco,,...

fazei-Uic crer que o

clc sa-

Dcshonral-o cu 1...Quando se trata cie altos interesses, lu*

do sc atropela.Posso fiar-me dc vós, d.. Francisco .'Yallia-mc Deus ! c para que havia eu

de enganar-vos ?Entrego-me nas vossas mãos.Vedes como cu fiz bem em não consc.ll-

lir que travasseis conhecimento com a tal

pingola branca de Yepes ? Agora vamo-iios,

que já são lioras. Enlamcastes-vos : ide a

casa mudar de roupa. Alli encoiitrarcis JoãoMoutinho... ide para a comedia acompa-

nhaila com elle.Para a comedia 1 Trabalhar, fingir,

com o coragão cheio dc lagrimas I c mos*

trar-me "serena,

e rir !É' assim a vida : sede uma vez comi-

ca... aprendei a sel-o, que assim vos é pre-ciso. Este é o vosso manto... cobri-vos bem,

filha. Este é o meu fcrragotilo. — Cobris-

tes-vos ?Cobri. , . ,

Dono da casa 1 disse Quevcdo, abrindoa porta.

Quando o laberneiro acudiu, deu-lhe um

ducado.Pagac-vos, disse-lhe, c guardae o troco.

E sahiu com Dorothéa.Agora, aceresceutou quando ceitivcram

na rua, ide só. Todo mundo me conhece ;

poderiam conhecer-vos a vós, c não convém

qttc nos vejam juntos. E adeus ; vou dor-

mir, que já são horas.—- E até quando ?

Eu appareccrei.Adeus, d. Francisco *. eslava de mal

comvosco, e com a alma attribtilada, quan-

do vos vi, c separo-me satisfeita de vos c

consolada. Adeus.Dorothéa separou-se de Quevcdo e afãs-

tou-sc a toda a pressa.Chovia, c mais de um transeunte parou a

comlemplar com assombro aquella dama

que parecia tão scnhoril, c que num clia co-

mo aquelle andava sem liteira e calcando

lama.Dorothéa chegou afinal a sua casa, e

parou á corta dominada por vago temor, ,

Ul

3-IO>

CM

J_WfiC

UIOoceÜüXzNOOO

Mas havieis-me «

nem o coração, mas

por vós,Justamente por

Propuz-me a fater-lhe as vontades cm tudo

por ludo ser.- Mas o que é a vossa Dorothéa ? per-

Eiuilei-lhe, ,—Uma historia, respoiideu-me._ Conheci que o bobo d'el-rei liem mais

uma palavra diria a vosso respeito, c nada

lhe tomei 'a perguntar.

ic enchido, não digo a almasentidos ; cu ardia

Dorothéa.saber que não podia

contar comvosco, que não podieis ser para

mim mais qtie o primeiro amante...Oli 1 exclamou Quevedo.Ri-me dc vós.E a mim, que não gosto de divertir

dcbalde, bastou-me que vos risseis.Bem sei que sois altivo.

Não é isso ; é que não gosto dc gas-

tar mal o meu tempo. Aconteceu além disso,

que um dia, em que por costume, não curado

-ainda bem da loucura que me Unheis pega-

do, estava eu na egreja das Descalças

Reaes... só para ouvir a vossa voz, que a

tinheis excellente c me afagava a alma, um

homem of fendett uma dama. Acudi por cila,

trocamos palavras, c até mais que palavras,

saiiimos á rua, c matei-o. Como as pragma-

ticas nisto de duellos são rigorosas, c me

queriam mal na corte, julguei prudente fu-

gir, c fui para Navalcarnero. Alli conheci

João Moutinho... excellente moço... co-

ração clc pérolas, alma dc anjo cm corpo dc

homem.Sim ! mas lão pouco sério como vos.

_ Ora 1 depois fallaremos disso. Estive

algum tempo cm Navalcarnero, arranjou-se

por cá o negocio da morte, c voltei á côr-

te. Pouco depois um romance meu, com ou-

trás coisas, deu no goto ao duque de Ler-

ma, que me lançou as unhas c me engaiolou

em S. Marcos. Alli estive dois annos ; alli

me lembrei dc vós mais de uma vez...Em resumo, o que pcnsastcs de mim

naquelle tempo ?...Que creis uma mulher anciosa do num*

ido, das dissipaçScs, dos prazeres, dos amo-

res galantes ; uma formosíssima creatura.

pouca alma c muitos sentidos ; pouco co.

ração, pouca cabeça, c muita vaidade. Da

fundo da minha prisão, escrevi perguntan»do por vós, disseram-me que tinheis fugida

do convento.Viu-me um comediante por oceasião <l\

ir ensaiar uma farça ás freirasFoi comediante ?Galan.Chama-se ?Gtittcrrcs,

—- Ah! a presumpção eni pessoa, a vaiei

dc ambulante...Olhou para mim, olhei para elle. Eii-

giou o meu talento e a minha voz, c fiquei

desvanecida. Escreveu-me, propondo-mc Qmudar a vida do claustro pela vida d«j thcài

tro... e... a minha cella dava sobre uni pc<

queno jardim, os muros eram baixos, as ja*.nellas também... fugi... cahi louca nos

braços daquelle homem... perdi a virgiiida-

dc do meu corpo, mas conservei a virgin<

dade- da minha alma. Gutlcrrcs não sou.

hera dcsperlal-a... Gultcrrcs não me'clcra(

a ardente vida que cu necessitava... O pu-iblico entretanto applaudia-mc... os poetasdedicavam-mc madiigacs... cu era Pbilis,

Vciius... sol... lua... estreita... eu era a

incomparave! Dorothéa... a deusa do thea.

tro. Afagava isso a minha vaidade, mas íião'

satisfazia o meu coração. Ai ! não I nella

resoavam ocos os applausos, alurdiani-n'0,mas não o commoviain. E alguma coisa me

faltava : cu era pobre ; no tlieatro ganhava

pouco ; via-me obrigada a alugar fatos, em

que tudo era falso, c muitas vezes velho {outras trajavam sedas e brocados c pérola»e diamantes... eram amantes dalgum opu«

lento. Gultcrrcs nada disso me podia dar,

Os galans que me namoravam tampoucom'o podiam offerecer. Eu padecia, cu estava

humilhada : eu sonhava com o poderoso se-

nhor que devia cobrir-me douro. Pouco ma

importava que fosse velho e feio, com tanto

que fosse rico c generoso. Necessitava Ini-

milhar as minhas companheiras. — Uma

I lard.» vi num camarote um senhor muito

í•:¦¦

¦¦<••'.

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Page 6: ===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

w"

i

1I

1

Terça-feira» 3 tio Junho de 1913> A fcPOCA

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dc cór parda para"o.V.a

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formações na rua Marqu-.z de Olinda n. i.(,

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lidos n. 16

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Mias 11. i,t.

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fornoIa

ALUGA-SE uma senhora portugueza che-

•gada ha pouco para cozinhar 011 arruma.-iliiiirã; na rua do Gattetc n. 33.1, sobrado.

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Capital

/\~\\\\i> MÁGICO não dá cabello aosV ) carecas, mas evita a sua queda. Lm,i?5oo; tres, 4$ooo; nas drogarias e perluma-

Anua.eeor.b: ido.

11,-fe

.-veira u1 .1 informação.

I iscar de Almeida Gama •—

Alfredo Coelho -Ia Rocha

Üi'..r a.cor-i.) com a informação,

IV10 director girai . .uiHIa I-'e"rro Carril Villa Isabel (n.

da

8447.1 — Indeferido.Dionysio Simões San:ia a — Idem.

5í Cliristovão (11. 8448) — llK,c-

- Deferido2", o pro-

T> &EG1SAM-SE iilumiios dc francez pra-L tico, mez 111$; Regis dc Ia Çolombiére,u, rua da Carioca, das 4 as o. rraducçoes.

334

-ir KXDE-.,...V znda, nu Piirnpolis; traiarse a rui u

São Pedro lii 8.-, drogaria,

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veruo lucilei";!!

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TEmiVA- DE MORTE

Itlriiou o alvo e foi preso

Tinha uma velha questão a resolvercom José Moreira Delbute o estivadorManoel Encnrnavão da Silva.

Hontem. tendo-se encontrado com oseu desatíecto na rua da Gamboa,Silva com elle travou acalorada dis-cussao.

N'ao chegando a um accordo, Silvapuxou de um revólver e disparou-o a

queima-roupa contra Delbute.A bala errou o alvo, aceudindo a

policia do S1 distrieto, que effectuou aprisfio em llagrante do zangado ho-racm.

Livre do susto, o Delbute se poz aofresco.

76 FOLHETIM «D'A ÉPOCA» O COZINHEIRO' DJELtREI 77

jgràve e circunispccto, c que parecia ninais-

sinto; Uetraz delle havia uni fidalgo, altivo

também, moço e bem parecido. Ambos me

miravam, ambos me applaudiam... eu de

ambos me namorei; Dc um por vaidade, do

outro... por amor, não ; eu julgava que era

por amor,,, mas hoje, desenganci-me.Eram Lcrma c Caldcron ? O dono c o

cão ?Eram elles. Depois do espectaculo,

achei um dellcs cm minha casa esperando-me. Entrara alli como cm terra de- con-(luisla, comprando-me a creada. Era d. Ro-

drigo Caíderon. Trazia-me uma carta e um

presente do duque dc Lerma. Acceitci. De-

pois de me ter fallado pelo duque, d. Rb-drigo íallou-mc por si.

Isso suecede quasi sempre : o corre-

çtor dc unii gran-sculior gosa primeiro queelle, c é limito justo, disse Quevedo: a

água, primeiro que ao tanque molha o cano.

A vossa historia é muito conhecida.Tenho sido a sanguesuga dc Lcrma: c

)t tonta de d. Rodrigo.Já vedes portanto, que vos li no con-

yento,E que lestes hoje em mim ?Vamos á vossa segunda época. — Sa-

hira eu esta manhã de palácio c andava poressas ruas de Deus, pensando onde encon-

traria pousada, quando ao procurar escri-

ptos numa janella, vos vi detraz da vidra-

ça. — Aqui está a minha pousada, disse com-

migo, — e entrei,E como éramos antigos conhecidos,..Tomei posse de vossa casa, c li-vos

num só olhar.

Ereis a loureira mais perfeita, na suaípoça perigosa.

A loureira. ?.

f~.E' o.nome.Quer dizer a mulher...

-— Que poupa o sangrador e deixa ao pro-ximo dc modo tal, que com, um sopro sevae abaixo. Deyastadora de bolsas, destrui-dora de saúdes, envenenadora de almas c

perdimento de corpos. Acostumada á vida

airada; desfagada e serena, fazendo gala namiséria c apregoando-se emaltas vozes.

Oh I é verdade ! que vergonha I ¦

Passando ao vosso terceiro- estado",aquelle em que neste momento vos encon-traes, confesso-vos que vos não conheço,

que vos transformastes ; que vos foi ver-

gonha e creastes pudor. Quando creis vir-

getn, vi-vos cortezã, c agora que sois corte-zã, vejo-vos virgem.

Tor única resposta, Dorothéa abaixou acabeça envergonhada.

Vós amaes ! amaes pela primeira vez !disse Quevedo com voz sonora, secca,- vi-brante, solemne.-

Oh I sim ! eu creio que sim I eu-estoudoida I exclamou Dorolbéa.

Mysterios do espirito 11 murmurouQuevedo, não nos percebemos I a sciencia:eseripta. I mentira! a sciencia permaneceoccultal.eu adivinho, eu presinto... por-que vejo... observo... c assonibro-me!; — De que vos assombraes ?I — De mim próprio.j — Sois um poço escuro.¦ — Porque me sumo nalnia.i — Ah ! não é verdade, d, Francisco, queisto é terrível ?

1 — E que é terrível ?; — Eu nunca-o-vira,.. quando o. vi aellc.,. bem sabeis quem seja ellc...' — Sei, é o meu amigo João.I — Quando o vi... quando olhou paramim : pareceu que de sobre a minhJálmacabia um véo mysterioso, que penetravanclla aquelle olhar, que a enchia, que a os-culava, que a. acariciava, que a incendia...senti um prazer doloroso... é-impossível

que me não fizesse pallida,' — Branca como um cadáver.; — Eu creio que ellc lambem vacillou.-

d — Se vacillou.'..• — Ah I! d. Francisco ! porque levastesaquelle homem a minha casa ? eu creio queia provido de algum feitiço.

O feitiço consiste cm elle.ter nascido)

para vós, Ett ignorava-o,,. Chamei-o-por-

que estava-cheio de cuidadct-nclle..,. ppj;-.

que ferira Caldcron c tirara-lhe umas car-tas da rainha,

Da rainha ! as cartas da rainha I queihe terá pago, pondo-o no logar dc Cal-deron.

Que estacs dizendo ?Tive ciúmes de uma mulher quando

julgava amar d. Rodrigo... agora... ago-ra aborreço-o -1

Fazeis mal.Que laço mal ?Sabeis para que chamava a rainha a

Caldcron naquellàs cartas ?

Quevedo fallava ao acaso, porque, comoos nossos leitores sabem, não as conhecia.

Para que chama uma mulher a umhomem ?

Margarida de Áustria mais que mu-llier é rainha.

As rainhas tem coração e caprichos.A rainha .chamava d. Rodrigo para

conspirar.

:— Para conspirar !Sim, contra o duque dc Lerma.Ali ! exclamou Dorothéa como quem

recebe uma revelação. Talvez... aquellascartas não continham uma só palavra deamor... será verdade ?

Eram todavia, ambíguas, disse Qucve;-do, que continuava. faliando ao acaso.

Sim, sim... bem pódc ser... mas seisso é verdade, d. Rodrigo é um miserável.

E que outra coisapóde ser um homem

que comparte a amante com outro. Vó,sereis lím instrumento de d. Rodrigo Calde-ron. Estacs portanto no caso de readquiriro vosso querer.

Júraes-me, d. Francisco, que me naotoniasles por instrumento ,

Não vol-o juro, porque quero que mesirvaes.

E por isso me apresentastes aquellemancebo para me. apaixonar ?

Não tive essa intenção, mas uma vezque.o meu amigo João vos apaixonou, çi-timo-o.

—- Não o restirneis muito, porque me cm-çenhqii--.

O meu amigo João ama-vos.Jurae-m'o IJuro-vol-o pela minha comincnda, e

pela minha honra e pela minha alma. Poisse quando fiquei só com clle não falíamossenão dc vós.

Pois vede : eu tinha-nie exasperadocontra vós c contra elle... no momento em

que soube que Unheis ferido d. Rodrigo.Por amardes d. Rodrigo ?...Não ; porque vi... porque adivinhei a

verdade ; que d. Rodrigo cahira por causada rainha... e disse commigo : tomaram-mepor seu joguete. Então quiz vingar-me, epara me vingar sahi, e fui a casa do cozi-nliciro d'el-rci, carregada dc jóias. Mouti-nho é avarento, e estava certa de aventu-rar...

Bom c sabel-o, disse conisigp Quevedo.Mas não o encontrei ; e abrazava-mo

no boraco onde elle mora,.. sentia-me aba- .far alli, ao lado daquclla posta de carne comolhos tia mulher delle. Então sahi, c se-gtii a pé.

E onde ieis quando vos encontrei ?Ao acaso, tomar ar,Fizestes, portanto, um bom encontro,

porque vos curei, disse Quevedo.-De todo ainda não.

O meu amigo espera-vos em vossa casa,advertiu o'poeta. "' i

Ah ! mas o vosso amigo mette-memedo ! não vos digo que estou assombra-da !... eu que zombava do amor !

O amor vinga-se.

.— Mas não admira : é tão formoso !,,.•mais que formoso !... o seu olhar tem paramim tal paz, tal doçura I... a sua voz ecoano meu coração de um modo tal... Fiz uma

promessa á virgem da Almiidena... se euamanhã acordar curada desta loucura, dou-lhe as minhas jóias, que são muitas c muitoboas.

Sc amanhã não amasseis o meu amigo,mutal-o-ieis.

Oh I não o creio.! disse Dorothéa comanlielante candura,

pos, ,- AlPela .('' sub-dircclotia :

Br, Ampliilppliio freire de Carvalho — Sa-' 'lir.

.Vlv.iro Freire Urasa — Deferido.A\\a-'i'-r Dyolh Eontenclle — Apresente

umic-t-i de accordo com a lei. iAni.-rii' Luoiolo -- Mantenho o despacho

Íl

da clrfiinvs'ci-.ipçãp.Antônio Oiil Loureiro (n. 8/86) — Passem-

sc-ipiias du accordo com a informação.Antônio Gomes de Miranda -- Requeira

in-.rii eciisirtiir no novo ãlinliamtntó,losé ivlhrlinil!?, K!i«a de'Miranda; Santos,

Io'-'"\l',nrt---i -Dia!»;' lean'J Salvador, - Ou-ir.voI.Wrrcira. D-.irninsOii Lopes, Condida Mayor

M-iria tlcleiia Cíiinjhhn Ko;alii e outra, _ \ e-iieiáve!

'Ordiai f da lr.-utind.ide Concelçfio,

lôrgc fióncalvií/de Piiiho. Riisa dc O.ouih-iiho'" da Cuiilv-i, Francisco Carvalho da Cruz,Vicive l-Vrrcira. Antônio José de Carvalho.Antônio losé Vieira, dr. Julio C. de Noronha,,Manoel da Silva, 1-Vlieiano José de Carvalho.dr. Èdgnrd lordão, João .Procopio de AraújoCarvalho, Vntonio José de Araújo e outro.Mov-is Marcondes, Julio dos Santos Pcrei-ra, José Vúira da Cosia, Joíé de Souza I.au-rindo, dr; Carlos Taylor e Fernandes í; Ir-mão — Passcni-se alvarás. ¦

Francisco Miniiz Machado — Passe-se ai-vara, depois da assignado o termo.

Dr. líduardoOtto Tlieilcr — Deferido,liilio Medeiros — Satisfaça no projecto o

diípo.-:o no parsg; u do artigo 14 do decreto.1.1 '•

Coronel Alfredo fraga — Prove o pagamciv-to do alvará do exercício anterior.

ia circitinscripçâo :IiiHlll & Cotnp. -- Junte "croquis" do le-

irciro.Anlonio Curado Ribeiro Júnior — Compa-

nrça. para esclarecimentos.Dr, Manoel Itoniíaeio e Clemente Cunha—

Satisfaçam tis exigências.Davi 1 & Comp. — lisgote o predio.-

.-" cireuniscripção:Aleixo Cliaziillo è dr. Kdn.-.rdo França —

Pr.sseiii-cc guias.Hasios & Páeiláo — Compareçam.Damião C. de Magalhãrs ¦— Declare si o

niostradór 6 exterior ao predio.J.oaim.1 Berthe Fauré — iJ projecto pode

ter acecito.3* circumscripção :Garcia & Comp. —.Passé-sc guia.Dr. I.uiz Maria do Mattos Júnior e Angus-

to Silva — Hiibiuni-sc.a" circumscripção :

Conde de Agroíoiigo — Apresente plano dcaccordo com r. lei.

Jo.-é Tavares Ferreira, — Facilite o exameda cobertura-.

Sociedade de Seguros "A Eqtiitativa" dosEstados Unidos do'Brazil; Maria Urien c Car-lota da Costa Garcia — Passem-se guias.

5" circumscripção :Vicente Eezzini c Julio Soares de Carva-

lho — Passem-sé guias.José Lopes dos Santos — Compareçam á

circúiusçripção.Marcolina Rodrigues dos Santos — Compa-

reça para explicações.Isaura Borges, José Leobino dc Macedo,

Caio Coutinho Cintra, dr. Leopoldo \11gustoGoniis, Henrique Tocci, Peros & Peixoto,Géorgcs Paye (-') c Álvaro José dos Reis Ju-nior — Podem habitar,

(V1 circumscripção ;José di- Almeida Pinto — Apresente proje-

cto de accordo com a lei.Francisco Moreira de Mattos — Pôde liabi-

tar.Alfredo da Silva — Satisfaça a exigen-

ciu.Domingos Fernandes de Carvalho e Manoel

Fernandes Bacclliir — Pàsscm-sc guias.7,* círciimscripçíb :Maria Leite Machado e Eduardo Pinho Mo-

reira — Podem habitar;lnnocencio Costa Souto — Passe-sc guia.Francisco Pacheco do Amaral — Tenha a

planta e a licença na obra.Albertino Leão — Passe-sc guia, depois de

assignado o termo.Directoria Geral dc Hygienc

Despachos pelo director geral :Romão dc Basto- X Alves — Concedo no-

venta dias de accordo com a informação.José do Amaral — Concedo trinta dias dc

accordo com .1 informação.

o negocio do n, 5-15 para o n.Cliristovão, sem as c \vn uciiis lesai -.

De Santa Tliereza : a Maria de J.v.h ('mes, de --ooS, por estar construindo um p<xado nos fundos do predio 11. ,(Ü du rim Co:cordia, sem licença.

Oc SaiitWnii.T.: u Antônio Braz ila Cvm!:.!Soares como tutor dos menores Aureliiio* ¦outros, multado em loòrj, por ler iniciado .,construcção íle u:n barracão sem ticvüça, jrua General pedra ». -ij.

liscolds

Forani designadas para terem exercido 1 •escolas abaixo, as adjuntas:

Juditli M1111Í2 da Costa Moura, ?' i-scul.ifeminina do 3";

Amélia Jardim de Mattos, i" do 8°;Maríanna Frias Pcivir.i ilc Moura, i.\* n;;\

Ia do 8"; eHenedieta Quciròü e Oliveira, j1 feminina

do 0".

Circulares

O general prefeito dirigiu, liontem os se.guintes offlcios:" Sr. almirante ministro da Marinha -— Tc-nho a honra íle agrstlíccr a valiosa coopers-ção presiada por esse ministério, por oceasiãodãs iiom.-r.:);»! ns triliuladas pela Prefeitura aosaudoso ex-prefeito dr. Francisco Pereira Pas-

'Pendo corrido na melhor todos os serviçosrelativos aquellas homenagens, entendo dc jús-tiça a vossa attenção para o auxilio que áPrefeitura foi dado por esse ministério, cujosservidores, destacados para os alludidos traba-lhos, bem merecem elogiosas referencias, pei»correcção com que se lioiiveram."

" Sr. dr. chi fe do policia — Cumpro oagradável dc .-.ir de agradecer o valioso còn-curso prestado pelo pessoal da repartição quadignamente dirigis, por oceasião das honre-niigcns tributadas pela Prefeitura an saudosoex-prefeito dr, Francisco Pereira Passos.

Todos os serviços, desde o recebimento d 1corpo, a bordo do vapor " Cap Finisterre",ate a sua còllocação na capclla do cemitério,correram' em ordem inexccdivel, merecendoapplausos geraes, lionrando a administraçãopolicial.

P.oijo vos digneis receber e Iranstitittir aIodes os vossos auxiliares, sem distiiicçáo '1 -categorias, que tomaram parte naquellàs lio-

.nieni-.giiis, os meus sinceros.agradecimentos ¦¦-.louvores pela correcção com que 'desempenha-

ram a missão dir que estiveram incumbidos."" Sr. dr. Julio Furtado, inspector de Mal-

Ias, Jardins, Arborisação, Caça e. Pesca -Agradeço e louvo os relevantissimos serviço"prestados á adniiiiUtração, no desempenho Jjiiieiiniheiiciii que, niuilo acertadauieiite, voaconfiei, da reallsação das homenagens tributa-das pela Prefeitura ao benemérito c saudosoex-prefeito dr. Francisco Pereira Passos,

Mais uma vez revelastcs o íiincciouariozeloso, activo e digno, ao qual a administraçáo pode entregar, tranquilta, uma missãotr.ilialhnsii, como a dc que se trata, para a qi-.Jsão exigidos requisitos muito especiaes.

Manifestaiido-vr,s. pois, ns mais sincerosagradecimentos e applausos ao_ desempenhocom que correspoiidestes á confiança em vésdepositada, reconimeiido-vos qtic torneis ex-tensivos laes agradecimentos.àos funecionariosque mais de perto vos auxiliaram em lãoafanosos encargos."

CiiíflíN'a Stib-Dircctorio dc Policia Administra-

tivn Municipal, foram registradas 6) guias daidiversas importâncias arrecadadas e recolhi-das á Sub-Directoria de Rendas, pelos agenteselos districtos abaixo:

Inhaúma: -õ$ dc multas e- u.l? ele enter-ram c níos;

laeuiipaguá: 2or? idem e 50$ de impostos;Campo Grande: .-6$ ele multas e .19$ dç

cnteiramcntos;GViaraitba: --i? idi-in e 20$ ele multas;Ilhas: -.:$ de ciiterranicntosjSanta Rita: jo$ de multas c -'5$ de impôs-

tos;Sacramento.: i-v$ idcm;S. Jo^é: ;u$ de multas, u$ de U-itííes,>•• 1

da nialriciila «le cães;Lagoa: rS idem e 150$ de nuihas; ;Santa Thercza: 20$ idem;Saiit-Antia': (-o? idem ;S, Christuvãu: 51 =$ idein e 7$ ela- matricula

ilo cães;Engenho Velho: 50$ de multa-;Engenho N'ovo: 7S ela matricula de cães t

^ii$ dc imposlos: eMeyer: i-'5$ de impostos.

Immovci»

Adquiriram iininoveis:Anua Gonçalves Veiga, predio á rua Ge-

túlio 11. 155; por s :ooo$ooo;José Leal, predio á rua Vieira I-crreira

11. no, por ,; toooifooo ;d. Çarlola Lcopoldhiá da Silva, predio i

rua Amélia 11. 41, por .t :oo,,?ooo:Thcotòniò Torres, preelio á rua Miguel Cer-

vantes ili ii, por fi :ooo?ooo ;Rufino R-odi-igucs; predio á Estrada da Pc-

nha 11. S87. por 4 :ooo$ooo;di l-.iiiiiui Mary Soares, predio á rua Ame-

lia 11. .y, por 4:0014000.

Pagaincnlõa

\a Drefeillira Muneipal pngani-se, hoje, r,sfolhas do mez findo ela Directoria ele llygienc(propriamenle dila). aposentados; jubiladb^ »Contencioso.

I'iii-'iit

X11 Rft-feitura está aberta concorrência, •fechar ás 2 horas da tarde ele 1^ do corrente,para revestimento elos refúgios das ruas Xqs-sa Senhora de Copacabana c Jardim Botânica,a cimento iob base de concreto.

Patrimônio

D espa-Directoria Geral do Patrimôniochos pelo prefeito:

Manoel A. ela Costa Pereira e outro. —Deferido, nos termos do parecer.

Antônio L. dc Souza e Silva, Antônio J.Martins Tinoco, Domingos Palmyro, Joaquimde A. Serejq e Jaymc da Costa Vaz. — Dc-feridos.

Pelo director geral:Espolio de Amélia A. dc Almeida. — Pro-

ve a posse.Impostos

Imposto de licenças — Despachos pelo sub-director:

Alves & Pereira; J. Fernandes, José L. Ra-malho e outro, Daniel F, do Couto, J. G.Garcia & C„ Daniel ele Castro, Porphyrio Gui-marães Si C Candielo Sylvestre & C, F. Lau-rentino & C, J. R. de Souza, Ventura F.Martins, Ji Giu-des Vieira, Manqcl Gonçalves& C, José ela Silva M. Sobrinho, Antônio R.do Couto, Costa Antunes & C, Aurélio Si-nines et C„ Costa ev Ferreira, Gonçalves & C,Raphael Vano, .Manoel da Silva, Antônio B.de Souza, Luiz A. Pestana, Antônio Giífoui,Francisco Machado e José E. Coelho. — De-feridos.

F. Ferreira; — Nos lermos da informação.Manoel P. Alves, Ramiro Barreto, Albino

de Oliveira e Estcphaniò da Silva. — Sim.Nogueira & Chagas. — Indeferido.Augusto P. Simões,, Affonso C. Peres e

outro, Carvalho Abrantes & C„ Clayton &CM Vasconeellos Lopes & C, Corrêa 8t Irmão,Affonso Cruz, Manoel S. Maria, Manoel A.Ferreira, Joaquim M. Laureizer, Sobrinho, Ca-millo & Garrido, Augusto Brazil & C„ ManoelJ. de Carvalho Júnior, Maxiniino J. Noguci-ra, Eranquino ex Spim-Hi, Ferreira & Pacheco,Antônio Justo, José F. Guimarães e JoaquimD. Santos. — Satisfaçam as exigências.Sub-Directoria de Pendas — Contabilidade

Despachos pelo prefeito:Maria G. Ainoriin. — Não pôde ser at-

tendida, á vista elo parecer elo dr. 3" procura-dor.

Pelo director geral:Liicinela dir S. Araújo Barbosa. — Passc-se

quitação,Pelo sub-director:José de Souza. — Aguarde opportiiuidade.

MultasDc S.#Christovão: a Aquino Silva & C,

de mo?, por depositarem cm frente ao seunegocio, á praia elo Caju n. 86;

; a Oliveira Almeida & C„ de 100$, por terconstruído unia ponte sobre 0. mar para des-carga de materiacs, á praia do Retiro Saudoson. 359;.

i, Vicente I,ucça,.de 50?, por [er transferido

MarítimaO "stock" de café, na estação acima,

era, antc-honteni, de 9.348 saccas. com opeso de 565.554 kilògrammas.

Si DiogoO movimento desta estação foi, ante-

hontem, de 1.810 volumes de mercado-rias e encominendas importadas, com opeso de 26.330 kilògrammas, sendo a e>:-portacão, entre mercadorias, materiaes,carnes verdes e cnconimendas. de ,1,409.008 kilògrammas.

A renda arrecadada em 29 dn mez pra-ximo passado, nttingiu á importância de3:074$600.

3* divisão

Peto sub-director desta divisão foramdesignados para ter exercicio:

Em Entre-Rios, o praticante ÂreowaldeVGarcia de Araújo; em Lafuyette, os pra-ticantes Jaymc do Amaral e SebastiãoDotti de Abreu; em Ricardo dc Albuquer-ciue, o praticante José Maria da Veiga.Figueiredo, e, na cabine da Central, o te-legraphista Luiz Gonzaga Pacheco.

Deram parte de doente os praticantesGeny Moreira Fagundes, Murillo Guay>cur' de Oliveira e Heitor Pires Campo;-»,

Teve ordem de regressar ao seu 1-gar, na Piedade, o telegraphista JoéFrancisco Corrêa.

TrafegoForam servir:Em Creosotagem, o conferente Cândido

Gonçalves; em Cruzeiro, o praticante JoãoNoronha Feital; em Norte, o praticante.Jorge Moraes; em Lafayettc, o praticante,,Álvaro Naíè, e, em Todos os Santos, o

praticante Leopoldo Magalhães.Com 3 presença do dr. Paulo dí

Frontin, ser-í batida hoje a primeira es-taça marcando o inicio da nova linha, naSerra db Mar, afim de facilitar o trafego'dos trens de passageiros e de cargas, alli.

A impnensa foi convidada a assistiraquella sole-mr.idatfe*.

Forani enviados hontem ao ministérioda Viação os seguintes processos dc exer-cicios findos:

AltSano Fernandes dos Santos, 795;Cândido Rodrigues, 794; Celestino Frecle-rico, 795; Arthur Pinto, 776; Arthur Car-los Palhares, 797; Albino Alves Pires,798; Domingos Vicente Passines, 799;Eduardo Rocha, 800; Elpidio de MattosGuimarães, 801; Henrique Melchiades dçMello, 802.,

Page 7: ===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

A ÉPOCA Terça-feira, 8 de Jiumo de 191»

% FORCAS*V W/v 2W "S"™"^ im. te "ara '

W Ai 1A.DÃ

BMtterlmenwi despachados, hontem,

r..;," ministro da Guerra:p"i)o capitão graduado, -reformado,

Exercito-João Martins Vianna

r|jo Não ha lei queu-nto dc sua petição;..¦Do 3" tenente Henrique Pereira -- Es-

,50 encerradas as matrículas. .'Dos

alumnos da Escola Militar Joãop,Ua Cavalcanti e Aristóteles de Souza

nVntas -- Indeferidos.O Supremo Tribunal Militar reuniu-

é{ hontem em sessão, tendo julgado dl-

vÒrsas consultas.__0 tenente-coronel commandante do

i batalhão de engenharia nomeou o ça-Azevedo da Silveira Sobrinho,

Damascer.o Vieira e

da_ Indefe-

aulorise o deferi-

embarcado na Dei

OS AUTOS.

po

iiavae

pitao Jo:I tenente Arnaldo) t,lente Arthur Joaquim Patnphlro paraconsiitulrem o conselho de investigação

j que vae responder o soldado desse cor-Inão Nogueira da Silva."Nos

lermos do art. 455 do regula-

mento interno dos corpos, foi mandado

dar baixa do serviço ao saldado do 1"

reuimento de anilharia Anaeleto dos Sau-»os por se ter tornado moralmente inca-

onz de permanecer nas fileiras, ficando,

jssim, inhabilitado para o desempenha de

otiaesquer cargos públicos.Segue hoje para o Estado do Para-

o coronel João Emygdío Rniriãliio, queassumir o commando do -I" regimen-

tó"da infantaria, ao qual pertence.-Teve *l-ta |do .Hospital Central do

Exercito, onde estava cm tratamento, ov tenente Estevão Antunes dos Santos.

Foi engajado por -dois annos, para o

13' regimento dc infantaria, o soldado do

1» regimento da mesma arma Francisco

Gomes de Lyra, conforme requerem-. 1'oi desligado de addido ao depar-

lamento da Guerra, afim dc seguir a as-sumir as funeções de commandante docontingente da commissão de limites doBrazil com a Venezuela, para que foi no-meado, o aspirante a official Joaquim deMagalhães Cardoso Barata.

O aspirante a official AlbertoSilva Pereira, que obteve permissão para,no corrente anno, se matricular na Es-<-o!a Militar, declarou desistir de tal pre-tenção, motivo por que deixa de ser man-dado apresentar áquelle estabelecimentode ensino.

O ministro da Guerra mandou, nafôrma das disposições em vigor, que sejaaberto concurso para preenchimento davaga de 4" official da secretaria do Mos-

pitai Central do Exercito.

João Pedro BâptístaMovei.

>'o dia i.| do corrente, ás mesmas horas,áquelle a que responde o taifciro.Olivio da Sil-va Marque;., do qual é presidente o capitãode mar c guerra, refonnado, Joaquim Rayihun-do de Lanuire Sobrinho e juizes: primeiro lc-ncttte Mario Ou-.ii\-'.t Murias: serumlos tenon-tos Paulo I.eolerc Júnior, Eiirlco Parga Vivei-ros dc Castro, Álvaro Augusto Thomaz Con-(alves o cómmissario João Cavalcanti Cauii-nha, devendo comparecer o réo c sou curadorsegundo -tenente cr.g.-alieirü niachlnista Lcm-:lro José de Farias,

No dia .| do corrente, ás 11 lioras da nu-nhã. áquelle a que responde o capitão do cor-vela Antônio Cândido Lcssa, elo <iual_ ó pro-sedente o Capitão de mar e guerra, refpcmaitoRodolpho Uainos Pontes o juizes capitão defragata Arthur Affonso llarros Cobra. capttSode corveta Prnttencio Suzano llrandão, Kdu-ardo Justiuo dei Proeuça, Heitor Xavier Pe-reira da Cunha e engenheiro uiachinista JoãoCândido Rodrigues,

Mo dia ,| do corrente, ás mesmas horas,aquellc a que responda o contra mostro dc -¦*classo d» Corpo dc Officiacs Inferiores daArmada. Samuel Isidoro 'Lopes; do qual ipresidente o capitão do corveta Priauu) Mu-tth Telles c juizes capitães tenentes João Au-gusto Pereira do Amoriiu Júnior. João Candi-do Rodrigues scfftirídos tenentes Carlos l,c-mos, João Pedro do Souza I.obo o AntônioDotuct|ue di? Murros.

\'o dia 5 da corrente, á-i 11 horas da ma-nhã. áquelle a que responde o foginSta es-tranumvrario te ,;'• classe, Pedro Mameile dosSantos, do qual ó presidente o capitão de ira-gata reformado Joaquim Kaymundo do Lama-re Sobrinho e juízos capitão d,- fraRíttl en-genheiro inacltiiitsta Augusto Luiz. Piiniti, ea-pilão do corveta ,-uiíciilioiro niachiiiista JoãoJosé líernitntlcs. capitães tenentes reformadoJosé Joaquim Guimarães e engenheiros maehi-nistas João de Araújo Cuimarães e capitão to-ncnlc reformado Miguel Joaquim de Castro So-brinbo. devendo comparecer o réo o seu cura-dor, capitão léncnle cominissario Juvenal Jar-dim.

Mo <!ia 13 do corrente, âs n lioras da ma-nhã. áquelle a que responde O segundo leiien-te engenheiro machinista I.ourenço Siqueirada Motta, do qual ó presideulo o capitão defragata reformado Joaquim Rayniundo de I<;>-mure Sobrinho, c juizes capitão tenente OscarLuiz dos Santos Dias. primeiros tenentesFrederico de liarros Falcão Ilassdruan e en-genheiros maebinistas Oscar Gomes do Couto

3 líamos o segundo tenente Mario

TADÊLLAS Di? TAXAS

Dancos Estranjolroj

DOIS QUE SE CHOCAMNão contentes em atropelar os trans-

cuntes, os «chauffeurs» atiram os ve-hiculos que dirigem uns sobre os ou-tros.

Um dos choques de hontem verili-cou-se na praia tle líotnfofto.

O automóvel n. li/fT-tlirigido pelo«eltaüffcur» Ernesto Joaquim Baptista,em Ireutc ao Pavilhão Mourisco, clio-cou-sc violentamente com o de 11. S7J,que tinha como motorista José Felixda Costa.

Ambos licaram bastante datutiiiica-dos.

Do encontro .sahiu lerido o ajudantedc «chauflt.ur» Octavio José Gomes,que ioi atirado ao solo. recebendo va-rios ferimentos e contusões cm (tiver-sas partes do corpo.

Medicou-o a Assistência MunicipalA policia do "r

distrieto tomou conhecimento do lacto.

Preços:Sobre Londres,.,.,,.,...

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LondresParlaHamburgoItáliaPortugalitôipàhlin,'1 >'•Nomi VorliTurquiaÁustria

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Dcscoutos :Conformo as condições.

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Noticias tle SantosTivemos o mercado com sahidas rogularos

c som uiaiores entradas, mas regulava ms-t.ivalú base do BSlOP, ,, lor

Entraram 0.8S8 saccas e salnram Ao.Ua,lendo passado por

'undiah.v 5.000 ditas.Desde o dia 1- foram recebidas 14J..U,

saccas. na iriodla do 1.020 o desdo 1'' ciojulho 8.Í71.015, sendo o «stocli» do 1.2I&.001"ditas.

O nsKiK-arMoslrava-so osso morcado niais animado

mas achava 'so fraco, tendo-so cotado ogênero bom a SIWO.

O movimento conslou do 3.839 saccas ttevendas fl 5.701 do entradas, sondo ar. sa-hldas dc 1.824 o o "stoch" do Ü28.2C7 diluo.

PREÇOSQualidades:

2101..13063.-.17129..17034.-.23105.'.

Praças 90 d

Branco usina» ciystaln f)*SOflO. 2* jacto....

Soiiionos .........Ciyital nmiuttUo.M.-iseavinlioMascavo bora

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KllograinmaJNominal

, «liil n (1470. Í300 a S;;'-". ÍÍIOO a S35)

Náo tia$'.K) a 8310

aa

Em folha, da Porio Ale

Ainarollo I..Amaiollo II.Conimuin 1..Coniiiiiitii II.

1S15oi$f!5o a

Utúo aSSoo a

Dito cm folha di Daliía

Marca P. F.Marca 1'. K..Marca P. I'..Marca Do primeira..Lie segunda. .Do terceira ..Do quarta....

Dito do Gòy.tfRspoclal.rinioira..eéiiiida..

l$8oo alíOoo aIfjloo al*>'Joo aISoou aÍS00 a,!6'oo nfluo a

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Libras esterlinas 0111 moeda 15 U5Uuiiro natlohál om litoodn —Ouro nacional em \aics, por l 0J-). 1SÕ8J

O a!<i'<><la<>Achav.Tso bom cnllocailo css-> mercado

t|iu> funeclonou eoni bantanlo y mdns, masriiítUtritinos taniliom tintrhdos reítularos.

foram no-ocl.-ida.s 950 tardos o entra raml,7:s, Ròiido n ctisífliicia do S',',7 e o "stoch''do 13.170 ditos.

COTAÇÕESp,r li) Iilloa

Oaes do PortoP.itrtc <li

Dia 2 d

riria <io atracàtlor

junho rio IQI3, ás 10 liorasela manbã

,ii,.- | | || -in i ii.ii.i in "li

EMDARCAÇÀOUN .. .

I(.: Cli.lSSli | KAIMO NOMKSt\--" ' i i iipwhji i ¦¦¦¦¦ i

'1 ãxíts cUrc-masIta 110;Caixa

nas.,.,mal n/..

1010 li,32

a IG 3i8ia 10 l|10

— Falleceu, em Sant'Anna do Livra-mento, no Rio Grande do Sul, o cabo deesquadra asylado Folicio Letnos Camargo, i RoiV,;i as patrnlhas,

- Teve ordem de comparecer amanha | Vl.llo e 0 infuriores.Ronda no a" distrieto

Serviço para hoje ;Superior de dia, capitão Silva Campos. _ülíicial de dia á brigada, capitão Pereira

Baccllnr. , ,,Médicos de dia ao Hospital, dr líerohlo

Lima, de promptidão tenente dr. Júlio Mi-raboau e interno do dia alferes honorário Ca- | —tão Moreau.

Dia ã pharmacia, pliarmacciitico OswaldoSilva e pratico Arnaldo dos Santos.

Ronda de visita, alferes Ferreira o Sil-va.

alferes Lopes de Aze-

Todos os nuat. teimiuadoi cm 4 teia 45

0 flf cal do governo, Manoel Co.vMS PinoO dlrocloi presiiioaWi AluhutoSauaivadv

FONSHCA.O director ássislento, Augusto IL M.

C.U.LO, socrelaiio.0 escrivão, 1''ii;.mino ü& Camxauia.

ao seu quartel o 2" sargento do 1° regi-mento de cavallaria Carlos Menna Bar-reto Alonelaro, requisitado, por interme-dio do inspector da 9" região, afim de to-mar parte na revista de fardamento domesmo regimento.

— O ministro concedeu uma passagem,mediante desconto dentro do actual exsr-

alferes Pereira Ju-

Mario Li-tenentemor e i inferior.

Pavilhão Internacional.r.iooiro.

Promptidão permanente no a" batalhão, te-nente Horacio do Campos o na cavallaria ai-feres Vieira da Cruz.

iVmortisaçfiO, alferes Shiút' ClaiíGuardasFreitas; Conversão

Tliesouroilforos Veríssimo N'

Mello Silva; Meda,cicio. desta capital á cidade de Bagé, so gueira-; riiesm.ro. ateres Aioi.o stiva, aiocua,

1" tenente do 17" regimento dc cavalla- tcnEe^Sor rias. corpos, «o .' batalhão,

ria Carlos Luiz de Lima Dastosl alteres lgnacio dc Jesus; j", capitão Aijastá

Para servir como agente da enter- j c;„ Sathpáioi :,"• capitão Cecilio Guiniarãos;.(", tenente Nicolão Carneiro; 5°, capitão Con-zatja Maciel; na cavallaria capitão OdoricoNoves e no corpo dc serviços auxiliarei, te-nente Barbosa Lima.

Uniforme, 3" com pôlafuás pretas.

il

Itol^a <to rviivdoa

OPERAÇÕKS ItKALlSADASApólices Hsladoaes

P.io. da HO.', I •"[.', 25 Ililo Iti) Dilo2l

Apólices municmaifo tKmp. lÜO', port.,lb' Dito, CO

llnncosllrazil. 20) Dito, 3

Companhiasl.ot. Nacionnos, 100 a.....Docas da Ballifi, HO) Docas úe Santos irem ,20 a...

Doll.'lltlll03Tée. Carioca CS

SOSSstiOJ¦11-500

aou202$

257 S2G'i$

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5'.-0S

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ílualhlados 1Coara, !• solto......Dito, resiilarPai-.ihyba. 1' suilc.liiio, i-oeiilarMao.,i'i I ¦ sono...,Dito rnçul irl'anò(lo, 1 • sorio..Sciglpe

1 Chatas

Vapor.10$í00 a 10J8CC

Nominaly^.V.íO a 10101X

NominalNominalNominal

DÍ5300 a OSSOn'.iy,>,\ji a 'JiSDO

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MLKCADOltl.VS DIVlíll-iAS

Ultimas cotaçõesACl-AUDIiNTli

Apc-lio

ÚLTIMOS PltlíQ

cBtadòaei :

maria militar da Fabrica de Pólvora da1-strella, foi nomeado o aspirante a offt-•;i-tl Othelo Carvalho de Oliveira.

— Tendo o director da extineta Escolade Artilharia c Engenharia pedido ao mi-idstro que fosse o respectivo conselho ad-aiinitsrativo indeninisado da importânciadespendida com o enterrametito do _aspi--ante a offieial Pery de Mello, e nao se

ichando esse assumpto regualdo por lei,

declarou o ministro, em aviso, que fica

extensivo aos aspirantes a official o au-

xillo pecuniário concedido parti enlerra-H. »»in ,i„ Ptfo«>»n » da ou

HnitiiTT

smente -de officiaes do bxerctto e de quetratam o aviso de 2\ -de agosto dc 1S94 e

a circular de 31 de dezembro de 1895._.. Pelo quartel-general da ÍP região fo-

ram nomeados para concorretern no ser-viço de superior de dia á gu.trnie.ao, du-

rante o corrente mez, os seguintes capi-tães' José Sotero de Menezes Júnior, Os-car Gualberto Dias de Moura, Fábio Fa-brizz, Ti to Conrado de Nieraeyer, JoséFranco da Fonseca e Fernando de Me-deiros, em substituição aos que fizeramesse serviço durante o mez de maio findo.

Está sendo organisado, 110 quartel-general da 9* região militar, o program-ma da festa sportiva-rnilitar que o Exercitovae offereccr á Marinha Nacional, com-memorando o anniversario do combate na-tal de Riachuelo.

Tratando do assumpto, conferenetoucom o ministro da Marinha o general Sou-».a Aguiar, inspector da região.

O programma será opportunamsnte pa-bücado.

Passou a empregado no quarte-ge-n»ra' da 9" região, como auxiliar de es-cript*. o 2" sargento do 3" regimento deinfantaria- Cladstone de Aguiar Men-donça. , , , , .

--Pelo quartel-general da brigada es-trategica foi requisitado para alli sc apre-sentar no dia 4 do corrente, ás 11 horasda manhã, afim de depor em um conse-lho, o I" sargento amanuense AristtdcsCarlos Torres.

Pelo quartel-general da 9' região fo-ram mandados distribuir pelos corpos dasbriçadas estratégica e mixta e 2" batalhãode artilharia de posição 38 praças que seacham aquarteladas no quartçldo desta-çamento do morro da Conceição.

O general Souza Aguiar, inspector da9' região, indeferiu o pedido de muniçãofeito pela sociedade de tiro n. 5, por naoestar de 'accordo com o paragrapho 6 ,nrt. .18, do regulamento para a Confe-riíração do Tiro Brazileiro.

Serviço para hoje:Superior de dia, capitão Tito Conrado

Nlèhicyer. .A brigada estratégica dá o official para

o sr.".'iço da 9' inspecção, as guardas doquartel-general « Hospital Central, _

-as

patrulhas c o servic»dc extraordinários.Auxiliar do official de dia, amanuense

Caatpos,A brigada mixta dá a guarda do pala-

cio do Cattete,. as patrulhas para as es-Lições de Madurcira e D. Clara e o of-fieial para ronda.

Dia ao posto medico da divisão de sau-de, dr. Francisco Antunes.

• —Uniforme, 5*.

t-rviço para hoje :Estado maior, capitão Moraes,Auxiliar, alteres Mendonça.Promptidão, capitão 'Fernandes e alferes

Frederico.Manobras, alferes Romano.Medico de dia ao corpo. dr. Bastos.Ronda, alferes Monteiro.Emergência, alteres Alcchiades e dr. Vi-

anna.Uniforme, 5°.Cominandantc da guarda forriel Ribeiro.Inferior de dia ao corpo, sargento Almei-

da.Patrulha, sargentos, Soares o Fonseca.

Uniforme, 4".

Guarda Nacional

Aviso» postacslíio, 3 de junho do 1'èl'-

Esta reparllçíío expedir', hoje, malas pelosseguintes paquetes :

«Pará» pára pprtos do nono, 1'ooobéiíilr»Íinut»SSOS ale ás S horas da manhã, cartaspata o inlciioraló as S t|2 o com porto du-pio ate as 9.

"Ainazoii'-. paia Santos, >• P.io da Praia'Impressos ar- ."S 12 bor.s dá manhã, cai-tas para o interior ato ns 12 l|2, fdom ê.õinporto duplo o |,ara o cxturloí ato a 1, oh'joctos paru ro ^istrai ntó as 11.

nllanotiiti". paia Riio. GKuiile do ^Slil,Pelotas o Porto Alo|!>e, rocObeiido inVpros-sos ato' a= 10 da iinni-.fi. eaita':;-parau inle-rior até ns 10 l|2, idem omii |it/rl'i) duplo utóas 9 e objcclos para registrai' até as 9.

NOTA—Saques para Porliiffal e vales pos'taos para o iuionor o êxtertót nos dias ulcis,aló ús 2 1|2 da tardo.

— Kooobimouto de òncoinniondas paia ex-Icrior nos messiios dias, das 10 horas da ma-nhã ás 2 da tardo, até a véspera da partidados piquei, s, o cnUeira lambem nos mos-mos dias, das 10 horasida manhã ás 2 datardo.

lioALIANDECA

Honda do dia - :Em ourotini papo .:..•

TotalUm egtinl peiiodo de 1912...Dilíoioiioa a utaior cm 191-!.

101 5GOÍ9882,.!.st;'.i:iio,j'a

:*.'.»¦» :5^0?tí-"í7dlf)!075s91'<!81:h01i"i5

Serviço para hoje ;Dia ao quartel general, capitão lírnani do

Carvalho.Rondam dois officiacs, sendo ura do fi" e

outro do ji" batalhão de infantaria.Ordens ao quartel general, um cabo do g"batalhão do infantaria.As ordenahças serão do 6" e 21" batalhão

do infantaria.Uniformo, 8*

Cjúxív «lc Conversão

Movimento do hontem :

líniradss Sahidas

Rio. õ->)' n •( 1'JôíIHto,'1013 I •! «85050Ksp. .Santo, O ¦(.,..... SGMJ

Apólices Muuhipaejl.Í00,poil.. »i-'-íIflOtt. imiii., fi *i SOISItto.i poit., li 'i ISitúuül.l». 20) noiu., r, '| —LI). 2U) ppi;t. ;> -| 2.HS

,\t't*"JC3 cio Bancüc :dta-Bll 2G0SConitucrcio".. •. 201»Coninioicial —Moioanlil lí.. 2õSi

. Publicas dó tecidos : ;'Alliai.i.u :.....[' i:fliIírojrriisso 390JSapopoaiba —l!otaloL-o 200JS. Pullx... G5SConfiança 2idJMa;.:oenso ' 11$

listradas do Ferro :Norte du Hiusil........

Companhia do SêçnrÓ3:Oarsntia —

Diversas :

Carruagens 90SCentro" Pastoris —Jardim lloiiiníco 0 '|.. llüMlioe.is do Santos *>'-,:'iDocas da li.ihia "líLoterias WtOOJT. Colouisação 95Ü93

Dobertures diversas :AUUnçallocas do Santos. 201*Maimlaetora.... 2005S. felix 200$

I.oi ias :11. C. II. do Minas. 1033

AlfhSMQA

ã5^®^O ministro solicitou do seu collega da Fa-

'.'•uh o pagamento da importância de 80:000?1: qtie são credores Honestinght & C.

—Ao sea collega da Fazenda o ministro so-lisitou o pagamento das dividas dc exercíciosfindos de que são credores vários inferioresdo Corpo de Marinheiros Xacionacs c Bata-ílião Xaval., —l .'nsellios do guerra. Devem reunir-se naAuditoria Geral de Marinha as seguintes :

Hoje, ás 11 horas da manhã, áquelle a queresponde o marinheiro nacional de 3* classe,Júlio Ferreira da Silva do qual é presidenteo vice-ahnirante reformado Sabino de Aze-rodo Coutlrdio c juizes: capitão de corvetaAugusto César Burlaniaqui; capitães teneii-'ts Arthur Frederico dc Noronha, AlfredoBitarqúc Pinto Guimarães, medico dr. Atihurdo Vallc Lins o engenheiro machinista Tho-n'az Pinheiro dos Santos, devendo compa-recer o réo c as testemunhas, 2° sargento RaulAntônio Pereira Corrêa, servindo no Corpo dcMarinheiros Nacionaes c marinheio nacional

Foram baixadas, hontem, as seguintes por-tarias :" N. 1766.— O inspector cm coinuiisão,recomnienda ao administrador das capataziasqtie forneça a esta inspectoria uma relaçãodiscriminada dos empregados das capatazias,effectivos, addidos que trabalhara nas obras,conícn-ntes o ajudantes do fieis, sendo quedos últimos informe quaes os que estão- emexercicio offoctivo do cargo."" X. 177.—O inspector em comniisão deter-mina aos srs. despachantes geraes que apre-sentem ao J0 oscripturario Antônio dos ReisCarvalho, os livros da escripturação a que serefere o artigo 155 da nova Consolidaçãodentro do praso do oito dias úteis, a começarda data da intimação, data que deve ser lan-cada pelo interessado quando tomar seien-cia."" N. 17S — O inspector, cm commissão,declara ao 2" escripturario Antônio dos ReisCarvalho, que nesta data providencie paraque os despachantes geraes oxhibam seuslivros, os quaes lhes serão entregues no prasode oito dias. a contar da data da intimação.Com esse acto teve a Inspectoria por fim co-nhecor, pelo exame rápido quo fizer o mos-mo escripturario:

i°, si foram devidamente scHados antes deser lançada a primeira partida;

2", si estSo escripiurados com regularidade,sem emendas c rasuras;

3°, finalmente, si foi observado o art. 5° dasinstrucções que baixaram com o decreto nu-mero 3.5.1o-, de 13 do dezembro dc 1S90.

Si, no correr do exame, for observada qual-quer irregularidade que indique fraude, auto-riso a descer ao mais acurado exame."

" N. 179 — O inspector, em commissão, rc-commenda ao administrador das Capataziasque o ajudante- do fiel das eticonimcndas pos-taos permaneça alli, cm serviço, por isso que,estando o respectivo fiel eífectuando a cn-trega do armazém, por meio de balanço, ca-rece do ajudante; caso que não é idêntico aodo armazém dc bagagens, pelo facto- de seachar o fiel servindo na 2' secção, onde nãoprecisa dc ajudante."

•» n, [go — O inspector, cm commissão, re-commenda que tenha exercicio nas conferen-cias internas o 1° escripturario Joaquim Frei-ro."

— Foram distribuídos, na 1* secção, os st-guintes manifestos:

K. 934, do vapor allemão "Cap Vilano",procedente de Buenos Aires o consignado aTbeodor Will Sc C, ao sr. C. Nunes.

n. 9.55, do vapor francez "Italic", proce-dente de Marselha c consignado a Antunes dosSantos & C, ao sr. Rogo Monteiro;

n. 936, do vapor allemão '.' tíierra Cardo-ba", procedente de Brcmcn e consignado aHcrtn Stohz & C„ ao sr. C. Nunes;

n 937, do vapor francez " Bourdgale , pro-cedento de P.ordeaux c consignado a Antunesdos Santos ífc C., ao sr. Brazil;

n 038. do vapor francez " Provcnce , pro-cedente do Buenos Aires e consignado a An-tirXes rios Santos & C, ao sr. Ewerton.

Libras ,1°'¦'ranços -'00Ouro nacional ,—Marcos J'-0Pesos argentinos —

LASTROOuro om dopòsitóHesponsabllidade do Tho-

souro Lei 2357 c decre-to 8512

11.100 ir;3.000

ltSÇOSCOO

100

8«jSõ.si

2-.MS.VW211*15lüiít

2.")7õ

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20 nSOIS

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Do Paial.v.,.,......Do Ánirralie CamposDo MaeoinDa BahiaDe Pernambuco,...Do AracaiiiDo Sul...

AI.COOL (caldo)

Do íOfrríiosDo BSgruosDe u6^1 ios

A1.!'A*'7.

Kaclonnl '-.Rio da Praia

ALGODÃO em rama

Pernambuco l* soru doSOltlO

Poroainliiioo 1" souto...Pernambuco uiodiano..Assn. !• sorloNatal, l"sortoNatal, loeiilarIdOSSOIÓ, 1* sol IoMhssorá, regularConiíi, I- sorteCüàrií, lo^ulnrPiriíh.vba, D sortePaiali.i ha. regulai'......Maceió, 1'sorieBACALHAO

Em cai na

Lm Una;Oaspe

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Maiea Olho ...Dila, BrilhanteDil i.llaniloiiinhiDila palpito-— -.Dita pinho do Oiiryüba.Dita OrlonDita Raio Dila DomésticosDito estranyõiroOutras marcasDo cora.

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Ashiuoro

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NominallOSoOO a lo^ioo

!'SSoo a lofliooNominal

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I0S000 a lo$5aoNominal

lotooo a loVtooNominal

lofooo a lo?2oo

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dSSooo425ooo¦I2ÍOOO'luíoi.o

5í0oò j•t.Çooo ICo'0"0 I

EMBARCAÇÃO

í CLASSE N.V','ii"> XOMES¦~*»J-««r uiraaitw*^»-»»»»"»—¦"*¦'" *"' * ' """"" ' " ¦""¦"*

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Vapor., nacional... Toixeirinba11 Santa Cruz

¦ inírlez Tavvlísòcli10 » allcinãi Cap Roca

norúcíjue/.a. Cap IloruChatas, nacionaes ..|Diversas

1

Ministério da MarinhaALMIKANTADO BRAZILEIRO

Superintendência do Material

Commissão de Compras

De ordem do sr. contra-aliitiraiite pre-sidente da Commissão de Compras da Ma-rinlia, faço publico que esta commissãoprecisa de preços para os artigos abaixomencionados, devendo as propostas seientregues, neste gabinete, ;i I hora dntarde do dia 4 de junho do corrente anno.

As propostas devem ser cm duas vias,uma das quaes scllada, não sendo toma-das cm consideração emendas ou rasuras.

De accordo com a resolução do sr. mi-nistro da Marinha, em aviso 11. 172, d<julho de 1912, fica estabelecida a multide 1 "|" sobre o valor do ártico a fome.cer, por 24 horas que excederem do prazíestipulado:

Torneira dc bronze para barril, uma.Interruptores c| amostra, um.Copos de vidro para lubrificáção lnter«

na de motor de explosão tlroack, de qm»-tro eavallos, um.

Junteira para carpinteiro, uma.Travadeira para serrote, unia.li^covas de cabello com cabo de ma-

deira rectirvndo, uma.Sabão virgem "Southêr Harley", kiloCollares de cobre para juntas de tu-

bos conotictorcs de gaz carbônico, sendedez da cada diâmetro, uni.

Maiionietro para tvaporador, um.Almotolia para maeliina cie costura

uma.Arrcigadas galvanisadas com 1 c 111 di

comprimento, uma.Pesos de chumbo para eatavonto, um.Macaco para vergueiro, um.Vidros em fúrma de U para anciuome-

tros, tendo dc diâmetro Interno 7jlo"\ cx-terno 9) 16", de altura 11 e espaço entre ostubos, um.

Torno mecânico com placa universal"Bromberg", com 1,00 de comprimento,um.

Accutnuladores Demier, para CO ampo»res hora de capacidade, um.

Arruelas estampadas com inserção diamiantl-.o, de 0,04ü de diâmetro internauma.

Arruelas estampadas com inserção d»amiantho, de 0,03ti c 0,0018 SS. uma.

Lâmpadas Uobertons, de 158XS, par»telegraphia sem fio, uma.

líomba Japy n. õ, uma.Tarracha Whitwort, com machos dc ..-

0,0016 a 0,0064, caixa.Mariuitões cylindricos de cobre, com

torneira c tampa para 10 litros de óleo,um.

Fio de ferro nlcltel de 3,10;m|m, kiloÓleo Engine Gas n. 1, litro.Bacia dc ferro esmaltado, de 1,20, uma.Copos collieres, um.Chaleira electriea, uma.Syphão Spartklet, um.Óleo Rangoon, litro.Olco dc ricino, litruPregos pontas de Paris, kiiò\

kilnII",

Total..EMISSÃO

Notas cm circulação.Moeda subsidiaria...

Total

ID.830:776SÒlfÍ

8S9.803Í1311202

r,s',i siio-.rr^siioa2.5:1 IÍ202

3S9.b03:13l!2G2

Iteseiilui «Io cufte

Kiam ainda bastanlo criticas as condiçõesdo nosso nioicado, isso porrjuo con li 11 liaramna baixa Iodos os centros do consumo.

Mas, sempre havia uma procura relativa-mente regular do (tenoro frouxo, cuja faltaja se fazia soniir, mnntondo-EO, iior issosustentados os vendedores, mas com os preros baixos.

Assim, deram os eommissnrios na abertiira, a preço dc OÍÍOO passando a reftulni aomesmo tempo o dofWtJO, com os comprado*ros relrahiilos por ultimo.

Poram fechados 700 saccas de manhã cl.::i)0 no correr do dia contra 3,400 do sab"bailo, fochhnilo o inorr.ado sob a impiessãode grande bnixa a h.GOO muito fraco.

INFORMAÇÕES DIVF.ItiAS

Entradas de bontoiii :

l» qualidndrt,2» qual i dado,

SEBO

dll'/.i:

aaii.1.1a

^ÍOOU .1

õ-loo aRTutoÒÒ tiSã$ooo at-1 (100 a8OI000 a

03 ooo a*js$o 'o a

ASSEMBLHÁS CONVOCADaíj-A Popular, ás 2 lioras do :'., para alloraa

os estatutos.Nac Scp. Conlra Fogo, para cotilas c cloi

ções, ás 2 l'2 horas de 5.—Banco liypòthocarlo, ás lioras do 9, para

contas c oleíçòos.—rredial do Saneaiiiento. á 1 hora do D

para contas e eleições.—Cordoaria c Cellulose, ás 2 horas do 10,

para eleger um director.— Casa líaiinior, ás 2 horas de II, para

contas o eleições.—E. F. Manhiiassú, á 1 hora do 30, para

contas e eleições.PAGAMENTOS DE JCItOS

—Transporte c Carruagens, a parti: do ó,cotipon vencivel,

—Madeiras Nacionaes, os juros do D se1mestre dosde já.

-Tecidos S Todro de Alcantra, de 2 cmdeante, o semestre findo.

—Companhia. Brasília, os juros dos dehcn'turos, desde jiV.

—Madeiras Nacionaes, os juros vencidos,desdo já.

—E. F. Therezopolis, os juros vencidos,—S. Bernardo, os juros das debenttires-Industrial de Klectricidade, os juros

dosde já.-Cantareira, o dividendo do semestre

lindo.—Tecidos Bom Pastor, os juros vencidos,

desde já-

rilovtitKMilo Monetário

O CAM 010

Era ainda bastante precário o oslado domercado que continuava som letras de co •bortura nas condições precisas. •

Entretanto, íniiccionou, corno ato aqui,sustentado pelo banco do-Brazil, assim con-tomporisando-se com uma nova baixa, por|U0 também havia pouco dinheiro para re*''"l'.'oraili

Meditadas as tabellas do lrt 11"-3 e|fj 3132 polo banco do llrazil o as do 10 e0 li 10 pelos outros saeadores, apresandoouollo a 16 3(33 o estos ti 16 lllfi o 10 BflO,

•sta parcial, contra lolraa a 10 7'IH c 10 lt.8d. sem vendedores quasi.

listrada de Forro CentralEstradado Ferro Loopoldiua..Via marítima

TotalYeiubs

fí ontemDesdo o dia 1.. Desde 1' do julhoExistência....

Pauta semanalTolal aló liohtom :

lí.F. Contrai......K. F. I.eopoldiiia.V. Marítima

saccas

l.ltt

1.1-Usaccas

2.0032.0U0

1.CÜG.700

1.0023.114

Do líio GrandeDilo ilo Maladoiirq -Diti d» Rio da Prata...

. CAFK'Typo n. Tyjio 11. T.vpo 11. Typo n. Typo n. Escolha

MANTEIGA

Do sulDita do MinasOutras marcas, eslrang.

MATTE

Em folha <•MILHO

Do norlc üllo, amarello da torra..,)ito branco idomDito líio da Prata

OI.F.O

(0

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Do llnhaç'1, 0111 barril... «tOSo a l)lo3oDilo, cm lata -'S2o a S^oDito, caroço do. alg. lit. fóoo a, ÇSoo

Total.. 4.740

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4 ..arrobas

!'ií»0O'.1.70002S300'.1.50008S70OÍÜ100

10 100'.'ÍBOO

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JbJols:) Oe Mercadorias

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A,ssucar50 saccos branco crystal snp. doPernambuco •

2i>3 saccos idcin idem idom.1IS saccos idom idem Pernambuco..p:00 saccos idom Idom idem idom...1-12 ditos idom idem idem Campos..GOO saccos idem de ",• sorto bom doPernambuco

100 saccos masc. sup. do Sergipe,,,200 saccos masc bom do Campos...200 saccos masc. sup. do IVrnamb.129 saccos mascavo bom dc Sergipe.

kilcg*.

$110Íd30sisdS100Í3S0

Í310S32'»7.'0í-mswo

I1ATATASNacionaes, líllpg:.,..,,,.'

Esliantreira 2/2 caixa

Portuttuozas (Lisboa).,.Fraiicer/is. caixalngloza Nova Zelândia)

I1AN1IA

De Perto Alegre:

Lata doSUIlosIdem, de 20 l'i!o3Do Min-is GeraesDo .Santa Catharina....Laguna, laia graiido...Americana, em barris..

FEIJÃO (nacional)

Preto de Pu rio Alogro.

Preto da terraPtoI.o do Sla. CatharinaFeijão, manteigaDito, enxofre ¦Dito, mulatitiltoDito, branco- •Dilo, amendoimDito, vermelhoDito, coros diversas....

$18oa J2oo

Não ha19$00O a 2o5ooo

Não ha

fO kilos

OÜJGoo a 72S*>oo72.5ooo a 7ljloo

Nüo ba73Í200 a 71JtooOOSCoo a 7'.*Sooo

Não ha

300 Itilos

2o88oo a 2o'5oo

Não UaNão ha

2Gg7co a 3o|Jooo28g8oo a 3iS3oo26g7oo a ?s«;!oo3tj7oo a 33:3oo

Não haNão ha

2o!ooo a 23.3oo

Itloviiiiculo «Io porto

VAPOHK.S KSl'KllAlK)S

:: Portos do norle, «llannau:', Pio da 1'1-nt.i. «La paseogno».:; Santos, <%inM.úolasn,

1'oilos do uorle, > Ayinoré».'.', 1'orlos do lioilfi, «Coará».'.', Portos do norte, «lláiiuba».'¦'¦ Portos do mi!, P.vriiious.Portos do sul. «llaperiiiia».Nova Yoik «Vasarl».

-I portos do norte, «Mautlgueiia».Válpai'niio o escs. uOriona».

¦i líio d.i Prata, .,|!riizi!-'«.Itio da Praia, 'Vanilyek".I.ivorpool, o oses. «0.1'llai.

'I I.ivorpool o esos 111'or-uieo.).-1 Nova Kooh, «Dis Monaio.li->.

Portos ilo norte, «líatinga».•I Portos do sul, «Poselro».

I.ivorpool o oses nTitian»,r> Santos, itWoi7,bui'g«.

Nova Zelândia, ni'.abolia».Portos do sul, «P. Moraes».Itio da Prata, «Descido».

II I.ivorpool o escs. »Tu|'onco»,ii l.ivoipool o escs, (íCardoigrove».li I.ivorpool o oses. «Tillan»,ii iianiburiro o eso.. « »C<ip Arcona.

Portos do Sul, ".liipilor"Portos do norte, «Minas GoraoS').Portos do sul, « llarpiy.,.Hamburgo escs., «íSanl Neolas».Portos do Sul, kltapucá».

8 Nova Zeoiainlia. iiZonlc».;i Pórios do sul. ¦Itiipiihy».'.I Portos do noto, 1.Maranhão»;> Gênova coses., « Savoia».ti Santos, «Cap Vordo»

Soulbaiiiplono oses., «Arauyaya».!'ortos do sul, "S. Paulo".

VAPORES A SAHtit

llainhiirao o esos. «Cap Roca».;'. Rio da Prata, «Amaion»,

Ilordóos e escs. «La Oascogne».;-> Portos do norlo, «Pará».

Lagunae escs. « Kio ltapcmerim».Ro da Prata, «Vasari».

-t I.ivorpool e uses. «Oriana».Nova Vorclt, «Vanilyek».Gênova e escs. « Dl'a*tilo«.Valparaiso e escs. «Orlta».Mossoró o escs. iiAragtiar.vu.

4. Trioste e escs. « AzcllKulnan».Porto, do sul, '.Itajnbá".Portos do nocto, «Itassuoô d.Villa Nova, ciPhHudélpIiia»,Londres e esos. «Paboba-.Rio Grande. «Mantlguelra»,Santos, «Ilaituba».Natal o escs. BocainaPorto Alegro o escs. «Pioiro»Soulhanipton e escs. <i Buscado».

li Moiitovidoo o escs. «Acro..(i Portos do norlo. «Bahia».

Ro da Prata, «Cap Arcona".Portos do Sul. "líatinga',.ltaeoatiara,

"Jacuhy".Londres o escs. "Innic''.Bremen o escs. «Wurzburg».Rio da Ptata, "Tocalins".

!i Rio da Prata, "Aragtiya"'.) Kio da Prata, i-Savoia».;i Montevldeoo oses. «Crton».'.1 Amarração e ases. «Natal .'.) Santos, «San Nicolas».

10 Portos dó norte. «Ilaituba».10 Hamburgo e escs. «Cap Verde».

Secção Livre

psy-

kilo.coar

FUMOSEm corda do Rio Novo :

Algodão300 fardos era rama de D soito da

Parahyba 011 Natal para julho ouagosto •• '¦

800 fardos idom idom idom pousadodo Ceará para setembro

300 fardos idom idom de Sergipe eDores para julho

10 kilos

Ü$GÓ0

9S000

EspecialDito, superiorDito, regular

Dito de Pomba:

De primeiraDito/-* ,Baixo

Dilo sul do Minas:

Espacial'....Primeira....

KüCO Secunda...-

l»9oo nI8G00 al}2ooa

l}7oo a18-ioo 1ljlooa,

H5oo amoo a

89o o a

Kilog2ÍOOO187oonooo

IJS00lSáool$ioo

lífioüli3oo

Garantia cia AmazôniaMAIS 1'M.V APÓLICE COMTEM.PLADA

5:ooo$ooo

Recebi da Sociedade de Seguros MútuosSobro a Vida -Garantia da Amazônia ".por

intermédio de seu Departamento dos Esta-dos do Sul no Kio de Janeiro e por mãos dosua agencia nesse estado a apólice saldadanumero oi.eo6, do valor de cinco contos tleréis (5:ooo$ooo). ouliltida pela dita Socie-dade para completar os benefícios resaltan-tes do facto de ter sido a minha apólice 11.20.019 contemplada no sorteio roalisado cm30 de março p. passado.

'Pelo presente que passo em -triplicada pa-ra um só effeito dou plena o inteira quitaçãoá dita Sociedade do todos os benefícios re-sultanles do facto do ler sido a minha referidaapólice contemplada no sorteio ultimo acimacitado.

Florianópolis, 16 de maio de 1913.EMIGüIO CORRÊA DE AMORIM.

Como testemunha :João Di-ÍSernardi Henriri.ue

Chapas de aço de 3|«"X-1 e tj"X'-l,Chapas de aço de 5;iü"X4" <? 0'X

kilo.Chapas dc aço 3|8"X5'X1G*, kilo.Chapas de aço de &,lüX5'Xlli", kilo.Chapas de aço de llt^-Xia' e 6"

kilo.Chapas de aço de L4"X4' e G"XI3 .

kilo.Lâmpadas clectricas incandescentes d<

10 BXliõ, para supportes de rosca, uma.Registro dc passagem de 0,0317 diame-

tro interior, um.Joelhos de metal de 0,013, um,Tubos de metal dc 0,013, um.Uloch de madeira, um.Areia de moldar.Meias couçoeiras de pinho de Uiga, co.r

7m,X0,13Xl),075, uma.Ripas de pinho dc Higa, com '

10inXO,()IXO,022, uma.Caixa de ferro zincada para água, para

1.000 litros, com válvula de boia, tubo Ia-drão e tubo de sahida, para distribuição,uma.

Chapas de allumir.io de 1X0,050X0,0015kilo.

Escovas para nnimaes, unia.Espanador de cabello para fundção, um.Raspadeiras para anlmacs, uma.Relógio americano de parede, tamanho

médio, com corda para 15 dias, uni.Parafuso para banco de carpinteiro, um.Sapatilhos de ferro zincado, de 70X415,

para cabo de 0,025, um.Controlem- de ronde (Chatcau Fréres

S: C.), um.Postes com as letras correspondentes ã

palavra "Pátria", um.

Lanternas olho dc boi, para o serviço depolicia dos guardas, uma.

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amostra, metro.Verniz isolante, marca "Dynamico",

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X0m,050, uma.Vidros para lanternas de bitacula "Toai-

pson", com amostra, um.Carvão graphitoide, em chapa de —

9m|m05 de espessura, 152m|m4 de lar-gura e 330in;m2 dc comprimento, paramotor clectrico, um..

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Tomadas de corrente, com amostra, uma.Redomas dc vidro de 0.'íi5 de altura,

0,110 de diâmetro, uma.Óleo Reid Oi!, litro.Óleo Z para automóvel, litro.Verniz Best-Jacks, kilo.Velas reolianas para magneío, unia.Bi tes de aço de 0,0067, groza.Bites de aço de 0,000, groza.Corda de couro de 0,007 para torno

metro.Óleo transformador, litro.Porcas de lalãu de 0,0047 de diaiima-

interior, rosca Withort, faceada, um...çiiloral hydratado, um.Cassarola de alluminio para dois litro;1,

uma.Cassarola de alluminio para tres litros,

uma.Cassarola de alluminio para um

uma.Chaleira dc alluminio para um

uma.Chaleira de alluminio para dois

uma.Chaleira de alluminio para tres litros,

uma.Gomma arabida em grão, kilo,loduretn de amonea, kilo.Cassarola de ferro esmaltado para um

litro, uma.Cassarola Je ferro esmaltado para dois

litros, uma.Cassarola de ferro esmaltado para tres

litros, uma.Chlorotormio Dumouthier, kilo.Exlraeto mole de sensitiva, kileRolhas de cortiça para vidros, milheiro-Extracto fluido dc rosas rubras, kilo.Copinhos para doses, dúzia.Armário com 10 gavetas de 0,32X0,40

X0,16, egual ao typo existente -na 2* se-cção da Superintendência do Material,um.

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odometro de Om.OOS), uma.Patesca de madeira ferrada, com fecha-

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Page 8: ===== ANNO II Rio de Janeiro = fêrçã-feifjp de Junho de 1913memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00308.pdf| SOCIEDADE ANONYMA «A EPO^A» E1RECTORES

I . -a. . 'Vj.,.^. -.

6 Terça-feira, dé jÉtürô de 1913¦¦»¦¦¦¦»»¦»¦¦¦»»' '¦¦¦¦^ggggiggglgSSg

A ÉPOCA

Só não se emprega quem não quer trabalhar. Só não aluga casa quem não quermorar. Porque os annuncios de amtja-S2Vende-se e Precisa-se: casas, empregos e empregados, custam n'"A Época" apenas 200 reis por quatro vezesdesde que não excedam de tres linhas.

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Grampos de metal com amostra, um.Capacete dc bronze completo, systema

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tções, uma,i Sapatos para escaphandro, um.

Abat-jours de porcellana com amostra,Um.

Espumadeiras dc alluminio, uma.Globos csphcricos com amostras, um.Machos de tarracha, com rosca dc 0,003

¦» 1,019, um.Bomba para incêndio, em carreta, typo

moderno, a gazolina ou kerozene (comple-<a), uma.' Distilador para 50 litros, com tanquesfará água salgada c doce, com aquecedorle gazolina, tendo chaminé dc descarga,?ystema americano, um.* Fogões para lenha c carvão, typo "Casa

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HOJE! -Espectaculo- HOJE!Theatral Companhia. Direcçilo do aclor

JEíluardo l3ereiraDirector de scena João Ba'r1>oza

Ia parte — O acto dramatic* de 31.Laranireira

ÃIÜ&IIII&IIhh2" parte— Uma única representação

do vaudeville em 3 actos

Alegrias do LarPelo distineto artista João Bar-

bossa a poezia de Augusto Fa-breg-as w

FE5B HO ÇEUPreços e horas do costume

No fim do espectaculo haverá bondspara subúrbios e cidade.

HOJE mmEmproza Jur.io Pbaoana & 0.—Oompnnhiu

BRANDÃO — Maestro Raul Martinsi sessões

As7,8e40clOe'2OGrandioso acontecimento theatral)

Desempenho irreprehensivel portoda a companhia - Suecesso garantido 1I3",i4* e 15" representações da primoroia opc-

reta cm tres actos, musica c poema do fes-tejado actor-autor OLYMPIO NOGUEIRA :

DIS SAIASEm que iomahi parte os artistas : BRAN'-

DAO, OLYMPIO NOGUEIRA; SILVEIRA,CONCHITA, CANDELÁRIA c toda a com-panhia.Collossal mise-en-scéne do^ popula-

rissimo actor BRANDÃOEM ENSAIOS — A espirituosa burlcta cm

tres actos, adaptação de ARLIXDO LEALO JUIZ

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Ricas c revistas. Director de scena — PedroCabral. Maestro dirccior da orcliestra — JoséMartins.

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presentar-se-á a engraçadissimarevista

fl eoisa é outpa...30 CORISTAS SENHORAS

A banana c o café!O chã das cinco!

Sublime apotheose á RepublicaBrasileira.

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Amanhã e todas as noites

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Uma hora 110 Mundo das illusõesPelo Cav. A. MAIERONI e Senhora. Coadjuvados por Miss. Ciay, Mistcí

Hong-Hoe-and, Miss. Mary, os mais elegantes illttsionistas do dia.

Ordem das illusões principaes apresentadas na primeira representaçô"AOS BANH08 I>K MD;Á:J»

Illustto original do Cav. A. MAIERONI e Senhora. Ultima Novidade ASTRAIJA _

MYSTERIÒ 1MIJ IÍN'E'1 RAVELImportante illusTio que alcançou grande suecesso em todas as capitães

de Europa.SEGUNDA PARTE

O Cav. Maicroni, LAGO MODERNO no

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a companhiaAmanha e todas as noites—BRAGA

POR UM CANUDO.

As verdadeiras í-oaos illusõos. Súrprohòndontés appariçõus o dosapparlções de Sonhoras, Senhoritas, Phantasmas, Espectros o personagens em plena luz.

TERCEIRA PARTE1--ORCHESTRA.2—Cav. A. Maieroni com experiência psycologica daTELEPATHIA(Transmissão do pensamento) -SUGGESTÃO MENTAL —Ao estado natural

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