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O Vira Saia nasceu em 2007 na cena da música independente mineira, de encontros de pesquisa e criação musical aliados à
boemia das rodas de samba pelas noites ouro pretanas.
A partir da fusão entre o popular e o erudito, as composições do grupo têm forte influência da música popular brasileira e
latino-americana de encontro com a “world music”, criando um estilo próprio, difícil de ser definido.
Em 2012 parte do grupo migrou-se para Salvador, criando uma ponte cultural entre a capital baiana e o coração barroco das
Minas Gerais.
Desde seu surgimento, caracterizou-se por articular movimentos culturais unindo a música às demais manifestações artísticas,
como a dança, o vídeo, o teatro e a performance, havendo participado de vários festivais como o XIX Festival da Música
Instrumental da Bahia (BA), X Festival da Canção de São Tomé das Letras (MG), III Festival Pocar (ES), Fórum das Letras de
Ouro Preto (MG), Festival Grito Rock (MG), Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana (MG).
Com arranjos inusitados, o Vira Saia mescla em seu cancioneiro composições autorais com o rock e o jazz, tambores e
caixas de maracatu, congado, cacuriá, pandeiros do côco do sertão, atabaques de yjexás e sambas de roda, marchinhas,
maxixes e jongos, dando dimensões contemporâneas à nossa música ancestral.
>> IV Festival Grito Rock (Mariana, MG, 2015)
>> III Festival Pocar (Conceição da Barra, Espírito Santo)
>> Festa de Yemanjá (Salvador, BA, 2015)
>> Carnaval oficial de Ouro Preto (2010, 2011, 2012, 2013 e 2015)
>> XIX Festival de Música Instrumental da Bahia (Salvador, BA, 2014)
>> Carnaval de Imbassaí (Imbassaí, BA, 2014)
>> Festival Grito Rock Ouro Preto (Ouro Preto, 2013)
>> Lila Xirê (Esaouira, Marrocos, 2012)
>> I Festival Pocar (Conceição da Barra, Espírito Santo, 2013)
>> Festival de Inverno Ouro Preto e Mariana (2009, 2010, 2011 e 2012)
>> X Festival da Canção de São Thomé das Letras (2011)
>> Festival Free Jazz Paralelo (Ouro Preto 2011)
>> Fórum das Letras (Ouro Preto 2010)
O espetáculo Maracá é surpreendente por sua
riqueza e diversidade musical e artística,
embasadas em vários anos de pesquisa da
música popular brasileira e latina, aliados a
elementos plásticos e cênicos contemporâneos.
Totalmente autorais, as composições passam
pelos batuques negros, pelo funk, o rock, o
blues, o ijexá, a música de raíz do sertão
numa harmoniosa sinestesia.
Criado em 2011 em Ouro Preto (MG) Maracá
contou com a participação de mais de vinte
artistas em seu lançamento entre músicos,
dançarinos e artistas de teatro.
Em 2013 foi re-lançado na Bahia com ótima
crítica do público e da crítica especializada,
trazendo para o palco o amadurecimento
artístico e musical do grupo.
O Projeto “Tradições Afro-Musicais do Brasil e Marrocos
Gnaoua” foi idealizado e realizado pelo Coletivo Vira Saia
e “Rose des Vents – Centre de Mouviment Cultural”.
Contou com o patrocínio do Programa Música Minas e da
Aliança Franco Marrocaine de Essaouira (Marrocos), com o
apoio cultural da Delegação de Cultura desta cidade.
Em dezembro, o Projeto realizou uma semana de
intercâmbio e vivências intensivas entre ritmos brasileiros e
marroquinos ministradas por Mô Maiê (cantora do Grupo
Vira Saia) e músicos locais.
Como resultado do projeto foi apresentado o espetáculo
Lila Xirê, resultado da fusão da música brasileira e da
música marroquina Gnaoua.
“O público que lotou a Ponte dos Contos na fria noite de sábado balançou ao som do Grupo Vira Saia, que
apresentou o show “Creóles”, criado especialmente para a programação do Fórum das Letras de Ouro
Preto 2011, que homenageou a literatura africana.
A apresentação contou com a participação especial do Coletivo Baobá, grupo de percussão e pesquisa de
ritmos brasileiros, que fez um cortejo de tambores abrindo o Show do Vira Saia.
Com um cenário-instalação feito a partir de objetos cotidianos pendurados pelo palco, o grupo brindou o
público com agitado repertório de músicas afro-brasileiras, sambas, além de composições autorais. Grande
espetáculo!”
Regina Goulart, Jornal O Inconfidente
Fórum
das Letras
Carnaval Ouro Preto e Mariana 2010 “Na praça da Sé, o Grupo Vira Saia apresentou-se resgatando o tradicional carnaval brasileiro. Eles interpretaram músicas feitas há
mais de 100 anos e que se encontravam quase esquecidas no tempo. Marchinhas, frevo, maxixe, e também o chorinho, foram os
destaques do show. O Vira Saia fez uma viagem às décadas de 30,40,50 e 60 ao apresentar sucessos de artistas consagrados, como Noel
Rosa, Waldir Azevedo, Matias da Rocha e Joana Batista Ramos, entre outros. Segundo o vocalista Tuca Costa, a intenção de um
trabalho como esse é mostrar para os grupos que surgem atualmente também são capazes de transformar relíquias da cultura musical
em espetáculos como o apresentado diante do público que compareceu à praça da Sé.” Fonte:
http://carnavalmariana2010.blogspot.com/
Carnaval Ouro Preto e Mariana 2011 Vira Saia espanta a chuva com muita música e animação “ (...) Após o término do desfile do grupo Circovolante, a banda Vira Saia pôde aproveitar da noite sem chuva, sacudindo todos que
acompanharam o show, na Praça da Sé. A banda tocou sambas e marchinhas com o acompanhamento de um violão impecável e de uma
percussão empolgante e forte. Se no show de domingo, que aconteceu regado à chuva, o público compareceu em peso, na
apresentação de segunda-feira a música entrou em sintonia com o clima, tanto dos corpos como da meteorologia. Com isto, o carnaval
de Mariana conseguiu dar o troco no mal tempo com muita energia e diversão.”
Lincon Zarbietti - 08/03/2011 Fonte: http://www.pmmariana.com.br/index/destaque.php?iddestaque=82
Arte-educação
O Coletivo Vira Saia é uma rede cooperativa de criação artística que visa difundir e propagar a cultura e gerar interação entre artistas e
comunidades.
Em fevereiro de 2015 o Coletivo Vira Saia realizou na cidade de Mariana (MG) em conjunto com a Rede Fora do Eixo e o Sagarana Café
Teatro seu projeto de arte-educação “Oficinas Itinerantes”, levando à comunidade local oficinas de “Ritmos Afro-Peruanos” (ministrada
pela percussionista argentina Mercedes Garrós); “Personagens do Teatro Popular Nordestino” (pelo teatrólogo baiano Déi Ferreira) e
“Literatura de Cordel” e “Ritmo e Poesia Popular Brasileira” (pelo poeta e compositor Osmar Machado Jr).
.
Discografia
>>> Selo Aparando a Grama Aparando a Grama é o selo independente da Vira Saia Produções.
Criado em 2007 por Tuca Costa, em Ouro Preto (MG), atualmente o selo tem um catálogo de quatro títulos fonográficos
que contam com a participação de grande número de músicos. Visando fomentar a cena musical independente dos
lugares onde atua, além de valorizar a criação autoral aliada à pesquisa musical, o selo pretende ainda integrar outras
linguagens artísticas à sua linha de trabalho, como as artes plásticas.
>> Polkas e boas histórias
O disco "Polkas e boas Histórias" é uma coletânea de canções
instrumentais. A maior parte das músicas compõem um projeto de
resgate de antigas canções da região mineira dos Inconfidentes, criado
em 2006.
Foi nesse ano que o músico húngaro nacionalizado brasileiro Ian Guest
transcreveu 10 composições encontradas entre documentos antigos em
um sobrado de Monsenhor Horta (distrito de Mariana, Minas Gerais),
assinadas por antigos músicos do vilarejo e perdidas pelo tempo. Antigos
lundus e polcas, ancestrais do samba e do chorinho. Tais composições
datavam da última década do século XIX (entre 1860 e 1910) e
aparentavam não terem sido manuseadas há mais de cem anos. A partir
de partituras re-harmonizadas por Ian Guest, foram realizadas algumas
apresentações das dez canções com a participação de músicos
residentes em Ouro Preto e Mariana.
Os músicos que participaram das gravações originais do projeto de
resgate musical foram Ian Guest (piano), Tuca Costa (bandolim), André
Scarabelot (cavaquinho) e Marcelo Z (violão)
Além das composições resgatadas, há ainda duas composições de Ian
Guest, Aurora Boreal e Minha Chopinião, em parceria com Tuca Costa e
uma de Wellington Costa, Violão do PC.
Furamundo é uma coletânea de composições autorais do
grupo, na sua maioria gravadas ao vivo durante o espetáculo
"Maracá.
Com a participação de mais de vinte artistas, Maracá
surpreendeu ao público e à crítica por sua riqueza e diversidade
musical e artística, embasadas em vários anos de pesquisa da
música popular brasileira e latina, aliados a elementos plásticos
e cênicos contemporâneos.
Suas canções (assinadas por Tuca Costa e Mo Maiê), vão de
batuques negros, do afoxé, do samba e marchinhas de outrora,
da música raíz do sertão, do rock, flamenco, da música indiana
e do reggae, numa harmoniosa sinestesia. Algumas das canções
do disco podem ser escutadas no site:
http://www.virasaia.tnb.art.br/
As ilustrações de capa e contracapa são assinadas pela artista
plástica mineira Bárbara Mol. Seu trabalho pode ser conferido
no site:
http://www.flickr.com/photos/corpodual/
>>>> Furamundo
O projeto do disco “Conto dos Orixás” foi
idealizado em Barcelona, Espanha, em 2008
por Mo Maiê e continua em andamento.
O objetivo do projeto é gravar contos
musicais dos treze principais orixás da
tradição das religiões afro brasileiras.
Durante o processo de gravação dos contos,
a narradora e os músicos se encontram no
estúdio para gravar ao vivo os arranjos
improvisados em cima de textos poéticos
que contam a história das divindades
yorubás mescladas com poesia surreal.
Em 2008, em Barcelona, foram gravados os
contos de Exu e Yemanjá. Em 2009, em
Mariana, o conto de Oxossi.
>>> Contos dos Orixás
Os contos podem ser escutados no endereço:
http://www.myspace.com/monicaeelias
A pintura da capa do disco é do artista Oswaldo Griot,
paulista radicado em Salvador há mais de trinta anos.
Videografia
De janeiro a maio de 2009, registrou-se através de
filmagens e fotografias a atividade musical da região de
Mariana e Ouro Preto (MG) com a finalidade de produzir
um vídeo documentário que fosse um retrato
sociocultural da sociedade local, partindo do registro de
inúmeras e diferentes atividades musicais e de como a
música está presente em diversos aspectos do cotidiano
da cidade e de seus moradores.
O que está acontecendo hoje com a música dessa terra?
Quem são os músicos? Como tocam? Por que tocam? Como
se relacionam novos e velhos músicos? Músicas profanas e
sagradas? Popular e erudita? Profissional e amadora? O
poder da música quebra qualquer tipo de barreira, seja
social, racial ou de gênero?
O documentário foi feito de maneira totalmente
independente, sem nenhum apoio ou patrocínio. O
processo de captura e edição de imagens teve fim em
julho do dito ano, quando o vídeo foi lançado no Festival
de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes
2009 e re-lançado no Festival de Inverno de Ouro Preto e
Mariana 2012, na Mostra de Artes Visuais.
O video pode ser conferido na íntegra no endereço:
http://vimeo.com/12879612
Comé que eu faço pra aprender a
música da sua terra?
Mostra olhares contemporâneos
“Um dos destaques do Festival de
Inverno nesta quinta-feira, 9 de julho, é
a Mostra Olhares Contemporâneos. No
Cine Vila Rica, às 17 horas, com entrada
gratuita, serão exibidos filmes
produzidos por jovens cineastas.
Comé que eu faço pra aprender a
música da sua terra?, de Anna Stoppani
e Mônica Elias, faz um caminho pelos
sons de Ouro Preto e Mariana e nos
convida a andar e reconhecer que no
mundo a música é um modo de vida.
Surge, então, um desejo que se faz
pergunta: como faço para aprender a
música da sua alma?
Imperdível!”
09/07/2009 13:21:12
fonte:
http://www.ouropreto.com.br/noticias/
detalhe.php?idnoticia=2033
Coletivo
O Coletivo Vira Saia é uma rede cooperativa de criação artística que visa
difundir e propagar a cultura e gerar interação entre artistas e comunidades. Participou de diferentes projetos e ações artístico-culturais, sobretudo com
caráter independente, entre eles:
- Grito Educação Sagarana 2015 (Mariana, MG)
- Estúdio Sereia de arte-educação (2014, comunidade quilombola do Alto da
Sereia, Salvador, BA)
- Sarau Sereia (2014, comunidade quilombola do Alto da Sereia)
- Criação do grupo instrumental Ubuntu Africanias (2014, Salvador, BA)
- Parceria artística com o Importuno Poético (2011, 2012, Salvador, BA)
- Parceria artística com os Poetas das Sete Portas (2012, Salvador, BA)
- Oficinas de intercâmbio musical (2012, Essaouira, Marrocos)
- Espetáculo “Lila Xirê” (2012, Essaouira, Marrocos)
- Colaboração na Revista eletrônica Cultura em Revista (2012/em
continuidade)
- Realização do I Festival de Danças e Artes Nômade Al Kayak (2012, Ribeirão
do Carmo, MG)
- Realização de projetos sociais de arte-educação, como Oficinas de música
e dança na comunidade de Ribeirão do Carmo (2011/2012);
- Moinho de Danças (projeto voluntário de investigação de danças e ritmos do
mundo, de 2009/2011);
- Espetáculo Maracá (espetáculo autoral do grupo Vira Saia que contou com a
colaboração de vinte e dois artistas, realizado em 2011);
- Festival Som da Casa (Festival de Inverno de Ouro Preto, MG, 2011/em
continuidade);
- Criação do Selo Musical Independente “Aparando a grama”(2010).
Discografia: Vira Saia Polkas e Boas Histórias (2006/2011); Vira Saia Furamundo
(2010/2011); Tomsu – O melhor lugar do mundo (2010); Contos dos Orixás
(2008/2012)
- Criação do Coletivo e Grupo de Percussão Baobá (2009/2012, Mariana, MG);
- Criação da Bananeira Produtora de Vídeos Independentes (2009).
Filmografia: “Comé que eu faço pra aprender a música da sua terra?” (2009)
- Cursos de Pré-Vestibular em Música (2007/em continuidade);
www.viraisaia.blogspot.com
www.flickr.com/photos/virasaia
www.reverbnation.com/virasaia
www.virasaia.tnb.art.br